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Setor Automotivo Regional “O Olhar Sul-Americano” Rio de Janeiro, 23 de Septiembre de 2008 Lic. Dante Sica Colégio Brasileiro de Altos Estudos Universidade Federal do Rio de Janeiro

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Page 1: Sica Rj 230908 PortuguéS S

Setor Automotivo Regional

“O Olhar Sul-Americano”

Rio de Janeiro, 23 de Septiembre de 2008

Lic. Dante Sica

Colégio Brasileiro de Altos Estudos

Universidade Federal do Rio de Janeiro

Page 2: Sica Rj 230908 PortuguéS S

I. O contexto macro da Argentina e do Brasil

• Divergência na evolução de longo prazo entre a Argentina e o Brasil: aspectos políticos, econômicos/comerciais e de posicionamento internacional

II. O cenário setorial global e regional

• O impulso produtivo e comercial dos emergentes

• O Brasil melhora a sua posição no mundo e na América Latina.

III. O cenário setorial bilateral

• A relação Argentina-Brasil a partir da ótica das terminais: evolução histórica comparada. Percepção sobre a performance da região. A busca pela “integração produtiva” como uma forma de “cooperação”. As pautas do comércio bilateral

• A relação Argentina-Brasil a partir da ótica das autopeças: As divergências nas dimensões entre ambos os países. A consolidação do Brasil no setor de autopeças e a fraqueza produtiva argentina. O déficit comercial bilateral para a Argentina. A função do Brasil a partir dos investimentos

III. Comentários finais

INDICE GERAL

Page 3: Sica Rj 230908 PortuguéS S

I. O contexto macro da Argentina e do Brasil

• Divergência na evolução de longo prazo entre a Argentina e o Brasil: aspectos políticos, econômicos/comerciais e de posicionamento internacional

II. O cenário setorial global e regional

• O impulso produtivo e comercial dos emergentes

• O Brasil melhora a sua posição no mundo e na América Latina.

III. O cenário setorial bilateral

• A relação Argentina-Brasil a partir da ótica das terminais: evolução histórica comparada. Percepção sobre a performance da região. A busca pela “integração produtiva” como uma forma de “cooperação”. As pautas do comércio bilateral

• A relação Argentina-Brasil a partir da ótica das autopeças: As divergências nas dimensões entre ambos os países. A consolidação do Brasil no setor de autopeças e a fraqueza produtiva argentina. O déficit comercial bilateral para a Argentina. A função do Brasil a partir dos investimentos

III. Comentários finais

INDICE GERAL

Page 4: Sica Rj 230908 PortuguéS S

O contexto macro da Argentina e do Brasil ::

Dinâmicasdiferenciais: o caso da Argentina e do Brasil

• Nos últimos anos, a Argentina e o Brasil não seguiram caminhos uniformes em matéria macroeconômica,

comercial e de política (interna e exterior). Isto derivou em maiores desequilíbrios a respeito do posicionamento

dos mesmos na região e no mundo.

Nota *: “Instituições democráticas, processos de formulação de políticas e qualidade das políticas na América Latina”, Ernesto Stein e Mariano Tommasi. Publicado em Visiones del desarrollo en América Latina, Editores J osé Luis Machinea y Narcis Serra, CEPAL. J ulho de 2007.

A dinâmicada Argentina e do Brasil

Estrutural Conjuntural Estabilidade EficiênciaCoordenação e

coerênciaEstado Inserção

Brasil Crescimento estável Fase positiva Alto Média Média

Consolidação no

cenário regional e

mundial

Crescente abertura

comercial.

Mais diversificação

ArgentinaInestabilidade.

Ciclos recorrentes

Crescimento

com incertezaBaixo Baixa Baixa

Isolada

mundialmente e em

reposicionamento

regional

Rumo incerto.

Aproveitamento

parcial do contexto

global

Aspectos macroeconômicos

País

Políticas Publicas* Posicionamento internacional

Page 5: Sica Rj 230908 PortuguéS S

Pos País 1998 Pos País 2007

1 EUA 8.747 1 EUA 13.844

2 J apão 3.872 2 J apão 4.384

3 Alemanha 2.187 3 Alemanha 3.322

4 França 1.474 4 China 3.251

5 Reino Unido 1.434 5 Reino Unido 2.773

6 Itália 1.219 6 França 2.560

7 China 1.019 7 Itália 2.105

8 Brasil 844 8 Espanha 1.439

9 Canadá 617 9 Canadá 1.432

10 Espanha 602 10 Brasil 1.314

11 México 421 11 Rússia 1.290

12 Índia 412 12 Índia 1.099

13 Holanda 403 13 Coréia do Sul 957

14 Austrália 373 14 Austrália 909

15 Coréia do Sul 348 15 México 893

16 Argentina 299 16 Holanda 769

17 Taiwán 276 17 Turquia 663

18 Suiça 273 18 Suecia 455

19 Rússia 271 19 Bélgica 454

20 Turquia 266 20 Indonésia 433

21 Bélgica 256 ……. …………… …………

22 Suecia 253 31 Argentina 260

23 Austria 214,146 Norway 391,498

O contexto macro da Argentina e do Brasil ::

Aumentamas diferençasmacroeconômicas…

Ranking mundial de países por PIB. Embilhõesde US$.

Recua 2 posições naúltima década

Recua 15 posições naúltima década

0,8

1,1

2,4

1,5

1,4

2,9

2,8 2,9

2,8

6,0

3,6

2,3

1,9 2,0 2,

33,

0

3,1

3,0

2,8

2,1 2,3

2,1

5,2

4,3

4,4 4,

9 5,0

5,1

0

1

2

3

4

5

6

7

1980

1982

1984

1986

1988

1990

1992

1994

1996

1998

2000

2002

2004

2006

PIB Brasil / PIB

Argentina

Em 1980 a economiaargentina era maiordo que a brasileira emdólares.

Atualmente, representa menos de 1/ 5.

Fonte: IMF Em termos de PPP, o Brasil se mantém no 9º lugar, e a Argentina recua do 22 ao 23.

A economia do Brasil já é5 vezesa argentina

Page 6: Sica Rj 230908 PortuguéS S

5,5

3,9

1,8

2,8 3,

2

1,5

1,6

1,5

1,6

0,8

1,3

1,9 2,

4

2,2

2,0

1,5

1,5

1,5

1,6

2,2

2,1 2,3

0,9

1,1

1,1

1,0

1,0

1,0

0

1

2

3

4

5

6

1980

1983

1986

1989

1992

1995

1998

2001

2004

2007

O contexto macro da Argentina e do Brasil :: …e desaparece paulatinamente a vantagemtradicional da Argentina narenda per cápita …

PIB per cápita da Argentina e do Brasil. Emdólares.

PIB pc Arg/ PIB pc Bra

A Argentina se caracteriza por umavolatilidade da sua economia. Em 2007, ainda não recuperou o PIB pc de começo dos ’80, e dos ’90.

O Brasil mostrou um caminho de crescimento contínuo, apenas alterado pela desvalorização de 1999.

7.478

3.913

7.494

7.232

2.605

6.606

1.372 1.226

3.815

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

9.000

1980

1983

1986

1989

1992

1995

1998

2001

2004

2007

Argentina

Brazil

Com altibaixos, o PIB pc da Argentina sempre foi superior ao do Brasil.

A partir de 2002, o valor se equiparoupara ambas as economias.

Segundo dados PPP, em1998 o PIB pc da Argentina era 46% superior ao brasileiro. Em2007 é superior em37%.

