sintaxe ii – coordenação e subordinação

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COORDENAÇÃO Processo sintático que consiste na junção de duas ou mais unidades linguísticas com a mesma categoria e/ou função sintática. ORAÇÃO COORDENADA Oração contida numa frase complexa que não mantém uma relação de subordinação sintática com a(s) oração(ões) com que se combina. Distingue-se das subordinadas por não poder ser anteposta. Ex.: Todos sabiam, mas ninguém falou. * Mas ninguém falou, todos sabiam. [Frase agramatical] Todos sabiam, ninguém falou. Sintaxe II – coordenação e subordinação Expressões

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Page 1: Sintaxe II – coordenação e subordinação

COORDENAÇÃO Processo sintático que consiste na junção de duas ou mais unidades linguísticas com a mesma categoria e/ou função sintática.

ORAÇÃO COORDENADA

Oração contida numa frase complexa que não mantém uma relação de subordinação sintática com a(s) oração(ões) com que se combina. Distingue-se das subordinadas por não poder ser anteposta.

Ex.: Todos sabiam, mas ninguém falou.* Mas ninguém falou, todos sabiam. [Frase agramatical]Todos sabiam, ninguém falou.

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Page 2: Sintaxe II – coordenação e subordinação

Coordenada copulativa

Estabelece uma relação de adição com a(s) oração(ões) com que se combina.

Ex.: Estou cansado e vou descansar.

Coordenada adversativa

Transmite uma ideia de contraste, de oposição, relativamente à ideia expressa na frase ou oração com que se combina.

Ex.: Estou cansado, mas vou continuar.

Coordenada disjuntiva

Exprime um valor de alternativa face ao que é expresso pela oração com que se combina.

Ex.: Ou descanso ou não posso continuar.

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Page 3: Sintaxe II – coordenação e subordinação

Coordenada conclusiva

Transmite uma ideia de conclusão decorrente da ideia expressa na frase ou oração com que se combina.

Ex.: Estou cansado, logo não posso continuar.

Coordenada explicativa

Apresenta uma justificação ou explicação relativa à frase ou oração com que se combina.

Ex.: A Maria está com febre, pois apanhou muito frio.

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Page 4: Sintaxe II – coordenação e subordinação

SUBORDINAÇÃO Processo sintático que consiste na junção de duas ou mais unidades linguísticas numa relação de dependência hierárquica entre subordinante e oração subordinada.

SUBORDINANTE Palavra, constituinte ou frase de que depende uma oração subordinada.

Ex.: A minha irmã prometeu que me ia oferecer um CD.[Elemento subordinante: verbo]

A possibilidade de chegares ainda hoje agrada-me.(Elemento subordinante: nome]

Quando chegar a hora, eu digo-te.[Elemento subordinante: oração)

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Page 5: Sintaxe II – coordenação e subordinação

ORAÇÃO SUBORDINADA

Oração contida numa frase complexa que desempenha uma função sintática na frase em que se encontra, estando dependente de uma oração ou elemento subordinante.

Nota: As orações subordinadas finitas ou não finitas denominam-se desta forma conforme apresentam o verbo numa forma finita ou não finita (infinitivo, gerúndio, particípio passado), respetivamente.

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Page 6: Sintaxe II – coordenação e subordinação

Completiva Introduzida pelas conjunções subordinativas completivas que, se e para.

Ex.: A Sofia disse que nada sabia sobre rios.

O Luís pediu para sair. [não finita – infinitiva]Afirmou adorar a banda daquela noite. [não finita – infinitiva]

Relativa Introduzida por pronomes relativos sem antecedente, como quem, o que, onde, quanto.

Ex.: Quem espera sempre alcança.Leio livros onde os encontro.

Esta noite, não tenho onde dormir. [não finita – infinitiva]

Oração subordinada substantivaDesempenha a função sintática de sujeito ou complemento de um verbo, nome ou adjetivo.

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Page 7: Sintaxe II – coordenação e subordinação

Relativa restritiva

Introduzida por um pronome relativo, tem a função de restringir a informação dada sobre o antecedente, ou seja, de identificar a parte do domínio denotado pelo antecedente.

Ex.: Os versos que ele escreveu são belíssimos.

Relativa explicativa

Introduzida por um pronome relativo, contribui com informação adicional sobre o antecedente.

Ex.: A literatura, que é imortal, encanta os leitores.

Oração subordinada adjetiva Desempenha uma função sintática própria de um adjetivo.

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Page 8: Sintaxe II – coordenação e subordinação

Causal Exprime a razão, o motivo (a causa) do evento descrito na subordinante.

Ex.: Gostamos deste lugar porque é calmo.Gostamos deste lugar por ser calmo. [não finita – infinitiva]Encontrado este lugar, ficámos a adorá-lo. [não finita – participial]Entrando aqui, nunca mais se esquece. [não finita – gerundiva]

Comparativa Contém o segundo elemento de uma comparação que se estabelece em relação a uma situação apresentada na subordinante.

Ex.: Está tudo como eu queria.Aprecio mais ouvir música do que ver televisão. [não finita – infinitiva]Suas mãos abriam-se, como pedindo algo. [não finita – gerundiva]

Oração subordinada adverbialDesempenha a função sintática de modificador da frase ou do grupo verbal.

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Page 9: Sintaxe II – coordenação e subordinação

Concessiva Transmite uma ideia de contraste relativamente ao que é apresentado na subordinante.

Ex.: Não conseguia sair, embora fosse essa a sua vontade.

Apesar de ser essa a sua vontade, não conseguia sair. [não finita – infinitiva]

Apesar de determinada, não conseguia sair. [não finita – participial]

Mesmo sendo essa a sua vontade, não conseguia sair. [não finita – gerundiva]

Condicional

Exprime a condição em que se verifica o facto expresso na subordinante.

Ex.: Se dormisses mais tempo, estarias melhor.

A pensar assim, deve ter alguns problemas. [não finita – infinitiva]Dito isso, ninguém acreditará em ti. [não finita – participial]Afirmando isso, ninguém acreditará em ti. [não finita – gerundiva]

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Page 10: Sintaxe II – coordenação e subordinação

Consecutiva Exprime a consequência de um facto apresentado na subordinante.

Ex.: O dia estava tão frio que não saí de casa.

Estava frio a ponto de a água do rio gelar. [não finita – infinitiva]

Final Exprime a intenção (finalidade) da realização da situação descrita na subordinante.

Ex.: Escrevi a carta para que tudo ficasse esclarecido.

Escrevi a carta para tudo ficar esclarecido. [não finita – infinitiva]

Temporal Estabelece a referência temporal em relação à qual a subordinante é interpretada.

Ex.: Quando leres o livro, empresta-mo.Ao leres o livro, empresta-mo. [não finita – infinitiva]Uma vez lido o livro, já poderei ouvir música. [não finita – participial]Lendo este artigo, começo a fazer o trabalho. [não finita – gerundiva]

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