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SESSÕES CORDENADAS Sessão 16

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sessões coordenadas - décimo salão de extensão

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CAIXOLA - CLUBE DE CRIAÇÃO - FABICO/UFRGSCriado no segundo semestre de 2007, o Caixola é uma iniciativa de estudantes e professores do curso de publicidade e Propaganda da Fabico/UFRGS. Como atividade complementar ao currículo, a proposta do Clube de Criação é ser um espaçio de prética, crítica e aperfeiçoamento de conceitos e técnicas de criação e produção publicitária, artística e promocional. O Cai-xola tem como objetivos estimular o interesse de estu-dantes para a comunicação publicitária e desenvolver processos direcionados ao atendimento de clientes, preferencialmente a Fabico e outras unidades da UFR-GS, nas suas necessidades e demandas de publicida-de/divulgação/promoção. A partir da experiência dos dois primeiros anos, o Caixola está se reconfigurando e dividindo as suas atividades em três núcleos: Agên-cia, Web e Conhecimento, cada um deles com objeti-

vos distintos e obedecendo hierarquia de atribuições e funções: Caixola Agência - É uma agência estudantil e experimental que busca a excelência nas suas so-luções de comunicação, proporciona a vivência das rotinas de uma agência de publicidade e prepara os estudantes para enfrentarem a realidade do mercado. Atende as demandas da Fabico e de outras Unidades da UFRGS e possibilita aos seus integrantes montarem os seus portfólios a partir de briefings e trabalhos re-ais. Caixola Web - É um portal acadêmico com conte-údo relevante e referências sobre as áreas de comuni-cação, publicidade, criação, novas mídias, concursos, etc., montado e atualizado pelos integrantes do Clube de Criação. Caixola Conhecimento - São workshops quinzenais - palestras e oficinas - para capacitar estu-dantes dos primeiros semestres para que em um futuro próximo possam se incorporar aos demais núcleos do Caixola. O Caixola agência tem sua sede na sala 521 da Fabico, utiliza basicamente a estrutura de computado-res, escaners e impressora, busca refer~encias na web,

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sites e portais da área de comunicação e publicidade, em publicações especializadas e nos próprios meios de comunicação de massa. O fluxo de trabalho segue, basicamente, o processo de uma agência de publici-dade e inicia com a montagem dos briefings, passa pela etapa de pesquisa (busca de referências e con-tato com os “clientes-anunciantes”). Estas informações alimentarão o processo criativo, que resulta em alguns conceitos e idéias que geral layouts e estes são discu-tidos, testados e aperfeiçoados até aprovação final do próprio grupo de criação, dos professores e do crivo do contato-anunciante. Ao cliente são entregues arquivos finalizados e fechados prontos para serem produzidos nos seus formatos, peças e mídias. Creditamos ao Cai-xola, no primeiro semestre de 2009, a solução de 10 (dez) diferentes briefings, que já resultaram em peças de comunicação ou estão em fase de produção. impor-ta destacar entre eles: 1. Briefing Cannes Young Lions/Youtube - finalista; 2. Capa do livro MACHADO, Maria Berenice (org). Publicidade e propaganda:200 anos de

história no Brasil. Novo Hamburgo/RS: Feevale, 2009, 408 p. (ISBN 978-85-7717-095-1); 3. Cartaz de Divulga-ção para Seminário realizado pela Nutrição/UFCSPA: 4. Identidade Visual e promoção realizada para Seminá-rio de Alcoolismo e Mídia organizado pelo AA/HCPA; 5. Criação de material de divulgação para o Grupo Esco-teiro Dom Bosco; 6. Cartazes de divulgação para a pro-gramação do Cine F da Fabico. Recentemente, o Clube de Criação assumiu o seguinte posicionamento: Mais do que boas soluções gráficas e audiovisuais, saem do Caixola conceitos impactantes e pertinentes. Nossas caholas são pequenas, pórpém potentes fábricas de idéias. A partir dessa orientação, o Caixola pretende ampliar e qualificar, cada vez mais, o seu trabalho.

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CAFÉ COM CIÊNCIAS SOCIAISOs bolsistas do Grupo Pet Sociais fazem um levantamen-to de temas que tenha relevancia social, interesse do pú-blico em geral, que sejam atuais ou estejam em discussão na mídia. Os bolsistas procuram pesquisadores da UFRGS ou de outras universidades que possam tratar do tema com o desafio de serem acessíveis ao público em geral, mas que tratem o tema a partir de seu instrumental cien-tífico. Em uma palavra, o desafio tratar o tema de forma coloquial sem prejuízo da profundidade da análise. O lu-gar escolhido, um café de Porto Alegre, o dia e o horário, a disposição das cadeiras, a não utilização de quadro ou power point, tudo é pensado de forma a criar um clima de informalidade estimular o diálogo do pesquisador com o público. A mediação do debate é sempre efetuada por um bolsista do grupo PET, é feita uma apresentação do pes-quisador com base em levantamento de dados do Lattes do convidado. O relatório é fito pelos bolsistas também.

