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MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO – MTE Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Central

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MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO – MTE Serviço Nacional de Aprendizagem Rural

Administração Central

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO - MTE

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL – SENAR

ADMINISTRAÇÃO CENTRAL

RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2014

Dispõe sobre o Relatório de Gestão do exercício de 2014 apresentado aos órgãos de controle interno e externo como prestação de contas anual a que esta Unidade está obrigada nos termos do art. 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições da IN TCU nº 063/2010 da DN TCU 134/2013.

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SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO E ATRIBUTOS DA UNIDADE .............. .............................................. 10

1.1. Identificação da Unidade – Relatório de Gestão Individual .................................................. 10

1.2. Normas relacionadas à unidade .............................................................................................. 10

1.3. Finalidade e competências institucionais da unidade ............................................................. 10

1.4. Setores da economia abrangidos pela atuação da entidade .................................................... 11

1.5. Organograma, Competências das Áreas Estratégicas ............................................................ 12

2. PLANEJAMENTO E RESULTADOS ALCANÇADOS ..................................................... 15

2.1. Planejamento Estratégico ....................................................................................................... 15

2.2. Informações sobre as estratégias adotadas para atingir os objetivos estratégicos .................. 29

2.3. Demonstração da execução física e financeira dos objetivos estratégicos ............................. 30

2.4. Demonstração da execução física e financeira das ações do exercício de referência ............ 33

2.5. Indicadores utilizados pela entidade para monitorar e avaliar a gestão ................................. 34

3. ESTRUTURA DE GOVERNANÇA E DE AUTOCONTROLE DA GESTÃO ................ 38

3.1. Descrição das estruturas de governança da entidade ............................................................. 38

3.2. Demonstração da atuação da unidade de auditoria interna, incluindo informações sobre a qualidade e suficiência dos controles internos da entidade ................................................................ 40

3.3. Demonstração da execução das atividades de correição no âmbito da unidade jurisdicionada ..................................................................................................................................... 42

3.4. Avaliação, pelos próprios dirigentes da unidade jurisdicionada, da qualidade e suficiência dos controles internos administrativos ............................................................................. 42

3.5. Relação dos principais dirigentes e membros de conselhos, indicando o período de gestão, a função, o segmento, o órgão ou a entidade que representa ................................................. 44

3.6. Remuneração paga aos administradores ................................................................................ 45

4. PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA .. .................... 46

4.1. Demonstração da Receita, discriminado por natureza, previsão e arrecadação efetiva ......... 46

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4.2. Demonstração e análise na execução orçamentária e financeira ............................................ 47

4.3. Informações sobre os dez maiores contratos firmados e os dez maiores favorecidos com despesas liquidadas no exercício ........................................................................................................ 50

4.4. Relação das dez empresas com maiores valores contratadas pela entidade, para execução de obras de engenharia, bem como os critérios para escolha desses favorecidos .............................. 53

4.5. Informações sobre as transferências concedidas na modalidade de termo de cooperação e/ou outro instrumento de repasse ...................................................................................................... 54

5. GESTÃO DE PESSOAS, TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA E CUSTOS

RELACIONADOS ........................................................................................................................... 59

5.1. Estrutura de pessoal da entidade, contemplando as seguintes perspectivas: .......................... 59

5.2. Informações sobre a terceirização de mão de obra e sobre o quadro de estagiários .............. 64

5.3. Em relação à desoneração da folha de pagamento propiciada pelo art. 7º da lei 12.546/2011 e pelo art. 2º do decreto 7.828/2012; ............................................................................. 64

6. GESTÃO DO PATRIMÔNIO MOBILIÁRIO E IMOBILIÁRIO ..... ................................. 65

6.1. Gestão da frota de veículos próprios e locados de terceiros .................................................. 65

6.2. Gestão do patrimônio imobiliário próprio e dos imóveis locados de terceiros ...................... 65

7. GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ................ ............................................ 66

7.1. Informações sobre sistemas computacionais que estejam diretamente relacionados aos macroprocessos finalísticos e objetivos estratégicos da unidade jurisdicionada, contemplando: ...... 66

8. GESTÃO RECURSOS RENOVÁVEIS E SUSTENTABILIDADE AMBIE NTAL ...... 69

8.1. Informações quanto à adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na contratação de serviços ou obras ........................................................................................ 69

9. ATENDIMENTO DE DEMANDAS DE ÓRGÃOS DE CONTROLE ........................... 70

9.1. Tratamento das deliberações exaradas em acórdãos do TCU ................................................ 70

9.2. Tratamento das recomendações feitas pelo órgão de controle interno a que a entidade se vincula 72

9.3. Demonstração de Adoção de medidas administrativas para apurar responsabilidades por ocorrência de dano ao Erário .............................................................................................................. 75

10. INFORMAÇÕES CONTÁBEIS ......................................................................................... 76

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10.1. Informações sobre a adoção de critérios e procedimentos estabelecidos pelas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público NBC T 16.9 e NBC T 16.10. ..................... 76

10.2. Demonstrações Contábeis previstas pela Lei nº 4.320/64 e pela NBC 16.6 aprovada pela Resolução CFC nº 1.133/2008, ou ainda prevista na Lei nº 6.404/76. ............................................... 76

10.3. Relatório da auditoria independente sobre as demonstrações contábeis ................................ 89

11. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE ............................................................... 101

11.1. Medidas adotadas pelos órgãos ou entidades com vistas ao cumprimento das normas relativas à acessibilidade, em especial a Lei 10.098/2000, o Decreto 5.296/2004 e as normas técnicas da ABNT aplicáveis. .......................................................................................................... 101

12. OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE A GESTÃO .......................................................... 101

12.1. Outras informações consideradas relevantes pela unidade para demonstrar a conformidade e o desempenho da gestão no exercício .................................................................... 101

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LISTA DE QUADROS E TABELAS

Quadro 1.5.1. Competências das Áreas Estratégicas

Quadro 2.1.1. Programas/Projetos X Objetivos Estratégicos

Tabela 2.3.1. Execução Física e Financeira das Atividades X Objetivos Estratégicos

Tabela 2.4.1. Execução Física e Financeira das Ações (Código - MTE)

Quadro 2.5.1. Indicadores

Quadro 3.4.1. Avaliação do Sistema de Controles Internos da UJ

Quadro 3.5.1. Relação de Dirigentes e Membros do Conselho Deliberativo

Quadro 3.5.2. Relação de Dirigentes e Membros do Conselho Fiscal

Tabela 4.1.1. Demonstração da Receita – SENAR – Administração Central

Tabela 4.1.2. Demonstração da Receita – SENAR Consolidado Brasil

Tabela 4.2.1. Demonstração da Despesa

Tabela 4.2.2. Execução da Despesa por Modalidade de Licitação

Tabela 4.2.3. Despesas Correntes

Tabela 4.2.4. Despesas de Capital

Tabela 4.3.1. Dez Maiores Contratos Firmados no Exercício

Tabela 4.3.1.2. Dez Maiores Favorecidos com Despesas Liquidadas no Exercício

Tabela 4.5.1. Transferências Regulamentares na Modalidade de Termos de Cooperação e Outros Instrumentos Análogos Executados

Quadro 5.1.1. Força de Trabalho

Quadro 5.1.2. Situações que Reduzem a Força de Trabalho da Entidade

Quadro 5.1.3. Quantidade de Empregados da Entidade por Faixa Etária

Quadro 5.1.4. Quantidade de Empregados da Entidade por Nível de Escolaridade

Quadro 5.1.5. Custos Associados à Manutenção dos Recursos Humanos

Quadro 5.1.6. Composição do Quadro de Empregados Inativos e Pensionistas

Tabela 5.2.1. Composição do Quadro de Estagiários

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Quadro 7.1.1. Relação de Sistemas

Quadro 7.1.2. Novos Sistemas

Tabela 7.1.3. Relação de Contratos Vigentes

Quadro 8.1.1. Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis

Tabela 10.2.1. Balanço Patrimonial – SENAR Administração Central

Tabela 10.2.2. Demonstração do Resultado do Exercício - SENAR Administração Central

Tabela 10.2.3. Demonstração das Mutações do Patrimônio - SENAR Administração Central

Tabela 10.2.4. Demonstração dos Fluxos de Caixa - SENAR Administração Central

Tabela 10.2.5. Balanço Patrimonial - SENAR Consolidado Brasil

Tabela 10.2.6. Demonstração do Resultado do Exercício - SENAR Consolidado Brasil

Tabela 10.2.7. Demonstração das Mutações do Patrimônio - SENAR Consolidado Brasil

Tabela 10.2.8. Demonstração dos Fluxos de Caixa - SENAR Consolidado Brasil

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LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS

ABC – Agricultura de Baixa Emissão de Carbono

ACS – Assessoria de Comunicação Social

AJU – Assessoria Jurídica

ATER – Assistência Técnica e Extensão Rural

AUDI – Auditoria Interna

AR – Administração Regional

BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

CBO – Classificação Brasileira de Ocupação

CDB – Certificado de Depósito Bancário

CDI – Certificado de Depósito Interbancário

CFC – Conselho Federal de Contabilidade

CGU – Controladoria Geral da União

CI – Comunicado Interno

CMAR – Controle de Materias das Administrações Regionais

CNA – Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil

CNI – Confederação Nacional da Indústria

CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica

CONTAG – Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura

DAF – Departamento de Administração e Finanças

DEPPS – Departamento de Educação Profissional e Promoção Social

DIC – Departamento de Inovação e Conhecimento

DN – Decisão Normativa

DOU – Diário Oficial da União

EaD – Educação à Distância

FIC – Formação Inicial Continuada

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FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação

FPR – Formação Profissional Rural

GAS – Gestão de Atividades do SENAR

IN – Instrução Normativa

INSS – Instituto Nacional do Seguro Social

MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

MAPITO – Maranhão, Piauí e Tocantins

MEC – Ministério da Educação

MTE – Ministério do Trabalho e Emprego

NBC – Normas Brasileiras de Contabilidade

OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras

PAT – Plano Anual de Trabalho

PE – Programas Especiais

PPA – Plano Plurianual

PRONATEC – Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego

PS – Promoção Social

REFIS – Programa de Recuperação Fiscal

RDB – Recibo Depósito Bancário

SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

SGA – Sistema de Gestão de Auditoria

SGBF – Sistema de Gestão da Bolsa Formação

SIGPC – Sistema de Gestão de Prestação de Contas

SISTEC - Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica

SRH – Setor de Recursos Humanos

TCU – Tribunal de Contas da União

UJ – Unidade Jurisdicionada

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RESUMO

O presente Relatório de Gestão tem como objetivo apresentar os elementos identificadores da unidade e análise do planejamento e da execução orçamentária e financeira. Seu desenvolvimento contempla documentos, informações e demonstrativos de natureza contábil, financeira, operacional e patrimonial. Organizado para permitir à visão sistêmica do desempenho e da conformidade da gestão, contemplando somente a parte C do anexo II da Decisão Normativa nº 134, vez que o SENAR consta na lista das unidades jurisdicionadas que devem apresentar relatórios customizados. Os resultados demonstrados refletem a realidade da Gestão do SENAR Administração Central no exercício de 2014.

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1. IDENTIFICAÇÃO E ATRIBUTOS DA UNIDADE

1.1. Identificação da Unidade – Relatório de Gestão Individual

Nome: Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Administração Central

CNPJ: 37.138.245/0001-90

Natureza Jurídica: Serviço Social Autônomo

Órgão de Vinculação: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE

Endereço Postal: SGAN 601 – Módulo “K” –1º andar – CEP: 70.830-021 – Brasília – DF

Telefone /Fax Contato: (61) 2109-1300 (61) 2109-1325

Página na Internet: www.senar.org.br

1.2.Normas relacionadas à unidade

Norma de Criação:

• Lei nº 8.315/91, publicada no DOU no dia 24/12/1991.

• Decreto nº 566/92, publicado no DOU no dia 11/06/1992.

Demais normas relacionadas à gestão e a estrutura da unidade:

• As competências do SENAR estão definidas no seu Regimento Interno, aprovado pelo Conselho Deliberativo, em 23 de março de 1994, com a última alteração em 05 de março de 2013, registrada sob o Nº 113588 – Cartório de 1º Ofício – Brasília – Registro Civil das Pessoas Jurídicas.

