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Universidade Federal do TocantinsCampus Universitrio de Palmas
Curso de Engenharia Ambiental
IMPLANTAO DE SISTEMA DE GESTO AMBIENTAL EM UM LAVA-JATO
Acadmicas: Ayala Salazar
Maria Batista da Silva
Ledice Moraes
PalmasTOMaro/2014
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Universidade Federal do TocantinsCampus Universitrio de Palmas
Curso de Engenharia Ambiental
IMPLANTAO DE SISTEMA DE GESTO AMBIENTAL EM UM LAVA-JATO
Trabalho apresentado como exigncia da
disciplina Sistema de Gesto Ambiental, no
curso de Engenharia Ambiental da Universidade
Federal do Tocantins. Orientador: Prof. Dr.
Fernn Vergara.
PalmasTOMaro/2014
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1 INTRODUO
Para Dornelles et al. (2008) os problemas ambientais atuais so frutos do histrico
processo de explorao dos recursos naturais e da ruptura das percepes da relao do ser
humano com a natureza, evidenciadas a partir da Revoluo Industrial.
O crescimento populacional, e o consequente aumento pela disponibilidade por
servios essenciais e bens de consumo, ocasionaram o surgimento do denominado terceiro
setor. Para Maciel et. al. (2008), muitas vezes esses servios no so disponibilizados para a
sociedade, caber ao cidado tomar a iniciativa de oferecer melhor qualidade de vida sua
famlia aliada qualidade ambiental.
Os postos de lavagem automotiva, popularmente conhecidos como lava-jatos, so umexemplo de empreendimento do terceiro setor. O lava jato surgiram com a finalidade, de
facilitar a vida das pessoas que querem seus carros limpos, oferecendo servios como
higienizao interna e externa (incluindo-se pneus, roda e motores), polimento e cristalizao
de veculos automores (NEVES, 2010).
Segundo Tabosa (2003) a atividade de lavagem de veculos utiliza uma grande
quantidade de gua que normalmente no reaproveitada, sendo simplesmente descartada na
rede de esgotos municipal. Nos ltimos anos, aumentou a preocupao com esse fato que,alm de representar um custo elevado para algumas empresas, pode causar impacto no
ambiente aqutico. Nos lava-jatos tambm so realizadas atividades de manuteno como
troca de leo. Observa-se assim que estes servios so grandes gerados resduos slidos
oleosos, como leo lubrificante usado.
Desta forma, faz-se necessrio a implantao de um Sistema de Gesto Ambiental
(SGA) em um lava-jato, que visa oferecer polticas, programas e prticas administrativas e
operacionais que levam em conta a sade e a segurana das pessoas e a proteo do meioambiente atravs da eliminao ou minimizao dos impactos. Alm de tentar estimular e
facilitar o trabalho dos operrios do local, trazendo dignidade e melhorias na qualidade de
vida destes.
O objetivo desse trabalho propor um modelo de Sistema de Gesto Ambiental para
um posto de lavagem automotiva (lava-jato), em conformidade com os requisitos legais e com
as normas da srie ISO 14000.
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2 REVISO BIBLIOGRFICA
2.1 Sistema de Gesto Ambiental
A Norma NBR ISO 14001 (ABNT, 2004) tem por objetivo prover as organizaes os
elementos de um Sistema de Gesto Ambiental eficaz, passveis de integrao com os demais
objetivos da organizao. Sua concepo foi idealizada de forma a aplicar-se a todos os tipos
e partes de organizaes, independente de suas condies geogrficas, culturais e sociais.
O resultado da aplicao do Sistema de Gesto Ambiental depende do
comprometimento de todos os nveis e funes, em particular da Alta Administrao, e tem
por objetivo um processo de melhoria contnua que pretende de forma constante superar ospadres vigentes. A implementao e operao de um Sistema de Gesto Ambiental so, na
realidade, a aplicao de conceitos e tcnicas de administrao, particularizados para os
assuntos de meio ambiente (MOURA, 2002).
