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UNISALESIANO Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Tecnologia em Sistemas para Internet Luis Augusto Moura Brandão Mauricio Pavanelli Piona Maycon Casarini Vieira SGE Sistema Gerenciador de Estoque LINS SP 2011

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UNISALESIANO

Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium

Curso de Tecnologia em Sistemas para Internet

Luis Augusto Moura Brandão

Mauricio Pavanelli Piona

Maycon Casarini Vieira

SGE – Sistema Gerenciador de Estoque

LINS – SP

2011

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LUIS AUGUSTO MOURA BRANDÃO

MAURICIO PAVANELLI PIONA

MAYCON CASARINI VIEIRA

SGE – SISTEMA GERENCIADOR DE ESTOQUE

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Banca Examinadora do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, curso de Tecnologia em Sistemas para Internet, sob a orientação do(a) Prof. (ª) M.Sc Luiz Eduardo Cortes Bergamo

LINS – SP

2011

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Brandão, Luis Augusto Moura; Piona, Mauricio Pavanelli; Vieira, Maycon Casarini; Tecnologia em desenvolvimento de sistemas para Internet: SGE – Sistema Gerenciador de Estoque / Luis Augusto Moura Brandão; Mauricio Pavanelli Piona; Maycon Casarini Vieira. – – Lins, 2011. 79p. il. 31cm. Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium – UNISALESIANO, Lins-SP, para graduação em Tecnologia em Desenvolvimento de Sistemas para Internet, 2011 Orientador: Luiz Eduardo Cortes Bergamo 1. Gerenciamento de Estoque. 2. Código Livre. 3. Aplicação WEB I. Título.

CDU 004

B818t

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LUIS AUGUSTO MOURA BRANDÃO

MAURICIO PAVANELLI PIONA

MAYCON CASARINI VIEIRA

SGE – SISTEMA GERENCIADOR DE ESTOQUE

Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium,

para obtenção do título de Tecnólogo em Sistemas para Internet.

Aprovada em: _____/______/_____

Banca Examinadora:

Prof(a) Orientador(a): _____________________________________________

Titulação: ______________________________________________________

_______________________________________________________________

Assinatura: _________________________________

1º Prof(a): ______________________________________________________

Titulação: ______________________________________________________

_______________________________________________________________

Assinatura: _________________________________

2º Prof(a): ______________________________________________________

Titulação: ______________________________________________________

_______________________________________________________________

Assinatura: _________________________________

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DEDICATÓRIA

Dedico aos meus pais e familiares com muito amor, pois sem eles não conseguiria alcançar esse sonho e com isso sigo em frente com mais um vitória em minha vida sempre... Quero “tropeçar” e depois "continuar"... Quero “cair” e depois "levantar"... Quero "chorar" e depois "sorrir"... Quero "perder" e depois "ganhar"... Quero "não ser" e depois "ser"... Quero "correr o mundo" e voltar ao "ponto de partida"... Quero simplesmente "errar" para depois "acertar"... Quero "brigar" para depois "amar"... Quero "sentir frio" para depois sentir "calor"... Quero-me "molhar" para depois me "secar"... Quero "olhar para vocês" e dizer não somente "pais”; mas poder dizer junto destes "pais", eu "amo vocês"...

Luis Augusto

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Dedico este trabalho primeiramente a Deus, que nos possibilitou mais essa etapa em nossas vidas. Dedico também a Michelle Siviero que por muitos momentos esteve ao meu lado, também dedico a toda sua família, que deram grande apoio para que tudo desse certo. Dedico aos meus pais Leonisio e Angelina, mesmo por não estarem presentes e certos momentos da minha vida, ainda assim são meus pais, e sem eles não teria com estar nesse mundo. Dedico também para meus amigos de sala e de Trabalho de Conclusão de Curso, Maycon e Luis Augusto.

Maurício

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Dedico este trabalho primeiramente a Deus, pois sem Ele, nada seria possível. Aos meus pais, Jairo e Zizi, que em nenhum momento mediram esforços para que eu chegasse aonde cheguei. Amo muito vocês! Aos meus irmãos Jam, Dayana, minha avó Nadir e meu sobrinho Arthur, que estiveram sempre ao meu lado me dando força e me ajudando a seguir o caminho correto da vida. Não sei viver sem ter vocês. Sem esquecer da minha sobrinha Maria Eduarda que está por vir Em especial Fernanda Ravazi que nesta etapa da minha vida, esteve o tempo todo ao meu lado me ajudando e nunca desistiu de mim. Você é muito especial pra mim.

Maycon

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AGRADECIMENTOS

Agradeço à minha família por estarem sempre ao meu lado, apoiando-me e incentivando-me em todos os momentos. À minha namorada, pelo amor, carinho e compreensão e também por sua ajuda, sem a qual este trabalho não ficaria pronto. Ao meu orientador, Luiz Eduardo C. Bergamo e o professor Anderson Pazin que me auxiliou nesta jornada, compartilhando suas idéias e reflexões, e também por seu apoio e compreensão. Agradeço também a todos os amigos que conviveram comigo durante esse tempo todo, pelos momentos agradáveis e descontraídos, e também pelos momentos de concentração e estudos. E, principalmente, a Deus. Não apenas pelas oportunidades e desafios que ele tem colocado diante de mim, mas, sobretudo por iluminar meu caminho e guiar meus passos, hoje e sempre.

Luis Augusto

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Agradeço primeiramente a Deus, que nos deu essa chance de estar nos formando, de poder mostrar que não foi por acaso que escolhemos este curso, também por ter colocado alguns obstáculos em nosso caminho, pois aprendemos que nunca devemos desistir mais sim a cada queda nos levantarmos com mais força. Agradeço a meus colegas de sala, que se tornaram grandes amigos, e nos ajudaram em todas as etapas da faculdade, e que proporcionaram ótimos momentos de alegria e descontração. Agradeço minha namorada Michelle e sua família, pelo apoio dado e compreensão nos momentos de desabafo e nervosismo, por alguma etapa do trabalho não estar dando certo. Agradeço também a todos os professores do Unisalesiano, em especial ao nosso orientador Luiz Eduardo C. Bergamo e o professor Anderson Pazin, que em toda hora se mostravam de prontidão a ajudar, o meu muito obrigado por tudo. Aos parceiros de TCC, Luis Augusto e Maycon, minha eterna gratidão e amizade, meu pedido de desculpas pelos momentos de nervosismo e grosseria. Mas espero que esta amizade dure por muito e muito tempo. Um abraço.

Maurício

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Agradeço primeiramente a Deus, pois confiando nele, iluminou meu caminho e fez com que conseguisse chegar até aqui. Aos meus pais Jairo e Zizi que sempre me deram força e estiveram o tempo todo comigo, cobrando sempre o máximo de mim para que hoje fosse a pessoa na qual sou. Aos meus irmãos Jam e a Dadá que sempre estiveram do meu lado me aconselhando e ajudando nos momentos em que mais precisei, irmãos dos quais não tenho o que reclamar, somente agradeço a vocês por tudo. Agradeço também meus amigos, uns mais próximos outros nem tanto, mas que de alguma forma tiveram presença marcante na minha vida, em especial João Banhara, que por muitas vezes quebrou a cabeça me ajudando nos trabalhos da faculdade e sempre me ajudou nos momentos em que precisei ao meu amigo/irmão Coto, que desde quando me conheço por gente está do meu lado sempre me ajudando e como sempre, juntos pro que der e vier. Agradeço também a Fernanda Ravazi que nos últimos tempos esteve sempre comigo me dando força, e nunca desistiu de mim, uma pessoa que em muitos momentos de tristeza e angústia com um singelo sorriso me deixou feliz e que em pouco tempo comecei a sentir um carinho muito forte, gosto muito de você. Agradeço principalmente aos professores Eduardo Bergamo por todos os dias que nos auxiliou no projeto e principalmente pelos conselhos, ao Anderson Pazin por ter paciência conosco nesses anos e nos auxiliando sempre que necessário. A todos que de alguma maneira passaram na minha vida, obrigado.

Maycon

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RESUMO

O presente trabalho tem por objetivo apresentar um produto que auxilie no controle de estoque no setor de supermercados. Este setor tem por característica manter em estoque produtos perecíveis, o que faz com que o controle de estoque tenha uma atenção especial, evitando a perda de produtos por vencimento do prazo de validade. Para tanto, é feito um estudo de alguns softwares disponíveis no mercado que tem como objetivo o controle de estoque. O trabalho apresenta alguns pontos levantados das funcionalidades destes softwares e que também são reutilizados como funcionalidades no software desenvolvido, tais como: Relatórios de entrada, saída e situação de produtos. Em especial a funcionalidade da saída de produtos do estoque, que tem as datas de vencimento como controlado principal, é implementada, situação que torna o trabalho do responsável pelo estoque físico mais completo. Um ponto positivo no software desenvolvido é a utilização de tecnologias atuais voltadas para o desenvolvimento web, como a exploração dos recursos da tecnologia AJAX, que permitem a obtenção de uma página mais dinâmica e interativa com o usuário. Tal característica não foi identificada nos softwares pesquisados, que já foram desenvolvidos há algum tempo e se utilizam de tecnologias desatualizadas, como Delphi 7. O projeto utiliza ferramentas de uso gratuito, tais como: Java Enterprise Edition (JEE), como linguagem de programação principal e como plataforma de desenvolvimento é utilizado o Eclipse. Para armazenamento de dados é utilizado o gerenciador de banco de dados Oracle Database Express Edition e para a criação de páginas é utilizado o Microsoft SharePoint Design. O trabalho apresenta a parte teórica sobre as tecnologias utilizadas, além da modelagem do sistema, utilizando UML e finalmente apresenta as funcionalidades de cada uma das interfaces desenvolvidas. Palavras-chave: Gerenciamento de Estoque. Código livre. Aplicação WEB

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ABSTRACT

This work has the objective to present a product that assists in the stock control of the sector merchandise. This sector has for characteristic to keep in perishable stock products, what makes the stock control to have a special attention, avoiding the products loss for period of validity expiration. For as much, a study of some available computer programs in the market that it has as goal the stock control. The work presents some points raised of the functionalities of these programs and that also are reused as functionalities in the developed software. A special attention to the stock products removed from stock, taking in consideration the due dates, is implemented, facilitating the work of the person responsible for the physical stock. A positive point in the developed software is the utilization of current technologies, geared to the web development. Such characteristic was not identified in the searched computer program, that were already developed some time ago and the usage of outdated technologies. The project uses tools of free use, such as: Java Enterprise Edition (J2EE), as the main programming language and as creation platform used the Eclipse. For data storage is used the database manager Oracle Database Express Edition and for the page creation is used the Microsoft SharePoint Design, still exploring the AJAX technology resources, who allow the obtainment of a more dynamic and interactive page with the user. The present work presents the theoretical part about the used technologies, besides the modeling system, using UML and finally presents the functionalities of each one of the developed interfaces. Keywords: Stock management. Free code. WEB Application

