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Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO Portaria n.º 292, de 12 de junho de 2012. CONSULTA PÚBLICA OBJETO: Requisitos de Desempenho para Pneus Novos. ORIGEM: Inmetro / MDIC. O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO, no uso de suas atribuições, conferidas no § 3º do artigo 4º da Lei n.º 5.966, de 11 de dezembro de 1973, no inciso I e IV do artigo 3º da Lei n.º 9.933, de 20 de dezembro de 1999, e no inciso V do artigo 18 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo Decreto n° 6.275, de 28 de novembro de 2007, resolve: Art. 1º Disponibilizar, no sitio www.inmetro.gov.br, a proposta de texto da Portaria Complementar Definitiva de inclusão de Critérios de Desempenho para Pneus Novos. Art. 2º Declarar aberto, a partir da data da publicação desta Portaria no Diário Oficial da União, o prazo de 30 (trinta) dias para que sejam apresentadas sugestões e críticas relativas aos textos propostos. Art. 3º Informar que as críticas e sugestões a respeito dos textos supramencionados deverão ser encaminhadas para os seguintes endereços: - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – Inmetro Diretoria da Qualidade - Dqual Divisão de Programas de Avaliação da Conformidade – Dipac Rua da Estrela n.º 67 - 2º andar – Rio Comprido CEP 20.251-900 – Rio de Janeiro – RJ, ou - E-mail: dipac.consultapublica@inmetro.gov.br Art. 4º Estabelecer que, findo o prazo estipulado no artigo 2º desta Portaria, o Inmetro se articulará com as entidades que tenham manifestado interesse na matéria, para que indiquem representantes nas discussões posteriores, visando à consolidação do texto final. Art. 5º Publicar esta Portaria de Consulta Pública no Diário Oficial da União, quando iniciará a sua vigência. JOÃO ALZIRO HERZ DA JORNADA

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Page 1: Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO ... · TECNOLOGIA - INMETRO, no uso de suas atribuições, conferidas no § 3º do artigo 4º da Lei n.º ... segurança fixados

Serviço Público Federal

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR

INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO

Portaria n.º 292, de 12 de junho de 2012.

CONSULTA PÚBLICA

OBJETO: Requisitos de Desempenho para Pneus Novos.

ORIGEM: Inmetro / MDIC.

O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E

TECNOLOGIA - INMETRO, no uso de suas atribuições, conferidas no § 3º do artigo 4º da Lei n.º

5.966, de 11 de dezembro de 1973, no inciso I e IV do artigo 3º da Lei n.º 9.933, de 20 de dezembro de

1999, e no inciso V do artigo 18 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo Decreto n°

6.275, de 28 de novembro de 2007, resolve:

Art. 1º Disponibilizar, no sitio www.inmetro.gov.br, a proposta de texto da Portaria

Complementar Definitiva de inclusão de Critérios de Desempenho para Pneus Novos.

Art. 2º Declarar aberto, a partir da data da publicação desta Portaria no Diário Oficial da União,

o prazo de 30 (trinta) dias para que sejam apresentadas sugestões e críticas relativas aos textos

propostos.

Art. 3º Informar que as críticas e sugestões a respeito dos textos supramencionados deverão ser

encaminhadas para os seguintes endereços:

- Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – Inmetro

Diretoria da Qualidade - Dqual

Divisão de Programas de Avaliação da Conformidade – Dipac

Rua da Estrela n.º 67 - 2º andar – Rio Comprido

CEP 20.251-900 – Rio de Janeiro – RJ, ou

- E-mail: [email protected]

Art. 4º Estabelecer que, findo o prazo estipulado no artigo 2º desta Portaria, o Inmetro se

articulará com as entidades que tenham manifestado interesse na matéria, para que indiquem

representantes nas discussões posteriores, visando à consolidação do texto final.

Art. 5º Publicar esta Portaria de Consulta Pública no Diário Oficial da União, quando iniciará

a sua vigência.

JOÃO ALZIRO HERZ DA JORNADA

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/ 2012

Serviço Público Federal

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR

INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO

PROPOSTA DE TEXTO DE PORTARIA DEFINITIVA

O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E

TECNOLOGIA INMETRO, no uso de suas atribuições, conferidas no § 3º do artigo 4º da Lei n.º

5.966, de 11 de dezembro de 1973, no inciso I e IV do artigo 3º da Lei n.º 9.933, de 20 de dezembro de

1999, no inciso V do artigo 18 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo Decreto n° 5.842,

de 13 de julho de 2006;

Considerando a alínea f do subitem 4.2 do Termo de Referência do Sistema Brasileiro de

Avaliação da Conformidade, aprovado pela Resolução Conmetro nº 04, de 02 de dezembro de 2002,

que atribui ao Inmetro a competência para estabelecer as diretrizes e critérios para a atividade de

avaliação da conformidade;

