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8º SINPLO – SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE PLANOS ODONTOLÓGICOS NORMAS CONTÁBEIS E PROCEDIMENTOS DE ADEQUAÇÃO ECONÔMICO – FINANCEIRA (PAEF) Antonio Scagliusi Neto 1

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8º SINPLO – SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE PLANOS

ODONTOLÓGICOS

NORMAS CONTÁBEIS E PROCEDIMENTOS DE ADEQUAÇÃO ECONÔMICO – FINANCEIRA

(PAEF)

Antonio Scagliusi Neto

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NORMAS CONTÁBEIS E PROCEDIMENTOS DE ADEQUAÇÃO

ECONÔMICO – FINANCEIRA (PAEF)

1ª PARTE: NORMAS GERAIS DE CONTABILIZAÇÃO

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NORMAS GERAIS DE CONTABILIZAÇÃO: OBJETIVO

As normas gerais são estabelecidas pelo Plano deContas Padrão da ANS com o objetivo de:

Fixar critérios e procedimentos que possibilitema manutenção de padrões uniformes:

no registro das operações;

e na elaboração e apresentação dasDemonstrações Contábeis do mercado desaúde suplementar.

A ANS tem no Plano de Contas Padrão o principalinstrumento de controle da saúde econômica efinanceira das empresas do setor.

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NORMAS GERAIS DE CONTABILIZAÇÃO: ESCRITURAÇÃO

Deve ser fundamentada em documentação hábil. Osimples registro não constitui elementocomprobatório.

Deve obedecer às normas estabelecidas peloConselho Federal de Contabilidade (CFC) e peloComitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), excetono que contrarie o disposto no Plano de ContasPadrão da ANS.

Os controles analíticos e as conciliações contábeisdevem ficar à disposição da ANS por prazo nãoinferior a 5 anos.

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NORMAS GERAIS DE CONTABILIZAÇÃO: ESCRITURAÇÃO

A Operadora e seus diretores estão sujeitos àspenalidades previstas na regulamentação do setornos casos de escrituração contábil:

com atraso superior a 30 dias (salvo em casos deforça maior, devidamente justificados à ANS);

processada em desacordo com as normas.

O profissional habilitado, responsável pelacontabilidade, deve:

conduzir a escrituração dentro dos padrõesexigidos;

observar os princípios fundamentais decontabilidade;

atentar para a ética profissional.5

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NORMAS GERAIS DE CONTABILIZAÇÃO: CODIFICAÇÃO DO PLANO DE CONTAS

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

Todas as Operadoras devem seguir a estrutura decodificação e a nomenclatura definidas pelo Plano deContas Padrão da ANS.

1º código

Conta / Subconta Desdobramento

2º código 3º código

Desdobramento

Os 1º e 2º códigos seguem a nomenclatura do Planode Contas Padrão.

O 3º código é facultado às Operadoras para acriação de desdobramentos adicionais aos previstosno Plano de Contas, de modo a atender suasnecessidades específicas de informações.

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NORMAS GERAIS DE CONTABILIZAÇÃO CODIFICAÇÃO DO PLANO DE CONTAS

1º CÓDIGO

Formado por 5 dígitos, que indicam da esquerdapara a direita:

1º dígito: a classe da conta 2º dígito: o grupo 3º dígito: o subgrupo 4º dígito: a conta 5º dígito: a subconta

Em contas específicas de produto, o 5º dígito éutilizado para identificar o tipo de operação:

algarismo 1: Assistência Médico – Hospitalar algarismo 2: Assistência Odontológica

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NORMAS GERAIS DE CONTABILIZAÇÃO: CODIFICAÇÃO DO PLANO DE CONTAS

O 6º dígito é utilizado nas contas de produto paraidentificar a modalidade de pagamento doscontratos:

algarismo 1: preço pré-estabelecido;

algarismo 2: preço pós-estabelecido;

algarismo 9: contas de “não produtos”.

2º CÓDIGO

O 7º dígito é igual ao algarismo “0” para asoperadoras em geral.

