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 Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) - Simples Nacional 1. Introdução A Lei Complementar nº 123/2006 , com as alterações introduzidas pela Lei Complementar nº 127/2007 , e pela Lei Complementar nº 139/2011 , estabelece normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municí pios, previsto na Constituição Federal , arts. 170 e 179. Refer ida norma, que instituiu o Simples Naci onal (regime espe cial de tribut ação, também conhecido como Super -Si mpl es), alterou, entre outros, dispositivos da Lei nº 8.212/1991  e da Lei nº 8.213/1991  (que dispõem sobre o custeio e os benefícios previdenciários, respectivamente), da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e, ainda, determinou que a Lei nº 9.841/1999  (que anteriormente havia instituído o Estatuto da ME e da EPP) fica revogada a partir de 1º.07.2007. Nos itens adiante abordaremos, basicament e, os aspectos trabalhistas e previdenciários previstos na mencionada legislação, devendo ser observadas as demais disposições legais, a fim de se visualizar globalmente as novas normas pertinentes à ME e à EPP. 2. Objetivo O tratamento jurídico simplificado e f avorecido estabelecido em lei visa a facilitar a constituição e o funcionamento da microempresa e da empresa de pequeno porte, de modo a assegurar o fortalecimento de sua participação no processo de desenvolvimento econômico e social. 3. Gerência O tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado à ME e à EPP será gerido pelas instâncias a seguir especificadas: a) Comi tê Gestor do Simples Nacional, vinculado ao Ministério da Fazenda, composto por 4 representantes da Secretaria da Receita Federal do Brasil, como representantes da União, 2 dos Estados e do Distrito Federal e 2 dos Municípios, para tratar dos aspectos tributários; e

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Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) -Simples Nacional

1. Introdução

A Lei Complementar nº 123/2006 , com as alterações introduzidaspela Lei Complementar nº 127/2007  , e pela Lei Complementar nº139/2011  , estabelece normas gerais relativas ao tratamentodiferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas (ME) eempresas de pequeno porte (EPP) no âmbito dos Poderes da União,dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, previsto naConstituição Federal , arts. 170 e 179. 

Referida norma, que instituiu o Simples Nacional (regime especial de

tributação, também conhecido como Super-Simples), alterou, entreoutros, dispositivos da Lei nº 8.212/1991  e da Lei nº 8.213/1991  (quedispõem sobre o custeio e os benefícios previdenciários,respectivamente), da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e, ainda,determinou que a Lei nº 9.841/1999 (que anteriormente havia instituídoo Estatuto da ME e da EPP) fica revogada a partir de 1º.07.2007.

Nos itens adiante abordaremos, bas icamente, os aspectostrabalhistas e previdenciários previstos na mencionada legislação,devendo ser observadas as demais disposições legais, a fim de se

visualizar globalmente as novas normas pertinentes à ME e à EPP.

2. Objetivo

O tratamento jurídico simplificado e favorecido estabelecido em lei visaa facilitar a constituição e o funcionamento da microempresa e daempresa de pequeno porte, de modo a assegurar o fortalecimento desua participação no processo de desenvolvimento econômico e social.

3. Gerência

O tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado à ME e àEPP será gerido pelas instâncias a seguir especificadas:

a) Comitê Gestor do Simples Nacional, vinculado ao Ministério daFazenda, composto por 4 representantes da Secretaria daReceita Federal do Brasil, como representantes da União, 2 dosEstados e do Distrito Federal e 2 dos Municípios, para tratardos aspectos tributários; e

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b) Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de PequenoPorte, com a participação dos órgãos federais competentes edas entidades vinculadas ao setor, para tratar dos demaisaspectos, ressalvado o disposto na letra "c";

c) Comitê para Gestão da Rede Nacional para a Simplificação doRegistro e da Legalização de Empresas e Negócios, vinculadoao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e ComércioExterior, composto por representantes da União, dos Estados edo Distrito Federal, dos Municípios e demais órgãos de apoio ede registro empresaria l, na forma def in ida pelo PoderExecutivo, para tratar do processo de registro e de legalizaçãode empresários e de pessoas jurídicas.

Os Comitês de que tratam as letras "a" e "c" serão presididos ecoordenados por representantes da União. Os representantes dosEstados e do Distrito Federal nos mencionados Comitês serãoindicados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ) eos dos Municípios serão indicados, um pela entidade representativadas Secretarias de Finanças das Capitais e outro pelas entidades derepresentação nacional dos Municípios brasileiros.

O Fórum referido na letra "b", que tem por finalidade orientar e assessorara formulação e coordenação da política nacional de desenvolvimento dasmicroempresas e empresas de pequeno porte, bem como acompanhar eavaliar a sua implantação, será presidido e coordenado pelo Ministério doDesenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Ao Comitê de que trata a letra "a" compete regulamentar a opção,exclusão, tributação, fiscalização, arrecadação, cobrança, dívidaativa, recolhimento e demais itens relativos ao regime do SimplesNacional, observadas as disposições legais.

Ao Comitê de que trata a letra "c" compete, na forma da lei, regulamentara inscrição, cadastro, abertura, alvará, arquivamento, licenças, permissão,autorização, registros e demais itens relativos à abertura, legalização efuncionamento de empresários e de pessoas jurídicas de qualquer porte,atividade econômica ou composição societária.

Os membros dos Comitês de que tratam as letras "a" e "c" serãodesignados, respectivamente, pelos Ministros de Estado da Fazendae do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, medianteindicação dos órgãos e entidades vinculados.

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Nota

Por meio da Resolução CGSN nº 94/2011  , a qual produz efeitosdesde 1º.01.2012, foram divulgadas novas disposições relativas aoSimples Nacional.

Portanto, desde a mencionada data (1º.01.2012), os contribuintesoptantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributose Contr ibuições devidos pelas Microempresas e Empresas dePequeno Porte (Simples Nacional), devem observar as novasdisposições que passaram a regulamentar o mencionado Regime,constantes da Resolução CGSN nº 94/2011 .

4. Conceito de Microempresa (ME) e Empresa de Pequeno Porte EPP)

Consideram-se microempresa ou empresa de pequeno porte asociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual deresponsabilidade limitada e o empresário a que se refere a Lei nº10.406/2002 , art. 966 , devidamente registrados no Registro deEmpresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas,conforme o caso, desde que:

a) no caso da ME, aufira, em cada ano-calendário, receita brutaigual ou inferior a R$ 360.000,00;

b) no caso da EPP, aufira, em cada ano-calendário, receita brutasuperior a R$ 360.000,00 e igual ou inferior a R$3.600.000,00.

Nota:

(1) Considera-se receita bruta o produto da venda de bens e serviçosnas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e oresultado nas operações em conta alheia, não incluídas as vendascanceladas e os descontos incondicionais concedidos.

(2) No caso de início de atividade no próprio ano-calendário, o limitemencionado nesse item será proporcional ao número de meses emque a microempresa ou a empresa de pequeno porte houver exercidoa atividade, inclusive as frações de meses.

5. Inscrição e baixa das empresas

Na elaboração de normas de sua competência, os órgãos e asentidades envolvidos na abertura e no fechamento de empresas, dos3 âmbitos de governo, deverão considerar a unicidade do processode registro e de legalização de empresários e de pessoas jurídicas.

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Para tanto, deverão articular as competências próprias com aquelasdos demais membros e buscar, em conjunto, compatibilizar e integrarprocedimentos, de modo a evitar a duplicidade de exigências e garantira linearidade do processo, da perspectiva do usuário.

Os mencionados órgãos e entidades, no âmbito de suas atribuições,deverão manter à disposição dos usuários, de forma presencial epela rede mundial de computadores, informações, orientações einstrumentos, de forma integrada e consolidada, que permitampesquisas prévias às etapas de registro ou inscrição, alteração ebaixa de empresários e pessoas jurídicas, de modo a prover aousuário certeza quanto à documentação exigível e quanto àviabilidade do registro ou inscrição.

5.1 Inspeção prévia

Os requisitos de segurança sanitária, metrologia, controle ambientale prevenção contra incêndios, para os fins de registro e legalizaçãode empresários e pessoas jurídicas, deverão ser simplificados,racionalizados e uniformizados pelos órgãos envolvidos na abertura eno fechamento de empresas, no âmbito de suas competências.

