sinopse censo demográfico 2007

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  • 7/22/2019 Sinopse Censo Demogrfico 2007

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    Presidenta da RepblicaDilma Rousseff

    Ministra do Planejamento, Oramento e GestoMiriam Belchior

    INSTITUTO BRASILEIRO

    DE GEOGRAFIA E

    ESTATSTICA - IBGE

    PresidenteEduardo Pereira Nunes

    Diretor-ExecutivoSrgio da Costa Crtes

    RGOS ESPECFICOS SINGULARES

    Diretoria de PesquisasWasmlia Socorro Barata Bivar

    Diretoria de GeocinciasLuiz Paulo Souto Fortes

    Diretoria de InformticaPaulo Csar Moraes Simes

    Centro de Documentao e Disseminao de InformaesDavid Wu Tai

    Escola Nacional de Cincias EstatsticasSrgio da Costa Crtes (interino)

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    Rio de Janeiro2011

    Ministrio do Planejamento, Oramento e GestoInstituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE

    Sinopse do Censo Demogrfico

    2010

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    Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE

    Av. Franklin Roosevelt, 166 - Centro - 20021-120 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil

    ISBN - 978-85-240-4188-4 (CD-ROM)

    ISBN - 978-85-240-4187-7 (meio impresso)

    IBGE. 2011

    Elaborao do arquivo PDFRoberto Cavararo

    Produo de multimdiaMarisa Sigolo MendonaMrcia do Rosrio Brauns

    CapaRenato J. Aguiar - Coordenao de Marketing/Centro deDocumentao e Disseminao de Informaes - CDDI

    Ilustrao da capa e mioloAldo Victorio Filho

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    Sumrio

    Apresentao

    Introduo

    Notas tcnicas

    Conceitos e definies

    Tratamento dos domiclios fechados

    Observaes para comparao entre censos

    Diviso territorial

    Anlise dos resultados

    Dinmica da populao brasileira

    Domiclios

    Tabelas de resultados

    1 Brasil

    1.1 - Nmero de municpios nos Censos Demogrficos, segundo as Grandes

    Regies e as Unidades da Federao - 1960/2010

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    Sinopse do Censo Demogrfico 2010

    1.2 -Nmero de distritos nos Censos Demogrficos, segundo as Grandes

    Regies e as Unidades da Federao - 1960/2010

    1.3 -Nmero de vilas nos Censos Demogrficos, segundo as Grandes Regies

    e as Unidades da Federao - 1960/2010

    1.4 -Populao nos Censos Demogrficos, segundo as Grandes Regies e as

    Unidades da Federao - 1872/2010

    1.5 -Distribuio percentual da populao nos Censos Demogrficos segundo

    as Grandes Regies e as Unidades da Federao - 1872/2010

    1.6 -Populao nos Censos Demogrficos, segundo os municpios das capitais

    - 1872/2010

    1.7 -Proporo da populao do municpio da capital em relao da Unidade

    da Federao, nos Censos Demogrficos, segundo os Municpios das

    Capitais - 1872/2010

    1.8 -Populao nos Censos Demogrficos, segundo as Grandes Regies, as

    Unidades da Federao e a situao do domiclio - 1960/2010

    1.9 -Distribuio percentual da populao nos Censos Demogrficos, segundo

    as Grandes Regies, as Unidades da Federao e a situao do domiclio

    - 1960/2010

    1.10 -Densidade demogrfica nos Censos Demogrficos, segundo as Grandes

    Regies e as Unidades da Federao - 1872/2010

    1.11 -Populao residente, por situao do domiclio e sexo, segundo as

    Grandes Regies e as Unidades da Federao - 2010

    1.12 -Populao residente, por sexo e grupos de idade, segundo as Grandes

    Regies e as Unidades da Federao - 2010

    1.13 -Populao residente, por situao do domiclio e localizao da rea,

    segundo as Grandes Regies, as Unidades da Federao e o sexo - 2010

    1.14 - Municpios com populao residente superior a 50 000 pessoas, em

    ordem decrescente de populao residente - 2010

    1.15 - Populao residente, total, urbana total e urbana na sede municipal,

    em nmeros absolutos e relativos, com indicao da rea total e da

    densidade demogrfica, segundo as Grandes Regies e as Unidades daFederao - 2010

    1.16 -Domiclios recenseados, por espcie, segundo as Grandes Regies, as

    Unidades da Federao e a situao do domiclio - 2010

    1.17 -Domiclios particulares ocupados, por situao do domiclio e localizao

    da rea, segundo as Grandes Regies e as Unidades da Federao - 2010

    1.18 -Mdia de moradores em domiclios particulares ocupados, por situao

    do domiclio e localizao da rea, segundo as Grandes Regies e as

    Unidades da Federao - 2010

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    Sumrio

    2.1.1 -Rondnia

    2.1.2 -Acre

    2.1.3 -Amazonas

    2.1.4 - Roraima

    2.1.5 -Par

    2.1.6 -Amap

    2.1.7 -Tocantins

    2.1.8 -Maranho

    2.1.9 -Piau

    2.1.10 -Cear

    2.1.11 - Rio Grande do Norte

    2.1.12 -Paraba

    2.1.13 -Pernambuco

    2.1.14 -Alagoas

    2.1.15- Sergipe

    2.1.16 -Bahia

    2.1.17 -Minas Gerais

    2.1.18 -Esprito Santo

    2.1.19 -Rio de Janeiro

    2.1.20 -So Paulo

    2.1.21 -Paran

    2.1.22 -Santa Catarina

    2.1.23 -Rio Grande do Sul

    2.1.24 -Mato Grosso do Sul

    2.1.25 -Mato Grosso

    2.1.26 -Gois

    2.1.27 -Distrito Federal

    **************************************

    2 - Unidades da Federao

    2.1 -Populao residente, total, urbana total e urbana na sede municipal, em

    nmeros absolutos e relativos, com indicao da rea total e densidadedemogrfica, segundo as Unidades da Federao e os municpios - 2010

    Mapas1 Densidade demogrfica - Brasil - 2010

    2 Taxa mdia geomtrica de crescimento anual da populao residente,

    segundo os municpios (%) - Brasil - 2000/2010

    3 Distribuio da populao urbana, segundo o nmero de habitantes -

    Brasil - 2010

    4 Distribuio da populao rural, segundo o nmero de habitantes - Brasil - 2010

    5 Grau de urbanizao dos municpios com populao at 10 000 habitantes

    - Brasil - 2010

    6 Grau de urbanizao dos municpios com populao de 10 001 a 50 000habitantes - Brasil - 2010

    7 Grau de urbanizao dos municpios com populao acima de 50 000

    habitantes - Brasil - 2010

    8 Razo de sexo da populao - Brasil -2010

    Referncias

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    Sinopse do Censo Demogrfico 2010

    Convenes

    - Dado numrico igual a zero no resultante

    de arredondamento;

    .. No se aplica dado numrico;

    ... Dado numrico no disponvel;

    x Dado numrico omitido a fim de evitar a individualizao da informao;

    0; 0,0; 0,00 Dado numrico igual a zero resultante de arredondamento de um dado

    numrico originalmente positivo; e

    -0; -0,0; -0,00 Dado numrico igual a zero resultante de arredondamento de um dado

    numrico originalmente negativo.

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    Apresentao

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE inicia a divulgao dosresultados definitivos do XII Recenseamento Geral do Brasil com esta publicao,Sinopse do censo demogrfico 2010.

    Os censos demogrficos so pesquisas estatsticas cujo levantamento consiste navisita a todos os domiclios de um pas e constituem a nica fonte de referncia parao conhecimento das condies de vida da populao em todos os municpios e emseus recortes territoriais internos - distritos, bairros e localidades, rurais ou urbanos.

    Os censos demogrficos realizados no Brasil a cada dez anos permitem socie-dade conhecer melhor a evoluo da distribuio territorial da populao do Pase as principais caractersticas socioeconmicas das pessoas e dos seus domiclios.

    Estas informaes so imprescindveis para a definio de importantes polticas

    pblicas regionais, para a tomada de decises de investimentos pblico e privado econtribuem para planejar adequadamente o uso sustentvel dos recursos.Este volume, Sinopse do censo demogrfico 2010,oferece ao leitor uma srie de

    dados, desde o I Recenseamento Geral 1872, sobre evoluo demogrfica do Pas,dados populacionais por sexo e grupos de idade, mdia de moradores em domic-lios particulares ocupados e nmero de domiclios recenseados, segundo a espciee situao.

    A publicao acompanhada de um CD-ROM que contm informaes emnveis geogrficos mais detalhados e para Regies Metropolitanas, bem comoum conjunto de 21 tabelas com alguns resultados preliminares do universo do

    Censo 2010 para as Unidades da Federao, cujos dados ainda no foram subme-

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    Sinopse do Censo Demogrfico 2010

    tidos a todos os processos de crtica previstos para a apurao do levantamento.Essas tabelas apresentam a populao residente por cor ou raa, condio no do-miclio, pessoas responsveis pelos domiclios particulares, pessoas com registrode nascimento em cartrio, alfabetizao, rendimento domiciliar, mortalidade ealgumas caractersticas dos domiclios particulares permanentes.

    Ao longo dos prximos meses, o IBGE divulgar novas informaes do Censo2010 sobre a estrutura territorial do Pas, a malha dos setores censitrios e novasinformaes sociais, econmicas, demogrficas e domiciliares referentes aos dadosdo universo. Os resultados relativos amostra do Censo 2010 sero divulgados apartir do final deste ano e ao longo do primeiro semestre de 2012.

    O momento de divulgao dos primeiros resultados definitivos do Censo 2010 a melhor oportunidade para o IBGE agradecer a todos aqueles que colaborarampara a realizao da pesquisa, fornecendo as informaes aos nossos recenseadores.

    Esta tambm uma tima oportunidade para agradecer e parabenizar a todosos diretores, coordenadores e tcnicos do IBGE que, por sua vez, contaram com avaliosa e inestimvel contribuio de cerca de 230 mil recenseadores, supervisores,agentes censitrios e analistas censitrios.

    Eduardo Pereira Nunes

    Presidente do IBGE

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    Introduo

    O censo demogrfico a mais complexa operao estatstica realizada por umpas, quando so investigadas as caractersticas de toda a populao e dos domic-lios do Territrio Nacional.

    A execuo de um levantamento dessa natureza representa um enorme desafiopara um instituto de estatstica, sobretudo em um pas de dimenses continentaiscomo o Brasil, com 8 515 692,27 km2, distribudos em um territrio heterogneo,muitas vezes de difcil acesso, composto por 27 Unidades da Federao e 5 565municpios1, abrangendo cerca de 67,5 milhes de domiclios.

    Para alcanar os melhores padres de qualidade no censo brasileiro, em 2010,o IBGE introduziu vrias inovaes gerencial, metodolgica e tecnolgica, comdestaque para a atualizao da base territorial digital, a adoo do computador de

    mo equipado com GPS, para a coleta dos dados, e a introduo da Internet comoalternativa para preenchimento do questionrio.A experincia da operao integrada, realizada em 2007, abrangendo o Censo

    Agropecurio 2006, a Contagem da Populao 2007 e o Cadastro Nacional deEndereos para Fins Estatsticos - CNEFE, foi fundamental para o xito alcanadono Censo Demogrfico 2010, principalmente na utilizao do computador demo equipado com GPS para a coleta de dados e na informatizao dos cercade 7 000 postos de coleta instalados pelo IBGE para gerenciar o Censo 2010 emtodos os 5 565 municpios brasileiros.

