serviços financeiros digitais em moçambique -...

MZN

Serviços Financeiros Digitais em MoçambiqueDigital Financial Services in Mozambique

Organizer

Co-founders

CONFERÊNCIA SOBRE SERVIÇOSFINANCEIROS DIGITAIS EM MOÇAMBIQUE

28.05.2018INDY VILLAGE, MAPUTO, MOÇAMBIQUE

CONFERENCE ON DIGITAL FINANCIALSERVICES IN MOZAMBIQUE

Contextualização da Conferência

O Financial Sector Deepening Moçambique (FSDMoç) é um projecto vocacionado para o desenvolvimento do sector financeiro, com en-foque na expansão e inclusão financeiras. O FSDMoç direciona os seus investimentos e conhecimentos para resolver constrangimentos no mercado financeiro, ajudando a diversificação da economia moçambicana e trazendo prosperidade e resiliência económica para os moçambicanos. No centro da sua estratégia está a mulher, o jovem e a população rural de baixa renda, assim como pequenos comerciantes com lim-itações de acesso a serviços financeiros apropriados.O FSDMoç presta o seu apoio aos parceiros para a inovação e expansão de serviços financeiros, usando conhecimentos técnicos para im-pulsionar a sua capacidade bem como a das pessoas que estes parceiros servem.É neste âmbito que o FSDMoc solicitou à Delloite Monitor a realização de um estudo sobre o Ecossistema dos Serviços Financeiros Digi-tais. Este estudo visa essencialmente compreender o caso de Moçambique, identificar os principais interveniestes e as acções a realizar para uma inclusão financeira mais efectiva.Por outro lado o Kenya é um dos paises africanos que está na dianteira na implementação dos serviços financeiros digitais, processo que foi galvanizado pelo Prof. Njuguna Ndung'u, então Governador do Banco Central daquele país.

Pretendemos realizar no dia 28 do corrente mês uma conferência com o tema “SERVIÇOS FINANCEIROS DIGITAIS EM MOÇAMBIQUE” com o intuíto de debater e aprofundar este tema e impulsionar uma inclusão financeira mais efectiva, com recurso aos serviços finan-ceiros digitais (SFD), que já assumem relevância no país, onde a bancarização da população adulta é de aproximadamente 25%, com cerca de 4,5 milhões de contas bancárias. Também o número de clientes de carteiras móveis tem uma adesão de cerca de 20%, estimando-se a existência de cerca de 3,5 milhões de contas de dinheiro móvel com predominância para a carteira M-Pesa. No entanto, devido à ainda pouca cobertura do interior do país com agentes de carteiras móveis, estas são predominantes nas regiões urbanas e periurbanas, existindo um elevado número de pessoas que têm simultaneamente conta bancária e conta móvel. Não é por isso linear a soma dos dois valores para cálculo da bancarização geral em Moçambique. Constata-se assim que existe um potencial de mais de 10 milhões de pessoas com idade adulta que não têm ainda qualquer tipo de conta bancária nem utilizam serviços financeiros de qualquer ordem.




Está em implementação em Moçambique um plano Estratégia Nacional de Inclusão Financeira (2016-2022) que assenta em três pilares de actuação. O primeiro pilar é a abrangência geográfica e a captação de novos clientes de serviços financeiros que tem como objectivo aumentar significativamente os índices de bancarização e o aumento do número de Pontos de Serviços Financeiros com cobertura de todos os distritos do país.O segundo pilar destaca a necessidade da população utilizar efectiva e continuamente os serviços financeiros disponibilizados. É preciso criar condições para que um determinado instrumento, produto ou serviço financeiro, seja utilizado continuamente e crescentemente e que o mesmo tenha impacto positivo na melhoria dos hábitos de consumo e bem-estar social dos consumidores.

Devemos por isso considerar que o crescimento da utilização de serviços financeiros digitais, em detrimento de utilização de numerário é um objectivo estratégico de inclusão financeira, nomeadamente focado nos chamados “underbanked” e “underserved”. Estes cidadãos, que embora tenham conta bancária ou conta de carteira electrónica, não utilizam instrumentos de pagamentos digitais, con-tinuam a ser ávidos utilizadores de transacções em dinheiro.O terceiro pilar do plano foca a questão da adequação da oferta dos produtos financeiros postos à disposição dos consumidores, deven-do os mesmos ser desenhados para atender às necessidades específicas dos clientes. Também nesta dimensão são tratados os aspec-tos que levam ao aumento do nível da literacia financeira no país que, em conjunto com as medidas anteriores, auxiliarão no aumento da qualidade de vida e no bem-estar da população em geral.