1.3. Finalidade e competências institucionais da unidade

Lei nº 8.315/91, Decreto nº 566/92 e Regimento Interno da Entidade

• Organizar, administrar e executar, em todo o território nacional, o ensino da formação profissional rural e a promoção social dos trabalhadores rurais e dos trabalhadores das agroindústrias que atuem exclusivamente na produção primária de origem animal e vegetal;

• Assistir as entidades empregadoras na elaboração e execução de programas de treinamento e na realização de aprendizagem metódica ministrada no próprio emprego;

• Com base nos princípios da livre iniciativa e da economia de mercado, estabelecer e difundir metodologias adequadas à formação profissional rural e promoção social do trabalhador rural;

• Exercer a coordenação, supervisão e fiscalização da execução dos programas e projetos de formação profissional rural e promoção social;

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• Assessorar o Governo Federal em assuntos relacionados com a formação de profissionais rurais e atividades assemelhadas.

1.4. Setores da economia abrangidos pela atuação da entidade

• Produtores agropecuários: compreende todo o universo dos produtores rurais em âmbito nacional, incluindo a agropecuária comercial e a familiar. É a principal clientela da entidade, junto com os trabalhadores rurais a eles vinculados;

• Trabalhadores rurais: engloba toda a força de trabalho diretamente ligada à produção agropecuária brasileira e são objetos de todas as ações executada pela instituição, juntamente com os produtores rurais;

• Agroindustriais;

• Extrativistas vegetais e animais;

• Cooperativistas rurais;

• Sindicatos patronais rurais.

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1.5. Organograma, Competências das Áreas Estratégicas

Figura 1 - Organograma

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Quadro 1.5.1 – Competências das Áreas Estratégicas

ÓRGÃO/ÁREA

COMPETÊNCIAS TITULAR CARGO/FUNÇÃO DATA DA NOMEAÇÃO /

EXONERAÇÃO

Conselho Deliberativo

Ao Conselho Deliberativo compete a função de superior deliberação e normatização dos objetivos do SENAR, notadamente no que se refere ao planejamento, estabelecimento das diretrizes, organização, coordenação, controle e avaliação das atividades

Kátia Regina de Abreu

Presidente do Conselho

Deliberativo

2011 a 2014

João Martins da Silva Júnior

Cargo Transmitido Portaria nº 011/CNA/14

04/06/2014 a 06/10/2014

Kátia Regina de Abreu

Presidente do Conselho

Deliberativo

07/10/2014 30/12/2014

João Martins da Silva Júnior

Cargo Transmitido Portaria nº

023/CNA/14 por tempo indeterminado

31/12/2014

Conselho Fiscal

Ao Conselho Fiscal compete a função de acompanhar e fiscalizar a execução financeira e orçamentária, observado o contido no Relatório de Atividades e Pareceres de Auditoria Independente

Marta Trindade Veloso Fulcar

Presidente do Conselho Fiscal

19/03/2013 a 15/05/2014

José Wilson Gonçalves de Souza

16/05/2014 a 31/12/2014

Secretaria Executiva

À Secretaria Executiva compete a função de dirigir, ordenar e controlar as atividades técnicas, praticando todos os atos formais de gestão, coordenação e controle administrativo

Daniel Klüppel Carrara

Secretário Executivo

Portaria nº 005/CD/2010 de 05/04/2010 Admissão: 05/04/2010

Chefia de Gabinete

À Chefia de gabinete compete apoiar o Secretário Executivo e dar encaminhamento aos assuntos relacionados aos Conselhos Deliberativo e Fiscal, com a responsabilidade de representação institucional, comunicação interna e externa à organização, bem como análise e processos de parcerias institucionais

Clarissa Adami D’Angiolella

Chefe de Gabinete

Nomeação Portaria nº 003/SE/2010 de 26/04/2010 Exoneração Portaria nº 014/14/SE 1º/08/2014

Abdon Soares de Miranda Júnior

Chefe de Gabinete Portaria nº 013/14/SE de 1º/08/2014

Auditoria Interna (AUDI)

À AUDI compete a fiscalização da gestão dos recursos financeiros e orçamentários, auxiliando a organização a alcançar seus objetivos por meio de uma abordagem sistemática

João Batista da Silva

Chefe da AUDI

Portaria nº 007/CD de 23/10/2006

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ÓRGÃO/ÁREA

COMPETÊNCIAS TITULAR CARGO/FUNÇÃO DATA DA NOMEAÇÃO /

EXONERAÇÃO

Departamento de Inovação e Conhecimento (DIC)

Ao DIC compete elaborar/ estabelecer/definir diretrizes gerais para educação profissional técnica de nível médio e educação superior do SENAR nas suas diferentes modalidades de ensino

Luiz Tadeu Prudente Santos

Chefe do DIC

Portaria nº 003/14/SE de 25/02/2014

Departamento de Educação Profissional e Promoção Social (DEPPS)

Ao DEPPS compete a coordenação nacional de projetos e programas de formação profissional rural e de promoção social, treinamentos metodológicos, acompanhamento, avaliação e controle dos trabalhos técnicos executados pela organização

Andréa Barbosa Alves

Chefe do DEPPS Portaria nº 002/CD/07 de 01/03/2007

Departamento de Administração e Finanças (DAF)

Ao DAF compete coordenar, orientar e executar todos os atos e fatos administrativos e financeiros com as boas práticas e técnicas administrativas e de acordo com a legislação vigente, bem como atender os órgãos de controle interno e externo, acompanhar os assuntos técnicos pertinentes a arrecadação e estimular a comunicação estratégica no que tange à gestão financeira

Rosanne Curi Zarattini

Chefe do DAF Portaria nº 002/CD de 15/07/2004

Assessoria de Comunicação (ACS)

À ACS compete garantir a excelência e veracidade dos conteúdos produzidos pela entidade e dos divulgados pela mídia, bem como a coordenação e produção de blogs, monitoramento de todos os veículos de comunicação e desenvolvimento de campanha de divulgação e marketing

Carmensita Corso

Chefe da ACS

Portaria nº 009/CD/2010 de 21/06/2010

Assessoria Jurídica (AJU)

À AJU compete a elaboração de pareceres e considerações Jurídicas relacionadas a toda organização, bem como representa-la perante os poderes Judiciário, Legislativo e Executivo

Eliziane de Souza Carvalho

Chefe da AJU

Portaria nº 008/13/SE de 08/04/2013

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2. PLANEJAMENTO E RESULTADOS ALCANÇADOS

2.1. Planejamento Estratégico

O planejamento estratégico do SENAR Administração Central cuja vigência abrange o período de 2009 a 2015, tem como princípio básico norteador a missão institucional. Revisado em 2011, com realinhamento da missão para “realizar ações de educação profissional e promoção social das pessoas do meio rural, contribuindo para a melhoria da sua qualidade de vida e o desenvolvimento sustentável do país” e tendo como visão “garantir educação profissional rural de excelência, contribuindo para que o Brasil conquiste a posição de maior produtor de alimentos do mundo, com sustentabilidade ambiental e inclusão social”.

O realinhamento da missão e da visão do negócio implicou no estabelecimento de vinte objetivos estratégicos vinculados aos resultados de impacto social que se pretendia obter, conforme demonstrado na figura 2 - Mapa Estratégico.

Figura 2 Mapa Estratégico

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Ao longo do período que compreende o planejamento estratégico, o SENAR vem desenvolvendo projetos, programas e ações para concretizar os objetivos estabelecidos, colocando a inovação como pilar de sustentação da nossa instituição, conforme demonstra quadro 2.1.1. (pag.20).

No exercício do relatório priorizou-se a criação de processos de capacitação e a construção do conhecimento por meio de tecnologias inovadoras, destacando-se os seguintes projetos/programas:

1) Projeto Agricultura de Baixa Emissão de Carbono - Visa capacitar os produtores rurais nas tecnologias preconizadas pelo Plano ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono) e oferecer assistência técnica e gerencial aos produtores para implantação de tecnologias. Tendo como parceiros o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA, com recursos financeiros administrados pelo Banco Mundial. Projeto de suma relevância para contribuir nas políticas nacionais sobre a mudança do clima.

Para consecução do projeto foram realizadas reuniões de alinhamento e construção do escopo principal, com definição de que a execução se daria nos exercícios de 2015 a 2018, com a adesão de oito estados (GO, TO, MS, PI, MA, MG, DF, BA).

2) Programa de Formação de Jovens Rurais - Voltado para brasileiros com espírito de liderança, com idade entre 22 e 35 anos, o programa prepara jovens do meio rural para impulsionar ainda mais o setor agropecuário. O programa oferece curso de formação, dentro de uma metodologia inovadora, que permite o desenvolvimento pessoal e profissional como líder.

Foram selecionados para participar do curso de formação 135 jovens dos seguintes estados: AC, AL, AM, BA CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE e TO.

O programa começou em outubro/2014, onde foram realizados encontros presenciais, sendo criado ambiente na modalidade EaD, com acesso à plataforma de vídeos HSM, propiciando a interação entre os participantes e tutores, acesso aos conteúdos dos cursos, chat e fórum de discussão para ampliação de troca de conhecimento, campo para entrega dos trabalhos coletivos e individuais e curso de inglês, estimulando o jovem a desenvolver desafios práticos voltados para o Agro e a propor planos de ação de grande relevância para o seu respectivo estado. Serão selecionados os cinco melhores participantes.

3) Programa Agricultura de Precisão - Desenvolvido para capacitar produtores e trabalhadores rurais inseridos em diferentes cadeias produtivas, no âmbito da Agricultura de Precisão com foco em operação de máquinas agrícolas com tecnologias embarcadas. Dividido em sete módulos, com carga horária de 120 horas, tem como diferencial a capacitação continuada dos instrutores. É realizado em parceria com grandes empresas fabricantes de máquinas agrícolas, tais como: STARA, John Deere, AGCO, e instituições de pesquisa e ensino, como: Esalq e Embrapa.

No exercício em questão, cinco Administrações Regionais (GO, MG, MS, RS, PR) aderiram ao programa.

4 ) Educação a Distância - Modalidade de ensino que tem como objetivo levar conhecimento através do mundo digital às pessoas ligadas direta ou indiretamente ao meio rural. No exercício de referência teve como inovação o Programa Capacitação Tecnológica, voltado à atualização dos instrutores do SENAR e técnicos/profissionais em geral que atuam junto aos produtores rurais nas

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cadeias produtivas, com os lançamentos dos seguintes cursos: Heveicultura - Sistemas de Cultivo da Seringueira e Produção de Látex, Produção de Mudas de Seringueira; Silvicultura - Sistemas de Cultivo na Silvicultura e Projetos Florestais; Floricultura - Sistemas Produtivos e Manejos Culturais na Floricultura, Legislação, Planejamento e o Mercado de Flores e Suinocultura - Assuntos Gerais na Suinocultura.

No exercício foram matriculados 41.156 alunos, podendo constatar 37.900 matrículas de turmas finalizadas, com 16.876 alunos concluintes e demonstrando 16.875 respondentes, fechando em 288 turmas.

5) Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – PRONATEC. É um conjunto de ações que visam ampliar a oferta de vagas na educação profissional brasileira, melhorando, assim, as condições de inserção no mundo do trabalho. Para o SENAR, o PRONATEC é uma parceira com o Ministério da Educação para levar educação profissional ao interior do País e, assim, abrir novas oportunidades aos jovens e suas famílias, propiciando a ampliação de carreiras profissionais do campo.

O Pronatec do SENAR ofereceu mais de setenta cursos de Formação Inicial e Continuada – FIC. A pactuação foi de 68.051 vagas com um total de carga horária de 12.583.332 h/aula. Desse planejamento, foram realizadas 53.020 matrículas perfazendo uma carga horária total de 9.821.282 h/aula, atingindo uma execução de 78%. Cabe registrar que algumas turmas ainda estão em andamento, situação que pode alterar o total das matrículas financiáveis para este exercício.