    1 Inclusive o Distrito Estadual de Fernando de Noronha e o Distrito Federal.

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    Sinopse do Censo Demogrfico 2010

    A nova base territorial digital integra as bases cartogrficas urbanas e rurais aoCNEFE, que, por sua vez, foi atualizado com os registros de unidades domiciliaresrecenseadas em 2010.

    A substituio do questionrio em papel pelo modelo eletrnico desenvolvidopara o computador de mo permitiu a introduo de rotinas de crtica, no exatomomento do preenchimento do questionrio, contribuindo, assim, para alcanarmaior garantia de qualidade na coleta dos dados e, por conseguinte, para agilizaros procedimentos de apurao dos resultados.

    O uso de equipamentos com GPS permitiu o georreferenciamento das unidadesvisitadas nas zonas rurais, bem como gerenciar o ritmo e a cobertura geogrfica daoperao de campo realizada pelos recenseadores do IBGE.

    Tambm merece registro a criao das Comisses Censitr ias Estaduais - CCEs,das Comisses Municipais de Geografia e Estatstica - CMGEs e de algumas Co-misses Censitrias Locais - CCLs. Essas Comisses estabeleceram parcerias entreo IBGE e a sociedade para a realizao do Censo 2010, com participao de repre-sentantes do governo, da iniciativa privada e da sociedade local em geral.

    A criao dessas Comisses teve por objetivo estabelecer um canal de comuni-cao e dilogo entre o IBGE e os gestores locais, conferindo maior transparnciaaos trabalhos do Censo 2010.

    Os membros das CMGEs tiveram oportunidade de apoiar e acompanhar a ope-rao de coleta, tomando conhecimento do planejamento operacional da malhaterritorial, dos limites municipais praticados pelo IBGE e dos primeiros resultadosdo Censo 2010, logo aps o encerramento do trabalho de campo.

    As CMGEs tero carter permanente, mesmo aps o trmino do Censo 2010,abrindo um novo canal de comunicao direto e de maior interao entre o IBGEe as sociedades locais.

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    Notas tcnicas

    A coleta do Censo Demogrfico 2010 foi realizada no perodo de 1 de agostoa 30 de outubro de 2010, tendo sido realizada sobre a Base Territorial que se cons-tituiu de 316 574 setores censitrios.

    O planejamento da base territorial consiste em processos de anlise dos mapase cadastros alfanumricos que registram todo o histrico das malhas setoriais doscensos anteriores. O objetivo principal da base territorial do Censo 2010 foi pos-sibilitar a cobertura integrada de todo o territrio e ampliar as possibilidades dedisseminao de informaes sociedade. Sua preparao levou em conta a ofertade infraestrutura cadastral e de mapeamento para a coleta dos dados do censo, e anecessidade de atender s demandas dos setores pblico e privado por informaesgeorreferenciadas no nvel de setor censitrio.

    Nesse sentido, o IBGE promoveu um amplo programa para a construo decadastros territoriais e mapas digitais referentes aos municpios, s localidades e aossetores censitrios, que incluiu o estabelecimento de parcerias com rgos produ-tores e usurios de mapeamento, campanhas de campo para atualizao da redeviria, da rede hidrogrfica, da toponmia em geral, dos limites dos municpios,distritos, subdistritos, bairros e outros, assim como a definio dos limites dos no-vos setores adequados ao territrio atualizado.

    A base territorial do Censo Demogrfico 2010 foi elaborada de forma a integrara representao espacial das reas urbana e rural do Territrio Nacional em umambiente de banco de dados geoespaciais, utilizando insumos e modernos recursos

    de tecnologia da informao.

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    Sinopse do Censo Demogrfico 2010

    Como insumo entende-se todo o conjunto de dados grficos (arquivos ve-toriais e imagens orbitais disponveis com diversas resolues) e alfanumricosque foram preparados pela Rede de Agncias e Unidades Estaduais do IBGE,coordenados pelas equipes tcnicas da Sede no Rio de Janeiro. Foram desenvol-vidas aplicaes e softwarespara a elaborao da base territorial visando atenderaos objetivos especficos deste projeto, dentre os quais se destacaram o ajuste dageometria da malha dos setores urbanos, adaptando-a malha dos setores ruraiscom a utilizao de imagens orbitais, o ajuste da malha de arruamento urbanocom a codificao das faces de quadra e a associao do elemento grfico querepresenta a face de quadra com o Cadastro Nacional de Endereos para FinsEstatsticos - CNEFE.

    O CNEFE, atualizado a partir dos registros de unidades recenseadas em2010, compreende os endereos de todas as unidades registradas pelos recen-seadores durante o trabalho de coleta das in formaes (domiclios e unidadesno residenciais).

    Garantir a excelncia da cobertura, ou seja, que toda a populao residente nadata de referncia fosse recenseada, e ter a qualidade dos dados coletados assegu-rada, foram metas que nortearam o planejamento do Censo Demogrfico 2010.

    O mtodo de coleta dos dados foi atravs de entrevista presencial realizada peloRecenseador, sendo a resposta registrada em um computador de mo, ou pelopreenchimento do questionrio via Internet.

    O computador de mo disponibilizava o aplicativo de coleta para registrar earmazenar as informaes coletadas e nele estavam contidos:

    Mapa do Setor- representao grfica do setor censitrio; Lista de Endereos- listagem com todas as informaes referentes aos ende-

    reos das unidades levantadas na pr-coleta e utilizada para atualizao dosregistros dos endereos;

    Questionrio Bsico- questionrio com 37 quesitos, onde foram registradasas caractersticas do domiclio e de seus moradores na data de referncia.Aplicado em todas as unidades domiciliares que no foram selecionadas

    para a amostra; Questionrio da Amostra- questionrio com 108 quesitos, onde foram regis-tradas as caractersticas do domiclio e de seus moradores na data de referncia.Inclui os quesitos do questionrio bsico somados a outros de investigao maisdetalhada e foi aplicado em todas as unidades domiciliares que foram selecionadaspara a amostra;

    Formulrio de domiclio coletivo- utilizado para registrar os dados de identifi-cao do domiclio coletivo e listar as suas unidades com morador; e

    Relatrios de acompanhamento- resumo de informaes da coleta ede questionrios com pendncias para facilitar o acompanhamento do

    trabalho do recenseador.

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    Notas tcnicas

    A possibilidade do preenchimento do questionrio pela Internet foi uma outrainovao no Censo 2010. Esta alternativa procurou alcanar o informante que,embora disposto a participar do Censo 2010, no dispunha de tempo para forneceras informaes no momento da visita do recenseador. A opo de preenchimentodo questionrio pela Internet era registrada no computador de mo do recenseadorcom um cdigo de identificao do domiclio.

    Para poder fornecer informao com maior preciso para os municpios de pe-queno porte, o Censo 2010 aplicou cinco fraes amostrais diferentes nos domi-clios, de acordo com o tamanho do municpio em termos de populao estimadapara 2009. A Tabela 1, a seguir, apresenta as fraes adotadas.

    Classes de tamanho da

    populao dos municpios

    (habitantes)

    Frao

    amostral

    de

    domiclios

    Nmero

    de

    municpios

    Classes de tamanho da

    populao dos municpios

    (habitantes)

    Frao

    amostral

    de

    domiclios

    Nmero

    de

    municpios

    Total 11% (1) 5 565 Mais de 8 000 at 20 000 20% 1 749

    At 2 500 50% 260 Mais de 20 000 at 500 000 10% 1 604

    Mais de 2 500 at 8 000 33% 1 912 Mais de 500 000 5% 40

    Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenao de Populao e Indicadores Sociais e Coordenao de Mtodos e Qualidade.

    Nota: Clculo com base nas estimativas de populao residente para 1 de julho de 2009.

    (1) Inclui o Distrito Estadual de Fernando de Noronha e o Distrito Federal.

    Tabela 1 - Frao amostral e nmero de municpios,

    segundo as classes de tamanho da populao dos municpios

    Para os 40 municpios com mais de 500 000 habitantes, foi avaliada a possibi-lidade de aplicao de fraes amostrais diferentes em cada uma de suas divisesadministrativas intramunicipais (distritos e subdistritos), de forma a permitir adivulgao de estimativas e de microdados nesses nveis geogrficos. Em 18 dessesmunicpios, houve a necessidade de aumento da frao amostral, definida dentreas especificadas na tabela, em pelo menos uma subdiviso. Nos demais 22 munic-pios dessa classe, a frao amostral foi mantida em 5%, pois para sete deles no h

    subdiviso administrativa na base territorial para o Censo 2010 e, para os 15 res-tantes, o tamanho esperado da amostra resultante em cada subdiviso j contemplao tamanho mnimo estabelecido para a divulgao de estimativas para todas assubdivises existentes.

    Todos os postos de coleta foram informatizados com laptopspara o gerencia-mento da coleta de dados. O Sistema de Informaes Gerenciais do Posto de Co-leta - SIGPC foi utilizado para organizar todo o trabalho no Posto de Coleta. Eleintegrou localmente os sistemas de apoio operao censitria, principalmente ode gerenciamento e de superviso da coleta de dados, otimizando os processos deinstalao de programas de coleta de dados e superviso, descarga de questionrios

    coletados e transmisso de dados para a central de recebimento. O SIGPC fez a

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    Sinopse do Censo Demogrfico 2010

    comunicao entre o posto de coleta e os sistemas administrativos de apoio ope-rao censitria, e auxiliou nas tarefas de cadastramento de pessoal e equipamentodo posto de coleta, bem como no pagamento dos recenseadores.

    O Sistema de Indicadores Gerenciais da Coleta - SIGC foi responsvel peloprocessamento das informaes da coleta transmitidas pelos postos atravs do SIGPC.Alm disso, possibilitou aos servidores do IBGE acompanhar o andamento dacoleta em nveis nacional, estadual e municipal, por posto de coleta e por setorcensitrio. Serviu, tambm, como veculo para disseminar informaes: nele eramdivulgadas as notas tcnicas, as orientaes das Coordenaes e os procedimentosque deveriam ser executados pelas equipes de campo.

    Esta publicao contm as populaes dos 5 565 municpios brasileiros criadose instalados at 1 de agosto de 2010 e o total de domiclios recenseados segundoa espcie e sua classificao: domiclios particulares permanentes ocupados comentrevista realizada, domiclios particulares permanentes ocupados sem entrevistarealizada, domiclios particulares permanentes de uso ocasional, domiclios parti-culares permanentes vagos, domiclios particulares improvisados ocupados, domi-clios coletivos com morador e domiclios coletivos sem morador.

    Para os domiclios, estes dados foram obtidos atravs das informaes captadas pormeio da investigao das espcies das unidades visitadas. Para a populao, os dadosreferem-se investigao de caractersticas presentes nos dois tipos de questionrios,bsico e amostra, utilizados para o levantamento do Censo Demogrfico 2010.

    Conceitos e definies

    Data de refernciaO Censo brasileiro adota o conceito de populao residente ou de direito, ou

    seja, a populao enumerada no seu local de residncia habitual. As caractersticascontinentais do Pas e a utilizao da informao censitria aconselham essa esco-lha, que tradicional no censo brasileiro.

    A investigao das caractersticas dos domiclios e das pessoas neles residentesteve como data de referncia a noite de 31 de julho para 1 de agosto de 2010. Aspessoas nascidas a partir desta data no foram includas no censo.

    mbito da pesquisaNo Censo Demogrfico 2010 foram recenseadas todas as pessoas residentes em

    domiclios no Territrio Nacional, na data de referncia.

    Populao residenteA populao residente constituda pelos moradores do domicl io na data de

    referncia.