Considerando o disposto na Portaria Inmetro nº 482, de 07 de dezembro de 2010, publicada no

Diário Oficial da União de 09 de dezembro de 2010, seção 01, página 92, que aprova os Requisitos de

Avaliação da Conformidade para Pneus Novos, Destinados a Motocicletas, Motonetas, Ciclomotores,

Automóveis de Passageiros, Inclusive os de Uso Misto e Rebocados, Veículos Comerciais, Comerciais

Leves e Rebocados e suas complementares;

Considerando a necessidade de incluir requisitos de desempenho e aperfeiçoar os critérios de

segurança fixados pela Portaria Inmetro nº 482/2010;

Considerando a demanda oriunda do Plano de Ação Quadrienal do Programa Brasileiro de

Avaliação da Conformidade – PBAC 2012/2015, resolve baixar as seguintes disposições:

Art. 1° Aprovar a inclusão dos requisitos de desempenho na Portaria Inmetro nº 482/2010,

disponibilizado no sítio http://www.inmetro.gov.br

Art. 2° Incluir o item 4.16 nos Requisitos de Avaliação da Conformidade para Pneus Novos,

Destinados a Motocicletas, Motonetas, Ciclomotores, Automóveis de Passageiros, Inclusive os de Uso

Misto e Rebocados, Veículos Comerciais, Comerciais Leves e Rebocados, aprovado pela Portaria

supramencionada, com a seguinte redação:

“4.16 Pneu novo

Pneu, de qualquer origem, que não sofreu qualquer uso, nem foi submetido a qualquer tipo de reforma

e não apresenta sinais de envelhecimento nem deteriorações, classificado na posição 40.11 da

Nomenclatura Comum do Mercosul – NCM.” (NR)

Art. 3° Determinar que o subitem 9.1.4 do Regulamento de Avaliação da Conformidade

supramencionado passará a vigorar com a seguinte redação:

“9.1.4 Os documentos para a solicitação do Registro do produto devem ser anexados ao sistema e são

os seguintes:

a) O Atestado de Conformidade, emitido por um OCP acreditado pela Cgcre/Inmetro,

respeitadas as disposições previstas neste regulamento, demonstrando a conformidade do objeto;

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Fl. 2 da Portaria n° /Presi, de / /2012

b) Atos constitutivos da empresa e documento hábil comprovando que o solicitante está

legalmente investido de poderes para representá-la, desde que seu CNPJ – raiz do fabricante ou

importador seja diferente;

c) Termo de compromisso da avaliação da conformidade assinado pelo representante

legal responsável pela comercialização do produto no país e cópia de sua identidade, desde que seu

CNPJ – raiz do fabricante ou importador seja diferente;

d) Comprovante de pagamento, através da Guia de Recolhimento da União - GRU, do

valor correspondente ao registro do objeto estabelecido na legislação em vigor;

e) PET das famílias dos pneus certificados, quando da implementação do PBE;

f) Cópia dos relatórios de ensaios de desempenho, quando da implementação do PBE;

g) Certificado de Conformidade de desempenho do pneu;

h) Proposta da Etiqueta Nacional de Eficiência Energética – ENCE preenchida para os

pneus novos certificados, disponível no sítio http://www.inmetro.gov.br, conforme Anexo E, quando

da implementação do PBE;

i) Tabela de Eficiência Energética preenchida com as informações dos pneus certificados,

desde que aprovados no limite de exclusão para cada performance e após isso uma classificação

conforme, quando da implementação do PBE; conforme modelo sugerido no Anexo H;

j) Autorização para utilização do Certificado da Conformidade, emitido pelo seu detentor,

caso o solicitante do registro não seja o mesmo detentor desse certificado.” (NR)

Art. 4° Incluir os Anexos D, E, F, G e H aos Requisitos de Avaliação da Conformidade

supramencionado, com a seguinte redação:

“ Anexo D

REQUISITOS DE DESEMPENHO

D.1 OBJETIVO

Estabelecer os critérios e os limites de desempenho e segurança para pneus novos radiais, destinados

aos automóveis de passageiros, inclusive os de uso misto e rebocados, veículos comerciais, comerciais

leves e rebocados, através do mecanismo da certificação, visando à prevenção de acidentes e

propiciando requisitos mínimos de desempenho aos usuários.

Estão excluídos da avaliação de desempenho:

- pneus de construção diagonal;

- pneus destinados a uso exclusivamente temporário;

- pneus para motocicletas, motonetas e ciclomotores;

- pneus para veículos de coleção;

- pneus para uso agrícola e fora de estrada;

- pneus para uso em competições;

- pneus para uso exclusivamente não rodoviário;

- pneus para uso militar;

- pneus para empilhadeiras.

