sesau secretaria de estado da saÚde de alagoas - …

19
Rev. Modificação Data Elaborado Verificado Aprovado Coord. Do Projeto CREA / AL AGLIBERTO DE ARAÚJO COSTA 020070772-8 Autor Proj. / Resp. Técnico CREA FORMATO A4 Coord. Do Contrato CREA Co-AutorProj./ Resp. Técnico CREA DATA NOV. 2017 Cliente SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE ALAGOAS - SESAU Secretaria SESAU Projeto HOSPITAL REGIONAL E CENTRO DE REFERENCIA E DIAGONOSTICO DE DELMIRO GOUVEIA Localização AL - 145, RUA MANOEL RIBEIRO,DELMIRO GOUVEIA - AL Especialidade / Subespecialidade ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO E FUNDAÇÃO. Especificação do documento MD – MEMORIAL DESCRITIVO Classe geral do projeto PROJETO EXECUTIVO Tipo de obra CONSTRUÇÃO CONTRATO N° Codificação

Upload: others

Post on 06-Nov-2021

3 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: SESAU SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE ALAGOAS - …

Rev. Modificação Data Elaborado Verificado Aprovado

Coord. Do Projeto CREA / AL

AGLIBERTO DE ARAÚJO COSTA 020070772-8

Autor Proj. / Resp. Técnico CREA

FORMATO

A4

Coord. Do Contrato CREA

Co-AutorProj./ Resp. Técnico CREA

DATA

NOV. 2017

Cliente

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE ALAGOAS - SESAU

Secretaria

SESAU

Projeto

HOSPITAL REGIONAL E CENTRO DE REFERENCIA E DIAGONOSTICO DE DELMIRO GOUVEIA Localização

AL - 145, RUA MANOEL RIBEIRO,DELMIRO GOUVEIA - AL

Especialidade / Subespecialidade

ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO E FUNDAÇÃO.

Especificação do documento

MD – MEMORIAL DESCRITIVO

Classe geral do projeto

PROJETO EXECUTIVO

Tipo de obra

CONSTRUÇÃO

CONTRATO N°

Codificação

Page 2: SESAU SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE ALAGOAS - …

SESAU ATSEA FL 2/19

ÍNDICE

1. OBJETIVO 4

2. NORMAS TÉCNICAS DE REFERÊNCIA 11

2.1. NORMAS ESSENCIAIS 11

2.2. NORMAS COMPLEMENTARES 11

2.3. RECOMENDAÇÕES 11

3. EXIGÊNCIAS DE DURABILIDADE 12

3.1. VIDA ÚTIL DE PROJETO 12

3.2. CLASSE DE AGRESSIVIDADE 12

4. OUTROS REQUISITOS DA NORMA DE DESEMPENHO 14

5. RESISTÊNCIA DA ESTRUTURA DE CONCRETO NA SITUAÇÃO DE

INCÊNDIO 15

6. CARREGAMENTOS ADOTADOS 16

6.1. TABELA DE CARGAS DO PAVIMENTO 16

6.2. VENTO 16

6.3. SISMOS 17

7. MATERIAIS 18

7.1. CONCRETO ARMADO 18

7.2. AÇO 18

8. CRITÉRIOS DE MODELO ESTRUTURAL 19

8.1. PARÂMETROS DE ESTABILIDADE GLOBAL 19

8.2. DESLOCAMENTOS ADMISSÍVEIS 19

9. ORIENTAÇÕES PARA CONSTRUÇÃO 22

9.1. FORMAS 22

9.2. ESCORAMENTOS 22

9.3. TOLERÂNCIAS 22

9.4. TECNOLOGISTA DE CONCRETO 22

9.5. CURA 22

9.6. CONTROLE DO CONCRETO 23

9.7. PROTEÇÃO DAS ARMADURA 23

10. MURO DE CONTENÇÃO 24

10.1. CARACTERÍSTICAS 24

Page 3: SESAU SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE ALAGOAS - …