O Brasil já equiparouo nível de PBI argentino

Page 7: Sica Rj 230908 PortuguéS S

O contexto macro da Argentina e do Brasil ::

…emummarco de ciclos econômicoscomdiferençasqualitativas,…

Evolução do risco país emPB

No último ano e medio ampliou-se a diferença de risco país com o Brasil, convergindo a níveissimilares aos da Venezuela.

Paralelamente, o Brasil avançouaté atingir o “grau de investimento” emabril deste ano.

Investmentgrade

Índices de inflação

Brasil aplica metas de inflação, e a Argentina prioriza a manutenção do tipo de câmbio.

Las señales de las economías son divergentes

3,74

2,31

3,19

1,57

2,04

1,21

1,00

3,023,10

1,00

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

R$ x US$

AR$ x US$

Tipo de câmbio

461

385

325

250

193 197

290

461

405

355394

529553

628668

561

328 312276

195

236

100

200

300

400

500

600

700Argentina

Brasil

4,2% 8,4%6,1%

5,0%5,6%

3,2%3,0%

6,4%

8,4%9,1%9,3%9,6%

8,8% 8,9%9,7%

22,2%

13,0%14,2%

16,7%

19,7%20,6%

21,6%

2,5%

7,5%

12,5%

17,5%

22,5%

ene-

07

feb-

07

mar

-07

abr-

07

may

-07

jun-

07

jul-07

ago-

07

sep-

07

oct-

07

nov-

07

dic-

07

ene-

08

feb-

08

mar

-08

abr-

08

may

-08

jun-

08

jul-08

Brasil

Arg Oficial

Arg Abeceb.com

Page 8: Sica Rj 230908 PortuguéS S

O contexto macro da Argentina e do Brasil :: …no qual o Brasil se consolida como protagonista do IED naAmérica Latina …

Receitaneta de IED. Emmilhõesde dólares

7.29110.418

5.720

34.585

18.146

32.779

18.993

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

Argentina Brasil

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

1993-1997 1998-2002 2003-2007 2006 2007

Argentina Brasil Resto

38.342

74.310 72.254 72.585

105.925

14,7%

32,7%

25,9%26,8%

35,6%

20,9%5,4%6,9%6,0%12,4%

Participação no IED recebido por LATAM

1.196

9.807

28.202

2.119

7.067

2.482

-2.258

2.2822.721

-5.000

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

Argentina

Brasil

Fluxosnetos de IED no exterior. Emmilhõesde dólares.

O Brasil é o principal receptor de IED na América Latina. A Argentina desceupara o 5to lugar, atrás do Brasil, do México, do Chile e da Colombia.

O Brasil realiza os maiores níveis de IED entre os países de LATAM.

Año Argentina Brasil

1998 27,2% 31,9%

2007 5,8% 34,4%

Part. en IED LATAM.

O Brasil cresce como receptor de investimentose como investidor no estrangeiro

Page 9: Sica Rj 230908 PortuguéS S

O contexto macro da Argentina e do Brasil ::

…e as empresas brasileirasse consolidamnaregião e no mundo

Maioresempresas da América Latina e do Caribe (por nível de vendas), cominvestimentosforados seuspaíses de origem.

Rank Empresa País Setor

1 PDVSA Venezuela Petróleo/ Gás

2 PETROBRAS Brasil Petróleo/ Gás

3 AMÉRICA MÓVIL e TELMEX México Telecomunicações

4 CIA. VALE DO RIO DOCE Brasil Mineração

5 CEMEX México Cimento

6 CODELCO Chile Mineração

7 TECHINT, Tenaris, Ternium Argentina Aço, tubos de aço, construção

8 GRUPO VOTORANTIM Brasil Cimento, mineração, aço

9 FEMSA e Coca-Cola Femsa México Bebidas

10 GERDAU Brasil Siderurgia/ Metalurgia

11 ODEBRECHT Brasil Construção

12 ENAP Chile Petróleo/ Gás

13 GRUPO ALFA México Diversificado

14 GRUPO MÉXICO, Southern Copper México Mineração

15 BRASKEM Brasil Petroquímica

Entre as maiores34 translatinas, há11 de capitaisbrasileiros, 10 mexicanas, 9 chilenas e apenas umaargentina.

d d

d d d

d

d

Friboi (carnes), Vale Rio Doce e Votorantim(mineração), Camargo Correa, Odebrecht e Andrade (construção), Sadia(alimentos), Gerdau e CSN (aço), Ambev (cerveja), Embraco (compressores), Embraer (aviões), Petrobras (petróleo)

Exemplo de empresas brasileiras, que são líderes mundiaisno seu ramo:

O Brasil possui a maior quantidadede empresas translatinasentre as naçõesda região

Page 10: Sica Rj 230908 PortuguéS S

Aumento da taxa de investimento fixo

Melhorar a participação das

expo brasileñas nocomércio mundial

Elevação do gastoprivado em I+D

Ampliar o número de PMEs exportadoras

Macrometas 2010

O contexto macro da Argentina e do Brasil :: A nível estratégico, o Brasil tem uma visão de desenvolvimento para dentro (ex: PDP)…

Objetivo central

Dar sustentabilidad al actual ciclo de expansión

INVESTIMENTO/PIB2007: 17,6% (R$ 450.000 milh)

Meta 2010: 21% (R$ 620.000 milh)Crescimento médio anual de 11,3%

entre 2008-2010

PART EN EXPORTAÇÕES MUNDIAIS

2007: 1,18% (US$ 160.600 milh)Meta 2010: 1,25% (US$ 208.800

milh)Crescimento médio anual de 9,1%

entre 2007-2010

I+D PRIVADA/PIB2005: 0,51% (R$ 11.500 milh)

Meta 2010: 0,65% (R$ 18.200 milh) Crescimento médio anual de 9,8%

entre 2007-2010

NÚMERO DE PMES EXPORTADORAS

2006: 11.792 empresasMeta 2010: aumentar 10% a

quantidade de PMEs exportadoras

Metas por programas específicos

Políticas:Ampliação das exportaçõesFortalecimento das PMEs

RegionalizaçãoIntegração produtiva com a América Latina

Integração com a ÁfricaProdução Sustentável

Ações sistêmicas: focadas em fatores

geradores de externalidades positivas para o

conjunto da estrutura produtiva

Destaques estratégicos: temas

de política pública escolhidos pela sua importância para o desenvolvimento

produtivo do país no longo prazo

Como exemplo, nos últimos anos…

Programa de Aceleração

do Crescimento (PAC)

Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP)

Maiores diferenças no olhar

estratégico de longo prazo

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O contexto macro da Argentina e do Brasil :: … e com um claro objetivo de desenvolvimento para fora (transformando-se em jogador global)…

Impulso da UNASUL (ex Comunidade Sul-Americana)

Foi criada em 23 de maio passado e tem o objetivo de implantar um espaço sul-americano de livre comércio, embora na prática vise garantir a governabilidade da região.

Consolida a liderança do Brasil na América do Sul, sustraindo a região da influência dos E.U.A.

Substitui ou complementa o MERCOSUL? – Permite diminuir incidência da Argentina

Disputa por um lugar permanente no Conselho de Segurança da ONU

A reforma do Conselho estabelece que podem ser acrescentados 4 membros permanentes adicionais. Os candidatos são Brasil, Alemanha, Japão e Índia, que se somariam aos 5 atuais: EUA, Rússia, França, Reino Unido e China.