D.2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Lei nº 10.295, de 17 de outubro de

2001

Dispõe sobre a Política Nacional de Conservação de Uso

Racional de Energia

Decreto nº 4.059, de 19 de

dezembro de 2001

Regulamenta a Lei 10.295 de 17 de outubro de 2001 e institui o

Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética

– CGIEE

Resolução Conmetro nº 04/2002 Dispõe sobre a aprovação do Termo de Referência do Sistema

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Fl. 3 da Portaria n° /Presi, de / /2012

Brasileiro de Avaliação da Conformidade – SBAC e do

Regimento Interno do Comitê Brasileiro de Avaliação da

Conformidade – CBAC.

Resolução Conama nº 416/2009 Dispõe sobre a prevenção à degradação ambiental causada por

pneus inservíveis e sua destinação ambientalmente adequada, e

dá outras providências

Commission Regulation (EU) nº amending Regulation (EC) No 1222/2009 of the European

Parliament and of the Council with regard to the wet grip

grading of tyres, the measurement of rolling resistance and the

verification procedure

1235/2011 Passenger Car, Truck and Bus Tyres – Methods of measuring

rolling resistance – Single point test and correlation of

measurement results

ISO 23671 Passenger Car Tyres – Method for measuring relative wet grip

performance – Loaded new tyres

ISO 15222 Truck and bus tyres – Method for measuring relative wet grip

performance – Loaded new tyres

ISO 10844

Acoustics – Specification of test tracks for measuring noise

emitted by road vehicles and their tyres

D.3 SIGLAS

ENCE Etiqueta Nacional de Eficiência Energética

PBE Programa Brasileiro de Etiquetagem

PET Planilha de Especificação Técnica

PAC Programa da Avaliação da Conformidade

D.4 DEFINIÇÕES

Para fins deste RAC, são adotadas as definições a seguir, complementadas pelas definições contidas

nos documentos citados no item D.2.

D.4.1 Etiquetagem

A Etiquetagem é uma demonstração de conformidade e informa ao consumidor características do

produto, especialmente relacionada ao seu desempenho. A Etiquetagem fornece importantes

informações para a decisão de compra por parte do consumidor.

D.4.2 Etiqueta Nacional de Eficiência Energética - ENCE

Tipo de Selo da Identificação da Conformidade que apresenta aos consumidores informações técnicas

do objeto.

D.4.3 Família de Desempenho de Pneus Novos

É definida pelo agrupamento das classificações do pneu novo quanto à sua categoria de aplicação,

resistência ao rolamento, aderência em pista molhada e emissão de potência sonora (ruído), conforme

tabela 1.

O nome de cada família é composto pelo número da categoria e pelas letras correspondentes a cada

grupo de classificações de desempenho, conforme tabelas 1, 2, 3 e 4.

Cada família deve ser identificada pela combinação de um número e 3 letras, em sequencia, das

seguintes características de categoria e de desempenho:

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Fl. 4 da Portaria n° /Presi, de / /2012

Tabela 1: Agrupamento das classificações de desempenho de pneus novos quanto à categoria de

aplicação. Código Categoria de Aplicação

1 Automóveis, caminonetas de uso misto e seus rebocados leves

2 Caminonetas, micro-ônibus e seus rebocados

3 Caminhões, ônibus e seus rebocados

Tabela 2: Agrupamento das classificações de desempenho de pneus novos quanto à resistência ao

rolamento. Classificação de Resistência ao Rolamento Código

A

X B

C

Y D

E

Z F

G

Tabela 3: Agrupamento das classificações de desempenho de pneus novos quanto à aderência em pista

molhada. Classificação de Aderência em Pista Molhada Código

A

X B

C

Y D

E

Z F

G

Tabela 1: Agrupamento das classificações de desempenho de pneus novos quanto à emissão de

potência sonora (ruído). Classificação de Emissão de Potência Sonora (Ruído) Código

1

X 2

3 Y

D.4.4 Planilha de Especificações Técnicas – PET

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Fl. 5 da Portaria n° /Presi, de / /2012

Planilha padronizada contendo as principais características do objeto, que deve ser preenchida

conforme resultados de ensaios para a(s) família(s) de pneus em questão.

D.4.6 Tabela de Desempenho

Tabela que informa todos os produtos certificados pertencentes a um determinado PAC, destacando

informações relativas ao desempenho de cada produto, com seus respectivos limites e classificação.

D.5 MECANISMO DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE

Estes requisitos de desempenho utilizam a certificação compulsória, como mecanismo de avaliação da

conformidade para pneus novos.

O modelo de certificação utilizado para os produtos contemplados por este anexo é o Modelo 5,

baseado no Ensaio de tipo, avaliação e aprovação do Sistema de Gestão da Qualidade do fabricante,

acompanhamento através de auditorias no fabricante e ensaios em amostras retiradas no comércio e no

fabricante.

