shopping 82 - centros comerciais em revista

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Liberdade Street Fashion inaugura em Braga Ano XX - 2011 - Edição 82 Distribuição gratuita Shopping Centros comerciais em revista Conferência ICSC analisa conceito outlet InRetail aponta desafios de futuro MAPIC reflecte dinâmica do sector

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Shopping 82 Centros Comerciais em Revista

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Page 1: Shopping 82 - Centros Comerciais em Revista

Liberdade Street Fashion inaugura em Braga

Ano XX - 2011 - Edição 82Distribuição gratuita

ShoppingCentros comerciais em revista

Conferência ICSC analisa conceito outlet

InRetail aponta desafios de futuro

MAPIC reflecte dinâmica do sector

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Propriedade

Associação Portuguesa de Centros Comerciais

MORADAAv. Eng.º Duarte Pacheco

Amoreiras Torre 2 - Piso 9 - Sala 21070-102 Lisboa

PortugalTel.: 21 319 31 88 - Fax: 21 354 34 01

E-mail: [email protected]

DirecçãoAntónio Sampaio de Mattos

Direcção ExecutivaPedro Teixeira

ShoppingCentros Comerciais em Revista

Bimestral • Ano XX - 2011 - Edição 82

Produção e Edição

Página Inteira, Lda.Av. dos Maristas, 82 A

2775-241 Parede211 545 910

[email protected]

Coordenação EditorialLuís Aragão

[email protected]

FotografiaPedro Cardoso

PublicidadeDirector-Coordenador

Manso [email protected]

Tlm: 91 600 58 32

Gestores de ContaFernando Rodrigues

[email protected]: 91 373 32 20

Mário [email protected]

Tlm: 91 607 29 42

Fernando [email protected]

Tlm: 91 518 71 33

Pré-Impressão, Impressão e AcabamentoDirect Portugal

R. João Pinto Ribeiro, 97 - 1º Esq.1800-233 Lisboa

Tiragem: 15 000 exemplares

Distribuição GratuitaDepósito Legal n.º 54-808/92

Registo no ICS n.º 117131

Muito se tem falado nos últimos tempos, do protagonismo as-sumido pelas soluções de comércio efectuado em plataformas electrónicas móveis, o conhecido “M-Commerce”. Não existe aqui qualquer movimento distinto daquilo que caracterizou o comércio electrónico na sua essência. Apenas se constatou que as taxas de penetração dos chamados smartphones, irão ser tão interes-santes ou mais, do que alcançadas pelos computadores pessoais. Porém, com a inegável vantagem dos equipamentos móveis nos acompanharem “sempre”, literalmente.

O desenvolvimento tecnológico deste tipo de equipamentos móveis tem ultrapassado todas as expectativas e permite que, finalmente, o comércio electrónico, ao fazer-se numa plataforma plenamente democratizada, em qualquer momento do dia ou da noite, este-jamos onde estivermos desde que haja cobertura de rede móvel, se desenvolva de forma exponencial. Acresce a este movimento a elevadíssima apetência das novas gerações pela cultura virtual, e muito particularmente pela facilidade de utilização/manuseamento dos equipamentos móveis.

Por outro lado, encontram-se ainda por resolver algumas questões fundamentais, como a confiança nos meios de pagamento electró-nicos. Mas dentro em breve este assunto estará definitivamente resolvido, e quando isso acontecer levantar-se-ão outras questões. Qual o cenário que o futuro nos reserva para a experiência da compra? E de que forma vamos lidar com o impulso no ponto de venda? E quais serão as características destes pontos de venda? Ou como iremos ultrapassar as barreiras logísticas da entrega do produto, não inflacionando o preço de forma incomportável? Apesar das inegáveis vantagens, ainda há um longo caminho a percorrer. E esse caminho é irreversível.

Acredito, que o comércio electrónico não irá conseguir abarcar todos os produtos que se vendem, nem será caracterizado por apenas um modelo ou fórmula. E quanto às questões levantadas, quem as conseguir ultrapassar, é possível que consiga igualmente, integrar o comércio electrónico no seu negócio de forma bem sucedida. No entanto, este é um assunto que requer uma profunda reflexão de todos os operadores pois quer queiramos quer não, o futuro do comércio passa por aqui e por eles.

António Sampaio de Mattos

Presidente

editorial

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Shopping

12 Liberdade Street Fashion inaugura em BragaGrupo Regojo investiu cerca de 38 milhões de euros no empreendimento Liberdade Street Fashion, localizado no coração comercial de Braga. Trata-se de um projecto de revitalização e requalificação urbana, bem ao estilo das mais modernas tendências europeias ao nível da promoção imobiliária.

18 Conceito Alegro celebra quatro anosO Alegro de Alfragide constitui a criação da marca propriedade da Immochan, que celebra agora quatro anos de existência. Fomos falar com Filomena Conceição, directora do centro, que fez o balanço deste período.

22 APCC promove simulacro sísmicoA APCC juntou-se à Plataforma Rede numa iniciativa que pretendeu di-vulgar, com exemplos bem práticos, os planos de emergência definidos pela Protecção Civil em caso de ocorrência de um sismo. Diversos centros comerciais participaram desta acção, contribuindo dessa forma para uma efectiva disseminação desta informação pelas populações.

24 MAPIC reflecte dinâmica do sectorO consumo pode estar sobre pressão em muitos países europeus, mas isso não afectou o ambiente da 17ª edição do Mapic, num evento de três dias que mais uma vez constituiu um dos principais pontos de en-contro entre o mundo da promoção imobiliária e as principais cadeias retalhistas.

30 InRetail Congress aponta desafios de futuroA primeira edição do InRetail Congress, um evento organizado pelo grupo IFE e pela revista Distribuição Hoje, teve lugar no passado dia 22 de Novembro. Tratou-se de um fórum privilegiado para discutir o futuro do retalho e da distribuição, no qual participaram diversos especialistas nacionais e internacionais.

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holmesplace.pt

Media partnerPartner

10 DEZEMBRO 22:00

LIVE DJ SETS: DJ MISS BLONDIE

DJ MARIANA COUTO DJ MIGUEL PSI

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Bilhetes a 15€LOCAIS DE VENDA: WWW.TICKETLINE.SAPO.PT; FNAC; WORTEN; EL CORTE INGLÉS; C.C. DOLCE VITA; AG. ABREU; C.C. MMM; C.C. MUNDICENTER E CASINO DE LISBOA

DEZEMBRO 22:0010

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APCC integra Confederação dos Serviços de Portugal A Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) é uma das Associações Fundadoras que integram a CSP (Confederação dos Serviços de Portugal), sendo António Sampaio de Mattos, Presidente da APCC, um dos Vice-Presidentes desta estrutura confederativa. Apresentada no passado dia 12 de Dezembro, a CSP representa 20 por cento do PIB nacional e terá por objectivo ser a voz do sector de serviços no nosso país, contribuindo para a construção das políticas económicas, ambientais, sociais, laborais e fiscais. Trata-se de uma organização que representa os emprega-dores de diversos sectores dos serviços, e que terá por missão representá-la junto de todas as instâncias onde é promovido o diálogo social. Na declaração de intenções, Luís Reis, Presidente da CSP, afirmou que esta organização pretende «ser um interlocutor leal, construtivo, informado, moderno, aberto ao mundo, proactivo, responsável e sin-tonizado com as principais preocupações que norteiam o Estado e aposta na cooperação para promover o progresso, a inovação e a competitividade do nosso país». A nova Confederação integra, para além da APCC, os seguintes membros: APED (Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição), ACEPI (Associação do Comércio Electrónico e da Publicidade Interactiva), APAME (Associação Portuguesa de Agências de Meios), APRITEL (Associação Portuguesa de Operadores de telecomunicações), para além de dois representantes do sector grossista nacional, concretamente Recheio (Grupo Jerónimo Martins), e Makro.

