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SHANTI - AGOSTO/2009 - PÁGINA 2

EXPEDIENTE

EDITORIAL

Direção/Edição: Laura [email protected]

Editoração: Iza Pyjak(46) 3524-3323

[email protected]: Yuri Pyjak Ricci

Parceiros:Revista Cosmosom: e-mail:[email protected]: cosmosom.blogspot.com

Cavalo Solidário:www.cavalosolidario.org.br

Templo de Minerva:www.templodeminerva.comPesquisadora: Ana de Paula

Capa

“Meditação”Ricardo Movits

Nesta edição vemos uma situa-ção singular, uma verdadeira provade superação as dificuldades pormeio das imagens da cachorrinhasem as patas dianteiras. Quantos denós superamos nossas dificuldadese estabelecemos nova forma de vi-ver, chegando a obter prazer dianteda limitação?

Você sabia que o DNA interagecom você independente da distân-cia entre vocês? O artigo EfeitoIsaías, extraído do livro “Awakenningto Zero Point”, de Gregg Braden, nosmostra como isso acontece.

Temos ainda os artigos A Gran-de Transição, a Conquista da Lua, OAnel, onde demonstra a importân-cia de você saber quanto vale e, fi-nalizando temos a visita da ONGSorriso, no início de agosto, na UFRJ,no Rio de Janeiro, fazendo cirurgiasgratuitas de lábio leporino e fendapalatina.

Boa leitura e paz a todos!

Nada é mais desmotivador do que a injustiça de ver pes-soas erradas sendo tratadas da mesma forma que as queestão certas.

Nada é mais desmotivador do que ver pessoas desones-tas sendo tratadas da mesma forma que as honestas.

Nada é mais desmotivador do que a injustiça e a impuni-dade. Quando somos complacentes com os maus, estamos,na verdade, ofendendo os bons.

Veja na empresa. Quando protegemos funcionários quenão são comprometidos, que não atendem bem os clientes,que não compartilham da visão da empresa, estamos, naverdade, punindo os bons, os comprometidos.

Quando um chefe vê um trabalho malfeito e não chama aatenção do subordinado, está ofendendo quem faz bem feitoe luta para se aperfeiçoar.

Da mesma forma, ofende os bons clientes a empresa quenão faz diferença entre os bons e os maus. Clientes que nãopagam em dia, que não seguem as instruções de uso denossos produtos, não podem ser tratados da mesma formaque os que são comprometidos com o sucesso da empresa.

Um dos grandes problemas do Brasil, dizem os jornais erevistas, é a impunidade. Quem faz o certo se sente injuriadoao ver tanta impunidade.

Assim, os que pagam todos os impostos são zombadospelos que não pagam. Os que chegam aos compromissos nohorário marcado se sente tolo ao ver que o horário respeita-do é o dos que atrasam. Isso sem falar nos corruptossoltos, nos fraudadores, nos pichadores do patrimônio his-tórico etc.

Veja se você também não está cometendo essa injustiça.Lembre – se: “QUEM POUPA OS MAUS OFENDE OS BONS”.PENSEM NISSO!

Prof. Luiz Marins:antropólogo e foi eleito “Palestrante do ano de 2006”.

Eis aqui um conselho válido, que talvez muita gente não saiba...Especialmente para quem faz compras via Internet.A DIFERENÇA ENTRE “http” e “https”

A maioria das pessoas ignora que a diferença entre a utilizaçãode http:// e https:// é, simplesmente, a sua segurança! O “s” =secure = segurança.

A sigla http quer dizer ”Hyper Text Transport Protocol”, que é alinguagem para troca de informação entre servidores e clientes darede. O que é importante, e o que marca a diferença, é a letra“s” que é a abreviatura de “Secure”!

Ao visitar uma página na web observe se começa por: http://; Isto significa que essa página se comunica numa linguagem normal,mas sem segurança!

Não se deve dar o número do cartão de crédito através de umapágina/site começada por http://.

Se começar por https://, isso significa que o computador estáconectado a uma página que se corresponde numa linguagem codifi-cada e segura, à prova de espiões!!

Prevenir nunca é demais.

“QUEM POUPA OS MAUSOFENDE OS BONS”

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SHANTI - AGOSTO/2009 - PÁGINA 3

O SEGUNDO SEGREDO

Eu sou a Porta do Templo. É necessário queme escutes.

A Iniciação que buscas não é uma meta a seralcançada, mas sim, um permanente processode adaptação e harmonização às paisagens docaminho.

E, para que tua viagem não seja em vão EU, aPorta do Templo determino uma interrupção natua caminhada.

Diante de mim, deves parare aprender os segredos das mi-nhas trancas. Assim, é indispen-sável que me conheças. Porisso, repito o que sou e comosou: EU SOU A PORTA DO TEM-PO. Não tenho forma e, no en-tanto, tenho mil formas.

Falo-te agora, como a Portado Templo em que buscas pe-netrar, sou também o dragãoque guarda a Torre das Prince-sas, o monstro de mil cabeçasque guarda os tesouros das lendas, sou o sermedonho que ataca o herói das fábulas, sou asdificuldades encontradas por Ulisses e por Jazão.

Sou meu filho, as Parcas mitológicas tecendoo teu passo e medindo, com justiça, a distânciado teu salto.

Sou tudo aquilo que tem de ser conquistado,que exige prova de coragem, perseverança e com-petência. Sou a montanha que deve ser escala-da, sou o rio a atravessar.

EU SOU A PORTA DO TEMPLO que tu devesabrir.

Contudo, não te amedrontes diante de mim,nem me olhes como se eu fosse um obstáculoinstransponível na tua caminhada.

Existiriam vencedores se não houvesse com-bates?

Pensa nisso, Meu filho, e olha-me agora, nãocom desânimo, mas como algo que te será degrande valia. Algo que vai mostrar a tua real di-

mensão e impedir que caminhes na Vida carrega-da de sonhos inúteis e de vãs esperanças.