D.6 ETAPAS DE AVALIAÇAO DA CONFORMIDADE DO DESEMPENHO

O processo de avaliação da conformidade é constituído por várias etapas. Cada etapa obedecerá a uma

seqüência de procedimentos, de acordo com o modelo de Certificação adotado.

D.6.1 Avaliação Inicial

Neste item, são descritas as etapas iniciais do processo de avaliação da conformidade, que culminam

na atestação da conformidade do pneu novo.

D.6.1.1 Solicitação da Etiquetagem

O início do processo de Etiquetagem de pneus novos está condicionado ao prévio atendimento integral

dos requisitos da Portaria Inmetro no 482/2010 e a uma subsequente manifestação do fornecedor, que

deve ser feita diretamente a Organismo de Certificação de Produto – OCP acreditado, designado ou

reconhecido pelo Inmetro para o escopo do objeto em avaliação, atendendo aos seguintes itens:

a) Termo de Compromisso, disponível no sítio http://www.inmetro.gov.br, preenchido e assinado

pelo representante legal, com firma reconhecida;

b) Certificado de Conformidade de atendimento à Portaria Inmetro no 482/2010.

c) Planilha de Especificação Técnica-PET preenchida, com a declaração do fornecedor do

desempenho do(s) modelo(s) de pneu(s), referenciando a sua família, conforme Anexo G;

D.6.1.1.1 Todo pneu novo objeto do PBE deve pertencer a uma e somente uma família caracterizada

segundo a definição apresentada no item 4.5 na Portaria Inmetro no 482/2010.

D.6.1.2 Análise da Solicitação e da Conformidade da Documentação

O OCP, ao receber a documentação especificada, deve abrir um processo de avaliação do desempenho

e realizar uma análise quanto à pertinência da solicitação, além de uma avaliação da conformidade da

documentação encaminhada.

D.6.1.2.1 Caso seja identificada não conformidade na documentação recebida, esta deve ser

formalmente encaminhada ao fornecedor para a sua correção e devida formalização junto ao OCP,

visando evidenciar a implementação da(s) mesma(s) para nova análise.

D.6.2 Plano de Ensaios Iniciais

Cada fornecedor deve declarar os parâmetros de desempenho e segurança previstos na Planilha de

Especificação Técnica-PET para cada modelo de cada família contempladas pelo escopo deste

documento.

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Fl. 6 da Portaria n° /Presi, de / /2012

As PETs de cada família devem ser encaminhadas ao OCP, de acordo com o item D.6.1.1 deste anexo.

Os ensaios iniciais devem comprovar que os objetos da avaliação da conformidade, apresentados nas

PETs atendem aos requisitos regulamentares e normativos.

Devem ser elaborados planos de ensaios de desempenho para uma mesma família de acordo com a

amostragem prevista no item D.6.2.2 deste anexo.

O plano de ensaios iniciais deve contemplar a amostragem conforme especificado no item 6.1.3.3 da

Portaria Inmetro no 482/2010 e conforme subitem D.6.2.2 deste anexo.

Os ensaios iniciais devem ser realizados e registrados, segundo as etapas abaixo:

D.6.2.1 Definição dos Ensaios a serem realizados

Os ensaios devem ser realizados de acordo com os requisitos de segurança e de desempenho pela base

normativa citada no capítulo D.2 deste anexo.

D.6.2.1.1 Deve constar no corpo do relatório dos ensaios iniciais ou anexo a este, a PET do pneu novo.

D.6.2.2 Definição da Amostragem

O OCP é responsável pela coleta aleatória das amostras do pneu novo a ser certificado referente a 1

(um) modelo, por família de desempenho, conforme especificado pela base normativa citada no

capítulo D.2 deste anexo.

D.6.2.2.1 Os critérios estabelecidos pelo item 6.1.3.4 da Portaria Inmetro no 482/2010 devem ser

aplicados à amostragem para famílias de desempenho.

D.6.2.3 Critérios de Aceitação e Rejeição

Para ensaios de desempenho, o OCP deve observar os desvios estabelecidos pela base normativa citada

no capítulo D.2 deste anexo, que atendam os limites de exclusão e classificação específico para cada

família de desempenho.

As famílias de pneus avaliadas pelo OCP são consideradas aprovadas para o processo de etiquetagem

desde que os modelos de pneus ensaiados, em cada família, apresentem os resultados comparados com

aqueles declarados pelo fornecedor na PET, conforme abaixo:

Resistência ao Rolamento: até + 0,3 kg/ton. acima da faixa declarada;

Aderência em pista molhada: até os limites superior e inferior da faixa declarada;

Emissão de Potência Sonora (Ruído): até + 1 dB;

Estar na mesma classificação declarada.