ASSOCIADOS

ÓRGÃOS SOCIAIS

DireçãoPresidente APED Luís Filipe Reis

Vice-Presidente ACEPI Alexandre Nilo da FonsecaVice-Presidente APAME José Luis MergulhãoVice-Presidente APCC António Sampaio de MattosVice-Presidente APRITEL Paulo Manuel NevesVice-Presidente MAKRO António PinheiroVice-Presidente RECHEIO David José Lopes

Mesa da Assembleia-GeralPresidente APCC José Falcão Mena

Vice-Presidente APED José Catarino TavaresSecretário ACEPI Manuel Filipe Paula

Conselho FiscalPresidente RECHEIO Ana Luísa Virgínia

Vogal APAME Artur Manuel FerreiraVogal APED Ana Isabel Trigo Morais

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Freeport inaugura novo espaço com dez lojas

O Freeport inaugura uma nova praça, que acolhe dez novas lojas, num investimento de 500 mil euros. Este espaço amplia em 3.500 m2 a área comercial, passando a dispor de uma área temática que concentra uma nova oferta direccionada à moda e acessórios de moda jovem e infantil. As lojas presentes no novo espaço são a Do-ckers, Helly Hansen, Throttleman, Claire’s, Pré-Natal, W52, Ada Gatti e Bambino d’Oro, e outras duas novas insígnias que irão instalar-se até final de Dezembro. A direcção do Freeport estima que as novas lojas venham a representar um acréscimo de 5 por centro no volume total de vendas do centro. Recorde-se que o Freeport registou no último ano um volume de negócios de 106 milhões de euros, atingindo um novo recorde de vendas pelo quarto ano consecutivo. No mesmo período o Freeport recebeu cerca de quatro milhões de visitantes, número que espera suplantar no corrente exercício.

Neinver aposta no BrasilA Neinver, segundo maior operador de centros outlet da Europa, está a analisar novas oportunidades no mercado Brasileiro, como parte da sua estratégia de diversificação geográfica. O Grupo encara o país como um potencial mercado para onde pode exportar o seu know‐how e onde pode desenvolver novos centros, tornando‐se assim o primeiro operador outlet europeu a expandir‐se para o

Brasil. A vitalidade económica demonstrada nos últimos tempos é seguramente um dos factores que influencia esta decisão. A América Latina perspectiva-se, assim, como o próximo passo no plano de expansão do grupo, num processo iniciado em Espanha, há 15 anos. O Brasil vive neste momento uma conjuntura de diversificação de conceitos comerciais, esperando-se que, até 2011, o país venha a ter 10 milhões de metros quadrados ao nível de ABL. Tanto os promotores como as próprias insígnias internacionais demonstram cada vez mais apetência por aquelas paragens e, no caso da Neinver, a aposta será por certo no formato outlet, no qual o grupo se especializou.Já no mercado europeu, o grupo prepara a estreia em França, na próxima Primavera, e tem planos para abertura de mais um outlet naquele país. No “Velho Continente” o mercado polaco é igualmente visto como especialmente atractivo e deverá, a curto prazo, entrar no rol de inves-timentos da companhia, reforçando a já interessante posição que a empresa detém no país. A Neinver promete não esquecer Portugal e está a desenvolver um novo outlet no Algarve, a 12 km de Faro e com uma estimativa de potenciais clientes na ordem do milhão de pessoas. O espaço terá 23.000 m2 de ABL e irá oferecer aos seus visitantes amplos espaços ao ar livre, cafés com espla-nada, zonas “chill‐out” e uma larga variedade de marcas nacionais e internacionais nas suas 120 lojas.

Shoppings da Mundicenter oferecem mil euros por semanaA Mundicenter apresenta a sua campanha de natal, em que, para além de ofe-recer 5 euros por cada compra de 30 euros, presenteia ainda com mil euros, por shop-ping e por semana, o consumidor que tiver efectuado o maior nú-mero de compras com o Mundicenter Gift Card. Esta campanha é válida de 14 de Novembro a 31 de Dezembro de 2011, em seis shoppings do grupo: Amoreiras Shopping Cen-ter, Arena Shopping (Torres Vedras), Braga Parque, Odi-velas Parque, Oeiras parque e Spacio Shopping (Olivais). Na prática, o cliente deverá solicitar o talão no acto da compra e apresentá-lo no balcão de informação dos respectivos shoppings.

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Sonae Sierra expande-se no Brasil

A Sonae Sierra acaba de inaugurar a expansão e renovação do Shopping Metrópole, um centro co-mercial com 31 anos loca-lizado em São Bernardo do Campo, no estado de São Paulo. Entre as novi-dades está a abertura de 31 lojas, novas fachadas e revitalização das áreas existentes: pisos, tectos, iluminação, sinalização, novo mobiliário, além da instalação de escadas ro-lantes, novas instalações do fraldário e sala de pri-meiros socorros. A par da

renovação arquitectónica, o logótipo do centro comercial também sofreu um restyling, com um novo design, mais moderno e colorido. A par desta inauguração e da recente expansão do Shopping Campo Limpo, localizado na zona sul de São Paulo, os três centros que estão em construção no Brasil reforçam a aposta da Sonae Sierra neste mercado.

Em Setembro deste ano a Empresa anunciou o início da construção do Passeio das Águas Shopping, na ci-dade de Goiânia, o 13º empreendimento da empresa no Brasil. Com inauguração prevista para 2013, este novo Centro representa um investimento de cerca de €167 milhões que fará do Passeio das Águas Shopping o maior e mais moderno centro comercial da região. A Empresa tem, ainda, em construção o Uberlândia Shopping e o Boulevard Londrina Shopping. O primeiro com inaugu-ração prevista para o primeiro trimestre de 2012, terá 43.600 m2 de ABL e totaliza um investimento de €62 mi-lhões. O segundo, terá 47.800 m2 de ABL, correspondendo a um investimento de €88 milhões e deverá abrir também em 2012.

Dolce Vita lançam a mais longa campanha de apoio aos sem-abrigoOs Centros Comerciais Dolce Vita e o portal de informação Boas Notícias lançaram, no dia 1 de Dezembro, a campa-nha “Boas Acções”, a mais longa de apoio aos sem-abrigo alguma vez realizada em Portugal, que decorrerá até ao final do ano em Lisboa e no Porto. Ao longo deste período, um grupo de voluntários vai apelar à Solidariedade dos

portugueses para contribuírem com alimentos, produtos de higiene pessoal e cobertores, que serão entregues à Comunidade Vida e Paz e à Legião da Boa Vontade, duas das instituições mais reconhecidas em Portugal, pelo trabalho de acção social desenvolvido por todo o país.