A Argentina apresentou um projeto diferente, com membros não permanentes.

Sentado na mesa pequena da OMC

O Brasil faz parte do G7, o grupo das potências representativas dos principais interesses em pugna: EUA., UE, Japão, Índia, Brasil, Austrália e China. Discutem-se os principais linhamentos e depois abre-se o jogo aos outros.

No final apoiou a proposta de consenso rompendo a frente comum com a Argentina.

Desde 2007 é sócio estratégico da União Européia

Page 12: Sica Rj 230908 PortuguéS S

O contexto macro da Argentina e do Brasil :: … enquanto do lado argentino as políticas de desenvolvimento não são claras

• Analisando as últimas décadas fica clara a inestabilidade e as marchas e contramarchas da política econômica argentina, que atravessou diferentes etapas marcada a miúde por políticas contrapostas.

Décadas de ’70 e ‘80:

A política industrial era baseada em uma rede de apoio a determinados

setores e regiões.

Utilização de regimes especiais de promoção, vantagens impositivas,

subsídios, barreiras às importações.

Ambiente macroeconómico altamente inestável

Não há uma visão estratégica sustenida no tempo

Década de ‘90

Etapa de desregulamento e abertura unilateral da economia

Diminuição de recursos destinados à promoção econômica

Apreciação cambial que reduzia a competitividade produtiva

Década atual

Recomposição industrial a partir da vantagem cambial e proteção do

mercado interno frente às importações

Déficit de financiamento a taxas competitivas

Políticas que criam um marco de incerteza para o investimento. Escassa

credibilidade nas políticas públicas

Page 13: Sica Rj 230908 PortuguéS S

I. O contexto macro da Argentina e do Brasil

• Divergência na evolução de longo prazo entre a Argentina e o Brasil: aspectos políticos, econômicos/comerciais e de posicionamento internacional

II. O cenário setorial global e regional

• O impulso produtivo e comercial dos emergentes

• O Brasil melhora a sua posição no mundo e na América Latina.

III. O cenário setorial bilateral

• A relação Argentina-Brasil a partir da ótica das terminais: evolução histórica comparada. Percepção sobre a performance da região. A busca pela “integração produtiva” como uma forma de “cooperação”. As pautas do comércio bilateral

• A relação Argentina-Brasil a partir da ótica das autopeças: As divergências nas dimensões entre ambos os países. A consolidação do Brasil no setor de autopeças e a fraqueza produtiva argentina. O déficit comercial bilateral para a Argentina. A função do Brasil a partir dos investimentos

III. Comentários finais

INDICE GERAL

Page 14: Sica Rj 230908 PortuguéS S

CRISE NOS EUA: As 3 grandes de Detroit mantêm seus problemas de produção por elevados custos e mudanças nas pautas de consumo, isto determina grandes alterações no mapa produtivo mundial. Inicia-se mudança trascendental na demanda de veículos.

FORÇA NO MEXICO: A indústria automotiva mexicana é “puxada” pela demanda norte-americana e se expande graças aos seus baixos custos de produção.

A AMÉRICA DO SUL CRESCE: possui perspectivas de crescimento muito favoráveis em vendas e produção. A Argentina superando as 620 mil unidades neste ano e focando-se na fabricação de 1 milhão em 2013. O Brasil consolida-se como um dos principais produtores mundiais.

VANTAGEM DE CUSTOS NA INDIA: Aparece como um dos países produtores de maior dinâmica nas projeções de produção.

PRODUTORES EMERGENTES: A Europa do Leste é um dos grandes captadores dos investimentos do setor automotivo na atualidade. A Rússia, a Polônia e a Eslováquia constituem grandes protagonistas.

MERCADO MADURO NA UE: O fato de ser um mercado maduro, somado às desvantagens de custos, provocam que a Europa Ocidental não se perfile como um dos mercados de maior dinâmica no médio prazo.

DIVERGÊNCIAS NO CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO: O Sudeste Asiático, especialmente o Japão e a Coréia do Sul não vão expandir sua produção de maneira significativa nos próximos 5 anos. No entanto, outros atores como a Tailândia e a Indonésia vão contribuir com grande dinâmica no setor automotivo regional.

BOOM AMARELO: A China aparece como o mercado de maior evolução nos últimos 10 anos. Já se localiza como 3eiro produtor mundial e incorpora firmas locais ao tabuleiro mundial da produção.

A ÁFRICA DO SUL EXPANDE PRODUÇÃO: É prevista uma consolidação da África do Sul tanto no produtivo quanto no relativo ao seu mercado.

Em termos qualitativos, observam-se várias mudanças no setor automotivo. Algumas delas:

Situações diferenciais em países desenvolvidos x países em desenvolvimento.

Mudança de liderança em termos de marcas. Perspectiva, em linhas gerais, favorável a marcas japonesas e coreanas, retração em americanas e comportamentos diversos em européias.

Desenvolvimento de combustíveis alternativos com base em recursos renováveis.

O cenário setorial global :: Em um contexto de mudanças qualitativas no setor automotivo…

Page 15: Sica Rj 230908 PortuguéS S

46,9

46,8

48,4

48,6

50,5

51,9

51,7

53,5

55,4

12,3

14,0

16,8

18,7

18,7

21,2

24,2 28,3

31,7

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

(e)

2009

(e)

2010

(e)

2011

(e)

2012

(e)

2013

(e)

Millo

nes

de u

nida

des

Desarrollados Emergentes

O cenário setorial global ::

…os países emergentes dinamizama produção de veículos…

A produção mundial vaimanter um caminho de crescimento nos próximos anos, emumâmbito de aguda e nova concorrência.

Produção mundial de veículos. Emmilhõesde unidades

Produção de veículospor região. Emmilhõesde unidades

Os países emergentes são o motor do crescimentoprodutivo no setor.

Nos últimos anos, a China estáexplicando 40% da expansãoprodutiva.

+6,7%

87,1

73,1 75,9

59,265,2

+49,5%

Am. Norte15,76 13,86

13,80

China

2,07

7,27

14,10

J apón10,14 10,8513,36

UE 1517,4916,28

16,33

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008(e) 2009(e) 2010(e)

+19,1%

Page 16: Sica Rj 230908 PortuguéS S

Produção total de veículos na América Latina

• Na América Latina são produzidos 5,9 milhões de veículos, 8,1% do total mundial

• A produção total de veículos cresceu 79,5% a partir do seu mínimo em1999.

O cenário setorial regional ::

Isto favorece àdinâmicaprodutivaregional…

• O Brasil e o México produzem 83,7% do total da região.

• A Argentina vemrecuperando participação e se espera que para 2013 supere o máximo registrado em1998.

• Estes três países representam 93% da produçãolatino-americana.

Part. % da produção da Am. Latina, por países

Page 17: Sica Rj 230908 PortuguéS S

Vendas Totais de veículos na América Latina (em unidades)

• A América Latina temuma população estimada para 2007 de 524,9 milhões de pessoas. Anualmente sãovendidos mais de 5 milhões de veículos.

• As vendas cresceram 60,2% desde 1998 e 71,6% desde 2003.

• As perspectivas para 2013 são favoráveis (+25,5%, respeito a 2007)

Evolução do PIB na América Latina.

A favor:

• A região acumula 5 anos de crescimento econômico.

• O nível de renda per cápita tambémse expande desde 2003.