Os órgãos e as entidades envolvidos na abertura e no fechamento deempresas que sejam responsáveis pela emissão de l icenças eautorizações de funcionamento somente realizarão vistorias após oinício de operação do estabelecimento, quando a atividade, por suanatureza, comportar grau de risco compatível com esse procedimento.

Os órgãos e as entidades competentes definirão em 6 meses, contadosda publicação da LC nº 123/2006  (15.12.2006), as atividades cujograu de risco seja considerado alto e que exigirão vistoria prévia.

5.2 Atos constitutivos, alterações e extinções - Registro

O registro dos atos constitutivos, de suas alterações e extinções(baixas), referente a empresários e pessoas jurídicas em qualquerórgão envolvido no registro empresarial e na abertura da empresa, dos3 âmbitos de governo, ocorrerá independentemente da regularidade deobrigações tributárias, previdenciárias ou trabalhistas, principais ouacessórias, do empresário, da sociedade, dos sócios, dosadministradores ou de empresas de que participem, sem prejuízo dasresponsabilidades do empresário, dos sócios ou dos administradorespor tais obrigações, apuradas antes ou após o ato de extinção.

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O arquivamento, nos órgãos de registro, dos atos constitutivos deempresários, de sociedades empresárias e de demais equiparadosque se enquadrarem como microempresa ou empresa de pequenoporte, bem como o arquivamento de suas alterações, é dispensado

das seguintes exigências:

a) certidão de inexistência de condenação criminal, que serásubstituída por declaração do titular ou administrador, firmadasob as penas da lei, de não estar impedido de exercer aatividade mercantil ou a administração de sociedade emvirtude de condenação criminal;

b) prova de quitação, regularidade ou inexistência de débitoreferente a tributo ou contribuição de qualquer natureza.

5.2.1 ME e EPP sem movimento há mais de 12 meses

No caso de existência de obrigações tributárias, previdenciárias outrabalhistas mencionadas no subitem 5.2, o titular, o sócio ou oadministrador da microempresa e da empresa de pequeno porte quese encontre sem movimento há mais de 12 meses poderá solicitar abaixa nos registros dos órgãos públicos federais, estaduais e

municipais independentemente do pagamento de débitos tributários,taxas ou multas devidas pelo atraso na entrega das respectivasdeclarações nesses períodos, observado que:

a) a baixa não impede que, posteriormente, sejam lançados oucobrados impostos, contribuições e respectivas penalidades,decorrentes da simples falta de recolhimento ou da práticacomprovada e apurada em processo administrativo ou judicialde outras irregularidades praticadas pelos empresários, pelas

ME, pelas EPP ou por seus titulares, sócios ou administradores.

b) a solicitação de baixa importa responsabilidade solidária dostitulares, dos sócios e dos administradores do período deocorrência dos respectivos fatos geradores.

Os órgãos públicos federais, estaduais e municipais terão o prazo de60 dias para efetivar a ba ixa nos respectivos cadastros.Ultrapassado o prazo sem manifestação do órgão competente,

presumir-se-á a baixa dos registros das microempresas e a dasempresas de pequeno porte.

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Excetuado o disposto no primeiro, segundo e terceiro parágrafosdeste subitem, na baixa de microempresa ou de empresa depequeno porte aplicar-se-ão as regras de responsabilidade previstaspara as demais pessoas jurídicas.

6. Relações de trabalho - Simplificação - Segurança e medicina dotrabalho

As microempresas e as empresas de pequeno porte serãoestimuladas pelo poder público e pelos Serviços Sociais Autônomos aformar consórcios para acesso a serviços especializados emsegurança e medicina do trabalho.

7. Obrigações trabalhistas e previdenciárias

7.1 Dispensa do cumprimento - Hipóteses

As MEs e as EPPs são dispensadas do cumprimento das seguintesobrigações trabalhistas e previdenciárias:

a) afixar Quadro de Trabalho em suas dependências;

b) anotar as férias  dos empregados nos respectivos livros ou fichas de registro ;

c) empregar e matricular seus aprendizes nos cursos dos ServiçosNacionais de Aprendizagem;

d) possuir o livro intitulado "Inspeção do Trabalho" ;

e) comunicar ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) aconcessão de férias coletivas .

7.2 Obrigatoriedade de cumprimento - Hipóteses

O disposto no subitem 7.1 deste texto não dispensa a ME e a EPPdos seguintes procedimentos:

a) anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS);

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b) arquivamento dos documentos comprobatórios de cumprimentodas obrigações trabalhistas e previdenciárias, enquanto nãoprescreverem essas obrigações;

c) apresentação da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia doTempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP);

d) apresentação das Relações Anuais de Empregados e da RelaçãoAnual de Informações Sociais ( Rais ) e do Cadastro Geral deEmpregados e Desempregados ( Caged ).

8. Acesso à Justiça do Trabalho

É facultado ao empregador de microempresa ou de empresa de

pequeno porte fazer-se substituir ou representar perante a Justiçado Trabalho por terceiros que conheçam dos fatos, ainda que nãopossuam vínculo trabalhista ou societário.

9. Fiscalização - Prestação de orientação à ME e à EPP

A fiscalização, no que se refere aos aspectos trabalhista, metrológico,sanitário, ambiental e de segurança das microempresas e dasempresas de pequeno porte, deverá ter natureza prioritariamente

orientadora quando a atividade ou a situação, por sua natureza,comportar grau de risco compatível com esse procedimento.

Será observado o critério de dupla visita para lavratura de autos deinfração, salvo quando for constatada infração por falta de registrode empregado ou anotação da CTPS, ou, ainda, na ocorrência dereincidência, fraude, resistência ou embaraço à fiscalização.

Os órgãos e as entidades competentes definirão, em 12 meses, asatividades e as situações cujo grau de risco seja considerado alto, as

quais não se sujeitarão ao disposto neste item.

As determinações em comento não se aplicam ao processoadministrativo fiscal relativo a tributos, que ocorrerá na forma da LCnº 123/2006 , arts. 39  e 40  , observadas as alterações da LeiComplementar nº 139/2011 .

Notas

1) A Instrução Normativa SIT nº 72/2007  orienta os Auditores-Fiscais do Trabalho quanto a procedimentos a serem adotados na

fiscalização, para que seja dispensado às microempresas e empresas

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de pequeno porte o tratamento diferenciado de que trata a LeiComplementar nº 123/2006 .

2) A Resolução CGSN nº 94/2011  , dispõe sobre os procedimentosde fiscalização, lançamento e contencioso administrativo relativos aoRegime Espec ia l Unif icado de Arrecadação de Tributos eContribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de PequenoPorte (Simples Nacional).

10. Débitos - Parcelamento

Foi concedido, para ingresso no regime diferenciado e favorecidoprevisto na LC nº 123/2006 , parcelamento, em até 120 parcelasmensais e sucessivas, dos débitos relativos aos impostos e

contribuições referidos nos incisos I a VIII do caput do art. 13 dareferida LC, de responsabilidade da ME ou da EPP e de seu titular ousócio, relativos a fatos geradores ocorridos até 31.05.2006.

Notas

(1) Por meio da Resolução CGSN nº 94/2011  , ficou definido que osdébitos apurados na forma do Simples Nacional poderão serparcelados em até 60 parcelas mensais e sucessivas, com reduçãodas multas de lançamento de ofício. Entretanto, o parcelamento nãose aplica à Contribuição Patronal Previdenciária (CPP) para aSeguridade Social para a empresa optante tributada com base nosAnexos IV e V da Lei Complementar nº 123/2006 , até 31.12.2008, eno Anexo IV da mencionada Lei, a contar de 1º.01.2009. A concessão e a administração do parcelamento serão deresponsabilidade da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB),no caso dos débitos não inscritos em DAU e da Procuradoria-Geral daFazenda Nacional (PGFN), para débitos inscritos em DAU.

Simples Nacional - Cálculo e pagamento dos impostos e

contribuições

1. Introdução

A Lei Complementar nº 123/2006  instituiu o Regime EspecialUnificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelasMicroempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), emvigor desde 1º.07.2007.

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Discorreremos a seguir sobre o cálculo e o pagamento dos impostose das contribuições devidos na sistemática do Simples Nacional, combase na regulamentação trazida sobre o assunto, pela ResoluçãoCGSN nº 94/2011  , cujas regras são aplicáveis em relação aos fatos

geradores ocorridos desde 1º.01.2012.