ATENDIMENTO ODONTOLÓGI-CO PARA PACIENTES COM NE-CESSIDADES ESPECIAIS E A IM-PORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO DE MAUS TRATAs violências e acidentes representam um problema de saúde pública de grande magnitude no Brasil, provocando um forte impacto nas taxas de morbidade e mortalidade da população. Crianças e adolescentes com necessidades especiais constituem um grupo altamente vulnerável a abusos sexuais e maus tratos por alguns motivos como: as limitações que a deficiência provoca, discriminações sociais sofridas, dificuldades de aceitação dos pais e suas frustrações quanto às deficiências de seus filhos. Atualmen-te, se evidencia uma escassez de estudos que abordem o tema violência contra crianças e adolescentes com neces-sidades especiais no Brasil. Porém, estas situações estão

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intensamente presentes no cotidiano da sociedade e das famílias especiais. Contexto: A experiência desta equipe de extensionistas que realiza o atendimento odontológico às pessoas com necessidades especiais, oriundas de todos os municípios do Estado do Rio Grande do Sul e que recebe informações contidas nas notificações junto aos serviços públicos de saúde, pode observar que é grande a quanti-dade de casos de maus tratos e abuso sexual em crianças com necessidades especiais, sendo que há inexistência de uma análise mais aprofundada destes casos. Metodolo-gia: Diante disto, objetiva-se conceder informações de um caso clínico que envolve maus tratos e abuso sexual em uma criança com necessidades especiais, que apresenta uma doença genética na beta oxidação dos ácidos graxos, para que os dentistas possam ter a oportunidade de se aterem mais para esta problemática. Neste caso a criança tem quatro anos de idade e foi no ambiente familiar, que ela foi abusada sexualmente pelo seu pai, o qual apresenta deficiência mental, quanto tinha apenas dois anos de ida-de. Os pais de pacientes especiais enfrentam sentimentos

ambivalentes e intensos como estranhamento, desilusão, dor, culpa, medo, rejeição e raiva que comprometem o vín-culo entre eles e seus filhos. A condição socioeconômica da família pode interferir na ocorrência de maus tratos e abuso sexual. Resultados: A criança especial relatada não apresenta sinais físicos de maus tratos ou abuso sexual, mas traz consigo evidências menores que está relaciona-da a carência emocional e nutricional, onde ela apresenta um déficit pôndero-estatural grave, desnutrição, e graves problemas psicossociais, estando internada há sete meses no hospital pelo não ganho de peso e por negar alimentar-se por via oral, fato pelo qual pode estar relacionado à sua doença genética. O quadro odontológico apresentado não justificou esta sua conduta e sim reforçou o fato do possí-vel abuso sexual ter sido praticado também por via oral, ainda não cogitado judicialmente. Conclusão: Encaminha-mos o nosso parecer lembrando sempre que no Estatuto da Criança e do Adolescente (1990) deixa claro, que casos de suspeita ou confirmação de maus tratos contra crianças e adolescentes devem ser obrigatoriamente comunicados

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ao Conselho Tutelar pelos profissionais da saúde, sob pena de pagamento de multa de três salários de referência e aplicação do dobro em caso de reincidência.

PPAEH - PRÁTICAS PEDAGÓGI-CAS EM AMBIENTE EDUCATIVO HOSPITALAR A Prática Pedagógica no Hospital da Criança Santo Anto-nio nasceu das práticas de estágio curricular supervisiona-do que vem ocorrendo desde 2006 atendendo crianças e adolescentes nos leitos, nas salas de recreação, individu-almente ou em grupos. Crianças e adolescentes interna-dos no quinto e sexto andares (Unidade SUS) do Hospital da Criança Santo Antônio. A prática extensionista segue a mesma direção, dando continuidade e sistematização ao trabalho pedagógico, resultando em um processo efetivo de aprendizagem. O atendimento coletivo na forma de classe hospitalar e individualizado no leito com crianças

e adolescentes possibilita a apropriação de conhecimen-tos necessários para sua escolarização interrompidos du-rante o período de internação evitando sua retenção no corrente ano letivo. Nesse sentido, resgata-se o prazer de aprender, a interação social cumprimento dos Direitos da Criança e do Adolescente hospitalizados, no que se refe-re “ao direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde, acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência hospitalar.” A prática pedagógica em ambiente hospitalar possibili-ta a problematização dos direitos da criança adoecida à educação, como também pode incentivar a pesquisa so-bre a Pedagogia Hospitalar. Durante as práticas de Estágio Curricular Supervisionado, ocorridas no período de 2006 a 2008, foi possível perceber que a intervenção pedagógi-ca no ambiente hospitalar pode reduzir o risco da evasão e repetência e, conforme propõe Almeida (2000), reduz o tempo de internação, auxilia a lidar com o stress do adoe-cimento, mantém o vínculo da criança com sua realidade fora do hospital, assegura o atendimento às necessidades

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intelectuais e do desenvolvimento infantil, além de hu-manizar o ambiente hospitalar. A primeira classe hospita-lar foi criada em 1950, no Rio de Janeiro, no Hospital Mu-nicipal Jesus. Conforme Fonseca (1997) temos no Brasil, depois de meio século, apenas 30 classes hospitalares em funcionamento em 11 Unidades da Federação (10 Esta-dos e o Distrito Federal) com 80 professores atendendo uma média de 1500 crianças/mês, na faixa etária de 0 a 15 anos de idade. Diante desses dados pode-se compre-ender a carência da Pedagogia Hospitalar em nosso país e a necessidade de voltar nosso olhar para essa fatia de “excluídos” e ao mesmo tempo, para as possibilidades do ensino, pesquisa e extensão que aí pode ocorrer. A prá-tica educativa dá-se no leito com um planejamento que busca atender às necessidades educativas da criança, considerando a faixa etária, a escolaridade e realizando a “escuta pedagógica”, fundamental para o conhecimento desses sujeitos aprendentes, oriundos da escola pública e obrigatória, da “escola para todos”. Além disso, conta com a presença dos familiares, estabelecendo uma interação

