servidores virtuais

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Page 1: Servidores Virtuais

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AANNEEXXOO 0011

RREE LL AATT ÓÓRRIIOO DDEE EESSTT ÁÁGGIIOO

Page 2: Servidores Virtuais

1

UNIVERSIDADE PARANAENSECAMPUS FRANCISCO BELTRÃO

CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Servidores Virtuais

Área de concentração:

REDES

Diego Sandro Zilli

São Lourenço do Oeste, novembro de 2008.

Page 3: Servidores Virtuais

2

UNIVERSIDADE PARANAENSE

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Servidores Virtuais

Diego Sandro Zilli

E s t á g i o r e a l i z a d o n a á r e a d e R e d e s e

supervisionado pelo professor Marcelo Riedi,

submetido à Universidade Paranaense como

parte dos requisitos para a obtenção do grau

de Bacharel em Sistemas de Informação.

Novembro de 2008.

Page 4: Servidores Virtuais

3

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.................................................................................................... 4

2 PRIMEIRA ETAPA – LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES.......................... 5

3 SEGUNDA ETAPA – LEVANTAMENTO DE CUSTOS..................................... 8

4 TERCEIRA ETAPA – IMPLANTAÇÃO DOS SERVIDORES VIRTUAIS........... 11

5 QUARTA ETAPA – CONFIGURAÇÃO.............................................................. 16

6 QUINTA ETAPA – TESTES E DESEMPENHO.................................................. 23

7 CONCLUSÃO..................................................................................................... 25

8 REFERÊNCIAS................................................................................................... 26

Page 5: Servidores Virtuais

4

1. INTRODUÇÃO

Em 2005 a Prefeitura Municipal de São Lourenço do Oeste passou por

muitas mudanças, onde trabalhava somente com um servidor, uma máquina de

configuração muito baixa e de modelo muito inferior às utilizadas atualmente. Seu

sistema de redes era muito complicado, tudo desorganizado e sem padronização.

Agora está organizado em cabeamento estruturado, sendo assim não tendo a

preocupação nesta parte da central. Com o grande crescimento das informações

da Prefeitura depois desta evolução feita pela Tecnologia da Informação em 2005,

o espaço físico na Central de Processamento de Dados começou a ficar pequeno,

e o custo em cima de energia se tornou muito elevado.

A solução apresentada neste projeto visa aplicar uma tecnologia moderna

na Prefeitura de São Lourenço do Oeste, onde será realizada a troca dos

servidores físicos que a Prefeitura possui, por servidores virtuais, os quais

consumem menos energia e reduzem um espaço necessár io na área de

Tecnologia de Informação. Essa solução terá como base uma tecnologia, utilizada

por muitas empresas, chamada de virtualização.

Primeiro, será levantado o que a Prefeitura está ut i l izando c o m o :

servidores, ambiente da rede, softwares usados no dia-a-dia e configurações já

padronizadas. A segunda etapa a ser realizada será consultada a contabilidade

para ver se a Prefeitura terá recursos suficientes para a compra do servidor

necessário para a implantação dos Servidores Virtuais. E por fim, fazer as

configurações e testes necessários para que os usuários realizem um trabalho de

bom rendimento.

Page 6: Servidores Virtuais

5

2. PRIMEIRA ETAPA – LEVANTAMENTO DE INFORMAÇOES

A Prefeitura Municipal de São Lourenço do Oeste possui um parque de

Informática muito desenvolvido e pouco visto em outras Prefeituras. Com um

grupo de nove servidores físicos, sendo eles quatro IBM para serviços críticos e

cinco máquinas desktops para outros serviços.

Figura 01: Foto dos quatro Servidores Físicos da IBM para serviços críticos.

Page 7: Servidores Virtuais

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Figura 02: Foto dos cinco Servidores Físicos para outros serviços.

Esses 04 servidores IBM são usados para realizar o trabalho da Prefeitura,

Postos de Saúde, Laboratórios de Informática e Banco de Dados.