Com o mote “Não deixe para amanhã a ajuda que pode dar hoje”, a campanha “Boas Acções” surge como um contributo dos Dolce Vita e do portal Boas Notícias para mobilizar e ajudar aqueles que mais precisam no actual contexto económico. Para contribuir, basta passar pelos Centros Comerciais Dolce Vita Tejo e Porto e entregar alimentos, produtos de higiene e agasalhos (mantas e cobertores) junto dos voluntários que estarão devida-mente identificados junto ao espaço de recolha dos bens solidários.

Mar Shopping com novas lojas

O MAR Shopping acaba de estabelecer uma parceria com a Pop n’ Shop, empresa portuguesa especializada na con-cepção de formatos inovadores de comércio como pop up stores, store-in-store e lojas nómadas, passando a dispor, já a partir de 1 de Dezembro, de duas novas lojas Pop Up: a CDV – Companhia Douro & Vouga e a Hello Kitty. A primeira comercializa produtos portugueses DOP. Por seu turno, a Hello Kitty oferece toda a panóplia de brinquedos e acessórios da “gata mais famosa do Mundo”.

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O Segredo deste Natal está no Aqua Portimão O Centro Comercial Aqua Portimão, gerido pela Ségécé Portugal, está a promover o passatempo “O Segredo deste Natal está no Aqua Portimão”, com a oferta de 5.000 euros, para quem desvendar o código do presente mistério. Até dia 8 de Janeiro de 2012, os clientes do Aqua Portimão que efectuarem compras, nas lojas e restauração, no va-lor igual ou superior a 25‐, terão direito a um cupão que lhes permite participar no passatempo. Para tal, deverão dirigir-se ao Quiosque de Informações, apresentar os com-provativos das suas compras, e preencher o cupão com os seus dados pessoais e com um palpite sobre o código presente no presente mistério junto à árvore Natal. O vencedor que acertar ou que mais se aproximar do código do presente mistério, será contemplado com o valor de 5.000‐ em dinheiro. Localizado na segunda maior cidade algarvia, o Aqua Por-timão é o maior espaço comercial de todo o Barlavento Algarvio. Tem uma área de cerca de 35.500m2, 117 lojas, 9 lojas âncora e mais de 20 restaurantes, distribuídos por três pisos. Conta com um hipermercado Jumbo, com cerca de 11.750m2 de área total, e disponibiliza 1.800 lugares de estacionamento em três pisos abaixo do solo.

MaiaShopping celebra o Natal com cinema gratuito

O MaiaShopping celebra o Natal com uma série de iniciati-vas destinadas aos mais novos. Ateliers lúdico-didácticos e sessão de cinema gratuito, prometem animar o MaiaSho-pping até ao Natal. Paralelamente, o centro conta com a presença permanente do tradicional Pai Natal.

Neve no Centro Colombo Desde o dia 1 de Dezembro que o Colombo permite vi-ver a experiência do Natal com queda de neve, Pai Natal e Comboio Mágico. Por momentos, as crian-ças são transportadas para um cenário igual àquele que sempre imaginaram. A chegada da neve ao Cen-tro Colombo contou com presenças muito espe-ciais: dezassete crianças da Associação Sol foram os primeiros a sentir a experiência do Natal. A queda de neve ocorreu no dia 1 de Dezembro às 11 horas e as crianças da Sol – Associação de Apoio às Crianças HIV/SIDA vive-ram em pleno o imaginário do Natal. Até ao dia 24 de Dezembro vai nevar várias vezes por dia na Praça Central do Centro Colombo. Além disso, as crianças vão contar com a presença do Pai Natal, que, sem trenó, convidará os mais pequenos a desfrutarem de um passeio no Com-boio Mágico. A

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Pai Natal chega ao AlgarveShoppingO Pai Natal chegou ao AlgarveShopping e promete encantar miúdos e graúdos num ambiente repleto de magia, música, animação e muitas surpresas. A par das actividades de Natal, o AlgarveShopping vai promover uma Campanha Solidária de Recolha de Brinquedos. O objectivo é recolher brinquedos usados ou novos para proporcionar um Natal mais sorridente às famílias mais carenciadas da região. Os brinquedos recolhidos serão entregues a Associações Locais e a famílias carenciadas da Freguesia da Guia. As entidades apoiadas são: Associação Humanitária de Soli-dariedade Social – AHSA, Famílias da Freguesia da Guia e Associação de Apoio à Pessoa Excepcional do Algarve - APEXA. Os brinquedos poderão ser colocados no presente gigante localizado no piso 0 junto à Árvore de Natal de 25 de Novembro a 21 de Dezembro.

Campanha solidária nos VIVACI

O início da quadra natalícia, caracterizada pela solidarie-dade, é assinalado com o arranque de uma campanha de recolha de alimentos nos centros comerciais VIVACI. Com o objectivo de minimizar o impacto da actual situa-ção económica do país, os centros comerciais recolhem, entre 3 e 24 de Dezembro, bens alimentares, que serão posteriormente doados à Cruz Vermelha Portuguesa.

Pista de gelo no Braga Retail Center Este Natal o Braga Retail Center, gerido pela Multi Mall Manage-ment, quer pôr toda a família a deslizar na Pista de Gelo que vai funcionar no Parque de Estacionamento Superior até dia 6 de Janeiro de 2012. A ini-ciativa teve início a 19 de No-vembro e funciona no horário compreendido entre as 12 e as 20 horas. Cada 20 minutos de patinagem custam dois euros.

Novas Lojas no Oeiras ParqueO Oeiras parque acaba de abrir quatro novas insígnias. Estão agora disponíveis as novas lojas da Camel Active, LA Kids & Junior, Concentra Pop Up Store e ainda Retoucherie de Manuela. A Camel Active é uma marca de lifestyle, que apresenta agora a sua nova colecção Outono/ Inverno 2011, onde combina a nostalgia com o funcionalismo moderno. A LA Kids & Junior, que disponibiliza uma linha de roupa cosmopolita e cool para crianças até aos 12 anos, já existia no Oeiras parque, tendo sido alvo de uma remodelação. Mesmo a tempo das compras do Natal, na loja da Con-centra poderão encontrar-se os mais variados brinquedos e jogos. Finalmente, a Retoucherie de Manuela é a marca pioneira e líder no sector dos arranjos e transformações de roupa.Dolce Vita Porto recebe reforços

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Dolce Vita Porto recebe reforçosO Centro Comercial Dolce Vita Porto acaba de alargar a sua oferta comercial com a abertura da loja de moda Springfield, da clínica dentária Smile Up e da Krisstore, especialista em serviços profissionais de impressão, foto-grafia e acabamentos tipográficos. A agência de viagens Geostar reabriu a sua loja, situada no piso 0, apresentando um espaço renovado. Brevemente, está ainda planeada a abertura da loja “Reino dos Bichos”, localizada no piso 0, que vai reforçar o portefólio do Centro Comercial numa área completamente nova – petfood e petcare.