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    Notas tcnicas

    Morador a pessoa que tem o domiclio como local habitual de residncia e nele se en-

    contrava na data de referncia, ou que, embora ausente na data de referncia, temo domiclio como residncia habitual, desde que essa ausncia no seja superior a12 meses em relao quela data, em decorrncia dos seguintes motivos:

    Viagens: a passeio, a servio, a negcio, de estudos, etc.; Internao em estabelecimento de ensino ou hospedagem em outro domiclio,

    pensionato, repblica de estudantes, visando facilitar a frequncia escola duranteo ano letivo;

    Deteno sem sentena definitiva declarada; Internao temporria em hospital ou estabelecimento similar; e Embarque a servio (militares, petroleiros).

    Independentemente do perodo de afastamento do domiclio de origem, a pes-soa considerada como moradora no local onde se encontrava na data de refern-cia, em decorrncia das seguintes situaes:

    Internada permanentemente em sanatrios, asilos, conventos ou estabelecimentossimilares;

    Moradora em pensionatos e que no tinham outro local habitual de residncia; Condenada com sentena definitiva declarada; e Migrou para outras regies em busca de trabalho e l fixou residncia.

    IdadeA investigao foi feita por meio da pesquisa do ms e ano de nascimento.

    Para as pessoas que no sabiam o ms ou o ano de nascimento, foi investigada aidade em 31 de julho de 2010 em anos completos ou em meses completos paraas crianas com menos de 1 ano. A idade foi calculada em relao ao dia 31 dejulho de 2010.

    Domiclio

    o local estruturalmente separado e independente que se destina a servir de habita-o a uma ou mais pessoas, ou que esteja sendo utilizado como tal. Os critrios essen-ciais para definir a existncia de mais de um domiclio em uma mesma propriedade outerreno so os de separao e independncia, que devem ser atendidos simultaneamente.

    Entende-se por separao quando o local de habitao for limitado por paredes,muros ou cercas e coberto por um teto, permitindo a uma ou mais pessoas, que nelehabitam, isolar-se das demais, com a finalidade de dormir, preparar e/ou consumirseus alimentos e proteger-se do meio ambiente, arcando, total ou parcialmente, comsuas despesas de alimentao ou moradia. Por independncia, entende-se quando olocal de habitao tem acesso direto, permitindo a seus moradores entrar e sair sem

    necessidade de passar por locais de moradia de outras pessoas.

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    Domiclio particular a moradia onde o relacionamento entre seus ocupantes ditado por laos de

    parentesco, de dependncia domstica ou por normas de convivncia.

    Domiclio particular permanente o domiclio que foi construdo a fim de servir exclusivamente para habitao e,

    na data de referncia, tinha a finalidade de servir de moradia a uma ou mais pessoas.

    Domiclio particular permanente ocupado o domiclio particular permanente que, na data de referncia, estava ocupado

    por moradores e no qual foi realizada a entrevista.

    Domiclio particular permanente fechado2

    o domiclio particular permanente que estava ocupado na data de referncia,porm no foi possvel realizar a entrevista no momento da visita do Recenseador,j que seus moradores estavam ausentes.

    Para estes domiclios, o IBGE utilizou uma metodologia de imputao, que seencontra descrita, adiante, no item Tratamento dos domiclios fechados.

    Domiclio particular permanente de uso ocasional o domiclio particular permanente que servia ocasionalmente de moradia na

    data de referncia, ou seja, era o domicilio usado para descanso de fins de semana,frias ou outro fim, mesmo que, na data de referncia, seus ocupantes ocasionaisestivessem presentes.

    Domiclio particular permanente vago o domicl io particular permanente que no tinha morador na data de refern-

    cia, mesmo que, posteriormente, durante o perodo da coleta, tivesse sido ocupado.

    Domiclio particular improvisado ocupado

    aquele localizado em uma edificao que no tenha dependncias destinadas ex-clusivamente moradia (por exemplo, dentro de um bar), como tambm os locais ina-dequados para habitao e que, na data de referncia, estavam ocupados por moradores.

    Domiclio coletivo uma instituio ou estabelecimento onde a relao entre as pessoas que nele

    se encontravam, moradoras ou no, na data de referncia, era restrita a normas desubordinao administrativa.

    2Para efeito de tabulao, estes domiclios foram considerados como ocupados sem entrevista

    realizada.

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    Notas tcnicas

    Classifica-se em duas espcies: Domiclio Coletivo com Morador e DomiclioColetivo sem Morador.

    So tipos de domiclio coletivo: asilos, orfanatos, conventos e similares; hotis, motis, campings, penses e similares; alojamento de trabalhadores ou estudantes, repblica de estudantes (instituio); penitenciria, presdio ou casa de deteno; e outros (quartis, postos militares, hospitais e clnicas com internao), etc.

    Situao do domiclioSegundo sua localizao, o domiclio classificado como domiclio de situao

    urbana ou rural.Os domiclios de situao urbana so aqueles localizados nas reas urbanas, que

    so as reas internas ao permetro urbano de uma cidade ou vila, definido por LeiMunicipal. As reas urbanas so classificadas em rea urbanizada, rea no urbani-zada e rea urbana isolada.

    Os domiclios de situao rural so aqueles localizados nas reas rurais, defini-das como reas externas aos permetros urbanos, inclusive nos aglomerados ruraisde extenso urbana, povoados, ncleos e outros aglomerados.

    rea urbanizadarea legalmente definida como urbana, que se caracteriza por construes, ar-

    ruamentos e intensa ocupao humana.

    rea no urbanizadarea legalmente definida como urbana, que se caracteriza por ocupao de ca-

    rter predominantemente rural.

    rea urbana isoladarea legalmente definida como urbana, que se apresenta separada da sede mu-

    nicipal ou distrital por rea rural ou por outro limite legal.

    Aglomerado ruralLocalidade situada em rea legalmente definida como rural, onde existam uni-

    dades domiciliares que conformem um conjunto de edificaes adjacentes (50 mou menos de distncia entre si) com caractersticas de permanncia. Os aglomera-dos rurais so classificados em:

    Aglomerado rural do tipo extenso urbana- rea situada fora do permetrourbano legal, desenvolvida a partir da expanso de reas urbanas de cidadesou vilas. Pode ser loteamento, conjunto habitacional, ou outro ncleo de

    caracterstica urbana.

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    Povoado- um aglomerado rural sem carter privado ou empresarial, ou seja,no vinculado a um nico proprietrio do solo (empresa agrcola, indstrias, usi-nas, etc.), cujos moradores exercem atividades econmicas, quer primrias (ex-trativismo vegetal, animal e mineral; e atividades agropecurias), tercirias (equi-pamentos e servios) ou, mesmo, secundrias (industriais em geral), no prprioaglomerado ou fora dele. O povoado caracterizado pela existncia de um nme-ro mnimo de servios ou equipamentos para atender aos moradores do prprioaglomerado ou de reas rurais prximas.

    Ncleo - um aglomerado rural vinculado a um nico proprietrio do solo(empresa agrcola, indstria, usina, etc.), dispondo ou no dos servios ou equipa-mentos definidores dos povoados.

    Outros aglomerados- so aglomerados que no dispem, no todo ou em parte,dos servios ou equipamentos dos povoados e que no esto vinculados a umnico proprietrio (empresa agrcola, indstria, usina, etc.).

    Em funo da operao de coleta nos censos, na base territorial esto isoladosem setores censitrios os aglomerados rurais com mais de 50 domiclios; os meno-res encontram-se somente identificados dentro de setores rurais normais.

    Tratamento dos domiclios fechados

    MotivaoAs unidades domiciliares pesquisadas nos censos demogrficos e em contagens

    da populao so classificadas em categorias de acordo com a situao de seus mo-radores na data de referncia da coleta, a saber: domiclios ocupados (particularespermanentes ou improvisados); domiclios fechados; domiclios vagos; domicliosde uso ocasional; e domiclios coletivos com ou sem morador. A operao cen-sitria visa obter informaes das pessoas moradoras nos domiclios classificadosnas duas primeiras categorias (domiclios ocupados e domiclios fechados) e nos

    domiclios coletivos com morador.Os domiclios classificados como fechados so aqueles que sabidamente possu-am moradores na data de referncia, mas que no tiveram entrevista realizada parao preenchimento das informaes do questionrio, independentemente do motivoda no realizao da entrevista.

    Nas divulgaes de resultados de censos demogrficos, os totais da populao paracada um dos municpios brasileiros foram sempre divulgados considerando os domic-lios ocupados (particulares e coletivos) na data de referncia da operao censitria.

    As informaes sobre o nmero de domiclios fechados, vagos e de uso ocasio-nal, que tambm so divulgadas, so usadas, juntamente com outras informaes

    disponveis, para a avaliao da qualidade da cobertura das operaes censitrias.

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    Notas tcnicas

    No Censo Demogrfico 2010, com o objetivo de quantificar de forma exaus-tiva a populao brasileira, o IBGE estimou a parcela da populao moradora nosdomiclios fechados em cada um dos municpios brasileiros. Essa prtica adotadainternacionalmente por pases como Austrlia, Canad, Estados Unidos, Mxicoe Reino Unido.

    MetodologiaNo caso da estimao do nmero de moradores nos domiclios fechados do

    Censo Demogrfico 2010, admitiu-se que o padro dos domiclios fechados di-ferente do padro dos domiclios ocupados, que foram efetivamente investigados,no que se refere ao tamanho do domiclio. Ou seja, admitiu-se que os domicliosfechados possuem uma caracterstica em sua composio, principalmente no n-mero de moradores, que implicou a dificuldade do entrevistador para realizar aentrevista e a sua classificao como fechado, aps o trmino do perodo de coleta.

    Para avaliar essa hiptese, os domiclios particulares ocupados foram estratifi-cados segundo a sua localizao. Os estratos foram definidos, para cada Unidadeda Federao, considerando a situao do domiclio, urbana ou rural, e a classe detamanho do municpio ao qual pertence.

    Foram definidas trs classes de tamanho, a saber: municpios com menos de70 000 habitantes; municpios de 70 000 a menos de 500 000 habitantes e munic-pios com 500 000 habitantes ou mais. Os municpios com 500 000 ou mais habi-tantes foram tratados individualmente, enquanto os demais foram considerados emseus respectivos estratos de tamanho. No fizeram parte da anlise os domicliosde setores censitrios localizados em Terras Indgenas, que foram objeto de umtratamento parte, alm dos domiclios com mais de 10 moradores, para garantira robustez do mtodo. Foram obtidas as distribuies do nmero de moradoresem domiclios particulares ocupados por estrato em dois conjuntos de entrevistasrealizadas, a saber: (1) domiclios particulares ocupados que tiveram entrevista rea-lizada em apenas uma tentativa; (2) domiclios particulares ocupados inicialmenteclassificados como fechados ou vagos (tambm considerados por terem sido erro-

    neamente classificados como vagos), mas que posteriormente tiveram entrevistarealizada. Em cada estrato, a anl ise das duas distribuies confirmou a hiptese,verificando-se quase que sistematicamente um menor nmero mdio de morado-res nos domiclios apontados em (2) do que em (1).

    A classificao de um domiclio na categoria de fechado equivalente a consi-der-lo como uma no resposta, que um dos erros no amostrais mais comunsna realizao de uma pesquisa, seja ela censitria ou por amostragem. H mui-tas formas diferentes de se lidar com a no resposta. Uma delas a que utilizaprocedimentos de imputao. Procedimento de imputao aquele que atribuiinformaes individuais s unidades sem informao. O pressuposto bsico do

    procedimento de imputao que a perda de dados seja aleatria, e se no for, que

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    o padro de no resposta seja conhecido ou pelo menos estimado, para ser consi-derado durante o tratamento da no resposta por imputao.