Os servidores da Prefeitura e dos Postos de Saúde possuem o sistema

operacional Windows 2003 Server, e neles são armazenadas as informações

pessoais de cada usuário do sistema, alem dos softwares utilizados por eles,

contando que cerca de 200 usuários utilizam estes servidores. Os bancos de

dados são armazenados em um servidor com sistema operacional Linux Debian,

onde é um sistema seguro e estável.

J á no servidor dos laboratórios de informática, é utilizado um sistema

operacional próprio para os alunos, desenvolvido pelo MEC, que é o Linux

Educacional, onde 03 laboratórios com 20 máquinas cada, num total de 60

terminais utilizam esse servidor para realização das aulas. Além disso, na

Page 8: Servidores Virtuais

7

biblioteca pública municipal, existem 15 terminais utilizando o mesmo servidor

dos laboratórios, com a finalidade de deixar essas máquinas abertas ao público

para realização de trabalhos ou pesquisas na internet.

Os servidores de hardware genérico são 05, sendo: Firewall, com um

sistema operacional Linux Debian e os pacotes Squid e Iptables, que servem para

bloquear os acessos em sites proibidos, bate-papos e ataques de pessoas mal

intencionadas.

Também existem os servidores de E-mai l , DNS e Web Si tes , com o

sistema operacional Linux Debian para disponibilizar informações por meio da

internet. Os softwares que gerenciam esses serviços são: o Apache para

gerenciamento de páginas web, MySql para banco de dados, Qmail para serviços

de e-mail e o Bind que é o responsável pelo DNS que é a tradução de endereços

IP's em nomes. Com esses servidores e estes serviços ativos é possível que a

prefeitura tenha um controle completo de serviços providos na internet.

Alguns servidores somente disponibilizam serviços para e rede interna

como o DHCP, LTSP e Domínio, gerenciados pelo sistema operacional Linux

Debian. Os softwares que gerenciam esses serviços são: Dhcpd3 para

distribuição automática de IPs na rede interna, LTSP para gerenciamento de

interfaces dos thin clients, e Samba com au ten t i cação v ia LDAP para

gerenciamento de arquivos e domínios.

O trabalho do servidor LDAP será o armazenamento das senhas dos

usuários e dos grupos, tendo o controle total sobre isso.

Page 9: Servidores Virtuais

8

3. SEGUNDA ETAPA – LEVANTAMENTO DE CUSTOS

Para que o projeto seja desenvolvido com sucesso a Prefeitura Municipal

de São Lourenço do Oeste terá a necessidade de adquirir um Servidor para estes

serviços, onde nele será instalado um sistema operacional SUSE Linux Enterprise

10.3, homologada pela Vmware.

Sobre os sistemas operacionais, será instalado um Windows 2003 Server

Enterprise Edition, com 25 calls para Terminal Server, que custa em torno de

899,71 dólares, 1.900,00 reais, segundo o site de vendas royaldiscount, e um

sistema operacional Linux Debian 4.0, de livre comercialização.

Já o software usado no servidor físico será o Vmware ESX para 02

processadores, um software pago em um va lo r de 1.640,00 dólares, total

aproximado em 4.000,00 reais.

E como a Prefeitura possui um número grande de funcionários, e sistemas

pesados, o servidor possuirá uma configuração que suporte esses fatores, pois

ele terá que atender as necessidades do usuário, conforme os servidores antigos

atendiam.

Em primeiro momento será levantado quais os programas, banco de dados

e espaço em disco que a prefeitura utiliza, pois estes serão os fatores que mais

influenciarão na compra, por ser os recursos mais utilizados do servidor, onde

oferecerão maior desempenho aos usuários.

