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Centro Universitário União das Américas (UNIAMÉRICA) Alunos: Marina Harumi Schmoller Kubo, Mayra Ayelen Galarza, Sabrina Esmeraldino da silva,Talia Regina Zilch Classificação das articulações

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Centro Universitário União das Américas (UNIAMÉRICA)

Alunos: Marina Harumi Schmoller Kubo, Mayra Ayelen Galarza, Sabrina Esmeraldino da silva,Talia Regina Zilch

Classificação das articulações

Foz do Iguaçu - PR

2019

Alunos: Marina Harumi Schmoller Kubo, Mayra Ayelen Galarza, Sabrina Esmeraldino da silva,Talia Regina Zilch

Classificação das articulações

Trabalho apresentado no curso de

fisioterapia abordando o conteúdo sobre Classificação das Articulações no 3º semestre do Centro Universitário União das Américas.

Orientador(a): Maurícia Cristina de Lima

Foz do Iguaçu - PR

2019

Resumo

As articulações do corpo humano, referentes ao sistema articular, são encarregados por diversos movimentos que efetuamos. Ela associa os ossos do esqueleto humano aos demais ossos e cartilagens. Isso ocorre nos joelhos, cotovelos, punhos, tornozelos, ombros, dentre outros. Portanto, podemos dizer que a articulação é o ponto de união entre os ossos, possibilitando os movimentos do corpo.

Sumário

Introdução……………………………………………………………………………...… 4

Fibrosas (Sinartroses)…...…………..……………………...………………...………..5

Cartilaginosas (Anfiartroses)…….……………………………….…....…..……..…..6-8

Sinoviais (Diartroses)..……..…………….…………..…………………………........9-13Referências Bibliográficas….……...………………………….………………...……..14

IntroduçãoAs articulações existem sempre que dois ou mais ossos se encontram , podendo estar em contato direto ou separadas por tecido fibroso, cartilagem ou líquido. Cada articulação realiza uma função específica, as superfícies ósseas , cartilagens , ligamentos , tendões e músculos que trabalham em conjunto para manter o movimento dentro do normal. Elas são dividas em categorias funcionais baseadas na amplitude de movimento permitida, articulação imóvel sinartrose,ligeiramente móvel anfiartrose e móvel diartrose.

Fibrosas(Sinartroses)Classifica as articulações por continuidade ou sinartroses e articulações por contigüidade ou diartroses. As sinartroses apresentam 3 variações: suturas, sínfises, e sincondroses. A classificação é realizada observando-se a natureza do elemento que se interpõem entre as peças ósseas. Nas suturas o tecido interposto é fibroso, e este tipo de articulação não apresenta movimentos. Nas sínfises, as superfícies ósseas estão revestidas por cartilagem hialina e um disco de fibrocartilagem se interpõem entre as superfícies. A mobilidade nesta articulação é limitada. Nas sincondroses há apenas uma cartilagem hialina interposta, e as articulações são imóveis. As articulações por contigüidade, ou diartroses, apresentam alguns aspectos diferentes das anteriores, como superficie articular, cápsula articular e cavidade articular. Também diferem por apresentar movimentos livres (CASTRO, 1962).São articulações fixas, desprovidas ou com muito o pouco movimento, formadas por tecidos fibrosos, cuja função é ligar dois ou mais ossos. Têm como função dar estabilidade estrutural, tendo a capacidade de absorver choques e vibrações, dissipando alguma energia As Sinartroses dividem-se em: suturas, sindesmoses, gonfoses (SANTOS, 2008).

Suturas : têm a forma de linha ondulada encontradas entre os ossos do crânio;

Sindesmose:tem uma lâmina de tecido fibroso e ligamentos. Este tipo só é encontrado na articulação tíbio-fibular distal;

Gonfose: tem um processo cônico inserido em um encaixe ósseo. Este tipo é encontrado somente entre as raízes dentárias e os alvéolos da mandíbula e do maxilar

Anfiartroses (articulações de reduzida mobilidade) Articulações que apresentam mobilidade reduzida. Os ossos estão ligados mutuamente por uma fibrocartilagem da qual a estrutura (rigidez, histerese) autoriza a existência de alteração e dum certo grau de movimento (normalmente flexão) entre as diferentes partes ósseas. Têm como missão dar segurança estrutural, tendo a eficiência de absorver choques e vibrações, dissipando alguma energia(SANTOS, 2008).

