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Arquitetura e Urbanismo Universidade Federal do Paraná Trabalho Final de Graduação Leitura do espaço e diagnóstico Espaço seguro: estratégias para o aumento da segurança e redução da criminalidade no centro de Curitiba Rodrigo P. Nitto - Prof.ª Orientadora Letícia N. Gadens 2/6 Rua Pedro Ivo Rua Pedro Ivo Rua José Loureiro Rua José Loureiro Rua Marechal Deodoro Rua Marechal Deodoro Rua XV de Novembro Rua XV de Novembro Av. Visconde de Nácar Av. Visconde de Nácar Rua Desembargador Westphalen Rua Desembargador Westphalen Rua Marechal Floriano Peixoro Rua Marechal Floriano Peixoto Alameda Dr. Muricy Alameda Dr. Muricy Rua André de Barros Rua André de Barros Av. Silva Jardim Av. Silva Jardim Av. Sete de Setembro Av. Sete de Setembro Av. Visconde de Guarapuava Av. Visconde de Guarapuava Rua Emiliano Perneta Rua Emiliano Perneta Av. Vicente Machado Restaurantes, bares e lanchonetes Bancos e serviços financeiros Escolas e serviços de educação Igrejas e templos Comércios e varejo em geral Serviços (advocacias, assistências técnicas etc Hospitais e serviços de saúde Edifícios comerciais Arte e cultura Edifícios desocupados Edifícios residenciais Estacionamentos Diversidade de usos Sintaxe espacial +conectado -conectado Gradação da conectividade das vias Pça Zacarias Pça Osório É possível identificar com a análise da sintaxe espacial a deficiência de integração das vias no entorno das praças, algo que correlaciona com as áreas mais perigosas do bairro, conforme os dados de criminalidade da Prancha 1. Assim, identificamos o eixo entre as praças Gen. Osório e Rui Barbosa como os pontos de maior fragilidade e desconexão com seu entorno. Observamos através deste mapeamento que há uma grande diversidade de usos dentro do polígono, embora sua distribução não seja uniforme. Por um lado, a grande quantidade de comércios distribuídos nas quadras que circundam a praça Rui Barbosa pela face norte e leste, em contraste com a concentração de edifícios residenciais na face sul e oeste da praça, onde encontra-se também a maior parte dos lotes utilizados como estacionamentos e edifícios desocupados. Para a elaboração da proposta de intervenção, a partir das infomações obtidas in loco, a leitura da ocupação foi organizada em três micro-regiões M1, M2 e M3 de acordo com suas características de uso dos lotes, a relação dos lotes com o espaço público e presença maior ou menor de atividade criminosa, fatores que podem desestimular investimentos e comprometer a vitalidade da área. Através de visitas em campo foram identificados pontos de fragilidade na segurança do polígono, no que diz respeito à relação que os edifícios mantêm com seu entorno. Em resumo, empenas cegas e edifícios sem uso comercial ou recreativo no térreo prejudicam a relação com o resto da cidade, criando espaços inseguros ao reduzir a quantidade de olhos vigilantes protegendo o trânsito de pedestres. Estas áreas se concentram nas micro-regiões M2 e M3, que contém o maior número de usos residênciais e edifícios sem uso, ao passo que a micro-região M1, já se encontra consolidada como região comercial do Centro, com boa utilização dos térreos dos edifícios. O mapa figura-fundo demonstra que, apesar da taxa de ocupação dos terrenos e das quadras ser alta por conta dos parâmetros de zoneamento da Zona Central (ZC), há uma quantidade significativa de lotes disponíveis (atualmente sendo utilizados como estacionamentos) que consideramos importante serem integradas ao projeto para aplicação das diretrizes. M2 - Grande quantidade de edifícios de usos mistos, forte expansão do estoque de unidades habitacionais através de novos empreendimentos. Muros e empenas cegas Edifícios residenciais com estacionamento no térreo Estudo de Figura-fundo Estudo de características da ocupação Estudo de barreiras e impermeabilidade visual M1 - Forte presença de comércio de varejo, grande presença de pedestres, transparência na relação das fachadas do lote com a rua através de lojas e atividades comerciais no nível térreo dos edifícios. É também a área mais insegura do polígono. M3 - Maior conexão de sintaxe espacial do polígono, porém com a maior concentração de edifícios com problemas de transparência e permeabilidade com a rua e forte declínio comercial, com o maior número de salões comerciais em desuso. Mapeamento de usos Limite da área de intervenção Esc: 1:5000 N 0 50 100 150 200 450 Análise da sintaxe espacial Limite da área de intervenção Esc: 1:5000 N 0 50 100 150 200 450 Pça Rui Barbosa Esc: 1:10000 N 0 100 200 300 400 900 Esc: 1:10000 N 0 100 200 300 400 900 Esc: 1:10000 N 0 100 200 300 400 900