D.6.2.4 Definição do Laboratório A definição de laboratório deve seguir as condições descritas no RGCP e neste Anexo D.

D.6.2.4.1 Os laboratórios devem atender aos critérios estabelecidos pelo Anexo IVa da regulamentação

Commission Regulation (EU) no 1235/2011 ou sua sucessora.

D.6.2.5 Critérios de Classificação de Desempenho

Os critérios de classificação de desempenho estão definidos no Anexo F.

D.6.2.6 Tratamento de não conformidades na etapa de Avaliação Inicial

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Fl. 7 da Portaria n° /Presi, de / /2012

Os critérios para tratamento de não conformidades nas etapas de Avaliação Inicial devem ser

observados conforme constantes do item 6.3.1 da Portaria Inmetro no 482/2010.

D.6.2.7 Emissão do Certificado de Conformidade

O OCP deve realizar uma análise crítica incluindo as informações sobre a documentação, ensaios,

tratamento de não conformidades, acompanhamento de mercado e tratamento de reclamações.

Cumpridos os requisitos exigidos neste anexo, o OCP emite o Certificado de Conformidade referente

ao desempenho do pneu novo.

D.6.2.7.1 Certificado de Conformidade

O Certificado de Conformidade tem sua validade de 4 (quatro) anos, e deve conter a seguinte redação,

“A validade deste Certificado está atrelada à realização das avaliações de manutenção e de acordo com

as orientações previstas no RAC”.

D.6.2.7.1.1 O Certificado de Conformidade, como um instrumento formal emitido pelo OCP, deve

conter no mínimo:

a) razão social, CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) e nome fantasia do fornecedor do

objeto da certificação, quando aplicável;

b) endereço completo;

c) razão social, CNPJ, quando aplicável, endereço completo e nome fantasia do fabricante;

d) data de emissão e validade do Certificado de Conformidade;

e) identificação da família/modelos abrangidos pelo Certificado de Conformidade;

f) nome, número de registro e assinatura do responsável pelo OCP;

g) modelo de certificação adotado;

h) nº e data do Relatório de Ensaio expedido pelo laboratório acreditado;

i) unidade fabril do produto certificado.

D.6.2.8 Avaliação de Manutenção

O processo de Avaliação de Manutenção ocorre entre a certificação inicial do pneu novo e a

recertificação do mesmo, de acordo com o item 6.2 da Portaria Inmetro no 482/2010, complementadas

pelas etapas abaixo.

D.6.2.8.1 Solicitação da Manutenção

O OCP acorda com o fornecedor as datas para a realização dos ensaios de desempenho, em acordo com

o estabelecido na Portaria Inmetro no 482/2010.

D.6.2.8.2 Plano de Ensaios de Manutenção

Estes ensaios devem comprovar a manutenção da conformidade do desempenho, após a avaliação

inicial.

D.6.2.8.2.1 Anualmente, os ensaios de manutenção devem seguir as constantes dos requisitos descritos

no item D.6.2.1 deste anexo.

D.6.2.8.3 Definição da Amostragem

O OCP é responsável pela coleta aleatória das amostras do pneu novo a ser certificado, em 25% do

número de famílias de desempenho, devendo seguir as constantes dos requisitos descritos no item

D.6.2.1 deste anexo.

D.6.2.8.4 Critérios de Aceitação e Rejeição

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Fl. 8 da Portaria n° /Presi, de / /2012

Para ensaios de desempenho, o OCP deve observar os desvios estabelecidos pela base normativa citada

no capítulo D.2 deste anexo.

D.6.2.8.5 Definição do Laboratório A definição de laboratório deve seguir as condições descritas no RGCP e neste Anexo D.

D.6.2.8.5.1 Os laboratórios devem atender aos critérios estabelecidos pelo Anexo IVa da

regulamentação Commission Regulation (EU) no 1235/2011 ou sua sucessora.

D.6.2.8.6 Tratamento de não conformidades na etapa de Avaliação de Manutenção

Os critérios para tratamento de não conformidades na etapa de Avaliação de Manutenção devem ser

observados conforme constantes do item 6.3.2 da Portaria Inmetro no 482/2010.

D.6.2.8.7 Confirmação da Manutenção

O OCP deve emitir uma declaração de conformidade a cada manutenção realizada, após a análise

crítica, incluindo as informações sobre a documentação, ensaios e tratamento de não conformidades,

confirmando que os requisitos exigidos neste anexo foram atendidos.

D.6.2.8.8 Recertificação

Observando os critérios utilizados para a confirmação da manutenção, o OCP deve emitir um novo

Certificado de Conformidade do pneu novo avaliado, com validade conforme estabelecido no subitem

D.6.2.6.1 deste anexo.

