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LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES
PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIASPROVA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
SIMULADO ENEM
2015
1 Este CADERNO DE QUESTÕES contém questões numeradas de 1 a 46, dispostas da seguinte maneira:
a. as questões de número 1 a 22 são relativas à área de Ciências Humanas e suas Tecnologias;
b. as questões de número 23 a 46 são relativas à área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias.
2 Verifi que, no CARTÃO-RESPOSTA, se os dados estão registrados corretamente. Caso haja alguma divergência, comunique-a imediatamente ao aplicador da sala.
3 Após a conferência, escreva e assine seu nome nos espaços próprios do CARTÃO-RESPOSTA com caneta esferográfi ca de tinta preta.
4 Não dobre, não amasse, nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA. Ele não poderá ser substituído.
5 Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções, identifi cadas com as letras A , B , C , D e E . Apenas uma responde corretamente à questão.
6 No CARTÃO-RESPOSTA, marque, para cada questão, a letra correspondente à opção escolhida para a resposta, preenchendo todo o espaço compreendido no círculo, com caneta esferográfi ca de tinta preta. Você deve, portanto, assinalar apenas uma opção em cada questão. A marcação em mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta.
7 O tempo disponível para estas provas é de duas horas e trinta minutos.
8 Reserve os 30 minutos fi nais para marcar seu CARTÃO--RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
9 Quando terminar as provas, entregue ao aplicador o CARTÃO--RESPOSTA.
10 Você somente poderá deixar o local de prova após decorrida uma hora e quarenta minutos do início da sua aplicação.
11 Você será excluído do exame caso:
a. utilize, durante a realização da prova, máquinas e/ou relógios de calcular, bem como rádios, gravadores, fones de ouvido, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;
b. se ausente da sala de provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO--RESPOSTA antes do prazo estabelecido;
c. aja com incorreção ou descortesia para com qualquer participante do processo de aplicação das provas;
d. se comunique com outro participante, verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma;
e. apresente dado(s) falso(s) na sua identifi cação pessoal.
2a Série
CADERNO 1
Instituição de ensino:
Aluno:
1999
4469
CHT - 2a série | Caderno 1 - Amarelo - Página 2
CIÊNCIAS HUMANASE SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 1 a 22
QUESTÃO 1
Leia o texto a seguir.
[…]
O século XVII foi marcado pelo antagonismo entre a Coroa e
o Parlamento, controlados, respectivamente, pela dinastia Stuart,
defensora do absolutismo, e a burguesia ascendente, partidária do
liberalismo. Esse conflito assumiu também conotações religiosas
e se mesclou com as lutas sectárias entre católicos, anglicanos,
presbiterianos e puritanos. Finalmente, a crise político-religiosa foi
agravada pela rivalidade econômica entre os beneficiários dos
privilégios e monopólios mercantilistas concedidos pelo Estado e
os setores que advogavam a liberdade de comércio e de produção.
[…]MELLO, Leonel Itaussu Almeida. John Locke e o individualismo liberal. In: WEFFORT,
Francisco C. (Org). Os clássicos da política. São Paulo: Ática, 1989. p. 80-89. Extraído do site: <www.cefetsp.br/edu/eso/valerio/lockeindividualismoliberal.html>.
Acesso em: 27 jan. 2015.
A Revolução Gloriosa, tema do texto, é composta de duas re-voluções. Assinale a alternativa que identifica corretamente essas revoluções:
A Uma revolução liberal e outra conservadora, ambas marcadas pelas lutas entre burguesia e aristocracia.
B Uma revolução burguesa e outra aristocrática, caracterizadas pelos antagonismos entre o projeto político aristocrático e o liberal.
C Uma revolução política e outra religiosa, a primeira marcada pelas disputas por projetos políticos opostos e a segunda, pelas brigas entre puritanos e anglicanos.
D Uma revolução política e outra religiosa, levadas a cabo por monarquistas puritanos e liberais anglicanos.
E Uma mercantilista e outra liberal, ambas com interesses de monopolizar o mercado internacional inglês.
QUESTÃO 2
Considere o texto a seguir, extraído do livro Vidas e doutrinas dos filósofos ilustres, de Diógenes de Laércio.
Das coisas que são, eles dizem que algumas são boas,
outras más; outras ainda nem boas nem más, indiferentes
(adiáphora). Boas são as virtudes, prudência, justiça, forta-
leza, moderação etc., más são os vícios, estultice, injustiça etc.;
indiferentes são todas as coisas que não trazem nem benefício
nem dano [moral], por exemplo: vida, saúde, prazer, beleza,
força, riqueza, boa reputação, nobreza de estirpe, e os seus
contrários, morte, enfermidade, pena, fealdade, fraqueza, po-
breza, ignomínia, humilde estirpe e semelhantes.CHAUÍ, Marilena. Introdução à história da filosofia: as escolas helenísticas. v. 2. São
Paulo: Companhia das Letras, 2010. p. 159.
Estultice: burrice, imbecilidade.
Assinale o item que indica a escola helenística representada pelo texto citado:
A O Neoplatonismo de Plotino, com o conceito de uno, inteligên-cia/espírito e alma.
B O Ceticismo de Sexto Empírico, com o conceito de Fenomenismo.
C O Epicurismo de Epicuro e os conceitos de sensação e sentimentos.
D A filosofia cínica de Diógenes de Sinope e o ideal da autarquia.
E O Estoicismo grego e sua moralidade baseada na razão universal.
QUESTÃO 3
O texto a seguir descreve alguns aspectos da convivência en-tre cidadãos urbanos e cidadãos do campo. Leia-o e atenda à proposta.
SOBRE O CAIPIRA
Há certos preconceitos repetidos, em nossa cultura, abarcando
sentidos poucos lisonjeiros, entre os quais consta a pecha de atra-
sado, trapalhão, tímido, sem instrução, simples, tosco, desprepa-
rado para a convivência social na fala, nos hábitos, na vestimenta
e nos costumes, reveladores de dificuldade para entender a alte-
ridade de uma cultura de que estão (ou desejam estar) apartados.
AMARAL, Aracy; LOUREIRO, Maria Cecília França. Almeida Júnior: um artista revisitado. São Paulo: Pinacoteca do Estado, 2000. p. 19.
A coexistência entre a cultura urbana e a cultura rural:
A confirma a diversidade cultural brasileira, pois ambas convivem de forma amistosa e harmoniosa.
B ocorre de forma nem sempre amistosa, como atesta a forma pouco elogiosa que os habitantes da cidade descrevem o morador do campo.
C tornou-se pacífica desde que o processo de urbanização se consolidou em meados do século XX.
D dá-se em condições de igualdade desde que aumentou a participação do agronegócio na economia nacional.
E é um traço da cordialidade que caracteriza a identidade nacio-nal, já descrita pelo conceito sociológico de “homem cordial”.
QUESTÃO 4
Leia o texto a seguir.
[…]
Ao contrário do que ocorria com a produção de cana-de-
-açúcar no Nordeste, o metal extraído dos leitos dos rios minei-
ros não dependia da demanda internacional e suas oscilações
de cotação: já vinha em forma de dinheiro, pronto para ser
posto em circulação ali mesmo. O ouro em pó transformou-se
imediatamente na principal moeda das Minas Gerais naquele
final do século XVII. E era tão abundante que, embora quase
sempre tivesse Portugal como destino, causou enorme impacto
econômico e social também deste lado do Atlântico.