Conforme previsto no Art. 6º, §2º, da Lei 12.513/11, do total de recursos financeiros do Pronatec, um mínimo de 30% (trinta por cento) deverá ser destinado para as Regiões Norte e Nordeste. No quadro a seguir é possível verificar o cumprimento do citado dispositivo legal:

Matrículas Válidas por Exercício e Região Geográfica

Região 2012 2013 2014 TOTAL %

Norte 8.561 15.312 26.805 50.678 46%

Nordeste 3.614 7.297 13.939 24.850 23%

Centro Oeste 6.380 7.580 7.778 21.738 20%

Sudeste 2.102 4.504 3.702 10.308 9%

Sul 531 884 796 2.211 2%

Total 21.188 35.577 53.020 109.785 100%

Os 10 cursos com maior quantidade de matrículas foram: Horticultor Orgânico, Piscicultor, Avicultor, Bovinocultor de Leite, Fruticultor, Assistente de Planejamento e Controle de Produção, Artesão de Biojoias, Auxiliar Administrativo, Artesão de Pintura em Tecido, Operador de Máquinas e Implementos Agrícolas. Esses dez cursos concentram 56% da execução do PRONATEC do SENAR em 2014. Neste programa faz-se necessárias as seguintes considerações sobre os exercícios de 2012 e 2014:

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No Relatório de Gestão 2012, página 16, a Administração Central do SENAR informou a realização, em âmbito nacional, de um total de 21.691 matrículas, correspondendo a um índice de 94% de execução em relação à meta pactuada e repactuada naquele exercício. Já em 2013, segundo ano de execução do Pronatec, nas páginas 14 e 15 do Relatório de Gestão, a Administração Central do SENAR mencionou a existência de cadastro extemporâneo e registrou o total de 37.165 matrículas cadastradas no sistema eletrônico do MEC.

Para o exercício de 2014, faz-se necessário informar que o Ministério da Educação – MEC analisou os registros extemporâneos do SENAR e reconheceu a existência de 3.969 matrículas dos exercícios de 2012 e 2013 que, após os lançamentos no sistema eletrônico do MEC (Sistec/MEC), resultou em alterações na execução física dos respectivos exercícios, situação essa que exige, também, ajustes nas informações declaradas pelo SENAR nos relatórios anteriores.

Em que pese o reconhecimento e a aprovação do Cadastro Extemporâneo que passou a integrar a base de dados do SISTEC/MEC em 02/04/2015, vale destacar ainda que, ao longo dos exercícios de 2013 e 2014, o Ministério da Educação – MEC promoveu alterações na chamada “máquina de status de matrícula”, o que gerou distorções na execução financiável não só do exercício de 2014, mas retroagindo ao início do Programa.

As alterações promovidas pelo MEC no documento norteador de situações de matrículas para a Bolsa-Formação ocorreram em três momentos específicos, a saber:

• 18/11/2013: Processo de Matrícula de Interessados em cursos do Pronatec/Bolsa-

Formação (versão 14) • 01/10/2014: Pronatec/Bolsa-Formação – Processo de Matrícula (versão 21)

• 10/12/2014: Processo de Matrícula na Bolsa-Formação – Anexo à Nota Informativa nº 474 (versão 30)

Assim, foi necessário que a cada alteração nas situações de matrículas, as Administrações

Regionais do SENAR recorressem aos registros estudantis dos alunos beneficiados pelo Pronatec desde 2012, para apurarem os impactos dessas mudanças e sinalizarem a necessidade de eventuais correções no SISTEC/MEC.

Desta forma, torna-se possível considerar, na data de elaboração desse relatório, os dados de execução do Pronatec do SENAR, para os exercícios de 2012 a 2014, conforme o quadro a seguir:

Exercício Vagas Pactuadas

Matrículas Válidas

% Execução

2012 22.847 21.188 92,73%

2013 45.876 35.577 77,55%

2014 68.051 53.020 (*) 77,91%

Total 136.774 109.785 80,26%

(*) Considerando que na data de elaboração desse relatório, algumas turmas de 2014 ainda estavam em andamento, é possível que a informação sobre matrículas válidas no exercício em referência sofra flutuação decorrente das situações de matrícula a serem registradas no SISTEC/MEC.

19

6) Assistência Técnica e Extensão Rural - Ainda no exercício, o SENAR contemplou em sua sistemática de atuação ações de Assistência Técnica e Extensão Rural. (Resolução nº 031/13/CD de 21/03/2013 aprova alteração do Regimento Interno).

Com a enorme capilaridade que tem e por acreditar que pode contribuir ainda mais com a multiplicação do conhecimento, criou o programa de Assistência Técnica e Gerencial com Meritocracia para auxiliar, principalmente, os produtores rurais das classes C, D e E que não têm acesso à extensão rural e às novas tecnologias.

A entidade já está colocando esse modelo em prática em Tocantins, na Bahia, Piauí, Maranhão e Mato Grosso do Sul e pretende firmar parceria do Governo Federal, de universidades e das agroindústrias para levar assistência técnica e gerencial a todo País.

Foram realizados seis cursos de Gestão Técnica e Econômica de Propriedades Rurais, com “Ênfase em Projetos de ATER”, tendo formado duzentos e dez instrutores, multiplicadores da metodologia do programa, com a participação dos Estados: AC, AL, AM, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MT, MS, MG, PA, PB, PR, PE, PI, RJ, RN, RS, RO, RR, SC, SE, TO.

7) Centros de Excelência em Educação Profissional e Assistência Rural - Na busca constante pela qualidade dos serviços, o SENAR está trabalhando na construção de dez Centros de Educação Profissional e Tecnológica, vocacionados para as principais cadeias produtivas do agronegócio. As unidades serão instaladas nos estados de Goiás, Minas Gerais, Pará, Mato Grosso do Sul (com duas unidades), Mato Grosso, Bahia, Ceará, Tocantins e Distrito Federal.

As ações para a estruturação estão sendo desenvolvidas pelo SENAR Central e a gestão e operação ficarão a cargo das Administrações Regionais. No tocante ao exercício de referência as atividades que se distinguiram foram: planejamento e execução de seis Comitês Técnicos Nacionais para organização curricular dos cursos técnicos de nível médio; negociação junto ao BNDES para definição dos termos do Contrato de Financiamento; e elaboração dos projetos executivos.

8) Programa Rede e-Tec Brasil - Outro destaque do exercício foi o Programa Rede e-Tec Brasil, projeto concebido para ampliar a oferta de educação profissional e tecnológica, com o objetivo de expandir e facilitar o acesso ao ensino de qualidade, na modalidade educação à distância, aos jovens e adultos que vivem e trabalham no meio rural. A adesão ao programa Rede e-Tec Brasil do Ministério da Educação possibilitou intensificar as ações do SENAR, aumentando a oferta de oportunidades de estudos para as pessoas do campo.

No ano de execução em tela, o SENAR lançou o primeiro curso técnico de nível médio do Programa Rede e-Tec, realizando a primeira turma do Curso Técnico em Agronegócio, com 955 alunos matriculados, ofertado em parceria com oito estados: Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Sergipe, que disponibilizaram ao todo dezessete polos de apoio presencial, espaços estes destinados à execução dos encontros e avaliações dos conteúdos.

Dando continuidade à consecução dos seus objetivos, o SENAR vem expandindo parcerias

e consolidando alianças com o Ministério da Educação (PRONATEC); Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas SEBRAE (Produção de Leite de Qualidade e MAPITO); Banco Mundial (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono) e BNDES (Centros de Excelência).

No que se refere à execução do planejamento estratégico observa-se que 95% dos objetivos estabelecidos foram executados, conforme demonstra o quadro 2.1.1, onde se encontra relacionados todos os programas/projetos demonstrando, assim, a vinculação do plano plurianual da entidade com os objetivos estratégicos estabelecidos.

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Quadro 2.1.1. Programa/Projeto X Objetivos Estratégicos

Nº Programas/ Projetos Objetivos Deptº

Responsável Objetivos Estratégicos

1 Programa Empreendedor Rural Tem como objetivo principal estimular e desenvolver o empreendedorismo no campo. Ensina a calcular custos de produção, a elaborar projetos e a tratar a propriedade como uma empresa rural.

DEPPS 01) Incentivar e desenvolver a gestão do empreendedorismo.

03) Estreitar relacionamento com o produtor rural.

2 Encontro de Superintendentes Tem como objetivo reunir os Superintendentes das Administrações Regionais, com vistas ao nivelamento de informações, discussões e reflexões sobre as ações institucionais previstas e executadas, com foco no aprimoramento da instituição.

DEPPS 07) Padronizar e Alinhar os procedimentos institucionais do SENAR à estratégia.

09) Aprimorar a comunicação interna e externa.

12) Aperfeiçoar os mecanismos de planejamento, monitoramento e avaliação de desempenho.

3 Treinamentos Metodológicos para FPR e PS

Tem como objetivo principal a qualificação dos agentes (instrutores, mobilizadores e supervisores) que atendem diretamente a clientela do SENAR (produtores rurais, trabalhadores e suas famílias). Baseia-se na Série Metodológica e nele é abordada, prioritariamente, a metodologia educacional do SENAR.

DEPPS 13) Garantir a qualificação dos mobilizadores, instrutores e extensionistas.

07) Padronizar e Alinhar os procedimentos institucionais do SENAR à estratégia.

10) Aprimorar as estratégias educativas da formação profissional.

4 Educação à Distância Modalidade de ensino à distância adotada pelo SENAR, com objetivo de levar conhecimento às pessoas que vivem no meio rural, por meio da internet.

DEPPS 01) Incentivar e desenvolver a gestão do empreendedorismo.

02) Proporcionar acesso às iniciativas de educação, saúde, cultura, esporte e lazer.

03) Estreitar relacionamento com o produtor rural.

10) Aprimorar as estratégias educativas da formação profissional.

21

Nº Programas/ Projetos Objetivos Deptº

Responsável Objetivos Estratégicos

5 Cartilhas Tem como objetivo elaborar cartilhas e outros materiais didáticos, que são recursos instrucionais auxiliares e complementares aos treinamentos. São intituladas como Coleção SENAR e distribuídas conforme a demanda de treinamentos e ações realizadas pelas Administrações Regionais.

DEPPS 02) Proporcionar acesso às iniciativas de educação, saúde, cultura, esporte e lazer.

03) Estreitar relacionamento com o produtor rural.

10) Aprimorar as estratégias educativas da formação profissional.

6 Reuniões Técnicas com Grupos de Gestores e Consultores por Temas

Objetiva promover a troca de informações entre Administrações Regionais e Administração Central, possibilitando a disseminação de metodologias de programas e projetos, nivelamento institucional quanto às diretrizes nacionais e articulações estratégicas para o setor rural.

DEPPS 05) Fortalecer e mobilizar o sistema.

07) Padronizar e Alinhar os procedimentos institucionais do SENAR à estratégia.

10) Aprimorar as estratégias educativas da formação profissional.

7 Implementação de Projetos em Parceira com a CNA

Tem como objetivo realizar ações estratégicas que complementam e fortalecem a atuação do SENAR.

DEPPS 05) Fortalecer e mobilizar o sistema.

8 Produção e Atualização de Documentos Técnicos

Tem como objetivo revisar, adequar e atualizar documentos técnicos norteadores, visando aprimorar o processo ensino-aprendizagem das ações e atividades do SENAR realizadas junto ao público do meio rural.

DEPPS 02) Proporcionar acesso às iniciativas de educação, saúde, cultura, esporte e lazer.

07) Padronizar e Alinhar os procedimentos institucionais do SENAR à estratégia.

10) Aprimorar as estratégias educativas da formação profissional.

9 Projeto Ciranda da Cultura O programa Ciranda da Cultura visa levar cultura e entretenimento às áreas rurais do Brasil.

DEPPS 02) Proporcionar acesso às iniciativas de educação, saúde, cultura, esporte e lazer.

22

Nº Programas/ Projetos Objetivos Deptº

Responsável Objetivos Estratégicos

10 Programa Útero é Vida Tem como objetivo principal oferecer ações de educação, prevenção e diagnóstico do câncer de colo de útero, por meio de palestras sobre saúde da mulher e do exame preventivo Papanicolau. É realizado em comunidades carentes dos serviços de saúde.

DEPPS 02) Proporcionar acesso às iniciativas de educação, saúde, cultura, esporte e lazer.

11 Programa Secretaria Eficiente Tem como objetivo dotar as Secretarias Municipais de Agricultura de condições propícias para funcionamento eficiente, auxiliando na estruturação do planejamento de ações que promovam o fortalecimento do setor agropecuário no município.

DEPPS 05) Fortalecer e Mobilizar o sistema.

08) Expandir parcerias e consolidar alianças.

12 Programa com Licença vou à Luta Criado especialmente para as mulheres do campo. Aborda noções de gestão, administração e liderança e empreendedorismo e visa transformar a participação feminina em fator decisivo para o sucesso da empresa rural.

