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Simone de Beauvoir - O Segundo Sexo Simone de Beauvoir Prof. Guilherme Paiva Simone de Beauvoir (1908-1986) Segundo Beauvoir (1997, p.9), “ninguém nasce mulher: torna-se mulher”. Atributos femininos e masculinos são construções sociais.

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Simone de Beauvoir - O Segundo Sexo

Simone de BeauvoirProf. Guilherme Paiva

Simone de Beauvoir (1908-1986)

Segundo Beauvoir (1997,

p.9), “ninguém nasce

mulher: torna-se mulher”.

Atributos femininos e

masculinos são construções

sociais.

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O Segundo Sexo

Prof. Guilherme Paiva

“Nenhum destino biológico, psíquico, econômico

define a forma que a fêmea humana assume no

seio da sociedade; é o conjunto da civilização que

elabora esse produto intermediário entre o macho

e o castrado que qualificam de feminino”

(BEAUVOIR, 1967, p.9).

Simone de Beauvoir

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O Segundo Sexo

Prof. Guilherme Paiva

A criança e a socialização de gênero:

● “Não há, durante os três ou quatro primeiros

anos, diferença entre a atitude das meninas e a

dos meninos [...]” (BEAUVOIR, 1967, p.11).

● Aceita-se na criação das meninas as lágrimas e os

caprichos.

● A virilidade é um valor importante na criação dos

meninos. “‘Um homem não pede beijos […] Um

homem não chora” (BEAUVOIR, 1967, p.12).

Simone de Beauvoir

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O Segundo Sexo

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Masculinidade e feminilidade:

● Segundo Beauvoir (1967, p.14), “o menino

encarnará em seu sexo sua transcendência e sua

soberania orgulhosa”.

● Na psicanálise é discutido o “‘complexo de

castração’ feminino” (BEAUVOIR, 1967, p.14).

● Um sentimento de onipotência associado ao ato

de urinar em pé é construído nos meninos.

Simone de Beauvoir

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O Segundo Sexo

Prof. Guilherme Paiva

Para Beauvoir (1967, p.14), “há casos numerosos

em que a menina se interessa pelo pênis do irmão

ou de um colega, mas isso não significa que sinta

uma inveja propriamente sexual e ainda menos

que se sinta profundamente atingida pela ausência

desse órgão [...]”.

Simone de Beauvoir

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Prof. Guilherme Paiva

A construção da masculinidade e da feminilidade:

● No convívio familiar “é a valorização efetuada

pelos pais e pelo ambiente que dá ao menino o

prestígio”, construindo a ideia de superioridade do

masculino (BEAUVOIR, 1967, p.19).

● A construção da feminilidade durante a infância

está relacionada com o brincar de boneca.

Simone de Beauvoir

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A menina “descobre o sentido das palavras ‘bonita’

e ‘feia’; sabe, desde logo, que para agradar é

preciso ser ‘bonita como uma imagem’; ela procura

assemelhar-se a uma imagem, fantasia-se, olha-se

no espelho, compara-se às princesas e às fadas

dos contos” (BEAUVOIR, 1967, p.20).

Simone de Beauvoir

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A construção social da passividade feminina:

● Há uma valorização social da virilidade.

● A educação e o ambiente influenciam na

valorização da virilidade e da masculinidade.

● Durante o convívio social, “a menina é confirmada

na tendência de se fazer objeto [...]” com o

auxílio da boneca (BEAUVOIR, 1967, p.21).

Simone de Beauvoir

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O Segundo Sexo

Prof. Guilherme Paiva

Como mostra Beauvoir (1967, p.21), “a

passividade que caracterizará essencialmente a

mulher ‘feminina’ é um traço que se desenvolve

nela desde os primeiros anos” por meio da

educação e do convívio em sociedade.

Simone de Beauvoir

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Diferenças na constituição do masculino e do

feminino:

● De acordo com Beauvoir (1967, p.22), “na mulher

há, no início, um conflito entre sua existência

autônoma e seu ‘ser-outro’; ensinam-lhe que para

agradar é preciso procurar agradar, fazer-se

objeto; ela deve, portanto, renunciar à sua

autonomia”.

Simone de Beauvoir

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Prof. Guilherme Paiva

● “Tratam-na como uma boneca viva e recusam-lhe

a liberdade; fecha-se assim um círculo vicioso,

pois quanto menos exercer sua liberdade para

compreender, apreender e descobrir o mundo que

a cerca, menos encontrará nele recursos, menos

ousará afirmar-se como sujeito […]” (BEAUVOIR,

1967, p.22).

● No ambiente familiar, a mãe “almeja integrar a

filha no mundo feminino” (BEAUVOIR, 1967,

p.23).Simone de Beauvoir

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O Segundo Sexo

Prof. Guilherme Paiva

A feminilidade no tornar-se mulher:

● Na visão de Beauvoir (1967, p.23), “as mulheres,

quando se lhes confia uma menina, buscam […]

transformá-la em uma mulher semelhante a si

próprias”.

● Almeja-se que a menina torne-se “uma ‘mulher de

verdade’, porquanto assim é que a sociedade a

acolherá mais facilmente” (BEAUVOIR, 1967,

p.23).

Simone de Beauvoir

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O Segundo Sexo

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● Durante a existência da menina lhes são

propostas “virtudes femininas, ensinam-lhe a

cozinhar, a costurar, a cuidar da casa [...]”

(BEAUVOIR, 1967, p.23).