diferenciada da sala de aula, ou seja, a família acompanha o trabalho pedagógico e, em muitos momentos participa do mesmo. Todas essas ações contribuem para o alcance do objetivo geral deste projeto, qual seja o de promover a prática pedagógica em ambiente educativo hospitalar fa-vorecendo a construção de aprendizagens significativas com crianças e adolescentes nas diferentes áreas do co-nhecimento e a geração de novos saberes no campo da Pedagogia Hospitalar pela articulação da extensão com o ensino e a pesquisa. E propõe objetivos específicos, tais como: - Possibilitar as crianças e adolescentes o direito à continuidade dos processos de ensino-aprendizagem e a reintegração ao sistema de ensino, estabelecendo e mantendo o vínculo com a instituição escolar, tendo em vista a inclusão educacional. - Assegurar a indissociabili-dade entre ensino, pesquisa e extensão possibilitando a produção científica sobre Pedagogia Hospitalar/ Direitos humanos e Inclusão social, gerando novos saberes inter-disciplinares e interprofissionais. - Propor projetos educa-tivos, considerando a importância da escuta pedagógica,

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do trabalho lúdico, do jogo simbólico no processo de construção do conhecimento, valorizando habilidades e competências, necessidades cognitivas, emoções e senti-mentos. - Proporcionar condições para o resgate da auto-estima das crianças e adolescentes, minimizando suas perdas sociais, culturais, psicológicas e cognitivas pelo fortalecimento de suas capacidades de aprendizagem e interação. Para tanto é realizado o trabalho de conta-to com as escolas das crianças internadas, garantindo o vínculo permanente com essas instituições e o cuidado com o processo individual de aprendizagem. O PPAEH configura-se em um projeto de inclusão ao assegurar o direito de escolarização e visa assegurar a indissociabili-dade entre ensino, pesquisa e extensão possibilitando a produção científica sobre Pedagogia Hospitalar/ Direitos Humanos e Inclusão Social, gerando novos saberes inter-disciplinares e interprofissionais. A metodologia está divi-dida em: Ensino: a) sessões de estudos com aluna bolsis-ta; b) planejamento da prática pedagógica; c) estudo de casos – articulando teoria e prática. Pesquisa: a) conheci-

mento do campo; b) observações; c) coleta de material empírico; d) diário de campo dos atendimentos desse primeiro semestre; e) levantamento de temas, problemas e hipóteses para construção de objeto de pesquisa que vai gerar a produção acadêmica. Extensão: a) atendimen-to pedagógico às crianças hospitalizadas e familiares; b) prática individual no leito e em grupo; c) contato com as escolas das crianças internadas; d) escuta pedagógica do público envolvido. A temática do projeto “A pedagogia no espaço hospitalar” instigou o seguinte questionamen-to: Que efeitos de sentido pode produzir a Pedagogia no espaço hospitalar? Neste sentido foram observados efei-tos/resultados, tais como: a) retorno do trabalho peda-gógico para crianças que estavam afastadas da escola há mais de um ano; b) sistematização do trabalho pedagógi-co, resultando no acompanhamento do currículo escolar; c) a participação dos familiares no trabalho pedagógico, ou seja, a aluna bolsista inclui a família ou cuidador (sem-pre presente) nas práticas educativas desenvolvidas; d) o reconhecimento pelas famílias ou cuidadores e equipe

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hospitalar mediante as suas solicitações de atendimen-to pedagógico; e) efeitos visíveis observados na reação imediata das crianças (incluindo crianças com compro-metimento físico e mental) pela presença da aluna bol-sista e interação com o trabalho. f ) reconhecimento do ambiente educativo hospitalar como área atuação para a Pedagogia e, portanto, como campo profícuo de ensino, pesquisa e extensão. Esse projeto, portanto, visa capaci-tar os acadêmicos e acadêmicas a uma ação pedagógica de intervenção junto à diversidade, em espaço hospitalar, propiciando-lhes condições para que sejam agentes de mudanças sociais e culturais favorecedoras da inclusão, do direito à educação, superando desigualdades, com base em princípios éticos assegurados ao longo da for-mação profissional; Não apresentamos aqui conclusões, mas pistas para continuar pesquisando com a intenção de produzir saberes sobre este campo da Pedagogia e seus efeitos no espaço hospitalar,

PREVALÊNCIA DOS EVENTOS CLÍ-NICOS ATENDIDOS NO CURSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DE UR-GÊNCIA EM ODONTOPEDIATRIA Durante o processo de crescimento, a criança passa por diferentes estágios de desenvolvimento físico, motor, psi-cológico e social. Estudos demonstram que grande parte das urgências odontológicas ocorre em crianças, sendo que a maioria dos atendimentos de emergência se dá por dor severa de origem pulpar, infecções e traumas dentá-rios. Objetivo: O objetivo deste estudo é fazer uma aná-lise retrospectiva das ocorrências atendidas no Curso de Extensão Universitária de Urgência em Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da UFRGS, no período de julho de 2005 a julho de 2009. Metodologia: Serão anali-sadas fichas de todos os pacientes atendidos no período citado, sendo incluídas somente as que estiverem corre-

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tamente completadas com as seguintes informações: ida-de e sexo de cada paciente, o diagnóstico da patologia, os dentes envolvidos, o tratamento realizado e o número de atendimentos. Esses dados serão transportados para uma tabela para fins de análise. Será então realizada a descri-ção da amostra quanto as informações obtidas, sendo os resultados expressos na forma de porcentagens.