    Para estimar as caractersticas dos domiclios fechados e de seus moradores paracada municpio abrangido pelo Censo Demogrfico 2010, definiu-se cada do-miclio fechado como uma no resposta cujo atributo necessrio o nmero demoradores e demais caractersticas. O tratamento adotado para essa no respostafoi um procedimento de imputao por meio de seleo aleatria de um domic-lio doador entre um conjunto de possveis doadores, tendo sido adotada ainda aestratificao de domiclios acima descrita. O conjunto de doadores foi definidoconforme descrito em (2), com exceo dos estratos compostos pelos domicliosrurais de municpios com mais de 500 000 habitantes, onde, por uma questo derobustez do mtodo, foram considerados como possveis doadores todos os do-miclios particulares ocupados, e no apenas o subconjunto dos que mudaram deespcie (fechado ou vago para ocupado) ao longo da coleta.

    Conforme foi citado acima, os domiclios de setores censitrios localizados emTerras Indgenas foram objeto de um tratamento parte, no qual cada Terra Ind-gena configurou-se como sendo um estrato de domiclios.

    Em termos operacionais, o procedimento de imputao consistiu em selecionarum domiclio doador para cada domiclio fechado. Em cada estrato, como defini-do anteriormente, o conjunto de doadores foi formado pelos domiclios particula-res permanentes ocupados do respectivo estrato.

    Assim, o total de moradores estimados no conjunto de domiclios fechadosde cada municpio foi obtido pela soma dos moradores nos domiclios imputa-dos, includos nesse total os moradores estimados em domiclios fechados emTerra Indgena.

    Alm da estimao do total de moradores em domiclios fechados, tambm foirealizado o procedimento de imputao de variveis referentes a esses domiclios,bem como de variveis associadas aos moradores dos mesmos. Em tal procedimen-to, cada domiclio fechado teve associado a ele as variveis domiciliares do domi-clio ocupado utilizado na estimao de seu nmero de moradores, exceto pelas

    variveis espcie do domiclio, existncia e caractersticas de emigrantes interna-cionais, existncia e caractersticas de pessoas falecidas, situao e tipo do setor. E,por conseguinte, um morador do domiclio ocupado doador teve suas variveisatribudas a um morador de um domiclio fechado, exceto pela varivel nome domorador. No caso das pessoas em Terras Indgenas, tambm no foram imputadasas informaes sobre etnia e lngua indgena.

    O procedimento de estimao foi aplicado aos domiclios efetivamente fecha-dos, aps todas as tentativas de obteno da entrevista, que correspondem a 1,3%do total de domiclios particulares abrangidos pelo Censo Demogrfico 2010.A populao total estimada por esse procedimento de 2 795 533 pessoas, em

    899 152 domiclios fechados.

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    Notas tcnicas

    Cabe salientar que foi definida nas bases de dados de domiclios e de pessoasuma varivel que indica a imputao pelo procedimento aqui descrito.

    Vale, ainda, destacar que, nas comparaes dos resultados entre 2000 e 2010,foram utilizadas as populaes residentes em 2000 e 2010, sendo que para este l-timo ano foi includa a populao estimada para os domiclios fechados.

    Observaes para comparao entre censosOs dados comparativos dos censos 1960, 1970, 1980, 1991, 2000 e 2010 foram tabu-

    lados segundo as Grandes Regies e as Unidades da Federao vigentes. Para adequar asrie histrica situao vigente, devem-se observar as seguintes notas tcnicas:

    - As tabulaes do Estado de Pernambuco incluem o distrito estadual de Fernandode Noronha, Territrio Federal at 1988; (Tabelas 1.1 a 1.5, 1.8, 1.9, 1.20 e 1.21)- As tabulaes do Estado do Rio de Janeiro, para os anos de 1960 e 1970, incluem oEstado da Guanabara, criado em 1960 e extinto em 1974 quando da fuso dos doisestados; (Tabelas 1.1 a 1.10 e 1.19 a 1.22)- Para o Estado de Mato Grosso do Sul, criado em 1977, e o Estado do Tocantins,criado em 1988, as informaes dos anos anteriores s respectivas criaes foramreconstitudas dos estados de origem; (Tabelas 1.1 a 1.10 e 1.19 a 1.22)- A populao da rea de litgio que vigorou at os anos de 1960 entre os Estadosde Minas Gerais e Esprito Santo teve tratamento especial, sendo incorporada, noperodo de 1940 a 1960, parcialmente para os dois estados. (Tabelas 1.4 a 1.6, 1.8,1.9, 1.20 a 1.22)

    Tambm so apresentadas algumas tabelas sobre populao para os censos an-teriores, desde 1872. Nesse sentido, so apresentados, a seguir, os conceitos utili-zados para caracterizar as populaes presente e recenseada, referentes aos censosanteriores a 1991.

    Populao presente (censos de 1872 a 1950)

    A populao presente constituda pelas pessoas que tinham o domiclio comolocal de residncia habitual e se achavam presentes na data de referncia (morado-res presentes) e pelas pessoas que no tinham residncia fixa no domiclio, mas alihaviam passado a data de referncia (no morador presente).

    Populao recenseada (censos de 1960 a 1980)A populao recenseada constituda pelas pessoas que tinham o domiclio

    como local de residncia habitual e se achavam presentes na data de referncia(moradores presentes), pelas pessoas que tinham o domiclio como local de resi-dncia habitual e que, na data de referncia, estavam ausentes temporariamente,

    por perodo no superior a 12 meses em relao a essa data (moradores ausentes) e

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    pelas pessoas que no tinham residncia fixa no domiclio, mas ali haviam passadoa data de referncia (no morador presente).

    Diviso territorial

    Diviso poltico-administrativaA organizao poltico-administrativa da Repblica Federativa do Brasil com-

    preende a Unio, o Distrito Federal, os Estados e os Municpios, todos autnomosnos termos da Constituio Federal de 05 de outubro de 1988.

    Distrito Federal a unidade autnoma onde tem sede o Governo Federal com seus poderes Executi-

    vo, Legislativo e Judicirio. Tem as mesmas competncias legislativas reservadas aos esta-dos e municpios, e regido por Lei Orgnica, sendo vedada sua diviso em municpios.

    Braslia a Capital Federal.

    EstadosOs estados constituem as unidades de maior hierarquia dentro da organizao

    poltico-administrativa do Pas. So subdivididos em municpios e podem ser in-corporados entre si, subdivididos ou desmembrados para serem anexados a outros,ou formarem novos estados ou territrios federais, mediante aprovao da popu-lao diretamente interessada, atravs de plebiscito, e do Congresso Nacional, porLei Complementar. Organizam-se e regem-se por constituies e leis prprias,observados os princpios da Constituio Federal.

    A localidade que abriga a sede do governo denomina-se Capital.

    MunicpiosOs municpios constituem as unidades autnomas de menor hierarquia dentro da

    organizao poltico-administrativa do Brasil. Sua criao, incorporao, fuso ou

    desmembramento dependem de leis estaduais, que devem observar o perodo deter-minado por Lei Complementar Federal e a necessidade de consulta prvia, median-te plebiscito, s populaes envolvidas, aps divulgao dos estudos de viabilidademunicipal, apresentados e publicados na forma da lei. Os municpios so regidos porLeis Orgnicas, observados os princpios estabelecidos na Constituio Federal e naconstituio do estado onde se situam, e podem criar, organizar e suprimir distritos.

    A localidade onde est sediada a Prefeitura Municipal tem a categoria de Cidade.

    DistritosSo unidades administrativas dos municpios. Sua criao, desmembramento ou

    fuso dependem de Leis Municipais, que devem observar a continuidade territorial

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    Notas tcnicas

    e os requisitos previstos em Lei Complementar Estadual. Podem ser subdivididosem unidades administrativas denominadas subdistritos, regies administrativas,zonas ou outra denominao especfica.

    A localidade onde est sediada a autoridade distrital, excludos os distritos dassedes municipais, tem a categoria de Vila. Observa-se que nem todas as vilas cria-das pelas legislaes municipais possuem ocupao urbana. Na ocorrncia dessescasos, tais vilas no foram isoladas em setores urbanos no Censo 2010.

    Regies MetropolitanasA Constituio Federal de 1988 facultou aos estados a instituio de Regi-

    es Metropolitanas, constitudas por agrupamentos de municpios limtro-fes, com o objetivo de integrar a organizao, o planejamento e a execuode funes pblicas de interesse comum (Art. 25, 3). Assim, a partir de1988, as Unidades da Federao, buscando solucionar problemas de gesto doterritrio estadual, definiram novas regies metropolitanas, criadas por leicomplementar estadual.

    As Regies Metropolitanas constituem um agrupamento de municpios com afinalidade de executar funes pblicas que, por sua natureza, exigem a coopera-o entre estes municpios para a soluo de problemas comuns, como os serviosde saneamento bsico e de transporte coletivo, o que legitima, em termos poltico-institucionais, sua existncia, alm de permitir uma atuao mais integrada do po-der pblico no atendimento s necessidades da populao ali residente, identificadacom o recorte territorial institucionalizado.

    Cabe ressaltar que no caso das Regies Metropolitanas o prprio limite pol-tico-administrativo dos municpios que as compem baliza esses espaos institu-cionais.

    Nesta publicao considera-se que a Regio Metropolitana de Manaus compre-ende apenas e to somente os municpios reconhecidos pela deciso da Justia doEstado do Amazonas, publicada em 08.11.2010, no Dirio da Justia Eletrnico deManaus, Ano III, Edio 624, segundo a qual os municpios de Autazes, Careiro,

    Itapiranga, Manaquiri e Silves foram excludos da composio da referida RegioMetropolitana.

    Diviso regionalComo parte de sua misso institucional, o IBGE tem como atribuio elaborar

    divises regionais do territrio brasileiro, com a finalidade de atualizar o conheci-mento regional do mesmo e viabilizar a definio de uma base territorial para finsde levantamento e divulgao de dados estatsticos.

    A diviso regional constitui uma tarefa de carter cientfico e, desse modo,est sujeita s mudanas ocorridas no campo terico-metodolgico da geogra-

    fia, que afetam o prprio conceito de regio. Assim, as revises peridicas dos

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    Sinopse do Censo Demogrfico 2010

    diversos modelos de diviso regional adotados pelo IBGE foram estabelecidascom base em diferentes abordagens conceituais visando traduzir, ainda que demaneira sinttica, a diversidade natural, cultural, econmica, social e polticacoexistente no Territrio Nacional.

    No IBGE, as divises regionais se estabeleceram em diversas escalas deabrangncia ao longo do tempo, conduzindo, em 1942, agregao de Unida-des Federadas em Grandes Regies definidas pelas caractersticas fsicas do ter-ritrio brasileiro e institucionalizadas com as denominaes de: Regio Norte,Regio Meio-Norte, Regio Nordeste Ocidental, Regio Nordeste Oriental,Regio Leste Setentrional, Regio Leste Meridional, Regio Sul e RegioCentro-Oeste.

    Em consequncia das transformaes ocorridas no espao geogrfico brasilei-ro, nas dcadas de 1950 e 1960, uma nova diviso em macrorregio foi elaboradaem 1970, introduzindo conceitos e mtodos reveladores da importncia crescen-te da articulao econmica e da estrutura urbana na compreenso do processode organizao do espao brasileiro, do que resultaram as seguintes Regies:Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste, que permanecem em vigor at omomento atual.