2. Base de cálculo

A base de cálculo para a determinação do valor devido mensalmentepela ME ou EPP optante pelo Simples Nacional será a receita brutatotal mensal auferida (regime de competência) ou recebida (regimede caixa), conforme opção feita pelo contribuinte.

3. Regime de reconhecimento da receita

O regime de reconhecimento da receita bruta será irretratável paratodo o ano-calendário.

Na hipótese de a ME ou EPP possuir filiais, deverá ser considerado osomatório das receitas brutas de todos os estabelecimentos.

A opção pelo regime de reconhecimento de receita bruta deverá serregistrada em aplicativo disponibilizado no Portal do Simples Nacional,quando da apuração dos valores devidos relativos ao mês de:

a) novembro de cada ano-calendário, com efeitos para o ano-calendário subsequente, na hipótese de ME ou EPP já optantepelo Simples Nacional;

b) dezembro, com efeitos para o ano-calendário subsequente, nahipótese de ME ou EPP em início de atividade, com efeitos daopção pelo Simples Nacional no mês de dezembro;

c) início dos efeitos da opção pelo Simples Nacional, nas demaishipóteses, com efeitos para o próprio ano-calendário.

A opção pelo regime de caixa servirá exclusivamente para aapuração da base de cálculo mensal, aplicando-se o regime decompetência para as demais finalidades, especialmente, paradeterminação dos limites e sublimites, bem como da alíquota a seraplicada sobre a receita bruta recebida no mês.

3.1 Regime de caixa

Para a ME ou EPP optante pelo regime de caixa:

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a) nas prestações de serviços ou operações com mercadorias comvalores a receber a prazo, a parcela não vencida deveráobrigatoriamente integrar a base de cálculo dos tributosabrangidos pelo Simples Nacional até o último mês do ano-

calendário subsequente àquele em que tenha ocorrido arespectiva prestação de serviço ou operação com mercadorias;

b) a receita auferida e ainda não recebida deverá integrar a base decálculo dos tributos abrangidos pelo Simples Nacional, na hipótese de:

b.1. encerramento de atividade, no mês em que ocorrer oevento;

b.2. retorno ao regime de competência, no último mês devigência do regime de caixa;

b.3. exclusão do Simples Nacional, no mês anterior ao dosefeitos da exclusão;

c) deverá ser mantido o registro dos valores a receber.

3.2 Registro dos valores a receber no regime de caixa

A optante pelo regime de caixa deverá manter registro dos valores areceber, conforme o modelo abaixo, no qual constarão, no mínimo,as seguintes informações, relativas a cada prestação de serviço ouoperação com mercadorias a prazo:

a) número e data de emissão de cada documento fiscal;

b) valor da operação ou prestação;

c) quantidade e valor de cada parcela, bem como a data dosrespectivos vencimentos;

d) a data de recebimento e o valor recebido;

e) saldo a receber;

f) créditos considerados não mais cobráveis.

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ANEXO XI DA RESOLUÇÃO CGSN Nº 94, DE 29 DE NOVEMBRO DE2011. (ART. 70) - REGISTRO DE VALORES A RECEBER

Nome

empresarialCNPJ

Data da

operação

ou

prestação

nº do

doc

fiscal

Valor total Quant

de parc

nº da

parc

Valor

da

parcela

Data

de

vcto

Data

de

rcbto

Valor

pago

Saldo a

receber

Valor

considerado

incobrável

1

2

3

Na hipótese de descumprimento dos requisitos constantes destesubtópico, será desconsiderada, de ofício, a opção pelo regime decaixa, para os anos-calendário correspondentes ao período em quetenha ocorrido o descumprimento.

Nesta hipótese, os tributos abrangidos pelo Simples Nacional

deverão ser recalculados pelo regime de competência, sem prejuízodos acréscimos legais correspondentes.

Na hipótese de haver mais de um documento fiscal referente a umamesma prestação de serviço ou operação com mercadoria, estesdeverão ser registrados conjuntamente.

A adoção do regime de caixa pela ME ou EPP não a desobriga demanter em boa ordem e guarda os documentos e livros previstos na

Resolução CGSN nº 94/2011 , inclusive com a discr iminaçãocompleta de toda a sua movimentação f inanceira e bancária,constante do livro caixa.

Fica dispensado o registro na forma deste tópico em relação àsprestações e operações realizadas por meio de administradoras decartões, inclusive de crédito, desde que a ME ou EPP anexe aorespectivo registro os extratos emitidos pelas administradorasrelativos às vendas e aos créditos respectivos.

Aplica-se para também aos valores decorrentes das prestações eoperações realizadas por meio de cheques:

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a) quando emitidos para apresentação futura, mesmo quandohouver parcela à vista;

b) quando emitidos para quitação da venda total, na ocorrênciade cheques não honrados;

c) não liquidados no próprio mês.

A ME ou EPP deverá apresentar à administração tributária, quandosolicitados, os documentos que comprovem a efetiva cobrança doscréditos considerados não mais cobráveis.

São considerados meios de cobrança:a) notificação extrajudicial;

b) protesto;c) cobrança judicial;d) registro do débito em cadastro de proteção ao crédito.

4. Segregação das receitas e aplicação das alíquotas

Para os efeitos da base de cálculo, a receita bruta auferida ourecebida será segregada.

Assim, a ME ou EPP optante pelo Simples Nacional deverá considerara receita destacadamente, por mês e por estabelecimento, para finsde pagamento, conforme o caso, aplicando a alíquota prevista na:

I - tabela do Anexo I, sobre a receita decorrente da revenda demercadorias:

a) não sujeitas à substituição tributária, sem a tributação

concentrada em uma única etapa (monofásica) e sem aantecipação tributária com encerramento de tributação, excetoas receitas especificadas na alínea "c";

b) sujeitas à substituição tributária, ou a tributação concentradaem uma única etapa (monofásica), ou, com relação ao ICMS, aantecipação tributária com encerramento de tributação,desconsiderando-se os percentuais dos respectivos tributos,exceto as receitas especificadas na alínea "c";

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c) para exportação, desconsiderando os percentuais relativos aoICMS, Cofins e PIS-Pasep;

II - tabela do Anexo II, sobre a receita decorrente da venda de

mercadorias por elas industrializadas:

a) não sujeitas à substituição tributária, sem a tributaçãoconcentrada em uma única etapa (monofásica) e, com relação aoICMS, sem a antecipação tributária com encerramento detributação, exceto as receitas especificadas nas alíneas "c" e "d";

b) sujeitas à substituição tributária, ou a tributação concentradaem uma única etapa (monofásica), ou, com relação ao ICMS, aantecipação tributária com encerramento de tributação,desconsiderando-se os percentuais dos respectivos tributos,exceto as receitas especificadas nas alíneas "c" e "d";

c) com incidência simultânea de IPI e de ISS, desconsiderando opercentual relat ivo ao ICMS e acrescida do percentualcorresponde ao ISS previsto na tabela do Anexo III, exceto asreceitas especificadas na alínea "d";

d) para exportação, desconsiderando os percentuais relativos ao

IPI, ICMS, Cofins e PIS-Pasep;

III - tabela do Anexo III, sobre a receita decorrente:

a) da locação de bens móveis, desconsiderando-se os percentuaisrelativos ao ISS;

b) da prestação dos serviços previstos nos incisos I a IX do § 2º e §3º, todos do art. 15 da Resolução CGSN nº 94/2011 , sem retenção

ou substituição tributária, com ISS devido a outro Município;

c) da prestação dos serviços previstos nos incisos I a IX do § 2º e§ 3º, todos do art. 15 da Resolução CGSN nº 94/2011 , semretenção ou substituição tributária, com ISS devido ao próprioMunicípio do estabelecimento;

d) da prestação dos serviços previstos nos incisos I a IX do § 2º e§ 3º, todos do art. 15 da Resolução CGSN nº 94/2011  , com

retenção ou com substituição tributária do ISS,desconsiderando-se o percentual relativo ao ISS;

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e) da prestação do serviço de escritórios de serviços contábeisprevisto no inciso VIII do § 2º do art. 15 e observado odisposto no § 8º do art. 6º da Resolução CGSN nº 94/2011 ,

desconsiderando-se o percentual relativo ao ISS que deveráser recolhido em valor fixo, separadamente, na forma dalegislação municipal;

f) da prestação de serviços de transportes intermunicipais einterestaduais de cargas e de comunicação sem substituiçãotributária de ICMS, desconsiderando-se o percentual relativoao ISS e adicionando-se o percentual relativo ao ICMS previstona tabela do Anexo I da Resolução CGSN nº 94/2011 ;

g) da prestação de serviços de transportes intermunicipais einterestaduais de cargas e de comunicação com substituiçãotributária de ICMS, desconsiderando-se o percentual relativo ao ISS;

