serviço social e estudo de caso
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8/11/2019 Servio Social e Estudo de Caso
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Servio Social de Casos:
escola diagnstica
Fonte: HAMILTON, Gordon. Teoria e Prtica do ServioSocial de Casos.2.ed. Rio de Janeiro,: Agir 1973.
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Assistentes Sociais de Caso
Mary Richmond (18611928)Gordon Hamilton (18921967)Florence Hollis (19071987)
Lydia Rapoport (19231971)Charlotte Towle (1896 0 1966)Jessie Taft (18821960)Virginia Robinson ( 18831997)Helen Harris Perlman (19062004)
escola funcional
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POSTULADOS BSICOS DO SERVIOSOCIAL DE CASOS
Todo o ato humano consiste em dois
elementos: pessoa e situao, isto , realidadesubjetiva e objetiva, que se influenciam
mutuamente;
O mtodo caracterstico do Servio Socialincorpora em seus processos bsicos tantoconhecimentos cientficos quanto valores
sociais para realizar os objetivos.
HAMILTON, 1973, p.17)
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PROCESSO PSICOSSOCIAL
O homem um organismo biolgico-social:
o caso, o problema e o tratamento so sempre
considerados pelo assistente social como umprocesso psicossocial.
Um caso social no determinado pela natureza docliente (famlia, criana, velho, adolescente) nempode ser distinguido pela natureza do problema
(incapacidade econmica ou problema de
comportamento).
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PROCESSO PSICOSSOCIAL
Um caso social um fato humano no qual sempreexistem fatores econmicos, fsicos, mentais,emocionais e sociais, que atuam em maior ou
menor intensidade.
Um caso social composto de fatores internos eexternos ou ambientais.
No se lida com pessoas ou com o ambiente, nosentido material do termo, mas trata-se dos
indivduos em relao no somente com suas
experincias sociais, mas tambm com ossentimentos em relao s mesmas.
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PROCESSO PSICOSSOCIAL
Assim, quando se trata de um caso social,consideram-se tanto os fatores internos como os
externos, estando ambos entrelaados.
[ . . . ]No somente impraticvel separar fatoresambientais e emocionais, mas preciso que asreservas psico-biolgicas do cliente sejam
utilizadas na compreenso das situaes reais.
(HAMILTON, 1973, p. 18)
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Mtodo e Processos
Existem fatores no ambiente que so
incontrolveis e o Servio Social nunca os podercontrolar; somente a reorganizao da estrutura
total ser capaz de faz-lo.
[ . . . ]
Existem atualmente, como alis sempre existiram,
duas maneiras bsicas de resolver os problemassociais: por meio de uma organizao da estruturasocial ou por meio de um trabalho individualizado,
com as pessoas ou os grupos, atravs de
processos educativos.
(HAMILTON, 1973, p. 31)
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Servio Social de Casos
Tentativas de definio do Processo de ServioSocial de Casosarelao ntima entre a adaptao
do indivduo e o melhoramento das condiessociais.
(HAMILTON, 1973, p. 37)
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Servio Social de CasosDefinies deMary Richmond
processo pelo qual se desenvolve a personalidade,
atravs de ajustamentos realizadosconscientemente entre os indivduos e o seu meio(RICHMOND, Mary. What is Social Case Work, p. 98 Apud HAMILTON, 1973, p. 37)
... a arte de ajudar as pessoas a ajudarem-se a simesmas, cooperando com elas a fim de benefici-
las e, ao mesmo tempo, sociedade em geral(RICHMOND, Mary. The long view p. 374 Apud HAMILTON, 1973, p. 18)
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Servio Social de CasosDefinies deMary Richmond
A essncia do processo de Servio Social de
Casos a utilizao consciente e dirigida dasrelaes entre o assistente social e o cliente, para
atingir os objetivos do tratamento.
[ . . .]No Servio Social de Casos, o cliente estimuladoa participar no estudo de sua situao, nos planos a
serem feitos e no esforo para resolver suasituao, usando seus prprios recursos e os da
comunidade que lhe sejam necessrios ou
favorveis a seu caso.(HAMILTON, 1973, p. 38)
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Quatro processos caractersticos doServio social de Casos
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Relaes Humanas na prtica
[ . . .] No Servio Social, a maior parte das vezes, as
relaes profissionais so tambm condicionadas pelaestrutura da obra social e no pela especialidade
profissional do indivduo.
[ . . .]
As relaes profissionais no so meras associaes deamizade. O contato no sem objetivo. Os clientes trazemao Servio Social de Casos seus sentimentos, atitudes e
comportamentos que experimentam com outros. A famlia importante, culturalmente falando, porque a pessoa tende alevar pelo mundo atitudes adquiridas em grande parte,
atravs do convvio familiar.