Para atingir estas metas a Norma NBR ISO 14001 (ABNT, 2004) utiliza uma das
ferramentas considerada importante e resume toda a implantao do processo do SGA, que
o ciclo PDCA.
O ciclo PDCA um mtodo que visa a controlar e conseguir resultados eficazes econfiveis nas atividades de uma organizao. um eficiente modo de apresentar uma
melhoria no processo. Padroniza as informaes do controle da qualidade, evita erros lgicos
nas anlises, e torna as informaes mais fceis de entender. Pode tambm ser usado para
facilitar a transio para o estilo de administrao direcionada para melhoria contnua.
Este ciclo est composto em quatro fases bsicas:
1) traar um plano (PLAN)
Este passo estabelecido com bases nas diretrizes da empresa. Quando traamos umplano, temos trs pontos importantes para considerar:
a- Estabelecer os objetivos, sobre os itens de controle.
b- Estabelecer o caminho para atingi-los.
c- Decidir quais os mtodos a serem usados para consegui-los.
Aps definidas estas metas e os objetivos, deve-se estabelecer uma metodologia
adequada para atingir os resultados.
2) executar o plano (DO)
Neste passo pode ser abordado em trs pontos importantes:
a- Treinar no trabalho o mtodo a ser empregado.
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b- Executar o mtodo.
c- Coletar os dados para verificao do processo.
Neste passo devem ser executadas as tarefas exatamente como esto previstas nos
planos.
3) verificar os resultados (CHECK)
Neste passo, verificamos o processo e avaliamos os resultados obtidos:
a- Verificar se o trabalho est sendo realizado de acordo com o padro.
b- Verificar se os valores medidos variaram, e comparar os resultados com o padro.
c- Verificar se os itens de controle correspondem com os valores dos objetivos.
4) fazer aes corretivamente (ACT)
Tomar aes baseadas nos resultados apresentados no passo 3.a- Se o trabalho desviar do padro, tomar aes para corrigir estes.
b- Se um resultado estiver fora do padro, investigar as causas e tomar aes para
prevenir e corrigi-lo.
c- Melhorar o sistema de trabalho e o mtodo.
A implementao e o sucesso de um SGA, bem como a preservao do meio
ambiente, dependem quase que exclusivamente do ser humano, seja em empresas, ou apenas
o indivduo como parte do ecossistema onde habita.
2.2 Lava-jato
Este tipo de atividade caracterizado por ser uma prestao de servios de lavagem e
higienizao de veculos automotores.
As principais atividades realizadas em estabelecimentos de lavagem de veculos,
conhecidos como lava-jato, so higienizao interna, externa (incluindo-se pneus, rodas emotores), polimento e cristalizao.
Empresas como estabelecimentos lava-jato, podem representar fortes agentes
poluidores visto que nem sempre seus efluentes tm composio e disposio final adequadas.
Alm disso, apresentam elevado consumo de gua, podendo atingir um volume de 260L por
veculo (USEPA, 1980), com possveis desperdcios.
Quanto captao pode-se utilizar gua potvel da rede pblica de abastecimento ou
retirar gua de poos, situao que pode contribuir para futuras limitaes na disponibilidade
de gua subterrnea. Os custos com tarifas de consumo de gua potvel e afastamento e coleta
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de esgotos so crescentes. Por todas estas razes, um sistema eficiente, que permita a
reciclagem de efluentes das lavagens de veculos poderia amenizar tais problemas.
A tecnologia de reciclagem de efluentes da lavagem de automveis encontra-se
avanada em outros pases (ALLEN e WEBER, 1978; HART, 2001; KOO, 2001; PRIOR),
enquanto no Brasil ainda incipiente. possvel encontrar algumas iniciativas no pas em
empresas de transporte coletivo, fbrica de automveis e postos de combustveis.