Spacio Shopping oferece refeições aos mais novosO Spacio Shopping, nos Olivais, propõe uma verdadeira oportunidade de poupança, numa altura em que a actualidade económica e financeira nos preocupa a todos. Através da sua campanha “Free Meal 4 Kids”, na compra de dois jantares de adulto, é oferecido o jantar à criança com idade até aos dez anos. Esta campanha, válida durante todo o ano, funciona todos os dias, nos 12 restaurantes aderentes, que têm preparado um menu específico para a ocasião. McDonald’s, Telepizza, Pizza Hut, Espaço Palada-res, Loja das Sopas, Brasa Rio, Jing Ly, Quasi Pronti, Joshua Shoarma, Tokyo, Sabor Beirão e Casa das Sandes, são os restaurantes aderentes.

Forum Sintra finalista nos ICSC awards 2012

A Multi Development Portugal encontra-se entre os fina-listas dos ICSC European Shopping Centre Awards 2012, com o projecto do Forum Sintra. Inaugurado em Abril, o Forum Sintra resultou da expansão e remodelação do já existente edifício do Feira Nova, tendo reunido as condições exigidas para estar entre os candidatos a melhor centro comercial da Europa na Categoria Refurbishments and Expansions: Large.

Recorde-se que o Forum Sintra representou um investi-mento de 170 milhões de euros e oferece 55.000 m2 de área comercial, num espaço moderno e arrojado, com 182 lojas, distribuídas por três pisos. Para Benno van Veggel, Managing Director Southern Europe Multi Development “ É com grande satisfação que vemos um projecto como o Forum Sintra estar entre os melhores da Europa. Esta nomeação vem mais uma vez reconhecer o trabalho que a Multi Development tem vindo a desenvolver em Portugal e que já lhe permitiu executar grandes obras em várias zonas do país.”

Os ICSC European Shopping Centre Awards são uma ver-dadeira referência a nível internacional e premeiam os melhores projectos comerciais desenvolvidos na Europa. Os vencedores da edição deste ano serão conhecidos na Conferência Europeia que decorre em Berlim, entre os dias 18 e 20 de Abril de 2012.

Dolce Vita Tejo reforça oferta de moda e acessóriosO Centro Comercial Dolce Vita Tejo acaba de reforçar a oferta no segmento de moda com a abertura de lojas das marcas Oysho, Lanidor Acessórios, Sax Store, Smash! e Un-der Blue. Com estes novos espaços, o Dolce Vita Tejo passa a oferecer um leque ainda mais vasto de lojas das mais relevantes insígnias de moda e acessórios, um segmento que constitui uma das marcas distintivas do shopping.

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O Grupo Regojo investiu cerca de 38 milhões de euros no empreendimento Liberdade Street Fashion, localizado no coração comercial de Braga. Trata-se de um projecto de revitalização e requalificação urbana, bem ao estilo das mais modernas tendências europeias ao nível da promoção imobiliária.

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O Grupo Regojo investiu cerca de 38 milhões de euros no empreendimento Liberdade Street Fashion, localizado no coração comercial de Braga. Trata-se de um projecto de revitalização e requalificação urbana, bem ao estilo das mais modernas tendências europeias ao nível da promoção imobiliária.

O Grupo Regojo investiu cerca de 38 milhões de euros no empreendimento Liberdade Street Fashion, localizado no coração comercial de Braga. Trata-se de um projecto de revitaliza-ção e requalificação urbana, bem ao estilo

das mais modernas tendências europeias ao nível da promoção imobiliária.

O projecto, assinado pelo arquitecto Gonçalo Byrne, alia a componente comercial às vertentes habitacional e cultural, incluindo ruínas de uma necrópole romana, que serão doadas à cidade. O empreendimento conta uma área de construção bruta de 32.000 m2, incluindo comér-cio (12.600 m2), escritórios (2.300 m2), habitação (4.300 m2) e três pisos de estacionamento subterrâneo (12.800 m2), com cerca de 300 lugares.

A componente comercial obedece a um conceito de comércio de rua e conta com operadores profissionais de grande prestígio. Inclui 35 lojas, duas das quais pertença do próprio grupo Regojo, concretamente a Dimoda e a Massimo Dutti. O empreendimento irá contar igualmente com um espaço onde se irão instalar clínicas com diver-sas especialidades médicas, funcionando como gerador de fluxo.

Trata-se de um conceito de street shop com um target médio/alto, composto por várias lojas viradas para a rua, ao longo de um quarteirão, após recuperação do antigo edifício dos CTT. Na zona interior, encontramos ainda uma oferta variada, com lojas de menor dimensão. O objectivo A

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do grupo Regojo foi «contribuir para a dinamização do comércio de rua da cidade, concretamente no centro histórico». Com este investimento são criados 850 postos de trabalho, directos.

O Liberdade Street Fashion integra ainda 20 apartamen-tos. Outro dos aspectos particularmente interessantes deste projecto, e também um elemento de diferenciação, é o facto de se terem descoberto ruínas arqueológicas romanas da ancestral Bracara Augusta.

Isto implicou a alteração do projecto inicial, mas foi algo de que o grupo não abdicou, tendo em conta a importância histórica dos achados. Na ocasião, o presidente da Câmara Municipal de Braga, Mesquita Machado, relevou precisa-mente esta questão, ao afirmar que este projecto «não é apenas mais uma obra. Tem um significado especial, num trabalho de arquitectura notável, preservando achados arqueológicos e a traça antiga do edifício, conjugando estes aspectos com elementos de modernidade. Este projecto valoriza a cidade», concluiu o autarca.

Este conceito constitui a estreia do grupo Regojo na área de promoção, servindo seguramente como teste para eventuais novos investimentos. De facto, estão neste momento em estudo duas novas localizações para as quais o grupo Regojo poderá avançar a breve prazo, concretamente Leiria e Funchal.

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A Immochan, imobiliária do Grupo Auchan, atribuiu um investimento acumulado de 30 milhões de euros para o desenvolvimento do projecto de revitalização, modernização e ampliação da Galeria Comercial Jumbo de Famalicão. O espaço conta agora com um hipermercado Jumbo remodelado e modernizado, 30 lojas e 22 novas insígnias, das quais sete são novidade para a região.

Immochan investe 30 milhões em Famalicão

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Acerca do mais recente investimento da companhia, Mário Costa, director-geral da Immochan, afirma: “Tendo o hipermercado Jumbo como ponto de partida, este projecto foi planeado de forma a responder à evolução

do mercado e às necessidades da população. Queremos continuar a crescer de forma sustentada e faseada, como fizemos desde a inauguração em 1996. O investimento acumulado, no valor de 30 milhões de euros, destina-se ao desenvolvimento das diversas fases deste projecto”.