Também será consultada a contabilidade da prefeitura, para saber se há

orçamento para esta aquisição, pois o servidor custará em torno de 32.000,00

reais, conforme o orçamento licitado de um servidor IBM System x3650 pela

empresa CBA Informática de Chapecó – SC:

Page 10: Servidores Virtuais

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PRODUTO COTADO/CONFIGURAÇÃO

� Processador: Intel Quad-Core Xeon E5420� Cache de Processador (L2): 12MB� 2 x Processador� Interface de Memória: PC2-5300 ECC DDR2 FBDIMM 667MHz� Disco Máximo: 4500GB SATA / 1800GB SAS� Interface de Disco: SATA / SAS Hot-Swap LFF� Controladora: SAS� Mídia Óptica: CDRW/DVD ROM Combo Drive� Placa de Rede (Mbps): Dual Gigabit integrada� Memória de Vídeo: 16MB� Porta USB: 04� Fonte de Alimentação: Suporta 2ª Fonte (Redundante)� Slot PCI Express (PCI-E): 2� Gabinete: Rack / 2U

02 � IBM-XEON QC E5420 2.5GHZ/1333MHZ

02 � IBM-FONTE REDUNDANTE X3650 835W

04 � IBM-KIT MEMORIA 4GB (2 X 2GB) DDR2

05 � IBM-DISCO 300GB 15K 3,5 HOT-SWAP SAS

01 � IBM-HBA 4GBPS FC-SINGLE PORT PCI-E

VALOR TOTAL � R$ 32.000,00 (trinta e dois mil reais)

Figura 03: Foto do Servidor Físico da IBM, modelo System x3650.

Com a compra deste servidor, podemos começar a implantar os Servidores

Virtuais, mas é claro tudo isso será instalado num primeiro momento em uma

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máquina desktop, para melhores testes, logo após será implementado no

servidor da IBM e colocado na rede da Prefeitura.

Sobre a comparação de custo entre máquinas reais X máquinas virtuais, o

fator que influenciará é a quantidade de servidores reais instalados na Prefeitura.

Uma comparação de custo sobre os servidores físicos X servidores virtuais da

Prefeitura, podemos ver no quadro abaixo:

Servidores Físicos

QTD Modelo Serviço Valor (Estimado)

1 IBM Aplicativos Prefeitura R$ 30.000,00

2 IBM Aplicativos Saúde R$ 30.000,00

3 IBM Escolas R$ 15.000,00

4 IBM Banco de Dados R$ 30.000,00

5 P4 Firewall R$ 1.500,00

6 P4 E-Mail R$ 1.500,00

7 P4 DNS R$ 1.500,00

8 P4 WEB R$ 1.500,00

9 P4 DHCP - LTSP - LDAP R$ 1.500,00

Total: R$ 112.500,00

Servidores Virtuais

QTD Modelo Serviço Valor (Estimado)

1 IBM Maquinas Virtuais R$ 32.000,00

Vmware ESX R$ 4.000,00

Total: R$ 36.000,00

Tendo assim os servidores virtuais em questão de lucro, uma ampla

vantagem sobre os servidores virtuais.

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4. TERCEIRA ETAPA – IMPLANTAÇÃO DOS SERVIDORES VIRTUAIS

Como estamos na época de eleição, o orçamento da Prefeitura Municipal

de São Lourenço do Oeste não poderá ser gasto com equipamentos e outros fins,

por razão de leis. Sendo assim, a implantação dos servidores virtuais não será

instalada de modo permanente, e sim instalada em um servidor de testes, onde

ele fará o mesmo trabalho do servidor IBM, que iria ser adquirido pela Prefeitura.

Este servidor de demonstração e testes será um notebook da Sony, com

um sistema operacional raiz SUSE, ENTERPRISE 10.1, e suas máquinas virtuais

instaladas, sendo uma Linux Debian e outro Windows 2003 Server, onde este

será apresentado para a Prefei tura de São Lourenço, c o m a s e g u i n t e

configuração:

- MODELO: VAIO VGN-CR420E/W - SONY- MEMORIA INTERNA: 3GB DDR2 667MHZ- PROCESSADOR: MOBILE DUAL CORE INTEL CORE2 DUO 2.1GHZ- SISTEMA OPERACIONAL: SUSE, ENTERPRISE 10.1- HD: 250GB /5400RPM /8MB DE BUFFER /SATA

Figura 04: Foto notebook Sony Vaio, o servidor de demonstração e testes.