    Quanto s divises regionais produzidas em escala mais detalhada, o IBGEdelimitou, em 1945, a diviso do Pas em Zonas Fisiogrficas, pautada predo-minantemente nas caractersticas do meio fsico como elemento diferenciadordo quadro regional brasileiro. Tal diviso representou no s um perodo noqual se tornava necessrio o aprofundamento do conhecimento do TerritrioNacional, como, conceitualmente, reafirmava o predomnio, em meados doSculo XX, da noo de regio natural na compreenso do espao geo-grfico, em um momento em que a questo regional ainda era entendida, emgrande medida, como diferenas existentes nos elementos fsicos do terr itrio.Essa regionalizao perdurou at 1968, quando foi feita nova proposta de di-viso regional denominada Microrregies Homogneas, definidas a partir daorganizao do espao produtivo e das teorias de localizao dos polos de de-

    senvolvimento, identificando a estrutura urbano-industr ial enquanto elementoestruturante do espao regional brasileiro.Em 1976, dada a necessidade de se ter um nvel de agregao espacial interme-

    dirio entre as Grandes Regies e as Microrregies Homogneas, foram definidasas Mesorregies por agrupamento de Microrregies.

    Finalmente, em 1990, a Presidncia do IBGE aprovou a atualizao da DivisoRegional do Brasil em Microrregies Geogrficas, tendo por base um modeloconceitual fundamentado na premissa de que o desenvolvimento capitalista deproduo teria afetado de maneira diferenciada o Territrio Nacional, com algu-mas reas sofrendo grandes mudanas institucionais e avanos socioeconmicos,

    enquanto outras se manteriam estveis ou apresentariam problemas acentuados.

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    Notas tcnicas

    rea territorialA primeira estimativa oficial para a extenso superficial do territrio brasi-

    leiro data de 1889. O valor de 8337218km2foi obtido a partir de medies eclculos efetuados sobre as folhas bsicas da Carta do Imprio do Brasil, publi-cada em 1883.

    A partir de 1922, a estimativa que passou a constar nas publicaes oficiaisbrasileiras, de autoria da Comisso Organizadora da Carta do Brasil, do Clubede Engenharia, era de 8511189km2. A diferena de 173 971 km2em relao primeira estimativa explicava-se pelos acrscimos territoriais verificados noperodo republicano, e tambm pela melhor qualidade da documentao car-togrfica de apoio e os processos de clculo mais rigorosos, baseados no uso deplanmetros mecnicos.

    Com a promulgao do Decreto-Lei n237, de 02.02.1938, passou a ser atri-buio do IBGE - atravs do Conselho Nacional de Geografia -, nos termos doArt. 9, letra a, a reviso da rea do Brasil, do seu parcelamento segundo asunidades federadas e dos municpios, efetuando-se, se possvel, o conjunto dasreas distritais [...].

    Em 1945, com o progresso dos trabalhos cartogrficos, em especial os de atu-alizao da Carta do Brasil ao Milionsimo, procedeu-se reviso da rea oficialdo Brasil. Em 22.06.1946, atravs da Resoluo n195, a Assembleia Geral doConselho Nacional de Geografia aprovou para divulgao e uso oficial, o valor de8 516 037km2.

    A elaborao e publicao de novas folhas da Carta do Brasil ao Milionsimotornaram possvel a reviso do traado dos limites internacional e interestadual,bem como da linha do litoral. Nos estudos e interpretaes geogrficas para oestabelecimento dos limites das guas internas e reas territoriais, recorreu-se aosconceitos ento divulgados pelo United States Bureau of the Census. Desse modo,a reviso da rea do Brasil, aprovada pela Resoluo n392, de 29.10.1952, daAssembleia Geral do Conselho Nacional de Geografia, tornou oficial o valor de8 513 844 km2.

    Seguindo os conceitos que orientaram a reviso dos trabalhos no incio da d-cada de 1950 e aproveitando as edies sucessivas das folhas da Carta ao Milion-simo, as reas do Brasil, dos Estados e dos Municpios passaram a ser revisadas embase decenal. Nessa sequncia, o valor divulgado para a dcada de 1980 foi de8 511 965km2.

    Na dcada de 1990, iniciou-se uma reformulao tcnica, metodolgica e con-ceitual no clculo das reas estadual e municipal. O processamento automatizadoganhou fora a partir da digitalizao de cartas topogrficas. Desde ento, o aper-feioamento contnuo do processo de clculo das reas territoriais vem aportandoum ganho de qualidade que se reflete em discrepncias em relao aos resultados

    anteriormente divulgados para as superfcies estadual e municipal.

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    Os valores das reas territoriais segundo a estrutura poltico-administrati-va vigente em 31.12.1993 totalizaram, para a superfcie do Brasil, o valor de8 547 403,5km2(incluindo as ilhas ocenicas), o que corresponde a uma dife-rena de 0,42% a mais em relao ao valor anterior. Para a grande maioria dosestados, as diferenas entre os valores referentes a 31.12.1993e aqueles publica-dos anteriormente, na dcada de 1980, no excedem 0,6% da rea territorial.As excees ficam por conta dos Estados de Pernambuco, Alagoas e Paraba,com diferenas de +5%, -4% e +4%, respectivamente, resultantes da reviso doslimites estaduais sobre bases cartogrficas de maior preciso e da introduo denova metodologia de clculo.

    Em 1997, teve incio, em grande escala, o processo de digitalizao automticae semiautomtica com a utilizao de novos equipamentos e programas computa-cionais. Essa mudana no modus operandido processo de digitalizao influenciouos resultados, gerando novos valores para as reas dos municpios a partir de 1999.Nesta nova metodologia, adotou-se como projeo cartogrfica a Projeo Ciln-drica Equivalente, na qual inexiste deformao de rea.

    Segundo essa concepo de aprimoramento contnuo, efetuou-se o recl-culo de reas por ocasio do Censo 2000. A rea do Brasil resultante, publi-cada na Sinopse preliminar do censo demogrfico 2000, foi de 8 514 215,3km2,registrando-se uma diferena de 33 188,2 km 2ou, aproximadamente, 0,39%para menos em relao ao valor da dcada de 1990. Na estimativa de 2000, foiincluda a rea de 2 977,4 km2referente histrica pendncia entre os Estadosdo Cear e do Piau. As informaes referentes populao da rea em questoforam coletadas naquele censo em setores censitrios especficos e incorporadasaos municpios pertinentes.

    Os valores das reas territoriais segundo a estrutura poltico-administrativavigente em 01.01.2001 (Resoluo do Presidente do IBGE - RPR n 05, de10.10.2002), totalizaram para a superfcie do Brasil o valor de 8 514 876,599km2,o que corresponde a um incremento de aproximadamente 0,008% do valor publi-cado na referida Sinopse,com as seguintes incorporaes:

    as reas das ilhas de Trindade e Martins Vaz foram incorporadas ao Municpio deVitria (ES) conforme Lei Municipal; no Rio Grande do Sul, as reas referentes s Lagoas dos Patos e Mirim foram in-

    corporadas rea do estado segundo a Constituio Estadual de 1988; e ainda com relao ao Rio Grande do Sul, cabe esclarecer que o Municpio de

    Pinto Bandeira, em funo de Medida Cautelar, que suspendeu provisoriamentea Lei n. 11.375, de 28.09.1999, de criao do referido municpio, teve a sua rea(105,156 km2) agregada ao municpio de origem, Bento Gonalves.

    As inovaes tecnolgicas advindas do uso do computador de mo, equipado

    com GPS, trouxeram agilidade e maior preciso nas operaes de coleta do Censo

  • 7/22/2019 Sinopse Censo Demogrfico 2007

    29/261

    Notas tcnicas

    Agropecurio 2006, da Contagem da Populao 2007, do Cadastro Nacional deEndereos para Fins Estatsticos - CNEFEe de outras pesquisas no ano de 2007.Os valores de reas territoriais calculados desde ento resultaram de uma melhorasignificativa na metodologia de clculo de rea e na identificao e representaocartogrfica dos polgonos estadual, municipal e de setores censitrios.

    Desse modo, para o Censo 2010, tendo como referncia espacial a malha depolgonos dos setores censitrios urbanos e rurais do territrio nacional, a reado Brasil resultou em 8 515 692,272 km2, indicando um incremento de aproxi-madamente 0,001% do valor publicado em 2001, com destaque para as seguintesalteraes:

    A rea do Estado da Bahia passa a incorporar os valores das reas insulares do Ar-quiplago de Abrolhos, que se encontra subordinado ao Municpio de Caravelas;

    A rea do Estado de Santa Catarina passa a incorporar os valores de rea referentess guas internas da Baa Sul e Baa Norte, entre o continente e a Ilha de SantaCatarina, conforme a Lei n13.993, de 20.03.2007, que revogou a Lei n11.340,de 08.01.2000;

    Apesar de no terem efeito sobre o valor total calculado para a rea do Brasil,alteraes ocorreram nas reas anteriormente publicadas para alguns estados, emdecorrncia de ajustes cartogrficos que se fizeram necessrios por diferentes mo-tivos, conforme destacado abaixo:

    Os valores de rea dos Estados do Cear, de Pernambuco e da Paraba foramajustados em conformidade com os limites descritos noAtlas das linhas limtrofes edivisrias do Brasil, do Conselho Nacional de Geografia (ATLAS..., 1940), docu-mento de referncia para todos os limites interestaduais do Brasil;

    Os valores de rea dos Estados de Alagoas e de Pernambuco foram ajustados emconformidade com o estabelecido pelo Decreto-Lei n9.578, de 13.08.1946; e

    Os valores de rea dos Estados do Acre e do Amazonas correspondem aos ob-tidos a partir do Acrdo exarado pelo Supremo Tribunal Federal - Ao CvelOriginria n415-2 - Distrito Federal, em 04.12.1996, em consonncia com a

    Resoluo do Presidente do IBGE - RPRn

    02, de 12.05.2008.

    Os valores das reas estadual e municipal continuaro a ser periodicamente atu-alizados em face da dinmica da Diviso Territorial brasileira. Essa dinmica noapenas reflete eventuais alteraes de natureza legal ou judicial, mas tambm de-corre de ajustes e refinamentos cartogrficos nos limites poltico-administrativos,decorrentes da utilizao continuada de melhores tcnicas e insumos de produo.

  • 7/22/2019 Sinopse Censo Demogrfico 2007

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    Anlise dos resultados

    Dinmica da populao brasileira

    Crescimento da populao total

    Brasil

    Segundo os resultados do Censo Demogrfico 2010, a populao do Brasil al-canou a marca de 190 755 799 habitantes na data de referncia. A srie de censosbrasileiros mostrou que a populao experimentou sucessivos aumentos em seucontingente, tendo crescido quase 20 vezes desde o primeiro Recenseamento re-alizado no Brasil, em 1872.

    At a dcada de 1940, predominavam altos nveis de fecundidade e mortalidadeno Pas. Com a diminuio desta ltima componente da dinmica demogrfica emmeados dos anos de 1940 e a manuteno dos altos nveis de fecundidade vigentes poca, o ritmo do crescimento populacional brasileiro evoluiu para quase 3,0%ao ano na dcada de 1950. No comeo dos anos de 1960, inicia-se lentamente odeclnio dos nveis de fecundidade, acentuando-se na dcada seguinte. Esse fato fezcom que as taxas de crescimento subsequentes tambm cassem. Em comparaocom o Censo 2000, a populao do Brasil cresceu 12,3%, o que resulta em umcrescimento mdio anual de 1,17%, a menor taxa observada na srie em anlise(Tabela 2 e Grfico 1).

