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  • 7/22/2019 SGA Lava Jato

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    Universidade Federal do TocantinsCampus Universitrio de Palmas

    Curso de Engenharia Ambiental

    IMPLANTAO DE SISTEMA DE GESTO AMBIENTAL EM UM LAVA-JATO

    Acadmicas: Ayala Salazar

    Maria Batista da Silva

    Ledice Moraes

    PalmasTOMaro/2014

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    Universidade Federal do TocantinsCampus Universitrio de Palmas

    Curso de Engenharia Ambiental

    IMPLANTAO DE SISTEMA DE GESTO AMBIENTAL EM UM LAVA-JATO

    Trabalho apresentado como exigncia da

    disciplina Sistema de Gesto Ambiental, no

    curso de Engenharia Ambiental da Universidade

    Federal do Tocantins. Orientador: Prof. Dr.

    Fernn Vergara.

    PalmasTOMaro/2014

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    1 INTRODUO

    Para Dornelles et al. (2008) os problemas ambientais atuais so frutos do histrico

    processo de explorao dos recursos naturais e da ruptura das percepes da relao do ser

    humano com a natureza, evidenciadas a partir da Revoluo Industrial.

    O crescimento populacional, e o consequente aumento pela disponibilidade por

    servios essenciais e bens de consumo, ocasionaram o surgimento do denominado terceiro

    setor. Para Maciel et. al. (2008), muitas vezes esses servios no so disponibilizados para a

    sociedade, caber ao cidado tomar a iniciativa de oferecer melhor qualidade de vida sua

    famlia aliada qualidade ambiental.

    Os postos de lavagem automotiva, popularmente conhecidos como lava-jatos, so umexemplo de empreendimento do terceiro setor. O lava jato surgiram com a finalidade, de

    facilitar a vida das pessoas que querem seus carros limpos, oferecendo servios como

    higienizao interna e externa (incluindo-se pneus, roda e motores), polimento e cristalizao

    de veculos automores (NEVES, 2010).

    Segundo Tabosa (2003) a atividade de lavagem de veculos utiliza uma grande

    quantidade de gua que normalmente no reaproveitada, sendo simplesmente descartada na

    rede de esgotos municipal. Nos ltimos anos, aumentou a preocupao com esse fato que,alm de representar um custo elevado para algumas empresas, pode causar impacto no

    ambiente aqutico. Nos lava-jatos tambm so realizadas atividades de manuteno como

    troca de leo. Observa-se assim que estes servios so grandes gerados resduos slidos

    oleosos, como leo lubrificante usado.

    Desta forma, faz-se necessrio a implantao de um Sistema de Gesto Ambiental

    (SGA) em um lava-jato, que visa oferecer polticas, programas e prticas administrativas e

    operacionais que levam em conta a sade e a segurana das pessoas e a proteo do meioambiente atravs da eliminao ou minimizao dos impactos. Alm de tentar estimular e

    facilitar o trabalho dos operrios do local, trazendo dignidade e melhorias na qualidade de

    vida destes.

    O objetivo desse trabalho propor um modelo de Sistema de Gesto Ambiental para

    um posto de lavagem automotiva (lava-jato), em conformidade com os requisitos legais e com

    as normas da srie ISO 14000.

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    2 REVISO BIBLIOGRFICA

    2.1 Sistema de Gesto Ambiental

    A Norma NBR ISO 14001 (ABNT, 2004) tem por objetivo prover as organizaes os

    elementos de um Sistema de Gesto Ambiental eficaz, passveis de integrao com os demais

    objetivos da organizao. Sua concepo foi idealizada de forma a aplicar-se a todos os tipos

    e partes de organizaes, independente de suas condies geogrficas, culturais e sociais.

    O resultado da aplicao do Sistema de Gesto Ambiental depende do

    comprometimento de todos os nveis e funes, em particular da Alta Administrao, e tem

    por objetivo um processo de melhoria contnua que pretende de forma constante superar ospadres vigentes. A implementao e operao de um Sistema de Gesto Ambiental so, na

    realidade, a aplicao de conceitos e tcnicas de administrao, particularizados para os

    assuntos de meio ambiente (MOURA, 2002).

    Para atingir estas metas a Norma NBR ISO 14001 (ABNT, 2004) utiliza uma das

    ferramentas considerada importante e resume toda a implantao do processo do SGA, que

    o ciclo PDCA.