Para além da presença de grandes marcas como C&A Modas, Seaside, Livraria Bertrand e Brinka, foi privilegiada a presença dos comerciantes locais. A nova Galeria Co-mercial Jumbo de Famalicão procura colocar à disposição de toda a região uma maior oferta de produtos e serviços, partindo de um espaço que é já uma referência comercial para a população.

Américo Ribeiro, director-geral da Auchan, referiu na oca-sião que “no ano em que o Grupo Auchan comemora o seu 50.º aniversário no mundo, as celebrações chegam também a Famalicão. Pelos nossos clientes remodelámos e modernizámos o hipermercado Jumbo com o objectivo de responder às suas necessidades, proporcionando-lhes comodidade e bem-estar, sempre com a garantia da qualidade e dos preços mais baixos da região”.

O hipermercado Jumbo ocupa agora uma área de 3.583 m2, mais 500m2 do que anteriormente. As áreas da loja que tiveram maior crescimento foram o PGC - Produtos de Grande Consumo e o PF - Produtos Frescos e a BOX. A remodelada unidade apresenta ainda como novidade a área de Saúde e Bem-Estar, na sequência da estratégia que tem vindo a ser implementada em muitos dos grandes espaços comerciais.

O projecto arquitectónico para esta remodelação é caracterizado pela escolha de materiais recicláveis e pela sustentabilidade do edifício, o que contribui para a redução dos consumos de recursos naturais e energé-ticos. De entre as soluções adoptadas, destacam-se a plataforma de micro-geração fotovoltaica; utilização de sistemas de climatização eficientes (Classe A); torneiras temporizadas com sistema de segurança que impede a fixação do manípulo; iluminação exterior em led’s (baixo consumo de energia); sinalização exterior em passa-deiras iluminada por meio de led’s com activação por painéis fotovoltaicos (além de protecção ao peão, não se despende energia) e duches para funcionários com água aquecida por painéis solares.

A aposta, em Famalicão, estendeu-se também aos com-bustíveis, uma vez que já se encontra em funcionamento a primeira gasolineira Jumbo na região. Está localizada junto ao hipermercado e é constituída por três ilhas de abastecimento e duas cabines de pagamento, estando aberta entre as 7h00 e as 24h00. Fora deste horário os clientes podem abastecer utilizando os terminais de pa-gamento automático. A

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O Alegro de Alfragide constitui a criação da marca propriedade da Immochan, que celebra agora quatro anos de existência. Fomos falar com Filomena Conceição, directora do centro, que fez o balanço deste período.

Alegro Alfragide celebra 4º aniversário

De acordo com Filomena Conceição, «estes quatro anos de vida representam para nós um balanço muito positivo. Sendo este o primeiro centro comercial da Immochan em Portugal e a nível internacional, é com muita satisfação

que nos orgulhamos dos 40 milhões de visitantes que o centro recebeu desde a sua inauguração em Novembro de 2007», refere a responsável.

Neste momento, o centro tem a totalidade do espaço comercializado e lista de espera de diversas insígnias que gostariam de ali se instalar. Trata-se, portanto, de uma excelente performance, em particular tendo em conside-ração a época tão conturbada como a que actualmente vivemos. «O equilíbrio do nosso mix comercial sempre foi algo que nos destacou, numa localização geográfica em que, à data de abertura, nos permitiu diferenciar da nossa concorrência. Desde a abertura que temos vindo a ser pioneiros na inauguração de algumas marcas ou conceitos que vêem o Alegro Alfragide como um local apetecível para entrarem no mercado português», assinala Filomena Conceição.A

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Iniciativas inovadorasQuestionada sobre os períodos mais marcantes da história deste centro comercial, a directora do Alegro avança o seguinte comentário: «a título de exemplo temos a cria-ção, em 2008, do Espaço3 [espaço ao cubo], um espaço expositivo de arte contemporânea que funcionou durante dois anos, criado com o intuito de fazer do Alegro um local de lazer. Outra iniciativa com carácter diferenciador foi a ação Apanha-me Se Puderes, com a primeira edição em 2010 e a segunda em 2011. Esta acção funcionou como um eixo importante de alavancagem de Clientes e de buzz, pelo seu conceito inusitado. Para cumprir o objetivo da iniciativa - ganhar um automóvel - os partici-pantes tiveram que permanecer com a mão em cima do veículo e cabe ao último resistente ganhar o automóvel. Em 2011, desenvolvemos outro evento com um forte cariz de inovação a que chamámos Fashion Garage, uma venda de garagem em que proporcionámos aos nossos Lojistas a possibilidade de escoamento de stocks no final das estações e demos aos nossos Clientes uma oportunidade única de comprarem artigos das nossas marcas a baixos preços».

Do ponto de vista operacional, o centro foi, como é óbvio, alvo de melhorias ao longo do tempo. «Todos os dias a Administração do centro, no seu todo, tem a preocupação de repensar e pôr em causa procedimentos diários para que consigamos promover uma melhoria contínua dos processos operacionais», refere Filomena Conceição. Os aspectos de maior relevo passaram por intervenções ao nível dos acessos, que permitiram uma maior fluência do tráfego automóvel nas entradas e saídas, melhorias

no consumo energético, que se traduziram, em 2010, numa poupança do consumo efectivo na ordem dos 6 por centro, ou no consumo de água, que desceu 4 por centro no mesmo ano.

Fidelização de clientesUm dos principais objectivos de qualquer centro comercial é a retenção e fidelização de clientes. No caso do Alegro Alfragide, explica Filomena Conceição, «desde a abertura que sempre visámos uma estratégia de Marketing não agressiva e privilegiámos o envolvimento do cliente com a marca, através de uma componente de activação de marca below the line muito intensa. Assim, durante os últimos quatro anos temos primado por garantir ao cliente um plano que inclui um conjunto de acções, numa base regular, que ao longo destes dois últimos anos têm sido cada vez mais segmentadas, por nichos».

Neste aspecto em particular, merecem destaque inicia-tivas como o Clube de Sabores Alegro, que consiste em workshops de cozinha; os Domingos Alegro, actividades dedicadas a reforçar o elo de ligação entre pais e filhos; cursos de cultura dedicados à comunidade sénior; na vertente Moda através do lançamento do conceito S.O.S. Fashion; ou ainda, o exemplo das aulas de Babyoga, criadas no âmbito de actividades específicas para um target, neste caso as grávidas. A directora do centro des-taca ainda que todas estas acções são gratuitas para os clientes.

Com esta panóplia de actividades, os números do centro revelam-se um sucesso. Para além dos 40 milhões de A

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visitas desde a inauguração, acima mencionados, a actual conjuntura não tem influenciado tão negativamente como se poderia esperar, pois o Alegro, apesar de sentir alguns reflexos da crise, apresenta indicadores com quebras in-feriores à média do sector. «Neste momento, pela duração do projecto, estamos a entrar na fase de estabilização / maturidade do centro, que, aliada a algumas medidas recessivas a que temos assistido no país, é natural que haja algum abrandamento em termos de tráfego findo 2011, no entanto, com índices bastante positivos quando comparados com a perda do sector de centros comerciais», comenta a responsável.