A atividade de lavagem de veculos utiliza produtos qumicos, que podem ser
considerados perigosos. Tais produtos podem causar corroso dos automveis, bem como
danos graves sade humana e tambm ao meio ambiente. Os principais produtos utilizados
so: Desengraxante de Chassis, Desengraxante de Motores, Xampu Automotivo, Renovador
de Pneus e Cera automotiva.A lavagem de veculos inclui diferentes tipos e operaes, cada uma com
necessidades e caractersticas prprias. Variam quanto ao volume de gua utilizado, carga de
contaminantes e substncias qumicas nos processos de lavagem (TEIXEIRA, 2003). So
divididos em trs tipos:
TnelO veculo segue pelo interior do equipamento (tnel), passando por reas de
lavagem, enxgue, enceramento e secagem, respectivamente. Dentro da rea de lavagem, o
detergente diludo em gua aplicado e a sujeira mecanicamente removida por escovas ou
jatos de alta presso. A seguir, o veculo enxaguado com gua limpa. Finalmente, a secagem
realizada com jatos de ar. O efluente coletado em uma vala localizada abaixo do tnel. Em
alguns sistemas, a gua de lavagem e de enxgue so mantidas separadas por uma pequena
barreira construda na vala. Nos Estados Unidos, este o tipo mais comum, onde grande parte
dos estabelecimentos recicla a gua de lavagem e de enxgue. No Brasil, diferentemente dotnel americano, normalmente no ocorrem o enceramento e a secagem.
RolloverO automvel fica parado enquanto a mquina de lavagem passa por ele. O
equipamento dotado de escovas em forma cilndricas que giram em torno de seu prprio
eixo. Normalmente, so trs escovas, duas laterais e uma superior. O equipamento realiza
movimentos para frente e para trs, cobrindo toda a rea lateral e superior do carro. O efluente
gerado coletado numa vala situada abaixo do sistema.
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Lavagem a jato manualLava-se o veculo utilizando uma mangueira com jatos de alta presso de ar e gua;
ar, sabo e gua alternando-os. Em alguns casos a gua coletada numa vala. muito comum
no Brasil
3 CARACTERIZAO DA REA DE ESTUDO
O presente trabalho foi desenvolvido na empresa Fragata Lavajato, localizada na
Avenida Teotnio Segurado, atrs da Estao Java de Transporte Coletivo, no Plano Diretor
Norte, na cidade de Palmas - TO. A empresa desenvolve as seguintes atividades: lavagem
completa e simples; aplicao de cera e polimento; lavagem de bancos; lavagem de carpetes;
limpeza de radiadores; troca de leo; lavagem de carpetes, e higienizao de ar condicionado.
A empresa j funciona h 23 anos, possui a licena ambiental de operao expedida
pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano de cidade, possui 22
funcionrios, e funciona com uma jornada de trabalho de 8 horas de trabalho, conta com a
lavagem de cerca de 60 carros por dia.
A gua utilizada nos processos captada de um poo artesiano localizado nas
dependncias do empreendimento, que encontra-se devidamente licenciado por meio de umaoutorga de gua.
A rea da empresa possui um lavatrio, a sede da administrao, um depsito de
produtos, um banheiro em funcionamento, um setor de troca de leo, refeitrio, alm da rea
destinada ao poo artesiano e a bomba dgua.
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4 FLUXOGRAMA DE PROCESSO
A figura 01 mostra o fluxograma de processo, citando todas as etapas significativas
do processo de lavagem de veculos.