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Para o funcionamento adequado do s s ervidores virtuais com as

máquinas da Prefeitura, postos de saúdes e colégios, a estrutura do CPD também

terá que exigir um padrão de instalação, com um bom cabeamento estruturado,

um local com ar condicionado para o resfriamento dos servidores, além disso,

uma equipe capaz de dar a manutenção necessária. No caso da Prefeitura

Munic ipa l de São Lourenço, possu i esses requ is i tos para esse bom

funcionamento.

Figura 05: Foto do CDP da Prefeitura de São Lourenço do Oeste.

Vamos ver agora como funciona a instalação e configuração do software

de Virtualização, que seria o Vmware.

Page 14: Servidores Virtuais

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E s t e t u t o r i a l e s t á d i s p o n í v e l n o s i t e d o g u i a d o h a r d w a r e .

(http://www.guiadohardware.net/tutoriais/vmware-server/>)

4.1 – Instalação do Vmware

Para fazer a instalação do software de Virtualização foram usados os

seguintes comandos:

Instalar pacotes necessários

# apt-get install build-essential linux-headers-$(uname -r) xinetd libx11-6

libxtst-dev libxt-dev libxrender-dev libxtst6 libxt6 libxrender1 libxi6 libdb3 gcc

Baixando o software

# wget http://download3.vmware.com/software/vmserver/VMware-server-

1.0.7-108231.tar.gz

Instalando o software

# tar -zxvf VMware-server-1.0.7-108231.tar.gz

# cd vmware-server-distrib

# ./vmware-install.pl

Configuração do software

Logo após a execução do arquivo de compilação, irá aparecer as seguintes

perguntas de configurações:

None of the pre-built vmmon modules for VMware Server is suitable for yourrunning kernel. Do you want this program to try to build the vmmon module foryour system (you need to have a C compiler installed on your system)? [yes]

Page 15: Servidores Virtuais

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Using compiler "/usr/bin/gcc". Use environment variable CC to override.

What is the location of the directory of C header files that match your runningkernel? [/lib/modules/2.6.8-2-386/build/include]

Aqui ele pergunta sobre os módulos do Kernel, confirmando a localização

dos headers. Em caso de erros neste ponto, verifique a instalação dos headers.

Sobre o gcc, ele foi instalado nos pacotes necessários.

As próximas perguntas são sobre as interfaces de rede virtuais.

Do you want networking for your virtual machines? (yes/no/help) [yes]

Do you want to be able to use NAT networking in your virtual machines? (yes/no) [no]

Do you want to be able to use host-only networking in your virtual machines? [no ]

Por padrão, o VMware oferece uma rede virtual em modo bridge (bridged

network), onde as máquinas virtuais simplesmente acessam a rede, como se

fossem máquinas separadas. Cada uma tem seu próprio IP, como se fossem

vários servidores distintos.

Caso seu servidor tenha mais de uma placa de rede, o instalador pergunta:

Your computer has multiple ethernet network interfaces available: eth0, eth1.Which one do you want to bridge to vmnet0? [eth0]

Aqui será definido o local de armazenamento das máquinas virtuais.

In which directory do you want to keep your virtual machine files?[/var/lib/vmware/Virtual Machines]

Depois de fornecer o código de registro, que você recebe via e-mail, a

instalação está completa.

Partir daí podemos iniciar a configuração dos servidores virtuais, em

primeiro momento como já citado, em um servidor de testes, logo após será

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15

instalado de modo permanente em um servidor IBM, não fugindo dos padrões

da Prefeitura.

Page 17: Servidores Virtuais

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5. QUARTA ETAPA – CONFIGURAÇÃO

Os servidores da Prefeitura de São Lourenço do Oeste possuem todos

seus serviços concentrados em servidores físicos, sendo cada serviço instalado

em uma máquina. Mas com a tecnologia da Virtualização, estes serviços serão

instalados em um único servidor físico, com 2 máquinas virtuais, sendo um

Windows 2003 Server e um Linux Debian 4.0.