ARQUIVO PERMANENTE DO DEDS: UM ARQUIVO PARA A EX-TENSÃOPromovendo a integração da Universidade com outros cenários sociais, o DEDS armazenou um importante acervo documental, fundamental à história e perspec-tiva futura da Universidade. Por isso, em 2005, surgiu o interesse de transformar este acervo em um arquivo permanente, que se apresenta como um conjunto fun-

damental à compreensão da história recente da exten-são universitária. Para o tratamento deste conjunto do-cumental, após a busca de apoio teórico e metodológico, e do conhecimento das funções orgânicas do Departa-mento, optou-se por ultrapassar a visão custodial e a fronteira dos papéis histórico e jurídico-administrativo dos documentos. Nesse caso o referencial foi a macro-avaliação, ou seja, a valorização do contexto de criação e dos sujeitos produtores dos documentos, levando-se em consideração o caráter “extra-muros” do DEDS, aliado à consciência do fator social implicado à tarefa arquivística que inevitavelmente resulta na construção de uma “memória” pertencente a uma coletividade. As-sim, tratou-se o fundo fechado, a documentação de va-lor histórico e/ou científico, com a compreensão de que a documentação corrente, de valor jurídico-administra-tivo alimenta o acervo histórico do DEDS. A partir dessa fonte de pesquisa é possível compreender o caráter da extensão universitária desenvolvida na UFRGS, através do DEDS, como ela se caracteriza e qual sua relação

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com a comunidade de fora dos muros da Universidade. As tarefas primordiais de um arquivo, para Bellotto , são o recolhimento, o arranjo, a descrição e a disseminação da informação. As três primeiras tarefas foram realiza-das por antigos bolsistas. Atualmente, trabalhamos para que a última tarefa, a disseminação da informação, seja realizada. Essa disseminação, além dos tradicionais ins-trumentos de pesquisa virtual e escrito que localizam os documentos dentro do acervo, será feita visando o estabelecimento de um diálogo entre ações passadas e ações futuras. Assim, sugere-se que o arquivo não seja visto apenas como um arquivo da extensão, depositá-rio de ações passadas, onde os documentos incitarão o interesse somente de pesquisadores, interessados pela História do DEDS, e sim, como um arquivo para a exten-são, para que os promotores de novos projetos e os ex-tensionistas, através de pesquisas das ações passadas, possam utilizá-lo como referencial teórico e prático em suas ações. Com isso, os atuais promotores de projetos irão apoderar-se das referências culturais, dos planos e

dos relatos das experiências de outras ações, que lhes permitirão maior tomada de consciência e de identida-de sobre o departamento e a ação social ao qual eles estarão vinculados, além dos benefícios didáticos, que fornecerão apoio, fixando um sentimento de continui-dade e superação com as ações executadas. A partir disso, o que se propõe é que se reconheça neste acer-vo uma assistência educativa dinâmica e atuante no desenvolvimento de novas estratégias promotoras de inclusão social e reconhecimento da diversidade cultu-ral, estabelecendo um movimento, uma conversa entre o passado e o presente através do uso dessa memória registrada e custodiada pelo APDEDS. Podemos dizer que esta ação é quase inédita no que se refere a ações educativas promovidas por arquivos, quando estes não estabelecem esta “conversa” proposta pelo APDEDS, mas elaboram atividades de cunho ilustrativo, ou como diz Bellotto “festivo”, “esporádico”, transformando uma saída de campo escolar em um passeio pela cidade vazio de sentido. Por isso, a intenção dessa assistência

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educativa vir ao encontro da produção do pensamen-to dos promotores e extensionistas. Mas como se dará essa assistência educativa? Em primeiro lugar, faremos um levantamento das ações realizadas por cada projeto social, que se apresenta na forma de fundos no espaço físico do arquivo. Exemplo disso é o levantamento que já estamos fazendo no fundo “Educação Anti-Racista no Cotidiano Escolar”. Trata-se de um Programa de Exten-são proposto pela UFRGS, com vistas a pensar e atuar no cumprimento dos dispositivos referentes à Lei Fe-deral 10639/03, que estabelece a obrigatoriedade do Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nos estabelecimentos de ensino, que tem como objeti-vo “desenvolver e fortalecer espaços para reflexão-ação do cotidiano da rede escolar da Grande Porto Alegre e comunidade acadêmica, que objetivem a construção de práticas anti-discriminatórias e anti-racistas, a sen-sibilização para identificar práticas discriminatórias e qualificação para uma intervenção pedagógica visando a sua superação”. O Programa desenvolveu, entre ou-

tras ações, o Curso de Extensão “Educação anti-racista no cotidiano escolar: história e cultura afro-brasileira”, ministrado para professores das 49 escolas participan-tes, pertencentes aos municípios de Porto Alegre, Es-teio e Viamão. Este curso pretendia traçar mudanças no currículo e no ensinamento de tais assuntos de modo a aplicar nas escolas uma educação anti-racista e o fim dos estereótipos criados sobre a África. Nesse senti-do, não se pretendia, com o curso, inverter a lógica de uma educação eurocêntrica para uma africanocêntrica, mas sim atentar para a necessidade de um ensino que não trate a diferença como sinônimo de inferioridade, e também, atentar para um ensino que vise superar o racismo nas escolas. Ao final do curso, havia a opção dos participantes realizarem um projeto que visasse estabelecer um modo de aplicar os dispositivos da Lei no ano letivo seguinte (no caso, 2005). Culminou em 35 projetos elaborados pelos participantes, correspon-dentes cada um a uma respectiva escola. Tais projetos constituem o objeto da pesquisa. A partir do seu es-