IV - tabela do Anexo IV, sobre a receita decorrente da prestação dosserviços previstos nos incisos X e XI do § 2º do art. 15 da ResoluçãoCGSN nº 94/2011 :

a) sem retenção ou substituição tributária, com ISS devido aoutro Município;

b) sem retenção ou substituição tributária, com ISS devido aopróprio Município do estabelecimento;

c) com retenção ou com substituição tributária do ISS,desconsiderando-se o percentual relativo ao ISS;

V - tabela do Anexo V, sobre aquela receita decorrente da prestaçãodos serviços previstos nos incisos XII a XXI do § 2º do art. 15 daResolução CGSN nº 94/2011 :

a) sem retenção ou substituição tributária, com ISS devido a outroMunicípio, adicionando-se os percentuais do ISS previstos na tabelado Anexo IV da Resolução CGSN nº 94/2011 ;

b) sem retenção ou substituição tributária, com ISS devido ao

próprio Município do estabelecimento, adicionando-se os

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percentuais do ISS previstos na tabela do Anexo IV daResolução CGSN nº 94/2011 ;

c) com retenção ou com substituição tributária do ISS, sem a

adição dos percentuais relativos ao ISS previstos na tabela doAnexo IV da Resolução CGSN nº 94/2011 .

Na hipótese de a ME ou EPP optante pelo Simples Nacional obterreceitas decorrentes da prestação de serviços previstas no item V,deverá apurar o fator (r), que é a relação entre a:

a) folha de salários, incluídos encargos, nos 12 meses anterioresao período de apuração; e

b) receita bruta total acumulada nos 12 meses anteriores aoperíodo de apuração.

Considera-se folha de salários, incluídos encargos, o montante pagonos 12 meses anteriores ao do período de apuração, a título desalários, retiradas de pró- labore, acrescidos do montanteefetivamente recolhido a título de contribuição para a SeguridadeSocial destinada à Previdência Social e para o Fundo de Garantia doTempo de Serviço (FGTS).

Para efeito da folha de salários:

a) deverão ser considerados os salários informados na formaprevista no inciso IV do art. 32 da Lei nº 8.212/1991 ;

b) cons ideram-se salários o valor da base de cálculo dacontribuição prevista nos incisos I e III do art. 22 da Lei nº8.212/1991  , agregando-se o va lor do 13º sa lário na

competência da incidência da referida contribuição, na formado caput e dos §§ 1º e 2º do art. 7º da Lei nº 8.620/1993 .Entretanto, não são considerados para esse efeito os valorespagos a título de aluguéis e de distribuição de lucros.

Na hipótese de a ME ou EPP ter menos de 13 meses de atividade,adotar-se-ão, para a determinação da folha de salários anualizada,incluídos encargos, os mesmos critérios para a determinação dareceita bruta total acumulada, estabelecidos no art. 21 da Resolução

CGSN nº 94/2011 , no que couber.

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5. Apuração

Para determinação do montante devido mensalmente pelas ME e pelas EPPoptantes pelo Simples Nacional, considera-se alíquota o somatório dospercentuais dos tributos constantes das tabelas dos Anexos I a V da LeiComplementar nº 123/2006 e da Resolução CGSN nº 94/2011 .

O valor devido mensalmente pela ME ou EPP optante pelo SimplesNacional será determinado mediante a aplicação das alíquotasconstantes das tabelas dos Anexos I a V, sobre as receitasdeterminadas na forma do tópico 4.

Para efeito de determinação da alíquota, o sujeito passivo utilizará a receitabruta total acumulada nos 12 meses anteriores ao do período de apuração.

 

5.1 Início de atividades no ano-calendário da opção

No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opçãopelo Simples Nacional, para efeito de determinação da alíquota no

primeiro mês de atividade, o sujeito passivo utilizará, como receitabruta total acumulada, a receita do próprio mês de apuraçãomultiplicada por 12.

Nesta hipótese, nos 11 meses posteriores ao do início de atividade,para efeito de determinação da alíquota, o sujeito passivo utilizará amédia aritmética da receita bruta total dos meses anteriores ao doperíodo de apuração, multiplicada por 12.

5.2 Início de atividades no ano-calendário anterior ao da opção

Na hipótese de início de atividade em ano-calendário imediatamenteanterior ao da opção pelo Simples Nacional, o sujeito passivo utilizará:

a) a regra prevista no subtópico 5.1 até alcançar 12 meses deatividade;

b) a regra prevista no tópico 5 a partir de 13 meses de atividade.

5.3 Excesso do limite

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Serão adotadas as alíquotas correspondentes às últimas faixas dereceita bruta das tabelas dos Anexos I a V, quando,cumulativamente, a receita bruta acumulada:

a) nos 12 meses anteriores ao do per íodo de apuração forsuperior ao l imite de R$ 3.600.000,00 e, adicionalmente,receitas decorrentes da exportação de mercadorias, inclusivequando realizada por meio de comercial exportadora ou dasociedade de propósito específico, observado o disposto nossubtópicos 5.1 e 5.2.

b) no ano-calendário em curso for igual ou inferior aos limitesprevistos na letra "a".

5.4 - Majoração da alíquota em decorrência do excesso de receita bruta

Na hipótese de a receita bruta anual no ano-calendário em cursoultrapassar o l imite de R$ 3.600.000,00, desde que todos osestabelecimentos estejam localizados em entes federados que nãoadotem sublimites, a parcela da receita bruta total que exceder esselimite estará sujeita às alíquotas máximas previstas nas tabelas dosAnexos I a V, majoradas em 20%.

A majoração aplica-se também na hipótese de a ME ou EPP no ano-calendário de iníc io de ativ idade ultrapassar o l imite de R$300.000,00 multiplicados pelo número de meses compreendido entreo início de ativ idade e o f inal do respectivo ano-calendário,consideradas as frações de meses como um mês inteiro.

5.4.1 Excesso de receita bruta

Para apuração do excesso de receita bruta referido no subtópico 5.4, deveráser calculada a relação entre a parcela da receita bruta total que exceder olimite de R$ 3.600.000,00, observado o limite proporcional de R$300.000,00 - no caso de início de atividades, e a receita bruta total.

5.4.1.1 ME ou EPP sem filiais - Cálculo em relação à parcela excedente

Para a ME ou EPP que não possuir filiais, o valor devido em relação àparcela da rece ita bruta tota l que exceder o limite de R$3.600.000,00, observado o limite proporcional de R$ 300.000,00 -

no caso de início de atividades:

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a) na hipótese de o contribuinte auferir tão-somente um tipo dereceita prevista no tópico 4, mediante a multiplicação da relaçãoa que se refere o subtópico 5.4.1 pela receita bruta total, e,ainda, pela respectiva alíquota máxima majorada em 20%;

b) na hipótese de o contr ibuinte auferir mais de um tipo dereceita prevista no tópico 4, mediante o somatório dasexpressões formadas pela multiplicação da relação a que serefere o subtópico 5.4.1 pela receita correspondente, e, ainda,pela respectiva alíquota máxima majorada em 20%.

5.4.1.2 ME ou EPP sem filiais - Cálculo em relação à parcela não excedente

Para a ME ou EPP que não possuir filiais, o valor devido em relação àparcela da receita bruta total que não exceder o l imite de R$3.600.000,00, observado o limite proporcional de R$ 300.000,00 -no caso de início de atividades, será obtido:

a) na hipótese de o contribuinte auferir tão-somente um tipo dereceita prevista no tópico 4, mediante a multiplicação dadiferença entre 1 inte iro e a re lação a que se refere osubtópico 5.4.1 pela receita bruta total, e, ainda, pela

respectiva alíquota obtida na forma do tópico 4;

b) na hipótese de o contr ibuinte auferir mais de um tipo dereceita prevista no tópico 4, mediante o somatório dasexpressões formadas pela multiplicação da diferença entre 1inteiro e a relação a que se refere o subtópico 5.4.1 pelareceita correspondente e, ainda, pela respectiva alíquotaobtida na forma do tópico 4.

