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Simpósio Inter-relação Periodontia- Cirurgia-Prótese: evidências científicas embasando a prática clínica na Implantodontia

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Simpósio Inter-relação Periodontia-

Cirurgia-Prótese: evidências científicas embasando a prática clínica na

Implantodontia

O implante dentário é semelhante ao dente, no que concerne às suas

propriedades físicas, biomecânicas e sensoriais?

pt.drpedrocoelho.comespecialidadesimplantologia-e-cirurgia-oralimplantes-dentarios-lisboa

deardoctor.cominside-the-magazineissue-21dental-implant-maintenance

Lindhe, J., Karring, T. & Lang, N. P., 2005

Espaço biológico

http://profissaodentista.com.br/anatomia-histologia-e-fisiologia-do-periodonto/

Distância da crista óssea ao ponto de contato

Lindhe, J., Karring, T. & Lang, N. P., 2005

Em um estudo clínico, a altura média da

papila entre dois implantes adjacentes foi de

3,4 mm, o que é 1,5 mm menor do que a

média entre um dente natural e um implante

dentário.

leonardosantanna.com20121116propriocepcao-o-uso-de-inteligencia-corporal-cinestesica-na-atividade-policial

dreduardo.wordpress.com20080905especializacao-em-ortodontia

Van Assche et al., 2009

As bactérias podem persisti como um contaminante em osso alveolar aparentemente cicatrizado após exodontia

de dentes com patologia apical ou radicular.

Nelson, S. & Thomas, G, 2010

Quirynen et al., 2005

Quirynen et al., 2005

Os patógenos Aggregatibacter actinomycetemcomitans,

Porphyromonas gingivalis, Prevotella intermedia, Treponema

denticola e Tanerella forsythia foram detectados em brasileiros

com implantes saudáveis e doentes.

Casado et al., 2011

A microbiota da cavidade oral antes da colocação do implante determina

a composição da microbiota periimplantar.

Heydenrijk et al.,2002; Quirynen et al. 2002

Cortelli et al., 2013

Segundo Lindhe & Meyle (2008), as doenças periimplantares são infecciosas por natureza. A

mucosite periimplantar é descrita como uma lesão inflamatória que ocorre na mucosa,

enquanto a periimplantite também afeta o osso de suporte.

Cortelli et al., 2013

Cortelli et al., 2013

A frequência bacteriana aumentou a partir do estado de saúde

periodontal/periimplantar para periodontite/periimplantite, mas não a partir da gengivite/mucosite para

periodontite/periimplantite.

Existe uma tendência a uma maior frequência bacteriana nos dentes do

que nos implantes.

Uma declaração conjunta, emitida em

2012, durante a Conferência para Consensos da

Associação Europeia de Osseointegração

aceitou índices, sugerindo que um em cada

cinco pacientes irá ter periimplantite num prazo

de até cinco anos após a colocação de um

implante.

Fatores de risco

Idade Fumo Higienização oral ...

Moimaz et al., 2009 informou o fumo como o mais importante fator de risco para o desenvolvimento da

mucosite.

Faggion and Giannakopoulos, 2013

As revisões sistemáticas que informaram uma associação positiva entre história de periodontite e risco de falha de implante

dentário, alcançaram os melhores escores de qualidade metodológica.

Segundo Holm-Pedersen et al. (2007), dentes com tecidos

periodontais saudáveis apresentam altíssima taxa de longevidade, acima

de 99,5% sobre cinquenta anos, e mesmo dentes periodontalmente

comprometidos, se tratados e mantidos sob controle e

manutenção, também apresentaram altas taxas de sobrevivência (92-

93%).

Huynh-Ba et al., 2009

Revelou uma taxa de sobrevivência maior que 90% para molares tratados

convencionalmente (5-9 anos), 43,1%-96% (5-53 anos) para molares tratados com acesso cirúrgico, 42,9%-

92,9% (5-8 anos) para molares que sofreram tunelização, 62%-100% (5-

13 anos) para os casos de hemissecção e/ou amputação

radicular e 83,3%-100% em situações de regeneração tecidual guiada.

Fugazzotto, 2001

Dentes com raízes seccionadas + restauração – 701 - + 15 anos – 95,2 a 100% (75%) – 96,8%

Implantes – 1472 - + 13 anos – 97 a 98,6% (85%) – 97%

Em geral, o tratamento endodôntico que é feito pela primeira vez em determinado dente leva a uma alta taxa de

sobrevivência do dente ao longo do tempo. (Imura et al., 2007)

A média da taxa de sobrevivência dos dentes tratados endodonticamente por um clínico geral é de aproximadamente 89,7% após 5 anos; se o tratamento for executado por um especialista, a taxa

de sucesso aumenta para 98,1%. (Alley et al., 2004)

Tomasi et al., 2008

Tomasi et al., 2008

Em pacientes clinicamente bem mantidos, a taxa de sobrevivência dos dentes foi maior do

que a dos implantes.

Em pacientes bem mantidos, as mudanças no nível ósseo mostraram-se pequenas tanto

para os dentes como para os implantes.

Dentes naturais produziram resultados

melhores a longo prazo em relação ao índice de

sobrevida e a mudança na altura óssea

comparados com os implantes dentários. Além

disso, esses achados também se estenderam a

dentes que apresentavam uma periodontite, e

foram tratados e mantidos. Como

consequência, a decisão de remover dentes

atribuída a motivos periodontais em favor de

implante dentário deve ser considerada

cuidadosamente em pacientes parcialmente

dentados.

O número de anos livres de

doença foi o mesmo para dente

vizinho, contra-lateral e implante.

Entretanto, devido a alta

prevalência da periimplantite, o

custo de manutenção do implante

foi muito superior ao do dente.

Avila et al., 2009

O implante dentário é uma opção altamente confiável para repor dentes faltantes e tem a maior taxa de sobrevida de todos os

dispositivos exógenos usados em Medicina.

Ratner, BD, 2001