  • 7/22/2019 Sinopse Censo Demogrfico 2007

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    Sinopse do Censo Demogrfico 2010

    A maior acelerao no crescimento absoluto da populao do Brasil ocorreu du-rante a dcada de 1950, quando se observou um acrscimo de 18,1 milhes de habi-tantes, correspondendo a um incremento relativo de 34,9%. O perodo seguinte aindaapresentou um elevado padro de crescimento, com um aumento de 32,9%, ou seja,23,1 milhes de habitantes. Posteriormente, teve incio um processo de desaceleraodo crescimento, sendo o aumento absoluto da ordem de 25,9 milhes de habitantes(27,8%) no perodo 1970/1980; 27,8 milhes (23,4%) no perodo 1980/1991; 23,0milhes (15,6%) no perodo 1991/2000; e 21,0 milhes de pessoas a mais em 2010 emcomparao populao do Censo 2000 (Tabela 2 e Grfico 1).

    Data Populao residenteTaxa mdia geomtrica de

    crescimento anual (%)

    01/08/1872 (1) 9 930 478

    2,01

    31/12/1890 (1) 14 333 915

    1,98

    31/12/1900 (1) 17 438 434

    2,91

    01/09/1920 (1) 30 635 605

    1,49

    01/09/1940 41 165 289

    2,39

    01/07/1950 51 941 767

    2,99

    01/09/1960 70 070 457

    2,89

    01/09/1970 93 139 037

    2,48

    01/09/1980 119 002 706

    1,93

    01/09/1991 146 825 475

    1,64

    01/08/2000 169 799 170

    (2) 1,17

    01/08/2010 190 755 799

    Fonte: Recenseamento do Brazil 1872-1920. Rio de Janeiro: Directoria Geral de Estatstica, 1872-1930; e IBGE, Censo

    Demogrfico 1940/2010.

    (1) O efetivo populacional at o Censo de 1920 refere-se populao presente. (2) Para a obteno da taxa do perodo

    2000/2010 foram utilizadas as populaes residentes em 2000 e 2010, sendo que para este ltimo ano foi includa a po-

    pulao estimada (de 2,8 milhes de habitantes) para os domiclios fechados.

    Tabela 2 - Populao residente e taxa mdia geomtrica de crescimento anual

    Brasil - 1872/2010

  • 7/22/2019 Sinopse Censo Demogrfico 2007

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    Notas tcnicas

    Grandes Regies e Unidades da Federao

    No ltimo perodo intercensitrio, 2000/2010, o crescimento populacional nose deu de maneira uniforme entre as Grandes Regies e Unidades da Federao.As maiores taxas foram observadas nas Regies Norte e Centro-Oeste, onde acomponente migratria contribuiu significativamente para esse crescimento dife-rencial. As dez Unidades da Federao que mais aumentaram suas populaes em

    termos relativos se encontram nessas duas regies. Dentre as outras trs GrandesRegies, a Unidade da Federao que mais cresceu foi Santa Catarina, influen-ciada pelo alto crescimento de Florianpolis e seu entorno, alm das Regies deTijucas, Itaja, Blumenau e Joinville, todas no leste do estado. As Regies Nor-deste e Sudeste apresentaram um crescimento populacional semelhante, de poucomais de 1,0% ao ano, ainda que esta ltima tenha apresentado uma queda maispronunciada, quando comparada com a taxa de crescimento intercensitria an-terior (1991/2000). A Regio Sul, que desde o Censo Demogrfico 1970 vinhaapresentando crescimento anual de cerca de 1,4%, foi a que menos cresceu, tendosido influenciada pelas baixas taxas observadas nos Estados do Rio Grande do Sul

    e Paran, de 0,49% e 0,89%, respectivamente (Grfico 2 e Tabela 3).

    2,01 1,98

    1,49

    2,99

    2,48

    1,93

    1,64

    1,17

    2,39

    2,91 2,89

    1872/

    1890

    (1)

    1890/

    1900

    (1)

    1900/

    1920

    (1)

    1920/

    1940

    (1)

    1940/

    1950

    1950/

    1960

    1960/

    1970

    1970/

    1980

    1980/

    1991

    1991/

    2000

    2000/

    2010

    (2)

    %

    Grfico 1 - Taxa mdia geomtrica de crescimento anual

    Brasil - 1872/2010

    Fonte: Recenseamento do Brazil 1872-1920. Rio de Janeiro: Directoria Geral de Estatstica, 1872-1930; e IBGE,Censo Demogrfico 1940/2010.

    (1) O efetivo populacional at o Censo de 1920 refere-se populao presente. (2) Para a obteno da taxa doperodo 2000/2010 foram utilizadas as populaes residentes em 2000 e 2010, sendo que para este ltimo ano

    foi includa a populao estimada (de 2,8 milhes de habitantes) para os domiclios fechados.

  • 7/22/2019 Sinopse Censo Demogrfico 2007

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    Sinopse do Censo Demogrfico 2010

    Fonte: IBGE, Censo Demogrfico 2000/2010.

    Nota: Para a obteno da taxa do perodo 2000/2010 foram utilizadas as populaes residentes em 2000 e 2010,sendo que para este ltimo ano foi includa a populao estimada (de 2,8 milhes de habitantes) para osdomiclios fechados.

    Grfico 2 - Taxa mdia geomtrica de crescimento anualda populao residente, em ordem crescente,

    segundo as Unidades da Federao - 2000/2010

    Amap

    Roraima

    Acre

    Distrito Federal

    Amazonas

    Par

    Mato Grosso

    Gois

    Tocantins

    Mato Grosso do Sul

    Santa Catarina

    Maranho

    Sergipe

    Rio Grande do Norte

    Cear

    Esprito Santo

    Rondnia

    So Paulo

    Rio de Janeiro

    Pernambuco

    Alagoas

    Piau

    Minas Gerais

    Paraba

    Paran

    Bahia

    Rio Grande do Sul

    %

    0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0

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    Notas tcnicas

    Por deter o maior contingente populacional, a Regio Sudeste foi respons-vel pela maior parcela do incremento populacional em termos absolutos, tendoabsorvido 37,9% do crescimento total do Pas no ltimo perodo intercensitrio,parcela menor que a da dcada anterior, de 42,1%. O segundo lugar em importn-cia correspondeu Regio Nordeste, cujo peso no incremento populacional entre2000 e 2010 alcanou 25,5%. Essas duas regies detiveram 63,4% (13,3 milhesde pessoas) do total do incremento da populao na ltima dcada, contra 64,9%(14,9 milhes de pessoas) entre 1991 e 2000. As Unidades da Federao com maiorparticipao absoluta no crescimento populacional do Pas na dcada passada foramSo Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Par e Cear. Estas duas ltimas assumi-

    ram o posto que na dcada anterior era de Bahia e Paran (Tabela 4).

    1991/20002000/2010

    (1)1991/2000

    2000/2010

    (1)

    Brasil 1,64 1,17 Nordeste

    Norte 2,86 2,09 Sergipe 2,03 1,49

    Rondnia 2,24 1,25 Bahia 1,09 0,70

    Acre 3,29 2,78 Sudeste 1,62 1,05

    Amazonas 3,31 2,16 Minas Gerais 1,44 0,91

    Roraima 4,58 3,34 Esprito Santo 1,98 1,27

    Par 2,54 2,04 Rio de Janeiro 1,32 1,06

    Amap 5,76 3,45 So Paulo 1,80 1,09

    Tocantins 2,61 1,80 Sul 1,43 0,87

    Nordeste 1,31 1,07 Paran 1,40 0,89

    Maranho 1,54 1,52 Santa Catarina 1,87 1,55

    Piau 1,09 0,93 Rio Grande do Sul 1,23 0,49

    Cear 1,75 1,30 Centro-Oeste 2,39 1,91

    Rio Grande do Norte 1,58 1,33 Mato Grosso do Sul 1,75 1,66

    Paraba 0,82 0,90 Mato Grosso 2,40 1,94

    Pernambuco 1,19 1,06 Gois 2,49 1,84

    Alagoas 1,31 1,01 Distrito Federal 2,82 2,28

    Fonte: IBGE, Censo Demogrfico 1991/2010.

    (1) Para a obteno da taxa do perodo 2000/2010 foram utilizadas as populaes residentes em 2000 e 2010, sendo

    que para este ltimo ano foi includa a populao estimada (de 2,8 milhes de habitantes) para os domiclios fechados.

    Grandes Regies

    e

    Unidades da Federao

    Taxa mdia geomtrica

    de crescimento anual

    da populao residente

    (%)

    Tabela 3 - Taxa mdia geomtrica de crescimento anual da populao residente,

    segundo as Grandes Regies e as Unidades da Federao - 1991/2010

    Grandes Regies

    e

    Unidades da Federao

    Taxa mdia geomtrica

    de crescimento anual

    da populao residente

    (%)

  • 7/22/2019 Sinopse Censo Demogrfico 2007

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    Sinopse do Censo Demogrfico 2010

    Municpios

    A quantificao do nmero de municpios pelas faixas de tamanho de populao as-

    sociada s classes de taxas de crescimento, no perodo 2000/2010

    3

    , permite avaliar que opercentual de municpios que tiveram perdas populacionais mais expressivo entre os demenor porte, sendo que mais de 60,0% daqueles com menos de 2000 habitantes em 2010apresentaram taxa de crescimento negativa no referido perodo. Esse percentual diminuiprogressivamente medida que se avana para as faixas dos municpios mais populosos,onde j no mais se observam casos de decrscimo populacional na ltima dcada, parti-cularmente entre aqueles com mais de 500000 habitantes (Grfico 3).

    3 Para a obteno da taxa do perodo 2000/2010 foram utilizadas a populao residente em 2000 e recons-tituda de acordo com a base territorial de 2009 e a populao residente em 2010, sendo que para este

    ltimo ano foi includa a populao estimada (de 2,8 milhes de habitantes) para os domiclios fechados.

    1991/20002000/2010

    (1)1991/2000

    2000/2010

    (1)

    Brasil 22 973 695 20 956 629 Nordeste

    Norte 2 870 148 2 963 750 Sergipe 292 599 283 542

    Rondnia 247 095 182 622 Bahia 1 202 259 946 656

    Acre 139 808 176 033 Sudeste 9 672 010 7 951 999

    Amazonas 709 314 671 428 Minas Gerais 2 148 342 1 705 836

    Roraima 106 814 126 082 Esprito Santo 496 614 417 720

    Par 1 242 247 1 388 744 Rio de Janeiro 1 583 576 1 598 647

    Amap 187 635 192 494 So Paulo 5 443 478 4 229 796

    Tocantins 237 235 226 347 Sul 2 978 239 2 279 275

    Nordeste 5 244 171 5 340 239 Paran 1 114 745 881 068

    Maranho 721 222 923 314 Santa Catarina 814 366 892 076

    Piau 261 141 275 082 Rio Grande do Sul 1 049 128 506 131

    Cear 1 064 014 1 021 720 Centro-Oeste 2 209 127 2 421 366

    Rio Grande do Norte 361 215 391 245 Mato Grosso do Sul 297 628 371 023

    Paraba 242 711 322 703 Mato Grosso 477 122 530 769

    Pernambuco 790 489 878 104 Gois 984 325 1 000 560

    Alagoas 308 521 297 873 Distrito Federal 450 052 519 014

    Fonte: IBGE, Censo Demogrfico 1991/2010.