[…]
CARRARA, Ângelo Alves. Às toneladas: a descoberta do ouro alterou as relações econômicas na Colônia e enriqueceu a metrópole. In: Revista de História. Extraído do site:
<www.revistadehistoria.com.br/secao/capa/as-toneladas>. Acesso em: 27 jan. 2015.
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O ciclo minerador inaugurou uma sociedade bem diferente da-quela surgida em torno dos engenhos de açúcar nordestinos do século anterior. A correta comparação entre ambas encontra-se no fato de que:
A as duas referidas sociedades desenvolveram uma vida urbana intensa.
B ambas as sociedades passaram por um período em que sua economia esteve exclusivamente voltada para o mercado externo.
C houve maior diversidade da sociedade mineradora em com-paração à sociedade açucareira.
D ambas optaram pelo mercado interno como destino principal para escoamento de seus produtos.
E ambas desenvolveram suas economias em zonas rurais, de-legando às vilas e às cidades quase nenhuma importância.
QUESTÃO 5
Art. 2o São Poderes da União, independentes e harmônicos
entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Extraído do site:
<www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 27 jan. 2015.
O artigo 2o da Constituição do Brasil remete a uma ideia surgida no interior do movimento iluminista dos séculos XVII e XVIII e que perdura até os dias atuais. A alternativa que identifica a referida ideia e o seu autor é:
A o Contratualismo de John Locke.
B a teoria dos três poderes de John Locke.
C o Contratualismo de Montesquieu.
D a teoria dos três poderes de Montesquieu.
E o Enciclopedismo de D’Alembert de Diderot.
QUESTÃO 6
O desperdício entre o tratamento e a distribuição de
toda a água consumida no país, em 2013, ficou em 37%.
Os dados constam de um relatório do Sistema Nacional de
Informações sobre Saneamento (Snis), ligado ao Ministério
das Cidades […].
As regiões Norte e Nordeste apresentam a maior taxa
de desperdício, com 50,8% e 45%, respectivamente, segui-
das do Sul (35,1%), do Centro-Oeste (33,4%) e do Sudeste
(33,4%).Extraído do site: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2015-01/consumidor-deixou-
de-receber-em-suas-torneiras-37-da-agua-tratada-em-2013>. Acesso em: 19 fev. 2015.
A notícia mostra que todas as regiões brasileiras apresentam um desperdício considerável de água. Mesmo nas áreas que não estão enfrentando situações críticas de abastecimento de água, para evitar esse desperdício, faz-se necessária:
A uma maior ocorrência de chuvas para compensar as perdas.
B a ampliação dos investimentos no setor de tratamento da água.
C a redução drástica do consumo de água nas áreas urbanas.
D uma melhoria da infraestrutura de distribuição desse recurso.
E a preservação das áreas de mananciais onde a água é captada.
QUESTÃO 7
[…]
Algumas das avenidas mais importantes da cidade, como a
Nove de Julho, foram construídas sobre poderosos corredores de
água. Em vez de pegar água ali, na esquina, São Paulo se livrou
do problema de saneamento jogando cimento em cima dele.
E, para garantir o abastecimento de uma cidade em explosão
populacional, foi buscar água cada vez mais longe. O Sistema
Cantareira, que está cada vez mais seco, depende de água que
vem do interior de Minas Gerais. [...] Isso criou um problema de
complexidade: para garantir o abastecimento, não basta chover
na cidade de São Paulo. É preciso cair o mundo em muitas outras
cidades do Sudeste que, interligadas por rios, jorram água nas
represas que abastecem as torneiras da população.
[…]
Extraído do site: <http://tab.uol.com.br/agua>. Acesso em: 19 fev. 2015.
O texto revela que medidas tomadas ao longo da história da cidade de São Paulo acabaram tornando o acesso ao recurso hídrico ainda mais complicado em períodos de estiagem. Uma dessas medidas foi:
A o despejo de produtos nos rios, que ocasionaram assoreamentos.
B a busca de água em locais próximos para a utilização dos corredores de água.
C a canalização, bem como o aterro de locais com a presença de importantes cursos de água.
D a busca de água em locais distantes e que possuem baixos índices médios de precipitação.
E a utilização intensa da pequena quantidade de rios que esta-vam localizados no território da cidade.
QUESTÃO 8
[…]
O resultado foi um progressivo envelhecimento da população,
já que os segmentos mais velhos não apenas começaram a se
tornar numericamente mais expressivos no conjunto da popula-
ção, como, no extremo oposto, a renovação da sociedade, dada
a queda na taxa de fecundidade, tornou-se cada vez menor.
[…]
GIAMBIAGI, Fábio; TAFNER, Paulo. Demografia: a ameaça invisível: o dilema previdenciário que o Brasil se recusa a encarar. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
Considerando os estágios da transição demográfica, dois fa-tores que podem contribuir para a configuração do cenário descrito pelo texto são:
A o aumento do crescimento vegetativo e a queda das taxas de natalidade.
B o crescimento da mortalidade infantil e a queda da expectativa de vida.
C o aumento da expectativa de vida e a queda das taxas de fecundidade.
D a diminuição das taxas de mortalidade e o aumento do cres-cimento vegetativo.
E a queda no crescimento vegetativo e o aumento do número de filhos por mulher.
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QUESTÃO 9
Taxa média anual de crescimento demográfico da população mundial (em %)
Período Mundo
1965-1970 2,06
1970-1975 1,96
1975-1980 1,78
1980-1985 1,78
1985-1990 1,80
1990-1995 1,52
1995-2000 1,30
2000-2005 1,22
2005-2010 1,20
2010-2015 1,15
2015-2020 1,04
2020-2025 0,93
2025-2030 0,83
2030-2035 0,74
2035-2040 0,66
2040-2045 0,59
2045-2050 0,51Fonte: United Nations, Department of Economic and Social Affairs, Population Division
(2014). World Urbanization Prospects: The 2014 Revision.
A tabela mostra dados que podem ser relacionados:
A à diminuição da participação feminina no mercado de trabalho.
B ao aumento da taxa de mortalidade.
C à queda na população absoluta mundial.
D ao crescimento vegetativo negativo.
E ao avanço da transição demográfica.
Texto comum para as questões 10 e 11.
Em um artigo dedicado a louvar a posição de destaque ocupa-da pela América no conjunto dos domínios portugueses, o editor do Revérbero Constitucional Fluminense, um dos mais importantes periódicos editados no Brasil, afirmava, em março de 1822, que “a Liberdade é congênita com o Brasileiro; o horror ao Despotismo é inato nos Americanos”. Resultado de um desenvolvimento histórico recente, a associação entre Brasil, América e liberdade tipificava a agudização da prolongada crise que, abalando os alicerces da unidade política da nação portuguesa desde a instalação da Corte no Rio de Janeiro em 1808, fazia surgir, em 1822, a alternativa da separação e destinos entre Portugal e Brasil. No entanto, ainda que esta alternativa emergisse com força, em meados de 1822 ela não era absoluta, e nada garantia, aos envolvidos nas lutas políticas em curso, que ela finalmente sairia vitoriosa. Na época do Revérbero, os termos brasileiros e americanos, longe de serem expressões corriqueiras e consensuais, eram novidades, ao menos no que toca aos seus sentidos e ao seu caráter de potencial arma política.
PIMENTA, João Paulo Garrido. Portugueses, americanos, brasileiros: identidades políticas na crise do Antigo Regime luso-americano. In: Almanack braziliense, n. 4, maio de 2006, p. 70.