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Classe ............................................................................................. 23

Figura 2. Diagrama de Classes ...................................................................... 24

Figura 3. Diagrama de Caso de Uso .............................................................. 25

Figura 4. Diagrama de Sequência .................................................................. 26

Figura 5. Diagrama de Pacotes ...................................................................... 26

Figura 6. Diagrama de Objetos ....................................................................... 27

Figura 7. Diagrama de Estrutura Composta ................................................... 27

Figura 8. Diagrama de Componentes ............................................................. 28

Figura 9. Diagrama de Implantação................................................................ 28

Figura 10. Caixa de Dialogo com o método alert() ......................................... 34

Figura 11. Caixa de Dialogo com o método prompt() ..................................... 34

Figura 12. Caixa de Dialogo com o método confirm()..................................... 34

Figura 13. Cadastro de produtos - Controle de Estoque, Best Software ........ 39

Figura 14. Saída de produtos - Controle de Estoque, Best Software ............. 39

Figura 15. Relatório de produtos .................................................................... 40

Figura 16. Cadastro de fornecedores ............................................................. 41

Figura 17. Cadastro de empresa .................................................................... 41

Figura 18. Diagrama de Classes completo. .................................................... 45

Figura 19. Diagrama de Use Case – Cadastro de produto ............................. 48

Figura 20. Diagrama de Use Case – Cadastro solicitação de compra ........... 48

Figura 21. Diagrama de Use Case – Cadastro solicitação pendente ............. 49

Figura 22. Diagrama de Use Case – Cadastro entrada produto estoque ....... 49

Figura 23. Diagrama de Use Case – Cadastro saída produto estoque .......... 50

Figura 24. Diagrama de Use Case – Cadastro Fornecedor ............................ 51

Figura 25. Diagrama de Use Case – Gerar relatório ...................................... 51

Figura 26. Diagrama de Seqüência: Usuário solicita cadastro de produto ..... 56

Figura 27. Diagrama Sequência: Usuário cadastra entrada de produto. ........ 57

Figura 28. Diagrama Sequência: Usuário cadastra saída de produto ............ 58

Figura 29. Tela inicial ...................................................................................... 59

Figura 30. Interface de manutenção de produtos ........................................... 60

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Figura 31. Manutenção de produto ................................................................. 61

Figura 32. Produto Cadastrado ...................................................................... 62

Figura 33. Entrada de produto ........................................................................ 63

Figura 34. Entrada inserida ............................................................................ 64

Figura 35. Saída de produto ........................................................................... 64

Figura 36. Sub-menu solicitação .................................................................... 66

Figura 37. Solicitação de produtos no sistema ............................................... 66

Figura 38. Atendimento de solicitações efetuadas no sistema ....................... 67

Figura 39. Interface de sub-menu de relatórios .............................................. 68

Figura 40. Relatório de produtos cadastrados ................................................ 69

Figura 41. Relatório de produtos solicitados ................................................... 70

Figura 42. Relatório de solicitações atendidas ............................................... 71

Figura 43. Relatório de entrada de produtos .................................................. 71

Figura 44. Relatório de saída de produto ....................................................... 72

Figura 45. Relatório de situação de produtos ................................................. 73

LISTA DE QUADROS

Quadro 1. Diferenças entre Java e JavaScript. .............................................. 32

Quadro 2. Diferenças entre JavaScript e Java ............................................... 33

Quadro 3. Lista de Caso de Uso .................................................................... 47

Quadro 4. Estrutura da tabela de usuario ....................................................... 52

Quadro 5. Estrutura da tabela de categoria de produto .................................. 52

Quadro 6. Estrutura da tabela de unidade de medida .................................... 52

Quadro 7. Estrutura da tabela de produtos ..................................................... 53

Quadro 8. Estrutura da tabela de solicitacao .................................................. 53

Quadro 9. Estrutura da tabela de saída de produtos no estoque ................... 54

Quadro 10. Estrutura da tabela de entrada de produtos no estoque .............. 54

Quadro 11. Estrutura da tabela de pedido de produto .................................... 54

Quadro 12. Estrutura da tabela de fornecedor ............................................... 55

Quadro 13. Estrutura da tabela de itens pedidos ........................................... 55

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LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

AJAX: Asynchronous JavaScript and XML

CEP: Código de Endereçamento Postal

CPF: Cadastro Nacional de Pessoa Física

CSS: Cascading Style Sheets

FIFO: First In First Out

HTML: Hypertext Markup Language

J2EE: Java 2 Enterprise Edition

LIFO: Last In First Out

OMG: Object Management Group

OMT: Object Modeling Technique

OO: Orientada a Objeto

OOSE: Object Oriented Software Engineering

PEPS: Primeiro Entrar Primeiro Sair

PVPS: Primeiro Vencer Primeiro Sair

SQL: Structured Query Language

UEPS: Ultimo Entrar Primeiro Sair

UF: Unidade da Federação

UML: Unified Modeling Language

XML: Extensible Markup Language

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .................................................................................................. 17

1 FUNDAMENTOS CONCEITUAIS ............................................................... 19

1.1 JAVA............................................................................................................ 19

1.2 SISTEMA GERENCIADOR DE BANCO DE DADOS ORACLE.................................. 20

1.3 UNIFIED MODELING LANGUAGE – UML.......................................................... 22

1.3.1 CLASSES................................................................................................... 23

1.3.2 DIAGRAMA DE CLASSES.............................................................................. 23

1.3.3 DIAGRAMA DE CASO DE USO “USE CASE”.................................................... 24

1.3.4 DIAGRAMA DE SEQUÊNCIA.......................................................................... 25

1.3.5 DIAGRAMA DE PACOTES............................................................................. 26

1.3.6 DIAGRAMA DE OBJETOS............................................................................. 27

1.3.7 DIAGRAMA DE ESTRUTURA COMPOSTA........................................................ 27

1.3.8 DIAGRAMA DE COMPONENTES.................................................................... 28

1.3.9 DIAGRAMA DE IMPLANTAÇÃO....................................................................... 28

1.4 CASCADING STYLE SHEETS – CSS............................................................... 29

1.4.1 UTILIZAÇÃO DA TAG LINK............................................................................ 30

1.4.2 UTILIZAÇÃO DA TAG @IMPORT.................................................................... 30

1.5 HIPERTEXT MARKUP LANGUAGE (HTML)....................................................... 31

1.6 JAVASCRIPT................................................................................................. 31

1.6.1 MÉTODOS EM JAVASCRIPT:........................................................................ 33

1.7 ESTOQUE CONCEITOS E CUSTOS................................................................... 35

1.7.1 CUSTOS DE ESTOQUES............................................................................... 35

1.8 MODELO PEPS OU FIFO (FIRST IN, FIRST OUT)………………………………. 36

1.9 MODELO UEPS OU LIFO (LAST IN, FIRST OUT)……………………………….. 37

1.10 MODELO PVPS (PRIMEIRO A VENCER, PRIMEIRO A SAIR)............................... 37

2 LEVANTAMENTO DE REQUISITOS .......................................................... 38

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2.1 ANÁLISE DE MERCADO.................................................................................. 38

2.1.1 BEST SOFTWARE....................................................................................... 38

2.1.2 CONTROLE DE ESTOQUE 9.0...................................................................... 40

2.2 DOCUMENTOS DE REQUISITOS...................................................................... 42

2.2.1 VISÃO GERAL DO SISTEMA.......................................................................... 42

2.2.2 REQUISITOS FUNCIONAIS............................................................................ 42

2.2.3 IMPRESSÃO DE DIVERSOS TIPOS DE RELATÓRIOS E CONSULTAS..................... 43

2.2.4 PROCESSAMENTOS.................................................................................... 44

2.3 DIAGRAMA DE CLASSES DO SISTEMA COMPLETO............................................. 45

2.4 DIAGRAMA DE CLASSES IMPLEMENTADO........................................................ 46

3 ANÁLISE ORIENTADA A OBJETOS ......................................................... 47

3.1.1 LISTA DE CASOS DE USO............................................................................ 47

3.2 DIAGRAMA DE CASOS DE USO....................................................................... 48

3.2.1 USE CASE 01 – USUÁRIO CADASTRA PRODUTO.............................................48

3.2.2 USE CASE 02 - USUÁRIO CADASTRA SOLICITAÇÃO DE COMPRA...................... 48

3.2.3 USE CASE 03 - USUÁRIO ATENDE SOLICITAÇÃO PENDENTE............................ 49

3.2.4 USE CASE 04 - USUÁRIO CADASTRA ENTRADA DE PRODUTO NO ESTOQUE...... 49

3.2.5 USE CASE 05 - USUÁRIO CADASTRA SAÍDA DE PRODUTO NO ESTOQUE............50

3.2.6 USE CASE 06 - USUÁRIO CADASTRA FORNECEDOR....................................... 50

3.2.7 USE CASE 07 – USUÁRIO SOLICITA RELATÓRIO............................................ 51

4 PROJETO DE BANCO DE DADOS ............................................................ 52

4.1 TABELAS...................................................................................................... 52

5 PROJETO ORIENTADO A OBJETOS ....................................................... 56

5.1 DIAGRAMAS DE SEQÜENCIAS......................................................................... 56

5.1.1 USUÁRIO SOLICITA CADASTRO DE PRODUTO................................................. 56

5.1.2 USUÁRIO CADASTRA ENTRADA DE PRODUTO NO SISTEMA.............................. 57

5.1.3 USUÁRIO CADASTRA SAÍDA DE PRODUTO NO ESTOQUE.................................. 58

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6 IMPLEMENTAÇÃO ORIENTADA A OBJETOS ......................................... 59