Tenho mil formas e forma nenhuma.Sei que, agora, tu me vês como a Porta do

Templo, pois assim eu me apresento, mas peço-te que me compreendas com um Princípio que,uma vez assimilado, há de tornar-te forte e ma-jestoso, diante de ti mesmo. Lembra-te que quan-to mais fechada é a mata, mais forte torna-se aárvore e busca de Luz.

EU SOU A PORTA DO TEMPLO e aqui interrom-po a tua caminhada. Sou o teulimite. Trata de rompê-lo e osmeus segredos se desvendarão.

Tu não me vês através da mi-nha estrutura, mas aprendestesque do meu outro lado, no inte-rior do Templo, existe a Luz. Luzque não se oferece. É precisoconquistá-la, vencendo as dificul-dades que eu represento.

Por isso, aqui estou, guardan-do a entrada do Templo à espe-ra daqueles que são capazes de

romper os meus selos e pronta para mostrar aosfracos a inutilidade de suas tentativas.

Escura com atenção, Meu filho.Tenho mil trancas, e cada tranca tem mil se-

gredos. Contudo, sei que facilmente todos elesserão desarmados, pois tu tens perdidas e es-quecidas, todas as chaves dentro de ti.

E, com o momento é chegado, quero revelar-te coisas que te ajudarão a encontrá-las sob opó do teu esquecimento.

Escuta, pois, mais um segredo que te revelo.Ele é básico e sem o seu conhecimento a tuacaminhada será no vazio, o teu esforço será inú-til, a tua Verdade será mentira:

“Eu sou a Porta do Templo e, simbolizo todasas dificuldades que tu tens de superar. Não tenhoforma e, no entanto, tenho mil formas. Na reali-dade, eu tenho a forma, a força e a dimensãoque tu mesmo me concedes”.

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SHANTI - AGOSTO/2009 - PÁGINA 4

1 col. (9,7cm) x 12

cm dealtura:

R$30,00

CANAL DO

SERAFIM

LUZ DOURADA

Mensagens canalizadaspara a Nova Era

Da visão estreita da necessidade individual,a pessoa deve partir para a visão ampla douniversal. Quando uma gota de água cai nooceano, ela perde sua individualidade estreita,seu nome e sua forma, e assume a forma, onome e o gosto do próprio oceano. Se buscarviver separadamente como gota, ela logo eva-porará e será reduzida à não-existência. Cadaum deve se tornar consciente de que é parteda Verdade Única que abrange tudo no univer-so. Tornem o coração grande e a mente pura:somente então a paz e a prosperidade pode-rão ser estabelecidas na Terra.

Divino Discurso, 25-12-1976

Meus irmãos, juntos vamos aplicar a energiado amor, da emoção, da felicidade, para a

humanidade.

As pessoas necessitam muito das boas energiaspara crescerem. Somente os que têm consciência éque podem ajudar nesse trabalho emanando os flui-dos benéficos para o desenvolvimento daqueles queprecisam de nossa ajuda. Não julgueis aqueles queainda estão com os pensamentos desalinhados com oplano superior. Se julgamos correremos o risco de nãosermos bem coerentes, por isso releve e deixe passardeterminadas situações, as quais se vê que as pes-soas ainda tem uma forma de agir tacanha.

Somente com as experiências é que os seres irãose desenvolver e crescer espiritualmente. O medomuitas das vezes faz os homens e mulheres recua-rem da sabedoria, mas acreditam que o que sabiamanteriormente é o certo, porque a maioria pensa damesma forma. O que está certo não vem do mental esim do espiritual. Quando se diz sinta o coração, poiso que ele diz é correto, é porque ele simboliza o amorpuro, divino.

A evolução da humanidade será mais rápida se osseres desenvolvidos ajudarem seus irmãos que aindaprecisam de luz. Faço um pedido a todos os seres emmissão, que não abandonem o trabalho em prol dodesenvolvimento humano. É como uma escola a qualos professores ensinam os seus alunos. Vamos ajudarnossos irmãos.

Que a paz reine nos corações de todos vocês e oamor frutifique se espalhando pela humanidade.

Serafim Luz Dourada

Qual é nossopapel no

estabelecimentoda paz noplaneta?

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SHANTI - AGOSTO/2009 - PÁGINA 5

A descoberta do Grande Código Isaías nas caver-nas do Mar Morto, em 1946, revelou as chaves sobreo nosso papel na criação.

Entre estas chaves encontram-se as instruçõesde um modelo “perdido” de oração, que a ciênciaquântica moderna sugere que tenha o poder de cu-rar nossos corpos, trazer paz duradoura a nossomundo e, talvez, prevenir as grandes tragédias quepoderia enfrentar a humanidade.

Com as palavras de seu tempo, os Essênios noslembram que toda a oração já foi atendida.

Qualquer resultado que possamos imaginar e cadapossibilidade que sejamos capazes de conceber, éum aspecto da criação que já foi criado e existe nopresente como um estado “adormecido” de possibili-dade.

CRIAR OU ACESSAR?A partir desta perspectiva, nossa oração baseada

nos sentimentos deixa de ser “algo por obter” e seconverte em “acessar” o resultado desejado, que jáestá criado.

A que estão conectadas as partículas de luz?Gregg Braden diz que estamos sendo levados a acei-tar a possibilidade de que existe um NOVO campo deenergia e que o DNA está se comunicando com osfótons por meio deste campo.

EXPERIMENTONeste experimento foi recolhida uma amostra de

leucócitos (glóbulos brancos) de vários doadores.Estas amostras foram colocadas em uma sala comum equipamento de medição das alterações elétri-cas. Neste experimento o doador era colocado emoutra sala e submetido a “estímulos emocionais“ pro-vocados por vídeos que lhe causavam emoções. ODNA era colocado em um lugar diferente do doador,mas no mesmo prédio.

O doador e seu DNA eram monitorados e quandoo doador mostrava alterações emocionais (medidasem ondas elétricas) o DNA expressava RESPOSTASIDÊNTICAS E SIMULTÂNEAS.

Os altos e baixos do DNA COINCIDIRAM EXATA-MENTE com os altos e baixos do doador.