5.4.1.3 ME ou EPP com filiais - Cálculo em relação à parcela excedente

Para a ME ou EPP que possuir filiais, o valor devido em relação àparcela da rece ita bruta tota l que exceder o limite de R$3.600.000,00, observado o limite proporcional de R$ 300.000,00 -no caso de início de atividades, será obtido mediante o somatóriodas expressões formadas pela multiplicação da relação a que serefere o subtópico 5.4.1 pela receita correspondente de cadaestabelecimento segregada na forma do tópico 4, e, ainda, pela

respectiva alíquota máxima majorada em 20%.

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5.4.1.4 ME ou EPP com filiais - Cálculo em relação à parcela não excedente

Para a ME ou EPP que possuir filiais, o valor devido em relação àparcela da receita bruta total que não exceder o l imite de R$

3.600.000,00, observado o limite proporcional de R$ 300.000,00 -no caso de início de atividades, será obtido mediante o somatório dasexpressões formadas pela multiplicação da diferença entre 1 inteiro e arelação a que se refere o subtópico 5.4.1 pela receita correspondentede cada estabelecimento segregada na forma do tópico 4, e, ainda,pela respectiva alíquota obtida na forma do tópico 4.

6. Imunidade

Na apuração dos valores devidos no Simples Nacional, a imunidade

constitucional sobre alguns tributos não afeta a incidência quanto aosdemais, caso em que a alíquota aplicável corresponderá ao somatóriodos percentuais dos tributos não alcançados pela imunidade.

7. Incentivos fiscais

A ME ou a EPP optante pelo Simples Nacional não poderá utilizar oudestinar qualquer valor a título de incentivo fiscal. Assim, não serãoconsideradas quaisquer alterações em bases de cálculo, alíquotas e

percentuais ou outros fatores que alterem o valor de imposto oucontribuição apurado na forma do Simples Nacional, estabelecidaspela União, Estado, Distrito Federal ou Município, exceto as previstasou autorizadas na Lei Complementar nº 123/2006 .

8. Aplicativo para cálculo

O cálculo do valor devido no regime do Simples Nacional deve serefetuado por meio do Programa Gerador do Documento deArrecadação do Simples Nacional - Declaratório (PGDAS-D),

disponível no Portal do Simples Nacional na Internet.

A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional deverá, para cálculo dostr ibutos devidos mensalmente e geração do Documento deArrecadação do Simples Nacional (DAS), informar os valoresrelat ivos à totalidade das receitas correspondentes às suasoperações e prestações realizadas no período, no referido aplicativo.

As informações prestadas no PGDAS-D:

a) têm caráter declaratório, constituindo confissão de dívida einstrumento hábil e suficiente para a exigência dos tributos e

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contribuições que não tenham sido recolhidos resultantes dasinformações nele prestadas;

b) deverão ser fornecidas à RFB mensalmente até o vencimento do

prazo para pagamento dos tributos devidos no Simples Nacional emcada mês, previsto no tópico 9, relativamente aos fatos geradoresocorridos no mês anterior.

8.1 Cálculo até dezembro de 2011

O cálculo relativamente aos períodos de apuração até dezembro de2011 deve ser efetuado por meio do Programa Gerador doDocumento de Arrecadação do Simples Nacional (PGDAS), tambémdisponível no Portal do Simples Nacional na Internet.

Aplica-se ao PGDAS o disposto no tópico 8.

9. Prazo de recolhimento

Os tributos devidos, apurados na forma do Simples Nacional,deverão ser pagos até o dia 20 do mês subsequente àquele em que

houver sido auferida a receita bruta.Na hipótese de a ME ou EPP possuir fil iais, o recolhimento dostributos do Simples Nacional dar-se-á por intermédio da matriz.

O valor não pago até a data do vencimento sujeitar-se-á à incidência deencargos legais na forma prevista na legislação do imposto sobre a renda.

Observa-se, ainda, que quando não houver expediente bancário noprazo estabelecido para o recolhimento, os tributos deverão ser

pagos até o dia útil imediatamente posterior.10. Recolhimento dos tributos devidos

A ME ou a EPP deve recolher os tributos devidos no Simples Nacionalpor meio do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS).

O DAS será gerado exclusivamente:

a) para o MEI, por meio do Programa Gerador do DAS para o MEI

- PGMEI;

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b) para as demais ME e para as EPP:

b.1. até o período de apuração dezembro de 2011, pormeio do PGDAS;

b.2. a partir do período de apuração janeiro de 2012, pormeio do PGDAS-D.

O DAS relativo a rotinas de cobrança, parcelamento, autuação fiscal oudívida ativa poderá ser gerado por aplicativos próprios disponíveis noPortal do Simples Nacional ou no site da RFB na internet.

É inválida a emissão do DAS em desacordo com o art. 40  daResolução CGSN nº 94/2011 , bem como é vedada a impressão do

modelo constante do Anexo IX para fins de comercialização.

10.2 DAS inferior a R$ 10,00

Fica vedada a emissão de DAS com valor total inferior a R$ 10,00.

O valor devido do Simples Nacional que resultar inferior a R$ 10,00deverá ser diferido para os períodos subsequentes, até que o totalseja igual ou superior a R$ 10,00.

11. Produtos tributados por alíquotas diferenciadas (concentradas)ou chamadas de monofásicas

Os produtos sujeitos a sistemática de tributação da contribuiçãopara o PIS-Pasep e da Cofins por alíquotas diferenciadas oumonofásicas são (Lei nº 10.833/2003 , art. 2º , § 1º):

a) combustíveis de que tratam as Leis n°s 9.718/1998, art. 4º;10.336/2001; 10.560/2002, art. 2º; 10.865/2004, art. 23;

11.116/2005; 11.196/2005, e 11.727/2008;

b) álcool, inclusive para fins carburantes de que trata a Lei nº9.718/1998 , art. 5º;

c) farmacêuticos e de perfumaria de que trata a Lei 10.147/2000;

d) máquinas e veículos de que trata a Lei 10.485/2002 , art. 1º ;

e) pneus novos e câmaras de ar, de que trata a Lei nº10.485/2002 , art. 5º ;

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f) autopeças relacionadas nos Anexos I  e II  da Lei n°10.485/2002 , art. 3º;

g) bebidas de que trata a Lei nº 10.833/2003 , arts. 58-A ;

h) embalagens para bebidas de que trata a Lei nº 10.833/2003 , art. 51. 

11.1 Tributação dos produtos monofásicos no Simples Nacional

Não podem optar pelo Simples Nacional as atividades relacionadas,na Resolução CGSN nº 94/2011 , art. 15  , dentre as quaisdestacamos as atividades monofásicas de:

a) importação ou fabricação de automóveis e motocicletas;

b) que exerça atividade de importação de combustíveis;

c) atividade de produção ou venda no atacado de:

c.1 cigarros, cigarri lhas, charutos, filtros para cigarros,armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e

detonantes;

c.2 bebidas a seguir descritas:

c.2.1 alcoólicas;

c.2.2 refrigerantes, inclus ive águas saborizadasgaseificadas;

c.2.3 preparações compostas, não alcoólicas (extratosconcentrados ou sabores concentrados), paraelaboração de bebida refrigerante, com capacidadede diluição de até dez partes da bebida para cadaparte do concentrado;

c.2.4 cervejas sem álcool.

A Lei Complementar nº 123/2006  , art. 18  , § 4º, determina que aempresa deva segregar, para aplicação de alíquota específica, sua receitabruta mensal. Nesse caso, destaca-se o inciso IV, que dispõe o seguinte:

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"§ 4º O contribuinte deverá considerar, destacadamente, para fim de pagamento:

IV - as receitas decorrentes da venda de mercadorias sujeitas asubstituição tributária e tributação concentrada em uma única etapa(monofásica), bem como, em relação ao ICMS, antecipação tributáriacom encerramento de tributação;"

O § 5º desse mesmo artigo dispõe que:

"As atividades industriais serão tributadas na forma do Anexo IIdesta Lei Complementar"

Observe-se, ainda, que a Resolução CGSN nº 94/2011 , em seu art.25, I, "b" e II, "b" determina também a segregação das receitassujeitas à tributação monofásica e orienta a aplicação das alíquotasdos Anexos I ou II (comércio ou indústria, conforme o caso) sobre asreceitas brutas segregadas.

