sindrome do impacto e lesao do manguito rotador

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Síndrome do Impacto, Síndrome do Impacto, Lesão do Manguito Lesão do Manguito Rotador e Ombro Rotador e Ombro Congelado Congelado

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Page 1: Sindrome Do Impacto e Lesao Do Manguito Rotador

Síndrome do Impacto, Síndrome do Impacto, Lesão do Manguito Lesão do Manguito Rotador e Ombro Rotador e Ombro CongeladoCongelado

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Síndrome do Síndrome do Impacto/Lesão do Impacto/Lesão do Manguito RotadorManguito Rotador Dor no ombro perde apenas para Dor no ombro perde apenas para

as lombalgias.as lombalgias. Manguito rotador.Manguito rotador. MR estabiliza dinamicamente a MR estabiliza dinamicamente a

cabeça umeral equilibrando as cabeça umeral equilibrando as forças aplicadas pelos músculos forças aplicadas pelos músculos deltóide e peitoral maior durante deltóide e peitoral maior durante movimentos de abdução e flexão.movimentos de abdução e flexão.

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Síndrome do Síndrome do Impacto/Lesão do Impacto/Lesão do Manguito RotadorManguito Rotador Subescapular: principal rotador Subescapular: principal rotador

medial do braço.medial do braço. SE: principal abdutor até 90° , SE: principal abdutor até 90° ,

depois deltóide.depois deltóide. IE, R< rotação lateral.IE, R< rotação lateral. Cabo longo do bíceps: depressor Cabo longo do bíceps: depressor

da cabeça.da cabeça.

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AnatomiaAnatomia

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AnatomiaAnatomia

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AnatomiaAnatomia

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AnatomiaAnatomia

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AnatomiaAnatomia

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AnatomiaAnatomia

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AnatomiaAnatomia

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Mecanismo de Mecanismo de Lesão/FisiopatologiaLesão/Fisiopatologia Causas: atrito, isquemia e impacto.Causas: atrito, isquemia e impacto. Neer: 95% das lesões do manguito Neer: 95% das lesões do manguito

rotador estão correlacionadas ao rotador estão correlacionadas ao impacto.impacto.

SE + lesado no MR.SE + lesado no MR. Quando lesado (SE) o MR perde a Quando lesado (SE) o MR perde a

capacidade de manter a estabilidade da capacidade de manter a estabilidade da articulação glenoumeral e a cabeça articulação glenoumeral e a cabeça migra superiormente; CL do bíceps migra superiormente; CL do bíceps passa a ser muito importante junto com passa a ser muito importante junto com ligamentos coracoacromiais = forma-se ligamentos coracoacromiais = forma-se esporão de tração.esporão de tração.

Page 12: Sindrome Do Impacto e Lesao Do Manguito Rotador

Mecanismo de Mecanismo de Lesão/FisiopatologiaLesão/Fisiopatologia Progressão da lesão acomete o Progressão da lesão acomete o

subescapular = lesão maciça do subescapular = lesão maciça do MR ou > 5cm.MR ou > 5cm.

Conceito: lesão extensa = > 5cm Conceito: lesão extensa = > 5cm ou lesão de 2 ou mais tendões.ou lesão de 2 ou mais tendões.

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ClassificaçãoClassificação

Classificação de Neer:Classificação de Neer:

1 – Estágio I: edema e 1 – Estágio I: edema e hemorragia no hemorragia no tendão. Causado por tendão. Causado por movimentos movimentos repetitivos acima da repetitivos acima da cabeça. Reversível cabeça. Reversível com repouso. EX: com repouso. EX: atletas de arremesso.atletas de arremesso.

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ClassificaçãoClassificação

2 – Estágio II: fibrose 2 – Estágio II: fibrose do tendão, do tendão, espessamento da espessamento da bursa subacromial. bursa subacromial. Idade entre 25 e Idade entre 25 e 40 anos. Dor 40 anos. Dor recorrente durante recorrente durante atividade física.atividade física.

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ClassificaçãoClassificação

Estágio III: lesão parcial ou total Estágio III: lesão parcial ou total do manguito, ruptura do bíceps e do manguito, ruptura do bíceps e alterações ósseas típicas ao RX alterações ósseas típicas ao RX (osteófito subacromial, esclerose (osteófito subacromial, esclerose óssea, artrose acromioclavicular e óssea, artrose acromioclavicular e cistos subcondrais. Idade > 40 cistos subcondrais. Idade > 40 anos, dor progressiva e disfunção.anos, dor progressiva e disfunção.