Figura 01 Fluxograma de um lava-jato
5 ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS
A anlise dos aspectos e consequentes impactos ambientais extremamente
importante para o desenvolvimento sustentvel de qualquer organizao. Menos dramticos
no curto prazo, mas talvez com consequncias mais importantes a longo prazo, o impacto
ambiental de produtos que no podem ser reciclados e processos que consomem grandes
quantidades de energia, sendo parte das responsabilidades mais amplas da administrao da
produo (SLACK, 2009). Nesse cenrio, o grau de comprometimento de empresrios e
ASPIRAO
FIM
LAVAGEMEXTERNA
LAVAGEMDE CHASSI
ACABAMENTOINTERNO
LAVAGEM DEPARA-LAMAS
E PNEUS
LAVAGEM DECHASSI E MOTOR
SECAGEM POLIMENTO/CRISTALIZAO
INCIOTROCA
DE LEORECEPO
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administradores cada vez maior na busca de solues ambientalmente adequadas para os
problemas da produo, distribuio e consumo de bens e servios (SOUZA, 2002).
Adiante seguem as etapas e seus respectivos aspectos e impactos ambientais, que
foram citados de forma simplificada por meio de check list.
5.1 RECEPO E ATENDIMENTO INICIAL
Incluem as atividades de recepo aos clientes, abertura da Ordem de Servio, com a
anotao de possveis danos j existente no carro, escolha do servio (simples ou completo),
servios adicionais (polimento, lubrificao, etc.) e orientao da fila de espera para a
lavagem;
Entrada: plstico, papel, papelo, aparelho eletrnico, energia eltrica, tinta. Sada: resduo slido, aparelhos inservveis, uso de energia, cartucho de impressora
usado.
ASPECTO AMBIENTAL IMPACTO AMBIENTAL
Gerao de resduos slidos
Poluio do solo
Aumento dos vetores de transmisso de
doenasGerao de resduo eletrnico Poluio do solo
Uso de energia eltrica Escassez dos recursos naturais
Circulao de veculos Poluio atmosfrica
5.2 ASPIRAO
a primeira etapa do processo de lavagem do veculo. Consiste em retirar slidos e
poeira dos bancos e carpetes utilizando aspirador de p eltrico e ar comprimido.
Entrada: energia eltrica, aspirador de p, ar comprimido. Sada: areia, uso de energia.
ASPECTO AMBIENTAL IMPACTO AMBIENTAL
Gerao de material particulado
Poluio atmosfrica
Doenas respiratrias
Poluio do solo
Gerao de rudo Poluio sonora
Uso de energia eltrica Escassez dos recursos naturais
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5.3 LAVAGEM EXTERNA
a lavagem de pintura.
Entrada: gua, shampoo automotivo, energia eltrica, pulverizador de gua. Sada: areia, efluente lquido, embalagens plsticas contaminantes, uso de energia.
ASPECTO AMBIENTAL IMPACTO AMBIENTAL
Gerao de resduos slidos
Poluio do solo
Aumento dos vetores de transmisso de
doenas
Gerao de efluente lquidoPoluio da gua superficialPoluio do lenol fretico
Poluio do solo
Gerao de rudo Poluio sonora
Consumo de gua Escassez dos recursos hdricos
Uso de energia eltrica Escassez dos recursos naturais
5.4 LAVAGEM DE PARA-LAMAS E PNEUS
Entrada: gua, desengraxante, LM ou limpa ba, baldes, escovas. Sada: lama, efluente lquido contaminante (gua, leo, produtos qumicos),
embalagens plsticas, escovas descartadas.
ASPECTO AMBIENTAL IMPACTO AMBIENTAL
Gerao de resduos slidos
Poluio do solo
Aumento dos vetores de transmisso de
doenas
Gerao de efluente lquido
Poluio da gua superficial
Poluio do lenol fretico
Poluio do solo
Consumo de gua Escassez dos recursos hdricos
Uso de energia eltrica Escassez dos recursos naturais
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5.5 LAVAGEM DE CHASSI
Trata-se de uma lavagem tcnica do chassi. O veculo colocado no elevador
hidrulico restabelecendo-se a viso de quaisquer possveis danos ou vazamentos escondidos
pela sujeira acumulada. O chassi todo pulverizado com produto desengraxante e LM, e
esfregado com escovas especiais, finalizando com gua.