6.1 LAYOUT DE INTERFACES............................................................................... 59

6.1.1 TELA INICIAL.............................................................................................. 59

6.1.2 MANUTENÇÃO DE PRODUTOS...................................................................... 60

6.1.3 INTERFACE DE MANUTENÇÃO DE PRODUTOS................................................. 61

6.1.4 INTERFACE DE PRODUTO CADASTRADO........................................................ 62

6.1.5 INTERFACE DE ENTRADA DE PRODUTOS NO ESTOQUE.................................... 63

6.1.6 INTERFACE DE ENTRADA INSERIDA............................................................... 64

6.1.7 INTERFACE DE SAÍDA DE PRODUTO NO ESTOQUE........................................... 64

6.1.8 MANUTENÇÃO DA SOLICITAÇÃO................................................................... 65

6.1.9 INTERFACE SOLICITAÇÃO DE PRODUTO......................................................... 66

6.1.10 INTERFACE DE SOLICITAÇÕES EFETUADAS NO SISTEMA..................................67

6.1.11 INTERFACE DE SUB-MENU DE RELATÓRIO..................................................... 68

6.1.12 INTERFACE DO RELATÓRIO DE PRODUTOS CADASTRADOS NO SISTEMA............69

6.1.13 INTERFACE DO RELATÓRIO DE SOLICITAÇÃO DE PRODUTOS............................ 70

6.1.14 INTERFACE DO RELATÓRIO DE SOLICITAÇÕES ATENDIDAS.............................. 71

6.1.15 INTERFACE DO RELATÓRIO DE ENTRADA DE PRODUTO NO ESTOQUE............... 71

6.1.16 INTERFACE DO RELATÓRIO DE SAÍDA DE PRODUTOS DO ESTOQUE...................72

6.1.17 INTERFACE DO RELATÓRIO DE SITUAÇÃO DO PRODUTO POR ENTRADA.............73

CONCLUSÃO ................................................................................................... 74

REFERÊNCIAS ................................................................................................ 76

GLOSSÁRIO .................................................................................................... 79

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17

INTRODUÇÃO

Depois de analisado os impactos da informatização na gestão dos

supermercados, afirma-se que a evolução ocorrida no setor, foi no sentido da

integração das unidades de negócios, da terceirização de atividades não

essenciais e das parcerias logísticas com fornecedores, onde o volume de

mercadorias em estoque tendem a ser reduzidos e melhor planejados.

(SAPATA, 2007)

O controle de estoque é uma área muito importante de uma empresa,

grande ou pequena, pois é através dele que ela será capaz de prever o quanto

será necessário comprar no próximo pedido ao fornecedor. (DIAS, 1995)

Estoque é definido como a acumulação armazenada de recursos de

materiais em um sistema de transformação. Estoque também é usado para

descrever qualquer recurso armazenado. (SLACK; CHAMBERS; JOHNSTON,

2002)

Os objetivos do presente trabalho são: Modelar um software capaz de

gerenciar o controle de estoques, voltado ao seguimento de supermercados;

Implementar parcialmente este software, utilizando-se das tecnologias

atualmente disponíveis no mercado e que são aprendidas durante o curso.

Com a utilização de conhecimento de campo sobre o assunto, onde com

experiência de trabalho e a falta de um software que gerencia-se de tal

maneira, foi possível aprendizado suficiente para a escolha do presente tema,

na observação de que não existem muitos softwares com este objetivo

disponíveis atualmente no mercado, e ainda, os disponíveis foram

desenvolvidos com tecnologia ultrapassada, onde pode haver espaço para

erros, tanto humano quanto do sistema, não proporcionando um controle de

estoque eficaz, ocorrendo à perda de mercadoria.

Alem da perda de produtos, existe mais um fator que afeta os custos

dentro do supermercado, fator esse que é essencial para a venda, o cliente.

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Um controle de estoque bem estruturado faz com que as necessidades

do cliente sejam sempre supridas, isso cria um relacionamento de confiança

entre ambos, onde o consumidor tem a certeza que o produto vendido em

determinado estabelecimento esta em ótimas condições de consumo.

Sabendo ainda, que um consumidor insatisfeito é uma mídia de

divulgação negativa, por motivos alheios, que fizeram com que suas

expectativas não fossem atendidas, comprometendo a imagem da empresa,

que por sua vez poderá sentir esse efeito financeiramente.

O software tem interface amigável e de fácil utilização, foi feito uso de

funções que auxiliam o usuário, através de alertas que informam sobre erros e

ações efetuadas, também foi utilizado o bloqueio de certas ações, tais como: a

digitação de quantidades incorretas, uso de caracteres indevidos e

preenchimento incorreto de formulário.

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19

1 FUNDAMENTOS CONCEITUAIS

1.1 Java

Segundo Pereira (2006), a linguagem Java tem base na linguagem de

programação C++. Desenvolvida pela Sun Microsystem, uma linguagem

orientada a objeto, seu projeto original teve como foco os dispositivos móveis

que deveriam ter características de dispositivos portáveis, seguros e

distribuídos..

Ainda segundo Pereira (2006), Java acabou ganhando muito o mercado

após seu desenvolvimento, por ter características que a diferenciam de outras

linguagens, um grande exemplo desse diferencial é a qualidade apresentada

no uso para internet.

Resumindo, o Java é uma tecnologia largamente utilizada nos dias de hoje, e deve interessar desde programadores até arquitetos de soluções que lidam com aplicações diversas, e mesmo que não venham a trabalhar com Java, em um futuro próximo grande parte das aplicações web, sistemas de integração e softwares distribuídos ainda serão escritos nessa linguagem. (PEREIRA, 2006, p. 3).

Segundo Kölling e Barnes (2004), Java é formada por classes, objetos e

métodos. As classes são onde vão ser manipuladas todas as ações de um

objeto e descreve o tipo do próprio, os objetos são criados a partir de uma

determinada classe, também podem receber o nome de instâncias e são

manipulados dentro das classes, já os métodos podem ser definidos como a

ação que essa classe poderá realizar. Basicamente as classes são o que se

quer manipular, os objetos são as características, os métodos são o que essa

classe pode realizar, uma parte importante são os parâmetros que ficam dentro

dos métodos, eles fornecem informações adicionais para uma tarefa realizada

pelo método.

Ainda segundo Kölling e Barnes (2004), os parâmetros em Java

possuem tipos de dados que são definidos de acordo com a necessidade da

aplicação, tendo formas diferentes, assim como números inteiros, números

decimais, caracteres e datas.

Segundo Hopson e Ingram (1997), Java foi dita como linguagem para

internet, essa referência tem sua base nas aplicações chamadas applets, que

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são nada mais que pequenos programas tendo como principal característica

melhorar a página web.

Contudo, os applets do Java são muito mais que pequenos programas que complementam as páginas da web. O Java é um ambiente sofisticado e extensivo, que oferece os alicerces para a construção de aplicativos de qualidade industrial. Essa capacidade é proveniente das várias facetas do Java – desde sua natureza orientada a objetos, até sua simplicidade e possibilidade de funcionar em ambientes distribuídos. Em conseqüência disso, ver Java como uma “simples” ferramenta para aperfeiçoar suas páginas da web é uma forma de subestimar seriamente seus recursos. (HOPSON, 1997, p. Introdução).

Ainda segundo Hopson e Ingram (1997), por ser uma linguagem

orientada a objeto (OO) e tratar de abstração, encapsulamento e modularidade,

faz da linguagem OO uma solução completa, mas para obter uma “Solução

completa” Java precisa ser não apenas entendida com uma linguagem de

programação, mas sim que ela interage em um ambiente de uso estendido e

geral.

1.2 Sistema Gerenciador de Banco de Dados Oracle

Segundo Abbey, Corey e Abramson (2000), inicialmente a Oracle era

apenas uma empresa de banco de dados, com o surgimento do banco de

dados relacional, também surgiu uma nova maneira de pensar como seria feita

a estruturação e armazenagem dos dados. O que é um banco de dados?

Resumindo ao extremo, banco de dados é um conjunto de programas que

manipulam arquivos de dados.

Segundo Oracle (2009a), há três princípios básicos para orientação da

informação: A simplicidade, padronização e a automatização.

Segundo Oracle (2009b), Simplicidade: Quando acelerada a

disponibilidade das informações com sistemas integrados em um único banco

de dados. Isso se trata do fácil acesso às informações pelas empresas, uma

empresa precisa ter o controle de estoque correto e monitorar também os seus

concorrentes, saber em que rumo os negócios andam, a velocidade em que às

mudanças acontecem, pois, o desempenho corporativo depende de vários

pontos, também dependendo de disponibilidade para acesso a informações

precisas e consolidadas.

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Segundo Oracle (2009c), Padronização: Com a redução de custos com

equipamentos e utilizando tecnologias que tenham eficiência e proporcionem

maior produtividade para a empresa.

Segundo Oracle (2009d), Automatização: Distingue duas eras, uma é a

era em que o cliente tinha que se preocupar com o funcionamento do seu

software, a nova era em que se fala, é a que o cliente não precisa mais se

preocupar com o funcionamento do software, mais sim se concentrar no que é

critico para sua empresa, assim tornando mais viável.

Segundo Ramalho (2005), uma nova tecnologia desenvolvida pela

Oracle e lançada no Brasil em novembro de 2003, foi a família de produtos

10g, que inclui em si os produtos Oracle Entreprise Manager 10g, Oracle

Application Server 10g e o Oracle database 10g. Podemos citar mais sobre o

Oracle Database 10g, trata-se de um gerenciamento dos recursos de rede que

são feitos dentro de uma malha corporativa, assim possibilitando que o

armazenamento e o processamento dos dados tenham maior agilidade, de

uma maneira que se tornem usuais.

Ainda segundo Ramalho (2005), a nova tecnologia 10g, fez com que

tudo o que já foi feito até a sua criação fosse deixado para trás, pois algumas

das principais características dessa nova tecnologia é que exista redução tanto

nas infra-estruturas tecnológicas que tem um custo elevado, quanto nos

servidores com alta capacidade, para somente suportar picos de demanda.

Outra importante parte são as inovações feitas na malha de computação, a

primeira das inovações foi padronizar os equipamentos, que permitem um

baixo custo e melhorias significativas. A segunda foi à facilidade de apenas um

administrador poder controlar vários servidores em clusters simultaneamente,

isso tal como a padronização de equipamentos reduz significativamente os

gastos com a parte de administração e suporte. A terceira foi o fato da

habilitação de serviços de infra-estrutura e de aplicativos, isso facilita tanto ao

usuário quanto ao administrador, pois evita o desperdício de tempo, a utilização

de apenas uma interface padrão que controla as demais, evita que a cada

aplicativo que desejar acessar seja utilizado um novo login ou senha.

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22

1.3 Unified Modeling Language - UML

Segundo Pender (2004), a Linguagem de Modelagem Unificada (UML) é

muito utilizada na atualidade e desde que foi desenvolvida em 1994, não parou

mais de ser inovada, sendo que este padrão de modelagem OO é usado pela

maioria dos centros de tecnologia da Informática.

Ainda segundo Pender (2004), a UML foi projetada para a representação

de sistemas que utilizem a orientação a objeto, ela funciona basicamente como

se fosse uma planta de uma casa, ou melhor, ela é o modelo para o sistema a

ser desenvolvido. Pelo fato do desenvolvimento OO ter uma longa e ótima

referência, pois desde a década de 1970, vêm se desenvolvendo métodos para

se explorar o mesmo, pois cada representação gráfica elaborada mostra uma

ação de um objeto ou método usado na elaboração do sistema.