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Quadro Clínico e Quadro Clínico e Exame FísicoExame Físico Começam geralmente na 5ª década de Começam geralmente na 5ª década de

vida (> 60-70 anos).vida (> 60-70 anos). Três elementos para avaliação: dor, Três elementos para avaliação: dor,

força muscular e arco de movimento.força muscular e arco de movimento. Dor: > queixa e + incomoda o Dor: > queixa e + incomoda o

paciente. Geralmente e de início paciente. Geralmente e de início insidioso e de longa duração. Períodos insidioso e de longa duração. Períodos de remissão e piora. Noturna (perca da de remissão e piora. Noturna (perca da ação gravitacional). Local típico: dor na ação gravitacional). Local típico: dor na face lateral do ombro, podendo ir para face lateral do ombro, podendo ir para cotovelo e região posterior do ombro.cotovelo e região posterior do ombro.

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Quadro Clínico e Quadro Clínico e Exame FísicoExame Físico Arco de movimento: flexão, Arco de movimento: flexão,

abdução e rotação interna e abdução e rotação interna e externa.externa.

Teste: bilateralmente e devemos Teste: bilateralmente e devemos considerar que a limitação pode considerar que a limitação pode ocorrer por dor e/ou diminuição ocorrer por dor e/ou diminuição da força.da força.

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Quadro Clínico e Quadro Clínico e Exame FísicoExame Físico Movimentos (sociedade americana de Movimentos (sociedade americana de

Cirurgiões de Ombro e Cotovelo):Cirurgiões de Ombro e Cotovelo):1 – Elevação total do membro em 1 – Elevação total do membro em abdução e em flexão ativo e passivo.abdução e em flexão ativo e passivo.2 – Extensão do membro superior.2 – Extensão do membro superior.3 – Rotação externa com o braço ao 3 – Rotação externa com o braço ao lado do corpo (ativo e passivo).lado do corpo (ativo e passivo).4 – Rotação externa em posição de 4 – Rotação externa em posição de abdução de 90º.abdução de 90º.5 – Rotação interna (ativa e passiva).5 – Rotação interna (ativa e passiva).

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Quadro Clínico e Quadro Clínico e Exame FísicoExame Físico Sinais de Impacto:Sinais de Impacto:

1 – Sinal de Neer. 1 – Sinal de Neer.

2 – Teste de Neer: infiltração.2 – Teste de Neer: infiltração.

3 – Teste de Yocum.3 – Teste de Yocum.

4- Teste de Hawkins-kennedy.4- Teste de Hawkins-kennedy.

5 – “Cross-arm test”: flexão e 5 – “Cross-arm test”: flexão e adução ativa dor na AAC.adução ativa dor na AAC.

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Quadro Clínico e Quadro Clínico e Exame FísicoExame Físico Avaliação do MR e Impacto:Avaliação do MR e Impacto:

1 – Teste do SE.1 – Teste do SE.2 – Teste de Jobe.2 – Teste de Jobe.3 – Teste do IE: RE contra resistência.3 – Teste do IE: RE contra resistência.4 – Teste de Pate: testa o IE só que abduzido.4 – Teste de Pate: testa o IE só que abduzido.5 – Teste da cancela ou porteira.5 – Teste da cancela ou porteira.6 – Teste do subescapular.6 – Teste do subescapular.7 – Teste de Guerber.7 – Teste de Guerber.8 – Teste de Speed ou Palm-up test.8 – Teste de Speed ou Palm-up test.9 – Teste de Yergason: CLB9 – Teste de Yergason: CLB

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ImagenologiaImagenologia

Radiografia simples: Radiografia simples: osteófito osteófito subacromial, subacromial, calcificação calcificação subacromial, subacromial, excrescências na excrescências na tuberosidade >, tuberosidade >, cistos na cistos na tuberosidade >, tuberosidade >, artrose glenoumeral, artrose glenoumeral, artrose artrose acromioclavicular, acromioclavicular, osteófito osteófito acromioclavicular = acromioclavicular = sugestivos.sugestivos.