O objetivo era saber a que distância poderiam es-tar separados o doador do seu DNA para que o efei-to continuasse a ser observado. Pararam de fazerprovas quando chegaram a uma distância de 80 qui-lômetros entre o DNA e seu doador, e continuaramobtendo o MESMO resultado.

Sem diferença e sem atraso de transmissão.O DNA e o doador tiveram as mesmas respos-

tas ao mesmo tempo. O que isto significa? GreggBraden diz que isto significa que as células vivasse reconhecem através de uma forma de energianão reconhecida com antecipação. Esta energia nãoé afetada nem pela distância nem pelo tempo. Nãoé uma forma de energia localizada, mas uma ener-

gia que existe em todas as partes e todo o tem-po.

EXPERIMENTOOutro experimento foi realizado pelo Institu-

to Heart Math e nele se observou o DNA da pla-centa humana (a forma mais antiga do DNA) quefoi colocado em um recipiente, onde podiam sermedidas as suas alterações. Foram distribuídas28 amostras em tubos de ensaio para um mes-mo número de investigadores previamente trei-nados.

Cada investigador foi treinado para gerar e EMI-TIR sentimentos, e cada um, podia ter fortes emo-ções. O que se descobriu foi que o DNA mudou deforma de acordo com os sentimentos dos investiga-dores.

� Quando os investigadores sentiram gratidão,amor e estima, o DNA respondeu RELAXANDO e seusfilamentos se estirando. O DNA ficou mais longo.

� Quando os investigadores SENTIRAM raiva,medo ou stress, o DNA respondeu SE ENCOLHEN-DO. Tornou-se mais curto e, muitos códigos se APA-GARAM. Alguma vez você já se sentiu “descarrega-do” por emoções negativas? Agora sabemos por quenossos corpos também se descarregam.

� Os códigos do DNA se conectaram de novoquando os investigadores tiveram sentimentos deamor, alegria, gratidão e estima.

� Estas alterações emocionais provaram que eramcapazes de ir além dos efeitos eletromagnéticos. Osindivíduos treinados para sentir amor profundo, fo-ram capazes de modificar a forma de seu DNA. GreggBraden disse que isto ilustra uma nova forma de ener-gia, que conecta toda a criação. Esta energia pareceser uma REDE TECIDA de forma AJUSTADA, e queconecta toda a matéria. Essencialmente podemos in-fluenciar essa rede de criação por meio da nossa VI-BRAÇÃO.

QUESTÃO DE VIBRAÇÃOHá mais de cinqüenta anos, em 1947, o Dr. Hans

Jenny desenvolveu uma nova ciência para investigara relação entre a vibração e a forma. ‘ Mediante seusestudos, o Dr. Jenny demonstrou que a vibração pro-duzia geometria.

O Dr. Jenny produziu uma surpreendente varie-dade de desenhos geométricos, desde alguns muitocomplexos, até outros bastante simples, em materi-ais como água, azeite, grafite e enxofre em pó. Cadadesenho era simplesmente a forma visível de umaforça invisível.

A importância destas experiências é que, comelas, o Dr. Jenny provou, sem espaço para dúvidas,que a vibração cria uma forma previsível na substân-cia onde é projetada. Pensamento, sentimento e emo-ção são vibrações que criam um transtorno sobre amatéria em que são projetados.

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SHANTI - AGOSTO/2009 - PÁGINA 6

Meia página (21 cm x 14,5 cm de altura = R$ 120,00)

A PARTIR DA RESPOSTAA chave para obter um resultado entre os muitos

possíveis reside em nossa habilidade para sentir quenossa escolha já está acontecendo. Vendo a oraçãodeste modo, como «sentimento», nos leva a encon-trar a qualidade do pensamento e da emoção queproduz esse sentimento: viver como se o fruto denossa prece já estivesse a caminho.

Se Pensamento, Sentimento e Emoção não estãoalinhados não há União.

Portanto: se cada padrão se move em uma dire-ção diferente o resultado é uma dispersão da ener-gia.

Se, por outro lado, os padrões de nossa oraçãose centram na união, como pode o «material» dacriação não responder a nossa prece?

«...Qualquer um que diga a esta montanha: saidaí e joga-te no mar, não vacilando em seu coração,mas acreditando que acontecerá, assim será» (Mar-cos 11,23).

A chave para que a oração seja eficaz é a uniãodo pensamento, do sentimento e da emoção.

COM QUE RAPIDEZ LO MANEJARÉ?Diz Gregg Braden que alguns de “nossos cientis-

tas” estão preocupados porque o magnetismo daTerra está diminuindo drástica e rapidamente. Inclu-sive já especularam em segredo sobre uma possívelalteração nos pólos magnéticos do planeta, previstajustamente para o ano em que termina o calendário

maia, e as profecias hope assinalam como o princípiode um novo começo: 2012.

Diz que quanto maior o magnetismo, maior é otempo para a manifestação no nosso mundo do quepensamos e sentimos. Por conseguinte, quanto me-nor o magnetismo, menor será o tempo para nosencontrarmos com a manifestação de nossos dese-jos, ou com a manifestação de nossos medos.

CONCLUSÃOVimos que geneticamente nosso DNA muda, com

as freqüências que produzem nossos sentimentos,e como é que as freqüências energéticas mais altas,que são as do Amor, impactam no ambiente, de umaforma material, produzindo transformações não sóem nosso DNA, mas no ambiente que nos cerca.

PORTANTO…Quanto mais Amor deixarmos fluir por nossos cor-

pos, mais adaptados estaremos para enfrentar o quepossa acontecer em 2012 e para conduzir nosso pla-neta, mediante nossos pensamentos positivos emconjunto, para o melhor futuro possível.

Extraído do livro “Awakenning to Zero Point”, GreggBraden. Desenhista de sistemas de computação

aeroespaciais e geólogo chefe da Phillips Petroleum,Gregg Braden é um cientista conhecido hoje por unir o

mundo da ciência e o mundo espiritual.