C o m o servidor raiz físico definido, essas máquinas virtuais serão

instaladas primeiramente em um software, este software seria o Vmware Server

1.0.6. O sistema operacional que irá suportar o Vmware Server será um linux

homologado pela Vmware, pois ele irá ter mais desempenho na hora do uso das

máquinas virtuais, sendo ele um Suse Linux 10.3.

Foram definidas algumas configurações básicas para a instalação desses

servidores virtuais, como memória e espaço em disco, pois e les terão ter

trabalhos diferentes na execução, um sendo mais exigido do que o outro.

5.1 Servidor Virtual – Windows 2003 Server.

Na instalação do Servidor Windows 2003 Server, foi instanciada a seguinte

configuração:

- Memória: 1536 MB;

- Espaço em Disco: 10,0 GB, pré alocado;

- CD-ROM: Réplica do servidor real;

- Placa de rede: Bridged, onde cada máquina tem seu próprio IP;

- Som: Réplica do servidor real;

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- Processador: 02 núcleos.

Este servidor terá o t rabalho de: armazenar uma cópia do perfil dos

usuários, instalação dos programas e banco de dados.

5.1.1 Perfil dos Usuários.

Cada usuário terá um perfil próprio para a sua sessão, onde ele estará

sendo sincronizado com o servidor Linux, para melhor forma de segurança e

controle. Esta sessão será de Terminal Server, sendo assim o usuário poderá ir a

qualquer máquina desta rede, que seu perfil será o mesmo do último acesso.

Além disso, para se tornar mais seguro ainda, cada usuário irá possuir sua

própr ia senha, onde será hospedada em um domín io , cont ro lado pelo

administrador da rede.

Na parte de segurança dos acessos no Windows 2003 Server, ele mesmo

fará este trabalho, pois nele podemos definir qual diretório, programa, impressora,

nível de acesso (administrador, usuário comum, usuário avançado, convidado e

etc.) assim teremos um melhor controle na base Windows, não permitindo desta

forma, que outro usuário entre no sistema e faça alterações no Windows.

5.1.2 Programas.

Na Prefeitura todo o seu controle é feito por sistemas da Betha, uma

empresa especializada em programas de Prefeituras. Eles disponibilizam seus

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produtos para download no seu próprio site: www.betha.com.br, sendo

softwares pagos mensalmente.

Os programas usados da Betha serão os seguintes:

- Betha Controle Financeiro

- Betha Compras

- Betha Estoque

- Betha Folha

- Betha Frotas

- Betha Legislação

- Betha Patrimônio

- Betha Planejamento

- Betha Pluri Anual

- Betha Proposta

- Betha Protocolo

- Betha Sapo

- Betha Tesouraria

- Betha Tributos

- Betha L.R.F.

Outros programas usados pelos usuários serão, o Microsoft Office 2003 e

os componentes do Windows, como a Calculadora, Bloco de Notas, Internet

Explorer e outros programas básicos.

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5.1.3 Banco de Dados.

Os bancos de dados serão usados para armazenar os dados dos

programas da Betha, sendo eles gerenciados pelo Sybase 9.0, um software

comprado pela Prefeitura.

Todo o gerenciamento de conexões dos sistemas é feito pelo administrador

da rede, onde ele faz a configuração para o funcionamento e o usuário não

poderá alterar em questão de segurança.

5.2 Servidor Virtual – Linux Debian 4.0.

Na instalação do Linux Debian 4.0, foi instanciado a seguinte configuração:

- Memória: 512 MB;

- Espaço em Disco: 6,0 GB, pré alocado;

- CD-ROM: Réplica do servidor real;

- Placa de rede: Bridged, onde cada máquina tem seu próprio IP;

- Som: Réplica do servidor real;

- Processador: 02 núcleos.

Este servidor terá o trabalho de: armazenar uma cópia do perfi l dos

usuários da prefeitura, disponibilizará um servidor de LDAP, servidor SAMBA,

serviço de DHCP, serviço de DNS e um serviço de Firewall.