Os 8º e 9º dígitos seguem a codificação previstapela ANS.

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NORMAS GERAIS DE CONTABILIZAÇÃO: CODIFICAÇÃO DO PLANO DE CONTAS

4 – Despesa

41 – Eventos Indenizáveis Líquidos / Sinistros Retidos

411 – Eventos/Sinistros Conhecidos ou Avisados

4111 – Eventos/Sinistros Conhecidos ou Avisados deAssistência a Saúde

41112 – Eventos/Sinistros de Assistência Odontológica

411121 – Cobertura Assistencial com Preço Pré-estabelecido

41112106 – Planos Coletivos Empresariais depois da lei

411121061 – Despesa com Eventos/Sinistros

EXEMPLO DE CODIFICAÇÃO

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NORMAS GERAIS DE CONTABILIZAÇÃO: DEMONSTRAÇOES CONTÁBEIS

As Operadoras devem elaborar ao final de cadaexercício social (31 de dezembro), as seguintesdemonstrações contábeis:

Balanço Patrimonial (BP);

Demonstração do Resultado do Exercício (DRE);

Demonstrações dos Fluxos de Caixa (DFC);

Demonstração das Mutações do Patrimônio líquido(DMPL);

Demonstração do Valor Adicionado (DVA), secompanhia aberta.

As demonstrações devem ser complementadas por:

Notas Explicativas; e

Relatório da Administração.10

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NORMAS GERAIS DE CONTABILIZAÇÃO: DEMONSTRAÇOES CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis serão:

Elaboradas de acordo com os modelos padronizadospelo Plano de Contas.

Submetidas à auditoria por auditoresindependentes registrados na Comissão de ValoresMobiliários (CVM).

Publicadas em conjunto com o Parecer dosAuditores Independentes até o dia 31 de marçodo exercício subsequente, com dispensa para asoperadoras de pequeno porte.

Operadoras sujeitas à Lei 6.404/76 (Lei das SA):publicação no DOU ou DOE + jornal de grandecirculação local.

Demais Operadoras: jornal de grande circulaçãolocal.

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NORMAS GERAIS DE CONTABILIZAÇÃO: DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As Operadoras de qualquer porte remeterão à ANSaté o dia 15 de abril do exercício subsequente:

as Demonstrações Contábeis completas;

o Parecer de Auditoria independente; e

o Relatório Circunstanciado sobre Deficiênciasde Controle Interno.

O Parecer de Auditoria e o Relatório Circunstanciadoem meio eletrônico deverão ser encaminhados àANS juntamente com o envio do DIOPS versão XMLdo primeiro trimestre do exercício seguinte.

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NORMAS GERAIS DE CONTABILIZAÇÃO: CONTROLES GERENCIAIS

As OPS devem manter à disposição da ANS registroauxiliares que permitam, a qualquer tempo, acomprovação da fidedignidade dos dadosregistrados em sua escrita contábil.

As informações constantes nos controles gerenciaistambém serão objeto de Relatório de ProcedimentosPreviamente Acordados (PPA) a ser emitido porauditor independente, que será encaminhado à ANSjuntamente com o DIOPS.

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NORMAS GERAIS DE CONTABILIZAÇÃO: CONTROLES GERENCIAIS

Os registros auxiliares das OPS deverão manter, nomínimo, informações sobre:

a) Registro de Contratos e Contraprestações/PrêmiosEmitidos, Recebidos e Cancelados.

b) Registros de Eventos/Sinistros Conhecidos ouAvisados e sua movimentação financeira.

c) Registro de Eventos/Sinistros Ressarcidos ouRecuperados.

d) Registro da segregação das despesas com eventosem consultas, exames, internações, terapias,outros atendimentos ambulatoriais e demaisdespesas assistenciais.