    (1) Para a obteno do crescimento populacional absoluto do perodo 2000/2010 foram utilizadas as populaes resi-

    dentes em 2000 e 2010, sendo que para este ltimo ano foi includa a populao estimada (de 2,8 milhes de habitan-

    tes) para os domiclios fechados.

    Crescimento absoluto da

    populao residente

    Tabela 4 - Crescimento absoluto da populao residente,

    segundo as Grandes Regies e as Unidades da Federao - 1991/2010

    Grandes Regies

    e

    Unidades da Federao

    Crescimento absoluto da

    populao residente Grandes Regies

    e

    Unidades da Federao

  • 7/22/2019 Sinopse Censo Demogrfico 2007

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    Notas tcnicas

    Em seu conjunto, os municpios que apresentaram as menores taxas mdias geo-mtricas de crescimento anual foram aqueles com populao entre 5 000 e 10 000habitantes, com uma perda populacional mdia anual no perodo 2000/2010 de0,97%. Por outro lado, os municpios que mais cresceram foram aqueles que ti-nham entre 100 000 e 500 000 habitantes em 2010, entre os quais se observouuma taxa mdia anual de mais de 2,0%. Dessa forma, tem-se que os grupos demunicpios que apresentaram taxas de crescimento maiores que a mdia nacional,de 1,17%, ou seja, aqueles com mais de 100 000 habitantes, aumentaram sua repre-sentatividade na populao do Brasil, ao passo que os demais a viram diminuir, j

    que apresentaram taxa de crescimento menor que 1,17% (Grfico 4).

    Grfico 3 - Percentual de municpios, segundo asclasses de tamanho da populao e a taxa mdia

    geomtrica de crescimento anual - Brasil - 2000/2010

    Menos de 0,0 0,0 a 0,5 0,5 a 1,0

    1,0 a 1,5 1,5 a 2,0 Mais de 2,0

    Fonte: IBGE, Censo Demogrfico 2000/2010.

    Nota: Para a obteno da taxa do perodo 2000/2010 foram utilizadas a populao residente em 2000 e reconsti-tuda de acordo com a base territorial de 2009 e a populao residente em 2010, sendo que para este ltimo anofoi includa a populao estimada (de 2,8 milhes de habitantes) para os domiclios fechados.

    1,6

    61,0

    44,5

    34,5

    24,0

    13,0

    4,6

    12,7

    17,8

    18,7

    20,1

    17,0

    12,6

    6,1 7,9

    10,2

    14,3

    16,3

    19,0

    22,1

    27,7

    21,626,3

    6,8

    10,3

    12,5

    12,6

    17,0

    18,5

    22,9

    34,2

    1,76,5

    6,7

    8,9

    11,4

    14,5

    18,8

    23,7

    7,6 6,611,2

    15,419,6 22,2

    29,0

    7,9

    At 2 000 De 2 001a 5 000

    De 5 001a 10 000

    De 10 001a 20 000

    De 20 001a 50 000

    De 100 001a 500 000

    De 50 001a 100 000

    Mais de500 000

  • 7/22/2019 Sinopse Censo Demogrfico 2007

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    Sinopse do Censo Demogrfico 2010

    Nmero de municpios e os mais populosos

    No Censo Demogrfico 2010, foram pesquisados 5 565 municpios, que tiveramsua participao relativa nas Regies Nordeste (32,2%), Sudeste (30,0%) e Norte(8,1%) inferior quela calculada com os 5 507 municpios existentes no CensoDemogrfico 2000. As Regies Sul e Centro-Oeste, com 21,3% e 8,4% respecti-vamente, aumentaram suas participaes no nmero de municpios do Pas, j quena ltima dcada foram justamente essas regies as mais contempladas com novos

    municpios. A Regio Sul teve um incremento de 29 municpios (todos eles noRio Grande do Sul), enquanto no Centro-Oeste surgiram 20 novos municpios noperodo 2000/2010, sendo 15 deles em Mato Grosso.

    Entre os municpios mais populosos, 15 apresentaram populao superior a1 milho de habitantes, contra 13 em 2000. Somente este grupo reunia 40,2 mi-lhes de pessoas em 2010, o que corresponde a 21,1% da populao total do Pas.Os trs municpios mais populosos continuaram sendo So Paulo, Rio de Janeiroe Salvador. Belo Horizonte, que era o quarto mais populoso em 2000, passou a sero sexto em 2010 (Tabela 5). Entre esses 15 municpios, os que mais cresceram noperodo subiram dois postos - Manaus, que cresceu 2,51% ao ano, passou de nono

    para stimo mais populoso, enquanto Braslia passou de sexto para quarto, tendo

    -0,22

    -0,57

    0,07

    0,64

    2,05

    1,79

    0,86

    -0,97

    %

    At 2 000 De 2 001

    a 5 000

    De 5 001

    a 10 000

    De 10 001

    a 20 000

    De 20 001

    a 50 000

    De 100 001

    a 500 000

    De 50 001

    a 100 000

    Mais de

    500 000

    Grfico 4 - Taxa mdia geomtrica de crescimento anual da populaoresidente, segundo as classes de tamanho da populao dos municpios

    Brasil - 2000/2010

    Fonte: IBGE, Censo Demogrfico 2000/2010.

    Nota: Para a obteno da taxa do perodo 2000/2010 foram utilizadas a populao residente em 2000 ereconstituda de acordo com a base territorial de 2009 e a populao residente em 2010, sendo que para este

    ltimo ano foi includa a populao estimada (de 2,8 milhes de habitantes) para os domiclios fechados.

  • 7/22/2019 Sinopse Censo Demogrfico 2007

    38/261

    Notas tcnicas

    apresentado um crescimento mdio anual de 2,28%. Porto Alegre foi o municpiocom o menor crescimento desse grupo, com incremento anual de apenas 0,35% aoano (Grfico 5).

    2000 2010

    So Paulo 10 434 252 11 253 503 0,76

    Rio de Janeiro 5 857 904 6 320 446 0,76

    Salvador 2 443 107 2 675 656 0,91

    Braslia 2 051 146 2 570 160 2,28

    Fortaleza 2 141 402 2 452 185 1,36

    Belo Horizonte 2 238 526 2 375 151 0,59

    Manaus 1 405 835 1 802 014 2,51

    Curitiba 1 587 315 1 751 907 0,99

    Recife 1 422 905 1 537 704 0,78

    Porto Alegre 1 360 590 1 409 351 0,35

    Belm 1 280 614 1 393 399 0,85

    Goinia 1 092 607 1 302 001 1,77

    Guarulhos 1 072 717 1 221 979 1,31

    Campinas 969 396 1 080 113 1,09

    So Lus 878 309 1 014 837 1,46

    Fonte: IBGE, Censo Demogrfico 2000/2010.

    (1) Para a obteno da taxa do perodo 2000/2010 foram utilizadas a populao residente em 2000 e reconstituda de

    acordo com a base territorial de 2009 e a populao residente em 2010, sendo que para este ltimo ano foi includa a

    populao estimada (de 1,1 milho de habitantes) para os domiclios fechados.

    Tabela 5 - Populao residente e taxa mdia geomtrica de crescimento anual,

    Taxa mdia geomtrica

    de crescimento anual

    (%) (1)

    Populao residente

    Municpios mais populosos

    segundo os municpios mais populosos - Brasil - 2000/2010

  • 7/22/2019 Sinopse Censo Demogrfico 2007

    39/261

    Sinopse do Censo Demogrfico 2010

    Municpios das capitais e demais municpios

    No ltimo perodo intercensitrio, 2000/2010, a populao residente no con-junto dos 27 municpios das capitais apresentou um crescimento mdio anual se-melhante quele observado para os demais municpios, de 1,17%. De uma formageral, as capitais das Regies Norte e Nordeste cresceram mais que os demaismunicpios de suas respectivas Unidades da Federao, com exceo do Par, Ma-

    ranho, Rio Grande do Norte e Pernambuco. A maior diferena entre as taxas decrescimento foi observada no Tocantins, onde Palmas - a capital que mais cresceuno Brasil - apresentou uma taxa de 5,21%, enquanto os demais municpios doestado cresceram 1,25% ao ano. Na Regio Sul, Curitiba e Florianpolis cresce-ram mais que o conjunto dos demais municpios de seus estados, enquanto PortoAlegre - capital com o menor crescimento populacional, de 0,35% ao ano - cres-ceu menos que os outros municpios do Rio Grande do Sul (tambm o menorcrescimento entre o grupo dos demais municpios, de 0,51%). Na Regio Centro-Oeste, com exceo de Mato Grosso do Sul, o crescimento dos municpios dascapitais foi menor que o dos demais municpios, ocorrendo o mesmo em todos os

    estados do Sudeste (Grfico 6 e Tabela 6).

    Fonte: IBGE, Censo Demogrfico 2000/2010.Nota: Para a obteno da taxa do perodo 2000/2010 foram utilizadas a populao residente em 2000 ereconstituda de acordo com a base territorial de 2009 e a populao residente em 2010, sendo que para esteltimo ano foi includa a populao estimada (de 1,1 milho de habitantes) para os domiclios fechados.

    Grfico 5 - Taxa mdia geomtrica de crescimento anualda populao residente, em ordem crescente,dos municpios mais populosos - 2000/2010

    0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0

    Manaus

    Braslia

    Goinia

    So Lus

    Fortaleza

    Guarulhos

    Campinas

    Curitiba

    Salvador

    Belm

    Recife

    So Paulo

    Porto Alegre

    %

    Belo Horizonte

    Rio de Janeiro

  • 7/22/2019 Sinopse Censo Demogrfico 2007

    40/261

    Notas tcnicas

    Fonte: IBGE, Censo Demogrfico 2000/2010.

    Nota: Para a obteno da taxa do perodo 2000/2010 foram utilizadas a populao residente em 2000 ereconstituda de acordo com a base territorial de 2009 e a populao residente em 2010, sendo que paraeste ltimo ano foi includa a populao estimada (de 2,8 milhes de habitantes) para os domiclios

    fechados.

    Grfico 6 - Taxa mdia geomtrica de crescimento anual da populaoresidente das capitais e dos demais municpios, segundo as

    Unidades da Federao - 2000/2010

    0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5

    Rondnia

    Acre

    Amazonas

    Roraima

    Par

    Amap

    Tocantins

    Maranho

    Piau

    Cear

    Rio Grande do Norte

    Paraba

    Pernambuco

    Alagoas

    Sergipe

    Bahia

    Minas Gerais

    Esprito Santo

    Rio de Janeiro

    So Paulo

    Paran

    Santa Catarina

    Rio Grande do Sul

    Mato Grosso do Sul

    Mato Grosso

    Gois

    Distrito Federal%

    Capital Demais municpios

  • 7/22/2019 Sinopse Censo Demogrfico 2007

    41/261

    Sinopse do Censo Demogrfico 2010

    Em decorrncia da semelhana entre as taxas de crescimento das capitais edo conjunto dos demais municpios brasileiros, a participao relativa das capi-tais na populao total do Pas manteve-se praticamente constante entre 2000e 2010 (23,8%). As capitais da Regio Sudeste concentram 44,6% da populaodas capitais brasileiras, ainda que essa participao venha declinando ao longo dotempo (em 2000 era de 46,5%), cedendo importncia principalmente s capitaisdas Regies Norte e Centro-Oeste. O crescimento da concentrao da populaoem algumas das capitais constituiu um fato de grande importncia, sobretudo emalguns estados da Regio Norte, que no passado apresentavam uma baixa ocupa-o populacional.