Var %

1998 - 2007 60,2%2003 - 2007 71,6%

O cenário setorial regional ::

…e estáacompanhado de umamaior demanda da América Latina…

R21%

M24%

B55%

1998 2007 2013

R21%

M25%

B54%

R21%

M25%

B54%

B=Brasil, M=México e R=Resto semArgentina

Page 18: Sica Rj 230908 PortuguéS S

O cenário setorial regional :: Nesse marco mundial e regional, destacam-se Brasil, México e Argentina

• Escala de produção

• Acesso privilegiado a EUA

• Localização geográfica favorável

• Competitividade produtiva

• Preferência comercial por múltiplos acordos internacionais

• Vantagem competitiva em diluição

• Indústria automotiva com grande dinamismo: produção e exportações

• Amplo mercado interno

• Diversidade produtiva (quantidade de modelos e segmentos)

• Consolidação regional em matéria de engenharia e design

• Políticas públicas

• Recepção de investimentos

• Semelhança de fisionomia do setor: X/P, impo/consumo interno e reduzida quantidade de modelos em produção

• Complementação por segmento

• Comércio fluído entre os 3 países

• Amplo apoio público en diferentes níveis de governo

MÉXICO

ARGENTINA

BRASIL

• Os 3 países com maior história e relevância do seu setor automotivo na América Latina são a Argentina, o Brasil e o México. No entanto, cada um tem particularidades próprias.

Page 19: Sica Rj 230908 PortuguéS S

I. O contexto macro da Argentina e do Brasil

• Divergência na evolução de longo prazo entre a Argentina e o Brasil: aspectos políticos, econômicos/comerciais e de posicionamento internacional

II. O cenário setorial global e regional

• O impulso produtivo e comercial dos emergentes

• O Brasil melhora a sua posição no mundo e na América Latina.

III. O cenário setorial bilateral

• A relação Argentina-Brasil a partir da ótica das terminais: evolução histórica comparada. Percepção sobre a performance da região. A busca pela “integração produtiva” como uma forma de “cooperação”. As pautas do comércio bilateral

• A relação Argentina-Brasil a partir da ótica das autopeças: As divergências nas dimensões entre ambos os países. A consolidação do Brasil no setor de autopeças e a fraqueza produtiva argentina. O déficit comercial bilateral para a Argentina. A função do Brasil a partir dos investimentos

III. Comentários finais

INDICE GERAL

Page 20: Sica Rj 230908 PortuguéS S

O cenário setorial bilateral (terminal) ::

O Brasil e a Argentina reposiconam-se no contexto internacional…

Produção e Vendas internas. Países selecionadosUSA

J apón

Corea Sur

China

Alemania

Países com Produção (em milhares de unidades)

< 500 < 500 500 - 1,000500 - 1,000 Entre 1.000 e 3.000

Entre 1.000 e 3.000 3.000 - 50003.000 - 5000

Ven

das

(em

milh

ares

de

un

idad

es)

1.00

0 -3

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1.

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00

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500

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3.00

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5.00

0

3.00

0 –

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0

5.000 –10.000

5.000 –10.000 > 10.000> 10.000

5.00

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10.0

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0 –

10.0

00>

10.

000

> 1

0.00

0

BelgicaTailandia

Brasil 2007

R. Checa

Argentina 2002

Italia

Australia

Argentina 2013

México

Brasil 2013

Francia

Rusia

Reino Unido

Brasil 2002

Argentina 2007Arg. 1998

Brasil 1998

% Arg. en

Prod.

Mundial

Rkg

Argentina

% Brasil

en Prod.

Mundial

Rkg

Brasil

1998 0,8% 18 2,4% 11

2002 0,3% 29 3,0% 11

2007 0,6% 22 3,8% 7

2013 (p) 1,2% 20 4,5% 6

Page 21: Sica Rj 230908 PortuguéS S

545339

100282

22089

446

2.971

1.691

914

1.165

416

133

2.070

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

1960

1961

1962

1963

1964

1965

1966

1967

1968

1969

1970

1971

1972

1973

1974

1975

1976

1977

1978

1979

1980

1981

1982

1983

1984

1985

1986

1987

1988

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

Argentina

Brasil

1991: InícioMercosul

1994: Regime Automotivo

1960-69: 1,3 1970-79: 3,4 1980-89: 5,6 1990-99: 4,7 2000-07: 7,1

Quantas vezes é a produção de carros do Brasil, a respeito da Argentina:

Produção de veículosda Argentina e do Brasil, emmilharesde unidades

Año B/A

1997 4,6

1998 3,5

1999 4,5

2000 5,0

2001 7,7

2002 11,2

2003 10,8

2004 8,9

2005 7,9

2006 6,0

2007 5,5

A história produtiva de ambos os países foi volátil, entretanto, mais marcada no caso argentino.

Isto permitiu uma consolidação produtiva brasileira emtermos relativos.

O cenário setorial bilateral (terminal) ::

…emboracomdiferençasde escala produtiva…

Page 22: Sica Rj 230908 PortuguéS S

316

136

14

182

210

0 0

157187

371

785

897

417

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1.000

1961

1962

1963

1964

1965

1966

1967

1968

1969

1970

1971

1972

1973

1974

1975

1976

1977

1978

1979

1980

1981

1982

1983

1984

1985

1986

1987

1988

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

Argentina

Brasil

1991: Inicio Mercosur

1994: Regime Automotivo

1961-69: 1,2 1970-79: 7,1 1980-89: 102,6 1990-99: 3,9 2000-07: 3,6

Quantas vezes é a exportação de carros do Brasil, a respeito da Argentina:

Exportaçõesde veículosda Argentina e do Brasil, emmilharesde unidades

A nível de exportações, tambémsão observadas diferenças de magnitudes.

No caso brasileiro a prioridade é o mercado interno (26% da produção é exportado), enquanto na Argentina tende a se consolidar o mercado externo como prioritário (58% é enviado ao exterior).

Año B/A

1997 2,0

1998 1,7

1999 2,8

2000 2,7

2001 2,5

2002 3,4

2003 5,0

2004 5,2

2005 4,9

2006 3,6

2007 2,5

O cenário setorial bilateral (terminal) ::

…diferençasde escala exportadora…

Page 23: Sica Rj 230908 PortuguéS S

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

0 100.000 200.000 300.000 400.000 500.000 600.000

Año t

Año

t-1

1989

2007

2002

2004

2003

1995

1992

1999

1991

1994

2005

2006

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

1.800

2.000

2.200

2.400

2.600

600 800 1.000 1.200 1.400 1.600 1.800 2.000 2.200 2.400 2.600Miles de Vehiculos, Año t

2003

2007

1989

1998

1997

O cenário setorial bilateral (terminal) ::

…e commercados internos de diferentes grausde maturidade

Vendas de veículosnaArgentina. Emunidades

Vendas de veículosno Brasil. Emunidades

Ambos os países tem níveis recorde de vendas em termos históricos. Inclusive em2008 o Brasil se aproximará dos 3 milhões de veículos e a Argentina superará as 625 mil unidades.

A evolução das vendas de cada país foidiversa, mas com crescimento contínuo nos últimos anos. No caso da Argentina, depoisde atravessar um período de grandes oscilações; enquanto no Brasil com umamaior sustentabilidade.