Page 21: Servidores Virtuais

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5.2.1 Perfil dos Usuários.

Terá o mesmo trabalho do servidor Windows, armazenar uma copia do

perfil do usuário, sendo eles sincronizados simultaneamente.

5.2.2 LDAP.

O servidor de LDAP terá o trabalho de criar os usuários do sistema

Terminal Server da Prefeitura e armazenar os dados pessoais, como as senhas,

onde será uma única senha para logar no sistema, acessar o e-mail e entrar na

internet, facilitando assim a vida do usuário, sem ter três senhas diferentes para

memorizar.

Uma coisa importante que poderemos fazer no LDAP é a cr iação de

grupos, nesses grupos vamos setar os usuários que pertencerão a cada um

deles. Tendo esses grupos criados e definidos os usuários, podemos permitir ou

negar o acesso aos Softwares, Impressoras, Terminal Server e Configuração do

Sistema no Windows 2003 Server. Contudo a Prefeitura de São Lourenço do

Oeste terá um sistema mais seguro e organizado na parte de Tecnologia da

Informação.

5.2.3 SAMBA.

O serviço SAMBA é responsável pelo compartilhamento dos arquivos e

perfils dos usuários. Nele será feito um espaço chamado de Público, no qual cada

usuário terá uma pasta com seu nome, onde somente ele terá o acesso a esta

Page 22: Servidores Virtuais

21

pasta, no qual servirá para a troca de arquivos pela rede, sendo de um modo

particular.

Outro compart i lhamento será um de acesso a todos, chamados de

Arquivos, que servirá para a troca de arquivos, mas de um modo geral, onde

todos terão o acesso aos arquivos colocados neste local.

Sobre os profiles dos usuários, o Samba define onde serão armazenadas e

as configurações de permissão, no caso da Prefeitura todos os usuários serão

armazenados em /home/profiles.

Em questão de segurança serão restritos alguns tipos de extensões de

arquivos como: .exe, .com, .src, .mp3 e .avi, onde algumas dessas extensões são

vírus e outras são musicas e vídeos, no qual com acesso proibido pela política

interna na Prefeitura.

5.2.4 DHCP.

Este serviço terá somente o trabalho de distribuir o IPS da rede interna,

sendo ele automaticamente ou fixo. Foi definido um IP fixo para o servidor

Windows 2003 Server sendo ele 192.168.1.245, e amarrada por MAC, esta

definição de IP fixo veio em questão que todos os usuários vão usar esta máquina

para se conectar via Terminal Server. O restante das máquinas irá pegar IPS de

modo automático, defino uma faixa entre 192.168.1.50 a 192.168.1.100.

Page 23: Servidores Virtuais

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5.2.5 DNS.

Para a realização deste serviço foi usado um software livre, chamado de

BIND, onde ele será responsável pela tradução de IPS por nomes de servidores

de internet.

5.2.6 FIREWALL.

A Prefeitura de São Lourenço do Oeste possui muitos trabalhos que

precisam ficar em sigilo, e para que isso seja realizado com sucesso devemos

possuir um sistema de segurança muito bom e eficaz, e esta solução seria o

desenvolvimento de um firewall para os bloqueios de páginas perigosas, acessos

de máquinas estranhas de fora da prefeitura e arquivos mal intencionados.

Mas como na tecnologia de informação moderna, mu i tos hackers

trabalham com isso, e cada dia descobrem alguma fragilidade no sistema, sendo

assim, este firewall não será de 100% de segurança, mas sempre se atualizando

para deter as fragilidades dos sistemas e os intrusos.

Sobre o uso do pacote que iremos utilizar para fazer este trabalho, seria o

SQUID 3, onde ele será o responsável pelo bloqueio dos sites indesejáveis,

palavras bloqueadas e extensões desconhecidas e perigosas.

O sistema que será adotado é de modo transparente e sem autenticação,

onde não é preciso habilitar um Proxy no navegador de internet, assim utilizando

regras de Iptables para realizar este trabalho.