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tudo, busca-se compreender como os executores dos projetos pretendiam aplicar a Lei em suas escolas de atuação, tendo em vista o objetivo do Programa. Após esse levantamento, faremos um estudo analisando quais ações servirão de auxílio para os novos promoto-res. Ao analisar os 35 projetos será possível aproximar-se da realidade das escolas. Nos projetos, há diferentes ações didáticas para realizar a educação anti-racista: reelaboração dos currículos escolares, pesquisas sócio-antropológicas com os alunos, realização de oficinas e palestras, compra de livros sobre a história africana e dos afro-descendentes. Tais propostas didáticas estão intimamente ligadas aos agentes que elas pretendem abranger, havendo desde modificações pensadas ape-nas para as salas de aula até propostas que buscam abarcar toda a comunidade escolar e sensibilizar para a temática as secretarias municipais de educação. Re-alizado esse estudo, iniciaremos efetivamente a disse-minação da informação dos documentos do APDEDS. Inicialmente, através de disponibilização do estudo no

site do DEDS/PROREXT. Logo depois, com a realização de seminários e formações, estaremos cumprindo o principal objetivo deste plano de disseminação da in-formação. Portanto, este projeto está sendo realizado com uma perspectiva de dinamizar o trabalho do ar-quivo. Para que este não seja visto apenas como um lo-cal que apenas conserva ações passadas, mas também nasce para promover a difusão destas ações como po-tencialmente promotoras de novas ações que se unam perfeitamente aos preceitos de inserção social do De-partamento de Educação e Desenvolvimento Social, da Pró-Reitoria de Extensão e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul como um todo.

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MATERIAIS DE DIVULGAÇÃO SO-BRE A IMPORTÂNCIA DO MORRO SANTANA COMO UNIDADE DE CONSERVAÇÃO/UFRGS, PORTO ALEGRE. O Morro Santana representa um dos grandes remanes-centes de área natural da região norte de Porto Alegre. É o ponto mais alto da capital, com aproximadamente 311 metros de altitude. Apesar da quase totalidade da área pertencer ao município de Porto Alegre, sua face leste situa-se dentro dos limites territoriais do município de Viamão. A área do morro atinge cerca de 1000 hectares, dos quais a UFRGS é proprietária de 658,67ha. Destes, 321,12ha compõe uma Unidade de Conservação (UC) de Proteção Integral, na categoria Refúgio de Vida Silves-tre (REVIS-UFRGS) aprovada pelo Conselho Universitário (CONSUN) desde outubro de 2006. A UC foi enquadrada

nesta categoria devido ao tamanho da área, que é consi-derada pequena pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). Sua im-portância histórica se deve ao fato da área constituir par-te da antiga sesmaria concedida a Jerônimo de Ornellas no ano de 1740. Ele se estabeleceu no Morro Santana, na cota de 306 metros de altitude em 1732, possivelmente atrás de onde hoje é a Faculdade de Agronomia. Foi na área da sesmaria de Ornellas que se iniciou o desenvol-vimento da cidade com a chegada dos casais açorianos em meados de 1752. A localização da sesmaria, próximo de diversas nascentes e de fácil acesso pelo atual arroio Dilúvio, possibilitou a expansão urbana de Porto Alegre e o estabelecimento de famílias ligadas a atividades rurais (http://www.vilasantaisabel.com.br/historia.htm). O mor-ro é constituído de formação granítica (granito santana e granito viamão) e por depósitos aluviais e aluvionais atu-ais. A geomorfologia do morro Santana se caracteriza por feições residuais do tipo crista constitui-se em um corpo alongado com direção Nordeste-Sudoeste, constituindo

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a chamada Crista de Porto Alegre. No topo do morro o solo é bastante raso, enquanto que nas encostas o solo é mais profundo. Tal fato proporcionou, aliado a outros fa-tores climáticos e biológicos, o estabelecimento e manu-tenção de vegetação típica de campo na parte mais alta do morro, bem como o desenvolvimento de mata nativa localizada nas suas encostas, principalmente na face sul (lado menos exposto a incidência solar). Nesta área regis-tramos pontos de encontro e transição, denominada de zonas de ecótono entre os biomas Pampa e a Mata Atlân-tica, o que eleva ainda mais sua importância ecológica. Grande parte da vegetação original do morro foi devas-tada nos séculos anteriores para o desenvolvimento da agricultura e da pecuária, porém após a retirada da ocu-pação, a área ficou abandonada por vários anos, o que foi providencial para a sua recuperação. Este trabalho faz parte do projeto de extensão “O Morro Santana e a co-munidade do seu entorno-2009” e visa dar continuidade ao trabalho de educação ambiental com a elaboração de materiais e prosseguir reunindo informações acerca da

diversidade biológica e da importância ambiental e so-cial do Morro Santana. E, o mais importante, compartilhar este conhecimento com a comunidade local, para que todos possam compreender a importância da sua con-servação. Nesse ponto, a cooperação entre Universidade e sociedade e a participação dos cidadãos e estudantes nessa campanha, mostra-se como um fator essencial na conscientização da coletividade. Para isso estão sendo desenvolvidos diferentes trabalhos com um público alvo bastante amplo. Dentre estes, cita-se a realização de ofi-cinas em colégios do entorno da área do morro, visitas a comunidade ali residente, um folder e uma página na In-ternet para divulgação da UC. As oficinas em escolas são realizadas desde 2008 e são a base do projeto por levar informações aos alunos que, normalmente, são morado-res do entorno do Morro Santana e, muitas vezes, pouco conhecimento têm sobre a área. O folder também é um trabalho que já foi desenvolvido em 2006 quanto foram levantados dados junto à população do entorno, sendo entregue aos entrevistados com o intuito de levar infor-