(HAMILTON, 1973, p.45)
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Relaes Humanas na prtica
Relacionamento quanto ao objeto etransferncia
[ . . .] Somente quando h umintercmbio para fins profissionais que
surge o cliente.
[. . .]Os fatores que condicionam o usoque o cliente faz do relacionamento so:
- a necessidade emocional- - o objetivo do tratamento
- - funo da Agncia
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As Relaes Confideciais
Uma das consideraes
moralmente mais importantes a
natureza das relaes dentro dasquais as confidncias do clientedevem ser resguardadas. Os
assuntos pessoais do cliente devemser resguardados. Os assuntospessoais do cliente no devem
jamais ser objeto de mexericos ou deconversas particulares ou empblico.
(HAMILTON, 1972, p.57)
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O Papel do Cliente na Mudana de Atitude
(HAMILTON, 1973, p.67-68)
[ . . .] no processo de Servio Social de Casos, a
escolha cabe tanto quanto possvel ao cliente,decidindo sobre o que lhe convm, e no ao
assistente social.
[ . . .]
O cliente tem o direito de ser ele mesmo, de tomarsuas decises, de usar suas aptides e recursos e
de solucionar seus problemas. Isso umaconsequncia do principio de ajuda prpria
profundamente enraizado ao Servio Social.
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O Processo da Entrevista
O Histrico Fornecido pelo- Interpretao e Explicao
- Possibilidades e Trmino
do Tratamento-
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O Histrico Fornecido Pelo Cliente
Valorizao e aceitao (p.73-76)
Ponto de partida: o pedido de auxilio(p. 76-78)
Dados especficos e palavrasoportunas (p.78-82)
Observaes sobre assuntos difceis econflitos (p.82-86)
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Interpretao e Explicao
Faz-se de diversas maneiras:
- dar explicaes- esclarecimentos
- mostrar um tipo de comportamentocaracterstico
- interpretar motivaes
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Possibilidades e Trmino do Tratamento
O trmino do tratamento
sempre relacionado com adificuldade apresentada no incio
e com suas modificaesreconhecidas em cooperao como cliente. Se novos objetivos so
mais tarde visados, no tratamento,
pode-se continuar, mas no seconservam abertos os casos para
ver se algo acontece.
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Utilizao dos Recursos Sociais e aExperincia
-A Famlia como Experinciade Vida
-Outros AjustamentosSociais
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A Famlia como Experincia de Vida
O Servio Social de Casosocupa-se diretamente da
famlia como experincia devida, e, em substituio famlia, da colocao em
lares substitutos, eminstituies divididas por
grupos, abrigos provisrios,creches, colnias de frias,
auxiliares de economiadomstica e assim por
diante.
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Outros Ajustamentos Sociais
-Adoo
-O processo de grupo comoexperincia de vida
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Outros Ajustamentos Sociais
-Adoo
-O processo de grupo comoexperincia de vida
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NORMAS DE FUNCIONAMENTOINTERNO E COLABORAO ENTREAGNCIAS DE SERVIO SOCIAL
O Significado da Funo
Estrutura e Funo da
Agncia
Cooperao entre asAgncias
Fichrio Central dosAssistidos
Relatrios de Casos
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Cooperao entre as Agncias
[ ... ] A cooperao entre as agncias
de Servio Social pouca significaoter, a no ser com o objetivo de
educao, uma diviso de trabalhoapropriada e completo respeito e
proteo aos direitos do indivduo,dentro da responsabilidade da
comunidade. [ . . .] Os assistentes
sociais no devem insistir para ler osrelatrios de outras agncias. Os
relatrios devem ser sempreconfidenciais e reservados [. . .].
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Estrutura e Funo da Agncia
Sendo o Servio Social realizado
atravs da estrutura das vrias
agncias, o assistente social deve sercapaz de identificar-se com as
agncias, de modo construtivo e deaprender a utilizar-se dos servios,
conhecendo seus regulamentos, demaneira a ajudar realmente o cliente.
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Fichrio Central dos Assistidos
O Fichrio Central de Assistidos,
Social Service Exchange ou Central
Index, uma iniciativa que ajuda a
orientar o trabalho de vrias agncias
ou departamentos, no interesse docliente. A ideia surgiu do trabalho dasprimeiras obras de assistncia social,
sendo que hoje a maioria das
consultas e de registros de casos proveniente das obras mantidas pelogoverno. [ . . .]
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Relatrios de Casos
As principais consideraes do relatrio
so:- dados objetivos suficientes e
significativos, tanto sobre as condiessociais quanto psicolgicas;
- - a anlise da situao feita peloassistente social;
- - o diagnstico do caso e o plano de
tratamento;- o esquema preliminar eprogressivo do tratamento
compreendido e- - relato da soluo final do caso.
(HAMILTON 1973 p 161)