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    O Portal da Construo

    O Portal da ConstruoImpasse Rua General Taborda,

    11 A, 1070-138 LisboaTel: 213 822 110 Fax:213 822 128

    [email protected]

    Guia Tcnico

    Segurana e Higiene doTrabalho

    Volume XV Higiene noTrabalho

    um Guia Tcnico de O Portal da Construo

    www.oportaldaconstrucao.com

    Dezembro de 2008

    Copyright O Portal da Construo, todos osdireitos reservados.

    Este Guia Tcnico no pode ser reproduzido oudistribudo sem a expressa autorizao de

    O Portal da Construo.

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    ndice

    1.Introduo ......................... 3

    2. Ramos da Higiene do Trabalho ........ 4

    3. Agentes agressivos ............... 6

    4. Composio do ar .......... 7

    5. Aco fisiolgica dosagentes qumicos .......... 9

    6. Dose ............. 11

    Sobre os autores deste Guia Tcnico .. 12

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    1.Introduo

    No decurso dos volumes anteriores deste Guia Tcnico, temosreflectido sobre os vrios campos da Segurana do Trabalho.Agora, neste Volume XV, vamos dedicar-nos ao outro ramo qued nome a este Manual: a Higiene do Trabalho.

    Amide, e quando necessrio, fomos aflorando temasrelacionados com este campo, mas neste captulo iremos trat-lo de forma condensada e sistematizada.

    A Segurana do Trabalho a actividade decorrente daanlise de riscos, preveno, proteco, gesto dos riscos edemais medidas necessrias, no decurso dos riscos deoperao (por exemplo, mquinas desprotegidas ou pisosmolhados).

    A Higiene do Trabalho, por sua vez, pode ser consideradacomo:

    A actividade que contm a preveno e controlo dosriscos do ambiente (por exemplo, as atmosferas perigosas, o

    rudo, o calor, etc...);

    As tcnicas de actuao sobre os contaminantesfsicos,qumicos e biolgicos que tm por finalidade prevenirdoenas profissionais.

    Em suma, questes relacionadas com a Segurana do Trabalhocolocam-se sempre que uma pessoa est a produzir, enquantoquestes relacionadas com a Higiene do Trabalho colocam-sesempre, uma vez que se tratam, primeiro que tudo, deproblemas ambiental. Esta rea estuda o efeito cumulativo decontaminantes que podero degenerar em doenas

    profissionais.

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    2. Ramos daHigiene do

    Trabalho A Higiene do Trabalho pode ser subdividida em quatro ramos.

    Higiene Terica

    A Higiene Terica estuda a relao dose/resposta(contaminante tempo de exposio Homem).

    Estabelece valores padro de referncia, bem como os nveisadmissveis de concentrao ou os valores limite de exposio.

    Higiene Analtica

    Este campo identifica qualitativa e quantitativamente oscontaminantes presentes no meio ambiente.

    Higiene Operativa

    O ramo da Higiene Operativa encarrega-se de oferecersolues para manter as condies de trabalho dentro doslimites da no-perigosidade. Por exemplo:

    Substituio das substncias ou dos processos por

    outros menos agressivos; Isolamentos do contaminante face ao ambiente dos

    trabalhadores;

    Captao do contaminante no ponto da sua origem;

    Ventilao geral;

    Confinamento das operaes perigosas, para limitar onmero de pessoas expostas ao risco;

    Diminuio dos tempos de exposio (por exemplo,fomentar a rotatividade);

    Proteco individual (esta a ltima barreira, uma

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    vez que prevenir sempre muito mais eficaz que proteger. Asegurana deve sempre passar sempre mais por uma boaprtica preventiva do que pela utilizao do Equipamento de

    Proteco Individual).

    Higiene de Campo

    O ramo da Higiene de Campo recolhe, no ambiente detrabalho, os dados para o estudo do problema, distribuindo-os,

    posteriormente, pelos outros ramos da Higiene do Trabalho.

    Este ramo tambm responsvel pela obteno e tratamentodos resultados, assim como pela elaborao de concluses etomada de medidas correctivas.

    Tendo em conta o que aqui expusemos, facilmente podemosconcluir que todos estes ramos da Higiene do Trabalhointeragem muito intimamente uns com os outros.

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    3.Agentesagressivos

    Os agentes agressivos para o meio ambiente dividem-se emtrs categorias:

    Agentes agressivos qumicos

    Poeiras;

    Fumos;

    Neblinas;

    Aerossis;

    Gases; Vapores.

    Agentes agressivos fsicos

    Rudo;

    Vibraes;

    Ambiente trmico desadequado (temperatura,humidade,velocidade do ar, etc...);

    Radiaes ionizantes;

    Radiaes no ionizantes (menos fortes que as

    anteriores); Iluminao desadequada (por exemplo, luzes fracas

    devem ter tonalidade quente e vice-versa);

    Presses anormais.

    Agentes agressivos biolgicos

    Vrus;

    Bactrias;

    Fungos

    Outros microorganismos patognicos.

