simulado admin financ e orçamentária

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SIMULADO – ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Créditos Adicionais 01. ( ) A CF, ao dispor sobre Finanças Públicas, estabelece normas gerais e norma específica. Considerando as diretrizes constitucionais estabelecidas para as Finanças Públicas, constitui princípio de obrigatoriedade absoluta o de que nenhum investimento, cuja execução ultrapasse um exercício financeiro, poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a referida inclusão, sob pena de responsabilidade, bem como a abertura do crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, comoções internas ou calamidade pública, observada a submissão da medida, com força de lei, de imediato, ao Congresso Nacional. 02. ( ) Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização na lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, da CF de 1988. 03. ( ) Considerados mecanismos retificadores do orçamento, os créditos adicionais obedecem a regras específicas, sendo correto afirmar o que sua utilização também é requerida nos casos de retificação da Lei de Diretrizes Orçamentária e do Plano Plurianual. 04. ( ) Todos os créditos adicionais necessitam de autorização legislativa prévia. Despesa Pública 05. ( ) Considerando as atividade ou ações relativas a orçamentos públicos apresentadas a seguir: Apresentam atividades/ações que seriam vedadas, segundo legislação vigente sobre orçamentos públicos o (a) Instituição de Fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa. 06. ( ) A respeito da classificação da despesa pública adotada no Brasil, conforme Manual da Despesa Nacional, a classificação econômica da despesa, em obediência aos arts. 12 e 13 da Lei nº 4.320/64, é feita por categoria econômica, elementos de despesas e subitem. 07. ( ) Considerada a categorização da despesa pública, classificam-se como investimentos as despesas com o planejamento e a execução de obras. 08. ( ) Em relação às ações que devem ser incluídas no plano plurianual, representam o menor nível de categoria de programação do

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SIMULADO ADMINISTRAO FINANCEIRA E ORAMENTRIA

SIMULADO ADMINISTRAO FINANCEIRA E ORAMENTRIA

Crditos Adicionais

01. ( ) A CF, ao dispor sobre Finanas Pblicas, estabelece normas gerais e norma especfica. Considerando as diretrizes constitucionais estabelecidas para as Finanas Pblicas, constitui princpio de obrigatoriedade absoluta o de que nenhum investimento, cuja execuo ultrapasse um exerccio financeiro, poder ser iniciado sem prvia incluso no plano plurianual, ou sem lei que autorize a referida incluso, sob pena de responsabilidade, bem como a abertura do crdito extraordinrio somente ser admitida para atender a despesas imprevisveis e urgentes, comoes internas ou calamidade pblica, observada a submisso da medida, com fora de lei, de imediato, ao Congresso Nacional.

02. ( ) Os recursos que, em decorrncia de veto, emenda ou rejeio do projeto de lei oramentria anual, ficarem sem despesas correspondentes podero ser utilizados, conforme o caso, mediante crditos especiais ou suplementares, com prvia e especfica autorizao na lei complementar a que se refere o art. 165, 9, da CF de 1988.

03. ( ) Considerados mecanismos retificadores do oramento, os crditos adicionais obedecem a regras especficas, sendo correto afirmar o que sua utilizao tambm requerida nos casos de retificao da Lei de Diretrizes Oramentria e do Plano Plurianual.

04. ( ) Todos os crditos adicionais necessitam de autorizao legislativa prvia.

Despesa Pblica

05. ( ) Considerando as atividade ou aes relativas a oramentos pblicos apresentadas a seguir: Apresentam atividades/aes que seriam vedadas, segundo legislao vigente sobre oramentos pblicos o (a) Instituio de Fundos de qualquer natureza, sem prvia autorizao legislativa.

06. ( ) A respeito da classificao da despesa pblica adotada no Brasil, conforme Manual da Despesa Nacional, a classificao econmica da despesa, em obedincia aos arts. 12 e 13 da Lei n 4.320/64, feita por categoria econmica, elementos de despesas e subitem.

07. ( ) Considerada a categorizao da despesa pblica, classificam-se como investimentos as despesas com o planejamento e a execuo de obras.