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NORMAS GERAIS DE CONTABILIZAÇÃO: CONTROLES GERENCIAIS

a) Tipo de Contrato: Coletivo / Depois da Lei

b) Período: Mês de Emissão Fiscal

c) Dados Fiscais: Nº da Nota Fiscal, Data de Emissãoe Vencimento

d) Dados do Cliente: Código (CNPJ) e Nome.

e) Valor Cobrado: Valor Faturado, Descontos e Valor aReceber.

f) Dados Contábeis: Início do Período de Coberturade Risco (dia, mês e ano), Receita do Mês, Provisãode Contribuição Não Ganhas e Faturamento MesesPosteriores.

EXEMPLO DE REGISTRO DE CONTRAPRESTAÇÕES EMITIDAS

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E APROPRIAÇÃO CONTÁBIL

Fato gerador da receita: serviço de cobertura de riscode eventos que possam comprometer a saúde dosbeneficiários.

Competência da receita: período de coberturacontratual do risco.

RECEITA DOS CONTRATOS COM PREÇO PRÉ-ESTABELECIDO

No início do período de cobertura de risco o valorcobrado é registrado na sua totalidade no PassivoCirculante como Provisão de Prêmio ouContraprestação Não Ganha.

No término do mês o valor proporcional ao período coberto será baixado da Provisão e lançado como Receita de Contraprestação.

O saldo da conta de Provisão somente será reconhecido como Receita no mês seguinte.

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E APROPRIAÇÃO CONTÁBIL

A simples emissão de boletos de cobrança não seráregistrada na contabilidade.

As contas relacionadas ao faturamento antecipadoforam excluídas da norma contábil do mercado desaúde.

RECEITA DOS CONTRATOS COM PREÇO PRÉ-ESTABELECIDO

Os valores recebidos em períodos anteriores ao de iníciode vigência da cobertura serão:

Registrados quando do recebimento no PassivoCirculante na conta Receita Antecipada deContraprestações.

Transferidos para a conta Provisão de Prêmio ouContraprestação não Ganha no início da coberturade risco.

Reconhecidos como Receita de Contraprestaçõespelo tempo decorrido. 17

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E APROPRIAÇÃO CONTÁBIL

A Receita de Contraprestações é registrada peloregime de competência, o que não tem nenhumarelação com o seu recebimento.

Como a receita não é passível de estorno, as perdaspor inadimplência não devem ser deduzidas daconta de receita, mas registradas como despesas.

CANCELAMENTO DAS CONTRAPRESTAÇÕES

Inicialmente, de acordo com as normas da ANS,deverá ser constituída Provisão para Perdas sobreCréditos, tendo por contrapartida conta de despesa.

Posteriormente, a Operadora poderá reconhecer asperdas sobre créditos em observância à legislaçãoTributária (artigos 340 a 343 do RIR/99).

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Eventos são todas as despesas incorridas paracobertura dos riscos que possam comprometer asaúde dos beneficiários.

Fato gerador da despesa: atendimento dobeneficiário.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E APROPRIAÇÃO CONTÁBIL

EVENTOS / SINISTROS

Competência da despesa: data de apresentação daconta pelo prestador à operadora ou à terceirocontratado para recebimento das contas.

Nos casos em que o atendimento ocorrer sem oconhecimento da Operadora, o reconhecimento dadespesa se dá com a constituição de ProvisãoTécnica específica (PEONA).

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PLANOS DE SAÚDE DISPONIBILIZADOS PARA OS FUNCIONÁRIOS

Os custos assistenciais destes planos devem seralocados em Despesas com Eventos.

A única Despesa Administrativa incorrida é o valorreferente à participação da operadora no plano desaúde do funcionário.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E APROPRIAÇÃO CONTÁBIL

A contrapartida da Despesa Administrativa é aProvisão de Contraprestação Não Ganha.

Os valores descontados dos funcionários tambémdevem ser lançados como Provisão deContraprestação Não Ganha.

No final do mês, a OPS apropriará a parcela do riscodecorrido do plano de saúde em Receita deContraprestação.

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As despesas incorridas na rede própria passam a sercontabilizadas como eventos.