SESAU ATSEA FL 3/19

10.2. SISTEMA ESTRUTURAL 24

10.3. ESPECIFICAÇÕES DOS MATERIAIS 24

10.3.1. PESOS ESPECÍFICOS DOS MATERIAIS 24

10.3.2. AÇO 24

10.3.3. CONCRETO 25

10.4. NORMAS E DOCUMENTOS UTILIZADOS 25

10.4.1. NORMAS 25

10.4.2. DOCUMENTOS 25

10.5. CARACTERÍSTICAS DO PROJETO ESTRUTURAL A SER EXECUTADO 25

Page 4: SESAU SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE ALAGOAS - …

SESAU ATSEA FL 4/19

1. OBJETIVO Este documento tem como objetivo estabelecer os parâmetros, especificações e critérios a serem considerados na concepção do projeto da estrutura em concreto armado do HOSPITAL E CENTRO DE REFERENCIA E DIAGNOSTICOS DE DELMIRO GOLVEIA, situado às margens da AL 145, Delmiro Gouveia – Alagoas. A concepção do projeto de estrutura contempla-rá as características e objetivos de uso fornecidos pelo contratante e constante no projeto arquitetônico fornecido, o qual apresenta seis folhas (pranchas): a primeira folha referente à implantação e guarita, a segunda folha referente à planta baixa do térreo, a terceira folha referente à planta baixa do primeiro pavimento, a quarta folha referente aos cinco cortes contemplados no projeto arquitetônico, a quinta folha referente as fachadas e a sexta folha referente à coberta. 2. NORMAS TÉCNICAS DE REFERÊNCIA 2.1. Normas Essenciais

ABNT NBR 5674:2012 Manutenção de Edificações

ABNT NBR 6118:2014 Projeto de Estruturas de Concreto - Procedimento

ABNT NBR 6120:1980 Cargas para cálculo de Estruturas e Edificações

ABNT NBR 6123:1988 Forças devidas ao Vento em Edificações

ABNT NBR 8681:2003 Ações e segurança nas Estruturas - Procedimento

ABNT NBR 14432:2001 Exigências de Resistência ao Fogo de elementos construtivos de edificações - Procedimento

ABNT NBR 15200:2012 Projeto de Estruturas de Concreto em Situação de Incêndio

ABNT NBR 15421:2006 Projeto de Estruturas resistentes a Sismos - Procedimento

ABNT NBR 15575:2013 Coletânea de Normas Técnicas – Edificações Habitacionais - Desempenho

2.2. Normas Complementares

ABNT NBR 7680:2015 Concreto – Extração, preparo, ensaio e análise de testemunhos de estruturas de concreto – Parte 1 – Resistência à compressão axial

ABNT NBR 12655:2015 Concreto de cimento Portland – Preparo, controle, recebimento e aceitação - Procedimento

ABNT NBR 14037:2011 Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e manutenção das edificações – Requisitos para elaboração e apresentação dos conteúdos

ABNT NBR 14931:2004 Execução de Estruturas de Concreto - Procedimento

ABNT NBR 15696:2009 Forma e escoramentos para estrutura de concreto – Projeto, dimensionamento e procedimentos executivos

ABNT NBR 16280:2015 Reforma em edificações – Sistema de gestão de reformas - Requisitos

2.3. Recomendações

ABECE - Recomendação 001:2015 Análise de Casos de Não Conformidade do Concreto

ABECE - Recomendação 002:2015 Avaliação Técnica do Projeto

Page 5: SESAU SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE ALAGOAS - …