DEPPS 01) Incentivar e desenvolver a gestão do empreendedorismo

02) Proporcionar acesso às iniciativas de educação, saúde, cultura, esporte e lazer.

03) Estreitar relacionamento com o produtor rural.

13 Projeto Escola Viva O projeto tem o objetivo principal de melhorar o desempenho dos estudantes de uma escola rural do Ensino Fundamental e Médio, integrando educação escolar com promoção social e qualificação profissional.

DEPPS/DIC 02) Proporcionar acesso às iniciativas de educação, saúde, cultura, esporte e lazer.

23

Nº Programas/ Projetos Objetivos Deptº

Responsável Objetivos Estratégicos

14 Programa Negócio Certo Rural É um programa voltado para pequenos e micros produtores rurais. Tem como objetivo trabalhar ferramentas simples de gestão e assim melhorar a administração da pequena propriedade rural, por meio de treinamento e consultorias.

DEPPS 01) Incentivar e desenvolver a gestão do empreendedorismo.

02) Proporcionar acesso às iniciativas de educação, saúde, cultura, esporte e lazer.

05) Fortalecer e mobilizar o sistema.

15 Programa Sindicato Forte Programa que visa fortalecer os sindicatos e, com isso, melhorar o atendimento e os serviços prestados aos produtores rurais, por meio de capacitação dos dirigentes e colaboradores, elaboração de planejamento estratégico.

DEPPS 02) Proporcionar acesso às iniciativas de educação, saúde, cultura, esporte e lazer.

03) Estreitar relacionamento com o produtor rural.

05) Fortalecer e mobilizar o sistema.

16 Programa Inclusão Digital Rural O programa Inclusão Digital Rural abre oportunidades de crescimento às pessoas do meio rural, por meio de cursos sobre o uso adequado e eficiente das novas tecnologias, do computador e da internet.

DEPPS 02) Proporcionar acesso às iniciativas de educação, saúde, cultura, esporte e lazer.

03) Estreitar relacionamento com o produtor rural.

17 Pesquisas Quant. e Qualitativas Relacionadas ao Meio Rural

O Projeto intitulado – Avaliação Institucional objetiva realizar pesquisas, planejamento estratégico e capacitação de parceiros, visando o aperfeiçoamento institucional do SENAR.

DEPPS 05) Fortalecer e Mobilizar o sistema.

06) Estimular a pesquisa e garantir o acesso a inovação rural.

07) Padronizar e Alinhar os procedimentos institucionais do SENAR à estratégia.

18 Programa Trabalho Decente O programa está relacionado à educação postural no campo, que objetiva educar os produtores e trabalhadores rurais quanto ao conforto, saúde, qualidade de vida e segurança no trabalho.

DEPPS 02) Proporcionar acesso às iniciativas de educação, saúde, cultura, esporte e lazer.

03) Estreitar relacionamento com o produtor rural.

24

Nº Programas/ Projetos Objetivos Deptº

Responsável Objetivos Estratégicos

19 Projeto Capacitação Tecnológica para Instrutores e Técnicos nas Cadeias Produtos

Tem o objetivo de atualizar tecnicamente os instrutores e técnicos do setor rural com relação às principais mudanças e transformações significativas no processo produtivo nas cadeias produtivas, para que possam multiplicar os conhecimentos e consequentemente transformar a realidade dentro de uma perspectiva inovadora e de geração de conhecimento.

DEPPS 03) Estreitar relacionamento com o produtor rural.

05) Fortalecer e Mobilizar o sistema.

06) Estimular a pesquisa e garantir o acesso a inovação rural.

20 Projeto de Desenvolvimento da Suinocultura

Objetiva capacitar produtores e trabalhadores rurais envolvidos com as atividades de granjas suínas tecnificadas de pequeno e médio porte.

DEPPS 02) Proporcionar acesso às iniciativas de educação, saúde, cultura, esporte e lazer.

06) Estimular a pesquisa e garantir o acesso à inovação rural.

21 PRONATEC O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego é um conjunto de ações que visam a ampliar a oferta de vagas na educação profissional brasileira, melhorando, assim, as condições de inserção no mundo do trabalho.

DEPPS 02) Proporcionar acesso às iniciativas de educação, saúde, cultura, esporte e lazer.

08) Expandir parcerias e consolidar alianças.

22 Projeto Agricultura de Precisão O programa de Agricultura de Precisão tem o objetivo de capacitar produtores e trabalhadores rurais, diretamente ligados à gestão, operação e manutenção de máquinas agrícolas com tecnologias embarcadas (alta tecnologia), visando melhorar a produtividade, diminuir custos, e ainda preservar o meio ambiente.

DEPPS 01) Incentivar e desenvolver a gestão do empreendedorismo.

03) Estreitar relacionamento com o produtor rural.

04) Prestar assistência técnica e extensão rural ao produtor.

06) Estimular a pesquisa e garantir o acesso à inovação rural.

25

Nº Programas/ Projetos Objetivos Deptº

Responsável Objetivos Estratégicos

23 Produção de Leite de Qualidade Tem como objetivo capacitar pequenos e micro produtores rurais de leite, visando atender e cumprir a legislação vigente (IN 62) e assim, melhorar a qualidade do leite produzido no Brasil.

DEPPS 03) Estreitar relacionamento com o produtor rural.

04) Prestar assistência técnica e extensão rural ao produtor.

24 Projeto Agricultura de Baixa Emissão de Carbono

Tem como objetivo capacitar produtores rurais nas tecnologias preconizadas pelo Plano ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono) e oferecer assistência técnica aos produtores para implantação destas tecnologias.

DEPPS 06) Estimular a pesquisa e garantir o

acesso à inovação rural.

08) Expandir parcerias e consolidar alianças

25 Programa de Formação de Jovens Rurais

Tem como objetivo capacitar e atrair jovens talentos do meio rural e qualifica-los para exercerem posições de lideranças no setor rural.

DEPPS 01) Incentivar e desenvolver a gestão e o empreendedorismo

05) Fortalecer e Mobilizar o sistema.

26 Rede E-Tec Brasil Tem como objetivo aderir ao Programa do Ministério da Educação, com a finalidade de implantação de cursos técnicos de nível médio na modalidade à distância.

DIC 01) Incentivar e desenvolver a gestão e o empreendedorismo.

10) Aprimorar as estratégias educativas da formação profissional.

27 Curso Técnico em Florestas Tem como objetivo realizar o Curso Técnico em Florestas na primeira unidade de ensino própria do SENAR.

DIC 05) Fortalecer e Mobilizar o sistema.

10) Aprimorar as estratégias educativas da formação profissional.

26

Nº Programas/ Projetos Objetivos Deptº

Responsável Objetivos Estratégicos

28 Sertão Empreendedor: Um Novo Tempo para o Semiárido

Tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento rural sustentável do semiárido brasileiro, promovendo educação profissional, difusão e aplicação de tecnologias de convivência com o semiárido e de gestão eficaz para o aumento da produtividade e da rentabilidade da propriedade rural, em sintonia com as necessidades de inclusão social da família rural e de preservação dos frágeis recursos.

DIC 01) Incentivar e desenvolver a gestão e o empreendedorismo

02) Proporcionar acesso às iniciativas de educação, saúde, cultura, esporte e lazer.

05) Fortalecer e Mobilizar o sistema.

29 Centros de Excelência em Educação Profissional e Assistência Rural

Tem como objetivo Implantar dez Centros de Excelência em Educação Profissional e Tecnológica do SENAR vocacionadas a realizar formação profissional e tecnológica de acordo com as principais cadeias produtivas do agronegócio, de modo a contribuir para a competitividade e o desenvolvimento do setor agropecuário brasileiro.

DIC 01) Incentivar e desenvolver a gestão e o empreendedorismo.

02) Proporcionar acesso às iniciativas de educação, saúde, cultura, esporte e lazer.

04) Prestar assistência técnica e extensão rural ao produtor.

10) Aprimorar as estratégias educativas da formação profissional

30 Educação Formal Tem como objetivo apoiar a execução das atividades educacionais da Faculdade de Tecnologia para formação de profissionais de nível superior na área do agronegócio e formular políticas e diretrizes gerais para inovação no âmbito do Sistema SENAR.

DIC 01) Incentivar e desenvolver a gestão e o empreendedorismo.

05) Fortalecer e Mobilizar o sistema.

10) aprimorar as estratégias educativas da formação profissional.

27

Nº Programas/ Projetos Objetivos Deptº

Responsável Objetivos Estratégicos

31 Programa de Assistência Técnica e Extensão Rural

Tem como objetivo oferecer ao produtor brasileiro um modelo de transferência de tecnologia associada à consultoria gerencial, que priorize a gestão da atividade de forma eficiente e com isso consiga alcançar mudanças efetivas no ambiente das empresas rurais.

GAB/ATER 01) Incentivar e desenvolver a gestão e o empreendedorismo.

02) Proporcionar acesso às iniciativas de educação, saúde, cultura, esporte e lazer

03) Estreitar relacionamento com o produtor rural.

04) Prestar assistência técnica e extensão rural ao produtor.

05) Fortalecer e Mobilizar o sistema.

06) Estimular a pesquisa e garantir o acesso à inovação.

07) Padronizar e Alinhar os procedimentos institucionais do SENAR à estratégia.

08) Expandir parcerias e consolidar alianças

12) Aperfeiçoar os mecanismos de planejamento, monitoramento e avaliação de desempenho

13) Garantir a qualificação dos mobilizadores, instrutores e extensionistas

18) Diversificar fontes de recursos e intensificar as parcerias financeiras.

32 MAPITO Tem como objetivo desenvolver e implantar um modelo de gestão e operação de assistência técnica continuada aos micro e pequenos produtores da classe C e D/E, que englobe os processos da cadeia produtiva, visando proporcionar sua evolução socioeconômica.

GAB/ATER Idem nº 31

28

Nº Programas/ Projetos Objetivos Deptº

Responsável Objetivos Estratégicos

33 Projeto Mapa Semiárido Tem como objetivo implantar um modelo de gestão e operação de assistência técnica e gerencial de maneira continuada baseada na meritocracia.

GAB/ATER Idem nº 31

34 Projeto Mapa Leite Tem como objetivo qualificar por meio da assistência técnica e formação profissional os produtores, transportadores e técnicos multiplicadores da cadeia produtiva de leite.

GAB/ATER Idem nº 31

35 Programa Apoio Administrativo Tem como objetivo orientar e executar todos os atos e fatos administrativos e financeiros com as boas práticas e técnicas administrativas e de acordo com a legislação vigente, bem como atender os órgãos de controle interno e externo e acompanhar os assuntos técnicos pertinentes à

arrecadação.

GABINETE, DAF, AUDI, AJU E ACS

07) Padronizar e Alinhar os procedimentos institucionais do SENAR à estratégia.

09) Aprimorar a comunicação interna e externa.

11) Desenvolver estratégias de marketing em prol da imagem do SENAR.

12) Aperfeiçoar os mecanismos de planejamento, monitoramento e avaliação de desempenho.

15) Alinhar a Gestão de RH às definições estratégias do SENAR.

17) Desenvolver competências para o desempenho eficaz, eficiente e efetivo do trabalho.

19) Primar pela excelência na gestão dos recursos.

20) Aprimorar o mecanismo de arrecadação.

29

2.2. Informações sobre as estratégias adotadas para atingir os objetivos estratégicos

Para alcance dos objetivos estabelecidos, fez-se necessária alteração e ou revisão de alguns procedimentos, tais como:

• Revisão, inclusão e alteração dos normativos institucionais; • Abertura dos processos seletivos, para composição do quadro de pessoal; • Nomeação dos coordenadores de projetos; (Portarias)

• Adaptação da estrutura física e mobiliária;

No que se refere aos riscos que poderiam impedir ou prejudicar o cumprimento dos objetivos estratégicos, vislumbramos no objetivo “Aprimorar as Estratégias Educativas da Formação Profissional” os seguintes riscos:

• No projeto de construção dos Centros de Excelência: indefinição dos termos do

Contrato de Empréstimo com o BNDES e excesso de exigências para firmar o Contrato; atraso na contratação de empresa para elaboração dos projetos executivos; negociação dos terrenos para a construção dos centros; identificação de parceiros para a execução do projeto juntamente com o SENAR, negociação do contrato de garantia com o Banco do Brasil, negociação com o Ministério da Educação para inclusão dos cursos técnicos no Pronatec; defasagem orçamentária entre o valor negociado com o agente financeiro e os preços de mercado, dificuldade de enquadramento dos equipamentos necessários para os laboratórios didáticos no Finame.