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mações básicas sobre o Morro Santana e igualmente in-formar que a UFRGS havia constituído uma Unidade de Conservação junto ao Campus do Vale. Em 2008 foi de-senvolvido um folder com a finalidade de esclarecer à co-munidade diversas questões como: O que é uma Unidade de Conservação?; O que é um Refúgio de Vida Silvestre?; e explicando o porquê da necessidade de criação de uma UC no Morro Santana. Neste ano de 2009, o principal en-foque dado ao projeto é a questão relativa à importância do morro e da sua preservação biológica, constando da-dos mais específicos, tais como o número de espécies da fauna e flora já encontradas na sua área; características gerais dos biomas presentes no morro; formação geoló-gica; solo; entre outros. Da mesma forma será trabalhada sua importância histórica e sua contribuição para a for-mação da cidade de Porto Alegre. A página de internet permite uma abordagem mais profunda sobre os assun-tos já desenvolvidos no folder e outros nele não contem-plados, sendo trabalhados também nas oficinas e visitas ao morro com os alunos das escolas. A página eletrôni-

ca http://www.ecologia.ufrgs.br/morrosantana/frames/ está no ar desde 2006, quando da realização dos primei-ros trabalhos relativos à Unidade de Conservação, porém precisa ser atualizada porque desde lá, diversos estudos foram realizados na área do Morro Santana, entretanto seus dados não constam na página destinada ao mesmo. Isso se deve à pulverização e dispersão dos estudos reali-zados, que não foram, até o presente momento, unifica-dos. Portanto, estão sendo realizados trabalhos para reu-nir as informações e ampliar o conteúdo da página atual. Serão incluídas fotos, especialmente da fauna e flora que ocorrem no morro; informações atinentes à legislação; questões referentes à degradação e dificuldade de pre-servação do local como desmatamento, caça e prática de motocross. Todos já referidos nos diversos trabalhos cien-tíficos realizados no Morro Santana até o momento. Além disso, a página será remodelada e haverá novo endereço que será divulgado mais tarde. Ambos materiais de divul-gação foram desenvolvidos a partir da pesquisa em livros como o Atlas Ambiental de Porto Alegre publicado em

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1998, pesquisas de trabalhos científicos em sites como o do Sistema de Bibliotecas da UFRGS (http://sabix.ufrgs.br/ALEPH/), em jornais, documentos e entrevistas, pales-tras e debates, além das informações já contidas na atual página. Todas estas informações foram compiladas pela equipe executora deste projeto de extensão e repassadas à coordenadora do projeto para revisão do conteúdo. O trabalho de conscientização da comunidade do entorno precisa ser constante e demonstra-se de grande impor-tância para a conservação deste recurso natural. Afinal, eles são os maiores beneficiados na sua conservação, as-sim como os grandes responsáveis por ela. Os materiais que foram e estão sendo desenvolvidos visam auxiliar na educação da população. A página na Internet permite o acesso amplo, podendo ser utilizada por todos aqueles com acesso à rede, especialmente pelas crianças e ado-lescentes de escolas da região de Porto Alegre e arredo-res, para trabalhos de aula em matérias como geografia, biologia e história ou, simplesmente, para conhecimento da cidade e do local onde moram e/ou nasceram.

[13589] - NÚCLEO DE ESPORTE DE BASE DE GINÁSTICA ARTÍS-TICA - INICIAÇÃO (NEB-GO)

O núcleo promove uma evolução significativa da mo-dalidade esportiva ginástica artística no RS, com uma infra-estrutura de treinamento ideal, oferecendo con-dições técnicas para a formação de novos ginastas de alto nível técnico. Proporciona o desenvolvimento dos movimentos básicos nos aparelhos da modalidade es-portiva sem vistas ao desempenho de alto rendimento. Promover a iniciação esportiva e o desenvolvimento do talento esportivo na modalidade de Ginástica Artística com equipamentos e técnicas especializadas. Interagir com o CENESP/UFRGS na perspectiva do acompanha-mento científico das crianças e jovens nos aspectos re-ferenciados à saúde. Proporcionar aos discentes do cur-so de eduação física uma formação técnica através das

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diversidades técnicas dos movimentos acrobáticos em cada aparelho no programa de extensão universitária. Disponibilizar a infra-estrutura do Núcleo para o treina-mento de seleções locais, estaduais e nacionais, sempre que necessário. Aumentar o número de participantes na modalidade. A formação dos grupos se faz através da co-munidade em geral, com crianças de 04 anos em diante em ambos os sexos, para identificar talentos esportivos, as crianças são selecionadas por idade e nível técnico, os procedimentos pedagógicos são de forma lúdica e pra-zerosa nos aparelhos oficiais e acessórios da modalidade esportiva. O Núcleo de Esporte de Base de Ginástica Ar-tística (NEB-GO), foi implantado, em 2006, com recursos da Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte. Especificamente, foram ad-quiridos todos os equipamentos de treinamento e com-petição da Ginástica Artística. Estes equipamentos, de última geração, são da mesma qualidade daqueles uti-lizados em competições internacionais e possuem selo de Certificação da Federação Internacional de Ginástica

(FIG). O NEB-GO da UFRGS promoverá a evolução da gi-nástica artística no RS, além de colocar a disposição da Seleção Brasileira ginastas de alta qualidade. Os discen-tes que atuarem no núcleo terão uma formação técnica profissional visando a inserção no mercado de trabalho. A ESEF possui o Centro de Excelência Esportiva (CENESP) que realizarão avaliações para fomentar pesquisa com o objetivo do desenvolvimento desse esporte. O núcleo promoverá treinamentos técnicos nos aparelhos oficiais e acessórios da ginástica artística, com o objetivo de de-senvolver o alto nível técnico dos ginastas, além de re-alizar constantemente processos de seleção e detecção de talentos com a comunidade em geral principalmente em crianças de risco social.