Segundo Souza e Reis (2009), a UML, linguagem visual para

especificação de sistemas orientados a objetos, dispõe da parte gráfica para os

principais pontos do desenvolvimento OO, dispondo de classes, atributos e

objetos.

Ainda segundo Souza e Reis (2009), a UML surgiu da união de

metodologias, sendo elas o método do americano Grady Booch, o Object

Modeling Technique (OMT) do sueco Ivar Jacobson e o método Object-

Oriented Software Engineering (OOSE) do Americano James Rumbaugh. Até

meados de 1990, essas três metodologias eram as mais usadas, muita ajuda

foi oferecida à união dessas tecnologias e principalmente o apoio de grandes

empresas, como a Rational Software, que apoiou e também financiou a união

das três, outras empresas que tinham atuação na área também contribuíram

com o projeto. Em 1997 a UML foi adotada pela Object Management Group

(OMG) como a linguagem padrão para a modelagem.

Arquitetura é a organização fundamental do sistema como um todo. Entre os aspectos de uma arquitetura, estão incluídos elementos estáticos, elementos dinâmicos, o modo como estes elementos trabalham juntos e o estilo arquitetônico total que guia a organização do sistema. A arquitetura também se refere a questões como desempenho, escapabilidade, reuso e restrições econômicas e tecnológicas. (SCOTT, 2003, p. 21)

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23

A UML dispõe de gráficos que quando bem elaborados, proporcionam

maior facilidade para o desenvolvimento de aplicações ou sistemas, tais

gráficos como: Diagrama de Classe, Diagrama de Caso de Uso “Use Case”,

Diagrama de Sequência, Diagrama de Colaboração.

1.3.1 Classes

Uma classe pode ser definida como um elemento abstrato que

representa determinado conjunto de objetos, grupo de pessoas, animais ou

coisas com atributos semelhantes. A classe contém a especificação do objeto;

suas características: Atributos e métodos (ações e comportamento).

Segundo Silva (2008a), uma classe dispõe de atributos e métodos, onde

na primeira parte está o nome ou descrição da classe. Na segunda temos os

atributos da classe que são: “CPF, nome, telefone, status”. Na terceira que fica

bem abaixo, temos os métodos da classe, que neste caso apenas contém o

método consulta, que tem como parâmetro um valor do tipo long e retorna uma

instância da classe.

Fonte: Silva, 2008a

Figura 1. Classe

1.3.2 Diagrama de classes

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Segundo Silva (2008a), o diagrama de classes é um dos mais utilizados

e tem sido considerado por muitos autores como o diagrama mais importante

no desenvolvimento de um projeto. Sua principal característica é a facilidade de

visualização e modelagem de uma ou mais classes e relacionamentos que

aconteçam entre elas, ainda o diagrama de classes serve para de base para os

demais diagramas, ilustrado pela figura 2.

Fonte: Silva, 2008a

Figura 2. Diagrama de Classes

1.3.3 Diagrama de Caso de Uso “Use Case”

O diagrama de Caso de Uso tem como objetivo auxiliar a comunicação

entre analista e o cliente.

Este diagrama serve para descrever um cenário e mostra as

funcionalidades do sistema do ponto de vista do usuário

Ele é representado por:

a) Atores;

b) Casos de uso;

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c) Relacionamento entre esses elementos

Estes elementos podem ser:

a) Associação entre atores e caso de uso;

b) Generalizações entre os atores;

c) Generalizações, extends e includes entre os casos de uso.

Um caso de uso é uma sequência de ações, executadas por um ou mais atores (pessoas ou entidades não humanas fora do sistema) e pelo próprio sistema, que produz um ou mais resultados de valor para um ou mais atores. (SCOTT, 2003, p 21).

Fonte: Silva, 2008e

Figura 3. Diagrama de Caso de Uso

1.3.4 Diagrama de Sequência

Segundo Silva (2008c), basicamente o diagrama de sequência ajuda a

definir a ordem temporal das trocas de mensagens entre os envolvidos em

determinado processo, ele é baseado no desenvolvimento do diagrama de

Caso de Uso, e também no diagrama de Classes, o diagrama de Sequência

tem como seu principal objetivo determinar como irão acontecer os eventos,

como serão trocadas as mensagens, como os métodos vão interagir entre si

dentro de determinado processo e como vão ser chamados.

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Fonte: Silva, 2008c

Figura 4. Diagrama de Sequência

1.3.5 Diagrama de Pacotes

Segundo Silva (2008d), o diagrama de Pacotes é utilizado para dividir

em pacotes lógicos, seu modelo descreve as interações entre eles em alto

nível de abstração. Este diagrama representa os demais sistemas que estão

dentro de um único, ele determina as partes que compõe o sistema em si.

Fonte: Silva, 2008d

Figura 5. Diagrama de Pacotes

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1.3.6 Diagrama de Objetos

Segundo Silva (2008d), o diagrama de Objetos é considerado um

complemento do diagrama de Classes, fornecendo visualização dos valores

que são armazenados em um diagrama de classes, os dados que são

mostrados são de determinado ponto da execução do processo.

Fonte: Silva, 2008d

Figura 6. Diagrama de Objetos

1.3.7 Diagrama de Estrutura Composta

Segundo Silva (2008d), o diagrama de Estrutura Composta tem como

finalidade descrever a estrutura interna de determinado classificador, sendo

uma classe ou componente, mostrando a comunicação interna das pastas.

Fonte: Silva, 2008d

Figura 7. Diagrama de Estrutura Composta

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1.3.8 Diagrama de Componentes

Segundo Silva (2008d), como o próprio nome já diz, o diagrama de

componentes apresenta uma visão do que será implementado no sistema,

onde é associado com a linguagem que o software será desenvolvido.

Fonte: Silva, 2008d

Figura 8. Diagrama de Componentes

1.3.9 Diagrama de Implantação

Fonte: Silva, 2008d

Figura 9. Diagrama de Implantação

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Segundo Silva (2008d), o diagrama de implantação tem como finalidade

determinar necessidades físicas (hardware) de um sistema, tais como:

servidores, estações, topologias e protocolos de comunicação. Um ponto

importante é que o diagrama de Componente e o de Implantação são bastante

associados, podendo ser representados juntos ou separados.

1.4 Cascading Style Sheets - CSS

Segundo Macedo (2006), o Cascading Style Sheets (CSS) é um padrão

de páginas web, permiti-se que a página tenha uma alteração com apenas uma

modificação no arquivo, isso facilita bruscamente para o desenvolvedor, pois,

se não houver o arquivo CSS o desenvolvedor terá que modificar tag a tag de

cada página que queira com tal formatação.

Ainda segundo Macedo (2006), existe uma simples definição de estilos,

que tem variação de três formas.

a) Local: somente determinada tag recebe a modificação, em determinado

local da aplicação, tal como:

<img alt="imagem" src="imagens/imagem.jpg" stlyle="width: 500px; height: 500px"/>

b) Incorporada: dentro da própria página web já contém o arquivo CSS, então

apenas aquela página recebe determinado tratamento, tal como:

<html> <head>

<title>1 sem título</title> <style type="text/css">

body{ color: navy; font: arial;;

} </style>

</head> <body>

</body>

</html>

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c) Externa: Define que apenas um arquivo irá ficar responsável por padronizar

todas as demais páginas, sejam quantas forem, sendo que cada uma que for

conter a determinada formatação tenha uma “tag” que estenda o arquivo CSS, ,

pode-se usar de duas maneiras, a primeira é através da “tag” <link> e a outra

pela “tag” @import.

1.4.1 Utilização da tag Link.

A linha em destaque é utilizada para a importação do arquivo CSS.

<html>

<head>

<link href="lib/arquivo.css" rel="stylesheet" type="text/css">

<title>Tag <link> </title>

</head>

<body>

</body>

</html>

1.4.2 Utilização da tag @import.

<html> <head> <style type="text/css"> <!- @import url (lib/arquivo.css); .seletor{ color:black; font-family:Arial, Helvetica, sans-serif; } --> </style> <title>Tag @import</title> </head>

<body>

</body>

</html>

A grande diferença entre os dois (link e @import) é que utilizando o

@import se consegue manter o arquivo externo de CSS, utilizando também um

estilo que está dentro da própria aplicação.

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1.5 Hipertext Markup Language (HTML)

Segundo Marcondes (2007), HTML é a mais antiga linguagem utilizada

para aplicativos ou páginas na web, ela é baseada em uma mais antiga e muito

mais complexa que recebe o nome de Standart Generalized Markup Language

(SGML). Umas das maiores características do HTML é que ela apenas define a

estrutura básica de uma página, tornando-se apenas uma linguagem de

marcação de texto, a estrutura define apenas título, texto, subtítulo, listas e

também definindo o local de imagens, etc.

Uma página, ou um documento HTML, nada mais é do que um arquivo-texto, e pode ser editado até no Word ou EDIT, o que facilita ainda mais sua manipulação. Se você tiver o domínio total da linguagem é possível criar uma Home Page em qualquer computador. A única exigência é que salve sua página com extensão .HTM ou .HTML, não interessando em que editor de textos você fez, já que toda a formação e a manipulação de imagens são feitas por meio de comandos da linguagem. (MARCONDES, 2007, p.40).

Ainda segundo Marcondes (2007), dados recentes informam que mais

de 95% dos sites usam as tags do HTML, as opções para substituir o HTML

são limitadas e não tão rápidas, são duas as mais conhecidas, os Applets em

Java que tem menor agilidade e são úteis na geração de gráficos e desenhos,

já o outro é o Flash, que utiliza Action Script, tendo melhor desenvoltura em

animações interativas. A definição correta de Action Script é que ela tem seu

funcionamento exclusivo dentro do Macromedia Flash, a utilização de Action é

semelhante a do JavaScript utilizado no HTML.

1.6 JavaScript

Segundo Crane, Pascarello e James (2007), JavaScript não é derivada

da linguagem Java. Ela vem de outras linguagens tais como: Scheme e Self.

Também tendo similaridade com o Phyton, já o nome vem de uma jogada de

marketing da Netscape, que o tinha batizado com “livescript” depois se tornado

a tão famosa JavaScript. Uma grande diferença dela para o Java, é que em

Javascript o código pode ser escrito em uma única página de digitação, sendo

que na linguagem Java, a programação é OO.

Ainda segundo Crane, Pascarello e James (2007), o JavaScript realiza

para a pesquisa incremental três tarefas principais:

a) O usuário é monitorado através de bloqueio de ações do mouse ou do teclado;

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b) Capacidade de enviar e receber dados do servidor;

c) Fazer com que o usuário possa interagir com o conteúdo HTML.