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SHANTI - JULHO/2009 - PÁGINA 7SHANTI - AGOSTO/2009 - PÁGINA 7

O planeta sofrido experimenta convulsões es-peciais, tanto na sua estrutura física e atmosféri-ca, ajustando as suas diversas camadastectônicas, quanto na sua constituição moral.

Isto porque, os espíritos que o habitam, aindacaminhando em faixas de inferioridade, estão sen-do substituídos por outros mais elevados que oimpulsionarão pelas trilhas do progresso moral,dando lugar a uma era nova de paz e de felicida-de.

Os espíritos renitentes na perversidade, nosdesmandos, na sensualidade e vileza, estão sen-do recambiados lentamente para mundos inferi-ores onde enfrentarão as conseqüências dos seusatos ignóbeis, assim renovando-se e pre-dispondo-se ao retorno planetário, quandorecuperados e decididos ao cumprimentodas leis de amor.

Por outro lado, aqueles que permanece-ram nas regiões inferiores estão sendo tra-zidos à reencarnação de modo a desfruta-rem da oportunidade de trabalho e de apren-dizado, modificando os hábitos infelizes aque se têm submetido, podendo avançarsob a governança de Deus.

Caso se oponha às exigências da evolu-ção, também sofrerão um tipo de expurgotemporário para regiões primárias entre asraças atrasadas, tendo o ensejo de ser úteise de sofrer os efeitos danosos da sua re-beldia.

Concomitantemente, espíritos nobresque conseguiram superar os impedimentosque os retinham na retaguarda, estarão che-gando, a fim de promoverem o bem e alar-garem os horizontes da felicidade humana,trabalhando infatigavelmente na reconstru-ção da sociedade, então fiel aos desígniosdivinos.

Da mesma forma, missionários do amore da caridade, procedentes de outras Esfe-ras estarão revestindo-se da indumentáriacarnal, para tornar essa fase de lutailuminativa mais amena, proporcionandocondições dignificantes, que estimulem aoavanço e à felicidade.

Não serão apenas os cataclismos físicosque sacudirão o planeta, como resultadosda lei de destruição, geradora desses fenô-menos, como ocorrem com o outono quederruba a folhagem das árvores, a fim deque possam enfrentar a invernia rigorosa,

renascendo exuberantes com a chegada da pri-mavera, mas também os de natureza moral, so-cial e humana que assinalarão os dias tormento-sos, que já se vivem.

Os combates apresentam-se individuais e co-letivos, ameaçando de destruição a vida comhecatombes inimagináveis.

A loucura, decorrente do materialismo dos in-divíduos, atira-os nos abismos da violência e dainsensatez, ampliando o campo do desespero quese alarga em todas as direções.

Esfacelam-se os lares, desorganizam-se osrelacionamentos afetivos, desestruturam-se asinstituições, as oficinas de trabalho convertem-se

pelas Escriturase confirmadapelo Espiritismo.

Montagem deYuri Pyjak Ricci

R

“A melhormaneira,portanto, decompartilharconscientementeda grandetransição éatravés daconsciência deresponsabilidadepessoal,realizando asmudanças íntimasque se tornempróprias para aharmonia doconjunto.”

Opera-se, na Terra, neste largo período,a grande transição anunciada

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SHANTI - AGOSTO/2009 - PÁGINA 8

em áreas de competição desleal, as ruas do mundotransformam-se em campos de lutas perversas,levando de roldão os sentimentos de solidarieda-de e de respeito, de amor e de caridade...

A turbulência vence a paz, o conflito domina oamor, a luta desigual substitui a fraternidade.

Mas essas ocorrências são apenas o começoda grande transição.

A fatalidade da existência humana é a conquistado amor que proporciona plenitude.

Há, em toda parte, uma destinação inevitável,que expressa a ordem universal e a presença deuma Consciência Cósmica atuante.

A rebeldia que predomina no comportamentohumano elegeu a violência como instrumento paraconseguir o prazer que lhe não chega da maneiraespontânea, gerando lamentáveis conseqüênci-as, que se avolumam em desaires contínuos.

É inevitável a colheita da sementeira por aqueleque a fez, tornando-se rico de grãos abençoadosou de espículos venenosos.

Como as leis da vida não podem serderrogadas, toda objeção que se lhes faz con-verte-se em aflição, impedindo a conquista dobem-estar.

Da mesma forma, como o progresso é inevi-tável, o que não seja conquistado através do de-ver, sê-lo-á pelos impositivos estruturais de queo mesmo se constitui.

A melhor maneira, portanto, de compartilharconscientemente da grande transição é atravésda consciência de responsabilidade pessoal, reali-zando as mudanças íntimas que se tornem pró-prias para a harmonia do conjunto.

Nenhuma conquista exterior será lograda senão proceder das paisagens íntimas, nas quaisestão instalados os hábitos. Esses, de naturezaperniciosa, devem ser substituídos por aqueles quesão saudáveis, portanto, propiciatórios de bem-estar e de harmonia emocional.

Na mente está a chave para que seja ope-rada a grande mudança.

Quando se tem domínio sobre ela, os pensa-mentos podem ser canalizados em sentidoedificante, dando lugar a palavras corretas e aatos dignos.

O indivíduo, que se renova moralmente, con-tribui de forma segura para as alterações que sevêm operando no planeta.

Não é necessário que o turbilhão dos sofri-mentos gerais o sensibilize, a fim de que possacontribuir eficazmente com os espíritos que ope-ram em favor da grande transição.

Dispondo das ferramentas morais doenobrecimento, torna-se cooperador eficiente, emrazão de trabalhar junto ao seu próximo pela mu-dança de convicção em torno dos objetivos exis-tenciais, ao tempo em que se transforma numexemplo de alegria e de felicidade para todos.

O bem fascina todos aqueles que o observam

e atrai quantos se encontram distantes da suaação, o mesmo ocorrendo com a alegria e a saú-de.

São eles que proporcionam o maior contágiode que se tem notícia e não as manifestaçõesaberrantes e aflitivas que parecem arrastar asmultidões.

Como escasseiam os exemplos de júbilo, mul-tiplicam-se os de desespero, logo ultrapassadospelos programas de sensibilização emocional paraa plenitude.