Entrada: gua, LM ou limpa ba, energia eltrica, escovas, elevador hidrulico,pulverizador.
Sada: areia, efluente lquido contaminante (gua, leo, produtos qumicos),embalagens plsticas, escovas descartadas, uso de energia.
ASPECTO AMBIENTAL IMPACTO AMBIENTAL
Gerao de resduos slidos Poluio do solo
Gerao de efluente lquido
Poluio da gua superficial
Poluio do lenol fretico
Poluio do solo
Consumo de gua Escassez dos recursos hdricos
Uso de energia eltrica Escassez dos recursos naturais
Gerao de rudo Poluio sonora
5.6 LAVAGEM DE MOTOR
Lavagem tcnica do motor protegendo-se os elementos eletrnicos e dando ao
veculo uma aparncia geral melhor, evidenciando-se o no vazamento de lquidos (gua e
leos).
Entrada: gua, LM ou limpa ba, baldes, escovas, flanelas, baldes. Sada: areia, efluente lquido contaminante (gua, leo, produtos qumicos) e baldes,
embalagens plsticas, escovas e flanelas descartadas.
ASPECTO AMBIENTAL IMPACTO AMBIENTAL
Gerao de resduos slidos
Poluio do solo
Aumento dos vetores de transmisso de
doenas
Gerao de efluente lquido
Poluio da gua superficial
Poluio do lenol fretico
Poluio do solo
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Consumo de gua Escassez dos recursos hdricos
Uso de energia eltrica Escassez dos recursos naturais
5.7 ACABAMENTO INTERNO
a etapa onde limpam-se o porta-malas, carpetes, vidros e interior do veculo. Nessa
etapa utilizado shampoo (proporo menor do que na lavagem externa) e gua.
Entrada: gua, shampoo automotivo dissolvido, revitalizador e hidratante para bancosde couro, desodorizante automotivo, esponjas, flanelas.
Sada: efluente lquido contaminante (gua, produtos qumicos), embalagens plsticas,esponjas e flanelas descartadas.
ASPECTO AMBIENTAL IMPACTO AMBIENTAL
Gerao de resduos slidos
Poluio do solo
Aumento dos vetores de transmisso de
doenas
Gerao de efluente lquido
Poluio da gua superficial
Poluio do lenol fretico
Poluio do solo
Consumo de gua Escassez dos recursos hdricos
Uso de energia eltrica Escassez dos recursos naturais
5.8 SECAGEM
Essa etapa realizada manualmente.
Entrada: esponjas, flanelas. Sada: esponjas e flanelas descartadas.
ASPECTO AMBIENTAL IMPACTO AMBIENTAL
Gerao de resduos slidos
Poluio do solo
Aumento dos vetores de transmisso de
doenas
5.9 POLIMENTO/ CRISTALIZAO
Entrada: massa de polir, cera, flanela, politriz, energia eltrica.
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Sada: resduos de produtos qumicos, embalagens plsticas e metlicas, flanelasdescartadas, uso de energia.
ASPECTO AMBIENTAL IMPACTO AMBIENTAL
Gerao de resduos slidos
Poluio do solo
Aumento dos vetores de transmisso de
doenas
Uso de energia eltrica Escassez dos recursos naturais
5.10 TROCA DE LEO
O setor d ao cliente, a opo da troca de filtros e leo lubrificante, assim como apossibilidade de aditivos e acessrios.
Entrada: filtro de leo, filtro de ar, leo lubrificante, estopa, elevador hidrulico,energia eltrica.
Sada: filtro de leo e ar usados, estopa descartada, leo descartado, uso de energia.ASPECTO AMBIENTAL IMPACTO AMBIENTAL
Gerao de resduos slidos
Poluio do solo
Poluio AtmosfricaAumento dos vetores de transmisso de doenas
Gerao de resduos lquidos
Poluio da gua superficial
Poluio do solo
Poluio do lenol fretico
Uso de energia eltrica Escassez de recursos naturais
5.11 BANHEIROS
Entrada: detergentes, gua, papel higinico, esponja de limpeza. Sada: efluente lquido domstico, resduos slidos.