• Na Rede e-Tec Brasil no SENAR: atraso na contratação de empresa para prestação

de serviço técnico especializado para desenvolvimento e operação dos cursos técnicos à distância; negociação com o Ministério da Educação para inclusão dos cursos técnicos a distância no orçamento da Rede e-Tec.

30

2.3. Demonstração da execução física e financeira dos objetivos estratégicos Tabela 2.3.1. Execução Física e Financeira das Atividades x Objetivos Estratégicos

Nº Projeto/Programa/Ação Depto. Descrição da

meta

Meta Valor R$

Previsto Realizado Previsto Realizado

1 Programa Empreendedor Rural DEPPS Capacitação 2 1 331.896,00 331.894,67

2 Encontro de Superintendentes DEPPS Encontro 5 5 373.507,00 147.620,67

3 Treinamentos Metodológicos para FPR e PS DEPPS Turma 122 112 979.186,00 786.542,09

4 Educação à Distância DEPPS Curso 11 17 6.763.810,00 5.209.594,31

5 Cartilhas DEPPS Títulos 1 126 3.970.242,00 3.863.346,17

6 Reuniões Técnicas com Grupos de Gestores e Consultores por Temas DEPPS Reunião 15 22 350.536,00 221.629,61

7 Implementação de Projetos em Parceria com a CNA DEPPS Produto 2 2 1.586.337,00 1.236.336,05

8 Produção e Atualização dos Documentos Técnicos DEPPS Atualização de Manual

1 2 75.569,00 10.568,70

9 Projeto Ciranda da Cultura DEPPS Projeto 1 1 85.485,00 2.850,00

10 Programa Útero é Vida DEPPS Evento 1 1 40.329,00 41.875,44

11 Programa Secretaria Eficiente DEPPS Estado 1 0 11.125,00 0,00

12 Programa com Licença Vou à Luta DEPPS Capacitação 1 0 478.086,00 278.084,21

31

Nº Projeto/Programa/Ação Depto. Descrição da meta

Meta Valor R$

Previsto Realizado Previsto Realizado

13 Projeto Escola Viva DEPPS Projeto 1 1 248.000,00 234.074,66

14 Programa Negócio Certo Rural DEPPS Turma 6 6 1.423.438,00 1.418.030,08

15 Programa Sindicato Forte DEPPS Atendimento

Sindical 400 389 684.750,00 360.463,40

16 Programa Inclusão Digital Rural DEPPS Capacitação 1 0 303.113,00 278.652,71

17 Pesquisas Quant. e Qualitativas Relacionadas ao Meio Rural DEPPS Pesquisa 1 0 96.000,00 0,00

18 Programa Trabalho Decente DEPPS Capacitação 1 0 228.762,00 211.961,84

19 Projeto Capacitação Tecnológica para Instrutores e Técnicos nas Cadeias Produtivas

DEPPS Capacitação 2 2 567.422,00 125.411,04

20 Projeto de Desenvolvimento da Suinocultura DEPPS Capacitação 1 0 82.855,00 81.718,45

21 PRONATEC DEPPS Estado 25 25 10.306.048,00 8.639.363,80

22 Projeto Agricultura de Precisão DEPPS Capacitação 1 1 375.067,00 194.856,40

23 Produção de Leite de Qualidade – Recursos SENAR DEPPS Estado 10 11 1.682.331,00 546.873,86

24 Projeto Agricultura de Baixa Emissão de Carbono DEPPS Estado 9 9 661.963,00 273.266,93

25 Programa de Formação de Jovens Rurais DEPPS Curso 2 2 1.266.447,00 1.838.371,45

32

Nº Projeto/Programa/Ação Depto. Descrição da meta

Meta Valor R$

Previsto Realizado Previsto Realizado

26 Rede E-tec brasil DIC Ações de Implantação

18 16 1.448.187,00 405.582,81

27 Curso Técnico em Florestas DIC 1º Turma 1 1 498.778,00 304.812,93

28 Sertão Empreendedor: Um Novo Tempo para o Semiárido DIC Ações de PS 06 04 627.437,00 167.965,39

29 Centros de Excelência em Educação Profissional e Assistência Rural DIC Ações de Implantação

91 51 3.510.079,61 1.694.177,84

30 Educação Formal DIC Ações de Implantação

13 14 406.813,00 282.574,45

31 Projeto Escola Viva DIC Revisão 03 03 21.421,00 12.386,86

32 Programa de Assistência Técnica e Extensão Rural ATER Projetos 10 06 2.192.368,00 1.180.525,64

33 Mapito – Conv.096/13 – Recursos Terceiros ATER ARS 03 03

890.059,00 598.532,50

Mapito – Conv.096/13 – Recursos Próprios 932.022,00 429.929,12

34 Projeto Mapa Semiárido ATER ARS 2 0 90.000,00 0,00

35 Projeto Mapa Leite ATER ARS 6 0 90.000,00 0,00

36 Programa Apoio Administrativo DAF/AUDI/ AJU/ACS

Unidade Mantida

1 1 47.950.292,70 45.064.240,73

33

2.4. Demonstração da execução física e financeira das ações do exercício de referência Tabela 2.4.1. Execução Física e Financeira das Ações (Código MTE)

SUBFUNÇÃO/PROGRAMA/AÇÃO Meta Física

Orçado Realizado %

Utilização Prev. Real.

122 - ADMINISTRAÇÃO GERAL

0750 - Apoio Administrativo 149 122 47.950.293,00 45.064.240,73 93,98%

8701 - Manutenção de Serviços Administrativos

1 1 16.519.129,00 14.997.838,65 90,79%

8777 - Pagamento de Pessoal e Encargos Sociais

113 96 15.280.456,00 14.301.775,62 93,60%

8711 - Gestão Administrativa 7 7 119.327,00 129.881,86 108,85%

8715 - Assistência Financeira a Entidades 28 18 16.031.381,00 15.634.744,60 97,53%

128 - FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS

65 45 182.577,00 142.442,03 78,02%

0801 - Formação de Gerentes e Empegados

65 45 182.577,00 142.442,03 78,02%

8718 - Capacitação de Recursos Humanos 65 45 182.577,00 142.442,03 78,02%

131 - COMUNICAÇÃO SOCIAL 10 08 1.051.733,00 933.446,90 88,75%

0253 - Serviço de Comunicação de Massa

10 08 1.051.733,00 933.446,90 88,75%

8719 - Divulgação de Ações Institucionais 10 08 1.051.733,00 933.446,90 88,75%

212 - COOPERAÇÃO INTERNACIONAL

1 1 20.168,00 19.368,00 96,03%

0681 - Participação em Organismos Internacionais

1 1 20.168,00 19.368,00 96,03%

8753 - Contribuição a Organismo Internacional

1 1 20.168,00 19.368,00 96,03%

301 - ATENÇÃO BÁSICA 113 96 722.829,00 581.610,62 80,46%

0100 - Assistência ao Trabalhador 113 96 722.829,00 581.610,62 80,46%

8703 - Assistência Médica e Odonto a Empregados

113 96 722.829,00 581.610,62 80,46%

306 - ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO 113 96 755.274,00 571.096,58 75,61%

0100 - Assistência ao Trabalhador 113 96 755.274,00 571.096,58 75,61% 8705 - Auxílio Alimentação a

Empregados 113 96 755.274,00 571.096,58 75,61%

331 - PROTEÇÃO E BENEFÍCIO AO TRABALHADOR

153 129 149.108,00 122.195,36 81,95%

34

SUBFUNÇÃO/PROGRAMA/AÇÃO Meta Física

Orçado Realizado %

Utilização Prev. Real.

0100 - Assistência ao Trabalhador 153 129 149.108,00 122.195,36 81,95%

8706 - Auxílio Transporte aos Empregados

40 33 91.561,00 68.618.,85 74,94%

8707 - Assistência Social a Servidores 113 96 57.547,00 53.576,51 93,10%

333 - EMPREGABILIDADE 796 863 51.404.262,00 37.046.643,97 72,07%

0108 - Qualificação Profissional do Trabalhador

796 863 51.404.262,00 37.046.643,97 72,07%

8729 - Qualificação Profissional na Área de Agropecuária e Agroindústria

796 863 51.404.262,00 37.046.643,97 72,07%

TOTAL 102.236.244,00 84.481.044,19 82,63%

Fonte: Sistema RM - SALDUS

2.5. Indicadores utilizados pela entidade para monitorar e avaliar a gestão

Quadro 2.5.1. Indicadores

Programa Sindicato Forte

Nome do indicador

Resultado da última medição do Indicador

Índice Previsto

Índice Realizado

Periodicidade Fórmula de Cálculo

Número de sindicatos atendidos

366

320 350 Jan a Dez/2014 Somatório da quantidade de sindicatos atendidos pelo exercício. Fonte: Lista de presença

Índice de satisfação dos participantes em relação ao domínio e conhecimento dos instrutores sobre os assuntos abordados no Programa

98,4%

85%

94,2%

Jan a Dez/2014

Índice previsto de satisfação dos participantes em relação ao domínio e conhecimento dos instrutores sobre os assuntos abordados no Programa / somatório de índices apurados pelo número de participantes na escala entre bom e ótimo. Fonte: Avaliação dos participantes

35

Programa Negócio Certo Rural

Nome do indicador

Resultado da última medição do Indicador

Índice Previsto

Índice Realizado

Periodicidade Fórmula de Cálculo

Número de instrutores capacitados no Programa

108

180

172

Jan a Dez/2014

Somatório dos instrutores capacitados no Programa Negócio Certo Rural.

Fonte: Lista de Presença

Projeto Agricultura de Precisão

Nome do indicador

Resultado da última medição do Indicador

Índice Previsto

Índice Realizado

Periodicidade Fórmula de Cálculo

Número de instrutores capacitados

36

40

44

Maio a Dez/2014

Somatório do número de instrutores capacitados no Projeto Agricultura de Precisão.

Fonte: Lista de presença

Treinamentos Metodológicos para FPR e PS

Nome do indicador

Resultado da última medição do Indicador

Índice Previsto

Índice Realizado

Periodicidade Fórmula de Cálculo

Número de instrutores capacitados

2.188

2.440

2.132

Jan a Dez/2014

Somatório do número de instrutores capacitados. Fonte: Lista de presença

Educação a Distância

Nome do indicador

Resultado da última medição do Indicador

Índice Previsto

Índice Realizado

Periodicidade Fórmula de Cálculo

Índice (%) de satisfação geral com os programas de EaD.

97%

85%

97%

Jan a Dez/2014

Somatório das avaliações relativas aos indicadores sobre a satisfação com os programas de EaD / número de concluintes de EaD.

Fonte: Sistema (BI/LMS-

IEA) e Relatório IEA

36

Ações de Formação Profissional Rural - (FPR)

Nome do indicador

Resultado da última medição do Indicador

Índice Previsto

Índice Realizado

Periodicidade Fórmula de Cálculo

Nº de participantes

632.472

680.723

927.971

Jan a Dez/2014

Somatório do número de participantes dos cursos/treinamentos de FPR

Fontes: Sistema de Gestão e Atividades do SENAR – GAS/PAT/ Relatório de Atividades

Ações de Formação Promoção Social - (PS)

Nome do indicador

Resultado da última medição do Indicador

Índice Previsto

Índice Realizado

Periodicidade Fórmula de Cálculo

Nº de participantes

298.973

283.583

314.429

Jan a Dez/2014

Somatório do número de participantes das atividades de PS

Fontes: Sistema de Gestão e Atividades do SENAR – GAS/PAT/ Relatório de Atividades

Cartilhas

Nome do indicador

Resultado da última medição do Indicador

Índice Previsto

Índice Realizado

Periodicidade Fórmula de Cálculo

Nº de cartilhas atendidas

376.657

580.326

580.310

Jan a Dez/2014

Somatório de cartilhas atendidas

Fonte: Sistemas: CMAR/ RM Estoque

Programa de Assistência Técnica e Extensão Rural

Nome do indicador

Resultado da última medição do Indicador

Índice Previsto

Índice Realizado

Periodicidade Fórmula de Cálculo

Nº de Instrutores multiplicadores de

ATER

(*) Não se aplica

250 210 Junho a Novembro 2014

Somatórios de técnicos de campo capacitados.