Anfiartroses, têm uma maior margem de movimento do que as articulações sinartroses, no entanto possuem rígidas limitações na variação do movimento. Isso transcorre devido à existência de um disco ou membrana de fibrocartilagem na ligação entre os dois ossos. Além disso, os ligamentos que envolvem uma junta anfiartrose (cartilaginosa) são bastante rígidos, o que também contribui para limitar seu movimento.São exemplos de articulações anfiartroses as articulações da coluna vertebral, o anel fibroso (FERREIRA ,2013).

Sincondroses: Os ossos de uma articulação do tipo sincondrose estão unidos por uma cartilagem hialina. Muitas sincondroses são articulações temporárias, com a cartilagem sendo substituída por osso com o passar do tempo (isso ocorre em ossos longos e entre alguns ossos do crânio). As articulações entre as dez primeiras costelas e as cartilagens costais são sincondroses permanentes.

Sincondroses Cranianas:

· Esfeno-etmoidal

· Esfeno-petrosa

· Intra-occipital anterior

· Intra-occipital posterior

Sincondroses Pós-cranianas:

· Epifisiodiafisárias

· Epifisiocorporal

· Intra-epifisária

· Esternais

· Manúbrio-esternal

· Xifoesternal

· Sacrais

Sinfises

As superfícies articulares dos ossos unidos por sínfises estão cobertas por uma camada de cartilagem fibrosa. Entre os ossos da articulação, há um disco fibrocartilaginoso, sendo essa a característica distintiva da sínfise. Esses discos por serem compressíveis permitem que a sínfise absorva impactos. A articulação entre os ossos púbicos e a articulação entre os corpos vertebrais são exemplos de sínfises. Durante o desenvolvimento as duas metades da mandíbula estão unidas por uma sínfise mediana, mas essa articulação torna-se completamente ossificada na idade adulta.

Sínfises:

· Manúbrio-esternal

· Intervertebrais

· Sacrais

· Púbica

· Mentoniana

Diartroses ou Sinoviais (articulações de ampla mobilidade): Articulações que permitem uma grande gama de movimentos e nas quais os ossos estão interligados por meio de ligamentos. Existem vários tipos de articulações sinoviais relativas e a sua função e o movimento permitido (desde pequenas translações até grandes rotações). Ex: Diartrose do joelho, diartrose da anca, figura 3, diartrose do ombro, diartrose temporomandibular (SANTOS, 2008).

A) PLANA: na qual as superfícies articulares são planas ou ligeiramente curvas, permitindo deslizamento de uma superfície sobre a outra em qualquer direção. A articulação acromioclavicular (entre o acrômio da escápula e a clavícula) é um exemplo. Deslizamento existe em todas as articulações sinoviais, mas nas articulações planas ele é discreto, fazendo com que a amplitude do movimento seja bastante reduzida. Entretanto, deve-se ressaltar que pequenos deslizamentos entre vários ossos articulados permitem apreciável variedade e amplitude de movimento. É isto que ocorre, por exemplo, nas articulações entre os ossos curtos do carpo e do tarso (DANGELO,2000).

B) GÍNGLIMO: ou dobradiça, sendo que os nomes referem-se muito mais ao movimento (flexão e extensão) que elas realizam do que à forma das superfícies articulares. A articulação do cotovelo é um bom exemplo de gínglimo e a simples observação mostra como a superfície articular do úmero, que entra em contato com a ulna, apresenta-se em forma de carretel (tróclea do úmero). Todavia, as articulações entre as falanges também são do tipo gínglimo e nelas a forma das superfícies articulares não se assemelha a um carretel. Este é um caso concreto em que o critério morfológico não foi rigorosamente obedecido. Realizando apenas flexão e extensão, as articulações sinoviais do tipo gínglimo são mono-axiais (DANGELO,2000).

C) TROCÓIDE: as superfícies articulares são segmentos de cilindro e, por esta razão, cilindróides talvez fosse um termo mais apropriado para designá-las. Estas articulações permitem rotação e seu eixo de movimento, único, é vertical: são mono-axiais. Um exemplo típico é a articulação rádio-ulnar proximal (entre o rádio e a ulna) responsável pelos movimentos de pronação e supinação do antebraço. Na pronação ocorre uma rotação medial do rádio e, na supinação, rotação lateral. Na posição de descrição anatômica o antebraço está em supinação (DANGELO,2000).