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ImagenologiaImagenologia

Radiografia: Radiografia: túnel do supra-túnel do supra-espinhal (espinhal (outlet outlet viewview) = perfil ) = perfil absoluto da absoluto da escápula com escápula com inclinação caudal inclinação caudal de 10°.de 10°.

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ImagenologiaImagenologia

Tipos de acrômio Tipos de acrômio (Morrrinson e (Morrrinson e Bigliani):Bigliani):

Tipo I: reto.Tipo I: reto.

Tipo II: curvo.Tipo II: curvo.

Tipo III: Tipo III: ganchoso.ganchoso.

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ImagenologiaImagenologia

US: bom método, US: bom método, contudo contudo examinador examinador dependente.dependente.

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ImagenologiaImagenologia

RNM: “padrão-RNM: “padrão-ouro”.ouro”.

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Diagnóstico diferencialDiagnóstico diferencial

Artrite Artrite glenoumeral, glenoumeral, capsulite adesiva, capsulite adesiva, artrose artrose acromioclavicular, acromioclavicular, neuropatia do n. neuropatia do n. supra-escapular e supra-escapular e radiculopatia radiculopatia cervical, cervical, os os acromialeacromiale e AR. e AR.

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Tratamento para SITratamento para SI

Objetivos: combate da dor, ganho do arco de Objetivos: combate da dor, ganho do arco de movimento e força.movimento e força.

Conservador (sem ruptura): AINH, Conservador (sem ruptura): AINH, acunputura, infiltrações, fisioterapia, sem acunputura, infiltrações, fisioterapia, sem diferenças.diferenças.

Programa de Jackins:Programa de Jackins:1 – evitar lesões repetitivas.1 – evitar lesões repetitivas.2 – restauração da flexibilidade.2 – restauração da flexibilidade.3 – restauração da força normal.3 – restauração da força normal.4 – exercícios aeróbicos.4 – exercícios aeróbicos.5 – modificação de atividade do trabalho ou 5 – modificação de atividade do trabalho ou esporte que causem dor.esporte que causem dor.

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TratamentoTratamento

Após 6 meses não houve melhora = Após 6 meses não houve melhora = tratamento cirúrgico.tratamento cirúrgico.

Cirúrgico: síndrome do impacto = Cirúrgico: síndrome do impacto = acromioplastia aberta ou artroscópica.acromioplastia aberta ou artroscópica.

Técnica de Neer: acesso pelas linhas Técnica de Neer: acesso pelas linhas de Langer, incisão tipo “golpe de de Langer, incisão tipo “golpe de sabre”, deltóide é aberto, a bursa é sabre”, deltóide é aberto, a bursa é aberta e ressecada, ressecção de aberta e ressecada, ressecção de áreas de proeminências. Fechamento: áreas de proeminências. Fechamento: sutura do deltóide.sutura do deltóide.

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TratamentoTratamento

Acromioplastia artroscópica = Acromioplastia artroscópica = melhor técnica. Cadeira de praia, melhor técnica. Cadeira de praia, portais anterior, posterior e portais anterior, posterior e lateral.lateral.

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Tratamento Ruptura Tratamento Ruptura MRMR Conservador: semelhante ao Conservador: semelhante ao

impacto.impacto. Cirúrgico: aberto ou artroscópico. Cirúrgico: aberto ou artroscópico. Roturas extensas: além de reparo Roturas extensas: além de reparo

do manguito deve-se fazer a do manguito deve-se fazer a descompressão subacromial.descompressão subacromial.

Técnicas: reparo tendão-tendão ou Técnicas: reparo tendão-tendão ou tendão osso (com âncoras).tendão osso (com âncoras).

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Tratamento Ruptura Tratamento Ruptura MRMR Artroscopia: melhor método.Artroscopia: melhor método. Lesões extensas irreparáveis, Lesões extensas irreparáveis,

grau avançado de degeneração grau avançado de degeneração gordurosa na avaliação do MR gordurosa na avaliação do MR pela RNM, força de rotação ext e pela RNM, força de rotação ext e int presentes = debridamento via int presentes = debridamento via artroscopia.artroscopia.

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Capsulite adesiva ou Capsulite adesiva ou ombro congeladoombro congelado

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Capsulite adesivaCapsulite adesiva

Acomete cerca de 3-5% da população. Acomete cerca de 3-5% da população. Dor e rigidez do ombro muitas vezes Dor e rigidez do ombro muitas vezes de longa duração.de longa duração.