SESAU ATSEA FL 5/19

3. EXIGÊNCIAS DE DURABILIDADE 3.1. Vida Útil de Projeto De acordo com a norma ABNT NBR 15575-2 - Edificações habitacionais – Desempenho Parte 2: Requisitos para os sistemas estruturais, a vida útil de projeto mínima dos sistemas estruturais será de 50 anos. Assim, essa estrutura deve durar quarenta anos sem exigir medidas extras de reparo, desde que tenham sido feitas as manutenções normais. Serão considerados e atendidos neste projeto os requisitos das normas pertinentes e aplicáveis a estruturas de concreto, o atual estágio do conhecimento no momento da elaboração do mesmo, bem como as condições do entorno, ambientais e de vizinhança desta edificação, no momento das definições dos critérios de projeto. Para que a Vida Útil de Projeto terão condições de ser atingida, se faz necessário que a execução da estrutura siga fielmente todas as prescrições constantes neste memorial, bem como todas as normas pertinentes à execução de estruturas de concreto e as boas práticas de execução. O executor das obras deverá se assegurar de que todos os insumos utilizados na produção da estrutura atendem as especificações exigidas neste memorial, bem como em normas específicas de produção e controle, através de relatórios de ensaios que atestem os parâmetros de qualidade e resistência. O executor das obras deverá também manter registros que possibilitem a rastreabilidade destes insumos. Eventuais não conformidades executivas deverão ser comunicadas a tempo ao Projetista, para que venham a ser corrigidas, de forma a não prejudicar a qualidade e o desempenho dos elementos da estrutura. A Vida Útil de Projeto será uma estimativa e não deve ser confundida com a vida útil efetiva ou com prazo de garantia. Ela pode ou não ser confirmada em função da qualidade da execução da estrutura, da eficiência e correção das atividades de manutenção periódicas, de alterações no entorno da edificação, ou de alterações ambientais e climáticas. 3.2. Classe de agressividade

Page 6: SESAU SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE ALAGOAS - …

SESAU ATSEA FL 6/19

Após visita realizada ao local e análise do entorno onde será edificado o referido projeto, as condições ambientais envidenciam que o risco de deterioração da estrutura será baixo, mas com o intuito de aumentar a durabilidade da estrutura foi adotada as características da classe de agressividade ambiental III.

De acordo com a classe de agressividade adotada, o cobrimento da armadura deve ser: 25mm para as lajes, 30mm para vigas e pilares e 30mm para as fundações. Porém, o item 7.4.7.4. da NBR 6118:2014, prescreve que quando houver um controle adequado de qualidade e limites rígidos de tolerância de variabilidade das medidas durante a execução, permite-se a redução dos cobrimentos nominais em 5mm. Logo, aos cobrimentos das lajes e vigas será adotado a redução de 5mm, de tal modo que o cobrimento das armaduras das lajes utilizado foi de 20mm e para as vigas 25mm. Devido a grande responsabilidade que o pilar apresenta diante do

Page 7: SESAU SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE ALAGOAS - …

SESAU ATSEA FL 7/19

sistema estrutural, optou-se por não reduzir em 5mm seus cobrimentos, de tal modo que o mesmo apresenta em trecho não enterrado 30mm e no trecho enterrado 50mm. Também adotou-se o cobrimento de 50mm para os trechos de pilares abaixo do pavimento Térreo da edificação, prevendo-se que esta região não receberá revestimento e estará exposto a maiores intempéries. Para as fundações foi adotado um cobrimento de 40mm. Os elementos das calhas deverão ser executados com cobrimentos mínimos de 30mm. 4. OUTROS REQUISITOS DA NORMA DE DESEMPENHO Embora conste na parte 2 da NBR 15575:2013 (Desempenho Estrutural) que as alvenarias de vedação deverão resistir aos impactos de corpo mole e corpo duro, esse dimensionamento não é escopo do projeto estrutural. O dimensionamento para o atendimento destes ensaios deverá ser desenvolvido em projeto específico por profissionais especializados em projetos de alvenarias. As considerações de incêndio, acústica e térmica também são escopo do projetista de estrutura. As espessuras das lajes definidas no projeto atenderão aos estados limites últimos, bem como aos estados limites de serviço, assim como a espessura mínima para a compartimentação em caso de incêndio. O desempenho acústico e térmico das lajes deverá ser objeto de análise por profissionais especializados nestas áreas.