D) CONDILAR: cujas superfícies articulares são de forma elíptica. Elipsóide seria talvez um termo mais adequado. Estas articulações permitem flexão, extensão, abdução e adução, mas não a rotação. Possuem dois eixos de movimento, sendo, portanto, bi-axiais. A articulação rádio-carpal (ou do punho) é um exemplo. Outros são a articulações temporomandibular (ATM) e metacarpofalangeanas (DANGELO,2000).

E) SELAR: na qual a superfície articular de uma peça esquelética tem a forma de sela, apresentando concavidade num sentido e convexidade em outro, e se encaixa numa segunda peça onde convexidade e concavidade apresentam-se no sentido inverso da primeira. A articulação carpo-metacárpica do polegar é exemplo típico. É interessante notar que esta articulação permite flexão, extensão, abdução, adução e rotação (conseqüentemente, também circundução) mas é classificada como bi-axial. O fato é justificado porque a rotação isolada não pode ser realizada ativamente pelo polegar sendo só possível com a combinação dos outros movimentos (DANGELO,2000).

F) ESFERÓIDE: apresenta superfícies articulares que são segmentos de esferas e se encaixam em receptáculos ocos. O suporte de uma caneta de mesa, que pode ser movimentado em qualquer direção, é um exemplo não anatômico de uma articulação esferóide. Este tipo de articulação permite movimentos em torno de três eixos, sendo, portanto, tri-axial. Assim, as articulações do ombro (entre o úmero e a escápula) e a do quadril (entre o osso do quadril e o fêmur) permitem movimentos de flexão, extensão, adução, abdução, rotação e circundução (DANGELO,2000).

CLASSIFICAÇÃO DE SUTURAS

FONTANELAS:

As fontanelas, também chamadas de pontos moles, são as separações que, durante aproximadamente 12 a 18 meses, são observadas, como parte do desenvolvimento normal, entre os ossos do crânio de um bebê, no local onde, na idade adulta, formarão as suturas (HARTH, 2009).

Suturas e fontanelas são necessárias para o nascimento, desenvolvimento e crescimento do cérebro do bebê. Durante o trabalho de parto, a flexibilidade dessas fibras permite que os ossos se sobreponham, de modo que a cabeça possa atravessar o canal do parto sem ser pressionada ou danificar o cérebro do bebê (OBER, 2009).

SUTURAS:

Uma sutura do crânio é um tipo de articulação fibrosa que ocorre apenas nos ossos da cabeça. Eles são unidos por meio de fibras de Sharpey (fibras ósseas ou fibras perfurantes são uma matriz de tecido conjuntivo que consiste em feixes de fibras colágenas ligadas muito fortemente ao periósteo do osso). As suturas permitem uma ligeira quantidade de movimento, o que contribui para o cumprimento e elasticidade do crânio (SOLOMON, 2001).

Essas articulações são sinartroses.

• Sutura coronal: união do osso frontal e das parietais esquerda e direita.

• Sutura sagital: união entre os ossos parietais que formam a linha média no plano sagital do corpo.

• Sutura lambdoide: união entre os dois parietais e o osso occipital.

• Sutura escamosa: união entre o osso temporal e parietal, tanto no lado esquerdo quanto no direito. Também é conhecida como sutura temporo-parietal.

Referências Bibliográficas

CASTRO,H.A.L Estudo histoquímico da membrana sinovial da articulação temporomandibular,1962.FERREIRA,A.C.M Movimentação passiva contínua: Conceito e Aplicação,2013.

SANTOS,S.C.M Estudo Biomecânico da Articulação Temporomandibular, 2008.

DANGELO, J.G. Anatomia Humana Básica. São Paulo: Atheneu. 2000.

SOLOMON, S.N. Age at Death Estimation from Cranial Suture Closures. Disponível:https://www.webcitation.org/query?url=http://www.geocities.com/xerexes/Cranial_sutures.html&date=2009-10-26+00:22:53

HARTH, S; OBER, M. Estimating age by assessing the ossification degree of cranial sutures with the aid of Flat-Panel-CT.

Di

sponivel em:https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1344622309001126