D.6.2.8.8.1 O Certificado de Conformidade deve conter a seguinte redação: “A validade deste

Certificado está atrelada à realização das avaliações de manutenção e de acordo com as orientações

previstas no RAC anexo à Portaria Inmetro nº 482, de 07 de dezembro de 2010.

D.6.2.8.8.2 O Certificado de Conformidade, como um instrumento formal emitido pelo OCP, deve

conter no mínimo:

a) razão social, CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) e nome fantasia do fornecedor do

objeto da certificação, quando aplicável;

b) endereço completo;

c) razão social, CNPJ, quando aplicável, endereço completo e nome fantasia do fabricante;

d) data de emissão e validade do Certificado de Conformidade;

e) identificação dos modelos abrangidos pelo Certificado de Conformidade;

f) nome, número de registro e assinatura do responsável pelo OCP;

g) modelo de certificação adotado;

h) nº e data do Relatório de Ensaio expedido pelo laboratório acreditado;

j) identificação e endereço completo da unidade fabril do produto certificado, ou do CTPD e

fabrica(s) a ele vinculada(s).

D.7 ETIQUETA NACIONAL DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - ENCE

A Etiqueta Nacional de Eficiência Energética-ENCE tem por objetivo identificar que o objeto da

Certificação foi submetido ao processo de avaliação da conformidade de desempenho e atendeu aos

requisitos contidos neste anexo e também à Portaria Inmetro no 482/2010.

D.7.1 Devem ser obedecidas as disposições contidas na Portaria Inmetro nº 179, de 16 de junho de

2009, ou suas sucessoras, no Manual de Aplicação dos Selos de Identificação da Conformidade e as

instruções contidas no Anexo E.

D.7.2 As dimensões da ENCE e suas informações técnicas estão descritas no Anexo E.

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Fl. 9 da Portaria n° /Presi, de / /2012

D.7.3 Quaisquer alterações nas informações da ENCE devem ser formalmente autorizadas pelo

Inmetro.

D.7.4 A ENCE deve estar aposta à banda de rodagem do produto nos pontos de venda.

D.7.4.1 No caso dos pneus destinados às montadoras de veículos novos, os dados de performance da

ENCE serão fornecidos pelos fornecedores de pneus.

D.7.4.2 No caso de ponto de venda virtual, a ENCE deve ser apresentada junto às informações técnicas

do produto. O sítio na internet do fornecedor do pneu novo deve disponibilizar as informações de

desempenho para cada um dos modelos comercializados neste canal.

D.7.5 A autorização do uso da ENCE é realizada quando o pneu novo está em conformidade com os

critérios definidos neste RAC, mediante a concessão do Registro do Objeto.

D.7.6 A validade da ENCE está vinculada à validade do Registro do Objeto.

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Fl. 10 da Portaria n° /Presi, de / /2012

ANEXO E – ETIQUETA NACIONAL DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA-ENCE

E.1 A Etiqueta Nacional de Eficiência Energética-ENCE deve ter 75mm de largura e 110mm de

comprimento.

E.2 A ENCE deve estar conforme os seguintes requisites:

(a) Cores no padrão CMYK – ciano, magenta, amarelo e preto – com a codificação 0 % - 00, 5% - 05,

70 % - 70, 100 % - X;

(b) Os números listados abaixo referem-se à legenda da ENCE:

1- Eficiência energética

pictograma – largura de 19,5 mm e altura de18,5 mm;

quadro do pictograma – stroke de 3,5 pt, largura de 26 mm, altura de 23 mm;

quadro de classificação – stroke de 1 pt;

quadro final – stroke de 3,5 pt, largura de 36 mm e cor X-10-00-05;

2- Aderência em pista molhada

pictograma – largura de 19 mm e altura de19 mm;

quadro do pictograma – stroke de 3,5 pt, largura de 26 mm, altura de 23 mm;

quadro de classificação – stroke de 1 pt;

quadro final – stroke de 3,5 pt, largura de 26 mm e cor X-10-00-05;

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Fl. 11 da Portaria n° /Presi, de / /2012

3- Nível de emissão de ruído

pictograma – largura de 14 mm e altura de15 mm;

quadro do pictograma – stroke de 3,5 pt, largura de 26 mm, altura de 24 mm;

quadro de classificação – stroke de 1 pt;

quadro final – stroke de 3,5 pt, largura de 24 mm e cor X-10-00-05;

4- Borda da etiqueta

stroke de 1,5 pt e cor X-10-00-05;

5- Escala de “A” a “G”

Setas: altura de 4,75 mm, espaçamento de 0,75 mm, stroke preto de 0,5 pt e cores:

- A: X-00-X-00;

- B: 70-00-X-00;

- C: 30-00-X-00;

- D: 00-00-X-00;

- E: 00-30-X-00;

- F: 00-70-X-00;

- G: 00-X-X-00.