37

(*) A Assistência Técnica e Extensão Rural do SENAR, aprovada pelo Conselho Deliberativo, em 21/03/2013, Resolução nº 031/13/CD. Com a aprovação iniciou-se o processo de estruturação/ implementação das ações, dessa forma, a meta do indicador foi mensurada somente a partir do exercício de 2014.

Análise Geral dos Indicadores:

Em observação aos indicadores do Programa Sindicato Forte, constata-se que foram atingidos 109% de sindicatos atendidos e um índice de satisfação dos participantes de 9,2%, além do índice previsto no exercício.

Quanto ao Programa Negócio Certo Rural, o indicador finalizou em 95% de realização e Projeto Agricultura de Precisão, o atingimento foi de 110%, ambos de instrutores capacitados.

O percentual de realização do indicador de Treinamentos Metodológicos para FPR e PS foi de 87%, demonstrando o empenho da instituição em formar e/ou atualizar instrutores para atuarem com a metodologia preconizada pelo SENAR.

A constatação de resultado em relação ao indicador de Educação a Distância é de 97%, com uma superação do índice de 12% além do esperado no exercício.

A aferição dos indicadores de Formação Profissional Rural (FPR) foi de 136% e de Promoção Social em 110%, ambos em relação ao previsto, superando a expectativa institucional de realização para cumprimento de sua missão.

No que concerne ao indicador de Cartilhas, o mesmo demonstra uma medição de resultado de 99,99% em atendimento as Administrações Regionais (ARs), onde o previsto de demanda das ARs ao SENAR Administração Central foi de 580.326 e o somatório realizado de 580.310 cartilhas atendidas/enviadas, o que constata um esforço da instituição em atender integralmente suas Regionais, para consequentemente, atender o público alvo concentrado em todo o território nacional, em cumprimento a sua missão institucional.

No período de aferição do indicador, Assistência Técnica e Extensão Rural constata-se que foi realizado um percentual de 84% em relação a meta prevista, sendo, considerado pela instituição um resultado satisfatório.

38

3. ESTRUTURA DE GOVERNANÇA E DE AUTOCONTROLE DA GESTÃO

3.1. Descrição das estruturas de governança da entidade Conselho Deliberativo

Base Normativa: Seção I do Regimento Interno do SENAR.

Estrutura: O Conselho Deliberativo, com jurisdição em todo território nacional, é indicado pelo

período de 03 (três) anos coincidente com o mandato da Diretoria da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil com a seguinte composição: O Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, que é o seu Presidente nato; um representante dos seguintes órgãos: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE); Ministério da Educação (MEC); Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA); Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB); Agroindústrias indicado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI); cinco representantes dos seguintes entidades: Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG).

Atribuições:

Dentre as suas atribuições destacamos: fixar a política da atuação do SENAR e estabelecer

as normas operacionais que regerão suas atividades, bem como, as diretrizes gerais a serem adotadas pelas Administrações Regionais.

O Conselho Deliberativo reúne-se quadrimestralmente, em sessões ordinárias e, em caráter

extraordinário quando necessário, tendo seus membros titulares e respectivos suplentes indicados formalmente pelos representantes legais das entidades acima relacionadas.

Secretaria Executiva

Base Normativa: Seção II, do Regimento Interno do SENAR

Estrutura: A Secretaria Executiva é o órgão de execução da Administração Central do SENAR, consoante às diretrizes estabelecidas pelo Conselho Deliberativo, é dirigida por um Secretário Executivo, nomeado pelo Presidente do Conselho Deliberativo, sendo composta por: Uma Chefia de Gabinete para assessorar o Secretário Executivo e uma Unidade de Auditoria Interna.

Em sua estrutura básica a Secretaria Executiva conta, ainda, com o apoio dos seguintes

departamentos e ou assessorias: Assessoria Jurídica (AJU); Departamento de Educação Profissional e de Promoção Social (DEPPS); Departamento de Administração e Finanças (DAF), Assessoria de Comunicação Social (ACS) e Departamento de Inovação e Conhecimento (DIC).

39

Os órgãos que compõem a estrutura básica da Administração Central do SENAR serão dirigidos por Chefes nomeados pelo Presidente do Conselho Deliberativo, mediante proposta do Secretário Executivo.

Atribuições:

Dentre as suas atribuições destacamos: dirigir, ordenar e controlar as atividades técnicas do SENAR, praticando todos os atos formais de gestão.

Conselho Fiscal

Base Normativa: Seção III do Regimento Interno do SENAR.

Estrutura:

O Conselho Fiscal é composto por cinco membros titulares e igual número de suplentes, para mandato de três anos, coincidente com o do Conselho Deliberativo, sendo vedada a recondução para o período imediato. Cabendo aos órgãos a seguir relacionados à indicação dos membros titulares e dos respectivos suplentes: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE); Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA); Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA); Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG) e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

Atribuições:

Dentre as suas atribuições destacamos: Acompanhar e fiscalizar a execução financeira e orçamentária, com emissão de pareceres dos demonstrativos apreciados, bem como a elaboração do seu Regimento Interno submetendo-o à homologação do Conselho Deliberativo.

Unidade de Auditoria/Controle Interno/Controladoria

Base Normativa – Art. 9º, Inciso II do Regimentos Interno do Senar Central, com sua

criação autorizada pelo Conselho Deliberativo por meio da Resolução CD nº 039/2001 de 18/07/2001. Estrutura:

No exercício de 2014, a Unidade de Auditoria internou contou no primeiro semestre com

quatro auditores, incluindo o chefe de auditoria. Tendo encerrado o exercício com apenas dois auditores. Atribuições:

A Auditoria Interna tem o objetivo de avaliar a integridade, adequação, eficácia e eficiência

dos processos e dos sistemas de informações e de controles internos, a fidedignidade dos dados operacionais, contábeis, orçamentários, financeiros e patrimoniais, o cumprimento dos regulamentos e demais instrumentos normativos estabelecidos.

40

3.2. Demonstração da atuação da unidade de auditoria interna, incluindo informações sobre a qualidade e suficiência dos controles internos da entidade

a) posicionamento da unidade de auditoria na estrutura orgânica da entidade e processo de

escolha do chefe da unidade; A unidade de Auditoria Interna está ligada diretamente à Secretária Executiva, conforme

inciso II do Art. 9º do Regimento Interno do SENAR, alterado pela Resolução nº 039/01/CD de 18 de julho de 2001. O Chefe da Auditoria é indicado pelo Secretario Executivo, sendo que sua nomeação é realizada por meio de Portaria do Presidente do Conselho Deliberativo do SENAR.

b) demonstração da sistemática de monitoramento dos resultados decorrentes dos trabalhos da

auditoria interna; A Auditoria Interna realiza auditorias de conformidade “in loco” no SENAR Administração

Central e nas Administrações Regionais, visando ações preventivas, corretivas e de monitoramento de processos.

Após os trabalhos “in loco” nas Regionais, a equipe de auditoria formula recomendações que são encaminhadas pelo Secretário Executivo aos Presidentes das Administrações Regionais. Já no SENAR Administração Central, as recomendações são encaminhadas via CI – Comunicado Interno ao Secretário Executivo que por sua vez encaminha aos chefes das áreas. O monitoramento das recomendações se dá por meio da ferramenta SGA (Sistema de Gestão de Auditoria) desenvolvida para esse fim.

c) eventuais redesenhos feitos recentemente na estrutura organizacional da unidade de

auditoria, inclusive reposicionamento na estrutura da unidade jurisdicionada, demonstrando os ganhos operacionais deles decorrentes;

Não houve.

d) demonstração da execução do plano anual de auditoria, contemplando avaliação comparativa entre as atividades planejadas e realizadas, destacando os trabalhos mais relevantes, as principais constatações e as providências adotadas pela gestão da unidade jurisdicionada;

Atividades Objetivos Nº de Ações previstas

Nº de Ações realizadas

Auditoria no SENAR Central Acompanhar processos dos Termos de Cooperação com a CONTAG, ICNA e CNA

3 1

A Disposição dos Conselhos Deliberativo e Fiscal

Acompanhamento das prestações de contas anuais das Administrações Regionais.

3 3

Auditorias nas Administrações Regionais

Acompanhamento do Processo de Gestão, PRONATEC e Programa do Leite

7 4

41

Atividades Objetivos Nº de Ações

previstas Nº de Ações realizadas

Auditorias nas Administrações Regionais – Programa do Leite PRESENCIAL

Acompanhamento da execução do Programa do Leite 2014

2 -

Auditorias nas Administrações Regionais – PRONATEC e Programa do Leite PRESENCIAL

Acompanhamento das pactuações do PRONATEC e Programa do Leite 2014

4 1

Auditorias nas Administrações Regionais – PRONATEC PRESENCIAL

Acompanhamento das pactuações do PRONATEC 2014

6 6

Auditorias nas Administrações Regionais – PRONATEC REMOTA

Acompanhamento das pactuações do PRONATEC 2014

5 2

Auditorias nas Administrações Regionais – Programa do Leite REMOTA

Acompanhamento das pactuações do Programa do Leite 2014

3 -

Reunião do Conselho Fiscal do SENAR Central

Apoio às Comissões Temáticas

4 4

Reunião do Conselho Deliberativo Apoio aos Conselheiros 3 4

Auditoria no SENAR Central Acompanhamento do processo de Gestão

10 9

Demandas das Administrações Regionais

Acompanhamento do Processo de Gestão, PRONATEC e Programa do Leite

1 1

No que tange aos trabalhos mais relevantes, podemos destacar as ações voltadas ao

PRONATEC, tendo em vista a relevância dos valores envolvidos e o formato do programa. Neste programa específico, a auditoria interna atuou em trabalhos presenciais em algumas Administrações Regionais, bem como por meio de auditorias remotas, a partir de pontos de controles fornecidos por meio do SGBF (Sistema de Gestão da Bolsa Formação), ferramenta desenvolvia por este SENAR Central exclusivamente para a gestão do PRONATEC no âmbito do SENAR. As constatações mais significativas dizem respeito à operacionalização da Assistência Estudantil e a alimentação do SISTEC, ferramenta do FNDE para uso obrigatório pelos demandantes e ofertantes. A partir das recomendações formuladas o SENAR vem aprimorando seus normativos inerentes à operacionalização do programa e promovendo treinamento/nivelamento dos empregados das Administrações Regionais que atuam direta e indiretamente com o programa.

e) opinião do auditor interno sobre a qualidade dos controles internos relacionados à apuração

dos resultados dos indicadores utilizados para monitorar e avaliar a governança e o desempenho operacional da unidade jurisdicionada;

Os controles internos inerentes à apuração dos resultados dos indicadores utilizados pelo

SENAR Central são adequados à necessidade e realidade da entidade e, em sua maioria, são realizados com o suporte de ferramentas desenvolvidas e monitoradas pelo próprio SENAR Central, tais como, Sistema Orçamentário e Gestão de Atividades, que são alimentados pelas Administrações Regionais. Entendemos que, mesmo tendo a necessidade de melhorias constantes, tais controles são adequados e confiáveis para a mensuração dos indicadores.

42

f) síntese das conclusões da auditoria independente sobre a qualidade dos controles internos da entidade, se houver.

A conclusão das análises da Auditoria Independente acerca do processo de Prestação de

Contas consta na página 89 deste Relatório de Gestão. 3.3. Demonstração da execução das atividades de correição no âmbito da unidade

jurisdicionada

Não se aplica.

3.4. Avaliação, pelos próprios dirigentes da unidade jurisdicionada, da qualidade e suficiência

dos controles internos administrativos Quadro 3.4.1 – Avaliação do Sistema de Controles Internos da UJ

ELEMENTOS DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS A SEREM AVALIADOS VALORES

Ambiente de Controle 1 2 3 4 5

1. A alta administração percebe os controles internos como essenciais à consecução dos objetivos da unidade e dão suporte adequado ao seu funcionamento. X

2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UJ são percebidos por todos os servidores e funcionários nos diversos níveis da estrutura da unidade. X

3. A comunicação dentro da UJ é adequada e eficiente. X

4. Existe código formalizado de ética ou de conduta. X

5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão postos em documentos formais. X

6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos funcionários e servidores dos diversos níveis da estrutura da UJ na elaboração dos procedimentos, das instruções operacionais ou código de ética ou conduta.