Page 8: SESAU SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE ALAGOAS - …

SESAU ATSEA FL 8/19

5. RESISTÊNCIA DA ESTRUTURA DE CONCRETO NA SITUAÇÃO DE INCÊNDIO De acordo com a norma ABNT NBR 14432:2001, um dos principais conceitos quando se trata de exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos é o TRRF ou Tempo Requerido de Resistência ao Fogo. O TRRF é definido como o tempo mínimo de resistência ao fogo de um elemento construtivo, quando sujeito ao incêndio padrão.

O Tempo Requerido de Resistência ao Fogo (TRRF) adotado foi de 60 minutos, uma vez que o projeto estrutural elaborado refere-se a uma estrutura de dois pavimentos (estrutura térrea) com altura total de 8,00m (Classe P2), com ocupação para serviços de saúde.

Page 9: SESAU SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE ALAGOAS - …

SESAU ATSEA FL 9/19

6. CARREGAMENTOS ADOTADOS 6.1. TABELA DE CARGAS DO PAVIMENTO

Pavimento Permanentes

(kg/m2) Acidentais (kg/m2)

Descrição cargas permanentes

Térreo (Circulação de Veículos/Estacionamento)

200 1000 Proteção Mecânica + Acabamentos

Térreo (ETE) 200 5000 Proteção Mecânica + Acabamentos

Térreo (Reservatório) 2750 150 Proteção Mecânica + Acabamentos

Térreo (Hospital) 121,5 150 Proteção Mecânica + Acabamentos

Térreo (Jardim) 150 750

Primeiro Pavimento 121,5 200

Coberta 137,6 50 Impermeabilização + Proteção

Mecânica

Poço do Elevador e Casa de Máquinas

750 6000 Equipamentos

6.2. VENTO O valor da Velocidade Básica do Vento (V0), será adotado pela figura que segue, reproduzida na NBR 6123:1988, onde V0 é a velocidade média medida sobre 3 segundos, que pode ser excedida em média uma vez em 50 anos, a 10m sobre o nível do terreno em lugar aberto plano. As direções do vento adotadas no projeto serão apresentadas a seguir.

No quadro a seguir são apresentados os parâmetros de vento adotados no projeto.

PARÂMETROS DE VENTO

V0 – Velocidade Básica (m/s) 30

S1 – Fator do Terreno 1.00

S2 – Classe de Rugosidade II

S3 – Fator Estatístico B

Coeficiente de Arrasto (C.A.)

Ângulo 0o – 1.00

Ângulo 90o – 1.00

Ângulo 180o – 1.00

Ângulo 270o – 1.00

Page 10: SESAU SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE ALAGOAS - …

SESAU ATSEA FL 10/19

Justificativas:

Classe do Terreno

O fator topográfico S1 leva em consideração as variações do relevo do terreno e, após visita ao local onde será edificado o projeto, constatou-se que o mesmo é um terreno fracamente acidentado, logo foi adotado S1 = 1.0

Classe de Rugosidade A região de implantação do projeto possui poucos obstáculos isolados, logo foi adotada a classe de rugosidade II

Classe de Edificação Foi adotado a classe B, pois a maior dimensão horizontal encontra-se entre 20m e 50m

Fator Estatístico

O fator estatístico S3 é baseado em conceitos estatísticos, e considera o grau de segurança requerido e a vida útil da edificação. Para edificações cuja ruína total ou parcial pode afetar a segurança ou possibilidade de socorro a pessoas, edificação no qual o projeto se enquadra, deve ser adotado S3 = 1.1

6.3. SISMOS Na figura abaixo é apresentado o mapeamento da acelaração sísmica horizontal característica no Brasil para terrenos da classe B (“rocha”).