Texto: Helvetica Bold 12 pt, 100 % branco, outline preto de 0,5 pt;

6- Classificação

Setas: largura de 16 mm, altura de 10 mm, 100% preto;

Texto: Helvetica Bold 12 pt, 100 % branco;

7- Tamanho das linhas

stroke de 0,5 pt e intervalo da linha dashed de 5,5 mm na cor 100% preto;

8- Tamanho do texto

Texto: Helvetica Bold 11 pt, 100 % preto;

9- Valor de nível de emissão de ruído

Setas: largura de 25,25 mm, altura de 10 mm e cor 100% preto;

Texto: Helvetica Bold 20 pt, 100 % branco;

Texto da unidade: Helvetica Bold 13 pt, 100 % branco;

10- Logo do Inmetro

conforme Portaria e manual do Selo de Identificação da Conformidade em vigor, que podem ser

obtidos no sitio www.inmetro.gov.br;

11- Logo do Conpet

conforme manual do selo, que pode ser obtido no sitio www.conpet.gov.br;

12- Classificação do nível de emissão de ruído

largura de 8,25 mm, altura de 15,5 mm e cor 100% preto;

(c) Todo o fundo deve ser branco.

E.3 O fornecedor deve inserir seu logo à esquerda do quadro de eficiência energética, com a referência

do modelo do pneu (mesmo nome de modelo citado em PET), sendo esta em Helvetica Bold 7,5 pt,

100 % preto.

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Fl. 12 da Portaria n° /Presi, de / /2012

ANEXO F - CLASSIFICAÇÕES

Coeficiente de resistência ao rolamento avaliado de acordo com a norma ISO 28580

Pneus C1 para veículos de passeio Pneus C2 para comerciais leves Pneus C3 para caminhões e ônibus RRC em kg/t

Classificação de

eficiência

energética

RRC em kg/t

Classificação de

eficiência

energética

RRC em kg/t

Classificação de

eficiência

energética

RRC ≤ 6,5 A RRC ≤ 5,5 A RRC ≤ 4,0 A

6,6 ≤ RRC ≤ 7,7 B 5,6 ≤ RRC ≤ 6,7 B 4,1 ≤ RRC ≤ 5,0 B

7,8 ≤ RRC ≤ 9,0 C 6,8 ≤ RRC ≤ 8,0 C 5,1 ≤ RRC ≤ 6,0 C

- D - D 6,1 ≤ RRC ≤ 7,0 D

9,1 ≤ RRC ≤ 10,5 E 8,1 ≤ RRC ≤ 9,2 E 7,1 ≤ RRC ≤ 8,0 E

10,6 ≤ RRC≤ 12,0 F 9,3 ≤ RRC ≤ 10,5 F - F

- G - G - G

Limite máximo de Coeficiente de resistência ao rolamento avaliado de acordo com a norma ISO 28580

12,0 10,5 8,0

Coeficiente de aderência em pista molhada avaliado de acordo com as normas ISO 23671 e ISO 15222

Pneus C1 para veículos de passeio Pneus C2 para comerciais leves Pneus C3 para caminhões e ônibus

G

Classificação de

aderência em pista

molhada

G

Classificação de

aderência em pista

molhada

G

Classificação de

aderência em pista

molhada

1,55 ≤ G A 1,40 ≤ G A 1,25 ≤ G A

1,40 ≤ G ≤ 1,54 B 1,25 ≤ G ≤ 1,39 B 1,10 ≤ G ≤ 1,24 B

1,25 ≤ G ≤ 1,39 C 1,10 ≤ G ≤ 1,24 C 0,95 ≤ G ≤ 1,09 C

- D - D 0,80 ≤ G ≤ 0,94 D

1,10 ≤ G ≤ 1,24 E 0,95 ≤ G ≤ 1,09 E 0,65 ≤ G ≤ 0,79 E

- F - F - F

Limite mínimo de Coeficiente de aderência em pista molhada avaliado de acordo com as normas

ISO 23671 e ISO 15222

1,10 0,95 0,65

Emissão de potência sonora (ruído), de acordo com a norma ISO 10844 Classificação de nível de emissão de ruído LV

1 LV ≤ 69 dB

2 69 dB < LV ≤ 72 dB

3 72 dB < LV ≤ 75 dB

Limite máximo de emissão de potência sonora (ruído) avaliado de acordo com a norma ISO 10844

75 dB

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Fl. 13 da Portaria n° /Presi, de / /2012

ANEXO G - MODELO DA PLANILHA DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICA – PET

PROGRAMA BRASILEIRO DE ETIQUETAGEM REF: ETIQUETAGEM

Requisitos de Avaliação de Desempenho para Pneus Novos

DATA APROV

xx/xx/xxxx

ORIGEM:

INMETRO

PLANILHA DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

REVISÃO: DATA

xx xx/xx/xxxx

1 IDENTIFICAÇÃO DO FORNECEDOR

Razão Social: __________________________________________Nome fantasia: ____________________

Responsável Técnico – preenchimento desta Planilha de Especificações Técnicas:

Nome: _________________________________________________________Cargo:__________________

Fone: ( )__________________ Fax: ( )______________ e-mail: _________________________

1.1 IDENTIFICAÇÃO DO FABRICANTE

Unidade Fabril ou CTPD:__________________________________________________________________ Endereço: ________________________________________________________ CEP: ________________

Fone: ( ) ______________________Fax: ( ) ______________ e-mail: __________________________

2 IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO

Marca: _______________________________________________________________________________ Código(s) comercial(is): _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Modelo(s): ___________________________________________________________________________ Família de Desempenho: _______________________________________________________________

Família(s) relacionada(s) conforme Anexo B da Portaria Inmetro no482/2010, ou sua sucessora:

_____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________

3 CARACTERÍSTICAS DE

DESEMPENHO

VALOR DECLARADO CLASSIFICAÇÃO

RESISTÊNCIA AO ROLAMENTO RRC

ADERÊNCIA EM PISTA MOLHADA G

EMISSÃO DE POTÊNCIA SONORA (RUÍDO)

dB

Observações:

5 Data: 6 Carimbo / Assinatura

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Fl. 14 da Portaria n° /Presi, de / /2012

ANEXO H - MODELO DA TABELA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

www.inmetro.gov.br INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, www.conpet.gov.br

www.inmetro.gov.br QUALIDADE E TECNOLOGIA www.conpet.gov.br

www.inmetro.gov.br www.conpet.gov.br

www.inmetro.gov.br PROGRAMA BRASILEIRO DE ETIQUETAGEM www.conpet.gov.br

www.inmetro.gov.br w w w .conpet.gov.br

w w w .inmetro.gov.br Tabelas de Consumo / Eficiência Energética

Empresas

Marcas

0 Modelos Etiquetados

0 com Selo Procel:

Empresa Marca Modelo Códigos Comerciais

Coeficiente de

Resistência ao

Rolamento

Classificação

de Eficiência

Energética

Coeficiente

de Aderência

em Pista

Molhada

Classificação

de

Aderência

em Pista

Molhada

Nível de

Emissão de

Ruído

Classificação

de Nível de

Emissão de

Ruído

Registro

Inmetro

Mês de

Início de

Produção

Mês Final

de

Produção

Pneus Novos

Art. 5° Determinar que, a partir de 48 (quarenta e oito) meses após a publicação desta portaria,

os pneus novos deverão ser fabricados e importados somente em conformidade com o Regulamento

ratificado pela Portaria Inmetro no 482/2010 e com os Requisitos ora aprovados.

Parágrafo único – A partir de 6 (seis) meses após o prazo definido no caput, os pneus novos

deverão ser comercializados no mercado nacional, por fabricantes e importadores, somente em

conformidade com o Regulamento ratificado pela Portaria Inmetro no 482/2010 e com os Requisitos

ora aprovados.

Art. 6° Determinar que, que, a partir de 66 (sessenta e seis) meses após a publicação desta

portaria, os pneus novos deverão ser comercializados, no mercado nacional, somente em conformidade

com o Regulamento ratificado pela Portaria Inmetro no 482/2010 e com os Requisitos ora aprovados.

Parágrafo único - A determinação contida no caput deste artigo não é aplicável aos fabricantes

e importadores, que deverão observar os prazos estabelecidos no artigo anterior.

Art. 7° Determinar que os pneus novos devem ostentar no ponto de venda, físico ou virtual, de

forma claramente visível ao consumidor, a Etiqueta Nacional de Eficiência Energética - ENCE.

Art. 8° Estabelecer, para os fabricantes e importadores, fornecedores no mercado nacional, a

obrigatoriedade de reposição das amostras eventualmente coletadas no comércio varejista pelo Inmetro

ou entidades de direito público a ele conveniadas, para fins de Fiscalização ou Verificação da

Conformidade.

Art. 9° Determinar que as infrações aos dispositivos desta Portaria e dos Requisitos que

aprova, sujeitam o infrator às penalidades previstas no artigo 8º, da Lei 9.933, de 20 de dezembro de

1999.

Art. 10 Determinar que a fiscalização do cumprimento das disposições contidas nesta Portaria,

em todo o território nacional, estará a cargo do Inmetro e das entidades de direito público a ele

vinculadas por convênio de delegação.

Parágrafo Único: A fiscalização observará os prazos estabelecidos nos artigos 5º e 6º desta

Portaria.

Art. 11 Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

JOÃO ALZIRO HERZ DA JORNADA