As despesas administrativas registram tão somenteos gastos incorridos pela área administrativa daOPS.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E APROPRIAÇÃO CONTÁBIL

DESPESA COM EVENTOS NA REDE PRÓPRIA

Rede Própria: é a rede assistencial (ambulatórios,consultórios, hospitais, etc.) que opera no mesmoCNPJ da Operadora.

Fica proibido o registro de qualquer despesa darede própria como despesa administrativa, aindaque seja relacionada com água, energia elétrica ouqualquer outro gasto com funcionamento.

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E APROPRIAÇÃO CONTÁBIL

DESPESA COM EVENTOS NA REDE PRÓPRIA

dos beneficiários do plano: despesas comeventos.

dos demais pacientes: despesa com prestação deserviços não relacionados com o plano de saúdeda Operadora.

As operadoras poderão elaborar um critério de rateiopróprio de seus custos, porém, mantendo as mesmascontas contábeis.

Precificar, através de controles gerenciais, osatendimentos prestados na rede própria tanto paraos beneficiários do plano, quanto para outrospacientes.

Ratear os custos incorridos de acordo com aparticipação no “faturamento próprio”:

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Os valores diferidos devem manter estreita relaçãocom a população dos respectivos contratos, conformecontroles gerenciais a serem mantidos pela OPS.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E APROPRIAÇÃO CONTÁBIL

DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO

Pode ser admitido diferimento superior ao prazo de 12meses, desde que:

Aprovado previamente pela ANS (planosindividuais); e

tecnicamente justificados pela OPS (estudopróprio); e

exista em controle efetivo desse prazo médio.

Os gastos com despesas de comercialização, incidentessobre os contratos coletivos ou individuais firmadospela OPS, podem ser diferidos por prazo não superior a12 meses

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Registro das provisões judiciais CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e

Ativos Contingentes

Contabilização da Contrapartida em contaespecífica de despesa.

DEMAIS ASPECTOS ABORDADOS PELA ANS

na Operadora que detém o risco; na Operadora que prestou o atendimento.

Imposto de Renda e da Contribuição Social Sobre oLucro Líquido Registro das obrigações e dos valores

antecipados ao longo do exercício.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E APROPRIAÇÃO CONTÁBIL

Padronização dos registros contábeis das operações de intercâmbio eventual:

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NORMAS CONTÁBEIS E PROCEDIMENTOS DE ADEQUAÇÃO

ECONÔMICO – FINANCEIRA (PAEF)

2ª PARTE: PROCEDIMENTOS DE ADEQUAÇÃO

ECONÔMICO – FINANCEIRA

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PROCEDIMENTOS DE ADEQUAÇÃO ECONÔMICO – FINANCEIRA (PAEF)

Implantados através da Resolução Normativa nº316, de 30/11/2012.

Revogam e substituem o Plano de Recuperaçãoprevisto pela RN nº 199/2009.

Compreendem o conjunto de medidas e ações quevisam:

em espaço de tempo determinado,

corrigir de forma gradual,

anormalidades econômico-financeiras detectadasno funcionamento da operadora.

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PROCEDIMENTOS DE ADEQUAÇÃO ECONÔMICO – FINANCEIRA (PAEF)

RN nº 307, art. 1º, § 2º: São exemplos deanormalidades econômico-financeiras, sem prejuízode outras hipóteses que venham a ser identificadaspela ANS:

I. totalidade do ativo em valor inferior ao passivoexigível;

II. insuficiência de garantias financeiras, tais como patrimônio mínimo ajustado, margem de solvência e provisões técnicas; e

III. insuficiência de recursos garantidores, em relação ao montante total das provisões técnicas.

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GARANTIAS FINANCEIRAS: PATRIMÔNIO MÍNIMO AJUSTADO (PMA)

É o valor mínimo do Patrimônio Líquido/Social queuma Operadora deve manter, independentemente dotamanho de sua carteira.

Capital Base: igual a R$ 5.871.051, reajustadoem julho de cada ano pela variação anual doIPCA, (mês base: junho de cada ano).