Etiologia: multifatorial, idiopática. Etiologia: multifatorial, idiopática. Steinbroker em 1947 - associou Steinbroker em 1947 - associou

algodistrofia e síndrome do ombro-algodistrofia e síndrome do ombro-mão.mão.

Ombro congelado: termo proposto por Ombro congelado: termo proposto por Codman em 1934.Codman em 1934.

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Capsulite adesivaCapsulite adesiva

1934 Codman: doença doença benigna 1934 Codman: doença doença benigna resolve em dois anos.resolve em dois anos.

1978 Reeves e Gray mostraram que a 1978 Reeves e Gray mostraram que a capsulite idiopática tem evolução capsulite idiopática tem evolução autolimitada com duração média de 1 autolimitada com duração média de 1 a 2 anos e evolue em fases:a 2 anos e evolue em fases:1 – congelamento.1 – congelamento.2 – estado congelado.2 – estado congelado.3 – descongelamento.3 – descongelamento.

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Capsulite adesivaCapsulite adesiva

Patologia: cápsula articular Patologia: cápsula articular espessada, inelástica e friável. espessada, inelástica e friável. Fibrose e infiltração perivascular Fibrose e infiltração perivascular aumentada. O líquido sinovial é aumentada. O líquido sinovial é normal e volume diminuído (3 a 15 normal e volume diminuído (3 a 15 ml) normal 20-25ml.ml) normal 20-25ml.

Clínica: dor localizada de início Clínica: dor localizada de início espontâneo sem qualquer história de espontâneo sem qualquer história de trauma. À noite melhora.trauma. À noite melhora.

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Capsulite adesivaCapsulite adesiva

Clínica: mobilidade diminui Clínica: mobilidade diminui progressivamente em todas as direções: progressivamente em todas as direções: elevação, rotação interna, externa elevação, rotação interna, externa (bloqueio sempre presente) e abdução.(bloqueio sempre presente) e abdução.

Sexo feminino, 40-60 anos. Lado Sexo feminino, 40-60 anos. Lado acometido é o não dominante.acometido é o não dominante.

Evolução lenta não inferior a 4-6 meses.Evolução lenta não inferior a 4-6 meses. Doenças associadas: tireidopatias, Doenças associadas: tireidopatias,

diabetes, doenças auto-imune, doenças diabetes, doenças auto-imune, doenças neurológicas e psiquiátricas.neurológicas e psiquiátricas.

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Capsulite adesivaCapsulite adesiva

Diferencial: rupturas do Diferencial: rupturas do manguito, peritendinite calcárea, manguito, peritendinite calcárea, luxações glenoumerais, tumores luxações glenoumerais, tumores primários ou metastáticos, primários ou metastáticos, síndrome ombro-mão, trauma.síndrome ombro-mão, trauma.

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Capsulite adesivaCapsulite adesiva

Radiografia: AP = pode mostrar Radiografia: AP = pode mostrar diminuição do espaço entre a diminuição do espaço entre a glenóide e cabeça do úmero. glenóide e cabeça do úmero. Osteoporose por desuso.Osteoporose por desuso.

Artrografia: eficaz.Artrografia: eficaz. RNM = normal.RNM = normal.

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Capsulite adesivaCapsulite adesiva

Tratamento: prevenção.Tratamento: prevenção. 1 – Diagnóstico precoce correto.1 – Diagnóstico precoce correto.

2 – Conceitos de mobilidade 2 – Conceitos de mobilidade passiva imediata após trauma ou passiva imediata após trauma ou cirurgia mmss.cirurgia mmss.

Objetivos: 1º - alívio da dor e 2° - Objetivos: 1º - alívio da dor e 2° - restauração ampla da mobilidade restauração ampla da mobilidade do ombro.do ombro.

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Capsulite adesivaCapsulite adesiva

Tratamento multidisciplinar:Tratamento multidisciplinar: Ortopédico:Ortopédico:

Dividir pacientes em grupos:Dividir pacientes em grupos:

1 – restrição da mobilidade sem 1 – restrição da mobilidade sem dor.dor.

2 – restrição e dor intensa.2 – restrição e dor intensa.