QUESTÃO 10
O historiador João Pimenta menciona a crise política que resultou na Independência do Brasil em 1822 a partir da instalação da Corte no Rio de Janeiro em 1808. Essa instalação é indicada como o começo do processo de separação entre Brasil e Portugal, pois:
A a instalação de instituições culturais no Rio de Janeiro, como a Biblioteca Real e o Teatro São João, promoveu melhor acesso às ideias iluministas que serviram de alicerce para o movimen-to separatista.
B a abertura dos portos brasileiros para as nações amigas pro-moveu maior autonomia para os comerciantes brasileiros, que não aceitaram, anos depois, o retorno ao pacto colonial com Portugal.
C a vinda da família Real provocou a união dos membros da no-breza lusa com a elite econômica do Rio de Janeiro, facilitando a entrada de membros dessa elite nos quadros administrativos lusos e, consequentemente, a emancipação do Brasil.
D com a transformação do posto de colônia para Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves foi a principal demonstração de que a Coroa já tinha interesses em se desfazer da onerosa responsabilidade de administrar o Brasil.
E a vinda da Missão Artística Francesa ao Brasil, em 1816, teve consequências diretas no processo de emancipação do Brasil quando, além da reforma nas artes, também trouxe os ideais iluministas, fundamentais para a independência do Brasil.
QUESTÃO 11
Embora o jornal Revérbero procurasse construir um discurso de integração entre o Brasil e a América em prol da liberdade e contra o “despotismo” das Coroas ibéricas, sabe-se que, em comparação com o restante da América, o processo de independência do Brasil se diferenciou:
A pelo caráter de continuidade da relação com a Coroa portu-guesa e pela condução do processo de independência ter sido feita por camadas populares.
B pela organização democrática do Estado e pela criação do Poder Moderador.
C pelo caráter de continuidade da relação com a Coroa portu-guesa e pela organização monárquica do Estado.
D pela condução do processo de independência ter sido feita por camadas populares e pela organização monárquica do Estado.
E pela organização monárquico-constitucional do Estado e pela não manutenção da unidade territorial do período colonial.
QUESTÃO 12
Leia o texto a seguir acerca da filosofia de Tomás de Aquino.
O homem, que para Tomás é natureza racional, conhece o fim das coisas, mas não tem uma compreensão imediata do fim último de todas as coisas, isto é, de Deus. Se tivesse a visão de Deus, seria fatalmente atraído por ele, porém, conhecen-do apenas fins parciais, sua vontade é livre de querê-los ou não querê-los. O homem tem, por outro lado, uma disposição natural para compreender os princípios das ações boas, mas pode também deliberadamente rejeitá-los e, portanto, pecar: o pecado, por conseguinte, depende do livre-arbítrio.
ANTISERI, Dario; REALE, Giovanni. História da filosofia: patrística e escolástica. v. 2. São Paulo: Paulus, 2003. p. 227.
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A síntese do texto encontra-se na alternativa:
A A compreensão imediata do fim das coisas torna a virtude algo intrínseco à natureza humana.
B O livre-arbítrio é uma impossibilidade diante das contradições entre liberdade e onisciência divina.
C A liberdade humana provém da ausência de uma compreensão imediata da essência de Deus por parte da humanidade.
D O livre-arbítrio determina a natureza tanto do bem quanto do mal como força criativa de convenções.
E Pecado e virtude são construções de natureza linguística cuja origem é a liberdade humana.
QUESTÃO 13
Acompanhe a descrição feita por um antropólogo na década de 1930 sobre os hábitos de um típico cidadão norte-americano após acordar.
De caminho para o breakfast, para comprar um jornal, pa-
gando-o com moedas, invenção da Líbia antiga. No restaurante,
toda uma série de elementos tomados de empréstimo o espe-
ra. O prato é feito de uma espécie de cerâmica inventada na
China. A faca é de aço, liga feita pela primeira vez na Índia do
Sul; o garfo é inventado na Itália medieval; a colher vem de um
original romano. Começa o seu breakfast com uma laranja vinda
do Mediterrâneo Oriental, melão da Pérsia, ou talvez uma fatia
de melancia africana. Toma café, planta abissínia, com nata e
açúcar. A domesticação do gado bovino e a ideia de aproveitar
o seu leite são originárias do Oriente Próximo, ao passo que o
açúcar foi feito pela primeira vez na Índia. […]
Acabando de comer, nosso amigo se recosta para fumar,
hábito implantado pelos índios americanos e que consome uma
planta originária do Brasil […]. Enquanto fuma, lê notícias do
dia, impressas em caracteres inventados pelos antigos semitas,
em material inventado na China e por um processo inventado
na Alemanha. Ao inteirar-se das narrativas dos problemas es-
trangeiros, se for bom cidadão conservador, agradecerá a uma
divindade hebraica, numa língua indo-europeia, o fato de ser
cem por cento americano.
LINTON, Ralph. O homem: uma introdução à antropologia. In: LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 1986. p. 107-8.
A ideia central do texto refere-se mais diretamente ao conceito sociológico de:
A socialização, a integração dos indivíduos ao grupo e ao siste-ma social.
B relação social, a expressão do processo de aprendizado das regras sociais.
C papel social, as funções que um indivíduo exerce no grupo social ao qual pertence.
D relativismo cultural, que considera cada cultura de acordo com seu próprio sistema de significações.
E sistema social, o conjunto interdependente de elementos cul-turais e estruturais de uma sociedade.
QUESTÃO 14
[…]
O relaxamento da política de filho único na China, em vigor
há um ano, atraiu menos interessados do que governo e espe-
cialistas esperavam.
Dos 11 milhões de casais autorizados pelas novas regras,
menos de 10% manifestaram o desejo de ter um segundo filho.Custo inibe ampliação de família após China relaxar política do filho único. Folha de S.Paulo. Extraído do site: <www1.folha.uol.com.br/mundo/2015/01/1574958-custo-inibe-ampliacao-de-
familia-apos-china-relaxar-politica-do-filho-unico.shtml>. Acesso em: 18 fev. 2015.
Com o chamado “relaxamento” do governo chinês em relação à política do filho único, uma das consequências esperadas era:
A o aumento no número de nascimentos no país.
B a queda do número de filhos por mulher.
C o desenvolvimento socioeconômico da população.
D a queda nos custos da manutenção familiar.
E a quebra do sistema de previdência chinês.
QUESTÃO 15
A Estátua da Liberdade (oficialmente batizada como “Liberda-de Iluminando o Mundo”) foi um presente da França para os Estados Unidos, produzida entre 1877 e 1882 por escultores e arquitetos franceses. Antes de ser entregue como presen-te aos EUA, a estátua passou por um período de exposição em Paris, que durou de julho de 1884 a janeiro de 1885. A estátua só foi montada oficialmente nos Estados Unidos em 1886, quando, devido à falta de verbas do país, foi feita uma campanha de arrecadação de dinheiro para a realização da obra do pedestal que a sustentaria.
A seguir, vemos a verdadeira Estátua da Liberdade montada pela primeira vez ainda em Paris, em 1884.
Cor
bis/
Latin
stoc
k
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O monumento mencionado sela uma relação entre a França e
os Estados Unidos da América, que podemos explicar:
A pelo acordo de paz depois da Guerra dos Sete Anos, envol-
vendo disputas pela região do rio Ohio.
B como um pedido de desculpas por parte da França pela
recusa em colaborar com o processo de independência
dos EUA.
C pelos ideais iluministas que infl uenciaram a Guerra de Seces-
são e a união dos estados norte-americanos em torno dos
ideais republicanos.