ASPECTO AMBIENTAL IMPACTO AMBIENTAL
Gerao de resduos slidosPoluio do solo
Aumento dos vetores de transmisso de doenas
Gerao de efluentes lquidos
Poluio da gua superficial
Poluio de lenol freticoPoluio do solo
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Consumo de gua Escassez dos recursos hdricos
Uso de energia eltrica Escassez dos recursos naturais
5.12 REFEITRIO
Entrada: alimentos, gua, detergentes. Sada: efluente lquido domstico, resduos slidos, embalagens, resduos orgnicos.
ASPECTO AMBIENTAL IMPACTO AMBIENTAL
Gerao de resduos slidosPoluio do solo
Aumento dos vetores de transmisso de doenas
Gerao de efluentes lquidos Contaminao da guaContaminao do solo
Consumo de gua Escassez de recursos hdricos
Uso de energia eltrica Escassez de recursos naturais
6 LEGISLAO PERTINENTE
Considerados empreendimentos potencialmente poluidores, os lava-jatos exigem um
licenciamento ambiental junto ao rgo competente. E este, est baseado na legislao
pertinente ao empreendimento.
6.1 LEGISLAO FEDERAL
Lei n 9.605/98: Dispe sobre as sanes penais e administrativas derivadas decondutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e d outras providncias.
6.2 LEGISLAO ESTADUAL
Resoluo COEMA/TO n 07/05. Dispe sobre o Sistema Integrado de ControleAmbiental do Estado do Tocantins.
Decreto n 2.432/05. Regulamenta a outorga do direito de uso de recursos hdricos. Lei n 261, de 20 de Fevereiro de 1991 - Dispe sobre a poltica ambiental do Estado
do Tocantins e d outras providncias.
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6.3 LEGISLAO MUNICIPAL
Lei n. 1011/01. Dispe sobre a Poltica Ambiental, Equilbrio Ecolgico, Preservaoe Recuperao do Meio Ambiente e d outras providncias.
7 OBJETIVOS E METAS
Os objetivos e metas ajudam a transformar o propsito em ao, eles devero ser
colocados no plano estratgico e podem facilitar a integrao da gesto ambiental com outros
processos de gerenciamento empresariais.
OBJETIVO META
Reduo do consumo de gua Reduzir em 10% em consumo de gua em 01 anoDispor adequadamente o efluente slido
geradoReduzir em 100% a disposio incorreta do
efluente slido em 01 ano
Promover aes de incentivo em relaoao sistema de gesto ambiental
Fomentar maior participao de todos osenvolvidos para que tomem medidas responsveis
com relao ao meio ambiente
Reduo de consumos energticos
Reduo do consumo de energia eltrica em 10%
em 01 ano
8 PROGRAMAS DE GESTO AMBIENTAL
Ao estabelecer e analisar seus objetivos e metas, uma organizao deve considerar os
requisitos legais e outros requisitos por ela subscritos, e seus aspectos ambientais
significativos. Deve tambm considerar suas opes tecnolgicas, seus requisitos financeiros,
operacionais, comerciais e a viso das partes interessadas.
A organizao deve estabelecer, implementar e manter programas para atingir
seus objetivos e metas. Os programas devem incluir a atribuio de responsabilidade para
atingir os objetivos e metas em cada funo e nvel pertinente da organizao e os meios e o
prazo no qual eles devem ser atingidos.