Para as estruturas localizadas na Zona sísmica “0”, nenhum requisito de resistência sísmica é exigido, conforme indicado na ABNT NBR 15421:2006, logo não foi realizada nenhuma avaliação referente à efeitos de sismos no projeto estrutural.

Page 11: SESAU SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE ALAGOAS - …

SESAU ATSEA FL 11/19

7. MATERIAIS 7.1. CONCRETO ARMADO A tabela a seguir, apresenta valores estimados arredondados que serão utilizados no projeto estrutural, considerando o uso de granito como agregado graúdo.

A seguir são apresentadas as características do concreto adotadas neste projeto. Destaca-se que foram adotados valores que excedem as exigências da NBR 6118/2014 buscando-se garantir maior durabilidade à estrutura.

Resistência característica (fck) 30 MPa

Módulo de deformação tangente inicial (Eci) 31 GPa

Fator água-cimento (A/C) 0,55

Para a produção do concreto foi considerada a utilização de agregado graúdo de origem granítica (granito), em especial na avaliação do módulo de elasticidade. Caso sejam utilizados outros tipos de agregados graúdos, o valor do módulo de elasticidade deverá ser ajustado conforme item 8.2.8 da NBR 6118:2014, devendo ser definido antes do início do projeto. Para o bom desempenho da estrutura de concreto, e também redução de custo da mesma, recomenda-se a contratação de tecnologista de concreto com o objetivo de desenvolver o traço do concreto a ser empregado na obra, bem como orientar sobre os procedimentos de cura e desforma. 7.2. AÇO Neste projeto será utilizado aço CA-50/CA-60.

Page 12: SESAU SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE ALAGOAS - …

SESAU ATSEA FL 12/19

8. CRITÉRIOS DE MODELO ESTRUTURAL 8.1. PARÂMETROS DE ESTABILIDADE GLOBAL Neste projeto serão adotados dois tipos de modelos estruturais, modelo de grelha para pavimentos e modelo de pórtico espacial para a análise global, sendo as cargas de grelha transferidas para o pórtico espacial.

No modelo de grelha para os pavimentos, foram consideradas as continuidade das lajes, ou seja, a transmissão de momento negativo junto as vigas e os apoios formados pelos pilares, para a análise das deformações, obtenção dos carregamentos verticais que atuarão no pórtico espacial e dimensionamento das armaduras das lajes. Para a análise de ELU, conforme item 15.7.3 da ABNT NBR 6118:2014, a não-linearidade física pode ser considerada de forma aproximada, tomando-se como rigidez dos elementos estruturais os valores abaixo, definida por meio da redução da rigidez bruta Ec.Ic de acordo com o tipo de elemento estrutural: Lajes: (EI)sec = 0,3 EcIC

Vigas: (EI)sec = 0,4 EcIC para

(EI)sec = 0,5 EcIC para

Pilares: (EI)sec = 0,8 EcIC 8.2. DESLOCAMENTOS ADMISSÍVEIS Os limites de deslocamentos admissíveis prescritos na NBR6118:2014 deverão ser atendidos.

Page 13: SESAU SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE ALAGOAS - …

SESAU ATSEA FL 13/19

Page 14: SESAU SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE ALAGOAS - …

SESAU ATSEA FL 14/19

Page 15: SESAU SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE ALAGOAS - …