PMA: Fator K × Capital Base

Fator K: definido de acordo com a segmentaçãoda OPS e sua região de comercialização,conforme Anexo I da RN nº 209/2009.

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GARANTIAS FINANCEIRAS: PATRIMÔNIO MÍNIMO AJUSTADO (PMA)

EXEMPLOS DO FATOR K (%)

SEGMENTO (RDC nº 39)

REGIÃO DE COMERCIALIZAÇÃO

1 2 3 4 5 6

Odontologia de Grupo - SOT 3,23 2,58 1,94 0,48 0,41 0,34

Odontologia de Grupo - SOM 2,40 2,03 1,48 0,39 0,30 0,20

Odontologia de Grupo -SOP 2,31 1,76 0,94 0,29 0,23 0,18

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GARANTIAS FINANCEIRAS: PATRIMÔNIO MÍNIMO AJUSTADO (PMA)

EXEMPLOS DE CÁLCULO DO PMA

a) MAIOR VALOR:

Segmento: Odontologia de Grupo – SOT

Região de Atuação: 1

PMA: R$ 5.871.051 × 3,23% = R$ 189.635

b) MENOR VALOR:

Segmento: Odontologia de Grupo – SOP

Região de Atuação: 6

PMA: R$ 5.871.051 × 0,18% = R$ 10.568

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GARANTIAS FINANCEIRAS: MARGEM DE SOLVÊNCIA

É a suficiência do Patrimônio Líquido/Social emproporção ao volume das operações (riscos) da OPS.

DESCRIÇÃO VALOR (R$)

A. Soma dos últimos 12 meses das contraprestações de preço pré-estabelecido. 5.500.000

B. Média anual da soma dos últimos 36 meses de eventos de preço pré-estabelecido. 2.200.000

C. Soma dos últimos 12 meses das contraprestações de preço pós-estabelecido. —

D. Média anual da soma dos últimos 36 meses de eventos de preço pós-estabelecido. —

E. Valor I – 20% (A + 0,50 × C) 1.100.000

F. Valor II – 33% (B + 0,50 × D) 726.00031

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MARGEM DE SOLVÊNCIA

DESCRIÇÃO VALOR (R$)

G. Margem de Solvência 1.100.000

H. Proporção Mínima Cumulativa (*) 35,75%

I. Margem de Solvência em 30/03/2012 393.250

(*) Proporção Mínima Cumulativa:I. até dezembro/2012: 35% da MS

II. de janeiro/2013 a novembro/2014: adição mensal de0,25% ao valor de I.

III. dezembro/2014: 41% da MS.

IV. janeiro/2015 a novembro/2022: adição mensal de0,615% ao valor de III

V. dezembro/2022: 100% da MS. 32

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MARGEM DE SOLVÊNCIA

A MS exigida poderá ser reduzida em função dasdespesas com programas de promoção da saúde eprevenção de riscos e doenças (PROMOPREV).

As despesas com os programas registradascontabilmente no exercício anterior reduzirão aexigência mensal de margem de solvência em até10%.

Isto se aplica a todos os tipos de operadoras, desdeque atendidas as disposições e critériosestabelecidos pela Instrução Normativa Conjunta nº7, de 23/11/2012, da DIOPE e da DIPRO.

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PATRIMÔNIO LÍQUIDO/SOCIAL AJUSTADO

As OPS devem manter, a qualquer tempo,Patrimônio Líquido/Social Ajustado em montantemaior ou igual aos valores apurados para o PMA e aMS.

O Patrimônio Líquido Ajustado corresponde aoPatrimônio Líquido Contábil ajustado por efeitoseconômicos, conforme critérios estabelecidos ematos normativos da DIOPE:

Adições ao PL Contábil.

Deduções ao PL Contábil.