    O ciclo PDCA um mtodo que visa a controlar e conseguir resultados eficazes econfiveis nas atividades de uma organizao. um eficiente modo de apresentar uma

    melhoria no processo. Padroniza as informaes do controle da qualidade, evita erros lgicos

    nas anlises, e torna as informaes mais fceis de entender. Pode tambm ser usado para

    facilitar a transio para o estilo de administrao direcionada para melhoria contnua.

    Este ciclo est composto em quatro fases bsicas:

    1) traar um plano (PLAN)

    Este passo estabelecido com bases nas diretrizes da empresa. Quando traamos umplano, temos trs pontos importantes para considerar:

    a- Estabelecer os objetivos, sobre os itens de controle.

    b- Estabelecer o caminho para atingi-los.

    c- Decidir quais os mtodos a serem usados para consegui-los.

    Aps definidas estas metas e os objetivos, deve-se estabelecer uma metodologia

    adequada para atingir os resultados.

    2) executar o plano (DO)

    Neste passo pode ser abordado em trs pontos importantes:

    a- Treinar no trabalho o mtodo a ser empregado.

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    b- Executar o mtodo.

    c- Coletar os dados para verificao do processo.

    Neste passo devem ser executadas as tarefas exatamente como esto previstas nos

    planos.

    3) verificar os resultados (CHECK)

    Neste passo, verificamos o processo e avaliamos os resultados obtidos:

    a- Verificar se o trabalho est sendo realizado de acordo com o padro.

    b- Verificar se os valores medidos variaram, e comparar os resultados com o padro.

    c- Verificar se os itens de controle correspondem com os valores dos objetivos.

    4) fazer aes corretivamente (ACT)

    Tomar aes baseadas nos resultados apresentados no passo 3.a- Se o trabalho desviar do padro, tomar aes para corrigir estes.

    b- Se um resultado estiver fora do padro, investigar as causas e tomar aes para

    prevenir e corrigi-lo.

    c- Melhorar o sistema de trabalho e o mtodo.

    A implementao e o sucesso de um SGA, bem como a preservao do meio

    ambiente, dependem quase que exclusivamente do ser humano, seja em empresas, ou apenas

    o indivduo como parte do ecossistema onde habita.

    2.2 Lava-jato

    Este tipo de atividade caracterizado por ser uma prestao de servios de lavagem e

    higienizao de veculos automotores.

    As principais atividades realizadas em estabelecimentos de lavagem de veculos,

    conhecidos como lava-jato, so higienizao interna, externa (incluindo-se pneus, rodas emotores), polimento e cristalizao.

    Empresas como estabelecimentos lava-jato, podem representar fortes agentes

    poluidores visto que nem sempre seus efluentes tm composio e disposio final adequadas.

    Alm disso, apresentam elevado consumo de gua, podendo atingir um volume de 260L por

    veculo (USEPA, 1980), com possveis desperdcios.

    Quanto captao pode-se utilizar gua potvel da rede pblica de abastecimento ou

    retirar gua de poos, situao que pode contribuir para futuras limitaes na disponibilidade

    de gua subterrnea. Os custos com tarifas de consumo de gua potvel e afastamento e coleta

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    de esgotos so crescentes. Por todas estas razes, um sistema eficiente, que permita a

    reciclagem de efluentes das lavagens de veculos poderia amenizar tais problemas.

    A tecnologia de reciclagem de efluentes da lavagem de automveis encontra-se

    avanada em outros pases (ALLEN e WEBER, 1978; HART, 2001; KOO, 2001; PRIOR),

    enquanto no Brasil ainda incipiente. possvel encontrar algumas iniciativas no pas em

    empresas de transporte coletivo, fbrica de automveis e postos de combustveis.

    A atividade de lavagem de veculos utiliza produtos qumicos, que podem ser

    considerados perigosos. Tais produtos podem causar corroso dos automveis, bem como

    danos graves sade humana e tambm ao meio ambiente. Os principais produtos utilizados

    so: Desengraxante de Chassis, Desengraxante de Motores, Xampu Automotivo, Renovador

    de Pneus e Cera automotiva.A lavagem de veculos inclui diferentes tipos e operaes, cada uma com

    necessidades e caractersticas prprias. Variam quanto ao volume de gua utilizado, carga de

    contaminantes e substncias qumicas nos processos de lavagem (TEIXEIRA, 2003). So

    divididos em trs tipos:

    TnelO veculo segue pelo interior do equipamento (tnel), passando por reas de

    lavagem, enxgue, enceramento e secagem, respectivamente. Dentro da rea de lavagem, o

    detergente diludo em gua aplicado e a sujeira mecanicamente removida por escovas ou

    jatos de alta presso. A seguir, o veculo enxaguado com gua limpa. Finalmente, a secagem

    realizada com jatos de ar. O efluente coletado em uma vala localizada abaixo do tnel. Em

    alguns sistemas, a gua de lavagem e de enxgue so mantidas separadas por uma pequena

    barreira construda na vala. Nos Estados Unidos, este o tipo mais comum, onde grande parte

    dos estabelecimentos recicla a gua de lavagem e de enxgue. No Brasil, diferentemente dotnel americano, normalmente no ocorrem o enceramento e a secagem.