3 – restrição e patologia cirúrgica 3 – restrição e patologia cirúrgica do membro.do membro.

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Capsulite adesivaCapsulite adesiva

1 – Restrição sem dor:1 – Restrição sem dor: Fisioterapia com supervisão constante.Fisioterapia com supervisão constante. Não melhora com 30 dias: liberação Não melhora com 30 dias: liberação

via artroscopia ou liberação sob via artroscopia ou liberação sob anestesia + distensão hidráulica com anestesia + distensão hidráulica com marcaína + corticóide + morfina.marcaína + corticóide + morfina.

Mantem internado 3-5 dias após Mantem internado 3-5 dias após manipulação para controle de dor e do manipulação para controle de dor e do procedimento.procedimento.

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Capsulite adesivaCapsulite adesiva

Contra-indicações para Contra-indicações para manipulações:manipulações:

1 – Fratura ou luxação do ombro.1 – Fratura ou luxação do ombro.

2 – Osteoporose.2 – Osteoporose.

3 – Paciente não cooperativo.3 – Paciente não cooperativo.

4 – Fase inicial.4 – Fase inicial.

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Capsulite adesivaCapsulite adesiva

1 – restrição sem dor:1 – restrição sem dor: Manipulações por quem tem Manipulações por quem tem

experiência devido complicações.experiência devido complicações. 2 – Restrição com dor intensa:2 – Restrição com dor intensa: Associado a sudeck, fisioterapia + Associado a sudeck, fisioterapia +

controle da dor. Bom resultado.controle da dor. Bom resultado.

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Capsulite adesivaCapsulite adesiva

3 – Restrição de mobilidade 3 – Restrição de mobilidade associada com patologia cirúrgica associada com patologia cirúrgica do ombro:do ombro:

Cada caso terá uma conduta de Cada caso terá uma conduta de acordo com doença. Em geral acordo com doença. Em geral reconstrução cirúrgica + reconstrução cirúrgica + manipulação + fisioterapia.manipulação + fisioterapia.

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Capsulite adesivaCapsulite adesiva

Controle de dor.Controle de dor. Fisiopatologia:Fisiopatologia: 1 – ligada à lesão, nem sempre 1 – ligada à lesão, nem sempre

comprovada, que ativa os comprovada, que ativa os nociceptores (fibras nervosas tipo A, nociceptores (fibras nervosas tipo A, delta e C). delta e C). Hiperalgesia primária.Hiperalgesia primária.

2 – Ligado ao processo inflamatório. 2 – Ligado ao processo inflamatório. Hiperalgesia primária.Hiperalgesia primária.

3 – liberação de neuromediadores – 3 – liberação de neuromediadores – substância P. substância P. Hiperalgesia secundária Hiperalgesia secundária – mantém a dor.– mantém a dor.

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Capsulite adesivaCapsulite adesiva

Controle da dor – métodos:Controle da dor – métodos: 1- bloqueio do n. supra-escapular.1- bloqueio do n. supra-escapular.

2 – Opióides.2 – Opióides.3- Coritcóides.3- Coritcóides.4 – Antidepressivos.4 – Antidepressivos.5 – Vasodilatador periférico.5 – Vasodilatador periférico.6 – Terapia para osteoporose.6 – Terapia para osteoporose.7 – Protetor gástrico.7 – Protetor gástrico.8 – AINH: não estão indicados.8 – AINH: não estão indicados.

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Capsulite adesivaCapsulite adesiva

Os três mecanismos atuam em Os três mecanismos atuam em forma cíclica e o tratamento visa forma cíclica e o tratamento visa interrompê-lo.interrompê-lo.

Fisioterapia: restaurar mobilidade Fisioterapia: restaurar mobilidade e função do ombro.e função do ombro.1 – calor, mobilizalção ativa e 1 – calor, mobilizalção ativa e passiva exercícios para casa, passiva exercícios para casa, TENS,. Fase dorlorosa não se faz TENS,. Fase dorlorosa não se faz cinesioterapia.cinesioterapia.

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Capsulite adesivaCapsulite adesiva

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BibliografiaBibliografia

Sizínio.Sizínio. Ombro e cotovelo: SBOC – 2004.Ombro e cotovelo: SBOC – 2004. Sbot.org.br.Sbot.org.br.