D como forma de registrar a participação francesa na coloniza-
ção do território norte-americano, com destaque para o estado
da Louisiana.
E pela infl uência dos ideais iluministas que serviram de base
teórica para o processo de independência perante a coloni-
zação inglesa.
QUESTÃO 16
Densidade demográfi ca do Brasil − 2010
Equador
OCEANOATLÂNTICO
OCEANOPACÍFICO
Trópico de Capricórnio
50°O
0°
RR
AC
AM PAMA CE
PI
RN
PBPE
ALSETO
MT
RO
BA
AP
MG
ES
RJSP
PR
SC
RS
MS
GODF
Habitantes por km2
menos de 1,0
1,1 a 10,0
10,1 a 25,0
25,1 a 100,0
mais de 1000 500
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Extraído do site: <http://
biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv64669_cap4_pt1.pdf>. Acesso em: 18 fev. 2015.
O mapa mostra a densidade demográfica brasileira e revela que
a distribuição da população pelo território nacional apresenta
uma relação com:
A a ocupação ocorrida no sentido oeste-leste.
B o uso do meio de transporte hidroviário.
C as guerras para avançar ao interior.
D o processo de colonização do país.
E a importância da pesca na economia.
QUESTÃO 17
Toda a política de Vargas, e essencialmente a sua política de
integração regional, pautou-se pelo nacionalismo e pela ideia
do Brasil Grande. No que toca à Amazônia, o seu processo
de integração estava condicionado à sua efetiva ocupação
humana e econômica. A colonização é novamente colocada
como a alternativa mais viável e “justa”, tanto para atacar os
graves problemas que assolavam estruturalmente o campo,
como para empreender o povoamento e o desenvolvimento
econômico do “vazio” amazônico.
SOUZA, Carla Monteiro de. Gaúchos em Roraima. Porto Alegre: edIPUCRS, 2001.
Para viabilizar o processo de integração da Amazônia abor-dado no texto, uma das ações tomada pelo governo brasi-leiro foi:
A transferir para essa área todo o parque industrial nacional.
B incentivar a migração para essa região.
C interligar a região ao resto do país pelo transporte ferroviário.
D permitir a exploração de seus recursos por estrangeiros.
E incentivar o aumento da natalidade entre os indígenas.
QUESTÃO 18
Distribuição da população mundial em áreas urbanas e rurais (1950-2040)
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
70,00%
80,00%
1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030 2040
UUrbana Rural
Fonte: United Nations, Department of Economic and Social Affairs, Population Division (2014). World Urbanization Prospects: The 2014 Revision.
Extraído do site: <http://esa.un.org/unpd/wup/DataQuery>. Acesso em: 19 fev. 2015.
O processo evidenciado pelo gráfico teve como fatores que contribuíram para a sua evolução:
A a distribuição de propriedades nas áreas urbanas e o êxodo rural.
B a concentração de ofertas de emprego nas áreas urbanas e a mecanização agrícola.
C o aumento dos ganhos do trabalhador rural e sua migração para a cidade.
D o aumento da produtividade rural e o consequente crescimento nas ofertas de emprego.
E a grande disponibilidade de terras urbanas e a pequena dis-ponibilidade de terras rurais.
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QUESTÃO 19
Por ordem do rei.
Nosso amado e fiel. Temos necessidade do concurso
de nossos fiéis súditos para nos ajudarem a superar todas
as dificuldades em que nos achamos, com relação ao
estado de nossas finanças e para estabelecer, segundo
os nossos desejos, uma ordem constante e invariável em
todas as partes do governo que interessam à felicida-
de dos nossos súditos e à prosperidade de nosso reino.
Esses grandes motivos nos determinaram a convocar a
assembleia dos Estados de todas as províncias sob nossa
obediência, tanto para nos aconselharem e nos assistirem
em todas as coisas que serão colocadas sob as suas vis-
tas, quanto para fazer-nos conhecer os desejos e queixas
de nossos povos, de maneira que, por mútua confiança
e amor recíproco entre o Soberano e seus súditos, seja
achado, o mais rapidamente possível, um remédio eficaz
para os males do Estado e que os abusos de toda espécie
sejam reformados e prevenidos, através de bons e segu-
ros meios que possam assegurar a felicidade pública e
restituir a nós, particularmente, a calma e a tranquilidade
da qual estamos privados há tanto tempo.
Carta de Convocação dos Estados Gerais (1789). In: MATTOSO, Kátia M. de Q. Textos e documentos para o estudo de História Contemporânea.
São Paulo: Edusp, 1976.
Os momentos que se seguiram depois da publicação des-sa carta resultaram em um dos processos revolucionários mais importantes do Ocidente: a Revolução Francesa. No entanto, não podemos entender tal revolução apenas pela convocação dos Estados Gerais. Sua origem remete a um longo processo anterior, cujas principais características foram:
A a crescente infiltração das ideias iluministas que, entre outros assuntos, pregavam a extinção dos privilégios da nobreza e do clero.
B a reforma de Paris proposta por Haussmann que retirou as camadas mais pobres da população do centro da cidade, desalojando-as para a periferia.
C a extrema pobreza da população, acrescida de problemas de abastecimento, causados pela ajuda dada pela França à Independência dos Estados Unidos da América.
D a progressiva desarticulação das indústrias francesas em ra-zão da competição desproporcional com a Inglaterra, levando milhares de trabalhadores ao desemprego.
E a influência das ideias iluministas que, ao taxar a pobreza como defeito, favoreceu a nobreza e impôs maior pressão às camadas já há muito tempo oprimidas.
QUESTÃO 20
[…]
No passado, São Paulo sempre esteve presente no país
todo: presente no Rio um dia depois, em Salvador três dias de-
pois, em Belém dez dias depois, em Manaus trinta dias depois...
Hoje São Paulo está presente em todos os pontos do território
informatizado brasileiro (Gertel, 1986, 1988) ao mesmo tempo
e imediatamente [...].
SANTOS, Milton. A urbanização brasileira. 5. ed. São Paulo: Edusp, 2008.
O trecho enfatiza, em momentos distintos, a posição da cidade de São Paulo como:
A principal metrópole da hierarquia urbana brasileira.
B um local de grande desenvolvimento dos transportes.
C líder no setor de tecnologia da informação no Brasil.
D um exemplo que foi seguido pelas demais cidades.
E controladora do uso de tecnologia pelas demais cidades.
QUESTÃO 21
[…]
Declaração ao Povo Francês
Franceses, ao começar a guerra para defender a inde-
pendência nacional, eu contava com a unificação de todos
os esforços, de todas as energias e com o concurso de
todas as autoridades nacionais; tinha razões para esperar
o sucesso e desafiei todas as declarações das potências
contra minha pessoa.
As circunstâncias parecem mudadas.
Eu me ofereço em sacrifício ao ódio dos inimigos da
França. Esperamos que eles sejam sinceros em suas de-
clarações e que não vos odeiem mais do que a mim.
Minha vida política está terminada e proclamo meu filho,
sob o nome de Napoleão II, Imperador dos Franceses.
Os ministros atuais formarão provisoriamente o Conselho
de Governo. O interesse que tenho por meu filho me leva a
solicitar das Câmaras que organizem, sem demora, a Re-
gência, através de ato legal.
É necessária a união de todos para a salvação pública e
para preservar a independência nacional.
No Palácio de Eliseu, a 22 de junho de 1815.