    RolloverO automvel fica parado enquanto a mquina de lavagem passa por ele. O

    equipamento dotado de escovas em forma cilndricas que giram em torno de seu prprio

    eixo. Normalmente, so trs escovas, duas laterais e uma superior. O equipamento realiza

    movimentos para frente e para trs, cobrindo toda a rea lateral e superior do carro. O efluente

    gerado coletado numa vala situada abaixo do sistema.

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    Lavagem a jato manualLava-se o veculo utilizando uma mangueira com jatos de alta presso de ar e gua;

    ar, sabo e gua alternando-os. Em alguns casos a gua coletada numa vala. muito comum

    no Brasil

    3 CARACTERIZAO DA REA DE ESTUDO

    O presente trabalho foi desenvolvido na empresa Fragata Lavajato, localizada na

    Avenida Teotnio Segurado, atrs da Estao Java de Transporte Coletivo, no Plano Diretor

    Norte, na cidade de Palmas - TO. A empresa desenvolve as seguintes atividades: lavagem

    completa e simples; aplicao de cera e polimento; lavagem de bancos; lavagem de carpetes;

    limpeza de radiadores; troca de leo; lavagem de carpetes, e higienizao de ar condicionado.

    A empresa j funciona h 23 anos, possui a licena ambiental de operao expedida

    pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano de cidade, possui 22

    funcionrios, e funciona com uma jornada de trabalho de 8 horas de trabalho, conta com a

    lavagem de cerca de 60 carros por dia.

    A gua utilizada nos processos captada de um poo artesiano localizado nas

    dependncias do empreendimento, que encontra-se devidamente licenciado por meio de umaoutorga de gua.

    A rea da empresa possui um lavatrio, a sede da administrao, um depsito de

    produtos, um banheiro em funcionamento, um setor de troca de leo, refeitrio, alm da rea

    destinada ao poo artesiano e a bomba dgua.

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    4 FLUXOGRAMA DE PROCESSO

    A figura 01 mostra o fluxograma de processo, citando todas as etapas significativas

    do processo de lavagem de veculos.

    Figura 01 Fluxograma de um lava-jato

    5 ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS

    A anlise dos aspectos e consequentes impactos ambientais extremamente

    importante para o desenvolvimento sustentvel de qualquer organizao. Menos dramticos

    no curto prazo, mas talvez com consequncias mais importantes a longo prazo, o impacto

    ambiental de produtos que no podem ser reciclados e processos que consomem grandes

    quantidades de energia, sendo parte das responsabilidades mais amplas da administrao da

    produo (SLACK, 2009). Nesse cenrio, o grau de comprometimento de empresrios e

    ASPIRAO

    FIM

    LAVAGEMEXTERNA

    LAVAGEMDE CHASSI

    ACABAMENTOINTERNO

    LAVAGEM DEPARA-LAMAS

    E PNEUS

    LAVAGEM DECHASSI E MOTOR

    SECAGEM POLIMENTO/CRISTALIZAO

    INCIOTROCA

    DE LEORECEPO

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    administradores cada vez maior na busca de solues ambientalmente adequadas para os

    problemas da produo, distribuio e consumo de bens e servios (SOUZA, 2002).

    Adiante seguem as etapas e seus respectivos aspectos e impactos ambientais, que

    foram citados de forma simplificada por meio de check list.

    5.1 RECEPO E ATENDIMENTO INICIAL

    Incluem as atividades de recepo aos clientes, abertura da Ordem de Servio, com a

    anotao de possveis danos j existente no carro, escolha do servio (simples ou completo),

    servios adicionais (polimento, lubrificao, etc.) e orientao da fila de espera para a

    lavagem;

    Entrada: plstico, papel, papelo, aparelho eletrnico, energia eltrica, tinta. Sada: resduo slido, aparelhos inservveis, uso de energia, cartucho de impressora

    usado.