SESAU ATSEA FL 15/19

9. ORIENTAÇÕES PARA CONSTRUÇÃO Durante a obra devem ser mantidas as especificações estabelecidas em projeto e memorial. A substituição de especificações constantes no projeto só poderá ser realizada com a anuência do projetista. Estas especificações estão baseadas nas características de desempenho declaradas pelo fornecedor, porém cabe exclusivamente a ele comprovar a veracidade de tais características. O projetista se responsabiliza pelas modificações de desempenho decorrentes de substituição de especificação sem o seu conhecimento. A construtora deverá aplicar procedimentos de execução e de controle de qualidade dos serviços de acordo com as respectivas normas técnicas de execução e controle. Devem ser seguidas as instruções específicas de detalhamento de projeto e de especificação visando assegurar o desempenho final e, em caso de necessidade de alteração, deve ter o aval do projetista antes da execução. 9.1. FORMAS O projeto e o dimensionamento de formas (moldes para a estrutura de concreto) fazem parte do escopo da empresa contratada. 9.2. ESCORAMENTOS O projeto e o dimensionamento do escoramento fazem parte do escopo da empresa contratada. 9.3. TOLERÂNCIAS Para a produção da estrutura deverão ser observadas as tolerâncias de execução conforme NBR 14931:2004 – Execução de estruturas de concreto – Procedimento. 9.4. TECNOLOGISTA DE CONCRETO O desenvolvimento adequado do traço do concreto, com a pesquisa dos materiais regionais disponíveis para a sua produção, agregados miúdo e graúdo, cimento e aditivos, poderá levar à redução no custo do concreto, além da melhoria nas suas características mecânicas, de trabalhabilidade e de baixa retração. Deverá ser confirmado o agregado graúdo especificado no projeto. O desenvolvimento do traço do concreto e a avaliação de seu desempenho estão fora do escopo deste projeto. 9.5. CURA O período de cura do concreto refere-se à duração das reações iniciais de hidratação do cimento, o que resulta em perda de água livre por meio de evaporação e difusão interna. Geralmente, a perda de água por evaporação é muito maior do que por difusão interna. Logo, uma das soluções é manter a superfície exposta ao ar em condição saturada, reduzindo assim a quantidade de água evaporada. Sabe-se que um concreto exposto ao ar durante as primeiras idades pode sofrer fissuras plásticas e consequente perda significativa de resistência.

Page 16: SESAU SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE ALAGOAS - …

SESAU ATSEA FL 16/19

A duração do período de cura depende de diversos fatores, como a composição e temperatura do concreto, área exposta da peça, temperatura e umidade relativa do ar, insolação e velocidade do vento. 9.6. CONTROLE DO CONCRETO O controle do concreto deverá seguir as premissas constantes na norma NBR 12655:2015 – Concreto de cimento Portland – Preparo, controle, recebimento e aceitação – Procedimento. Conforme esta norma, item 4.4, os responsáveis pelo recebimento e pela aceitação do concreto são o proprietário da obra e o responsável técnico pela obra, devendo manter a documentação comprobatória (relatórios de ensaios, laudos e outros) por 5 anos. O projetista estrutural sempre deve ser acionado quando existir uma situação de concreto não conforme. Para os casos de concreto não conforme deve ser seguida a norma NBR 7680:2015 – Extração, preparo, ensaio e análise de testemunhos de estruturas de concreto – Parte 1: Resistência a Compressão Axial e a Recomendação da ABECE. 9.7. PROTEÇÃO DAS ARMADURAS Deverá ser adotados pela construtora, pós-execução da estrutura, cuidados para que não se tenha perda de durabilidade por corrosão da armadura: * Evitar escorrimento de água pluvial pelo concreto, através da execução de pingadeiras ou outras proteções adequadas; * Impermeabilizar as faces de concreto expostas ao tempo ou em contato permanente com água; * Colmatar fissuras visíveis, acima dos limites normativos da ABNT NBR 6118:2014 para evitar processos corrosivos.

Page 17: SESAU SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE ALAGOAS - …