X

7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de definições claras das responsabilidades. X

8. Existe adequada segregação de funções nos processos e atividades da competência da UJ. X

9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos resultados planejados pela UJ. X

Avaliação de Risco 1 2 3 4 5

10. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados. X

11. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos objetivos e metas da unidade. X

12. É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou externa) envolvidos nos seus processos estratégicos, bem como a identificação da probabilidade de ocorrência desses riscos e a consequente adoção de medidas para mitigá-los.

X

13. É prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de informações e de conformidade que podem ser assumidos pelos diversos níveis da gestão. X

14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar mudanças no perfil de risco da UJ ocasionadas por transformações nos ambientes interno e externo. X

15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem tratados em uma escala de prioridades e a gerar informações úteis à tomada de decisão. X

16. Não há ocorrência de fraudes e perdas que sejam decorrentes de fragilidades nos processos X

43

ELEMENTOS DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS A SEREM AVALIADOS VALORES internos da unidade.

17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar sindicância para apurar responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos. X

18. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e inventário de bens e valores de responsabilidade da unidade. X

Procedimentos de Controle 1 2 3 4 5

19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para diminuir os riscos e alcançar os objetivos da UJ, claramente estabelecidas.

X

20. As atividades de controle adotadas pela UJ são apropriadas e funcionam consistentemente de acordo com um plano de longo prazo. X

21. As atividades de controle adotadas pela UJ possuem custo apropriado ao nível de benefícios que possam derivar de sua aplicação. X

22. As atividades de controle adotadas pela UJ são abrangentes e razoáveis e estão diretamente relacionadas com os objetivos de controle. X

Informação e Comunicação 1 2 3 4 5

23. A informação relevante para UJ é devidamente identificada, documentada, armazenada e comunicada tempestivamente às pessoas adequadas. X

24. As informações consideradas relevantes pela UJ são dotadas de qualidade suficiente para permitir ao gestor tomar as decisões apropriadas. X

25. A informação disponível para as unidades internas e pessoas da UJ é apropriada, tempestiva, atual, precisa e acessível. X

26. A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos grupos e indivíduos da UJ, contribuindo para a execução das responsabilidades de forma eficaz. X

27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da UJ, em todas as direções, por todos os seus componentes e por toda a sua estrutura. X

Monitoramento 1 2 3 4 5

28. O sistema de controle interno da UJ é constantemente monitorado para avaliar sua validade e qualidade ao longo do tempo. X

29. O sistema de controle interno da UJ tem sido considerado adequado e efetivo pelas avaliações sofridas. X

30. O sistema de controle interno da UJ tem contribuído para a melhoria de seu desempenho. X

Análise Crítica:

Escala de valores da Avaliação:

(1) Totalmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente não observado no contexto da UJ.

(2) Parcialmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UJ, porém, em sua minoria.

(3) Neutra: Significa que não há como avaliar se o conteúdo da afirmativa é ou não observado no contexto da UJ.

(4) Parcialmente válida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UJ, porém, em sua maioria.

(5) Totalmente válido. Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente observado no contexto da UJ.

44

3.5. Relação dos principais dirigentes e membros de conselhos, indicando o período de gestão, a função, o segmento, o órgão ou a entidade que representa

Quadro 3.5.1. Relação de Dirigentes e Membros do Conselho Deliberativo

Conselho Deliberativo

Presidente: Kátia Regina de Abreu

Membros Período de Gestão

(Triênio) Entidade que Representa

Titulares Suplentes

Luiz Iraçú Guimarães Colares

Assuero Doca Veronez 2011 - 2014

CNA

João Martins da Silva Júnior José Álvares Vieira 2011 - 2014 CNA

Rui Carlos Otoni Predo Jose Mário Schreiner 2011 - 2014 CNA

Fábio de Salles Meirelles Filho

Roberto Simões 2011 - 2014 CNA

José Zeferino Pedrozo Carlos Rivaci Speroto 2011 - 2014 CNA

Edson Luís Gonçalves André Roberto Menegotto 2011 - 2014 MTE

Aléssio Trindade de Barros Marcelo Machado Feres 2011 - 2014 MEC

José Carlos Lyra de Andrade Carlos Gilberto Cavalcante Farias

2011 - 2014 CNI

Renato Nóbile Tânia Regina Zanella 2011 - 2014 OCB

João Cruz Reis Filho José Silvério da Silva 2011 - 2014 MAPA

Alberto Ercílio Broch Antoninho Rovaris 2011 - 2014 CONTAG

Aristides Veras dos Santos Maria José Morais Costa 2011 - 2014 CONTAG

Juraci Moreira Souto Zenildo Pereira Xavier 2011 - 2014 CONTAG

Elias D’Angelo Borges Dorenice Flor da Cruz 2011 - 2014 CONTAG

Alessandra da Costa Lunas Willian Clementino da Silva Matias

2011 - 2014 CONTAG

45

Quadro 3.5.2. Relação de Dirigentes e Membros do Conselho Fiscal

Conselho Fiscal

Presidente: José Wilson de Souza Gonçalves

Membros Período de Gestão

Entidade que Representa

Titulares Suplentes

Muni Lourenço da Silva Júnior

Álvaro Arthur Lopes de Almeida

2011– 2014 CNA

Karla Tadeu Duarte de Oliveira

Ryan Carlo Rodrigues dos Santos

2011– 2014 OCB

Iara Viveiros Lima Érika Vieira de Carvalho Paulino

2011– 2014 MAPA

José Wilson de Sousa Gonçalves

David Wylkerson 2011– 2014 CONTAG

3.6. Remuneração paga aos administradores

O Conselho Deliberativo tem composição tripartite, sendo composto pelo Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária que é o seu Presidente nato; um representante dos seguintes órgãos: Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério da Educação e do Desporto, Ministério da Agricultura e Abastecimento, Organização das Cooperativas Brasileiras, Agroindústrias - indicado pela CNI: Cinco representantes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil; e cinco representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura, não havendo, portanto, vínculo empregatício com o SENAR. Aos Conselheiros que participam das reuniões são pagos, jetons, diárias e as despesas de transportes. Os conselheiros residentes no Distrito Federal recebem apenas jeton.

O Conselho Deliberativo reúne-se quadrimestralmente, em sessões ordinárias e, em caráter

extraordinário quando necessário.

No que se refere ao Conselho Fiscal, é aplicada a mesma metodologia, com uma reunião a mais, para cumprir o prazo estipulado pelo Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, para a entrega das Peças Orçamentárias.

46

4. PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA

4.1. Demonstração da Receita, discriminado por natureza, previsão e arrecadação efetiva Tabela 4.1.1. Demonstração da Receita – Administração Central

Natureza da Receita Orçada Realizada % Realização

Receitas Correntes 102.236.244,00 91.573.561,40 89,57%

Receitas de Contribuições 58.087.261,00 56.099.564,43 96,58%

Contribuição para o SENAR 58.087.261,00 56.099.564,43 96,58%

Receita Patrimonial 3.463.696,00 3.810.888,77 110,02%

Receitas de Valores Mobiliários 3.463.696,00 3.810.888,77 110,02%

Juros e Títulos de Renda 3.463.696,00 3.810.888,77 110,02%

Receitas de Serviços 0,00 0,00 0,00

Transferências Correntes 12.050.911,00 8.412.216.54 69,81%

Outras Transf. de Inst. Privadas 11.039.063,00 7.813.684,04 70,78%

Transf. de Convênios 1.011.848,00 598.532,50 59,15%

Outras Receitas Correntes 28.634.376,00 23.250.891,66 81,20%

Outras Receitas 28.634.376,00 23.250.891,66 81,20%

Fonte: Sistema Contábil RM Saldus

47

Tabela 4.1.2. Demonstração da Receita – SENAR Consolidado Brasil

Natureza da Receita Orçada Realizada % Realização

Receitas Correntes 800.562.019,00 738.137.912,12 92,20%

Receitas de Contribuições 549.635.491,00 544.440.698,00 99,05%

Contribuição para o SENAR 549.635.491,00 544.440.698,00 99,05%

Receita Patrimonial 41.199.803,00 48.001.138,18 116,5%

Receitas de Valores Mobiliários 41.199.803,00 48.001.138,18 116,5%

Juros e Títulos de Renda 41.199.803,00 48.001.138,18 116,5%

Receitas de Serviços 6.453.400,00 3.354.366,92 51,97%

Transferências Correntes 133.778.066,00 104.783.543,73 78,32%

Outras Transf. de Inst. Privadas 63.761.461,00 41.531.414,12 65,13%

Transf. de Convênios 70.016.605,00 63.252.129,61 90,33%

Outras Receitas Correntes 69.495.259,00 37.558.165,29 54,04%

Outras Receitas 69.495.259,00 37.558.165,29 54,04%

Fonte: Prestação de Contas das Administrações Regionais

4.2. Demonstração e análise na execução orçamentária e financeira

Tabela 4.2.1. Demonstração da Despesa

Origem

Despesas Correntes Despesas de capital Reserva de Contingência

Exercícios Exercícios Exercícios

2014 2013 2014 2013 2014 2013

Dotação Orçamentária

101.294.362,91 72.827.697,00 940.378,00 108.342,00 1.503,09 -

Fonte: Sistema Contábil RM Saldus

48

a) Execução das despesas por modalidade de licitação, por natureza e por elementos de despesa.

Tabela 4.2.2. Execução da Despesa por modalidade de Licitação

Modalidade de Contratação Despesa Paga

2014 2013

1. Modalidade de Licitação (a+b+c+d+e+f) 28.776,992,43 12.825.388,12 a) Convite

697.182,38 389.242,00 b) Tomada de Preços

- - c) Concorrência

11.033.312,98 5.422.846,21 d) Pregão

17.046.497,07 7.013.299,91 e) Concurso

- - f) Consulta

- -

2. Contratações Diretas (g+h) 9.756.628,40 6.315.050,61 g) Dispensa

8.213.475,79 5.439.482,56 h) Inexigibilidade

1.543.152,61 875.568,05

3. Regime de Execução Especial Não se Aplica Não se Aplica i) Suprimento de Fundos

- -

Pagamento de Pessoal (j+k) 17.322.101,77 14.153.384,79 j) Pagamento em Folha

15.243.920,85 12.519.045,04 k) Diárias

2.078.180,92 1.634.339,75 4.Outros/Termo de Cooperação e Adesão/ Contrato de Patrocínio e Bcº Mundial 28.625.321,50 21.224.982,60 Total (1+2+3+4)

84.481.044,10 54.518.806,12 Fonte: Sistema RM Nucleus

49

Tabela 4.2.3. Despesas Correntes

Natureza e Elementos de Despesa Valores Pagos

2014 2013

1 – Despesas de Pessoal 16.583.616,09 13.665.057,60

01 – Vencimentos e Vantagens Fixas 9.633.749,47 7.874.772,82

02 – Obrigações Patronais 3.882.640,68 3.284.966,68

03 – Outras Vantagens Variáveis 1.727.530,70 1.359.305,54

04 – Demais Elementos do Grupo 1.339.695,24 1.146.012,56

2 – Outras Despesas Correntes 67.441.242,58 40.853.748,52

01 – Serviços de Terceiros Pessoa Jurídica 36.485.765,52 19.831.134,05

02 – Passagens e Despesas c/Locomoção 2.488.308,38 1.983.330,51

03 – Serviços de Consultoria 1.560.322,00 657.628,62

04 – Demais Elementos do Grupo 26.906.846,68 18.381.655,34

Fonte: Sistema RM Nucleus

Tabela 4.2.4. Despesas de Capital

Natureza e Elementos de Despesa Valores Pagos

2014 2013 3 - Investimento

01 – Equipamentos e Material Permanente 456.185,43 87.583,17

Fonte: Sistema Contábil RM Saldus

b) Demonstração e análise de indicadores institucionais para medir o desempenho orçamentário e financeiro, caso tenham sido instituídos pela entidade.

O acompanhamento do desempenho orçamentário e financeiro é efetuado por programa,

projeto e ação, por meio do sistema RM.