Page 24: Sica Rj 230908 PortuguéS S

Fiat Siena Mediano GM Nuevo mediano Ford Mediano PSA Mediano Renault Mediano Honda Pick up Ford Pick up VW

O cenário setorial bilateral (terminal) :: O novo padrão produtivo argentino tende àespecialização regional…

Abril: Grand Vitara y Focus Setembro: Renault Clio II

Março: Chevrolet Corsa II

2000

2002

2004

2005

2006

1997

1998

1999

Agosto: Renault Mégane Set.: VW Caddy Nov.: Peugeot Partner

J an: Chevrolet Corsa

Fevereiro: Citroën Berlingo Abril: Renault Kangoo Outubro: Peugeot 206

2007

Últimos modelos incorporados àprodução argentina

2008 / 09/ 10

Exclusivos R

egionalm

ente

Março: Peugeot 307

Fevereiro: Nueva Hilux Outubro: Hilux SW4

Março: VW Suran J ulho: Peugeot 307 Sedán

J aneiro: Nueva Sprinter Abril: Citroën C4

Não

exclu

sivos Region

almente

Período Exclusivos No exclusivos

1997-2002 7 4

2003-2010 13 3

Quantidade de modelos derivados naArgentina, conforme grau de exclusividade regional

Nas últimas derivações de veículos na Argentina primaram as plataformas exclusivas a nível regional.

86,5%

1,3%

42,4%

13,5%

98,7%

57,6%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

1994-1997 1998-2003 2004-2006

Argentina

Brasil

Distribuição do IED setor automotivo naregião

Argentina recuperoua derivaçãode novosmodelos a fabricar, embora a maior parte do investimentos da região são dirigidos ao Brasil.

Page 25: Sica Rj 230908 PortuguéS S

Estruturaprodutivaregional conforme classificação internacional

Pequenos

66,1%

Cargo Van + MPV

Pickups

SUV

Bus & Trucks

Grandes

Médios

65,8% 34,2%

33,9%

80,2%

96,7%

92,6%

46,1% 53,9%

90,7%Pequenos

66,1%66,1%

Cargo Van + MPV

Pickups

SUV

Bus & Trucks

Grandes

Médios

65,8%65,8% 34,2%34,2%

33,9%33,9%

80,2%80,2%

96,7%96,7%

92,6%92,6%

46,1%46,1% 53,9%53,9%

90,7%90,7%

BrasilArgentina

O cenário setorial bilateral (terminal) ::

…o qual geraumamaior complementaridade produtiva…

86,0%

61,5%

10,6%

37,5%

3,3% 1,0%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

1996 2007Part

icip

ação

napr

oduç

ãoda

Arg

enti

naComercial

pesadoUtilitarios

Carros

80,8% 80,4%

15,5% 13,7%

3,7% 5,9%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

1996 2007

Part

icip

ação

a pr

oduç

ãodo

Bra

sil

Comercial

pesadoUtilitarios

Carros

86,0%

61,5%

10,6%

37,5%

3,3% 1,0%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

1996 2007Part

icip

ação

napr

oduç

ãoda

Arg

enti

naComercial

pesadoUtilitarios

Carros

86,0%

61,5%

10,6%

37,5%

3,3% 1,0%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

1996 2007Part

icip

ação

napr

oduç

ãoda

Arg

enti

naComercial

pesadoUtilitarios

Carros

80,8% 80,4%

15,5% 13,7%

3,7% 5,9%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

1996 2007

Part

icip

ação

a pr

oduç

ãodo

Bra

sil

Comercial

pesadoUtilitarios

Carros

80,8% 80,4%

15,5% 13,7%

3,7% 5,9%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

1996 2007

Part

icip

ação

a pr

oduç

ãodo

Bra

sil

Comercial

pesadoUtilitarios

Carros

Estruturaprodutivade cada país a nível geral

A nível regional, a produção argentina tende a especializar-se em carros, em especial, médio-grandes, aotempo que ganha espaço a fabricação de pick-ups, utilitários + furgões.

O Brasil tem uma estrutura diversificada, embora commaior especialização emveículos pequenos e caminhões

Brasil Argentina

Page 26: Sica Rj 230908 PortuguéS S

O cenário setorial bilateral (terminal) ::

…a partir de diferentes estratégiasdas firmas …

Estratégiasdas firmas terminaisque estão localizadas simultaneamente naArgentina e no Brasil. Visãodo lado argentino

Especialização Empresa

Daimler

VW

PSA*

Ford

Toyota

Iveco

Renault*

PSA**

Renault**

BrasilFIAT

General Motors

Destino da produção

Modelos não exclusivos

em cada país (duplicação

de plataformas

produtivas)

América

Latina

Modelos exclusivos em

cada país (não duplicação

de plataformas

produtivas)

Mundial

Regional

Independentemente de cada estratégia adotada, em todos os casos foi levada em consideração a situação a respeito do Brasil. Em alguns casos foi priorizada a complementaridade produtiva e em outros não. Mas em todos os casos, o Brasil constitui umdestino relevante das suas exportações.

Notas: * Estratégia conforme modelos mais recientes. ** Estratégia conforme modelos mais antigos.

Page 27: Sica Rj 230908 PortuguéS S

Vendas de veículosargentinos no Brasil, emmilharesde unidades e participação %

Vendas de veículosbrasileirosnaArgentina, emmilharesde unidades e participação %

A renovação da oferta produtiva na Argentina e a situação macroeconômicaconjuntural no Brasil permitemum contínuo aumento das exportações de veículos àquelepaís.

Não obstante, o share no mercado brasileiro apenas supera a metade de 1998.

A expansão do mercado argentino e a crescentecomplementaridade entre ambas as estruturas produtivas, dá margem aos veículosbrasileiros que representam por volta da metade das vendas emnosso país.

34,9

174,5

223,0

102,298,7

119,9

60,9

42,539,637,9

103,1

64,5

112,7

196,5

2,5%2,2%

6,0%

9,0%

14,5%

8,1%

6,6%7,5%

4,1%2,9% 2,6%

3,8%

7,9%

5,8%

0

50

100

150

200

250

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

14%

16%Ventas de vehículos Arg. (eje

izq., en miles)

% de vehículos Arg. en el total de

ventas en Brasil (eje der.)

273,1

233,4236,1

46,321,3

85,0

187,6

21,337,964,261,9

110,4104,1

37,8

50,7% 48,3%

63,5%60,1%

54,6%

25,9%

21,5%20,9%16,3%

24,2%24,4%

12,3%

6,5%7,4%

0

50

100

150

200

250

300

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%Ventas de vehículos bras. (ejeizq., en miles)

% de vehículos bras. en el totalde ventas en Argentina (eje der.)

O cenário setorial bilateral (terminal) ::

…e ummaior intercâmbio comercial

Page 28: Sica Rj 230908 PortuguéS S

O cenário setorial bilateral (terminal) :: A relação com o Brasil da ótica dos terminais

• Mercosul:

• O Mercosul é percebido como uma das áreas econômicas de maior crescimento produtivo e comercial nos últimos anos.

• Para a tomada de decisões produtivas e de mercado, o MERCOSUL é visto como um todo.

• Acordo setorial com o Brasil (efeitos): Para alguns referentes dos terminais, o acordo de comércio a nível setorial com o Brasil teve impacto na hora da sua instauração na década de noventa. Dadas as condições que foram estabelecidas de um comércio mais equilibrado e a obrigatoriedade de conteúdo local, naquele momento influenciou na estratégia de cada firma a nível regional e, portanto, no critério de investimentos.

• Livre comércio com o Brasil a futuro

• Posição: é generalizada a posição dos terminais a favor do livre comércio, alegando que o mesmo favorece o nível de investimento. No entanto, não é homogênea a visão sobre o possível impacto na cadeia de valor da liberalização comercial.