NapoleãoExtraído do site: <www.fafich.ufmg.br/~luarnaut/abdic_nap_1.pdf>.
Acesso em: 9 fev. 2015.
O documento remete a um contexto político do continente eu-ropeu do início do século XIX, a segunda abdicação de Napo-leão I. Ao relacionar o conteúdo do documento com o contexto europeu do período, conclui-se:
A que a saída de Napoleão Bonaparte se deu pela derrota diante da invasão frustrada da Inglaterra.
B que o Congresso de Viena organizou uma contraofensiva abso-lutista diante do enfraquecimento do exército napoleônico.
C que o Bloqueio Continental não funcionou como planejado e países como Itália e Holanda furaram o acordo.
D que Napoleão não conseguiu resistir à pressão social dos mo-vimentos conhecidos como Primavera dos Povos.
E que o Congresso de Viena falhou em sua proposta de conti-nuar com os ideais da Revolução Francesa e auxiliar Napoleão Bonaparte.
CNT - 2a série | Caderno 1 - Amarelo - Página 8
QUESTÃO 22
Chuva Ácida
Áreas de risco em potencial
Áreas com ocorrência de chuvas ácidas
Áreas de emissão de SO2 e NO2
Cidade com alto nível de poluição do ar
OCEANO ATLÂNTICO
OCEANO PACÍFICO
OCEANO PACÍFICO
OCEANO ÍNDICO
Equador
Nova York
Moscou
DélhiTóquio
Manila
Los Angeles
Londres
Lagos
Pequim
São PauloTrópico de Capricórnio
Trópico de Câncer
0°
Mer
idia
no d
e G
reen
wic
h
Círculo Polar Ártico
Círculo Polar Antártico
0°
0 2 320
SIMIELLI, Maria Helena, Geoatlas: Ática, 1998. [Adaptado.]
A chuva ácida é ocasionada pela combinação de poluentes lançados por atividades humanas ao vapor de água presente na atmosfera. O mapa mostra que a ocorrência desse fenômeno:
A atinge também áreas que não apresentam altos níveis de emissão de poluentes.
B abrange todas as áreas do planeta e causa impactos ambientais globais.
C fi cará restrita aos países do Oeste europeu e da América do Norte.
D não deverá apresentar ampliação pela estagnação econômica das áreas de risco.
E traz problemas apenas para as edifi cações em áreas urbanizadas.
CNT - 2a série | Caderno 1 - Amarelo - Página 9
QUESTÃO 23
Observe a tirinha.
No ano de 2014, detectou-se uma grave epidemia do vírus Ebola nos países africanos como a Guiné, Libéria, Serra Leoa, Nigéria e Senegal e tem causado a morte de milhares de pessoas. No entanto, o que mais alarmou o mundo foi a possibilidade do surto ultrapassar as fronteiras do continente africano e se propagar pelo planeta.
Constitui uma medida adequada ao controle da epidemia.
A distribuir repelentes nas áreas próximas a florestas.
B melhorar o saneamento básico das cidades afetadas.
C evitar o acúmulo de água parada em vasos de plantas.
D fiscalizar o uso indiscriminado de antibióticos no tratamento.
E utilizar equipamentos de segurança adequados ao interagir com infectados.
QUESTÃO 24
[...] No Brasil, o sorvete ficou conhecido em 1834, quando dois comerciantes cariocas compraram 217 toneladas de gelo,
vindas em um navio norte-americano, e começaram a fabricar sorvetes com frutas brasileiras. Na época, não havia como conservar
o sorvete gelado e, por isso, tinha que ser tomado logo após o seu preparo. Um anúncio avisava a hora exata da fabricação. O
primeiro anúncio apareceu em São Paulo, no dia 4 de janeiro de 1878, contendo a seguinte mensagem:
“SORVETES − Todos os dias às 15 horas, na Rua Direita, no 44”
Crianças americanas dos anos 1930 comendo sorvete.
ABIS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS E DO SETOR DE SORVETES. História do Sorvete: Você sabia que esta delícia existe há mais de 3 000 anos? Extraído do site: <www.abis.com.br/institucional_historia.html>. Acesso em: 19 fev. 2015.
CIÊNCIAS DA NATUREZAE SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 23 a 46
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CNT - 2a série | Caderno 1 - Amarelo - Página 10
Na falta de aparelhos modernos, para que o gelo não derreta no Brasil, a melhor forma de armazená-lo é:
A mantê-lo em um único grande bloco e armazená-lo em um compartimento metálico e bem vedado de tamanho próximo ao do bloco de gelo.
B cortar o gelo em pequenos blocos e armazená-los separa-damente em compartimentos metálicos bem vedados e de tamanhos parecidos ao de cada bloco.
C mantê-lo em um único grande bloco e armazená-lo em um compartimento de madeira bem vedado de tamanho próximo ao do bloco de gelo.
D cortar o gelo em pequenos blocos e armazená-los separa-damente em compartimentos de madeira bem vedados de tamanhos parecidos ao de cada bloco.
E cortar o gelo em pequenos blocos e armazená-los separada-mente em compartimentos de vidro bem vedados e de tama-nhos parecidos ao de cada bloco.
QUESTÃO 25
Abaixo se encontram algumas instruções de um manual de instalação de um ar-condicionado:
I) O ar-condicionado deve ser instalado em um ponto alto do am-biente, próximo a uma tomada de mesma voltagem do aparelho.
II) Deve ser feito por pessoa especializada um buraco na pa-rede do ambiente para caber o aparelho, sem frestas.
III) A parte interna (saída de ar frio) deve ser colocada dentro do ambiente (figura 1) e a parte de exaustão de ar deve estar na parte de fora do ambiente (figura 2).
Figura 2Figura 1
Uma pessoa, querendo economizar na instalação de um ar- -condicionado, optou por não fazer um buraco na parede, não colocando a parte externa do aparelho para fora e deixando-o no chão. Com isso, ao ligar o ar-condicionado nesse cômodo, a função do aparelho de resfriar o ambiente:
A será atendida, porém demorará mais já que o aparelho está no chão.
B será atendida, porém demorará mais pelo fato de a parte ex-terna expelir gases quentes.
C não será atendida, pois, ao colocar o aparelho no chão, não haverá trocas de calor por correntes de convecção.
D não será atendida, pois o funcionamento do aparelho necessita que o ar externo ao cômodo flua para seu interior.
E não será atendida, pois o aparelho esquentará o ambiente como um todo ao invés de resfriá-lo.
QUESTÃO 26
Em nosso cotidiano, há diversas transformações físicas e químicas que ocorrem com absorção ou liberação de ener-gia na forma de calor. Considere uma pessoa que pretende preparar filés de frango fritos. No dia anterior, ela retira os filés de frango do congelador e os deixa em um recipiente em cima da pia à temperatura ambiente (1). Após o descon-gelamento, ela tempera os filés e acende o fogo do fogão (2) para aquecer o óleo em uma frigideira (3), em que os filés serão fritos. Além dos filés, a pessoa prepara uma limonada e coloca-a na geladeira, (4) para que esteja na temperatura ideal na hora de servir.
Os processos indicados pelos números de 1 a 4 podem ser classificados, respectivamente, como:
A endotérmico, endotérmico, exotérmico e exotérmico.
B endotérmico, exotérmico, endotérmico e exotérmico.
C exotérmico, exotérmico, endotérmico e endotérmico.
D exotérmico, endotérmico, exotérmico e endotérmico.
E endotérmico, endotérmico, endotérmico e exotérmico.