A grande transição prossegue, e porque se faznecessária, a única alternativa é examinar-lhe amaneira como se apresenta e cooperar para queas sombras que se adensam no mundo sejamdiminuídas pelo Sol da imortalidade.

Nenhum receio deve ser cultivado, porque,mesmo que ocorra a morte, esse fenômeno na-tural é veículo da vida que se manifestará em ou-tra dimensão.

A vida sempre responde conforme as indaga-ções morais que lhe são dirigidas.

As aguardadas mudanças que se vêm operan-do trazem uma ainda não valorizada contribui-ção, que é a erradicação do sofrimento das pai-sagens espirituais da Terra.

Enquanto viceje o mal, no mundo, o ser hu-mano torna-se a vítima preferida, em face do ego-ísmo em que se estorcega, apenas por eleiçãoespecial.

A dor momentânea que o fere, convida-o, poroutro lado, à observância das necessidades im-periosas de seguir a correnteza do amor no rumodo oceano da paz.

Logo passado o período de aflição, chegará oda harmonia.

Até lá, que todos os investimentos sejam debondade e de ternura, de abnegação e de irrestritaconfiança em Deus.

Joanna de Ângelis

(Página psicografada pelo médium Divaldo Pe-reira Franco, no dia 30 de julho de 2006, no Riode Janeiro, RJ).

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SHANTI - AGOSTO/2009 - PÁGINA 9

Um aluno chegou a seu professor com um pro-blema:

- Venho aqui, professor, porque me sinto tãopouca coisa, que não tenho forças para fazer nada.Dizem que não sirvo para nada, que não faço nadabem, que sou lerdo e muito idiota. Como possomelhorar? O que posso fazer para que me valori-zem mais? O professor sem olhá-lo, disse:

- Sinto muito meu jovem, mas agora não pos-so ajudá-lo, devo primeiro resolver o meu próprioproblema. Talvez depois.

E fazendo uma pausa falou:- Se você me ajudar, eu posso resolver meu

problema com mais rapidez e depois talvez possaajudar você a resolver o seu.

- Claro, professor, gaguejou o jovem, mas sesentiu outra vez desvalorizado

O professor tirou um anel que usava no dedopequeno, deu ao garoto e disse: monte no cavaloe vá até o mercado. Deve vender esse anel por-que tenho que pagar uma dívida. É preciso queobtenha pelo anel o máximo possível, mas nãoaceite menos que uma moeda de ouro. Vá e voltecom a moeda o mais rápido possível.

O jovem pegou o anel e partiu. Mal chegou aomercado começou a oferecer o anel aos merca-dores. Eles olhavam com algum interesse, atéquando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel.Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro,alguns riam, outros saiam sem ao menos olharpara ele, mas só um velhinho foi amável a pontode explicar que uma moeda de ouro era muitovaliosa para comprar um anel.

Tentando ajudar o jovem, chegaram a ofere-cer uma moeda de prata e uma xícara de cobre,mas o jovem seguia as instruções de não aceitarmenos que uma moeda de ouro e recusava asofertas.

Depois de oferecer a jóia a todos que passa-vam pelo mercado e abatido pelo fracasso, mon-tou no cavalo e voltou. O jovem desejou ter umamoeda de ouro para que ele mesmo pudesse com-prar o anel, assim livrando a preocupação de seuprofessor e assim podendo receber sua ajuda econselhos.

Entrou na casa e disse:- Professor, sinto muito, mas é impossível con-

seguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir2 ou 3 moedas de prata, mas não acho que sepossa enganar ninguém sobre o valor do anel.Importante o que me disse meu jovem, contes-tou sorridente. Devemos saber primeiro o valor

do anel. Volte a montar no cavalo e vá até o joa-lheiro. Quem melhor para saber o valor exato doanel? Diga que quer vender o anel e pergunte quantoele te dá por ele. Mas não importa o quanto ele teofereça, não o venda. Volte aqui com meu anel.

O jovem foi até ao joalheiro e lhe deu o anelpara examinar. O joalheiro examinou o anel comuma lupa, pesou o anel e disse:

- Diga ao seu professor que, se ele quer venderagora, não posso dar mais que 58 moedas de ouropelo anel.

- 58 MOEDAS DE OURO! Exclamou o jovem.- Sim, replicou o joalheiro, eu sei que com tem-

po eu poderia oferecer cerca de 70 moedas, masse a venda é urgente... O jovem correu emocio-nado a casa do professor para contar o que cor-reu.

- Senta, disse o professor e depois de ouvirtudo que o jovem lhe contou, disse:

- Você é como esse anel, uma jóia valiosa eúnica. Só pode ser avaliada por um especialista.Pensava que qualquer um podia descobrir o seuverdadeiro valor? E dizendo isso voltou a colocaro anel no dedo.

Todos nós somos como esta jóia. Valiosos eúnicos e andamos por todos os mercados da vidapretendendo que pessoas inexperientes nos valo-rizem.

Repense o seu valor!

Autor desconhecido

Valiosos e únicos e andamos portodos os mercados da vidapretendendo que pessoas

inexperientes nos valorizem.

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Mônica Schwarzwaldwww.templodeminerva.com

SHANTI - AGOSTO/2009 - PÁGINA 10

Muito tem sido discutido ultimamente sobre uma do-ença mental chamada Esquizofrenia por causa da exibi-ção da novela “Caminho das Índias”, onde Tarso, perso-nagem interpretado pelo ator Bruno Gagliasso, ouve vo-zes, tem mania de perseguição e um comportamentopendular que varia daintroversão absoluta até aagressão desmedida.

Doença muito difícil de serdiagnosticada precocementepor ser facilmente confundi-da com outras como Depres-são, Transtorno bipolar ouSíndrome do Pânico, acabalevando o portador ainternações, afastamento dosfamiliares e da sociedade, oque piora o quadro.