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VIVENCIAS EM GINÁSTICA -GINÁSTICA ARTÍSTICAO projeto de extensão de vivencias em ginástica artísti-ca propõe proporcionar às crianças e adolescentes uma prática pedagógica nas modalidades esportivas ginás-tica artística. Buscamos, através do lúdico, fazer com que os mesmos adquiram gosto pelo esporte, oportuni-zando o desenvolvimento das habilidades motoras bá-sicas da maneira mais prazerosa possível. Os discentes aplicam as práticas desenvolidas na Graduação nessas modalidades esportivas e algumas que não são contem-pladas integralmente nos currículos acadêmicos, serão orientadas pelo Coordenador, através das práticas nos aparelhos específicos e acessórios da modalidade. Além disso, a própria prática diária no ginásio, contatando com outras turmas, trocando experiências com outros colegas bolsistas, mesmo que de outra modalidade pró-xima, acrescenta constantemente os conhecimentos

quanto à postura de professor, criatividade para propi-ciar aprendizagem dos elementos ginásticos de forma lúdica sempre inovada, didática (fatores de facilitação de motivação e controle de turma). As turmas serão divi-didas inicialmente por idades e nível técnico, duas vezes por semana com duração de uma hora. Será formado duas turmas para o atendimento da Creche da UFRGS. Também será formado turmas para as crianças com re-cursos financeiros limitados. O projeto oferece a comu-nidade da UFRGS e comunidade em geral a prática de uma modalidade esportiva só oferecida em clubes tra-dicionais com custos abaixo do valor de mercado, bem como sem custos para crianças com recursos financeiros limitados.

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[13589] - NÚCLEO DE ESPORTE DE BASE DE GINÁSTICA ARTÍSTICA - ALTO RENDIMENTO (NEB-GO) O núcleo promoverá uma evolução significativa da mo-dalidade esportiva ginástica artística no RS, com uma in-fra-estrutura de treinamento ideal, oferecendo condições técnicas para a formação de novos ginastas de alto nível técnico. Proporcionando o desenvolvimento e aprimo-ramento de atletas de Ginástica Artística, com vistas ao desempenho de alto rendimento. Promovendo o acesso de crianças e jovens a prática da ginástica artística mas-culina e feminina. Desenvolvendo a iniciação esportiva e o talento esportivo na modalidade de Ginástica Artística com equipamento e técnico especializados, bem como o desenvolvimento qualitativo da Ginástica Artística no município de Porto Alegre, através do desenvolvimento de atletas de alto rendimento. Interagir com o CENESP/UFRGS na perspectiva do acompanhamento científico das

crianças e jovens nos aspectos referenciados à saúde e ao rendimento esportivo. Oferecerá as atletas atendimento fisioterápico através do CENESP. O CENESP/UFRGS ofere-cerá aos discentes a perspectiva da formação de recursos humanos através de programa de extensão universitária. Disponibilizar a infra-estrutura do Núcleo para o treina-mento de seleções locais, estaduais e nacionais, sempre que necessário. Aumentar o número de participantes na modalidade. Formação de grupos de Jovens atletas do sexo masculino e feminino participantes de equipe da base (13 atletas) e equipe principal (7 atletas) e futuros ta-lentos esportivos identificados pelo projeto Detecção de Talentos do Ministério do Esporte. O Núcleo de Esporte de Base de Ginástica Artística (NEB-GO), foi implantado, em 2006, com recursos da Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte. Especifica-mente, foram adquiridos todos os equipamentos de trei-namento e competição da Ginástica Artística. Estes equi-pamentos, de última geração, são da mesma qualidade daqueles utilizados em competições internacionais e

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possuem selo de Certificação da Federação Internacional de Ginástica (FIG). O NEB-GO da UFRGS promoverá a evo-lução da ginástica artística no RS, além de colocar a dis-posição da Seleção Brasileira ginastas de alta qualidade, sendo que 3 ginastas do NEB-GO, já estão entre as 6 me-lhores do Brasil de suas respectivas categorias. Os discen-tes que atuarem no núcleo terão uma formação técnica profissional visando a inserção no mercado de trabalho. A ESEF possui o Centro de Excelência Esportiva (CENESP) que realizarão avaliações para fomentar pesquisa com o objetivo do desenvolvimento desse esporte. O núcleo promoverá treinamentos técnicos nos aparelhos oficiais e acessórios da ginástica artística feminina, com o objetivo de desenvolver o alto nível técnico das ginastas, além de realizar constantemente processos de seleção e detecção de talentos com a comunidade em geral principalmente em crianças de risco social. Ocorrerão várias atividades de intercâmbios com clubes. Como, por exemplo, o ginasta Mosiah Rodrigues do Grêmio Náutico União, medalhista de ouro no PAN 2007, realizou vários treinos no solo do

Núcleo. O Clube Centro de Promocion Olímpica de Bue-nos Aires, Argentina, realizou estágio de 20 dias com 20 atletas e 4 técnicos no Núcleo. A melhor ginasta do Equa-dor e seu técnico treinaram durante duas semanas no Núcleo. Para 2009 estão programados intercâmbios com ginastas paulistas. As participantes do núcleo já fizeram e vão manter outros estágios em outros centros no Brasil, como no Centro Nacional de Treinamento em Curitiba, e no exterior, no Centro de Alto Rendimento de Madrid, na Espanha, através de acordo bilateral do Ministério do Esporte com o governo espanhol. Serão realizados cur-sos de preparação técnica para técnicos em vários níveis (iniciação, intermediário e avançado) e cursos de arbitra-gem para iniciação e alto rendimento. O Núcleo já atende crianças e jovens atletas de baixa renda com risco social, posssuindo bons resultados estaduais, nacionais e inter-nacionais nas categorias infantil e juvenil.