SESAU ATSEA FL 17/19

10. MURO DE CONTENÇÃO 10.1. CARACTERÍSTICAS A Contenção será definida em muro de concreto armado assentado na rocha: - Será composta por contenção de concreto armado,com alturas em torno de 2,00 m, cravado na rocha e de fechamento na parte frontal BR – 104 do terreno e na lateral da AL 205. Todo o conjunto terá fck ≥ 30MPa. Deverá possuir drenagem composta por uma faixa de areia (colchão de areia) separada do solo e do dreno, por manta geotêxtil de resistência a tração de no mínimo 20 kN/m e permissividade de 0,2s, direcionando o fluxo de água para o dreno composto por uma camada de 30cm de espessura de uma mistura de brita 1 (30%) e brita 2 (70%) e um tubo poroso para drenagem com diâmetro de 150mm (6”). Deverá ser previsto uma canaleta para drenagem da água proveniente destes tubos porosos com redirecionamento para distante da contenção. 10.2. SISTEMA ESTRUTURAL Muros em concreto armado, onde os pilares respondem pelas ações que se opõem aos empuxos horizontais provenientes do aterro a ser executado nos diferentes níveis. 10.3. ESPECIFICAÇÕES DOS MATERIAIS 10.3.1. PESO ESPECÍFICOS DOS MATERIAIS - Aço (NBR 6120): 78,5 kN/m³ - Concreto armado: 25,0 kN/m³ - Gneiss (NBR 6120): 30kN/m³ - Argamassa de cimento e areia (NBR 6120): 21 kN/m³ - Água: 9,81 kN/m³ - Massa específica aparente do terreno (Solo na umidade natural): γ = 18 kN/m3 - Concreto simples ou ciclópico: 22,0 kN/m³ 10.3.2. AÇO - Resistência Característica de escoamento: CA-25 – fy = 250MPa CA-50 – fy = 500MPa CA-60 – fy = 600MPa - Módulo de elasticidade do aço: 210GPa - Coeficiente de dilatação térmica: 10-5/oC 10.3.3. CONCRETO

Page 18: SESAU SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE ALAGOAS - …

SESAU ATSEA FL 18/19

- Classe de resistência: C30 - Resistência característica à compressão: 30MPa - Módulo de elasticidade do concreto: 31GPa - Módulo de elasticidade secante do concreto: 26GPa - Coeficiente de dilatação térmica: 10-5/oC 10.4. NORMAS E DOCUMENTOS UTILIZADOS 10.4.1. NORMAS - NBR 11682 – Estabilidade de Encostas - NBR 8681 – Ações e Segurança nas Estruturas - NBR 6122 – Projeto e execução de fundações - NBR 6118 – Projeto de estruturas de concreto - NBR 6484 – Execução de sondagens de simples reconhecimento dos solos - NBR 9061 – Segurança de escavações a céu aberto. - NBR 6120 – Cargas para o cálculo de edificações - NBR 8953 – Concreto para fins estruturais - NBR 14931 – Execução de estruturas de concreto 10.4.2. DOCUMENTOS - Perfis de sondagens SP 01 a SP 10 dos Relatórios de Sondagem nº 147/2017 28 de novembro de 2017, da TECNOSENGE – CREA 0204842166, tendo como interessado a ATSEA,Assessoria Técnica de Engenharia e Arquitetura da SESAU/AL. Local: Rodovia AL-145 – Delmiro Gouveia-AL. 10.5. CARACTERÍSTICAS DO PROJETO ESTRUTURAL A SER EXECUTADO Baseado nos relatórios de Sondagem Geotécnica do terreno,optamos por prever fundações em TUBULÕES diretamente assentados na rocha e executado após todo o aterro do terreno estiver concluído,para se planar a obra na cota 0,00 da Topografia.Estes Tubulões deverão ter comprimentos variáveis, porém com o mínimo de 390 cm. O nível definido para o terreno onde se implantará a obra em questão será na cota 0,00,executando-se aterro onde for necessário para se obter tal nível. Todo o caixão da obra se elevará em 60 cm acima da cota 0,00 definida como planície de execução da obra no nível 0,00.

Maceio, Agosto de 2017

Page 19: SESAU SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE ALAGOAS - …

SESAU ATSEA FL 19/19

Engº Guilherme Soares da Silva Agliberto de Araujo Costa

Coordenador de Engenharia Engenheiro Civil

Crea: 020411037-8 Crea: 020070772-8