A conferência a realizar no próximo dia 28 de Maio pretende debater o tema do aumento da inclusão financeira através do desenvolvi-mento de uma sociedade de serviços financeiros digitais (SFD) tendo como objectivo o aumento da bancarização e a melhoria das condições de vida dos cidadãos de Moçambique. Na realidade, a utilização de serviços financeiros digitais abrange os três pilares do plano estratégico nacional pois é um veículo capaz de alcançar todo o país, permite desenvolver produtos direccionado para as necessi-dades especificas da população, potenciando assim uma maior utilização e o aumento da literacia financeira.

A conferência pretende focar os aspectos dinamizadores de uma inclusão financeira suportada nos serviços financeiros digitais debaten-do os aspectos relacionados com a regulamentação, tecnologias emergentes, desenvolvimento de novos serviços e a dinamização e apoio a empresas de génese financeira e tecnológico que estão a entrar neste sector.

Para mais informações visite o website: www.fsdmoc.com.

Perfil do Orador Principal

Njuguna Ndung'u é professor associado de economia na Universidade de Nairobi, no Quênia (em licença). De 2007 à 2005 exerceu o cargo de Governador do Banco Central do Quênia. Ele foi membro do Conselho Consultivo Global (GAC) do Fórum Econômico Mundial e um “Visiting Fellow of Practice na Blavatnik School of Government”, na Universidade de Oxford, 2015/2016.

Antes da sua nomeação como Governador, foi Director de Treinamento do Consórcio de Pesqui-sa Econômica Africana, (AERC), uma rede pan-africana de capacitação de primeira linha. Tra-balhou no Centro Internacional de Pesquisa em Desenvolvimento do Canadá, como Especialista do Programa Regional para o Escritório Regional da África Oriental e Meridional e no Instituto de Pesquisa e Análise de Políticas Públicas do Quênia (KIPPRA), como principal analista, onde lider-ou uma equipe. para desenvolver o macromodelo queniano que tem sido usado para previsão de crescimento e orientação fiscal desde 2001.Tem o nível de PhD na Universidade de Gotemburgo, na Suécia. Ele lecionou teoria econômica avançada e econometria na Universidade de Nairobi. Além disso, ele publicou amplamente em revistas internacionais, bem como capítulos em vários livros sobre questões de política econômica. Atualmente, ele é membro do “Distinguished Advisory Group” da “Brookings Africa Growth Initiative (AGI)”, membro do Comitê Consultivo da Aliance for Financial Inclusion, AFI, que coordena as políticas de inclusão financeira na África, Ásia e América Latina e um consultor sênior. para a Aliança Better Than Cash da UNCDF.




NJUGUNANDUNG’U




Painel 1: Inclusão Financeira em Moçambique – Situação Actual e Oportunidades

O Governo, na sua estratégia Nacional de Inclusão Financeira, está empenhado no desenvolvimento de medidas visando promover maior disponibilidade e acessibilidade a produtos e serviços financeiros adequados às necessi-dades da população moçambicana, incluindo aqueles mais isolados e em zonas rurais. Como a indústria está a re-sponder a este desafio, quais os resultados alcançados e quais as oportunidades existentes para os prestadores de serviços financeiros digitais.

EsselinaMacome

CarlaFernandes

RogérioLam

JulianCasal

SantiagoGoicoechea




Painel 2: A regulação das entidades operadoras de SFD, situação actual e perspectivafutura com vista a acelerar a inclusão financeira

A regulamentação define as regras e limites de actuação dos prestadores de serviços financeiros sejam eles insti-tuições financeiras, operadores de moeda electrónica ou companhias de seguros. No entanto a inovação tec-nológica tem um ritmo mais acelerado, permitindo criar novos serviços e produtos financeiros antes mesmo de existir a regulamentação para os mesmos. É necessário mudar o paradigma de actuação dos reguladores, evoluin-do da supervisão das instituições financeiras para a supervisão das actividades financeiras devendo ainda espe-cializar-se na avaliação da solidez e segurança dos próprios algoritmos das transacções financeiras. Como a regu-lamentação contribui para os objectivos de inclusão financeira ou pode ser um factor inibidor para o seu desen-volvimento nomeadamente no que respeita ao enquadramento e supervisão das Fintechs´s.