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6. QUINTA ETAPA – TESTES E DESEMPENHO.

Foram realizados os testes e desempenhos em um servidor provisório de

teste, devido ao problema das eleições em São Lourenço do Oeste. Os testes

realizados foram os seguintes:

x Teste com a geração de relatórios dos sistemas;

x Teste com a navegação de internet;

x Teste do tempo de execução de arquivos;

x Teste de transferência de arquivos;

x Teste de páginas bloqueadas;

x Teste com a navegação no Windows;

x Comparação com o sistema antigo;

x Desempenho dos softwares;

x Desempenho do computador em geral;

Alguns gráficos serão demonstrados a seguir, sobre testes e desempenhos

em relação de tempo em segundos.

x Teste com a geração de relatórios dos sistemas;

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

Frotas Compras Estoque

Máquina Real

Máquina Virtual

Page 25: Servidores Virtuais

24

0

0,5

1

1,5

2

Windows

Máquina Real

Máquina Virtual

x Teste com a navegação de internet;

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

Internet Explorer

Máquina Real

Máquina Virtual

x Teste do tempo de execução de arquivos;

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

Calculadora Word Paint

Máquina Real

Máquina Virtual

x Teste do tempo de navegação no Windows;

*Testes calculados em segundos.

Com o resultado desses testes realizados vamos ter uma noção de onde

que o problema está mais agravante, tentando assim resolve-lo o mais rápido

Page 26: Servidores Virtuais

25

possível, deixando com um melhor desempenho realizado pelos servidores

antigos.

7. CONCLUSÃO.

Se este projeto entra em vigor a Prefeitura de São Lourenço terá vantagens

significativas na parte da Tecnologia da Informação, como a redução de gastos na

energia e a redução de espaço na Central de Processamento de Dados, pois com

somente um servidor físico será realizado o trabalho de todos os servidores que a

Prefeitura possui, tendo assim um único ligado na energia e consumindo muito

menos calor.

Outro fator relevante que se conclui com esta tecnologia implantada, é a

questão de upgrade das máquinas, sendo um fator muito fácil e barato de fazer,

onde precisando um dia realizar um aumento de memória, processador ou HD,

será somente implantado no servidor raiz, assim só redefinindo quanto de

memória, processador e HD vai para cada máquina virtual.

Conclui-se também que para ter a certeza que isso funcione, a Prefeitura

exigiu referências, e no caso foram propostos exemplos de grandes empresas e

órgão públicos, no caso a IBM conhecida mundialmente por ser nada mais do que

a pioneira da informática, e a Prefeitura Municipal de São Paulo, uma das maiores

Prefeituras do Brasil, onde elas substituiram seus servidores físicos por todos

virtuais.

Page 27: Servidores Virtuais

26

8. REFERÊNCIAS.

LAUREANO, Marcos Aurélio Pchek. Máquinas virtuais e emuladores. São

Paulo – SP: Novatec, 2006.

S e r v i d o r V i r t u a l . D i s p o n í v e l e m

<http://www6.prefeitura.sp.gov.br/noticias/empresas_autarquias/prodam/2007/06/

0004> Acessado em: 10 abr. 2008.

M i c r o s o f t W i n d o w s 2 0 0 3 S e r v e r E n t e r p r i s e 2 5 C A L s em:

<http://www.royaldiscount.com/wi20seenwi25.html> A c e s s a d o e m : 2 0 d e

outubro 2008.

D o w n l o a d V M w a r e S e r v e r ( f o r W i n d o w s a n d L i n u x s y s t e m s ) em:

<http://register.vmware.com/content/download-107.html> Acessado em: 20 de

outubro 2008.

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Acessado em: 20 de outubro 2008.

Buy Vmware Infrastructure Foundation em:

<http://store.vmware.com/servlet/ControllerServlet?Action=DisplayPage&Env=BA

SE&Locale=en_US&SiteID=vmware&id=ProductDetailsPage&productID=8358160

0> Acessado em: 20 de outubro 2008.