Neste sentido, a estratégia está já bem definida: «Vamos continuar a apostar fortemente nas iniciativas de fidelização permanentes já mencionadas, com carácter gratuito, e iremos incrementar a realização de campanhas com cariz comercial», refere Filomena Conceição, que pormenoriza: «Um exemplo concreto é a Campanha Gasolineiras em que, em colaboração com a gasolineira do Jumbo de Alfragide (com o combustível mais barato a nível nacional), potencia a transferência de Clientes da gasolineira para o Alegro, através da oferta de descontos diretos nas nossas lojas. Outro exemplo, a campanha Cinema + Jantar por apenas 8‐, criada em meados de 2011 e que pretendemos continuar em 2012, intensificando o seu já comprovado sucesso».

Relação de parceriaObviamente, a relação com os lojistas é central em toda a nossa actividade, aspecto sobre o qual o Alegro também apresenta fortes argumentos: «O êxito do Alegro Alfragide resulta, em grande parte, de se tratar de um centro com uma dimensão confortável e arquitectura cativante e, também, da óptima localização. O resultado é que o Alegro Alfragide é hoje visto, pelas marcas, como plataforma de excelência para testar conceitos comerciais em Portugal. Foi no Alegro Alfragide que abriu o primeiro Starbucks do país, bem como a primeira loja da Desigual, d´A Loja do Avô, Missão Possível, Green Pepper. Recentemente, a Llaollao inaugurou também aqui o seu segundo quiosque num centro comercial em Portugal. Queremos que essa

aposta no mix comercial inovador continue a ser um dos nossos segredos», resume a responsável.

A fórmula de sucesso foi entretanto “exportada” para Castelo Branco, onde nasceu a 2ª unidade Alegro, que celebrou recentemente três anos. Em breve, inaugura um terceiro espaço, desta feita em Setúbal, na sequência da reconversão do hipermercado Jumbo, bem à semelhança do que aconteceu com os seus antecessores.

Castelo Branco

Que balanço fazem destes 3 anos de actividade?

No final destes 3 anos, consideramos que o Centro Comercial Alegro Castelo Branco tem vindo a crescer gradualmente. Apesar da actual conjuntura económica, com realidades mais agravadas no interior do país, a Immochan tem vindo a con-centrar esforços por forma a posicionar o Alegro Castelo Branco, como o Centro Comercial de eleição, da população do Distrito de Castelo Branco e áreas limítrofes.

Desta estratégia de dinamização do Alegro Castelo Branco, convém salientar a aposta na comercialização, captando insíg-nias nacionalmente reconhecidas, e que exploram o conceito outlet, que acreditamos ser um posicionamento bastante viável e ajustado à nossa realidade comercial, privilegiando sempre a relação qualidade / preço.

Por outro lado, destacamos a nossa aposta contínua no marke-ting. Queremos que o nosso Centro Comercial, seja também reconhecido pelos nossos Clientes como um espaço que, para além da oferta comercial, é capaz de proporcionar várias experiências de cultura, animação, convívio e muita alegria inter-geracional.

Os resultados em termos de clientes e vendas são positivos. Estamos com um crescimento de tráfego acumulado a No-vembro de 2011 na ordem dos 2 por centro, face ao período homólogo, apesar do Índice Nacional de Footfall apresentar um decréscimo de 8 por centro.

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A APCC juntou-se à Plataforma Rede numa iniciativa que pretendeu divulgar, com exemplos bem práticos, os planos de emergência definidos pela Protecção Civil em caso de ocorrência de um sismo. Diversos centros comerciais participaram desta acção, contribuindo dessa forma para promover a divulgação desta informação pelas populações.

APCC adere a iniciativa de protecção civil

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O simulacro consistiu em que, durante um minuto, todos os cidadãos pudessem trei-nar um exercício de protecção no caso de ocorrência sísmica. Concretamente, baixar--se sobre os joelhos, proteger o corpo e…

aguardar que passe.

O desafio lançado pela Plataforma Rede da ANVPC, Associa-ção de Voluntários de Protecção Civil, decorreu no passado dia 24 de Novembro, precisamente às 11.15 horas da manhã, em escolas, centros comerciais e praças de municípios.

Este gesto enquadrou-se na campanha de prevenção “Terra-moto24.11 - Treinar num minuto”, que promoveu a adopção de comportamentos simples de protecção em caso de sismo. Esta iniciativa foi organizada pela REDE, uma organi-zação que tem como principal missão o desenvolvimento de uma cultura de solidariedade cívica, dinamizando as comunidades para que participem na sua própria segurança, disponibilizando informação e conhecimento.

Esta Plataforma é actualmente composta por um conjunto de organizações da sociedade civil, com competências nas áreas das telecomunicações, busca e resgate, co-nhecimento e socorro que aderiram ao Projecto Rede de Voluntariado de Competências na Protecção de Pessoas e Bens, criando a plataforma do voluntariado.

Os centros comerciais que aderiram a esta iniciativa foram: Alegro Alfragide, AlgarveShopping, Amoreiras Shopping Cen-ter, Arena Shopping, Braga Parque, Centro Colombo, Centro Vasco da Gama, Forum Castelo Branco, NorteShopping, Oeiras Parque, Portimão Retail Center, Spacio Shopping. A

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O consumo pode estar sobre pressão em muitos países europeus, mas isso não afectou o ambiente da 17ª edição do MAPIC, num evento de três dias que mais uma vez constituiu um dos principais pontos de encontro entre o mundo da promoção imobiliária e as principais cadeias retalhistas.

MAPIC reflecte dinâmica do sector

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Marcaram presença em Cannes (França) mais de 8.000 profissionais, originários de 62 países. Tais números representam um acréscimo de nove pontos percentuais em comparação com 2010, mostrando

que, apesar da crise, o sector continua particularmente dinâmico. Este ano, registou-se a presença de 300 novas empresas retalhistas, fazendo com que o total de repre-sentantes desta área ascendesse a 2.300 profissionais, mais 12 por cento do que em 2010.

Ao longo de todo o evento, um dos principais pontos de discussão foi a regeneração urbana, uma nova “moda” no sector que tem integrado a estratégia de diversifica-ção de activos e expansão internacional dos principais promotores. Com alguns mercados já saturados na pe-riferia, esta parece ser a nova oportunidade de negócio identificada pelos promotores, ao mesmo tempo que contribuem para a qualificação das cidades e do bem-estar dos seus cidadãos.

O retalho assume uma posição líder na condução deste processo de regeneração, principalmente dos centros das grandes cidades e em particular na Europa. «Quando olhamos para Berlim, Londres, Paris ou Milão, a procura pelas principais localizações de retalho está mais forte que nunca», assinalou Tony Danaher, presidente da con-sultora internacional FTI, que entre os seus clientes conta com gigantes como a Tesco ou a CBRE. «Temos assistido a uma crescente relação de parceria entre promotores e retalhistas no sentido de definirem estratégias globais

para o redesenvolvimento das cidades», acrescentou o responsável.

Durante a realização deste evento foi possível verificar que os níveis de investimento no sector se mantiveram fortes em 2011. De facto, destacou a Jones Lang LaSalle, «espera-se um total de 28 mil milhões de euros em in-vestimento quando fechar o exercício, o que representa um acréscimo de 35 por cento face ao ano anterior.»