Anne-MarieChidzero

GertrudesTovela

AméricoMuchanga

Otiliados Santos

NjugunaNdung'u




Painel 3: Contributo e dinamização das Fintechs para o desenvolvimento dainclusão financeira em Moçambique

As FINTECH´s podem dar um contributo importante para a criação de produtos e serviços melhor direccionados para as necessidades das populações financeiramente excluídas, mas também podem potenciar a utilização cres-cente de serviços financeiros digitais para aqueles que já estão dentro do sistema financeiro formal. Como a in-dústria de SFD e outros financiadores podem dinamizar estas FINTECH´s, sobretudo as novas start-ups moçambi-canas que estão a entrar neste mercado. Como o mercado está a dar resposta ao estabelecimento de parcerias entre diferentes empresas do sector permitindo a partilha do acesso aos clientes finais.

AgathaMarie

JoãoAndrade

Anne-MarieChidzero

DebraRoodt

TiagoCoelho




Painel 4: As inovações tecnológicas de suporte ao desenvolvimento denovos serviços financeiros digitais

A inovação tecnológica está hoje presente em todos os domínios da sociedade e os serviços financeiros apresen-tam um conjunto de casos de sucesso na utilização de tecnologia para derrubar barreiras e acelerar o desenvolvi-mento de produtos e serviços inovadores e catalisadores de novos utilizadores. Como as tecnologias mais re-centes, como o Blockchain estão a revolucionar a indústria dos SFD e que desafios ou oportunidades se abrem com a sua utilização em sistemas de identificação digital, micro-crédito e integração com sistemas legacy empre-sariais. Como as incubadoras em Moçambique estão a promover a adopção destas tecnologias na criação de novos serviços financeiros digitais.

JoãoGaspar

DulceChilundo

AméricoMuchanga

PauloRodrigues

NaomiSnyman




HORA TIME ACTIVIDADE ACTIVITY OBSERVAÇÕES OBSERVATIONS

08:00

08:40

08:45

08:50

09:20

09:45

08:40

08:45

08:50

09:20

09:45

10:00

Registration & Wel-come

Discurso de AberturaOfficial Opening

Introdução e contextu-alização | Introduction & contextualization

Palestra: O papel dos Serviços Financeiros Digitais na Inclusão FinanceiraTheme: The Role of the Digital Finance Services in Financial Inclusion

Apresentação: Estudo sobre o Ecosistema dos Serviços Finan-ceiros Digitais em Moçambique Presentation: Study on the Digital Financial Services Ecosystem in Mozambique

FSDMoç & Logistics staff

Mikael ElofssonEmbaixada da SuéciaSwiss Embassy

MC (FSDmoc)

Prof. Njuguna Ndung'uAntigo Governador do Banco Central do Kenya (2007 - 2015)Former Governor of Reserve-Bank of Kenya (2007 - 2015)

Santiago Goicoechea Delloite MonitorRisk & Financial Advisory - Del-loite Monitor

-

-

-

-

-

- Intervalo de Café | Coffee Break (15 min.)

10:00

11:15

12:30

13:45

14:45

15:00

16:00

16:15

11:15

12:30

13:45

14:45

15:00

16:00

16:15

PAINEL 1: Inclusão FinanceiraPANEL 1: Financial inclusion

Moderador | Moderator Esselina Macome

PAINEL 2: Regulação & InovaçãoPANEL 2: Regulation & Innovation

Moderador | Moderator Anne-Marie Chidzero

PAINEL 3: FintechsPANEL 3: Fintechs

Moderador | Moderator Agatha Marie

PAINEL 4: TecnologiaPANEL 4: Technology

Moderador | Moderator João Gaspar

Considerações Finais Final considerations

Agradecimentos e Encerramento | Closing

Carla FernandesBanco de MoçambiqueMozambique Central Bank

1. Rogério Lam2. Julián Casal3. Santiago Goicoechea

Anne-Marie ChidzeroFSDMoc

1. Gertrudes Tovela2. Otília dos Santos3. Américo Muchanga4. Prof. Njuguna Ndung'u

João Andrade (BIG)

1. Debra Roodt2. Anne-Marie Chidzero3. Tiago Coelho

Dulce Chilundo (INTIC)

1. Américo Muchanga2. Paulo Rodrigues3. Naomi Snyman

FSDMoc

Sérgio DistaDFID

-

-

-

-

-

-

-

-

Intervalo de Café | Coffee Break (15 min.)

Almoço | Lunch (75 min.)

Programa | Program

MZN

Av. Armando Tivane nº 84, Maputo, MoçambiqueTel: +258 21 485 955 | Email: [email protected]

www.fsdmoc.com

serviços financeiros digitais em moçambique -...

Documents