QUESTÃO 27
Leia o trecho da reportagem para responder à questão.
APARELHOS CELULARES VIRAM COLÔNIAS DE
BACTÉRIAS
[...]
Um estudo realizado pela Universidade do Arizona mos-
trou que celulares têm 10 vezes mais bactérias que provocam
náusea e problemas estomacais do que as privadas nos
banheiros. O especialista em microbiologia e responsável
pela pesquisa, Charles Gerba, afirma que a aglomeração de
bactérias acontece porque os telefones ficam muito próximos
da boca e em contato direto com as mãos. Para piorar, os
usuários teriam medo de limpar seus telefones por serem
aparelhos eletrônicos.
[...]
Extraído do site: <www.bemparana.com.br/noticia/370088/aparelhos-celulares-viram-colonias-de-bacterias>. Acesso em: 30 jan. 2015.
A expressão “aglomeração de bactérias”, mencionada no texto, pode se referir ao(à):
A agrupamento de indivíduos, constituindo as colônias bacteria-nas, como os estafilococos.
B sistema de membranas compartimentado das bactérias, que abriga o núcleo celular.
C conjunto de organelas que compõem a bactéria, incluindo mitocôndrias e centríolos.
D multicelularidade de bactérias complexas, como as ciano bactérias e os cocos.
E união de núcleos celulares das bactérias, formando bactérias pluricelulares.
CNT - 2a série | Caderno 1 - Amarelo - Página 11
QUESTÃO 28
Disponível em: <http://deposito-de-tirinhas.tumblr.com/post/51433553759/por-fernando-gonsales>. Acesso em: 2 fev. 2015
O acontecimento evidenciado no último quadrinho da tirinha faz alusão à:
A recombinação gênica entre cromossomos homólogos.
B multiplicação de protozoários multicelulares.
C reprodução por bipartição em sarcodíneos.
D divisão meiótica em esporozoários.
E produção de gametas em ciliados.
O pesquisador quer utilizar o fluido que menos varia sua tem-peratura com o fornecimento de calor. Para esse caso, ele deve utilizar o fluido:
A A
B B
C C
D D
E E
QUESTÃO 30
A hidrazina (N2H4) é conhecida principalmente pela aplicação como combustível de foguete. Ela também é um intermediário da síntese de amônia a partir dos gases nitrogênio e hidrogênio, como representado nas equações abaixo:
N2(g) + 2 H2(g) → N2H4(g) ∆H = +95,4 kJ
N2H4(g) + H2(g) → 2 NH3(g) ∆H = –187,6 kJ
Dispondo dos dados acima, pode-se concluir que a variação de entalpia para a síntese da amônia a partir dos gases nitrogênio e hidrogênio é:
N2(g) + 3 H2(g) → 2 NH3(g) ∆H = ?
A –92,2 kJ
B +92,2 kJ
C –283,0 kJ
D +283,0 kJ
E –150,8 kJ
QUESTÃO 29
Um pesquisador está estudando o comportamento de alguns gases para serem usados como fluidos em máquinas hidráu-licas. Para isso, ele utiliza cinco fluidos diferentes (pode-se assumir que esses fluidos têm comportamento de gases ideais) e testa-os da seguinte maneira: coloca a mesma quantidade de mols de cada fluido em um compartimento com um êmbolo que pode se movimentar sem atrito, e os fluidos são colocados um por vez no êmbolo.
peso
êmbolo sem atrito
fluido
O êmbolo e o peso utilizados nos experimentos são sempre os mesmos e a temperatura inicial de cada fluido também é a mesma. O pesquisador fornece a mesma quantidade de calor para cada experimento. O resultado para a variação do volume dos fluidos é mostrado na tabela a seguir.
Fluido Volume inicial (Vi) Volume final (Vf)
A 1 2,0
B 1 2,1
C 1 2,4
D 1 2,6
E 1 3,0
Níq
uel N
áuse
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CNT - 2a série | Caderno 1 - Amarelo - Página 12
QUESTÃO 31
DE ONDE VEM O OXIGÊNIO QUE RESPIRAMOS?
A Amazônia recebeu o título de “pulmão do mundo” injusta-
mente. Somadas, as espécies de algas marinhas e de água doce
produzem 55% do oxigênio do planeta. É claro que as florestas
dão uma grande ajuda, mas boa parte do gás é consumida por lá
mesmo, na respiração e na decomposição de animais e plantas.
Já as algas, para nossa sorte, fabricam muito mais oxigênio do
que precisam. “O excesso de gás liberado na água passa para
a atmosfera e fica disponível para os outros seres vivos”, afirma a
bió loga Mutue Toyota Fujii, do Instituto de Botânica de São Paulo.
[...]Extraído do site: <http://mundoestranho.abril.com.br/materia/
de-onde-vem-o-oxigenio-que-respiramos>. Acesso em: 25 fev. 2015.
A expressão “algas marinhas e de água doce”, presente no texto, poderia ser substituída, sem prejuízo ao sentido biológico, por:
A plantas aquáticas unicelulares.
B procariontes quimiossintetizantes.
C organismos autotróficos unicelulares.
D indivíduos exclusivamente aeróbicos.
E fotossintetizantes avasculares aquáticos.
QUESTÃO 32
Um dos problemas causados pelo crescente uso de automóveis nas grandes cidades é a geração de monóxido de carbono por meio da combustão incompleta de combustível nos moto-res. Esse gás venenoso é produzido quando o suprimento de oxigênio não é suficiente para que a queima do combustível seja completa. A reação da combustão incompleta do isocta-no, principal componente da gasolina, levando à formação de monóxido de carbono, pode ser representada por:
2 C8H18(g) + 17 O2(g) → 16 CO(g) + 18 H2O(g) ∆H = –6 414 kJ
Considere que, em uma hora de funcionamento de um motor de automóvel, uma massa de 456 g de isoctano sofra combustão incompleta gerando monóxido de carbono. Nessa situação, o calor liberado pela transformação é de:
Dado de massa molar (g/mol): C8H18 = 114
A 3 207 kJ
B 6 414 kJ
C 9 621 kJ
D 12 828 kJ
E 16 035 kJ
QUESTÃO 33
Maria, ao sentir sede, abriu sua geladeira por alguns instantes, pegou uma garrafa com água que estava em seu interior e a fechou. Em seguida, lembrou que também queria uma fruta. Assim, procurou abrir a geladeira depois de fechado. Ao tentar abri-la novamente, Maria teve dificuldades em relação à primei-ra vez. Isso ocorreu porque:
A a geladeira possui um sistema de travamento que impede sua abertura por diversas vezes consecutivas com o fim de economizar energia.
B a temperatura do gás no interior da geladeira aumentou um pouco após Maria a ter aberto pela primeira vez, resfriando-se após a porta ser fechada.
C a geladeira apresenta um sistema de sucção dos gases quen-tes que entram nela, diminuindo a pressão interna.
D quando a geladeira é aberta, há troca de calor entre os gases de seu interior e da parte externa, aumentando a temperatura e a pressão internas.
E ao se retirar produtos da geladeira, o espaço ocupado por eles é preenchido pelo ar, diminuindo a pressão interna com relação à externa.