E os alvos são até bastante diversificados. A par dos de-nominados mercados emergentes, como o leste europeu, os participantes do MAPIC mostraram igualmente muito interesse no investimento nos mercados escandinavos e mesmo nos países mais desenvolvidos do centro e sul da Europa. Para se ter uma ideia, está prevista a inauguração de 45 centros comerciais só na Polónia, durante 2012. Da mesma forma, a delegação russa que marcou presença no MAPIC foi 61 por cento maior do que no ano anterior.

Outro dos objectivos estratégicos que se tem feito sen-tir no sector passa por evitar excessiva dependência de determinados mercados. Ou seja, os processos de diversificação de localizações funcionam como alter-nativas, no caso de um ou outro mercado revelar um comportamento menos favorável. Jan Heere, director da divisão de expansão internacional da Marks & Spen-cer ressalvou precisamente este facto na estratégia da companhia, mostrando que do lado dos retalhistas os planos de expansão são tão activos como junto dos promotores imobiliários. A

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Neste panorama de expansão internacional, o mercado asiático não pode ser deixado de lado. Durante o MAPIC, e no âmbito da Reed Midem’s MIPIM Asia, teve lugar uma vídeo-conferência entre Hong-Kong e Cannes. A mensagem foi clara: os retalhistas procuram alavancar as suas operações no continente asiático, em particular no mercado chinês, que se encontra neste momento muito receptivo a produtos de luxo. As vendas do sector do retalho naquele país evoluíram 17,7 por cento em

Setembro, de acordo com dados fornecidos pela Cush-man & Wakefield.

O segmento online é também um dos eixos de atenção dos retalhistas. A Marks & Spencer, por exemplo, acaba de lançar a loja online no mercado francês. Naturalmente, este foi outro dos temas centrais do MAPIC, sendo visível a abertura dos retalhistas a este tema. Um inquérito da CBRE mostrou que 43 por cento do universo retalhista planeia melhorar significativamente a sua oferta online.

Se o mundo virtual faz parte integrante da estratégia dos operadores, esta não se fica por aqui. Outra das grandes preocupações é o reforço do recurso às novas tecnologias como forma de melhorar a experiência de compra do consumidor, obviamente com o objectivo de aumentar os níveis de fidelização às marcas. A utilização dos novos gadgets, concretamente o uso dos tablets, esteve em particular destaque nesta vertente.

Isto combinado com melhores condições de segurança ao nível dos pagamentos, algo que neste momento assume uma importância fulcral para o incremento do universo de compras online. A conquista da confiança do consu-midor em particular, será decisiva para o sucesso desta variante de negócio.

Como corolário destes três dias de trabalho, Nathalie Depetro, directora do MAPIC, resumiu da seguinte forma a sua opinião sobre o evento: «Os retalhistas continuam a provar a sua capacidade inventiva nas suas estratégias de expansão interna e externa, em particular na capa-cidade de atingir o consumidor com novas formas de comunicação, incluindo online. Quanto aos investidores, a verdade é que este continua a ser um dos sectores mais atractivos e a edição deste ano reflectiu precisamente o dinamismo do sector do imobiliário de retalho».

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O conceito Outlet poderá beneficiar com a actual conjuntura. Esta é a principal conclusão de uma conferência dedicada ao formato, no âmbito das já habituais iniciativas do ICSC. Diversos especialistas juntaram-se na cidade italiana de Milão com o objectivo de “fotografar” as actuais condicionantes do sector e concordaram que o preço, e por consequência os conceitos que destacam esta vertente, é um critério cada vez mais importante para o consumidor final.

Conferência de Milão identifica oportunidade para conceito OUTLET

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Nas conclusões do evento destaca-se o cres-cimento reportado pelo grupo Neinver, líder no conceito a nível europeu. O grupo regis-tou um incremento de sete por cento no número de visitas, demonstrando a maior

apetência do cliente final pelo conceito, e as vendas aumentaram 15 pontos. Ou seja, o formato outlet pa-rece estar a conquistar adeptos, que efectivamente fazem compras.

De acordo com o ICSC, no “Velho Continente” o for-mato outlet tem duas décadas de existência, durante as quais tem vindo sempre em ascensão. Nesta fase, existem cerca de 190 espaços desta natureza, servindo aproximadamente 70 por cento da população europeia. Alguns mercados, como os do Reino Unido e Itália, são já considerados maduros em relação a este conceito comercial. Mas o potencial de expansão continua a ser enorme, não só a Leste, como junto de países mais cen-trais, como a Alemanha, por exemplo, onde existem seis outlets, isto para uma população que ultrapassa os 80 milhões de pessoas.

Estima-se que haja ainda espaço para mais 20 a 30 outlets germânicos, sendo que, cerca de 15 estão neste momento em fase de avaliação, como foi referido na conferência. Refira-se que em Portugal, onde residem pouco mais de dez milhões de habitantes, temos três equipamentos, estando em perspectiva pelo menos mais dois

O conceito outlet parece, assim, beneficiar de uma conjuntura favorável. A resposta positiva por parte do consumidor será sempre o elemento de sucesso, seja em que conceito comercial for. Todavia, não é também de menosprezar a importância deste formato para as próprias marcas. De facto, hoje em dia estas já não vêem a sua presença nos outlets como uma canibalização das vendas em full price. Bem pelo contrário, estas unidades permitem rentabilizar os stocks desactualizados, o que tem obviamente implicações favoráveis do ponto de vista financeiro, mas também a nível logístico, ajudando a escoar produtos que iriam ocupar espaço de armazém.

Com este cenário em mente, Lestyn Roberts, respon-sável do Freeport que este ano presidiu à conferência, concluiu que «a continuidade da recessão económica favorece o conceito outlet por oposição aos formatos tradicionais de centros comerciais. Os outlets estão em crescimento, mas como ponto de diferenciação terão de continuar a inovar e a atrair novos clientes de modo a manterem o seu papel como locais de referência para as compras. Os outlets sempre foram mais inovadores do que os restantes conceitos full price e onde lideram, outros os seguirão». A

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A primeira edição do InRetail Congress, um evento organizado pelo grupo IFE e pela revista Distribuição Hoje, teve lugar no passado dia 22 de Novembro. Tratou-se de um fórum para discutir o futuro do retalho e da distribuição, no qual participaram diversos especialistas nacionais e internacionais, quer em representação das insígnias quer das marcas ou dos promotores imobiliários. Por parte da APCC, que apoiou a iniciativa, marcou presença o seu presidente, António Sampaio de Mattos.

InRetail Congress aponta desafios de futuro

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O congresso teve por mote o desenvolvimento do retalho e as acções para alcançar melhores resultados. O programa foi organizado com a intervenção individual de alguns reputados especialistas internacionais e a realização de

painéis temáticos onde participaram diversas personalida-des desta área de negócio. Empresas como Fnac, Sonae, Staples, Jerónimo Martins, Salsa, O Boticário, grupo Regojo, Redunicre, Xarevision, Ikea, Neinver, Louis Vuitton, Danone, entre outras, estiveram representadas ao mais alto nível.