Podemos, portanto, afirmar ser ponto pacíf ico a legis laçãodeterminar a segregação das receitas sujeitas a substituiçãotributária, a tributação concentrada em uma única etapa(monofásica), como é o caso das contribuições para o PIS-Pasep eda Cofins das ME e EPP com atividades sujeitas a tributaçãomonofásica, ou, com relação ao ICMS, a antecipação tributária com

encerramento de tributação.

Nos casos de ICMS e ISS, é previsto o recolhimento em separado doSimples Nacional, de acordo com a legislação pertinente.

No caso do comerciante, atacadista ou varejista, não haverárecolhimento em separado da contribuição para o PIS-Pasep e daCofins pela venda de produtos monofásicos, inclusive na sistemáticado Simples Nac iona l, pois a alíquota prevista para essascontribuições é zero.

Já com relação às contribuições para o PIS-Pasep e da Cofins (sistemamonofásico), na pessoa jurídica industrial ou importadora, a legislaçãoé omissa quanto ao seu recolhimento em separado do sistema.

Diante do exposto, entendemos que a microempresa (ME) ou aempresa de pequeno porte (EPP), optantes pelo Simples Nacional,que tenham receitas provenientes da venda de produtos sujeitos àtributação concentrada, ou seja, decorrentes da venda de produtossujeitos a tributação monofásica, em virtude do recolhimentounificado dos tributos, estão sujeitas a contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins nos seguintes moldes:

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a) a pessoa jurídica comerciante atacadista ou varejista, desde1º.01.2009, deverá aplicar a redução da contribuição para oPIS-Pasep e da Cofins do valor a ser recolhido mensalmente,

decorrente dos produtos sujeitos a tributação monofásica, nostermos do art. 18 , § 4º, inc iso IV, e §§ 12 a 14, da LeiComplementar nº 123/2006 ;

b) a pessoa jurídica industrial ou importadora deverá aplicar sobreas correspondentes receitas de venda, as alíquotas previstaspara a contribuição do PIS-Pasep e da Cofins em relação aosprodutos sujeitos a incidência monofásica e em separado dosistema do Simples Nacional. Para tanto, deverá excluir de taisreceitas os percentuais correspondentes às referidascontribuições do valor mensal recolhido na sistemática previstapara o Simples Nacional, consoante previsão do art. 18  , § 14,II, da Lei Complementar nº 123/2006 .

12. Infrações e penalidades

Constitui infração toda ação ou omissão, voluntária ou involuntária,da ME ou da EPP optante que importe em inobservância das normas

do Simples Nacional.

Considera-se também ocorrida infração quando constatada:a) omissão de receitas;b) diferença de base de cálculo;c) insuficiência de recolhimento dos tributos do Simples Nacional.

Aplicam-se aos tributos devidos pela ME e pela EPP, optantes peloSimples Nacional, as normas relativas aos juros e multa de mora ede ofício previstas para o imposto de renda, inclusive, quando for ocaso, em relação ao ICMS e ao ISS.

O descumprimento de obrigação principal devida no âmbito doSimples Nacional sujeita o infrator às seguintes multas:

a) 75% sobre a totalidade ou diferença do tributo, no caso defalta de pagamento ou recolhimento;

b) 150% sobre a totalidade ou diferença do tributo, no caso de

falta de pagamento ou recolhimento, nas hipóteses desonegação, fraude e conluio previstas nos arts. 71, 72 e 73 da

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Lei nº 4.502/ 1964, independentemente de outras penalidadesadministrativas ou criminais cabíveis;

c) 112,50% sobre a totalidade ou diferença do tributo, no caso de

falta de pagamento ou recolhimento, nas hipóteses de nãoatendimento pelo sujeito passivo, no prazo marcado, deintimação para prestar esclarecimentos ou para apresentararquivos ou documentação técnica referentes aos sistemaseletrônicos de processamento de dados utilizados para registrarnegócios e atividades econômicas ou financeiras, escriturarlivros ou elaborar documentos de natureza contábil ou fiscal;

d) 225% sobre a totalidade ou diferença do tributo, nos casos defalta de pagamento ou recolhimento, nas hipóteses de sonegação,fraude e conluio previstas nos arts. 71  , 72  e 73  da Lei nº4.502/1964  , e caso se trate ainda de não atendimento pelosujeito passivo, no prazo marcado, de intimação para prestaresclarecimentos ou para apresentar arquivos ou documentaçãotécnica referentes aos sistemas eletrônicos de processamento dedados utilizados para registrar negócios e atividades econômicasou financeiras, escriturar livros ou elaborar documentos denatureza contábil ou fiscal, independentemente de outraspenalidades administrativas ou criminais cabíveis.

Aplicam-se às multas as seguintes reduções:

a) 50% na hipótese de o contribuinte efetuar o pagamento dodébito no prazo de 30 dias contados da data em que tiver sidonotificado do lançamento;

b) 30% na hipótese de o contribuinte efetuar o pagamento do débito no

prazo de 30 dias contados da data em que tiver sido notificado:

b.1 da dec isão administrativa de primeira instânc ia àimpugnação tempestiva;

b.2 da decisão do recurso de ofício interposto porautoridade julgadora de primeira instância.

IPI/ICMS/ISS - Simples Nacional

1. Introdução

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Cabe à lei complementar, nos termos do art. 146, caput, III, "d",parágrafo único, da Constituição Federal/1988 estabelecer normasgerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre

definição de tratamento diferenciado e favorecido para asmicroempresas e para as empresas de pequeno porte, podendo tambéminstituir regime único de arrecadação dos impostos e das contribuiçõesda União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Neste texto, examinaremos a tributação do IPI, do ICMS e do ISS noRegime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuiçõesdevidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (SimplesNacional), instituído pela Lei Complementar nº 123/2006 .

2. Simples Nacional

O Simples Nacional se caracteriza pelo tratamento diferenciado efavorecido dispensado às microempresas (ME) e às empresas depequeno porte (EPP) no âmbito dos Poderes da União, dos Estados,do Distrito Federal e dos Municípios, especialmente no que se refereà apuração e ao recolhimento unif icado dos impostos e dascontribuições abrangidos por esse regime, mediante regime único dearrecadação e de obrigações acessórias.

3. Definição de microempresa e empresa de pequeno porte

São considerados como microempresa ou empresa de pequeno porte asociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual deresponsabilidade limitada ou o empresário a que se refere o art. 966 daLei nº 10.406/2002 , devidamente registrados no Registro de EmpresasMercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso,desde que aufira, em cada ano-calendário, receita bruta:

a) igual ou inferior a R$ 360.000,00, no caso de microempresa; e

b) superior a R$ 360.000,00 e igual ou inferior a R$3.600.000,00, na hipótese de empresa de pequeno porte.

3.1 Início de atividade no ano-calendário

No caso de início da atividade no próprio ano-calendário, o limite dereceita bruta descrito no item anterior será proporcional ao número

de meses em que a ME ou a EPP houver exercido a ativ idade,inclusive às frações de meses.

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3.2 Definição de receita bruta

Considera-se receita bruta o produto da venda de bens e serviçosnas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o

resultado nas operações em conta alheia, excluídas as vendascanceladas e os descontos incondicionais concedidos.

3.3 Sublimites de receita bruta

Para efeito de recolhimento do ICMS na forma do Simples Nacionalem seus respectivos territórios, os Estados e o Distrito Federalpoderão optar pela aplicação dos valores de receita bruta anual deacordo com a sua participação no Produto Interno Bruto (PIB)brasileiro, sem prejuízo da possibilidade de adoção de todas as

faixas de receita indicadas no item 9.

3.3.1 ISS

A adoção pelos Estados e pelo Distrito Federal dos limites de receitabruta anual, importará na adoção dos mesmos limites para fins derecolhimento do ISS pelos Municípios neles localizados, bem comopelo Distrito Federal.

4. Pessoas jurídicas impedidas de se enquadrar no Simples Nacional

Nota

A Resolução CGSN nº 94/2011 dispõe em seus Anexos VI e VII sobreos códigos de atividades econômicas previstos na ClassificaçãoNacional de Atividades Econômicas (CNAE) impeditivos de opção peloSimples Nacional e os de atividades concomitantemente impeditivase permitidas ao regime.