    ASPECTO AMBIENTAL IMPACTO AMBIENTAL

    Gerao de resduos slidos

    Poluio do solo

    Aumento dos vetores de transmisso de

    doenasGerao de resduo eletrnico Poluio do solo

    Uso de energia eltrica Escassez dos recursos naturais

    Circulao de veculos Poluio atmosfrica

    5.2 ASPIRAO

    a primeira etapa do processo de lavagem do veculo. Consiste em retirar slidos e

    poeira dos bancos e carpetes utilizando aspirador de p eltrico e ar comprimido.

    Entrada: energia eltrica, aspirador de p, ar comprimido. Sada: areia, uso de energia.

    ASPECTO AMBIENTAL IMPACTO AMBIENTAL

    Gerao de material particulado

    Poluio atmosfrica

    Doenas respiratrias

    Poluio do solo

    Gerao de rudo Poluio sonora

    Uso de energia eltrica Escassez dos recursos naturais

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    5.3 LAVAGEM EXTERNA

    a lavagem de pintura.

    Entrada: gua, shampoo automotivo, energia eltrica, pulverizador de gua. Sada: areia, efluente lquido, embalagens plsticas contaminantes, uso de energia.

    ASPECTO AMBIENTAL IMPACTO AMBIENTAL

    Gerao de resduos slidos

    Poluio do solo

    Aumento dos vetores de transmisso de

    doenas

    Gerao de efluente lquidoPoluio da gua superficialPoluio do lenol fretico

    Poluio do solo

    Gerao de rudo Poluio sonora

    Consumo de gua Escassez dos recursos hdricos

    Uso de energia eltrica Escassez dos recursos naturais

    5.4 LAVAGEM DE PARA-LAMAS E PNEUS

    Entrada: gua, desengraxante, LM ou limpa ba, baldes, escovas. Sada: lama, efluente lquido contaminante (gua, leo, produtos qumicos),

    embalagens plsticas, escovas descartadas.

    ASPECTO AMBIENTAL IMPACTO AMBIENTAL

    Gerao de resduos slidos

    Poluio do solo

    Aumento dos vetores de transmisso de

    doenas

    Gerao de efluente lquido

    Poluio da gua superficial

    Poluio do lenol fretico

    Poluio do solo

    Consumo de gua Escassez dos recursos hdricos

    Uso de energia eltrica Escassez dos recursos naturais

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    5.5 LAVAGEM DE CHASSI

    Trata-se de uma lavagem tcnica do chassi. O veculo colocado no elevador

    hidrulico restabelecendo-se a viso de quaisquer possveis danos ou vazamentos escondidos

    pela sujeira acumulada. O chassi todo pulverizado com produto desengraxante e LM, e

    esfregado com escovas especiais, finalizando com gua.

    Entrada: gua, LM ou limpa ba, energia eltrica, escovas, elevador hidrulico,pulverizador.

    Sada: areia, efluente lquido contaminante (gua, leo, produtos qumicos),embalagens plsticas, escovas descartadas, uso de energia.

    ASPECTO AMBIENTAL IMPACTO AMBIENTAL

    Gerao de resduos slidos Poluio do solo

    Gerao de efluente lquido

    Poluio da gua superficial

    Poluio do lenol fretico

    Poluio do solo

    Consumo de gua Escassez dos recursos hdricos

    Uso de energia eltrica Escassez dos recursos naturais

    Gerao de rudo Poluio sonora

    5.6 LAVAGEM DE MOTOR

    Lavagem tcnica do motor protegendo-se os elementos eletrnicos e dando ao

    veculo uma aparncia geral melhor, evidenciando-se o no vazamento de lquidos (gua e

    leos).

    Entrada: gua, LM ou limpa ba, baldes, escovas, flanelas, baldes. Sada: areia, efluente lquido contaminante (gua, leo, produtos qumicos) e baldes,

    embalagens plsticas, escovas e flanelas descartadas.

    ASPECTO AMBIENTAL IMPACTO AMBIENTAL

    Gerao de resduos slidos

    Poluio do solo

    Aumento dos vetores de transmisso de

    doenas

    Gerao de efluente lquido

    Poluio da gua superficial

    Poluio do lenol fretico

    Poluio do solo

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    Consumo de gua Escassez dos recursos hdricos

    Uso de energia eltrica Escassez dos recursos naturais

    5.7 ACABAMENTO INTERNO

    a etapa onde limpam-se o porta-malas, carpetes, vidros e interior do veculo. Nessa

    etapa utilizado shampoo (proporo menor do que na lavagem externa) e gua.