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Page 1: serviços financeiros Bancos e Estudo de Figura-fundo€¦ · da Prancha 1. Assim, identificamos o eixo entre as praças Gen. Osório e Rui Barbosa como os pontos de maior fragilidade

Arquitetura e UrbanismoUniversidade Federal do ParanáTrabalho Final de Graduação

Leitura do espaço e diagnóstico Espaço seguro: estratégias para o aumento da segurança e redução da criminalidade no centro de CuritibaRodrigo P. Nitto - Prof.ª Orientadora Letícia N. Gadens 2/6

Rua Pedro Ivo

Rua Pedro Ivo

Rua José Loureiro

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Rua Marechal DeodoroRua XV de Novembro

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Bancos eserviços financeiros

Escolas e serviços de educaçãoIgrejas etemplos

Comércios e varejo em geralServiços (advocacias,assistências técnicas etcHospitais e serviços de saúde

Edifícios comerciais

Arte e cultura

Edifícios desocupados

Edifícios residenciais

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+conectado -conectado

Gradação da conectividade das vias

Pça Zacarias

Pça Osório

É possível identificar com a análise da sintaxe espacial a deficiência de integração das vias no entorno das praças, algo que correlaciona com as áreas mais perigosas do bairro, conforme os dados de criminalidade da Prancha 1. Assim, identificamos o eixo entre as praças Gen. Osório e Rui Barbosa como os pontos de maior fragilidade e desconexão com seu entorno.

Observamos através deste mapeamento que há uma grande diversidade de usos dentro do polígono, embora sua distribução não seja uniforme. Por um lado, a grande quantidade de comércios distribuídos nas quadras que circundam a praça Rui Barbosa pela face norte e leste, em contraste com a concentração de edifícios residenciais na face sul e oeste da praça, onde encontra-se também a maior parte dos lotes utilizados como estacionamentos e edifícios desocupados.

Para a elaboração da proposta de intervenção, a partir das infomações obtidas in loco, a leitura da ocupação foi organizada em três micro-regiões M1, M2 e M3 de acordo com suas características de uso dos lotes, a relação dos lotes com o espaço público e presença maior ou menor de atividade criminosa, fatores que podem desestimular investimentos e comprometer a vitalidade da área.

Através de visitas em campo foram identificados pontos de fragilidade na segurança do polígono, no que diz respeito à relação que os edifícios mantêm com seu entorno. Em resumo, empenas cegas e edifícios sem uso comercial ou recreativo no térreo prejudicam a relação com o resto da cidade, criando espaços inseguros ao reduzir a quantidade de olhos vigilantes protegendo o trânsito de pedestres. Estas áreas se concentram nas micro-regiões M2 e M3, que contém o maior número de usos residênciais e edifícios sem uso, ao passo que a micro-região M1, já se encontra consolidada como região comercial do Centro, com boa utilização dos térreos dos edifícios.

O mapa figura-fundo demonstra que, apesar da taxa de ocupação dos terrenos e das quadras ser alta por conta dos parâmetros de zoneamento da Zona Central (ZC), há uma quantidade significativa de lotes disponíveis (atualmente sendo utilizados como estacionamentos) que consideramos importante serem integradas ao projeto para aplicação das diretrizes.

M2 - Grande quantidade de edifícios de usos mistos, forte expansão do estoque de unidades habitacionais através de novos empreendimentos.

Muros e empenas cegasEdifícios residenciais com estacionamento no térreo

Estudo de Figura-fundo

Estudo de características da ocupação

Estudo de barreiras e impermeabilidade visual

M1 - Forte presença de comércio de varejo, grande presença de pedestres, transparência na relação das fachadas do lote com a rua através de lojas e atividades comerciais no nível térreo dos edifícios. É também a área mais insegura do polígono.

M3 - Maior conexão de sintaxe espacial do polígono, porém com a maior concentração de edifícios com problemas de transparência e permeabilidade com a rua e forte declínio comercial, com o maior número de salões comerciais em desuso.

Mapeamento de usos

Limite da área de intervenção

Esc: 1:5000

N

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Análise da sintaxe espacial

Limite da área de intervenção

Esc: 1:5000

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Pça Rui Barbosa

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