Segundo Truques (2009b), existem grandes diferenças entre Java e

JavaScript, apesar de existir grande similaridade entre os nomes, muitos

podem confundir, mas conhecendo bem, as diferenças são fáceis de se notar.

Fonte: Truques, 2009b

Quadro 1. Diferenças entre Java e JavaScript.

Segundo Crane, Pascarello e James (2007), diferenças entre Java e

JavaScript.

Recurso Implicações

Variáveis são fracamente tipadas

As variáveis só são declaradas como

variáveis, não como inteiros, strings ou

objetos de uma classe especifica. No

JavaScript, é valido atribuir valores de tipos

diferentes a mesma variável.

O código é interpretado dinamicamente.

Em tempo de execução. O código é

armazenado como texto e interpretado em

instruções de maquina enquanto o programa

executa, ao contrario das linguagens pré-

compiladas como Java, C e C#. Os usuários

do seu site web geralmente podem ver o

código-fonte de seu aplicativo AJAX. Alem

disso, o código pode ser gerado

dinamicamente por outro código sem recorrer

a geradores de códigos de bytes especiais.

(continua)

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As funções JavaScript são objetos de primeira

classe.

Os métodos de um objeto Java são

amarrados ao objeto que os possui e só

podem ser invocados por esse objeto. As

funções JavaScript podem ser anexadas a

objetos para se comportar como métodos,

mas também podem ser invocadas em outros

contextos e/ou reanexadas a outros objetos

em tempo de execução.

Os objetos JavaScript são baseados em

protótipo.

Um objeto Java, C++ ou C# tem um tipo

definido, com superclasses e superclasses

virtuais ou interfaces, isso define estritamente

sua funcionabilidade. Qualquer objeto

JavaScript é apenas um objeto, que é

simplesmente um Array associado disfarçado.

Os protótipos podem ser utilizados para limitar

tipos de estilo Java em JavaScript, mas a

semelhança é superficial.

Fonte: Grane, Pascarello e James, 2007.

Quadro 2. Diferenças entre JavaScript e Java

Segundo Truques (2009a), com a utilização de JavaScript a aplicação

web tem seu potencial estendido, onde é possível fazer com que o usuário seja

forçado a fazer o correto, usando as mensagens de alerta pode-se prevenir

contra uso inadequado do software. Não só as mensagens de alerta, mais

também restrições feitas dentro da própria página deixam a aplicação segura e

ágil. Algumas restrições tais como: algarismos em campos que só podem

aceitar caracteres. Um grande exemplo é o uso do campo data, que

normalmente se utiliza apenas algarismos, exemplo: 10/10/2009, também há

exceções, tal como: 10/Out/2009.

Ainda segundo Truques (2009a), JavaScript tem como padrão para as

caixas de alerta três métodos do object window.

1.6.1 Métodos em JavaScript:

a) alert(): É fixada uma caixa de alerta, pode ser para avisar sobre uma

zona da internet desconhecida ou de perigo ao acessar a página. Quando a

caixa é afixada bloqueia-se aplicação até o usuário interagir com o alerta.

(conclusão)

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Fonte: Truques, 2009a

Figura 10. Caixa de Dialogo com o método alert()

b) prompt(): Usa-se para incrementar dados fornecidos pelo usuário,

sendo que quando o mesmo confirma a aplicação clicando no botão “ok” é

reenviado o valor que foi escrito pelo usuário ou resposta proposta. Se no

“prompt” também estiver um botão “Cancel”, ao clicar, é utilizado um valor nulo

para o reenvio.

Fonte: truques, 2009a

Figura 11. Caixa de Dialogo com o método prompt()

c) confirm(): Como o próprio nome já diz, é uma caixa de confirmação,

quando o usuário interage com a caixa clicando em “ok” é enviado um valor

“true” e clicando em “cancel” o valor enviado é o oposto “false”.

Fonte: truques, 2009a

Figura 12. Caixa de Dialogo com o método confirm()

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1.7 Estoque Conceitos e Custos

Para Corrêa, H.; Corrêa, C. (2005), os estoques são “acúmulos de

recursos materiais entre fases específicas de processos de transformação”.

Esses recursos armazenados seriam então uma forma de garantir a demanda

existente, tanto no que se refere à venda quanto à produção, não deixando de

ser atendidos.

Os estoques têm como função dar suporte às atividades produtivas,

sendo assim, é necessário que haja sempre produtos disponíveis em

quantidade suficiente para suprir toda e qualquer necessidade de

comercialização. Na função de suprir as vendas, os estoques visam atender às

flutuações da demanda, e por conseqüência melhorar o nível de serviço ao

cliente. Manter itens em estoque para o caso de consumidores ou programas

de produção os demandarem é uma espécie de garantia contra o inesperado

(SLACK, 2002).

Os estoques desempenham grande importância principalmente na parte

financeira, pois a partir do momento que a empresa promove o giro desses

estoques, o seu valor se transforma em dinheiro, o que traz benefícios ao fluxo

de caixa, assim há retorno sobre o investimento aplicado.

As empresas procuram preservar-se da demanda inconstante em que

todas estão sujeitas, com a utilização de técnicas para manter os seus

estoques continuamente abastecidos. É para que se possa evitar o problema

de falta de mercadorias, e por conseqüência os prejuízos relacionados às

perdas de vendas, que os estoques são necessários, apesar dos custos a eles

atribuídos.

1.7.1 Custos de estoques

O armazenamento e a manutenção dos estoques geram custos que

devem ser analisados pelo administrador de materiais. Dentre esses custos

podemos destacar:

a) Custo de pedido: está diretamente ligado aos custos

administrativos e operacionais do setor de compras, como gastos com mão de

obra, equipamentos para atividade de compra entre outros. Arnold (1999),

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afirma que “o custo anual com pedidos depende do número de pedidos

emitidos em um ano”. Pode ser reduzido se a cada pedido forem requisitadas

mais unidades, o que resulta na emissão de menos pedidos.”

b) Custo de armazenagem: exige espaço físico, funcionários para

manuseio e manutenção do estoque, equipamentos e muito mais. Slack (1999),

acrescenta que: “Locação, climatização e iluminação do armazém podem ser

caros, especialmente quando são requeridas condições especiais, como baixa

temperatura ou armazenagem de segurança”. Entende-se que o custo de

armazenagem está diretamente ligado à quantidade de itens estocados, quanto

maior o volume de estoque, proporcionalmente terá um custo mais elevado.

c) Custo de falta: a falta de produto no estoque pode ser prejudicial

para a empresa, acarretando a perda da oportunidade de venda, deixando de

lucrar. Arnold (1999) afirma que: “Um esvaziamento de estoque pode ser

potencialmente caro por causa dos custos de pedidos não atendidos, de

vendas perdidas e de clientes possivelmente perdidos”.

d) Estoque máximo: uma quantidade elevada de um mesmo item

estocado implica em desperdício e capital parado, a quantidade considerada

acúmulo deve ser bem analisada para evitar desperdício. Segundo Slack

(2002), “os principais custos de manutenção de estoques estão geralmente

associados com o capital de giro”. Além das implicações financeiras, também

há dificuldades de ordem física, já que os excessos precisam ser devidamente

armazenados.

1.8 Modelo PEPS ou FIFO (First In, First Out)

Este modelo de avaliação consiste em determinar que as primeiras

mercadorias adquiridas sejam as primeiras a serem comercializadas, então, as

que permanecerem no estoque deverão ser provenientes das últimas compras.

“A avaliação por este método é feita pela ordem cronológica das entradas, sendo substituída pela mesma ordem cronológica em que foi recebido, devendo o seu custo real ser aplicado”. (DIAS, 1993).

O FIFO tem sido muito utilizado, pois permite uma constante atualização

dos preços, ao levar em conta que os estoques consistem nas compras mais

recentes.

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1.9 Modelo UEPS ou LIFO (Last In, First Out)

Dias (1993), afirma que esse método de avaliação considera que devem

em primeiro lugar sair as últimas peças que deram entrada no estoque, o que

faz com que o saldo seja avaliado ao preço das últimas entradas.

Este método não deve ser utilizado na íntegra, pois o mesmo não se

refere somente ao produto, mais ao custo que lhe foi atribuído devendo ser

considerado, ou seja, deve-se atualizar o valor das mercadorias existentes no

estoque de acordo com esse critério, não necessariamente vender o produto

que foi comprado por último, pois o mesmo sofre influências como vencimento,

avarias, etc.

1.10 Modelo PVPS (Primeiro a Vencer, Primeiro a Sair)

O PVPS é o mais usado pelo ramo de supermercadistas e baseia-se no

método de avaliação de estoque PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair).

“Os produtos perecíveis devem ser armazenados conforme a técnica FIFO (First In First Out), ou seja, primeiro a entrar primeiro que sai, de forma a permitir que naturalmente seja observada a validade dos produtos” (VIANA, 2002)

O modelo PVPS, consiste em controlar as vendas dos produtos

perecíveis, ou seja, a mercadoria cujo vencimento é de curto prazo, tendo que

ser vendido o mais rápido possível e principalmente controlar casos

diferenciados, como propostas irrecusáveis onde as empresas ofertam

determinados produtos com preços considerados baixos de venda no mercado,

por se tratarem de produtos perecíveis que estão a 30 ou 45 dias para o

vencimento.

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2 LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

2.1 Análise de Mercado

A análise de mercado foi realizada com o intuito de verificar os

programas gerenciadores de estoques disponíveis no mercado e aplicar no

sistema proposto melhorias que facilitem o gerenciamento, utilizando diferentes

tecnologias, mas com a mesma intenção, de melhorar e facilitar o controle de

estoque e diminuir os prejuízos causados pela perda de produtos.

2.1.1 Best Software.

Controle de Estoque Best Software: foi desenvolvido especialmente para

atender as necessidades de controle das rotinas diárias de uma empresa de

pequeno, médio ou grande porte, atendendo qualquer ramo de atividade. Onde

pode-se realizar as principais funções de entrada e saída, encomendas e

devoluções, comissão de vendedores, e diversos relatórios. A empresa

disponibiliza suporte on-line para o software (BEST, 2010).

O sistema otimiza e organiza todos os processos de movimentação dos

produtos em estoque, possibilitando um melhor controle sobre as entradas e

saídas dos produtos, e seus relatórios possuem diversas informações que

auxiliam no trabalho do responsável (BEST, 2010).

A figura 13 demonstra a interface responsável pelo cadastro de produtos

no sistema. Nela o usuário pode fazer a pesquisa dos produtos, podendo

alterar um já existente e adicionar um novo produto. O usuário pode também

na aba imagem, adicionar uma foto do produto (BEST, 2010).