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8.1 OBJETIVO: REDUO DO CONSUMO DE GUA
Meta: Reduzir em 10% em consumo de gua em 01 ano Ao Responsvel Prazo Recursos Necessrios
Monitorar e reparar as instalaeshidrulicas para identificao de
possveis vazamentos
Prestador deservios
01 ano
Profissional para monitoraras etapas e gastos
Levantamento do volume de guautilizado e reaproveitamento dagua proveniente da produo
para lavagem das reas externas
RecursosHumanos
Computador e acesso ainternet
Substituio dos equipamentosconvencionais por econmicos
GerenteAdministrativo
Jatos de alta presso,elevador hidrulico,
aspirador de p eltrico,pulverizador
8.2 OBJETIVO: DISPOR ADEQUADAMENTE O EFLUENTE SLIDO GERADO
Meta: Reduzir em 100% a disposio incorreta do efluente slido em 01 anoAo Responsvel Prazo Recursos Necessrios
Estabelecimento de parceria comempresa responsvel por coletar
materialEmpresrio
01 ano
Empresa de contineres(Dellatorre, Tocantins
Entulho)
Venda da lama para indstriade cermica
Compromisso com ocumprimento das leis vigentes
Funcionrios eempresrio
Funcionrio treinado na reajurdica
8.3 OBJETIVO: PROMOVER AES DE INCENTIVO EM RELAO AO SISTEMA DE
GESTO AMBIENTAL
Meta:Fomentar maior participao de todos os envolvidos para que tomem medidasresponsveis com relao ao meio ambiente
Ao Responsvel PrazoRecursos
NecessriosComentrios
Eventos de sensibilizao s boasprticas ambientaisGerente
Administrativo
02 anos
Palestras eworkshops A ao pode tero prazo
prorrogado emfuno da
necessidade,devido
rotatividade doscolaboradores
Criao e manuteno de umespao virtual para a comunicao
sobre os programas e as aesdesenvolvidas
Computador eacesso internet
Utilizar da criatividade e demeios de comunicao visual
para recordar aos funcionriossobre medidas de economia
Secretariado Placas e cartazes
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8.4 OBJETIVO: REDUO DE CONSUMOS ENERGTICOS
Meta: Reduzir em 100% a disposio incorreta do efluente slido em 01 anoAo Responsvel Prazo Recursos Necessrios
Acompanhamento constante dondice do consumo de energiaeltrica nas etapas de produo
GerenteAdministrativo
01 ano
Profissional para monitoraras etapas e gastos
Uso de equipamentos maismodernos com menor consumo de
energia
Funcionrios eempresrio
Spedy eco, aspirao 180m/h, reservatrio 27 l,
potncia 1150W ou 1000W.A162 Extrator
215 m/h, reservatrio 62 l,potncia 1200W ou 1400W
9 REFERNCIAS
ALLEN, M.K.; WEBER, R.S. Method and apparatus for recycling water in a car wash.
U.S. Patent, vol. 986, n 3, p.662,. 1978.
DORNELLES, C.; MATOS, T.; ESPNDOLA, E. Projetos Socioambientais: avaliao das
aes e de seus reflexos estudo de caso do Projeto Mogi-Guau.Anais do III Congresso
de Pesquisa e Inovao da Rede Norte Nordeste de Educao Tecnolgica. Fortaleza CE.
2008.HART, K. Keep Legionella out of your customers reclaim system. Water Technology.
2001.
KOO, B. Carwash reclaim systems use water treatment technologies. Water Technology,
july, 2001.
MACIEL, L.; SOUZA, S.; VASCONCELOS, M. Estudo da percepo da rotulagem
ambiental e da responsabilidade social, visando a implantao de um sistema de gesto
ambiental (SGA) em condomnios. Anais do III Congresso de Pesquisa e Inovao da RedeNorte Nordeste de Educao Tecnolgica. FortalezaCE. 2008.
TEIXEIRA, P. C. Emprego da flotao por ar dissolvido no tratamento de efluentes de
lavagem de veculos visando a reciclagem da gua. 2003. Dissertao (Mestrado)
Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2003.
USEPA - United States Environmental Protection Agency. Development Document for
Effluent Limitations: guidelines and standards for the auto and other laundries point source
category. EPA 820-B-80-100, Office of Water and Waste Management, Washington,
D.C.1980