QUESTÃO 34
Em uma feira de Ciências, um estudante monta um aparato experimental para demonstrar o princípio básico de funcio-namento de máquinas térmicas. Ele insere um mol de um gás considerado ideal, não inflamável, em um recipiente que pos-sui um êmbolo móvel que pode deslizar sem atrito, conforme mostra a figura a seguir.
trava
êmbolo sem atrito
No recipiente há uma trava para que o êmbolo não se mova. O estudante aciona essa trava e aquece o gás, que está com um volume inicial de 1 L a uma pressão de 1 · 105 Pa. Esse processo ocorre mantendo-se o volume do gás cons-tante até que ele atinja uma pressão de 1,5 · 105 Pa. Em seguida, o estudante coloca um peso sobre o êmbolo e libera sua trava de tal forma que, mesmo sem a trava, o êmbolo não se move. O estudante continua aquecendo o recipiente e o gás começa a se expandir mantendo sua pressão constante até chegar ao volume de 2 L. O estu-dante trava novamente o êmbolo para manter o volume do gás em seu interior constante, retira o peso do êmbolo e resfria o aparato em um balde com gelo até que a pres-são do gás seja igual à pressão do início do experimento. Quando isso acontece, ele coloca um novo peso sobre o recipiente e o destrava de tal forma que a pressão do gás continue sendo 1 · 105 Pa. Depois, resfria-o mais um pouco mantendo a pressão constante até que o aparato atinja o mesmo volume inicial, finalizando um ciclo.
Supondo que todo o trabalho útil gerado por esse aparato nesses ciclos possa ser utilizado para elevar 3 m um cai-xote de 10 kg em um local onde g = 10 m/s2, qual deve ser a quantidade mínima de ciclos que o aparato deve realizar para isso ocorrer?
A 6 ciclos.
B 34 ciclos.
C 195 ciclos.
D 670 ciclos.
E 2 345 ciclos.
CNT - 2a série | Caderno 1 - Amarelo - Página 13
QUESTÃO 35
Em casos extremos de inalação de fumaça e edema pulmonar, gás oxigênio puro (100%) pode ser fornecido a uma pessoa por curtos períodos de tempo, usando-se uma máscara especial. O gás oxigênio pode ser comercializado em cilindros de aço de capacidade de 49,0 L a uma pressão de 150 atm.
O volume que esse gás ocuparia a uma pressão de 1,0 atm se sua temperatura permanecesse constante é de:
A 1 835 L
B 3 675 L
C 7 350 L
D 11 025 L
E 14 550 L
QUESTÃO 36
Considerando a definição botânica de fruto, o argumento “tec-nicamente é fruta” apresentado por um dos personagens da tirinha está:
A incorreto, uma vez que a parte suculenta da maçã é originada do desenvolvimento do receptáculo floral, e não do desenvol-vimento do ovário. Assim, a maçã é um pseudofruto.
B incorreto, tendo em vista que as flores da macieira não apre-sentam óvulos nem ovários. Assim, a planta não produz frutos nem sementes.
C correto, porém na maçã os óvulos não são fecundados. Assim, a maçã é um fruto partenocárpico, como a banana comercial.
D correto, haja vista que se consideram frutos as partes carnosas ou secas resultantes do desenvolvimento do receptáculo floral.
E correto, pois suas sementes se desenvolvem a partir da fecun-dação do ovário, e a parte carnosa, da fecundação do óvulo.
QUESTÃO 37
DESVENDANDO O SEGREDO DOS GRANDES INVENTORES
[...]
O Velcro foi criado por George de Mestral (1907-1990), in-ventor suíço. Num dia de verão de 1948, Mestral fez um passeio pelo campo com seu cão. Os dois retornaram para casa co-bertos de carrapicho, uma semente de arbustos que se prende
no pelo de animais e na roupa. Curioso, Mestral examinou ao microscópio as sementes presas à sua calça para ver como elas se prendiam tão firmemente ao tecido. Ele viu que pequenos ganchos da semente se entrelaçavam com pequenos laços no tecido.
Desta observação Mestral teve a ideia de desenvolver um prendedor formado de duas partes: uma superfície com peque-nos ganchos rígidos, como o carrapicho, e outra com pequenos laços flexíveis, como o tecido de sua calça. Assim nasceu o Velcro, para competir com o zíper. Com o tempo, esta inven-ção foi aperfeiçoada, suas aplicações diversificadas e, hoje, a Velcro Industries fatura milhões de dólares por ano.
[...] SIQUEIRA, Jairo. Desvendando o segredo dos grandes inventores. Criatividade.
Extraído do site: <http://criatividadeaplicada.com/2007/03/26/desvendando-o-segredo-dos-grandes-inventores>. Acesso em: 6 fev. 2015.
A adesão dos carrapichos ao pelo de animais e às roupas é uma estratégia eficaz, porque:
A dificulta as chances de as sementes serem levadas pelo vento, processo denominado zoocoria.
B facilita a polinização entre indivíduos diferentes, uma vez que o pólen é carregado junto ao pelo dos animais, permitindo que plantas distantes permutem seus gametas.
C favorece a germinação das sementes, tendo em vista que o suor dos animais induz o desenvolvimento do embrião dormente.
D possibilita que as sementes sejam dispersas para locais distan-tes, reduzindo a competição com a planta mãe e aumentando a área de distribuição da espécie.
E seleciona as sementes mais viáveis do carrapicho a serem germinadas, reduzindo as chances de seleção de plantas com características desfavoráveis.
QUESTÃO 38
Em razão de sua propriedade antimicrobiana, o ácido benzoico é muito utilizado pela indústria alimentícia na conservação de alimentos. Esse ácido pode ser obtido a partir da oxidação do tolueno por permanganato de potássio à temperatura ambiente (método 1) ou em temperatura alta (método 2). Observe, no gráfico abaixo, a variação da concentração de tolueno ao longo do tempo usando os dois métodos:
conc
entra
ção
(mol
·L–1
) 2
1,2
0,4
1,6
4 12 208 16 24tempo (min)
0,8
0
método 1
método 2
A velocidade média nos quatro primeiros minutos da reação que ocorreu mais rapidamente é de:
A 0,5 mol·L−1·min−1
B 0,4 mol·L−1·min−1
C 0,3 mol·L−1·min−1
D 0,2 mol·L−1·min−1
E 0,1 mol·L−1·min−1
Rub
ens
Bue
no
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QUESTÃO 39
Em um site de dicas para tarefas domésticas rotineiras, havia a seguinte recomendação:
Quando for passar roupa, colocar sobre a mesa de passar
folhas de papel-alumínio, cobrindo-a completamente. Por cima
desse papel-alumínio coloque uma cobertura como um pano
ou lençol. Após fazer isso, passe as roupas normalmente.
Isso irá melhorar o rendimento de seu ferro de passar roupas.
A recomendação descrita de se colocar folhas de papel- -alumínio:
A tem fundamento, pois o papel-alumínio, quando tem sua parte brilhante voltada para a mesa, funciona como isolante térmico.
B tem fundamento, porém a parte brilhante do papel-alumínio deve estar voltada para o ferro para refletir o calor deste.
C tem fundamento, pois a parte brilhante do papel-alumínio, se voltada para o ferro, impede a transferência de calor por con-dução para a mesa.
D não tem fundamento, pois o papel-alumínio, por ser de metal, é um bom condutor térmico, esfriando um pouco o ferro.
E não possui fundamento, pois a parte brilhante do alumínio reflete radiação térmica do meio, que pode ajudar a esquentar a roupa.
QUESTÃO 40
Toda segunda-feira Clarice vai ao sacolão comprar vegetais para consumir durante a semana. Em sua última ida, levou os seguintes itens: batata-inglesa, cenoura, mandioca, pedaços de cana-de-açúcar e palmito. Em termos botânicos, pode-se dizer que Clarice comprou:
A duas raízes tuberosas, um caule tipo colmo um do tipo rizoma e outro tipo estipe.