Não poderá se enquadrar no Simples Nacional a pessoa jurídica:

a) de cujo capital participe outra pessoa jurídica;

b) que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, depessoa jurídica com sede no exterior;

c) de cujo capital participe pessoa física que esteja inscrita comoempresário ou seja sócia de outra empresa que receba

tratamento jurídico diferenciado, nos termos da Lei

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Complementar nº 123/2006 , se a receita bruta globalultrapassar o limite anual de R$ 2.400.000,00;

d) cujo titular ou sócio participe com mais de 10% do capital de

outra empresa não beneficiada pela Lei Complementar nº123/2006  , se a receita bruta global ultrapassar o l imitedescrito na letra "c";

e) cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outrapessoa jurídica com fins lucrativos, se a receita bruta globalultrapassar o limite descrito na letra "c";

f) constituída sob a forma de cooperativa, exceto a de consumo;

g) que participe do capital de outra pessoa jurídica;

h) que exerça as atividades de:

h.1 banco comercial, de investimento e dedesenvolvimento;

h.2 caixa econômica;

h.3 sociedade de crédito, financiamento ou investimentoou de crédito imobiliário;

h.4 corretora ou distribuidora de títulos, valoresmobiliários e câmbio;

h.5 empresa de arrendamento mercantil;

h.6 seguros privados e de capitalização; ou

h.7 previdência complementar;

i) resultante ou remanescente de cisão ou de qualquer outraforma de desmembramento de pessoa jurídica que tenhaocorrido em um dos 5 anos-calendário anteriores;

 j) constituída sob a forma de sociedade por ações.

4.1 Outras exclusões

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Também não poderão recolher os tributos na sistemática do SimplesNacional a ME ou a EPP:

a) que explore atividade de prestação cumulativa e contínua deserviços de assessoria creditícia, gestão de crédito, seleção eriscos, administração de contas a pagar e a receber,gerenciamento de ativos (asset management), compras dedireitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo oude prestação de serviços (factoring);

b) que tenha sócio domiciliado no exterior;

c) de cujo capital participe entidade da administração pública,direta ou indireta, federal, estadual ou municipal;

d) que possua débito com o INSS ou com as Fazendas PúblicasFederal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não estejasuspensa;e) que preste serviço de transporte intermunicipal einterestadual de passageiros;

e) que seja geradora, transmissora, distribuidora oucomercializadora de energia elétrica;

f) que exerça atividade de importação ou fabricação deautomóveis e motocicletas;

g) que exerça atividade de importação de combustíveis;

a) que exerça atividade de produção ou venda no atacado de:

h.1. cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros,

armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos edetonantes;

h.2. bebidas alcoólicas; refrigerantes, inclusive águassaborizadas gaseificadas; preparações compostas, nãoalcoólicas (extratos concentrados ou saboresconcentrados), para elaboração de bebida refrigerante,com capacidade de diluição de até 10 partes de bebidapara cada parte de concentrado; e cervejas sem álcool;

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h) que tenha por finalidade a prestação de serviços decorrentesdo exercício de atividade intelectual, de natureza técnica,científica, desportiva, artística ou cultural, que constituaprofissão regulamentada ou não, bem como a que preste

serviços de instrutor, corretor, despachante ou de qualquertipo de intermediação de negócios;

i) que realize cessão ou locação de mão-de-obra;

 j) que realize atividade de consultoria;

k) que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis; e

l) que realize atividade de locação de imóveis próprios, excetoquando se referir a prestação de serviços tributados pelo ISS;

m)com ausência de inscrição ou com irregularidade em cadastrofiscal federal, municipal ou estadual, quando exigível.

4.2 Exceções às vedações

As vedações ao recolhimento dos tributos de forma unificada peloSimples Nacional não se aplica às pessoas jurídicas que se dedicam

exclusivamente às seguintes atividades ou as exerçam em conjuntocom outras atividades que não sejam as vedadas conforme descritono item 4 e no subitem 4.1:

a) creche, pré-escola e estabelecimento de ensino fundamental,escolas técnicas, profissionais e de ensino médio, de línguasestrangeiras, de artes, cursos técnicos de pilotagem,preparatórios para concursos, gerenciais e escolas livres, ;

b) agência terceirizada de correios;

c) agência de viagem e turismo;

d) centro de formação de condutores de veículos automotores detransporte terrestre de passageiros e de carga;

e) agência lotérica;

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f) serviços de instalação, de reparos e de manutenção em geral,bem como de usinagem, solda, tratamento e revestimento demetais;

g) transporte municipal de passageiros;

h) escritórios de serviços contábeis;

i) produções c inematográficas, audiovisuais , artís ticas eculturais, sua exibição ou apresentação, inclusive no caso demúsica, literatura, artes cênicas, artes visuais,cinematográficas e audiovisuais;

  j) construção de imóveis e obras de engenharia em geral,inclusive sob a forma de subempreitada, execução de projetose serviços de paisagismo, bem como decoração de interiores;

k) serviço de vigilância, limpeza ou conservação;

l) cumulativamente administração e locação de imóveis deterceiros;

m)academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais;

n) academias de atividades físicas, desportivas, de natação eescolas de esportes;

o) elaboração de programas de computadores, inclusive jogoseletrônicos, desde que desenvolvidos em estabelecimento dooptante;

p) licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de

computação;

q) planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginaseletrônicas, desde que realizados em estabelecimento dooptante;

r) empresas montadoras de estandes para feiras;

s) laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica;

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t) serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem,registros gráficos e métodos óticos, bem como ressonânciamagnética;

u) serviços de prótese em geral;

v) prestação de serviços de comunicação; e

w) prestação de serviços de transportes interestadual eintermunicipal de cargas.

4.3 Outros serviços

Também poderá optar pelo Simples Nacional a microempresa ouempresa de pequeno porte que se dedique à prestação de outrosserviços que não tenham sido objeto de vedação expressa, conformedescrição no item 4 e no subitem 4.1, desde que não incorra emnenhuma das hipóteses de vedação previstas na legislação.

5. Regime especial unificado de arrecadação de tributos devidospelas microempresas e pelas empresas de pequeno porte

As microempresas e as empresas de pequeno porte enquadradas noSimples Nacional recolherão mensalmente, em documento único dearrecadação, além de outros tributos federais (IRPJ, CSLL, PIS/Pasep,Cofins e Contribuição Patronal Previdenciária - CPP), os seguintes impostos:

IPI, ICMS e ISS

6. Considerações quanto ao IOF, ao II, ao IE, ao ITR e à CPMF

O recolhimento unificado dos tributos para as empresas enquadradasno Simples Nacional não se aplica aos seguintes tributos, que serãorecolhidos com observância das regras previstas na legislaçãoaplicável às demais pessoas jurídicas:

IOF, II, IE ITR e CPMF

7. Considerações quanto ao IPI, ao ICMS e ao ISS

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Como visto no item 5, o recolhimento unificado dos tributos pelo SimplesNacional se aplica também ao IPI, ao ICMS e ao ISS, exceto nas hipótesesrelacionadas nos subitens a seguir, caso em que deverão ser recolhidos deacordo com as regras aplicadas às demais pessoas jurídicas.

7.1 IPIEstá excluído do recolhimento na sistemática do Simples Nacional oIPI incidente na importação de bens e serviços.

7.2 ICMSEstá excluído do recolhimento na sistemática do Simples Nacional oICMS devido:

a) nas operações ou nas prestações suje itas ao regime de

substituição tributária;

b) por terceiro, a que o contribuinte se ache obrigado, por forçada legislação estadual ou distrital vigente;

c) na entrada, no território do Estado ou do Distrito Federal, depetróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos egasosos dele derivados, bem como energia elétrica, quandonão destinados à comercialização ou à industrialização;

d) por ocasião do desembaraço aduaneiro;e) na aquisição ou na manutenção em estoque de mercadoria

desacobertada de documento fiscal;

f) na operação ou na prestação desacobertada de documentofiscal;

g) nas operações com mercadorias suje itas ao regime deantecipação do recolhimento do imposto, nas aquisições emoutros Estados e no Distrito Federal:

g.1. com encerramento da tributação;

g.2. sem encerramento da tributação, hipótese em que serácobrada a diferença entre a alíquota interna e a interestadual,sendo vedada a agregação de qualquer valor; e

h) nas aquisições em outros Estados e no Distrito Federal de bens

ou mercadorias, não sujeitas ao regime de antecipação do

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recolhimento do imposto, relativo à diferença entre a alíquotainterna e a interestadual.