    Entrada: gua, shampoo automotivo dissolvido, revitalizador e hidratante para bancosde couro, desodorizante automotivo, esponjas, flanelas.

    Sada: efluente lquido contaminante (gua, produtos qumicos), embalagens plsticas,esponjas e flanelas descartadas.

    ASPECTO AMBIENTAL IMPACTO AMBIENTAL

    Gerao de resduos slidos

    Poluio do solo

    Aumento dos vetores de transmisso de

    doenas

    Gerao de efluente lquido

    Poluio da gua superficial

    Poluio do lenol fretico

    Poluio do solo

    Consumo de gua Escassez dos recursos hdricos

    Uso de energia eltrica Escassez dos recursos naturais

    5.8 SECAGEM

    Essa etapa realizada manualmente.

    Entrada: esponjas, flanelas. Sada: esponjas e flanelas descartadas.

    ASPECTO AMBIENTAL IMPACTO AMBIENTAL

    Gerao de resduos slidos

    Poluio do solo

    Aumento dos vetores de transmisso de

    doenas

    5.9 POLIMENTO/ CRISTALIZAO

    Entrada: massa de polir, cera, flanela, politriz, energia eltrica.

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    Sada: resduos de produtos qumicos, embalagens plsticas e metlicas, flanelasdescartadas, uso de energia.

    ASPECTO AMBIENTAL IMPACTO AMBIENTAL

    Gerao de resduos slidos

    Poluio do solo

    Aumento dos vetores de transmisso de

    doenas

    Uso de energia eltrica Escassez dos recursos naturais

    5.10 TROCA DE LEO

    O setor d ao cliente, a opo da troca de filtros e leo lubrificante, assim como apossibilidade de aditivos e acessrios.

    Entrada: filtro de leo, filtro de ar, leo lubrificante, estopa, elevador hidrulico,energia eltrica.

    Sada: filtro de leo e ar usados, estopa descartada, leo descartado, uso de energia.ASPECTO AMBIENTAL IMPACTO AMBIENTAL

    Gerao de resduos slidos

    Poluio do solo

    Poluio AtmosfricaAumento dos vetores de transmisso de doenas

    Gerao de resduos lquidos

    Poluio da gua superficial

    Poluio do solo

    Poluio do lenol fretico

    Uso de energia eltrica Escassez de recursos naturais

    5.11 BANHEIROS

    Entrada: detergentes, gua, papel higinico, esponja de limpeza. Sada: efluente lquido domstico, resduos slidos.

    ASPECTO AMBIENTAL IMPACTO AMBIENTAL

    Gerao de resduos slidosPoluio do solo

    Aumento dos vetores de transmisso de doenas

    Gerao de efluentes lquidos

    Poluio da gua superficial

    Poluio de lenol freticoPoluio do solo

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    Consumo de gua Escassez dos recursos hdricos

    Uso de energia eltrica Escassez dos recursos naturais

    5.12 REFEITRIO

    Entrada: alimentos, gua, detergentes. Sada: efluente lquido domstico, resduos slidos, embalagens, resduos orgnicos.

    ASPECTO AMBIENTAL IMPACTO AMBIENTAL

    Gerao de resduos slidosPoluio do solo

    Aumento dos vetores de transmisso de doenas

    Gerao de efluentes lquidos Contaminao da guaContaminao do solo

    Consumo de gua Escassez de recursos hdricos

    Uso de energia eltrica Escassez de recursos naturais

    6 LEGISLAO PERTINENTE

    Considerados empreendimentos potencialmente poluidores, os lava-jatos exigem um

    licenciamento ambiental junto ao rgo competente. E este, est baseado na legislao

    pertinente ao empreendimento.

    6.1 LEGISLAO FEDERAL

    Lei n 9.605/98: Dispe sobre as sanes penais e administrativas derivadas decondutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e d outras providncias.

    6.2 LEGISLAO ESTADUAL

    Resoluo COEMA/TO n 07/05. Dispe sobre o Sistema Integrado de ControleAmbiental do Estado do Tocantins.

    Decreto n 2.432/05. Regulamenta a outorga do direito de uso de recursos hdricos. Lei n 261, de 20 de Fevereiro de 1991 - Dispe sobre a poltica ambiental do Estado

    do Tocantins e d outras providncias.

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    6.3 LEGISLAO MUNICIPAL

    Lei n. 1011/01. Dispe sobre a Poltica Ambiental, Equilbrio Ecolgico, Preservaoe Recuperao do Meio Ambiente e d outras providncias.