A interface responsável por permitir a saída do estoque (venda de

produto), é exibida na figura 14. Na parte superior esquerda da interface são

visualizados os dados da venda, tais como: Data, cliente, documento e

vendedor. No centro da interface são exibidos dados do produto vendido e

detalhes da venda (BEST, 2010).

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A figura 15 exibe um dos relatórios disponibilizados pelo sistema onde

são fornecidas informações sobre as posições físicas de armazenamento dos

produtos.

Fonte: Best , 2006

Figura 13. Cadastro de produtos - Controle de Estoque, Best Software

Fonte: Best, 2006

Figura 14. Saída de produtos - Controle de Estoque, Best Software

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40

Fonte: Best, 2006

Figura 15. Relatório de produtos

2.1.2 Controle de Estoque 9.0

É um programa que possibilita fazer entradas, saídas, estornos,

monitoramento da movimentação do estoque e diversos relatórios, tais como:

listas de preços, lista de itens no estoque, movimentação de estoque em geral,

por produto e por tipo de saída. Possui a base de dados FireBird, além de usar

a linguagem Delphi 7. O aplicativo permite dividir o estoque por áreas como

classes e fornecedores, mantendo assim o nível de organização mínimo para o

bom funcionamento do negócio. Com ele o usuário tem controle físico total do

estoque, além do seu fluxo de caixa e orçamento, cadastro de clientes e

fornecedores, contas a pagar/receber e muito mais. O sistema permite controle

de acesso de usuários com configuração de permissões, assim como as

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comissões de vendedores. Os produtos em estoque podem ser organizados

por grupos e sub-grupos, cadastrados por código numérico, alfanumérico ou

código de barras (ESTOQUE, 2010).

A figura 16 exibe a interface responsável pelo cadastro de fornecedores

no sistema, o usuário pode informar um código e pesquisar se há fornecedor

associado ao código, se não existir o cadastro pode ser efetuado (ESTOQUE,

2010).

A figura 17 exibe a interface responsável pelo cadastro de empresas no

sistema com os seguintes atributos: Empresa, endereço, cidade, estado, CPNJ

e Inscrição estadual (ESTOQUE, 2010).

Fonte: Estoque, 2010

Figura 16. Cadastro de fornecedores

Fonte: Estoque, 2010

Figura 17. Cadastro de empresa

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2.2 Documentos de Requisitos

2.2.1 Visão geral do sistema

O sistema para controle de estoque trata do gerenciamento de produtos

dentro do almoxarifado. É um sistema voltado para o controle de estoque de

supermercados, onde existem diversos itens perecíveis, ele trata o

gerenciamento das saídas pelos itens com vencimentos mais próximos. O

gerenciamento é realizado de forma rápida e eficaz, o que diminui o erro

humano na manipulação dos produtos dentro do estoque, assim tornando o

processo mais eficiente. O sistema tem controle sobre a saída, entrada e

cadastro dos produtos, e emitem diversos tipos de relatórios, esses relatórios

possuem diversas informações sobre os produtos e suas condições, tais como:

restante de dias para o vencimento, produto vencido, data de entrada do

produto, quantidade disponível de produto e de cada entrada do mesmo,

solicitações pendentes e solicitações atendidas. Com essas informações o

usuário pode fazer uma manutenção preventiva dos produtos, o que evita a

perda de produtos.

2.2.2 Requisitos funcionais

a) O sistema deve permitir a inclusão, alteração de produto com os

seguintes atributos: código, descrição do produto, categoria, estoque

máximo, estoque mínimo e unidade de medida.

b) O sistema deve permitir que o usuário faça uma ou mais entradas, com

os seguintes atributos: descrição do produto, unidade medida,

quantidade, data de validade, data da entrada.

c) O sistema deve permitir que o usuário faça uma ou mais saídas, com os

seguintes atributos: descrição do produto, unidade de medida,

quantidade, data da saída.

d) O sistema deve permitir que o usuário faça uma ou mais solicitações de

produtos para o fornecedor com os seguintes atributos: código

solicitação, descrição do produto, data da solicitação e quantidade.

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e) O sistema deve permitir a inclusão, alteração de fornecedor com os

seguintes atributos: razão social, inscrição estadual, CNPJ, nome

fantasia, rua, numero, bairro, cidade, CEP, UF (Unidade da Federação),

país, telefone, e-mail, notas e observações.

f) O sistema deve permitir o atendimento de solicitações de produtos com

os seguintes atributos: descrição do produto, quantidade, data de

solicitação, data do atendimento.

2.2.3 Impressão de diversos tipos de relatórios e consultas.

a) O sistema deve permitir o processamento de relatórios com listagem dos

produtos em estoque com os atributos a seguir: código do produto,

descrição, estoque máximo, estoque mínimo, estoque atual, categoria,

unidade de medida.

b) O sistema deve permitir o processamento de relatórios de situação do

produto dentro do estoque com os seguintes atributos: código da

entrada do produto, código do produto, descrição, quantidade da

entrada, vencimento, dias para vencer e quantidade disponível.

c) O sistema deve permitir o processamento de relatórios de listagem saída

de produtos do estoque com os seguintes atributos: código de saída,

código produto, descrição do produto, categoria, quantidade retirada,

data saída.

d) O sistema deve permitir o processamento de relatórios de entrada de

produtos, com os seguintes atributos: código de entrada, código produto,

descrição, categoria, quantidade de entrada, quantidade disponível por

entrada, data de vencimento e data entrada.

e) O sistema deve permitir o relatório de solicitações pendentes, com

atributos que facilitam a visualização, tais como: código da solicitação,

código produto, descrição, quantidade solicitada, data atendimento que é

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o controlador principal da solicitação, pois sempre quando uma

solicitação não for atendida a mesma estará com a data de atendimento

“Pendente”.

f) O sistema deve permitir o relatório de solicitações atendidas com os

seguintes atributos: código da solicitação, código do produto, descrição,

quantidade solicitada e data do atendimento.

2.2.4 Processamentos

a) O sistema deve gerenciar as saídas dos produtos através da data de

vencimento.

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2.3 Diagrama de Classes do sistema completo

Fonte: Elaborado pelos autores, 2009

Figura 18. Diagrama de Classes completo.

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A figura 18 é responsável por demonstrar o diagrama de classes

completo do sistema. Poderá ser implementado futuramente.

O diagrama a seguir trata-se da implementação atual do sistema

2.4 Diagrama de Classes implementado

Fonte: Elaborado pelos autores, 2011

Diagrama de classes implementado no sistema

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3 ANÁLISE ORIENTADA A OBJETOS

3.1.1 Lista de Casos de Uso

Fonte: Elaborado pelos autores, 2010

Quadro 3. Lista de Caso de Uso

Nº Descrição Evento Caso de Uso Resposta

01 Usuário cadastra

produto Dados Produto Cadastrar Produto Msg01

02 Usuário cadastra

solicitação de compra

Dados

Solicitação de

Compra

Cadastrar Solicitação

de Compra Msg02

03 Usuário atende

solicitação pendente

Dados

solicitação

pendente

Cadastrar

atendimento de

solicitação pendente

Msg03

04

Usuário cadastra

entrada de produto no

estoque

Dados entrada

de produto

Cadastrar entrada e

atualizar produto Msg04

05 Usuário cadastra saída

de produto no estoque

Dados saída de

produto

Cadastrar saída e

atualizar produto Msg05

06 Usuário cadastra

Fornecedor

Dados

Fornecedor

Cadastrar

Fornecedor Msg06

07 Usuário solicita

relatório de estoque

DadosRelEstoqu

e GerarRelEstoque Rel01

08

Usuário solicita

relatório de saída de

produtos do estoque

DadosRelSaidaP

rod

GerarRelSaidaProdu

tos Rel03

09

Usuário solicita

relatório de entrada de

produtos

DadosRelEntrad

aProd GerarRelEntProd Rel04

10

Usuário solicita

relatório de situação de

produtos

DadosRelSituaç

ãoProd

Gerar

RelSituacaoProd Rel05

11

Usuário solicita

relatório de Solicitação

Pendente

DadosRelSolPen

dente

GerarRelSolPendent

e Rel06

12

Usuário solicita

relatório de Solicitação

atendida

DadosRelSolAte

ndida

GerarRelSolAtendid

a Rel07

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3.2 Diagrama de Casos de Uso

3.2.1 Use case 01 – Usuário cadastra produto

Fonte: Elaborado pelos autores, 2010

Figura 19. Diagrama de Use Case – Cadastro de produto

3.2.2 Use case 02 - Usuário cadastra solicitação de compra

Fonte: Elaborado pelos autores, 2010

Figura 20. Diagrama de Use Case – Cadastro solicitação de compra

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3.2.3 Use case 03 - Usuário atende solicitação pendente.

Fonte: Elaborado pelos autores, 2010

Figura 21. Diagrama de Use Case – Cadastro solicitação pendente

3.2.4 Use case 04 - Usuário cadastra entrada de produto no estoque

Fonte: Elaborado pelos autores, 2010

Figura 22. Diagrama de Use Case – Cadastro entrada produto estoque

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3.2.5 Use case 05 - Usuário cadastra saída de produto no estoque

Fonte: Elaborado pelos autores, 2010

Figura 23. Diagrama de Use Case – Cadastro saída produto estoque

3.2.6 Use case 06 - Usuário cadastra fornecedor

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Fonte: Elaborado pelos autores, 2010

Figura 24. Diagrama de Use Case – Cadastro Fornecedor

3.2.7 Use case 07 – Usuário solicita relatório

Fonte: Elaborado pelos autores, 2010

Figura 25. Diagrama de Use Case – Gerar relatório

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4 PROJETO DE BANCO DE DADOS

Para a realização do trabalho escolheu-se para o sistema gerenciador

de banco de dados o Oracle Database Express Edition, um software gratuito,

trabalha com linguagem SQL, de fácil manipulação e com uma capacidade de

armazenamento de dados razoável para a criação do sistema.