Mas o que tem isto a vercom a Astrologia e a Paranor-malidade¿ Tudo. Explico. Porter sempre me dedicado àAstrologia Psicológica e Tera-pêutica, acabei tendo acessoa dados de pacientes porta-dores de Esquizofrenia pormeio de parentes ou outros terapeutas na busca de ex-plicações ou possíveis soluções para melhor convivência.Através desta experiência, consegui coletar alguns pon-tos em comum que valem a pena ser abordados.

Aquela que eu constatei ser a característica maispeculiar é a presença de, no mínimo, dois astros na dé-cima segunda casa do mapa astrológico. Traduzindo: adécima segunda casa refere-se a questões de nossavida que fogem ao mundo cotidiano e lógico que conhe-cemos. São os sonhos, intuições, mediunidade, cone-xões com o inconsciente coletivo. Até aí, tudo bem, osmédiuns, paranormais e muitos religiosos têm esta áreaastrológica extremamente forte e muito requisitada emtodos os processos de sua vida, e dois ou mais astrostambém influenciam sua décima segunda casa. No en-tanto, por que não desenvolvem a doença¿ A diferençaé que a mente consciente representada por Mercúrio nomapa astrológico do indivíduo, responsável pelo raciocí-nio, pensamento, comunicação e intelecto dos portado-res de Esquizofrenia é assediado por aspectos muito com-plicados de Urano, em sua maioria ou por Netuno. Uranoem aspecto com Mercúrio é uma “faca de dois gumes”.Quando em aspecto fluente, causa genialidade, uma in-teligência capaz de aprender qualquer tecnologia de pontae compreender ciências abstratas e herméticas como aAstrologia ou a Ufologia. Entretanto, em situações dequadratura, quando Urano é distante de Mercúrio apro-

ximadamente 90º no nascimento, este brilhantismo mentalé transformado em proliferação de idéias semconcatenação e lógica, entrechocando-se e causandototal confusão mental, podendo prejudicar a linguagem(dislexia) e o fluxo de pensamentos (Esquizofrenia ou

Mal de Alzheimer, em idadeavançada).

No caso dos médiuns eparanormais que têm uma vidanormal, Mercúrio é responsá-vel pela sua lucidez em enten-der a diferença entre os mun-dos espiritual e material, ouseja, eles entendem que a en-tidade que se manifestou paraeles durante um transe me-diúnico encontra-se em outradimensão, e têm discernimentoo suficiente para analisar eclassificar o tipo de informa-ção canalizada.

Há relatos de psicote-rapeutas, cujos doentes até seauto-denominavam Jesus Cris-to, gurus dentre outros delíri-os místicos. E é curioso o fato

da maioria deles ter nascido com o Sol ou a Lua na nonacasa astrológica: os buscadores do divino, pesquisado-res de algo superior ou maior mas que, pela questãocognitiva perturbada pela situação acima descrita (UranoX Mercúrio), acabam se identificando com a ilusão cria-da por si mesmos através desta busca. São pessoasque, além do tratamento necessário, não devem cultivara estagnação mental. Sua criatividade deve sempre serincentivada, sua curiosidade deve ser direcionada a es-tudos filosóficos sob pena de acabarem, por vez, perdi-das no turbilhão do próprio delírio que direciona ao medoe ao isolamento das internações.

São tantos paralelos entre os diagnósticos psiquiá-tricos, psicanalíticos e astrológicos que, por si só, estetema originaria várias publicações! O importante é cons-tatar que, até o início do século XX, a Esquizofrenia erataxada de “demência precoce” e, até hoje, é vista compreconceito. No entanto, os acometidos por ela são, naverdade, pessoas de uma extrema sensibilidade espiritu-al, com potencial criativo e filosófico, mas desorganiza-dos no seu raciocínio. A Astrologia, conhecimento aindamuito pouco levado a sério e carente de estudos desti-tuídos de preconceitos ou dogmas religiosos, é a ferra-menta de análise que consegue interpretar o micro emanalogia com o macrocosmo estabelecendo relaçõestransdisciplinares na proporção em que promove o en-tendimento e a aceitação entre os seres humanos.

Esquizofrenia, Astrologia e Paranormalidade

Personagem da Globo (Tarso) com o atorBruno Gagliasso

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Fonte: Organização Mundial de Saúde

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Depois de 20 dias, estou de volta da Índia paraas atividades normais do dia-a-dia e, como sem-pre, o retiro espiritual serviu para recarregar asbaterias, trazer insights importantes e muita re-flexão. O que aprendi ser fundamental para man-ter a mente lúcida e aberta ao aprendizado.

Nesses dias de mergulho interior e de confrontocom desafios pessoais pensei muito nos limitesque criamos para nós mesmos. Pensei nos com-promissos assumidos e das crenças que coman-dam nossas vidas...

Nas horas de espera para os darshans de SaiBaba, aparições públicas e bênçãos que Ele ofe-rece a multidão, muitas coisas se passam dentrode cada um daqueles que estão à procura de apri-moramento e evolução junto a presença doAvatar. E comigo não foi diferente. Refleti muitosobre a vida, sobre meus valores e crenças. Epretendo abordar essas experiências profundasjunto aos grupos que acontecem regularmenteno meu espaço, pois não há nada mais gostosodo que compartilhar com os amigos as aventu-ras de uma viagem com tantos desafios.

Parece que cada dia por lá é um convite à su-peração dos limites gerando um novo espaço quese abre dentro de cada um. Mas não pense vocêque é uma tarefa fácil lidar com tudo isso. Poiscrescer, abrir, expandir exige muito de nós. Umesforço feliz e libertador, mas um esforço.

Rever valores, questionar verdades pessoaise encontrar equilíbrio e felicidade é o grande ob-jetivo dessa jornada. Porque levandonosso cotidiano sempre na rotina, chegamos amomentos em que parece que a vida é só issomesmo que nos cerca sem nem um espaço apa-ra mudanças, sem esperança de uma nova pai-sagem. É tão assustador esse limite porque nãoo enxergamos. A crença de que está tudo prontodo jeito que está é tão limitante que não abrimosnossa alma para nada diferente acontecer...