B três raízes tabulares, um caule rastejante e outro tipo bulbo.
C duas raízes tuberosas, uma raiz tabular e dois caules tipo haste.
D duas raízes aéreas, uma raiz estrangulante e dois caules tipo tronco.
E uma raiz suporte, duas raízes estrangulantes e dois caules tipo volúveis.
QUESTÃO 41
Na produção de automóveis no Brasil, a partir de 2014, o item de segurança conhecido como airbag passou a ser obrigatório em veículos novos. Os carros devem sair de fábrica com dois airbags: um para o motorista e outro para o ocupante do banco da frente. Em caso de colisão, os airbags são inflados muito rapi-damente com gás nitrogênio. A principal reação responsável por inflar esse artefato é a decomposição da azida de sódio (NaN3):
2 NaN3(s) → 2 Na(s) + 3 N2(g)
Após a colisão, a velocidade de formação de gás nitrogênio é de aproximadamente 57 mol/s. Assim, pode-se concluir que a azida de sódio é consumida a uma velocidade de:
Dado de massa molar (g/mol): NaN3 = 65
A 1 235 g/s
B 1 495 g/s
C 1 755 g/s
D 2 015 g/s
E 2 470 g/s
QUESTÃO 42
Uma usina termelétrica pode ser definida como um conjunto de obras e equipamentos cuja finalidade é a geração de energia elétrica, através de um processo que consiste em três etapas.
Nas usinas térmicas convencionais, a primeira etapa consiste na queima de um combustível fóssil, como carvão, óleo ou gás, transformando a água em vapor com o calor gerado na caldeira.
A segunda consiste na utilização deste vapor, em alta pressão, para girar a turbina, que por sua vez aciona o gerador elétrico.
Na terceira etapa, o vapor é condensado, transferindo o re-síduo de sua energia térmica para um circuito independente de refrigeração, retornando a água à caldeira, completando o ciclo.
Como funciona
A potência mecânica obtida pela passagem do vapor atra-vés da turbina – fazendo com que esta gire – e no gerador – que também gira acoplado mecanicamente à turbina – é que transforma a potência mecânica em potência elétrica.
FURNAS. Usina termelétrica convencional. Extraído do site: <www.furnas.com.br/hotsites/sistemafurnas/usina_term_funciona.asp>. Acesso em: 20 fev. 2015. [Adaptado].
Desconsiderando perdas de energia por atrito, a energia tér-mica fornecida à usina térmica convencional na primeira etapa com a queima de combustíveis fósseis, com relação à energia elétrica fornecida pelo gerador, é:
A igual, pois a energia térmica é convertida em mecânica e elé-trica pelo princípio da conservação de energia.
B menor, e só seria igual se parte da energia térmica não fosse utilizada no processo de refrigeração.
C menor, pois a energia térmica fornecida nunca pode ser total-mente convertida em trabalho mecânico nesse ciclo.
D maior, pois, no processo de condensação, a energia liberada pela água também é aproveitada para girar o gerador.
E maior, pois após se condensar, a energia mecânica acumulada pela água também atua na turbina.
QUESTÃO 43
Para acender uma churrasqueira, podem-se utilizar iniciadores de ignição rápida, como papel e álcool, até que se consiga man-ter a combustão do carvão. Depois de aceso, o carvão queima durante um tempo relativamente longo. Entretanto, em acidentes que acontecem em minas de carvão, nos quais há a ignição das partículas suspensas do ar, a queima do carvão ocorre de manei-ra muito rápida em violentas explosões. Essa diferença observada no comportamento do carvão nas duas situações se deve:
A à presença de impurezas nos pedaços de carvão usados para fazer churrasco que diminuem a eficiência da combustão.
B à maior superfície de contato entre o carvão e o gás oxigênio do ar pelo fato de o carvão estar dividido em partículas nas minas e não em pedaços grandes como nas churrasqueiras.
C à baixa concentração de oxigênio na atmosfera das minas, o que faz as partículas de carvão entrarem em combustão mais rapidamente.
D à presença de impurezas nos pedaços de carvão usados para fazer churrasco que atuam como catalisadores na reação de combustão.
E à alta concentração de dióxido de carbono na atmosfera das minas proveniente da respiração dos mineiros.
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QUESTÃO 44
Uma senhora cultiva uma planta que deixa próxima à janela de sua casa.
Nos últimos 15 dias, ela se ausentou da casa para uma via-gem, deixando apenas seu gato de estimação, que derrubou a planta no chão. Quando retornou, teve uma surpresa: a planta apresentava uma conformação bastante estranha.
Assinale a alternativa que indica corretamente a nova confor-mação da planta e a respectiva explicação para o fato:
A As folhas da planta se curvaram em direção ao chão, em um processo conhecido como tigmonastismo.
B As raízes da planta saíram da terra e cresceram em dire-ção à janela, estimuladas pela luz incidente sob a superfície do vaso.
C As partes aéreas da planta cresceram em direção ao chão, em decorrência da baixa força da gravidade. Assim, a planta apresentou geotropismo negativo.
D O caule da planta cresceu em direção à janela, de onde vinha a luz, apresentando, portanto, fototropismo positivo.
E O geotropismo positivo do caule da planta o fez se curvar em direção ao chão, crescendo em sentido contrário à luz.
QUESTÃO 45
Garrafas de refrigerante que nunca foram abertas contêm o gás carbônico, CO2, em seu interior a alta pressão. Um estu-dante observou que, após abrir rapidamente uma garrafa de refrigerante de 2 L, ocorreu a formação de pequenas gotículas próximas à abertura da garrafa. Considerando que o processo é adiabático, as gotículas de água se formam porque:
A a temperatura do refrigerante e do gás que estavam no interior da garrafa aumenta, vaporizando parte do refrigerante.
B o aumento da temperatura gerado pela expansão do gás e a diminuição da pressão na garrafa causam vácuo momentâneo, que é preenchido por gotículas do refrigerante.
C a expansão rápida do gás no interior da garrafa provoca di-minuição de temperatura, que condensa o vapor de água do ar próximo à abertura.
D a pressão do gás diminui bastante no processo de abertura da garrafa, passando do estado gasoso para o líquido.
E a energia interna do CO2 e a do refrigerante aumentam e a maior agitação das partículas do refrigerante faz algumas delas se desprenderem.
QUESTÃO 46
O ar de cidades muito poluídas apresenta frequentemente uma tonalidade castanha, consequência da presença do poluente atmosférico dióxido de nitrogênio, que tem coloração marrom. Esse gás é formado a partir da reação entre o oxigênio e outro gás nitrogenado, o monóxido de nitrogênio:
2 NO(g) + O2(g) → 2 NO2(g)
Para determinar a lei de velocidade dessa reação, um quími-co conduziu uma série de experimentos em laboratório a uma mesma temperatura, obtendo os seguintes dados cinéticos:
Experimento [NO]inicial [O2]inicial Vinicial (mol/L·s)
1 0,015 0,015 0,048
2 0,030 0,015 0,192
3 0,015 0,030 0,096
4 0,030 0,030 0,384
Com os resultados obtidos, o químico pôde concluir que a lei de velocidade da reação é:
A v = k [NO]2[O2]
B v = k [NO] [O2]
C v = k [NO] [O2]2
D v = k [NO]2
E v = k [O2]
Oks
si/S
hutte
rsto
ck/G
low
Imag
es