• Fatores: os critérios que influenciam entre uma posição mais afim e outra mais cética com relação aos impactos, é a situação própria de cada Terminal de acordo com a sua estratégia de complementaridade regional ou não, ao grau de consolidação produtiva em ambos os países e ao vínculo comercial existente.

• Inconsistências no relacionamento externo ligados ao setor: por um lado, mantém-se um regime de comércio administrado no setor com o Brasil (principal sócio comercial do país no MERCOSUL); mas, por outro lado, já existe liberalização comercial com o México e o Chile.

Principais comentários expostos por representantes dos terminais automotivos a respeito da relação comercial com o Brasil

Page 29: Sica Rj 230908 PortuguéS S

O cenário setorial bilateral (terminal) :: As diferenças com o Brasil da ótica dos terminais

Do setor terminal existe a percepção de que o Brasil é mais confiável que a Argentina por uma combinação de questões macro e questões setoriais.

• Fatores Macro

• Causas próprias do Brasil:

Políticas ortodoxas que dão mais confiança no longo prazo

Dimensão do seu mercado interno

• Deficiências da Argentina:

Estruturais (ciclos econômicos recorrentes e perda de credibilidade) e conjnturais (dificuldades crescentes de competitividade)

• Fatores Setoriais

• Consolidação do Brasil no setor terminal e, especialmente, no setor de autopeças.

• Crescente concentração de atividades regionais de engenharia e design, tanto no setor terminal quanto no de autopeças.

• Escala de produção maior e com contínuo dinamismo da demanda.

• Maior set de assistência pública ao setor automotivo.

Page 30: Sica Rj 230908 PortuguéS S

I. O contexto macro da Argentina e do Brasil

• Divergência na evolução de longo prazo entre a Argentina e o Brasil: aspectos políticos, econômicos/comerciais e de posicionamento internacional

II. O cenário setorial global e regional

• O impulso produtivo e comercial dos emergentes

• O Brasil melhora a sua posição no mundo e na América Latina.

III. O cenário setorial bilateral

• A relação Argentina-Brasil a partir da ótica das terminais: evolução histórica comparada. Percepção sobre a performance da região. A busca pela “integração produtiva” como uma forma de “cooperação”. As pautas do comércio bilateral

• A relação Argentina-Brasil a partir da ótica das autopeças: As divergências nas dimensões entre ambos os países. A consolidação do Brasil no setor de autopeças e a fraqueza produtiva argentina. O déficit comercial bilateral para a Argentina. A função do Brasil a partir dos investimentos

III. Comentários finais

INDICE GERAL

Page 31: Sica Rj 230908 PortuguéS S

Quantas vezes é o faturamento do setor de autopeças do Brasil, respeito da Argentina:

5.4484.0953.414

1.9463.7614.6933.7203.393

10.122

16.58414.853

11.213 11.903

25.263

11.309

35.950

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

Argentina Brasil

1994: Régimen Automotriz

1992-94: 3,1 2000-03: 4,21995-99: 3,7

A nível de faturamento, durante a década de ´90, o setor de autopeças do Brasil era algo mais de 3 vezes superior aoargentino. A partir de 2002, o setor brasileiro começou um crescimento explosivo, chegando a superar em mais de 6 vezes o da Argentina.

Isto implicou em uma divergência em matéria de capacidade e diversidade produtiva. Além disso, a relevância do Brasil emengenharia e design de peças/ componentes aumentou.

O cenário setorial bilateral (autopeças) :: Aindacomcrescimento emambos os países, as diferençasfavoráveisao Brasil nasautopeçassão cada vez maismarcadas…

Año B/A

1997 3,8

1998 3,2

1999 3,0

2000 3,4

2001 3,5

2002 5,8

2003 5,3

2004 5,4

2005 6,2

2006 6,3

2007 6,6

2004-07: 6,2

Faturamento do setor de autopeçasda Argentina e do Brasil, emUS$ milhões

Page 32: Sica Rj 230908 PortuguéS S

2.2671.763

1.1441.2411.3671.081

773253

9.131

7.486

3.8913.6743.5934.031

3.262

2.312

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

9.000

10.000

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

Argentina Brasil

Quantas vezes são as exportações do setor de autopeças do Brasil, respeito da Argentina:

1994: Régimen Automotriz

1992-94: 6,8 2000-03: 3,31995-99: 3,6

Além da escala do seu mercado interno, o Brasil conseguiu expandir continuamente suas exportações de autopeças, o que na Argentina foi muito mais lento.

Isto levou para uma maior dimensão das vendas externas brasileiras que, atualmente, representam 4 vezes em tamanho àsargentinas (em2000 eram2,8 vezes).

O cenário setorial bilateral (autopeças) :: …o qual tambémse espelhou nasdivergênciasde internacionalização dos seusprodutos

2004-07: 4,2

Año B/A

1997 3,6

1998 3,7

1999 2,9

2000 2,8

2001 3,0

2002 3,4

2003 4,0

2004 3,9

2005 4,2

2006 4,5

2007 4,0

Exportaçõesdo setor de autopeçasda Argentina e do Brasil, emFOB US$ milhões

Page 33: Sica Rj 230908 PortuguéS S

O cenário setorial bilateral (autopeças) :: Um elemento que enfraqueceu o setor naArgentina foi o translado de produtoresde autopeçasao Brasil no final dos anos 90…

Emmuitos ramos / produtos se perderamatividades produtivas na última década. Um fator chave foi a perda de competitividade no final dos anos `90 somado à crise econômica do nosso país (1999-2002) e a desvalorização no Brasil. Isto levou a muitas empresas a concentrar atividadesno país vizinho.

Empresa Produto DataDMC 2 (ex Degussa) Catalizadores. Fornecimento a partir do Brasil. 2001TEXTRON Tanques de combustível. 2001FORJA SAN MARTÍN Forjados, fechamento da planta. 2001HARMAN MOTIVE Autofalantes. Fechamento total. 2001PROTTO HNOS. Rodas. Fechamento da planta industrial na Província de Buenos Aires. Recente recuperação da firma 2001ZF Arg. SA Caixas de câmbio. Fechamento da Planta Industrial em Pilar, Bs.As. Fornecem a partir do Brasil. 2001SILA Mecanismos de levantavidros. Fornecem a partir do Brasil. 2000ENERTEC SA Acumuladores elétricos. Ex maior fabricante da Argentina. Fornecimento a partir do Brasil. 2000ATH-Albarus Semieixos de veículos. Fechamento da planta de Buenos Aires e deslocamento a Porto Alegre. 2000CIFOR SA Volantes. Fechamento total. 2000THA Transmisiones Homocinéticas Juntas homocinéticas. Fechamento para fornecer a partir do Brasil. 2000IND. ISACO Articulações metálicas. Fechamento Total. 2000SIEMENS SA Maços de cabos. Abortaram projeto industrial avançado em San Francisco, Córdoba. 1999DIASA Montagem de veículos a faca. 1999CORNI FUNDICIONES Peças fundidas. Fechamento total. 1999FRENOS VARGA SA Fechamento da atividade industrial de Munro (desaparece em OEM), concentrando produção no Brasil, país de origem. 1999CONTINENTAL TEVES Sist. de Freios, suspensão do investimento para começar ativ. industrial em Córdoba. Não chegou a produzir na Argentina 1999CORMEC (FIAT) Translado de prod.de motores Uno e Duna 1.4. 1999MAGNETI MARELLI SA Amortecedores em Pacheco. Suspensão do investimento (não chegou a produzir na Argentina). Apenas instalações de logística. 1999MAGNETI MARELLI SA Quadros eletrônicos. Muda a planta de Carmen de Areco a Curitiba. s/ dVALEO TERMICO Radiadores (fechamento total), fornecem a partir do Brasil 1999VALEO NEIMAN Fechaduras metálicas. Fecha planta em Munro, mantém a de Córdoba e translada ao Brasil. s/ dDELPHI LEM SA Quadros. Desafetaram atividade em Ferreyra (Córdoba). A planta hoje é uma das plantas da Plascar (ex Plastal, ex Emplast) 1999SIDERTEK Estruturas de assentos. Fechamento total. 1999AMP SA e CABLESA SA Fechamento total da atividade industrial. Fornecem a partir do Brasil. 1999MWM SA Motores diesel. Fechamento de toda atividade industrial em Córdoba. Terceirização parcial em Perkins. Translado a São Paulo. 1999DYNACAST SA Componentes metálicos, injeção de metais. Fechamento total de atividade industrial. Fornecimento a partir do Brasil. 1999TEKNOPRES Estampados, fechamento total 1998VARTA BATERIAS SA Baterias. Fechamento total de planta em Merlo. 1998MAGNETI MARELLI SA Quadros de instrumentos. Fechamento total. 1998RADIADORES RICHARD (DELPHI) Radiadores. Fechamento total. Fornecimento a partir do Brasil. 1998