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PATRIMÔNIO LÍQUIDO/SOCIAL AJUSTADOPELOS EFEITOS ECONÔMICOS (IN n° 50)

I - ADIÇÕESa) PEONA adicional ( RN n°

206/2009).

b) Saldos contabilizados em 31/12/2012: (*)

Obrigações legais classificadas no Passivo Não Circulante

Ativo Intangível referente a gastos com aquisição de carteira

Ativo Intangível com PROMOPREV

II - DEDUÇÕESa) Participações diretas ou

indiretas em outras OPS e em entidades regulamentadas.

b) Créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais

c) Despesas de comercialização diferidas

d) Despesas Antecipadas

e) Ativo Não Circulante Intangível

(*) Valores submetidos a percentuais decrescentes deatualização aplicáveis semestralmente (jan à jun/2013=93%;jul a dez/2013=86%; até jan/2020=0%) 35

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PROVISÕES TÉCNICAS

As operadores deverão constituir mensalmente asseguintes provisões:

I. Provisão para Eventos a Liquidar

II. Provisões para Eventos Ocorridos e NãoAvisados (PEONA)

III. Provisão para Remissão

IV. Outras Provisões Técnicas

V. Provisões para Prêmios ou Contribuições NãoGanhas (PPCNG)

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PEONA

Constituição facultativa para operadoras de planosodontológicos de pequeno porte.

Obrigatória para as operadoras de planosodontológicos de médio e grande porte, que deverãoconstituir 100% da provisão até dezembro de 2013. Nos 12 primeiros meses de operação ou até que

haja aprovação pela ANS de metodologia de cálculo,deve ser observado o maior dos seguintes valores:

Soma dos últimos 12 mesesQuantidade de beneficiários

Mais de 100.000 Até 100.00

Contraprestações odontológicaspreço pré-estabelecido 9,5% 8,5%

Eventos odontológicos preço pré-estabelecido 12,0% 10,0%

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SUFICIÊNCIA DOS RECURSOS GARANTIDORES

Ativos garantidores são bens imóveis, ações, títulose valores mobiliários registrados no Ativo daOperadora, mantidos com o objetivo de lastrear asprovisões técnicas

Os ativos garantidores obedecem aos requisitos dediversificação e às demais condições estabelecidaspela RN n° 159/2007 da ANS.

A Operadora deve dispor de recursos garantidorescapazes de cobrirem a totalidade do valorconstituído para as provisões técnicas, com exceçãoda Provisão de Prêmios e Contribuição Não Ganhas –PPCNG (RN n° 206).

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SUFICIÊNCIA DOS RECURSOS GARANTIDORES

Provisões técnicas que exigem ativos vinculados àANS

PEONA (escalonamento mínimo)

Provisão de eventos a liquidar avisados após osúltimos 30 dias, no caso de OPS com mais de100.000 beneficiários

Provisão de eventos a liquidar avisados após osúltimos 60 dias, no caso de OPS com menos de100.000 beneficiários

Provisão para Remissão

Demais Provisões

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PROCEDIMENTOS DE ADEQUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

Os PAEF subdividem-se em:

I. Plano de Adequação Econômico-Financeira –PLAEF, aplicado para as operadoras de grandeporte; e

II. Termo de Assunção de Obrigações Econômico –Financeiras - TAOEF, aplicado para asoperadoras de médio e pequeno porte.

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CRONOGRAMA DO PLAEF Detecção de anormalidades pela Gerência de

Acompanhamento das Operadoras e Mercado –GGAME, da DIOPE.

Intimação à Operadora para correção dasanormalidades no prazo de até 30 dias.

A Operadora:

Soluciona anormalidade de imediato.

Apresenta PLAEF em caráter alternativo.

O prazo para apresentação do PLAEF pode serprorrogado por até 30 dias, a pedido justificado daoperadora e por decisão do Diretor da DIOPE.

O prazo de vigência do PLAEF será de até 18 meses,contados a partir do primeiro dia do mês dasprojeções.

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CONTEÚDO DO PLAEF

O PLAEF deverá apresentar como premissas asmedidas e ações para correção das anormalidades.