Nota

A diferença entre a alíquota interna e a interestadual descritas nasletras "g" e "h" será calculada tomando-se por base as alíquotasaplicáveis às pessoas jurídicas não optantes pelo Simples Nacional(Lei Complementar nº 123/2006 , art. 13 , § 5º).

7.3 ISS

Está excluído do recolhimento na sistemática do Simples Nacional oISS devido em relação aos serviços sujeitos à substituição tributária

ou à retenção na fonte e na importação de serviços.

8. Base de cálculo

A base de cálculo para o pagamento unificado dos tributos pelasistemática do Simples Nacional será a receita bruta auferida no mês.

9. Cálculo do imposto devido

Para efeito de recolhimento dos tributos de forma unificada, o contribuintedeverá considerar separadamente as receitas decorrentes:

a) da revenda de mercadorias;

b) da venda de mercadorias industrializadas pelo contribuinte;

c) da prestação de serviços, bem como as de locação de bensmóveis;

d) da venda de mercadorias sujeitas a substituição tributária; e

e) de exportação de mercadorias para o exterior, inclusive arealizada por meio de empresa comercial exportadora ou dasociedade de propósito específico, prevista no art. 56 da LeiComplementar nº 123/2006.

A alíquota a ser aplicada sobre a receita bruta será determinada com base nareceita bruta acumulada nos 12 meses anteriores ao período de apuração.

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O valor devido será determinado mediante a aplicação das alíquotasconstantes dos Anexos I a V da Resolução CGSN nº 94/2011 , aplicadassobre as receitas segregadas, na forma prevista nessa Resolução.

10. Exceto de limite de receita bruta

No caso de início de atividade no próprio ano-calendário, cada um doslimites previstos no § 1º do art. 2º da Resolução CGSN nº 94/2011  ,será de R$ 300.000,00 mult iplicados pelo número de mesescompreendidos entre o início de atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro.

Se a receita bruta acumulada no ano-calendário de iníc io deatividade, no mercado interno ou em exportação de mercadorias, for

superior a R$ 300.000,00 multiplicados pelo número de meses desseperíodo, a EPP estará excluída do Simples Nacional, devendo pagar atotalidade ou a diferença dos respectivos tributos devidos deconformidade com as normas gerais de incidência, com efeitosretroativos ao início de atividade.

A exclusão referida não retroagirá ao início de atividade se o excessoverificado em relação à receita bruta acumulada não for superior a20% do citado limite, hipótese em que os efeitos da exclusão dar-se-ão tão-somente a partir do ano-calendário subsequente.

Na hipótese de início de atividade no ano-calendário imediatamenteanterior ao da opção, os limites de que trata o parágrafo segundo desteitem, serão os mencionados no parágrafo primeiro deste mesmo item.

As empresas que no ano calendário exceder o limite de receita brutaanual ou o limite adicional para exportação de mercadorias em mais de20% fica excluída do Simples Nacional com efeitos a partir do mêsimediatamente subsequente ao de ocorrência do fato

Caso o excesso de receita verificado seja inferior a 20% do limite anualou do limite adicional para exportação de mercadorias, os efeitos daexclusão dar-se-ão no ano-calendário subsequente.

A mesma regra vale para o caso de os Estados adotarem sublimites.

11. Valor fixo de recolhimento do ICMS e do ISS por ME

Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no âmbito de suas

respectivas competências, independentemente da receita bruta auferidano mês pelo contribuinte, poderão adotar valores fixos mensais,

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inclusive por meio de regime de estimativa fiscal ou arbitramento, parao recolhimento do ICMS e do ISS devido por ME que aufira receitabruta, no ano-calendário anterior, de até R$ 120.000,00, ficando a MEsujeita a esses valores durante todo o ano-calendário.

Os valores fixos estabelecidos pelos Estados, pelo Distrito Federal epelos Municípios em determinado ano-calendário só serão aplicadosa partir do ano-calendário seguinte.

Esses valores não poderão exceder a 50% do maior recolhimentopossível do tributo para a faixa de enquadramento prevista nastabelas dos Anexos I  a V da Resolução CGSN nº 94/2011 ,respeitados os acréscimos decorrentes do tipo de atividade daempresa estabelecidos nas respectivas tabelas.

Na hipótese em que o Estado, o Município ou o Distrito Federalconcedam isenção ou redução específica para as ME ou EPP, emrelação ao ICMS ou ao ISS, será realizada a redução proporcional,relativamente à receita do estabelecimento localizado no entefederado que concedeu a isenção ou redução, da seguinte forma:

a) sobre a parcela das receitas com o benefício da isenção, serãodesconsiderados os percentuais do ICMS ou do ISS, conformeo caso; e

b) sobre a parcela das receitas beneficiadas pela redução, serárealizada a redução proporcional dos percentuais do ICMS oudo ISS, conforme o caso.

12. Considerações quanto ao ISS

12.1 Escritórios de serviços contábeis

Os escritórios de serviços contábeis recolherão o ISS em valor fixo,na forma da legislação municipal.

Observe-se que o ISS não será recolhido juntamente com os demaistributos abrangidos pelo Simples Nacional.

 

12.2 Construção civil

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Será abatido da base de cálculo do ISS o material fornecido peloprestador dos serviços previstos nos seguintes itens da Lista deServiços anexa à Lei Complementar nº 116/2003 :

a) 7.02 - execução, por administração, empreitada ousubempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ouelétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem,perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação,terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação emontagem de produtos, peças e equipamentos (exceto ofornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador deserviços fora do local da prestação dos serviços, que ficasujeito ao ICMS); e

b) 7.05 - reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas,pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento demercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora dolocal da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

12.3 Retenção na fonte

A retenção na fonte de ISS da ME ou EPP optante pelo Simples

Nacional, somente será permitida se observado, cumulativamente:

a) o disposto no art. 3º da Lei Complementar nº 116/2003 ;

b) a alíquota aplicável na retenção na fonte deverá ser informadano documento fiscal e corresponderá ao percentual de ISSprevisto nas tabelas dos Anexos III , IV  ou V da ResoluçãoCGSN nº 94/2011 , para a faixa de receita bruta a que a ME ouEPP estiver sujeita no mês anterior ao da prestação, assim

considerada:

b.1. a receita bruta acumulada nos 12 meses queantecederem o mês anterior ao da prestação;

b.2. a média aritmética da receita bruta total dos meses queantecederem o mês anterior ao da prestação, multiplicadapor 12 , na hipótese de a empresa ter iniciado suasatividades há menos de 13 meses da prestação;

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c) na hipótese de o serviço sujeito à retenção ser prestado nomês de início de atividade da ME ou EPP deverá ser aplicadapelo tomador a alíquota correspondente ao percentual de ISSreferente à menor alíquota prevista nas tabelas dos Anexos

III , IV ou V da Resolução CGSN nº 94/2011 ;

d) na hipótese da letra "c", constatando-se que houve diferençaentre a alíquota utilizada e a efetivamente apurada, caberá àME ou à EPP prestadora dos serviços efetuar o recolhimentodessa diferença no mês subsequente ao do início de atividadeem guia própria do Município;

e) na hipótese de a ME ou EPP estar sujeita à tributação do ISSno Simples Nacional por valores fixos mensais, não caberá aretenção, salvo quando o ISS for devido a outro Município;

f) na hipótese de a ME ou EPP não informar no documento fiscala alíquota de que tratam as letras "b" e "c", aplicar-se-á aalíquota correspondente ao percentual de ISS referente àmaior alíquota prevista nas tabelas dos Anexos III, IV ou V;

g) não será eximida a responsabilidade do prestador de serviçosquando a alíquota do ISS informada no documento fiscal for

inferior à devida, hipótese em que o recolhimento dessadiferença será realizado em guia própria do Município;

h) o valor retido, devidamente recolhido, será definitivo, nãosendo objeto de partilha com os Municípios, e sobre a receitade prestação de serviços que sofreu a retenção não haveráincidência de ISS a ser recolhido no Simples Nacional.

Na hipótese da retenção do ISS a que nos referimos, caso a prestadorade serviços esteja abrangida por isenção ou redução do ISS em face delegislação municipal ou distrital que tenha instituído benefícios à ME ouà EPP optante pelo Simples Nacional, caberá à mesma informar nodocumento fiscal a alíquota aplicável na retenção na fonte, bem comoa legislação concessiva do respectivo benefício.