Empresas deslocadasao Brasil ou que concentraramatividadesnaquele país

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FATORES GERAiS • Incerteza:

• Macro: ciclo econômico com história de volatilidades, incerteza sobre disponibilidade e custo de energia e mão de obra a futuro

• Setorial: perspectiva de perda gradual de competitividade, desconfiança entre todos os atores da cadeia de valor

• Reduzida escala de produção e dificuldade para amortizar investimentos

• Ausência de políticas públicas de longo prazo: políticas públicas erráticas e pouco operativas.

• Escassa infra-estrutura de apoio técnico ao setor: escassez de laboratórios, dificuldades e prazos extensos de homologação, entre outras.

FATORES ESPECÍFICOS (segundo o setor de autopeças)

• Vínculo terminal – autopeças a nível comercial: vínculo pouco cooperativo, esstresse comercial por negociações permanentes sobre custos

• Inflexibilidade de terminais: dificuldades para encarar processo de desenvolvimento em co-design entre terminais (falta de interesse e/ou falta de capacidade frente à terminal e/ou aversão ao risco com limitada confiança em produtores de autopeças locais)

• Crescente concorrência de autopeças importadas: forte competência por preço, em alguns casos desleal.

• Efeito de políticas públicas, especialmente, comerciais.

• Atualmente cresce o nível de investimentos no setor de autopeças argentino, mas é insuficiente para as necessidades da malha automotiva. Entre os principais fatores que inibem os investimentos podemos mencionar:

O cenário setorial bilateral (autopeças) :: … fato que, somado a condições macro e setoriais locais, dificulta o processo investidor …

• Ante escassos investimentos de países centrais, o Brasil começa a ocupar um lugar de privilégio nos investimentos do setor de autopeças, também no resto da cadeia de valor.

Page 35: Sica Rj 230908 PortuguéS S

4.000

4.500

5.000

5.500

6.000

6.500

7.000

20% 25% 30% 35% 40% 45% 50%

2006

2000

2002

2004

Impo

rtac

ione

s /

Pro

ducc

ión

(U

$S p

or u

nida

d)

Part. % Brasil en importaciones de terminales

Rátio importaçõesde terminais/ produção de veículosx Participação % do Brasil nas

importações

O cenário setorial bilateral (autopeças) ::

Emconseqüência, aumenta a demanda de autopeçasbrasileiras…

Em média, cada veículo fabricado na Argentina possui 33% de componentes brasileiros.

Cresceu a relação de importação de terminaispor unidade fabricada localmente e, simultaneamente aumentou a presença de autopeças brasileiras.

Estruturadas compras de autopeçasconforme origem, ponderado por VBP dos veículosfabricados

Brasil

33%

Extrazona

29%Argentina

38%

Page 36: Sica Rj 230908 PortuguéS S

O cenário setorial bilateral (autopeças) :: … com um consequente aumento do déficit comercial argentino no intercâmbio de autopeças

Tanto as exportações quanto as importações são mais do dobro que em 1998, embora estas últimas cresceram a taxas superiores.

Em 2007, o déficit comercial para a Argentina superou os U$S 1.400 milhões, 127% mais que no ano 1998. Em 2008 vai fechar em um nível

Fonte: Universo amplo de autopeças = posições consideradas autopeças pelo Decreto 939/2004 (Ac. Comercial com o Brasil).

-631 -365 -361 -252

56

-170 -324

-570

-1.046

-1.431

679 660 742627 518 537

801973

1.0971.404

1.3101.025 1.104

879

462707

1.125

1.543

2.143

2.835

-2.000

-1.500

-1.000

-500

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Saldo Bal. Comercial

Exportaciones a Brasil

Importaciones desde Brasil

1998 2007 Var %

Exportações 679 1.404 106,8%

Importações 1.310 2.835 116,4%

Saldo -631 -1.431 126,8%

Comércio exterior de autopeças(universo amplo) entre a Argentina e o Brasil. Emmilhõesde U$S

2006 2007 Var %

Exportações 1.097 1.404 28,0%

Importações 2.143 2.835 32,3%

Saldo -1.046 -1.431 36,8%

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I. O contexto macro da Argentina e do Brasil

• Divergência na evolução de longo prazo entre a Argentina e o Brasil: aspectos políticos, econômicos/comerciais e de posicionamento internacional

II. O cenário setorial global e regional

• O impulso produtivo e comercial dos emergentes

• O Brasil melhora a sua posição no mundo e na América Latina.

III. O cenário setorial bilateral

• A relação Argentina-Brasil a partir da ótica das terminais: evolução histórica comparada. Percepção sobre a performance da região. A busca pela “integração produtiva” como uma forma de “cooperação”. As pautas do comércio bilateral

• A relação Argentina-Brasil a partir da ótica das autopeças: As divergências nas dimensões entre ambos os países. A consolidação do Brasil no setor de autopeças e a fraqueza produtiva argentina. O déficit comercial bilateral para a Argentina. A função do Brasil a partir dos investimentos

III. Comentários finais

INDICE GERAL

Page 38: Sica Rj 230908 PortuguéS S

IED argentino originário do Brasil. EmU$SM e part. % no total das origens

Comentários finais :: No produtivo, os investimentosbrasileirosse consolidamnaArgentina, incluindo o setor automotivo…

100

214

113

97

184

-60

-52

1.4

30

944

151

654

1.0

52

1.0

58

1

3 4 2 1 30 0 0

44

14

21 2225

9

-100

100

300

500

700

900

1.100

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

(p)

2007

(p)

-10

0

10

20

30

40

50Monto U$S M

Part. % en IED argentina

Existe um marco de crescentes investimentos brasileirosque járepresentam

emsetoresestratégicos: • Alimentos e Bebidas: AmBev, Marfrig, Friboi, Weinert.