4.1 Tabelas

Tabela: USUARIO

Chave-Primária (PK): codUsuario

Nome do Campo Tipo de Dado Tamanho Permite Nulo?

codUsuario Numero 5 Não

nomeUsuario Texto 30 Não

dtAdmissao Data - Não

setorFuncionario Texto 30 Não

Fonte: Elaborado pelos autores, 2009

Quadro 4. Estrutura da tabela de usuario

Tabela: CATEGORIAPRODUTO

Chave-Primária (PK): codCategoria

Nome do Campo Tipo de Dado Tamanho Permite Nulo?

codCategoria Numero 5 Não

nomeCategoria Texto 30 Não

Fonte: Elaborado pelos autores, 2009

Quadro 5. Estrutura da tabela de categoria de produto

Tabela: UNIDADEMEDIDA

Chave-Primária (PK): codUnidade

Nome do Campo Tipo de Dado Tamanho Permite Nulo?

codUnidade Numero 5 Não

descricaoUnidade Texto 15 Não

Fonte: Elaborado pelos autores, 2009

Quadro 6. Estrutura da tabela de unidade de medida

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Tabela: PRODUTO

Chave-Primária (PK): codProduto

Chave-Estrangeira(FK):codCategoria(categoriaProduto.codCategoria),

codUnidade(unidadeUnidade.codUnidade)

Nome do Campo Tipo de Dado Tamanho Permite Nulo?

codProduto Numero 5 Não

descricaoProduto Texto 30 Não

estoqueMax Numero 6 Não

estoqueMin Numero 6 Não

codCategoria Numero 5 Não

codUnidade Numero 5 Não

Fonte: Elaborado pelos autores, 2009

Quadro 7. Estrutura da tabela de produtos

Tabela: SOLICITACAO

Chave-Primária (PK): codSolicitacao.

Chave-Estrangeira (FK): codUsuario (usuario.codUsuario), codigoProduto

(produto.codProduto).

Nome do Campo Tipo de Dado Tamanho Permite Nulo?

dtSolicitacao Data - Não

codSolicitacao Numero 5 Não

codUsuario Numero 5 Não

codigoProduto Numero 5 Não

qndSolicitada Numero 5 Não

dtAtendimento Data - Sim

Fonte: Elaborado pelos autores, 2009

Quadro 8. Estrutura da tabela de solicitacao

Tabela: SAIDA

Chave-Primária (PK): codSaidaProduto

Chave-Estrangeira(FK):codProduto(produto.codProduto),

codUsuario(usuário.codUsuario)

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Nome do Campo Tipo de Dado Tamanho Permite Nulo?

qtdeSaidaProduto Numero 6 Não

dtRetiradaProduto Data - Não

codSaidaProduto Numero 5 Não

codProduto Numero 5 Não

codUsuario Numero 5 Sim

Fonte: Elaborado pelos autores, 2009

Quadro 9. Estrutura da tabela de saída de produtos no estoque

Tabela: ENTRADAPRODUTOESTOQUE

Chave-Primária (PK): codEntradaProdutoEstoque

Chave-Estrangeira (FK): codProduto(produto.codProduto)

Nome do Campo Tipo de Dado Tamanho Permite Nulo?

qtdeProdutoEntrada Numero 6 Não

dtValidadeProduto Data - Não

dtEntrada Data - Não

codEntradaProdutoEstoque Numero 5 Não

codProduto Numero 5 Não

qtdeDisponivel Numero 5 Não

Fonte: Elaborado pelos autores, 2009

Quadro 10. Estrutura da tabela de entrada de produtos no estoque

Tabela: PEDIDO

Chave-Primária (PK): codPedido

Chave-Estrangeira (FK): codFornecedor(fornecedor.codFornecedor)

Nome do Campo Tipo de Dado Tamanho Permite Nulo?

codPedido Numero 5 Não

dtPedido Data - Não

dtPrevEntrega Data - Não

observacaoSituacao Texto 30 Sim

codFornecedor Numero 5 Não

Fonte: Elaborado pelos autores, 2009

Quadro 11. Estrutura da tabela de pedido de produto

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Tabela: FORNECEDOR

Chave-Primária (PK): codFornecedor

Nome do Campo Tipo de Dado Tamanho Permite Nulo?

codFornecedor Numero 5 Não

razaoSocial Texto 60 Não

nomeFantasia Texto 30 Não

cnpj Texto 18 Não

inscricaoEstadual Texto 15 Não

endRua Texto 30 Não

endNumero Texto 10 Não

endBairro Texto 30 Não

endCidade Texto 30 Não

endEstado Texto 2 Não

endPais Texto 10 Não

endCep Texto 9 Não

telefone Texto 15 Sim

email Texto 60 Sim

notasObs Texto 100 Sim

Fonte: Elaborado pelos autores, 2009

Quadro 12. Estrutura da tabela de fornecedor

Tabela: ITENSPEDIDO

Chave-Primária (PK): codPedido , codProduto

Chave-Estrangeira(FK):codProduto(produto.codProduto),

codPedido(pedido.codPedido)

Nome do Campo Tipo de Dado Tamanho Permite Nulo?

qtdeItensPedido Numero 6 Não

codPedido Numero 5 Não

codProduto Numero 5 Não

precoItensPedido Numero 6 Não

Fonte: Elaborado pelos autores, 2009

Quadro 13. Estrutura da tabela de itens pedidos

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5 PROJETO ORIENTADO A OBJETOS

5.1 Diagramas de Seqüencias

5.1.1 Usuário solicita cadastro de produto

Fonte: Elaborado pelos autores, 2010

Figura 26. Diagrama de Seqüência: Usuário solicita cadastro de produto

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5.1.2 Usuário cadastra entrada de produto no sistema

Fonte: Elaborado pelos autores, 2010

Figura 27. Diagrama Sequência: Usuário cadastra entrada de produto.

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5.1.3 Usuário cadastra saída de produto no estoque

Fonte: Elaborado pelos autores, 2010

Figura 28. Diagrama Sequência: Usuário cadastra saída de produto

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6 IMPLEMENTAÇÃO ORIENTADA A OBJETOS

6.1 Layout de Interfaces

A principal linguagem utilizada no desenvolvimento das interfaces foi a

linguagem Java. Outros recursos também são utilizados em conjunto para

obtenção das funcionalidades das interfaces. Alguns dos recursos utilizados

são: AJAX para tratamento de campos e demais efeitos visuais e SQL para

manipulação de dados no banco de dados.

A seguir são apresentadas as interfaces do sistema e suas

funcionalidades.

6.1.1 Tela inicial

Fonte: elaborado pelos autores, 2011

Figura 29. Tela inicial

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A figura 29 apresenta a tela inicial de abertura do sistema. Sendo

responsável por disponibilizar o acesso através de menus, para todas as

opções de cadastros, movimentações e relatórios disponibilizados pelo

sistema.

O menu apresentado fica disponível durante toda a navegação nos

diversos itens disponibilizados pelo sistema, exceto quando é gerado algum

relatório, sendo assim o menu principal de navegação.

6.1.2 Manutenção de Produtos

Fonte: elaborado pelos autores, 2011

Figura 30. Interface de manutenção de produtos

A figura 30 apresenta um sub-menu do menu principal.

Este sub-menu possibilita o acesso a manutenção de produtos e às

movimentações de entradas e saídas deles.

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6.1.3 Interface de manutenção de produtos

Fonte: Elaborado pelos autores, 2011

Figura 31. Manutenção de produto

A figura 31 apresenta a interface de manutenção de produtos.

Alguns recursos que facilitam a operação por parte dos usuários foram

adicionados a esta interface, um exemplo é a pesquisa de produtos digitando-

se apenas parte do seu nome.

Ao digitar qualquer letra, o sistema busca no banco de dados os

produtos cadastrados que iniciem com sequência digitada. Se existirem

produtos que contenham os caracteres digitados, o sistema cria um dropdown

com as descrições destes produtos. Escolhendo-se um dos produtos exibidos,

o sistema preenche os demais dados, e permite a alteração dos mesmos. Caso

nenhum produto seja localizado o sistema possibilita o cadastramento de um

novo com a descrição já informada.

As caixas de seleção referentes a categorias e unidades de medida são

pré-definidas pelo sistema, armazenadas no banco de dados. Todos os

campos do cadastro de produtos são obrigatórios, ou seja, não permite que

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sejam inseridos sem nenhuma informação. Se o usuário tentar inserir o produto

faltando alguma informação, o sistema não completará o cadastro e exibirá um

alerta de erro no sistema, podendo ser completado o cadastro preenchendo

todos os campos da tela.

6.1.4 Interface de produto cadastrado

Fonte: elaborado pelos autores, 2011

Figura 32. Produto Cadastrado

A figura 32 apresenta o produto cadastrado no sistema exibindo seu

código.

Para atualizar um produto já existente, o usuário deve digitar a descrição

do produto e alterar os dados desejados. O sistema mostrará a mesma

mensagem de produto cadastrado/alterado, modificando somente o que foi

alterado pelo usuário, não alterando o código do produto já existente.

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6.1.5 Interface de entrada de produtos no estoque

A figura 33 é responsável por apresentar a interface de entrada de

produtos no estoque.

Para fazer uma entrada é necessário que o usuário informe um produto

existente no banco de dados do sistema, evitando assim efetuar uma entrada

com um produto que não esteja cadastrado.

Buscando manter maior facilidade e controle do administrador do

estoque foi implementado o mesmo recurso utilizado no cadastro e alteração

de produto, onde ao digitar uma sequência de letras o sistema busca os dados

correspondentes e mostra na interface. Escolhendo-se um dos produtos

exibidos, o sistema preenche os demais dados referentes à informação do

produto cadastrado no sistema.

Para concluir a entrada o usuário deve informar os dados que não foram

preenchidos pelo sistema, no caso, quantidade de produto que está entrando

no estoque e data de validade do mesmo. Ao retirar o cursor do campo

quantidade, o sistema faz uma verificação da quantidade disponível, somando

a quantidade digitada pelo usuário e informa se a mesma ultrapassou o

estoque máximo permitido. Feito o procedimento o usuário conclui a entrada.

No campo quantidade foi elaborada uma função que calculasse a soma da

quantidade disponível do produto, onde é somada com a quantidade informada

para a entrada, e caso ultrapasse o estoque máximo, o sistema exibe uma

mensagem de alerta, informando que a quantidade inserida mais a quantidade

atual é maior que a quantidade máxima, mas conclui a entrada.

Fonte: Elaborado pelos autores, 2011

Figura 33. Entrada de produto

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64

6.1.6 Interface de entrada inserida

Fonte: Elaborado pelos autores, 2011

Figura 34. Entrada inserida

A figura 34 apresenta a entrada de produto no sistema exibindo o código

de entrada.

Ao concluir a entrada o sistema exibe uma tela de alerta, mostrando ao

usuário que a entrada foi inserida com sucesso, informando o código da

mesma e atualizando a quantidade disponível do produto.

6.1.7 Interface de saída de produto no estoque

Fonte: Elaborado pelos autores, 2011

Figura 35. Saída de produto

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Na figura 35 é exibida a interface de saída de produto do estoque.

Como nas interfaces de cadastro e entrada de produto no estoque, esta

utiliza dos mesmos recursos apresentados.