O PLAEF deverá conter projeções (conformemodelos definidos pela RN n° 307):I. do Balanço Patrimonial;

II. da Demonstração do Resultado;

III. do Patrimônio Mínimo Ajustado; e

IV. da Margem de Solvência.

As projeções poderão contemplar eventuais ajustesnas demonstrações contábeis que lhes serviram debase, conforme determinação da GGAME.

Os demonstrativos projetados deverão corrigir todasas anormalidades em 50% na primeira metade doprazo de vigência.

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A GGAME procederá à análise do PLAEF.

APROVAÇÃO OU REJEIÇÃO DO PLAEF

O Diretor da DIOPE decidirá sobre a aprovação ourejeição do PLAEF.

Hipóteses que levam individualmente à rejeição doPLAEF:

atraso na remessa do DIOPS e com a adoção de Plano deContas Padrão.

não foram contempladas a correção das anormalidades.

não foram efetuados os ajustes nas demonstraçõescontábeis solicitados pela GGAME.

não foi demonstrada a projeção de correção de 50% decada uma das anormalidades na primeira metade doperíodo de vigência.

foram constatadas deficiências de controles internos,erros, omissões ou outras inconsistências nasinformações que servirão de base para as informações. 43

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ACOMPANHAMENTO DO PAEF

Durante o prazo de vigência do PLAEF:

A GGAME poderá solicitar à operadora aapresentação, em prazo de até 30 dias, dequalquer outra informação ou documento,sempre que os entender como necessários aoacompanhamento do PAEF.

A operadora se obriga o enviar mensalmente, atéo último dia do mês subsequente, balancetesintético do mês anterior (na forma dasprojeções).

A operadora não poderá distribuir lucros ousobras.

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TÉRMINO DO PLAEF

O PLAEF terminará por:

Encerramento: mediante solicitação daoperadora, desde que, cumulativamente:

comprove a correção das anormalidades;

demonstre atender integralmente asdisposições sobre garantias financeiras eativos garantidores;e

esteja em dia com a remessa à ANS dosdocumentos e informações econômico-financeiras periódicas e com a adoção do Planode Contas Padrão.

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TÉRMINO DO PLAEF

O PLAEF terminará por:

Cancelamento: caso a operadora incorra em, pelomenos, uma das hipóteses abaixo:

irregularidades no envio à ANS de documentose informações econômico-financeirasperiódicas e na adoção do Plano de ContasPadrão;

distribuição de lucros ou sobras no período; ou

deterioração de sua situação econômico-financeira.

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TÉRMINO DO PLAEF

O PLAEF terminará por:

pelo seu Não Cumprimento: caso haja oenquadramento em, pelo menos, uma dashipóteses abaixo:

não cumprimento das projeções por 3 mesesconsecutivos;

não foram corrigidas 50% de cada uma dasanormalidades na primeira metade de vigênciado plano;

Se, ao final do prazo de vigência, não foremsaneadas as anormalidades econômico-financeiras ou surgirem novas anormalidadesdistintas das apontadas inicialmente.

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TERMO DE ASSUNÇÃO DE OBRIGAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS - TAOEF

Dispensa de apresentação de projeções dasdemonstrações contábeis, substituindo-as pelomodelo (mais simples) constante em Anexo 2 da RNn° 307/2012.

As disposições do TAOEF seguem, em linha geral, oestipulado pela ANS para o PLAEF, tendo comoprincipais diferenças:

Ampliação do prazo de vigência do Termo para 24meses.

Estabelecimento de um prazo máximo de 6 mesespara correção das deficiências de controles internos,erros ou omissões nas informações contábeis eoutras inconsistências que venham a ser detectadas.

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TERMO DE ASSUNÇÃO DE OBRIGAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS - TAOEF

Eliminação da condição de término por nãocumprimento no caso de não se atingir as projeçõespor 3 meses consecutivos.

Remessa à ANS de relatório de auditoria que valideas correções adotadas ao item anterior

Omissão quanto ao encaminhamento de balancetesmensais.

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