sidney direitopenal esaf 001

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    1 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar e voc?

    Sidney Filho Direito Penal

    Receit a Federal em Exerccios / Audit or

    QUESTES DA ESAF

    APLICAO DA LEI PENAL (ESAF)

    1.

    (ESAF - 2010 - MTE - Auditor Fiscal do Trabalho - Prova 2) Camargo, terrorista, tentaexplodir agncia do Banco do Brasil, na Frana. Considerando o princpio da

    extraterritorialidade incondicionada, previsto no Cdigo Penal brasileiro, correto afirmar

    que:

    a) Camargo s pode ser processado criminalmente na Frana.

    b) O Estado brasileiro no tem interesse em delitos ocorridos fora do Brasil.

    c) Caso Camargo tenha sido condenado e encarcerado na Frana, no poder ser preso no

    Brasil.

    d) O fato deve ser julgado no local onde ocorreu o crime: na Frana.

    e) Mesmo Camargo tendo sido julgado na Frana, poder ser julgado no Brasil.

    2. (ESAF - 2010 - MTE - Auditor Fiscal do Trabalho - Prova 2) luz da 2. aplicao da lei

    penal no tempo, julgue as afi rmaes abaixo relativas ao fato de Osvaldo ter sido processado

    pelo delito de paralisao de trabalho de interesse coletivo, em janeiro de 2009, supondo que

    lei, de 10 de janeiro de 2010, tenha abolido o referido crime :

    I. Caso Osvaldo j tenha sido condenado antes de janeiro de 2010, permanecer sujeito pena

    prevista na sentena condenatria;

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    II. A lei penal no pode retroagir para benefi ciar Osvaldo;

    III. Caso Osvaldo ainda no tenha sido denunciado, no mais poder s-lo;

    IV. Osvaldo ser benefi ciado pela hiptese da abolitio criminis.

    a) Todos esto corretos.

    b) Somente I est correto.

    c) Somente III e IV esto corretos.

    d) Somente I e III esto corretos.

    e) Somente I e IV esto corretos.

    3. (ESAF - 2009 - Receita Federal - Auditor Fiscal da Receita Federal - Prova 1) Com relao

    aplicao da lei penal, analise o caso abaixo e o enquadre na teoria do crime prevista no

    Cdigo Penal Brasileiro, assinalando a assertiva correta.

    Carlos atira em Joo com a inteno de mat-lo. Entretanto, a bala passa de raspo no brao

    de Joo. Este socorrido e levado para o hospital. Tragicamente, o hospital incendiado por

    Abelardo que deseja matar todos os pacientes do hospital e Joo morre carbonizado.

    a) Carlos dever ser denunciado por tentativa de homicdio.

    b) Abelardo no pode ser denunciado pelo homicdio de Joo.

    c) Abelardo no cometeu crime algum em relao a Joo.

    d) Carlos dever ser denunciado por homicdio.

    e) Carlos e Abelardo devero ser denunciados em concurso de agentes como co-autores do

    homicdio de Joo.

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    4. (ESAF - 2006 - CGU - Analista de Finanas e Controle - rea - Correio - Prova 3) A lei penal

    aplica-se retroativamente quando:

    a) a contraveno penal torna-se crime.

    b) o crime torna-se contraveno penal.

    c) a pena de deteno torna-se de recluso.

    d) a pena de multa torna-se de deteno.

    e) ocorrer a prescrio da pretenso punitiva.

    5. (ESAF - 2004 - MPU - Tcnico Administrativo) Em se tratando de extraterritorialidade, pode-

    se afirmar que se sujeitam lei brasileira, embora praticados no estrangeiro,

    a) os crimes contra a administrao pblica, por quem no est a seu servio.

    b) os crimes de genocdio, ainda que o agente no seja brasileiro ou domiciliado no Brasil.

    c) os crimes praticados em aeronaves ou embarcaes brasileiras, quando em territrio

    estrangeiro, mesmo que a sejam julgados.

    d) os crimes contra o patrimnio ou a f pblica da Unio, do Distrito Federal, de Estado ou de

    Municpio.

    e) os crimes contra o patrimnio praticados contra o presidente da Repblica.

    6. (CESPE / Promotor - MPE-SE / 2010) De acordo com a lei penal brasileira, o

    territrio nacional estende-se a embarcaes e aeronaves brasileiras de natureza pblica

    ou a servio do governo brasileiro, onde quer que se encontrem.

    7. (CESPE / Promotor - MPE-SE / 2010) De acordo com a lei penal brasileira, o

    territrio nacional estende-se a aeronaves e embarcaes brasileiras, mercantes ou de

    propriedade privada, onde quer que se encontrem.