● “A menina constata que o cuidado com as crianças

cabe à mãe, é o que lhe ensinam; […] encorajam-

na a encantar-se com essas riquezas futuras, dão-

lhe bonecas para que tais riquezas assumam

desde logo um aspecto tangível” (BEAUVOIR,

1967, p.24). Simone de Beauvoir

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A maternidade:

● “Os meninos, como as meninas, admiram o

mistério da maternidade [...]” (BEAUVOIR, 1967,

p.26).

● No entanto, os meninos ficam desolados por não

terem o privilégio de gerar a vida.

Simone de Beauvoir

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O Segundo Sexo

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● “Muitos meninos desolam-se com o fato de um tal

privilégio lhes ser recusado; mais tarde, se tiram

ovos dos ninhos, se espezinham plantas […] é

porque se vingam de não ser capazes de fazê-la

desabrochar [...]” (BEAUVOIR, 1967, p.26).

● Em que sentido é importante pensar a história da

humanidade, considerando conflitos que geram

guerras e destruição, a partir da dominação

masculina?

Simone de Beauvoir

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O trabalho doméstico e a construção da

feminilidade:

● “Grande parte do trabalho doméstico pode ser

realizado por uma menina muito criança;

habitualmente dele os meninos são dispensados;

mas permite-se, pede-se mesmo à irmã, que

varra, tire o pó, limpe os legumes, lave um

recém-nascido, tome conta da sopa” (BEAUVOIR,

1967, p.27).

Simone de Beauvoir

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Prof. Guilherme Paiva

● “A irmã mais velha […] é associada às tarefas

maternas (BEAUVOIR, 1967, p.27).

● A menina acaba se sentindo precoce e “lisonjeada

por desempenhar junto dos irmãos mais jovens o

papel de ‘mãezinha’; torna-se facilmente

importante, […] dá ordens, assume ar de

superioridade [...]” (BEAUVOIR, 1967, p.27).

Simone de Beauvoir

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O Segundo Sexo

Prof. Guilherme Paiva

A relação entre meninos e meninas:

● Os meninos são criados para afirmarem a

virilidade.

● Segundo Beauvoir (1967, p.28), na relação entre

as crianças, os “meninos tratam as meninas com

desprezo; brincam entre si, não admitem meninas

em seus bandos [...]”.

Simone de Beauvoir

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● “Na França, nas escolas mistas, a casta dos

meninos oprime e persegue deliberadamente a

das meninas” (BEAUVOIR, 1967, p.28).

● “Quanto mais a criança cresce, mais o universo se

amplia e mais a superioridade masculina se

afirma” (BEAUVOIR, 1967, p.28).

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Prof. Guilherme Paiva

A hierarquia dos sexos:

● Na experiência familiar aparece a hierarquia entre

os sexos.

● A menina “compreende pouco a pouco que, se a

autoridade do pai não é a que se faz sentir mais

quotidianamente, é entretanto a mais soberana

[...]” (BEAUVOIR, 1967, p.28).

Simone de Beauvoir

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● “A vida do pai é cercada de um prestígio

misterioso […]. Ele é quem alimenta a família, é o

responsável e o chefe” (BEAUVOIR, 1967, p.29).

● Geralmente o pai “trabalha fora e é através dele

que a casa se comunica com o resto do mundo:

ele é a encarnação desse mundo aventuroso, […]

ele é a transcendência, ele é Deus” (BEAUVOIR,

1967, p.29).

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A educação da menina:

● A menina “é chamada a tornar-se um dia uma

mulher semelhante a sua mãe toda-poderosa ―

nunca será o pai soberano [...]” (BEAUVOIR,

1967, p.29).

● Na perspectiva de Beauvoir (1967, p.29), há “uma

abdicação profunda do indivíduo que consente em

ser objeto na submissão [...]”.

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A exaltação histórica do homem:

● A cultura, a literatura e a história “são uma

exaltação do homem” (BEAUVOIR, 1967, p.30).

● “São os homens que fizeram a Grécia, o Império

Romano, a França e todas as nações, que

descobriram a terra e inventaram os instrumentos

que permitem explorá-la, que a governaram, que

a povoaram de estátuas, de quadros e de livros”

(BEAUVOIR, 1967, p.30).

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● “A literatura infantil, a mitologia, contos,

narrativas, refletem os mitos criados pelo orgulho

e os desejos dos homens: é através de olhos

masculinos que a menina explora o mundo e nele

decifra seu destino” (BEAUVOIR, 1967, p.30).

● “Nas narrativas contemporâneas, como nas lendas

antigas, o homem é o herói privilegiado”

(BEAUVOIR, 1967, p.30).

● Os heróis dos desenhos animados são homens.

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A dominação masculina:

● “Se a menina lê os jornais, se ouve a conversa

dos adultos, constata que hoje, como outrora, os

homens dirigem o mundo” (BEAUVOIR, 1967,

p.31).

● “Os chefes de Estado, os generais, os

exploradores, os músicos, os pintores que ela

admira são homens [...]” (BEAUVOIR, 1967,

p.31).

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A dominação masculina:

● “Se a menina lê os jornais, se ouve a conversa

dos adultos, constata que hoje, como outrora, os

homens dirigem o mundo” (BEAUVOIR, 1967,

p.31).

● “Os chefes de Estado, os generais, os

exploradores, os músicos, os pintores que ela

admira são homens [...]” (BEAUVOIR, 1967,

p.31).

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Referência:

BEAUVOIR, Simone de. O Segundo Sexo: a experiência vivida. Tradução de Sérgio Milliet. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1967.

Simone de Beauvoir