08. ( ) Em relao s aes que devem ser includas no plano plurianual, representam o menor nvel de categoria de programao do plano plurianual, detalhado por esfera oramentria, grupo de natureza de despesa, modalidade de aplicao, identificador de uso e fonte de recurso.

09. ( ) Acerca da despesa pblica, as despesas correntes englobam os investimentos, as inverses financeiras e as transferncias de capital.

10. ( ) As transferncias de capital efetuadas pela Unio aos demais entes, ainda que destinadas realizao de investimentos e inverses financeiras pelos beneficirios, constituem despesas oramentrias efetivas.

11. ( ) As despesas com suprimento de fundos so efetivadas pela abertura de conta bancria destinada sua movimentao.

12. ( ) Em relao ao suprimento de fundos e utilizao do carto de pagamento do governo federal (CPGF), o CPGF no pode ser utilizado na modalidade de saque.

13. ( ) Inscreve-se em Restos a Pagar No Processados a despesa que ainda no tenha concludo a fase de liquidao.

14. ( ) Os restos a pagar que tenham sido cancelados, mas ainda vigente o direito do credor, podem ser reconhecidos como despesa de exerccios anteriores e os efeitos oramentrios e contbeis se verificam no exerccio em que ocorrer o reconhecimento.

15. ( ) A despesa de exerccios j encerrados reconhecida e paga conta dos recursos do exerccio corrente, porm os efeitos contbeis so levados a efeito no exerccio correspondente despesa.

Oramentos Pblicos

16. ( ) As vedaes constitucionais em matria oramentria no incluem a abertura de crdito suplementar sem prvia autorizao legislativa.

17. ( ) A lei oramentria anal no conter dispositivo estranho previso da receita e fixao da despesa, includa na proibio a autorizao para abertura de crditos suplementares e contratao de operaes de crdito, ainda que por antecipao de receita.

18. ( ) Considerando as normas que regem o processo oramentrio, podemos afirmar que permitido o includos na lei oramentria anual.

19. ( ) A Lei Oramentria Anual de iniciativa conjunta dos Poderes Legislativo e Executivo.

20. ( ) A lei oramentria anual brasileira, seguindo o princpio da universalidade aplicvel matria, composta pelos oramentos fiscal, de custeio e investimento das estatais; da seguridade social.

21. ( ) A disposio do art. 165, 5, da CF expressa o princpio da universalidade da Lei Oramentria.

22. ( ) Segundo a CF de 1988, leis de iniciativa do Poder Executivo devem estabelecer os seguintes instrumentos legais de planejamento: Plano Plurianual (PPA); Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO) e Lei de Oramento Anual (LOA). A respeito das leis oramentrias, as emendas ao projeto de LDO no podero ser aprovadas quando forem incompatveis com o PPA.

23. ( ) Segundo a CF de 1988, leis de iniciativa do Poder Executivo devem estabelecer os seguintes instrumentos legais de planejamento: Plano Plurianual (PPA); Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO) e Lei de Oramento Anual (LOA). A respeito das leis oramentrias, o projeto de LDO ser encaminhado ao Congresso Nacional at quatro meses antes do encerramento do exerccio financeiro.

24. ( ) A fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial da Unio e das entidades da Administrao direta e indireta, quanto legalidade, legitimidade, economicidade, aplicao das subvenes e renncia de receitas, ser exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno da cada Poder.

25. ( ) Ao Presidente da Repblica proibido vetar alteraes no projeto de lei do Plano Plurianual que tenham sido aprovadas pelo Congresso Nacional em dois turnos de votao.

Lei de Responsabilidade Fiscal

26. ( ) O municpio que exceder a 95% do limite estabelecido na LRF para realizar despesas com pessoal pode prover cargo pblico que no seja para repor o decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores das reas de educao, sade e segurana.

27. ( ) O municpio que exceder a 95% do limite estabelecido na LRF para realizar despesas com pessoal pode pagar indenizao por demisso de servidores ou empregados.

28. ( ) De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, considera-se obrigatria de carter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisria ou ato administrativo normativo, que fixe para o ente a obrigao legal de sua execuo por um perodo superior a dois exerccios.