Nos primeiros dias, eu e meus colegas de via-gem sentíamos falta de tudo e no desconfortodo calor do verão indiano, ainda sofrendo com ocansaço da viagem, a ausência dos hábitos diári-os como tomar o café preto com pãozinho dapadaria da esquina quase nos tirava do sério e senão nos cuidávamos corríamos o risco de ser-mos deselegantes com as pessoas próximas. Eraum esforço ficar bem.

Reflita amigo leitor, se não é assim mesmoque as coisas acontecem?

Acordamos sempre do mesmo jeito, toma-mos sempre o mesmo café, arrumamos o ba-nheiro, tomamos banho, damos uma ajeitada nacasa, corremos para o trabalho, vemos as mes-mas pessoas e enfrentamos os mesmos desafi-

os todos os dias. O trânsito, as relações de tra-balho, o dinheiro, ou melhor, a falta dele, o amorou a falta dele... Enfim, nossa mente muitas ve-zes está aprisionada ao dia-a-dia. Aos nossos pro-blemas, medos e desejos.

Assim, quando de repente você está do outrolado do mundo, num outro clima, num lugar ondeo que vale é o aprendizado espiritual, um lugaronde o conforto usual não é privilegiado, convi-vendo com pessoas estranhas e se desprenden-do de tantas sombras. Quem é você? Quais assuas referências de prazer e felicidade? Quais sãorealmente seus sonhos e objetivos?

Devo confessar que, na verdade, nem semprepensamos tudo isso racionalmente, mas senti-mos em cada caminhada, em cada meditação,em cada reunião de mantras e orações que vi-bramos de forma diferente, que as pessoas ànossa volta também estão em profunda revolu-ção, que o mundo também está se transforman-do. Estamos sofrendo porque estamos quebran-do nossos limites e isso tudo é maravilhoso. Achoque mesmo na hora em que nos sentimosdesconfortáveis é extraordinário porque de algu-ma forma estamos nos refrescando, saindo doslimites autocriados e cultivados como hábitos. Eainda que o novo não esteja pronto pelo menossentimos que ele está semeado dentro de nós.

Maria Silvia Orlovas

Uma revista digital gratuita destinada atudo o que envolve som, música,

mantras, música sagrada, mantrascodificados, musica canalizada,

espiritualidade, terapias holisticas etradições espirituais da humanidade.

Pode ser obtida pelo e-mail:[email protected] pelo link em:h t t p : / / w w w . 4 s h a r e d . c o m / d i r /

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Além disso, o link do blog e o email:http://cosmosom.blogspot.com

Revendo suas crenças

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A dinâmica do mundo atual émotivo para as mais profundasreflexões. A conformação do re-lacionamento entre sociedades eraças retrata ilimitadosinergismo, produtor de vastoconhecimento, fruto de experi-ências individuais que se finalizamem um bojo de saberes profícu-os ao despertamento da huma-nidade.

O alvorecer do Terceiro Milê-nio, com o espetacular arrouboda Ciência e Tecnologia, é moti-vo para deixar os que estãoacordados, a se manterem cons-cientemente em estado de vigí-lia.

Oscar Montomura (1996), aoelaborar o prefácio à edição brasileira de “A teiada vida”, cujo autor é Fritjof Capra, enfatiza:

A equação que temos de resolver, não só nasempresas, mas também na sociedade como umtodo, parece simples: como podemos atualizarnossa forma de pensar e enxergar o mundo emque vivemos com base em novos arcabouços,em linha com o que a ciência (no sentido lato) dolimiar do século XXI está trazendo à tona? Emoutras palavras, se quisermos considerar a Ad-ministração como ciência (ou seria arte?) e bus-camos a praticar a chamada “Administração Ci-entífica”, não deveríamos pelo menos atualizarnossos referenciais às descobertas da Ciênciadeste final de século (ao invés de continuarmospresos aos princípios científicos do começo doséculo)?

Essa é a questão a ser considerada. O mundomudou e a forma de pensar das elites também. AEngenharia Genética, a Telemática, a ConquistaEspacial, a mudança atômica de determinadosmateriais, acrescentando-lhes novas funções, orisco ambiental, o compartilhamento das atitu-des sociais, enfim, formam um novo mosaico di-nâmico que se reconfigura, a todo instante, nãopodendo mais ser desprezado por quem tem po-sição de decisão.

Marco Polo desbravou o caminho para Ori-

ente, alcançando a China, atra-vés das rotas terrestres. Em1324, quando deixava o corpofísico, os templários estavam emprocesso de dizimação, para logoa seguir, com suas influências,agora como Ordem de Cristo,criarem, em Portugal, a Escola deSagres. Dava-se início a era dasGrandes Navegações.

No momento em que Cristó-vão Colombo navegava para aAmérica e, depois, Pedro ÁlvaroCabral seguia rumo à terra deSanta Cruz (Brasil), quantosgaleões e galeotas singravam osmares abertos a se estabelecerno Oriente, circunavegando aÁfrica para alcançar a Índia, a

China e o Japão?Toda uma seqüência de conquistas no campo

do desbravamento, mas muito mais do que isso,o domínio do conhecimento em todo matiz dacapacidade intelectiva do homem estabeleceu asbases da compreensão do mundo atual.

Da mesma forma, apesar da chegada do ho-mem à Lua, através do Projeto Apolo, quantosastronaves estão hoje vasculhando o espaço si-deral? As embarcações Pinta, Niña e Santa Maria,bem como as treze caravelas de Cabral têm seusnomes substituídos por Voyage, Gemini, Cassini etantos outros atribuídos às sondas espaciais.

O continente europeu, ponto de partida dasexpedições de desbravadores e mercadores ago-ra é alternado pelo Planeta Terra a lançar fogue-tes, estações, telescópios e ônibus espaciais, tudona busca da decifração do enigmático universo. Oexplorador da Renascença e o astronauta da atu-alidade guardam caracteres correlacionáveis. AIgreja e as Companhias das Índias do século XVIsão substituídas pela Indústria Armamentista eagências espaciais do final do século XX e início doséculo XXI.