    Os quatro estados que apresentam os maiores percentuais de participao dascapitais encontram-se nessa regio - so eles: Roraima; Amap; Amazonas; eAcre. Importantes capitais brasileiras, tradicionalmente conhecidas como reas deatrao migratria, como Rio de Janeiro e So Paulo, sempre apresentaram forteconcentrao dentro do estado, ainda que essa participao venha diminuindolentamente ao longo das ltimas dcadas. Alm dessas duas capitais, outros grandescentros urbanos como Belo Horizonte, Recife, Porto Alegre e Goinia tambmvm reduzindo a sua participao dentro de seus respectivos estados.

    (continua)

    2000 2010 2000 2010Municpio

    da capital

    Demais

    muni-

    cpios

    2000 2010

    Total 40 464 098 45 466 045 129 335 072 145 289 754 1,17 1,17 23,8 23,8

    Porto Velho/RO 334 661 428 527 1 045 126 1 133 882 2,50 0,82 24,3 27,4

    Rio Branco/AC 254 478 336 038 303 048 397 521 2,82 2,75 45,6 45,8

    Manaus/AM 1 405 835 1 802 014 1 406 722 1 681 971 2,51 1,80 50,0 51,7

    Boa Vista/RR 200 568 284 313 123 829 166 166 3,55 2,98 61,8 63,1

    Belm/PA 1 280 614 1 393 399 4 911 693 6 187 652 0,85 2,34 20,7 18,4

    Macap/AP 283 308 398 204 193 724 271 322 3,46 3,43 59,4 59,5

    Palmas/TO 137 355 228 332 1 019 743 1 155 113 5,21 1,25 11,9 16,5

    So Lus/MA 878 309 1 014 837 4 773 166 5 559 952 1,46 1,54 15,5 15,4

    Teresina/PI 708 391 814 230 2 134 887 2 304 130 1,40 0,77 24,9 26,1

    Fortaleza/CE 2 141 402 2 452 185 5 289 259 6 000 196 1,36 1,27 28,8 29,0

    Natal/RN 712 012 803 739 2 064 770 2 364 288 1,22 1,36 25,6 25,4

    Joo Pessoa/PB 597 934 723 515 2 845 891 3 043 013 1,92 0,67 17,4 19,2

    Recife/PE 1 422 905 1 537 704 6 495 439 7 258 744 0,78 1,12 18,0 17,5

    Macei/AL 797 759 932 748 2 024 862 2 187 746 1,58 0,78 28,3 29,9

    Aracaju/SE 461 534 571 149 1 322 941 1 496 868 2,15 1,24 25,9 27,6

    Salvador/BA 2 443 107 2 675 656 10 627 143 11 341 250 0,91 0,65 18,7 19,1

    Participao

    das capitais

    (%)

    o municpio da capital e os demais municpios das Unidades da Federao

    Tabela 6 - Populao residente e taxa mdia geomtrica de crescimento anual para

    e participao relativa das capitais - 2000/2010

    Municpios da

    capitais

    e

    Unidades da

    Federao

    Municpio da capital Demais municpios

    Populao residenteTaxa mdia

    geomtrica de

    crescimento anual

    2000/2010 (%) (1)

  • 7/22/2019 Sinopse Censo Demogrfico 2007

    42/261

    Notas tcnicas

    Crescimento da populao por situao do domiclioO Censo Demogrfico 2010 mostrou a continuidade do processo de diminui-

    o do volume da populao rural, na ordem de 2 milhes de pessoas entre 2000e 2010. Essa reduo se deu majoritariamente em funo das perdas populacionaisrurais para reas urbanas (Grfico 7). A Regio Sudeste foi a que mais perdeupopulao rural, tendo visto diminuir esse contingente de 6,9 milhes para 5,7milhes. A Regio Sul teve uma perda de populao rural de mais de 600 milhabitantes, chegando a 4,1 milhes em 2010, enquanto a Regio Nordeste, queainda continua concentrando quase a metade da populao rural do Brasil (14,3

    milhes), teve uma perda de pouco mais de 500 mil habitantes em reas rurais. Fi-nalmente, as Regies Norte e Centro-Oeste, que tiveram um incremento de 313606 habitantes e 31 379 habitantes em suas populaes rurais, tinham, em 2010,populaes rurais de 4,2 milhes e 1,6 milhes, respectivamente (Grfico 8). ARegio Norte concentra os quatro estados que tiveram a maior taxa de crescimen-to da populao rural no ltimo perodo intercensitrio - Roraima, Amap, Pare Acre (Grfico 9).

    O crescimento populacional das reas urbanas entre 2000 e 2010 apresentaestrutura semelhante evoluo do conjunto da populao das Grandes Regies,sendo as Regies Norte e Centro-Oeste tambm as que mostraram as maiores

    taxas de crescimento urbano (Grfico 9).

    (concluso)

    2000 2010 2000 2010Municpio

    da capital

    Demais

    muni-

    cpios

    2000 2010

    Belo Horizonte/MG 2 238 526 2 375 151 15 652 968 17 222 179 0,59 0,96 12,5 12,1

    Vitria/ES 292 304 327 801 2 804 928 3 187 151 1,15 1,29 9,4 9,3

    Rio de Janeiro/RJ 5 857 904 6 320 446 8 533 378 9 669 483 0,76 1,26 40,7 39,5

    So Paulo/SP 10 434 252 11 253 503 26 598 151 30 008 696 0,76 1,21 28,2 27,3

    Curitiba/PR 1 587 315 1 751 907 7 976 143 8 692 619 0,99 0,86 16,6 16,8Florianpolis/SC 342 315 421 240 5 014 045 5 827 196 2,10 1,51 6,4 6,7

    Porto Alegre/RS 1 360 590 1 409 351 8 827 208 9 284 578 0,35 0,51 13,4 13,2

    Campo Grande/MS 663 621 786 797 1 414 380 1 662 227 1,72 1,63 31,9 32,1

    Cuiab/MT 483 346 551 098 2 021 007 2 484 024 1,32 2,08 19,3 18,2

    Goinia/GO 1 092 607 1 302 001 3 910 621 4 701 787 1,77 1,86 21,8 21,7

    Braslia/DF 2 051 146 2 570 160 - - 2,28 - 100,0 100,0

    Fonte: IBGE, Censo Demogrfico 2000/2010.

    (1) Para a obteno da taxa do perodo 2000/2010 foram utilizadas a populao residente em 2000 e reconstituda de

    acordo com a base territorial de 2009 e a populao residente em 2010, sendo que para este ltimo ano foi includa

    a populao estimada (de 2,8 milhes de habitantes) para os domiclios fechados.

    Participao

    das capitais

    (%)

    o municpio da capital e os demais municpios das Unidades da Federao

    Tabela 6 - Populao residente e taxa mdia geomtrica de crescimento anual para

    e participao relativa das capitais - 2000/2010

    Municpios da

    capitais

    e

    Unidades da

    Federao

    Municpio da capital Demais municpios

    Populao residenteTaxa mdia

    geomtrica de

    crescimento anual

    2000/2010 (%) (1)

  • 7/22/2019 Sinopse Censo Demogrfico 2007

    43/261

    Sinopse do Censo Demogrfico 2010

    Grfico 7 - Populao residente, por situao do domiclioBrasil - 1991/2010

    0

    10 000 000

    20 000 000

    30 000 000

    40 000 00050 000 000

    60 000 000

    70 000 000

    80 000 000

    90 000 000

    100 000 000

    110 000 000

    120 000 000

    130 000 000

    140 000 000

    150 000 000

    160 000 000

    170 000 000

    1991 20102000

    Urbana Rural

    Fonte: IBGE, Censo Demogrfico 1991/2010.

    Grfico 8 - Populao residente, por situao do domiclio,segundo as Grandes Regies - 2010

    0

    10 000 000

    20 000 000

    30 000 000

    40 000 000

    50 000 000

    60 000 000

    70 000 000

    80 000 000

    90 000 000

    Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

    Urbana Rural

    Fonte: IBGE, Censo Demogrfico 2010.

  • 7/22/2019 Sinopse Censo Demogrfico 2007

    44/261

    Notas tcnicas

    Grfico 9 - Taxa mdia geomtrica de crescimento anualda populao residente, por situao do domiclio,

    segundo as Unidades da Federao - 2000/2010

    Urbana Rural

    -5,0 -4,0 -3,0 -2,0 -1,0 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0

    Rondnia

    Acre

    Amazonas

    Roraima

    Par

    Amap

    Tocantins

    Maranho

    Piau

    Cear

    Rio Grande do Norte

    Paraba

    Pernambuco

    Alagoas

    Sergipe

    Bahia

    Minas Gerais

    Esprito Santo

    Rio de Janeiro

    So Paulo

    Paran

    Santa Catarina

    Rio Grande do Sul

    Mato Grosso do Sul

    Mato Grosso

    Gois

    Distrito Federal

    %

    Fonte: IBGE, Censo Demogrfico 2000/2010.

    Nota: Para a obteno da taxa do perodo 2000/2010 foram utilizadas as populaes residentes em 2000 e 2010,sendo que para este ltimo ano foi includa a populao estimada (de 2,8 milhes de habitantes) para os

    domiclios fechados.

  • 7/22/2019 Sinopse Censo Demogrfico 2007

    45/261

    Sinopse do Censo Demogrfico 2010

    A primeira taxa de crescimento negativa da populao rural do Brasil foi obser-vada no perodo de 1970 a 1980, e refletiu uma caracter stica das Regies Sudeste,Sul e Centro-Oeste, na dcada de 1970. Na Regio Sudeste, esse fato j vinhaocorrendo desde a dcada de 1960.

    Urbanizao

    A diminuio do volume da populao rural concomitantemente ao incrementoda populao urbana indica a tendncia de aumento da urbanizao no Brasil, que,a partir de 1950, deixa de ser um Pas de caractersticas rurais para caminhar nosentido de um Pas mais urbanizado, quando a expanso do Parque Industrial doSudeste, particularmente do Estado de So Paulo, passa a atrair uma grande massade populao migrante originria de reas de estagnao econmica do Nordeste.

    Entre as Unidades da Federao, de uma forma geral, as mais populosas so tam-bm as que tm maiores populaes urbanas, sendo as cinco: So Paulo (39 585 251);Minas Gerais (16 715 212); Rio de Janeiro (15 464 239); Bahia (10 102 476); e RioGrande do Sul (9 100 291). A Unidade da Federao que concentra a maior popu-lao rural a Bahia (3 914 430), seguida de Minas Gerais (2 882 114), Maranho(2 427 640), Par (2 389 492) e Cear (2 105 824) (Grfico 10).

    Grfico 10 - Populao residente, em ordem crescente, porsituao do domiclio, segundo as Unidades da Federao - 2010

    Fonte: IBGE, Censo Demogrfico 2010.

    Urbana Rural

    5

    000

    000

    10

    000

    000

    15

    000

    000

    20

    000

    000

    25

    000

    000

    30

    000

    000

    35

    000

    000

    40

    000

    000

    So PauloMinas Gerais

    Rio de JaneiroBahia

    Rio Grande do SulParan

    PernambucoCear

    ParMaranho

    Santa CatarinaGois

    ParabaEsprito Santo

    AmazonasRio Grande do Norte

    AlagoasPiau

    Mato GrossoDistrito Federal

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    0

  • 7/22/2019 Sinopse Censo Demogrfico 2007

    46/261

    Notas tcnicas

    O acrscimo de quase 23 milhes de habitantes urbanos resultou no aumentodo grau de urbanizao, que passou de 81,2% em 2000, para 84,4% em 2010. Esseincremen