29. ( ) Os consrcios pblicos no esto obrigados a fornecer informaes para efeitos de consolidao determinados pela LC n 101/2000 LRF em razo de os entes consorciados j o fazerem.

30. ( ) Nos termos da LRF, para que uma empresa estatal seja considerada dependente, necessrio que, alm de controlada, ela receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas: com pessoal, ou de custeio em geral o de capital, excludos os provenientes de aumento de participao acionria.

Ciclo Oramentrio

31. ( ) A CF, ao dispor sobre Finanas Pblicas, estabelece normas gerais e norma especfica. Considerando as diretrizes constitucionais estabelecidas para as Finanas Pblicas, embora com prvia, especfica e mediante tcnica de autofixao legislativa para aprovao de crditos especiais ou suplementares, no podero ser utilizados pelo Poder Pblico, os recursos que, em decorrncia de veto, emenda ou rejeio do projeto de lei oramentria anual, ficarem sem despesas correspondentes, conforme o caso.

32. ( ) As peculiaridades do processo de elaborao e execuo oramentria no Brasil incluem a insignificante proporo de crditos adicionais aprovados e abertos durante o exerccio.

33. ( ) Devem integrar os oramentos fiscal e da seguridade social os recursos destinados a fundos de incentivos fiscais.

34. ( ) Acerca do tema oramento, o PPA estabelecer as diretrizes, os objetivos e as metas da Administrao Pblica para as despesas de custeio e programas de pouca durao.

35. ( ) Acerca do tema oramento, o PPA ser acompanhado de demonstrativo do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenes.

36. ( ) A respeito da LOA, no atual modelo oramentrio brasileiro no existe a ligao entre planejamento e oramento.

37. ( ) O oramento um instrumento fundamental de governo e seu principal documento de polticas pblicas. Por meio dele, os governantes selecionam prioridades, decidindo como gastar os recursos extrados da sociedade e como distribu-los entre diferentes grupos sociais, conforme seu peso ou fora poltica. No que diz respeito a oramento, a CF no s introduziu o processo de planejamento no ciclo oramentrio, medida tecnicamente importante, mas, sobretudo, reforou o Poder Legislativo.

Receita Pblica

38. ( ) Classificam-se como Receitas Correntes Derivadas as receitas: tributria e de contribuies.

39. ( ) Acerca dos reflexos da utilizao da conta nica do Tesouro Nacional, as receitas extraordinrias, por constiturem recursos de terceiros, no devem ser recolhidas conta nica.

40. ( ) As receitas pblicas agrupam-se em duas grandes categorias econmicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital. Nesse contexto, as operaes de crdito constituem Receita de Capital.

41. ( ) A receita pblica proveniente de normal arrecadao tributria da unidade da Federao, no exerccio da sua competncia tributria, denomina-se receita extraordinria, sob o ngulo da periodicidade.

42. ( ) Acerca da receita e despesa pblica, a aplicao das receitas oramentrias vinculadas a turnos especiais far-se- por meio de dotao consignada na Lei de Oramento, sendo vedada a utilizao de crditos adicionais.

43. ( ) Por meio da classificao da receita por fonte no oramento, possvel acompanhar o comportamento da arrecadao de cada modalidade da receita oramentria. A respeito da classificao das receitas, a receita de contribuies, no aspecto puramente econmico, confunde-se com os atributos, porm so legalmente consideradas como encargos parafiscais.

44. ( ) A principal fonte de receita do setor pblico a arrecadao tributria. Acerca dos aspectos principais a serem considerados para a obteno de um sistema tributrio ideal, o sistema tributrio deve ser estruturado de forma a interferir ao mximo na alocao de recursos da economia.

Gabarito:

01.C

02.E

03.E

04.E

05.C

06.E

07.C

08.E

09.C

10.C

11.E

12.E

13.C

14.C

15.E

16.E

17.E

18.E

19.E

20.E

21.C

22.C

23.E

24.C

25.E

26.E

27.C

28.C

29.E

30.C

31.E

32.E

33.E

34.E

35.E

36.E

37.C

38.C

39.E

40.C

41.E

42.E

43.C

44.E