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    8. (CESPE / Analista de Trnsito DETRAN-DF / 2009) O Estado a nica fonte de

    produo do direito penal, j que compete privativamente Unio legislar sobre normas

    gerais em matria penal.

    9. (CESPE / Procurador - PGE-PE / 2009) Aplica-se a lei penal brasileira a crimes

    praticados contra a vida ou a liberdade do presidente da Repblica, mesmo que o crime tenha

    ocorrido em outro pas.

    10. (CESPE / Analista de Trnsito DETRAN-DF / 2009) A lei penal admite

    interpretao analgica, recurso que permite a ampliao do contedo da lei penal,

    atravs da indicao de frmula genrica pelo legislador.

    11. (CESPE / Promotor - MPE-SE / 2010) De acordo com a lei penal brasileira, o

    territrio nacional estende-se a embarcaes e aeronaves brasileiras de natureza pblica,

    desde que se encontrem no espao areo brasileiro ou em alto-mar.

    12. (CESPE / Fiscal de Tributos- PM Rio branco AC / 2007) O princpio da

    anterioridade, no direito penal, probe que uma lei penal seja aplicada a um delito cometido

    menos de um ano aps a publicao da norma incriminadora que passou a prever o fato

    como criminoso.

    13. (CESPE / Advogado CEF / 2010) No que diz respeito lei penal no tempo e no

    espao, correto afirmar que a vigncia de norma penal posterior atender ao princpio

    da imediatidade, no incidindo, em nenhum caso, sobre fatos praticados na forma da lei

    penal anterior. No tocante lei penal no espao, o Cdigo Penal (CP) adota o princpio da

    territorialidade como regra geral.

    14. (CESPE / Advogado AGU /2009)O princpio da legalidade, que desdobrado nos

    princpios da reserva legal e da anterioridade, no se aplica s medidas de segurana, que

    no possuem natureza de pena, pois a parte geral do Cdigo Penal apenas se refere

    aos crimes e contravenes penais.15.

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    16. (CESPE / Advogado da Unio - AGU / 2009)Ocorrendo a hiptese de novatio legis

    in mellius em relao a determinado crime praticado por uma pessoa definitivamente

    condenada pelo fato, caber ao juzo da execuo, e no ao juzo da condenao, a

    aplicao da lei mais benigna.

    17. (CESPE / Curso de Formao de Soldado - PM-DF / 2009) Em relao ao tempo

    do crime, o Cdigo Penal brasileiro adotou, em regra, a teoria do resultado.

    18. (CESPE / Procurador - TCM-GO / 2007) aplicado o princpio real ou o princpio da

    proteo aos crimes praticados em pas estrangeiro contra a administrao pblica porquem estiver a seu servio. A lei brasileira, no entanto, deixar de ser aplicada quando

    o agente for absolvido ou condenado no exterior.

    19. (CESPE / Fiscal de Tributos- PM Rio branco AC / 2007) A hierarquia entre a

    Constituio e o direito penal ocorre na medida em que as disposies deste somente

    valem e obrigam quando se prestem realizao dos fins constitucionais e prestigiem

    valores socialmente relevantes, que se prestam ao fim de possibilitar a convivncia social,

    assegurar nveis mnimos, tolerveis, de violncia, por meio da preveno e represso de

    ataques a bens jurdicos constitucionalmente relevantes.

    20. (CESPE / Curso de Formao de Soldado - PM-DF / 2009) Considere que Caio,

    com inteno homicida, tenha efetuado cinco disparos de arma de fogo em Bruno, na

    cidade de Formosa - GO. Gravemente ferido, Bruno foi trazido para o Hospital de Base de

    Braslia, onde faleceu aps trinta dias, em decorrncia dos ferimentos provocados pelos

    disparos. Nessa situao, caber ao tribunal do jri de Formosa processar e julgar Caio.

    1.E 2.C 3.A 4.B 5.D 6.c 7.e 8.c 9.c 10.c 11.E 12.E 13.E 14.E 15.16.C 17.E 18.E 19.C 20.C

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    TEORIA GERAL DO CRIME

    1. (ESAF - 2004 - MPU - Tcnico Administrativo) No tocante relao de causalidade, previstano art. 13 do Cdigo Penal, pode-se afirmar que

    a) a supervenincia de causa relativamente dependente exclui a imputao quando, por si s,

    produziu o resultado.

    b) a omisso penalmente relevante quando o omitente no podia e no devia agir para evitaro resultado.

    c) a supervenincia de causa relativamente independente no exclui a imputao quando, por

    si s, produziu o resultado.

    d) o resultado, de que depende a existncia do crime, somente imputvel a quem lhe deu

    causa.

    e) se considera causa somente a ao sem a qual o resultado teria ocorrido.

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