• Têxtil e Calçados: Grendene, Paquetá, Santista Textil, Camargo Correa

• Materiais de construção: Camargo Correa (Loma Negra)

• Energia: Petrobras, TGS

• Siderurgia: Votorantim, Vale do Rio Doce, Laminados Paulistas

Também inclui o setor automotivo, em particular autopeças

Ramo Empresa Principais características dos investimentos

MWMProdução de motores. Importação de maquinária aumentar a capacidade da sua

planta

Sogefi Aquisição de maquinárias para produção

SabóInvestimentos vários. importação de maquinária com o objetivo de aumentar a

capacidade da sua planta

MarcopoloCompra de 32,65% da Loma Hermosa, holding possuidor de 98% da Metalpar

Argentina

IAC-Plascar U$S 100 milhões para 2007-2009 destinados à aquisição de 3 plantas

Terminal Agrale Instalará sua primeira planta produtiva na Argentina, por U$S 10 milhões.

Acoplados Randon Argentina Projeta exportar guindastes ao Chile

Maquinária

AgrícolaMontana U$S 8 milhões em construção de planta de pulverizadoras em Marcos J uárez.

Autopeças

Principais investimentosouanúnciosde investimento de

empresas de origemde capital brasileiro, dedicadas àatividade

automotivanaArgentina

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Comentários finais :: …e no comercial, háregrasclaras até 2013 (Acordo setorialArgentina-Brasil) …

Emjulho passado estendeu-se o prazo do Acordo comercial administrado para o setor automotivo entre a Argentina e o Brasil, o qual proporciona maior previsibilidade para o processo investidor, produtivo e comercial do próximo qüinqüênio.

Até julho de 2013, existirá comércio bilateral semtaxas em veículos e autopeças, desde que sejam cumpridosrequisitos de origeme do flex (relação entre exportaçõese importaçõesbilateral) a nível geral.

Classificação de produtosautomotivosconforme Dec. 939/04

a) Carros e veículos utilitários leves

b) Ônibus

c) Caminhões

d) Caminhões tratores

e) Chássis com motor, inclusive comcabine

f) Guindastes

g) Carroçarias

h) Tratores agrícolas, colheitadoras e maquinária agrícola autopropulsada

i) Maquinária vial autopropulsada

j) Autopeças.

Categoria sobre os que é calculado o flex de maneira

global (para toda a indústria

automotiva)

Quantos dólares podemser importados por dólar exportado.

Ano

2001

2002

2003

2004

2005

2006 (I Sem.)

2006 (II Sem.) - 2007 (I Sem.)

2007 (II Sem.) - 2008 (I Sem.)

2008 (II Sem.) - 2013 (I Sem.)1,95 para

Argentina

2,50 para

Brasil

2,60

1,95

1,95

Coeficiente de desvio sobre

as exportações (flex)

1,60

2,00

2,20

2,40

2,60

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Comércio bilateral Argentina - Brasil

Existem tendências divergentes entre o intercâmbio de veículos e o de autopeças.

Emveículos, a Argentina tende a recuperar o superávit comercial bilateral, em autopeças se consolida um maior déficit.

Comentários finais :: …no entanto, o objetivo passarápor conseguir maiorcomplementaridade produtivae equilíbrio comercial

Exportaciones Importaciones Saldo Exportaciones Importaciones Saldo Exportaciones Importaciones Saldo

2000 1.177,8 736,9 440,9 784,2 1.119,1 -334,9 1.962,0 1.856,0 106,0

2001 1.216,9 406,2 810,7 679,1 887,8 -208,7 1.896,0 1.294,0 602,0

2002 642,6 172,6 469,9 503,4 434,4 69,1 1.146,0 607,0 539,0

2003 348,3 631,0 -282,7 511,7 708,0 -196,3 860,0 1.339,0 -479,0

2004 462,3 1.417,0 -954,8 774,7 1.191,0 -416,2 1.237,0 2.608,0 -1.371,0

2005 814,1 1.979,6 -1.165,5 941,9 1.696,4 -754,5 1.756,0 3.676,0 -1.920,0

2006 1.507,7 2.466,8 -959,1 1.096,5 2.142,5 -1.046,0 2.604,2 4.609,3 -2.005,1

2007 2.431,5 3.036,5 -605,0 1.403,7 2.834,5 -1.430,8 3.835,2 5.871,0 -2.035,8

Millones U$S Millones U$S Millones U$SVehículos

Año

Autopartes Total

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Comentários finais

A percepção geral sobre o Brasil e o sua função no âmbito regional

• Na Argentina prevalece a visão de um maior protagonismo regional do Brasil em diferentes dimensões (política/diplomática, econômica/comercial e produtiva, entre outras). Isto lhe permite adotar um olhar mais estratégico no plano internacional como conseqüência da sua consolidação como potência de segundo ordem, destacando-se entre os países emergentes.

• Por sua vez, o obriga a adotar uma função mais ativa na América Latina e a fortalecer os laços com a região, fato que implicará em assumir maiores custos no processo de integração regional e de união sul-americana.

• Também é generalizada a idéia de que o Brasil se localiza em um estádio macro superior respeito da Argentina, como conseqüência de uma consistência no tempo de suas políticas internas e de política exterior.

• Estes fatores lhe permitiram se consolidar produtivamente, especialmente, em termos manufatureiros, dentro do qual se localiza também a malha automotiva que encontra o Brasil como o principal país produtor da América Latina e em vias de se transformar no sexto maior fabricante do planeta.

Page 42: Sica Rj 230908 PortuguéS S

Comentários finais

A situação setorial

• A nível da cadeia de valor automotivo, se bem que as tendências produtivas e comerciais recentes são favoráveis tanto para a Argentina quanto para o Brasil, aconteceram mudanças estruturais que são difíceis de reverter.

• No setor terminal, ambos os países tendem a se consolidar produtivamente como referentes entre as nações em desenvolvimento, embora existam com diferenças quantitativas e qualitativas.

• Em um marco de maior especialização produtiva regional, a preeminência brasileira vai além das diferenças em capacidade de produção mas também envolvem aspectos técnico/produtivos, de abastecimento, de design e qualidade, temas nos quais constitui um crescente centro decisório a nível regional.

• No setor de autopeças, as diferenças são mais notórias. O ponto de partida é uma estrutura brasileira mais diversificada e com maior aptidão para afrontar a demanda futura local e internacional.

• Como conseqüência disto, continua sendo significativo o peso das peças brasileiras nos veículos fabricados na região, tema que gera atritos no caso da análise setorial na Argentina.

• Se bem recentemente foi assinada uma extensão do acordo de livre comércio setorial com novas condições até 2013, não está garantido que posteriormente possa iniciar-se o livre comércio no setor automotivo.

Page 43: Sica Rj 230908 PortuguéS S

Comentários finais

O plano da cooperação bilateral no setor automotivo

• O processo de integração regional (Mercosul) foi um fator funcional para a melhoria da performance setorial e para a consecução de uma maior cooperação bilateral. Também, as decisões empresariais foram levadas em consideração pelo bloco em seu conjunto na hora da tomada de decisões produtivas e comerciais.

• Em conseqüência, aumentou o grau de complementaridade produtiva e o intercâmbio comercial bilateral, promovendo uma maior especialização em cada nação.

• Além da maior interação produtiva e comercial, também é percebida uma maior fluidez no canal dos investimentos, que outorga uma nova arista ao processo de integração. Particularmente, observa-se um crescente fluxo de investimentos brasileiros na Argentina no setor de autopeças, que serve para mitigar as limitações de investimentos de outras origens e para fortalecer este elo.

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Setor Automotivo Regional

“O Olhar Sul-Americano”

Rio de Janeiro, 23 de Septiembre de 2008

Lic. Dante Sica

Colégio Brasileiro de Altos Estudos

Universidade Federal do Rio de Janeiro