    7 OBJETIVOS E METAS

    Os objetivos e metas ajudam a transformar o propsito em ao, eles devero ser

    colocados no plano estratgico e podem facilitar a integrao da gesto ambiental com outros

    processos de gerenciamento empresariais.

    OBJETIVO META

    Reduo do consumo de gua Reduzir em 10% em consumo de gua em 01 anoDispor adequadamente o efluente slido

    geradoReduzir em 100% a disposio incorreta do

    efluente slido em 01 ano

    Promover aes de incentivo em relaoao sistema de gesto ambiental

    Fomentar maior participao de todos osenvolvidos para que tomem medidas responsveis

    com relao ao meio ambiente

    Reduo de consumos energticos

    Reduo do consumo de energia eltrica em 10%

    em 01 ano

    8 PROGRAMAS DE GESTO AMBIENTAL

    Ao estabelecer e analisar seus objetivos e metas, uma organizao deve considerar os

    requisitos legais e outros requisitos por ela subscritos, e seus aspectos ambientais

    significativos. Deve tambm considerar suas opes tecnolgicas, seus requisitos financeiros,

    operacionais, comerciais e a viso das partes interessadas.

    A organizao deve estabelecer, implementar e manter programas para atingir

    seus objetivos e metas. Os programas devem incluir a atribuio de responsabilidade para

    atingir os objetivos e metas em cada funo e nvel pertinente da organizao e os meios e o

    prazo no qual eles devem ser atingidos.

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    8.1 OBJETIVO: REDUO DO CONSUMO DE GUA

    Meta: Reduzir em 10% em consumo de gua em 01 ano Ao Responsvel Prazo Recursos Necessrios

    Monitorar e reparar as instalaeshidrulicas para identificao de

    possveis vazamentos

    Prestador deservios

    01 ano

    Profissional para monitoraras etapas e gastos

    Levantamento do volume de guautilizado e reaproveitamento dagua proveniente da produo

    para lavagem das reas externas

    RecursosHumanos

    Computador e acesso ainternet

    Substituio dos equipamentosconvencionais por econmicos

    GerenteAdministrativo

    Jatos de alta presso,elevador hidrulico,

    aspirador de p eltrico,pulverizador

    8.2 OBJETIVO: DISPOR ADEQUADAMENTE O EFLUENTE SLIDO GERADO

    Meta: Reduzir em 100% a disposio incorreta do efluente slido em 01 anoAo Responsvel Prazo Recursos Necessrios

    Estabelecimento de parceria comempresa responsvel por coletar

    materialEmpresrio

    01 ano

    Empresa de contineres(Dellatorre, Tocantins

    Entulho)

    Venda da lama para indstriade cermica

    Compromisso com ocumprimento das leis vigentes

    Funcionrios eempresrio

    Funcionrio treinado na reajurdica

    8.3 OBJETIVO: PROMOVER AES DE INCENTIVO EM RELAO AO SISTEMA DE

    GESTO AMBIENTAL

    Meta:Fomentar maior participao de todos os envolvidos para que tomem medidasresponsveis com relao ao meio ambiente

    Ao Responsvel PrazoRecursos

    NecessriosComentrios

    Eventos de sensibilizao s boasprticas ambientaisGerente

    Administrativo

    02 anos

    Palestras eworkshops A ao pode tero prazo

    prorrogado emfuno da

    necessidade,devido

    rotatividade doscolaboradores

    Criao e manuteno de umespao virtual para a comunicao

    sobre os programas e as aesdesenvolvidas

    Computador eacesso internet

    Utilizar da criatividade e demeios de comunicao visual

    para recordar aos funcionriossobre medidas de economia

    Secretariado Placas e cartazes

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    8.4 OBJETIVO: REDUO DE CONSUMOS ENERGTICOS

    Meta: Reduzir em 100% a disposio incorreta do efluente slido em 01 anoAo Responsvel Prazo Recursos Necessrios

    Acompanhamento constante dondice do consumo de energiaeltrica nas etapas de produo

    GerenteAdministrativo

    01 ano

    Profissional para monitoraras etapas e gastos

    Uso de equipamentos maismodernos com menor consumo de

    energia

    Funcionrios eempresrio

    Spedy eco, aspirao 180m/h, reservatrio 27 l,

    potncia 1150W ou 1000W.A162 Extrator

    215 m/h, reservatrio 62 l,potncia 1200W ou 1400W

    9 REFERNCIAS

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