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VIVENCIAS EM GINÁSTICA -GINÁSTICA DE TRAMPOLIMO projeto de extensão de vivencias em ginástica propõe proporcionar às crianças e adolescentes uma prática pedagógica na modalidade esportiva ginástica de tram-polim. Buscamos, através do lúdico, fazer com que os mesmos adquiram gosto pelo esporte, oportunizando o desenvolvimento das habilidades motoras básicas da maneira mais prazerosa possível. Os discentes aplicaram as práticas desenvolidas na Graduação nessas modali-dades esportivas e algumas que não são contemplada integralmente nos currículos acadêmicos, serão orienta-das pelo Coordenador, através das práticas nos apare-lhos específicos e acessórios de cada modalidade. Além disso, a própria prática diária no ginásio, contatando com outras turmas, trocando experiências com outros colegas bolsistas, mesmo que de outra modalidade pró-xima, acrescenta constantemente os conhecimentos

quanto à postura de professor, criatividade para propi-ciar aprendizagem dos elementos ginásticos de forma lúdica sempre inovada, didática (fatores de facilitação de motivação e controle de turma). As turmas serão divididas inicialmente por idades e nível técnico, duas vezes por semana com duração de uma hora. Será for-mado duas turmas para o atendimento da Creche da UFRGS. Também será formado turmas para as crianças com recursos financeiros limitados. O projeto oferece uma prática diferenciada pouco oferecida em clubes e academias esportivas, pois essa modalidade esportiva Olímpica é nova no contexto regional.

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PET ESEF OPORTUNIZA: ESPOR-TE, DANÇA E RECREAÇÃO IIIO Programa de Educação Tutorial (PET) dos cursos de Edu-cação Física - Licenciatura e Bacharelado - da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) é regido pela tríade da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. No que diz respeito as atividades de extensão, um dos proje-tos do PET foi criado em 2006 procurando atender crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Este Projeto de Extensão intitulado PET Educação Física Oportu-niza: Esporte, Recreação e Dança, iniciou suas atividades em março de 2007, tendo como objetivo oportunizar vivências de práticas corporais, esportivas e recreativas às crianças e adolescentes atendidos pelo Instituto de Assistência e Pro-teção à Infância (IAPI). Espera-se através destas atividades contribuir para a melhora no desempenho motor, social e cognitivo dos alunos. O IAPI é uma sociedade civil filantró-pica fundada em 1932. Situada no Bairro Santo Antônio,

em Porto Alegre, o instituto atende cerca de 60 crianças e adolescentes com idades entre seis e 14 anos, de forma gratuita. O IAPI proporciona alimentação, apoio pedagó-gico e psicológico, recreação, informática, música e refor-ço escolar nos turnos da manhã e da tarde, inversamente ao período escolar. Os alunos atendidos no instituto são de baixa renda, considerados em situação de vulnerabili-dade social, moradores das vilas Maria da Conceição, São Pedro e São José, circunvizinhas à instituição. Os bolsistas do grupo PET Educação Física, juntamente com alunos da graduação atuam como professores das oficinas des-tinadas às crianças e adolescentes do IAPI, numa carga horária de três horas semanais. Além disso, são realizadas reuniões de estudo que visam a revisão e a discussão dos relatórios e planejamentos das oficinas ministradas. As turmas do instituto são divididas conforme a faixa etária (6-10 anos e 11-14 anos); os conteúdos abordados nas au-las visam trabalhar o desenvolvimento motor através de atividades que busquem a aquisição de um maior reper-tório de movimentos, assim como se propõem a utilizar

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práticas, como jogos cooperativos, para a inclusão social e formação de cidadãos. A parceria PET e IAPI foi pionei-ra para a inserção do voluntariado na instituição. Pois até então, o IAPI não possuía nenhum outro colaborador, isto é, só oferecia alimentação e transporte para as crianças. Atualmente o IAPI possui grandes parceiros, como a PUC e o Colégio La Salle Santo Antônio, além de contar com a colaboração do comércio, através de doações esporá-dicas de artigos esportivos e materiais de informática. A importância deste projeto que abarca a instituição filan-trópica do IAPI tem fundamentação por ele ser composto por todas as balizas que regem a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. A pesquisa se vincula atra-vés de mestrandos e doutorandos da ESEF/UFRGS que estudaram o desenvolvimento somatomotor e a aptidão física das crianças. Em relação ao ensino podemos des-tacar a inserção dos alunos da graduação nas atividades do IAPI, assim como suas atuações como professores nas oficinas de futsal, Karate, capoeira, expressão corporal, dança entre outras. A participação neste projeto oferece

uma oportunidade para os bolsistas e alunos da gradu-ação discutirem temas relacionados ao seu trabalho na instituição nas reuniões de estudo acerca do projeto. Tam-bém oferece uma das poucas possibilidades dos bolsistas e alunos da graduação da ESEF vivenciarem experiências de ensino com um público diferenciado.

VÍDEO INSTITUCIONAL ATUT: RECICLANDO VIDAS COM IN-CLUSÃO SOCIALO video iniciará nas dependencias da fabico, onde mostraremos a sintese do projeto desde a sua criação, desenvolvimento, e desdobramentos ao longo de sete anos. Mostraremos algumas peças de comunicação elaboradas pelos acadêmicos/bolsistas, atividades já feitas, dentre outras. Já no galpão a equipe técnica dará

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