Liverpool OneA ideia central do Congresso foi repensar o processo do retalho, não só perante as acções internas que as em-presas podem realizar, incluindo a criação da sua lógica online, mas também na relação com os investidores e promotores imobiliários, bem como com o poder local, no sentido de uma crescente integração e qualificação urbana. Nesse sentido, uma das intervenções mais mar-cantes foi a palestra de Terry Davenpor, arquitecto chefe do mega gabinete britânico BDP, que veio a Lisboa, apre-sentar o projecto Liverpool One.

Trata-se de uma obra de regeneração da zona portuária daquela cidade inglesa que tem causado grande impacto junto da indústria dos centros comerciais. Integrado en-tre a waterfront (zona costeira) e o centro da cidade, o Liverpool One é muito mais do que um centro comercial. Num espaço de 17 hectares foram ali edificadas diversas valências de lazer, cultura, restauração, habitação, escri-tórios, espaços verdes e shopping, numa intensa varie-dade de utilizações que tem constituído uma verdadeira referência para os grupos promotores.

Os centros comerciais, como parte integrante e decisiva deste universo do comércio, estiveram naturalmente em destaque durante todo o congresso. Rafael Pelote, da So-nae Sierra, afirmava a propósito do futuro do sector que será preciso definir os centros comerciais dos próximos 3

ou 4 anos e não dos próximos 20, dada a velocidade com que as coisas actualmente evoluem. Para o responsável, é preciso reinventar esta indústria, compreendendo as alterações do público-alvo e preparando novas ferramen-tas de comunicação, a renovação do mix e os processos de internacionalização. Acrescentando ainda que na sua opinião, tem também de existir maior envolvimento entre os promotores e os retalhistas, para que seja possível dar uma resposta efectiva aos novos clientes.

Conhecer o shopper, aliás, foi uma das vertentes sempre presentes no discurso dos intervenientes. A Ikea, por exemplo, deu a conhecer um projecto no qual vai a casa

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dos clientes, conhecer como vivem, para depois melhor definir a oferta das lojas, em função dos diferentes hábitos em diferentes regiões. Ana Teresa Fernandes, directora de comunicação e sustentabilidade da sucursal portuguesa, deixou bem claro que esta constitui uma aposta estraté-gica da companhia, e que tem dado resultados efectivos.

Outros operadores, mais ao nível da marca, optam por surpreender o consumidor. São os casos da Danone, como o seu projecto dark shelf (prateleira negra) que no fundo consiste num novo jogo de iluminação para apresentação dos seus produtos no linear de supermercados, ou da H3, que ao criar a insígnia “Empadaria” está a trazer para os food courts dos centros comerciais uma lógica de chef de cozinha. Fast Food gourmet, portanto.

Web como oportunidadeOutro dos aspectos centrais em discussão foi a migração para o universo Web. Olga Frazão, directora de marketing da Staples, salientou a importância de uma estratégia multicanal, pois na sua opinião este cliente tem mais valor. Nesse sentido, tal migração não constitui uma cani-balização, mas tão-somente um acréscimo de valor para a empresa. Esta estratégia, avisou, implica uma gestão horizontal da empresa.

Na mesma linha de raciocínio, Cláudia Almeida e Silva, directora Geral da Fnac, identifica o ambiente online como uma possibilidade exponencial para aumento de contactos com a marca/insígnia, mas ressalva que esta transferência não é uma simples operação de copy/paste. As vantagens, afirmou, passam por exemplo pela possi-bilidade de extensão de gama, ultrapassando os limites físicos da loja, e pelo funcionamento 24 horas, sete dias por semana. Para a responsável, este processo implica uma reformulação dos raciocínios dos retalhistas. «Se continuarmos a medir a rentabilidade das lojas através das vendas por metro quadrado, não vamos lá», afirmou.

Ainda assim, isto não significa que o online venha a ocupar o lugar das lojas físicas. Para Nuno Almeida, responsável de e-commerce da Sonae MC, «há poucos clientes na-tivos online». Por essa razão, não acredita que as lojas físicas desapareçam, pois a experiência de ponto de venda ainda tem muita importância, como por exemplo proporcionar sensações. Além disso, destacou António Pereira Dias, da Unicre, ainda há elevada desconfiança sobre os pagamentos online, especialmente junto do consumidor português.

É certo que a evolução técnica que se avizinha nas tecno-logias poderá facilitar a questão. Contudo, pode também gerar outras problemáticas: concretamente, o facto de as pessoas estarem numa loja e rapidamente através do telemóvel poderem comparar preços na concorrência. «Uma grande oportunidade para os category killers, que aumentará ainda mais a importância do preço de venda ao público,» assinalou o especialista.

Regeneração urbanaUm dos painéis com interesse mais directo para o sector da promoção imobiliária tinha por título “Reconversão e Urbanismo Comercial”. A participação dos arquitectos Pedro Appleton, do gabinete Promontório, e José Quintela, responsável pelos centros comerciais da Sonae Sierra, introduziu uma vertente técnica e estética ao debate, enquanto João Carvalho, do grupo Regojo, transmitiu por outro lado, a sensibilidade de um grupo que, estando durante muitos anos ligado ao retalho, entrou agora na área da promoção imobiliária, com a inauguração de uma galeria em Braga, a qual explicou na sua intervenção.

Neste painel, destaque para as palavras do Presidente da Associação Portuguesa de Centros Comerciais, António Sampaio de Mattos, que alertou para a necessidade de o sector unir esforços, nomeadamente ao nível da relação entre promotores e retalhistas. Para o representante do sector, este é um factor fundamental para contornar as dificuldades próprias dos centros urbanos, zonas pautadas pela grande divisão de propriedade. «Se muitas vezes não há entendimento ao nível dos prédios, quanto mais dos quarteirões», acrescentou, para referir a necessidade de existir uma complementaridade entre os centros comer-ciais e as zonas de comércio local, uma vez que o sucesso dos centros comerciais radica na propriedade unificada.A

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Já se antecipavam melhorias com a proximidade do Natal e a verdade é que os níveis de visitas aos centros comerciais voltaram a subir em Novembro. Na comparação directa com o mês anterior, o Ín-dice subiu sete pontos percentuais, fazendo prever

que, não obstante os cortes salariais, os portugueses continuam a reagir de forma positiva nesta altura do ano.

Aliás, é de esperar que os níveis de afluência sofram novo incremento durante o mês de Dezembro, naquela que

é considerada tradicionalmente a época de referência para efectuar visitas aos centros comerciais. Os dados de Novembro, antecipando precisamente o aumento deste fluxo, apontam um outro factor positivo: na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o Índice situa-se agora 5,9 pontos abaixo. Este é um dado importante, pois representa o melhor valor homólogo registado neste ano, durante o qual se observaram crescimentos negativos que chegaram a atingir os dois dígitos. Dentro do panorama actual, não deixa de ser uma notícia positiva.

Footfall recupera em Novembro

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro77,28 84,99 87,04 81,28 74,25 79,45

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