Ao digitar uma sequência de letras o sistema faz a busca dos itens

correspondentes e informa os produtos cadastrados. Escolhendo um dos

produtos exibidos o sistema preenche os demais dados, o que ao usuário dar

continuidade ao processo.

Um dos campos exibidos pelo sistema é o estoque atual, onde o usuário

deve ficar atento, pois ao inserir a quantidade de produto que deseja retirar do

estoque o sistema verifica se a quantidade retirada é maior que a quantidade

disponível no estoque atual. Caso a quantidade retirada seja maior, o sistema

exibe uma mensagem de erro e não permite que o usuário conclua a saída. O

mesmo caso acontece quando o usuário tenta fazer uma saída de produto com

a quantidade zero (0), o sistema informa que não pode ser feita uma retirada

com zero.

Ao informar a quantidade correta para retirada do estoque e executando

a saída, foi desenvolvida uma função que o sistema verifica as datas de

validade dos produtos de todas as entradas efetuadas do produto a ser

retirado, pega-se a quantidade disponível das entradas mais próximas para o

vencimento.

Para o gerenciamento do estoque o sistema utiliza o método PVPS, com

isso para cada saída efetuada é feita uma verificação em cada entrada do

produto a ser retirado, verifica-se a quantidade e são eliminadas as entradas

que tiverem com quantidade disponível igual a zero. Evitando que produtos

com a data de validade próxima fiquem parados no estoque e ocorra a perda

do mesmo.

6.1.8 Manutenção da solicitação

A figura 36 apresenta um sub-menu do menu solicitação.

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Este sub-menu possibilita o acesso a fazer uma solicitação de um

determinado produto que esta com baixa quantidade no estoque, visualiza e

conclui as solicitações que foram efetuadas no sistema.

Fonte: Elaborado pelos autores, 2011

Figura 36. Sub-menu solicitação

6.1.9 Interface solicitação de produto

Fonte: elaborado pelos autores, 2011

Figura 37. Solicitação de produtos no sistema

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A figura 37 é responsável por apresentar a interface de solicitação de

produto no sistema.

Nela utiliza-se dos mesmos recursos apresentados nas interfaces

anteriores, o que facilita a interação do usuário com o sistema.

Ao digitar o produto desejado para fazer uma solicitação o sistema

informa a data da solicitação, o usuário é responsável por fornecer a

quantidade de produto que deseja fazer a solicitação.

Ao concluir esta etapa é feita uma solicitação, onde o usuário

gerenciador do estoque pode verificar as solicitações executadas no sistema

através de um relatório, sendo assim, obtendo maior controle de produtos a

serem solicitados.

6.1.10 Interface de solicitações efetuadas no sistema

Fonte: elaborado pelos autores, 2011

Figura 38. Atendimento de solicitações efetuadas no sistema

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Na figura 38 é visualizada a interface de atendimento das solicitações.

Nesta interface são utilizados os mesmos recursos que foram

implementados nas anteriores, mas com um diferencial. No dropdown das

anteriores são mostrados todos os produtos cadastrados no sistema, na

interface de atendimento das solicitações são mostrados somente os produtos

que estão com solicitações em aberto, ou seja, produtos que tiveram uma

solicitação e ainda não foram concluídos. Desta forma, serão mostrados para o

usuário os produtos para que ele possa concluir a solicitação. Feito isso, os

produtos solicitados saem desta lista e podem ser visualizados no relatório de

solicitações atendidas.

6.1.11 Interface de sub-menu de relatório

Fonte: Elaborado pelos autores, 2011

Figura 39. Interface de sub-menu de relatórios

Na figura 39 é possível ver a interface de sub-menu de relatórios que o

sistema gerenciador de estoque fornece para o usuário.

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69

Nela os relatórios foram separados de uma forma que facilitasse a

visualização do usuário.

Os relatórios de produtos são separados da seguinte forma:

a) Relatório de produtos cadastrados no sistema;

b) Relatório de produtos solicitados;

c) Relatórios de solicitações atendidas.

Para melhor controle dos produtos cadastrados no sistema, foram

desenvolvidos relatórios que possibilitam a separação dos produtos por

categorias. Para cada nova categoria cadastrada no sistema, é gerado um

novo link para relatório.

Foram desenvolvidos também relatórios que separassem os produtos

por processo, para melhor entendimento do usuário, tais como:

a) Entrada de produtos

b) Saída de produtos

c) Situação de cada entrada de produtos

6.1.12 Interface do relatório de produtos cadastrados no sistema

Fonte: Elaborados pelos autores, 2011

Figura 40. Relatório de produtos cadastrados

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70

A figura 40 é responsável por apresentar a interface de relatório de

produtos cadastrados no sistema.

Nela podem-se ver todos os produtos cadastrados ordenados por ordem

alfabética e categoria, para melhor visualização na interface é mostrado o

código, a descrição, o estoque máximo, estoque mínimo, estoque atual,

categoria e unidade de medida do produto.

6.1.13 Interface do relatório de solicitação de produtos

Fonte: Elaborado pelos autores, 2011

Figura 41. Relatório de produtos solicitados

A figura 41 é responsável por apresentar a interface do relatório de

produtos solicitados.

Nela são visualizados todos os produtos que tiveram uma solicitação

executada, mostrando o código da solicitação, código do produto, descrição,

quantidade, data da solicitação e dia de atendimento.

O campo data de atendimento é o controle que o usuário tem sobre as

solicitações, pois quando o campo esta com a informação “Pendente” o usuário

tem a certeza que esta solicitação não foi atendida.

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6.1.14 Interface do relatório de solicitações atendidas

A figura 42 representa a interface do relatório de solicitações atendidas.

Nela o usuário só consegue ver as solicitações que tiveram conclusão. A

interface mostra para o usuário código da solicitação, código do produto,

descrição, quantidade, data da solicitação e data de atendimento da

solicitação.

Fonte: Elaborado pelos autores, 2011

Figura 42. Relatório de solicitações atendidas

6.1.15 Interface do relatório de entrada de produto no estoque

Fonte: Elaborado pelos autores, 2011

Figura 43. Relatório de entrada de produtos

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A figura 43 é responsável por apresentar a interface do relatório de

entradas feitas no sistema.

Nela é visualizado o código da entrada, código do produto, descrição,

categoria, quantidade de entrada, quantidade disponível por entrada,

vencimento e data da entrada do produto.

O campo quantidade disponível é responsável por informar o usuário

quantos produtos ainda restam da entrada. Pois quando o usuário faz uma

saída o sistema verifica no produto as entradas que foram inseridas, e assim

retira o produto da entrada mais próxima do vencimento. Dessa forma o

usuário consegue ver quantos produtos ainda existem no estoque referente à

entrada.

Quando o campo quantidade disponível está com o valor zero, é sinal

que foram retirados todos os produtos do estoque desta entrada.

6.1.16 Interface do relatório de saída de produtos do estoque

Fonte: Elaborado pelos autores, 2011

Figura 44. Relatório de saída de produto

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A figura 44 é responsável por apresentar a interface do relatório de saída

de produtos.

Nela são mostrados ao usuário todos os produtos que tiveram saída no

estoque com o código de saída, código do produto descrição categoria

quantidade retirada do produto e data da retirada.

Com este relatório o usuário tem o controle de todos os produtos e

quantidades que foram retirados do estoque.

6.1.17 Interface do relatório de situação do produto por entrada

Fonte: Elaborado pelos autores, 2011

Figura 45. Relatório de situação de produtos

A figura 45 é responsável por apresentar a interface do relatório de

situação do produto pelas entradas no sistema.

Nela é mostrado ao usuário o código da entrada, código do produto,

descrição, quantidade da entrada, quantidade disponível por entrada,

vencimento e quantos dias faltam para o vencimento do produto de cada

entrada realizada. Com isso facilita ao usuário a obtenção do controle dos dias

restantes para cada entrada do produto.

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CONCLUSÃO

Os estoques desempenham grande importância principalmente

financeiramente falando, pois a partir do momento que a empresa promove o

giro desses estoques, o seu valor se transforma em dinheiro, o que vem a

beneficiar o fluxo de caixa trazendo retorno sobre o investimento aplicado.

Por este motivo o controle informatizado de estoque tem se tornado uma

necessidade competitiva nas empresas.

O ramo de supermercados, pela característica de trabalhar com

produtos perecíveis, tem uma necessidade ainda maior de controles mais

exatos dos seus estoques.

O presente trabalho apresenta alguns softwares que serviram de base

para o aprendizado de formas e métodos para construção de um software para

controle de estoques.

Em conjunto com a teoria sobre estoques apresentada e os conteúdos

estudados durante o curso, orientaram a construção do software de controle de

estoque proposto inicialmente.

Diversas tecnologias que atingem desde a fase de análise até a

implementação final do software foram utilizadas, permitindo assim uma

aplicação bastante prática de todas elas.

O desenvolvimento de um sistema de gerenciamento de estoque,

utilizando a tecnologia J2EE foi uma experiência gratificante que nos permitiu a

execução de um projeto diferenciado.

Entretanto, a implementação do sistema ocorreu de forma parcial devido

à dificuldade no tratamento de datas, pois em Java as datas requerem atenção

dobrada, para não haver conflito com banco de dados e interface, sendo assim,

foram desenvolvidas algumas funcionalidades, tais como:

a) Cadastro de produtos no estoque

b) Entrada e saída de produtos no estoque

c) Tratamento de data de vencimento dos produtos em estoque

d) Cadastros de usuários

e) Solicitações de produtos

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f) Atendimento de solicitações pendentes.

O resultado final é o amadurecimento de todos os nossos

conhecimentos que podem ser verificados através do software apresentado.

Como trabalhos futuros podemos citar:

a) Autenticação de usuários com tela de login

b) Elaboração de relatórios por data solicitada pelo usuário

c) Interface para cadastro de categoria de produto

d) Interface de cadastro de unidade de medida.

e) Cadastro de pedidos.

f) Cadastro e alteração de Fornecedores.

g) Interface de cadastro de usuários

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REFERÊNCIAS

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GLOSSÁRIO

Software - ou programa de computador é uma sequência de instruções

a serem seguidas e/ou executadas, na manipulação, redirecionamento ou

modificação de um dado/informação ou acontecimento.

Applets - é um software aplicativo que é executado no contexto de outro

programa (como por exemplo, um web browser), uma applet geralmente

executa funções bem específicas. Os Applets geralmente tem algum tipo de

interface de usuário, ou fazem parte de uma destas dentro de uma página da

web. Isso os distingue de programas escritos em uma linguagem de

programação de scripting (como JavaScript) que também roda em um contexto

de um programa cliente maior, mas não podem ser considerados applets.