A busca hoje não é mais por seda, madeira ouespeciarias, mas por conquistas a outros orbes,minerais estratégicos e pelo alargamento do en-tendimento da vida, em hipótese de contato com

OS QUARENTA ANOS DACONQUISTA DA LUA

E O ENVOLVIMENTO DOS ÓRGÃOS OFICIAISCOM A FENOMELOGIA UFOLÓGICA

Desde o Beduíno dasdunas do deserto,

passando pelo DevotoMedieval até chegar aoCidadão Cibernético, o

homem sempre foi dado aadmirar o Céu. O Beduínoansiava pela chegada dos

seres mitológicos alados. Odevoto Medieval atentava

pela vinda dos anjosguardiões. Por fim, oCidadão Cibernéticoaguarda os deuses-

astronautas.(O Autor)

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outras civilizações extraterrestres.Diante disso tudo, o fenômeno dos Objetos

Voadores Não Identificados (ÓVNIs) é ainda ridi-cularizado. O atual jogo da estratégia tem regrasdiferentes daquelas dos anos cinqüenta. Atores,fatores e meios diferenciam-se enfaticamente dosadotados na Segunda Guerra Mundial e no cená-rio empresarial do mesmo período.

O Brasil, no processo prospectivo dos cenári-os, não pode fincar suas estacas em teorias re-trógradas, quando não se falava ou não sepesquisava o Espaço fora da Terra. A probabilida-de de comunicação com outras inteligências é con-siderada na ciência Propedêutica, e os países navanguarda econômica estão levando isso em con-sideração, mesmo que ainda em círculos restritosde cientistas, militares e empresários.

Apesar de possuirmos analistas de Geopolíticae Inteligência Estratégica, em nível de excelência,o assunto ÓVNI é tratado como “tabu” e motivode chacota. A elevada capacidade profissional des-ses especialistas não leva em conta a hipótese docontato extraterreno no futuro, por questão devisão fragmentada, desconexa de eixos dos co-nhecimentos primordiais, no contexto de fatoresnovos na atualidade.

O desconforto e a evasão nos argumentos sãonítidos, nas abordagens, procurando-se colocar umponto final no tema, mesmo diante da ampla Cor-rida Espacial dos tempos modernos, a copiar ouse repetir a ciclópica escalada humana por regiõese civilizações do passado.

Quando o prossímio desceu das árvores, há 4milhões de anos, percebeu que a caça ao bizão eao mamute só poderia lograr êxito se surgisse,entre eles, o espírito de cooperação.

A cooperação permitiu que a “caça comparti-lhada” tornasse possível, em futuro distante, a“conquista espacial”. O astrolopithecus transfor-mou-se em astronauta. O geômetra e o alquimis-ta deram passagem ao filósofo-cientista. A car-reira para a Índia e para o Novo Mundo esculpem-se em órbitas celestiais. É a colaboração a dra-matizar a inquietude do homem para o entendi-mento do Espaço Sideral.

A saga do estudo ufológico está permeada pornomes de gigantes, cujas marcas em atitudes de-limitaram uma história que um dia terá sentido ecompreensão.

Expedições terrenas convivem em estaçõesespaciais, lentes telescópicas projetam a visãohumana às profundezas do Universo, combustí-veis mais potentes arremessam cápsulas espaci-ais a extremas regiões do Cosmos, enfim, é anova era das Grandes Navegações, só que, destavez, no revolto Oceano Galáctico.

Recrudescer a cooperação entre Governo eentidades não governamentais, para o estudo dosÓVNIs, como aconteceu no passado recente, deveser a busca. O maior óbice não é o custo financei-

ro, uma vez que esse será ínfimopara não dizer nulo. A interatividadenas pesquisas ufológicas, entrePoder Público e pesquisadores,não acontece mais por medodo ridículo e da zombaria do quepor questões outras. Remover essatola e insensata predisposição, mesmodiante do espetacular avanço da Astronomiae da Astronáutica, talvez seja o acontecimentode maior grandeza deste início de milênio. Identifi-car e desvelar as mortalhas do pragmatismo ne-fasto é reconhecer novas dimensões e ampliar oolhar a cenários ambientais que se redesenham atodo instante.

Bartolomeu Lourenço de Gusmão, padre bra-sileiro voador, através da Aerostação, em 1709,teve sucesso no seu experimento na ascensão deum balão. Era o prenúncio do despregamento dohomem da face da Terra. Inicia-se, nesta data,toda uma epopéia humana, quando duzentos esessenta anos depois, em 1969, Ney Armstrongdá o primeiro e grande passo na Lua. É interes-sante dizer que essa façanha, do início do séculoXVIII, só era bem vista pelo Monarca de PortugalD. João V, mas fora motivo de incredulidade e zom-baria por grande parte de sua Corte.

Em 1906, outro brasileiro vence a força da gra-vidade e finca as hostes da Ciência Aeronáuticacom o mais-pesado-que-o-ar. Alberto SantosDumont, leitor aficcionado de Júlio Verne, é ridicu-larizado quando em sua profética obra, “O QUEEU VI, O QUE NÓS VEREMOS”, prenuncia:

Em breve existirão transatlânticos aéreos comquartos de dormir, salão e, o que é mais impor-tante, governados automaticamente porgiroscópios e acionados por vários motores comum grande excedente de força, para o fim de, emcaso de avaria em um deles, serem os outrosbastantes poderosos para manter o vôo do apa-relho.

(Santos Dumont, 1918, p.121)

A tradição com as coisas dos ares e agora doEspaço é imanente ao brasileiro. Se hoje o PoderPúblico vira as costas à Exobiologia, na contra-mão de outros países, que encaram o estudocomo portal ao acesso a vastas possibilidades decrescimento em todos os sentidos, essa não foi aforma como outras autoridades de nossas Elitese que nos antecederam, procederam.

Fica, portanto, a marca indutora da retomadado entendimento dos sinais inteligentes. Ressurgeo questionamento e o desvendar dos controver-sos insólitos aéreos. Estatela-se, enfim, a condu-ta da clarificação e da apreciação do fenômenodas intrigantes Luzes Noturnas.

ANTONIO CELENTE VIDEIRAE-mail: [email protected]

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