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    4.Composio doAr

    Embora na prtica seja muito difcil de atingir, esta acomposio qumica do ar puro:

    Designao %

    Azoto 78,1

    Oxignio 20,9

    rgon 0,9

    Dixido de Carbono 0,03

    Hidrognio 0,01gua (vapor) Vestgios

    Outros gases raros Vestgios

    Em contraponto, podemos definir ar poludo (ou contaminado)como o ar que contm outras substncias diferentes das dacomposio do ar puro ou que, apesar de conter as mesmassubstncias da composio do ar puro, tem-nas em diferenteproporo.

    Para a contaminao do ar, contribuem vrios agentes em

    suspenso.

    Agentes qumicos slidos em suspenso

    Poeiras;

    Fibras;

    Fumos;

    Todos so normalmente chamados por p, distinguindo-seapenas pelo seu risco de inalao:

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    P total (partculas de todos os dimetros);

    P respirvel (partculas de dimetro menor ou iguala 7 micron);

    Agentes qumicos lquidos em suspenso

    Aerossis (Suspenses de gotculas no visveis,provenientes de disperso mecnica de lquidos);

    Neblinas (Suspenses de gotculas visveis eproduzidas por condensao de vapor).

    Agentes qumicos gasosos em suspenso

    Gases (estado de certas substncias gasosas a 25 Ce 1 atmosfera);

    Vapores (fase gasosa de substncias lquidas ouslidas a 25 C e 1 atmosfera).

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    5. Acofisiolgica dos

    agentes qumicos

    De seguida iremos verificar quais as aces fisiolgicas dosprincipais agentes qumicos:

    Poeiras

    As poeiras inertes podem ficar retidas nos pulmes e,quando em elevadas concentraes, podem apresentarproblemas.

    As poeiras fibrognicas (ou pneumoconiticas) sosusceptveis de provocar reaces qumicas ao nvel dosalvolos pulmonares, originando doenas graves. Exemplosdeste tipo de poeiras so as de slica livre ou as de amianto)

    As poeiras alergizantes so susceptveis de actuar sobre apele ou sobre o aparelho respiratrio.

    Finalmente, as poeiras txicas podem causar leses num oumais rgos viscerais, e de forma rpida, se em concentraoelevada (intoxicao aguda), ou lenta, quando emconcentrao mais baixa (intoxicao crnica).

    Tambm podem levar ao aparecimento de cancro ou alteraesno sistema nervoso central.

    Gases e Vapores

    Os irritantes inflamam os tecidos com que entram emcontacto. So exemplos o amonaco, o cloro e o cido sulfrico.

    Os asfixiantes subdividem-se em dois tipos:

    Simples reduzem a concentrao de

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    oxignio no ar. Por exemplo, o azoto e o hidrognio.

    Exemplo de uma molcula de cido sulfrico

    Actuantes quimicamente reduzem a absoro dooxignio no sangue ou nos tecidos. Por exemplo, o monxidode carbono.

    Os narcticos deprimem o sistema nervoso central,produzindo um efeito anestsico. So os exemplos do teretlico e da acetona.

    Para concluir, os txicos, que causam leses em vrios rgos,

    como o fgado e os rins. o caso dos hidrocarbonetoshalogenados.

    Por outro lado, podem acumular-se nos tecidos gordos, medulae sistema nervoso. o caso dos hidrocarbonetos aromticos,que podem provocar leucemia (por exemplo, o benzeno).

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    6. Dose

    Continua...

    Para finalizar este volume sobre Higiene do Trabalho, vamostratar do conceito de dose, e de outros com este relacionados.

    Para a Higiene do Trabalho, a Dose a quantidade decontaminante susceptvel de causar danos, expressa pelamultiplicao entre o tempo de exposio do trabalhador e aconcentrao mdia ponderada do contaminante durante oitohoras.

    Existe uma relao geral causa efeito, uma vez que qualquer

    contaminante estranho ao ambiente natural produz um efeitosobre o Homem.

    Do mesmo modo, h tambm uma relao geral dose resposta individual: os indivduos reagem de forma diferenteaos contaminantes, num mesmo ambiente, consoante a suasusceptibilidade, o seu cdigo gentico, a sua capacidade demetabolizar, desintoxicar ou eliminar os referidos agentes.

    Outro conceito fundamental o de Valor-limite, determinadopela diviso da dose efectiva mais baixa pelo factor desegurana.

    A dose efectiva mais baixa aquela a que corresponde umnvel de segurana nula. O factor de segurana, por seu turno, o padro considerado seguro para toda a populao.

    Atribui-se-lhe um valor entre 2 e 10. Por exemplo, quando aresposta uma irritao reversvel, o factor de segurana podeser baixo. Quando a resposta txica, o factor de seguranadeve ser alto.

    No perca no ms de Dezembro o prximo volume deste Guia

    Tcnico, exclusivo dO Portal da Construo.

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