50

4.3. Informações sobre os dez maiores contratos firmados e os dez maiores favorecidos com despesas liquidadas no exercício

Tabela 4.3.1. Dez maiores contratos firmados no exercício

Contratos Razão Social CNPJ Modalidade de

Licitação Natureza

Elemento de Despesa

Valor Total

1 Instituto de Estudos Avançados - IEA 01354395000193 CR nº 002/2014 ATA RP 013/2014 N/A 95.000.000,00

2 Encomendas e Transporte de Cargas Pontual 01253053000187 PP nº 008/2014 CT 0032/2014 N/A 5.000.000,00

3 Gráfica e Editora Ideal Ltda 00433623000158 PP nº 001/2014 ATA RP 005/2014 N/A 3.000.000,00

4 Gráfica e Editora Ideal Ltda 00433623000158 PP nº 001/2014 ATA RP 006/2014 N/A 3.000.000,00

5 Gráfica e Editora Ideal Ltda 00433623000158 PP nº 001/2014 ATA RP 007/2014 N/A 3.000.000,00

6 Gráfica e Editora Qualidade Ltda 37056108000106 PP nº 001/2014 ATA RP 010/2014 N/A 2.500.000,00

7 Gráfica e Editora Qualidade Ltda 37056108000106 PP nº 001/2014 ATA RP 008/2014 N/A 2.200.000,00

8 WR Gráfica e Editora 13343037000164 PP nº 003/2014 ATA RP 012/2014 N/A 2.000.000,00

9 Architech Consultoria e Planejamento Ltda 84030964000172 CV nº 002/2014 CT 027/2014 N/A 901.651,81

10 Englishtown do Brasil Intermediações Lltda 04475124000184 PP nº 007/2014 ATA RP 015/2014 N/A 700.000,00

Fonte: Comissão Permanente de Licitação

51

Tabela 4.3.1.2. Dez maiores Favorecidos com despesas liquidadas no exercício

Contratos com despesas

liquidadas no exercício

Razão Social CNPJ Modalidade de

Licitação Por natureza Elemento de

Despesa Valor Total

1 Distribuidora Lilian Eireli EPP 16.804.425/0001-93 Pregão Outras Despesas

Correntes N/A 1.110.380,15

2 Gráfica e Editora Ideal Ltda 00.433.623/0001-58 Pregão Outras Despesas

Correntes N/A

1.723.575,21

3 Gráfica e Editora Positiva Ltda 37.980.687/0001-89 Pregão Outras Despesas

Correntes N/A

1.118.119,21

4 Gráfica e Editora Qualidade Ltda 37.056.108/0001-06 Pregão Outras Despesas

Correntes N/A

3.055.204,07

5 Instituto de Estudos Avançados IEA 01.354.395/0001-93 Concorrência Outras Despesas

Correntes N/A

5.628.712,66

6 Aquila Transporte de Cargas Ltda EPP 03.608.196/0001-90 Pregão Outras Despesas

Correntes N/A

826.108,64

7 Top Comercio de Manufaturados e

Serviços de Locaçao e Transporte 10.414.625/0001-53

Pregão Outras Despesas Correntes

N/A 2.632.225,00

8 Trips Passagem e Turismo ltda 00.013.698/0001-80 Pregão Outras Despesas

Correntes N/A

3.459.544,63

9 Confederação da Agricultura e Pecuária do

Brasil 33.582.750/0001-78

Contrato de Patrocínio

Outras Despesas Correntes

N/A 1.175.000,00

52

Contratos com despesas

liquidadas no exercício

Razão Social CNPJ Modalidade de

Licitação Por natureza

Elemento de Despesa

Valor Total

10 Confederação da Agricultura e Pecuária do

Brasil 33.582.750/0001-78

Dispensa art. 9º demais incisos

Outras Despesas Correntes

N/A 2.049.623,82

Fonte: Sistema Contábil RM Nucleus

53

4.4. Relação das dez empresas com maiores valores contratadas pela entidade, para execução de obras de engenharia, bem como os critérios para escolha desses favorecidos

Não houve, no exercício de 2014, contratação de empresa para execução de obras de engenharia.

54

4.5. Informações sobre as transferências concedidas na modalidade de termo de cooperação e/ou outro instrumento de repasse

Tabela 4.5.1. Transferências regulamentares de termos de cooperação e outros instrumentos análogos executados

Ano Modalidade Instrumento Razão Social CNPJ Valor Total Valor Repassado

no Exercício

2012 1 004/12 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NA AGRICULTURA (CONTAG) 33683202000134 5.688.180,00 2.481.140,00

2013 4 001/13 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR ACRE 04378099000110 1.958.260,00 917.580,00

2013 4 002/13 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR ALAGOAS 04155170000104 3.945.100,00 2.151.000,00

2013 4 004/13 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR AMAPÁ 04267059000100 1.345.400,00 875.000,00

2013 4 003/13 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR AMAZONAS 04262769000139 3.877.140,00 2.070.580,00

2013 4 006/13 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR CEARÁ 04284688000130 2.948.840,00 1.923.060,00

2013 4 007/13 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR DISTRITO FEDERAL 04275413000130 1.328.400,00 888.880,00

2013 4 008/13 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR ESPÍRITO SANTO 04297257000108 752.700,00 521.000,00

2013 4 010/13 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR GOIÁS 04279967000105 14.641.060,00 6.985.000,00

2013 4 009/13 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR MARANHÃO 04298388000100 5.217.660,00 3.575.780,00

2013 4 012/13 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR MATO GROSSO 04264173000178 1.286.440,00 615.000,00

2013 4 013/13 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR MATO GROSSO DO SUL 04253881000103 4.017.580,00 2.029.000,00

2013 4 011/13 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR MINAS GERAIS 04279189000154 6.071.348,00 2.746.540,00

2013 4 014/13 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR PARÁ 04309367000142 6.769.900,00 2.856.880,00

55

Ano Modalidade Instrumento Razão Social CNPJ Valor Total Valor Repassado

no Exercício

2013 4 015/13 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR PARAÍBA 04428605000139 1.160.400,00 647.000,00

2013 4 016/13 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR PERNAMBUCO 04250768000174 791.620,00 318.000,00

2013 4 017/13 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR PIAUÍ 04191107000115 1.980.860,00 1.132.000,00

2013 4 019/13 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR RIO DE JANEIRO 04321101000115 3.170.160,00 1.551.020,00

2013 4 020/13 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR RIO GRANDE DO NORTE 04256238000133 6.380.640,00 4.374.000,00

2013 4 047/13 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR RIO GRANDE DO SUL 04303406000102 175.497,65 175.497,65

2013 4 047/13 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR RIO GRANDE DO SUL 04303406000102 80.950,73 80.950,73

2013 4 023/13 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR RIO GRANDE DO SUL 04303406000102 93.000,00 93.000,00

2013 4 021/13 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR RONDÔNIA 04293236000114 992.120,00 510.000,00

2013 4 022/13 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR RORAIMA 04411806000123 7.324.720,00 5.357.240,00

2013 4 024/13 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR SANTA CATARINA 04260738000149 1.917.260,00 996.000,00

2013 4 004/13 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR SERGIPE 04157027000143 747.000,00 747.000,00

2013 4 026/13 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR TOCANTINS 04253770000105 36.413.772,00 23.285.320,00

2013 5 S/N SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR PARÁ 04309367000142 550.000,00 300.000,00

2013 5 S/N SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR SERGIPE 04157027000143 135.000,00 135.000,00

2013 5 S/N SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR TOCANTINS 04253770000105 400.000,00 182.696,99

2014 1 001/14 CONF. NAC. DA AGRIC. PECUÁRIA DO BRASIL (CNA) 33582750000178 8.398.132,09 8.398.132,09

56

Ano Modalidade Instrumento Razão Social CNPJ Valor Total Valor Repassado

no Exercício

2014 1 008/13 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO BRASIL (CNA) 33582750000178 730.913,04 730.913,04

2014 1 003/14 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NA AGRICULTURA (CONTAG) 33683202000134 820.074,36 423.599,16

2014 1 005/14 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NA AGRICULTURA (CONTAG) 33683202000134 14.732.363,41 6.152.326,21

2014 1 0009/14 FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DO AMAZONAS 04156911000163 40.000,00 40.000,00

2014 1 002/14 INSTITUTO CNA (ICNA) 10846584000174 206.250,00 206.250,00

2014 1 004/14 SEBRAE TO 25089962000190 1.000.000,00 500.000,00

2014 1 006/14 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR TOCANTINS 04253770000105 200.000,00 200.000,00

2014 3 005/14 ASSOC. COMUM. DESENV. SUSTENT. OLHOS DÁGUA 01786326000159 40.000,00 40.000,00

2014 3 007/14 ASSOCIAÇÃO NORTERIOGRANDENSE CRIADORES 08465726000101 100.000,00 100.000,00

2014 3 001/14 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO BRASIL (CNA) 33582750000178 1.175.000,00 1.175.000,00

2014 3 008/14 DADALTO EVENTOS LTDA ME 00375260000141 40.000,00 40.000,00

2014 3 010/14 FUNDAÇÃO APOIO PESQ CIENT E TECNOLOGICA 08962306000130 35.000,00 35.000,00

2014 3 002/14 IDP CURSOS E PROJETOS LTDA 15352563000116 150.000,00 150.000,00

2014 3 009/14 IDP CURSOS E PROJETOS LTDA 15352563000116 150.000,00 150.000,00

2014 4 005/13 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR BAHIA 04393878000195 3.078.000,00 3.078.000,00

2014 4 001/14 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR MARANHÃO 04298388000100 762.431,39 762.431,39

2014 4 S/N SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR PARAÍBA 04428605000139 550.000,00 381.000,00

2014 4 002/14 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR PIAUÍ 04191107000115 762.431,39 762.431,39

2014 4 003/14 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR TOCANTINS 04253770000105 3.049.725,58 3.049.725,58

57

Ano Modalidade Instrumento Razão Social CNPJ Valor Total Valor Repassado

no Exercício

2014 5 S/N SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR ACRE 04378099000110 300.000,00 300.000,00

2014 5 S/N SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR ALAGOAS 04155170000104 114.000,00 114.000,00

2014 5 S/N SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR ALAGOAS 04155170000104 200.000,00 200.000,00

2014 5 S/N SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR AMAPÁ 04267059000100 103.547,20 103.547,20

2014 5 S/N SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR AMAZONAS 04262769000139 300.000,00 300.000,00

2014 5 S/N SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR AMAZONAS 04262769000139 15.000,00 15.000,00

2014 5 S/N SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR AMAZONAS 04262769000139 266.000,00 266.000,00

2014 5 S/N SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR CEARÁ 04284688000130 150.000,00 150.000,00

2014 5 S/N SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR CEARÁ 04284688000130 550.000,00 550.000,00

2014 5 S/N SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR DISTRITO FEDERAL 04275413000130 530.000,00 530.000,00

2014 5 S/N SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR ESPÍRITO SANTO 04297257000108 300.000,00 300.000,00

2014 5 S/N SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR MARANHÃO 04298388000100 200.000,00 200.000,00

2014 5 S/N SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR MARANHÃO 04298388000100 45.000,00 45.000,00

2014 5 S/N SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR PARÁ 04309367000142 250.000,00 250.000,00

2014 5 S/N SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR PERNAMBUCO 04250768000174 200.000,00 200.000,00

2014 5 S/N SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR RIO DE JANEIRO 04321101000115 200.000,00 200.000,00

2014 5 S/N SERV. NAC. APRENDIZAGEM RURAL-SENAR RIO JANEIRO 04321101000115 200.000,00 200.000,00

58

Ano Modalidade Instrumento Razão Social CNPJ Valor Total Valor Repassado

no Exercício

2014 5 S/N SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR RIO GRANDE DO NORTE 04256238000133 140.000,00 140.000,00

2014 5 S/N SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR RIO GRANDE DO NORTE 04256238000133 320.000,00 320.000,00

2014 5 S/N SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR RORAIMA 04411806000123 216.000,00 216.000,00

2014 5 S/N SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR RORAIMA 04411806000123 50.000,00 50.000,00

2014 5 S/N SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR RORAIMA 04411806000123 200.000,00 200.000,00

2014 5 S/N SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR RORAIMA 04411806000123 200.000,00 200.000,00

2014 5 S/N SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR SERGIPE 04157027000143 200.000,00 200.000,00

2014 5 S/N SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR TOCANTINS 04253770000105 419.856,00 419.856,00

2014 5 S/N SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR TOCANTINS 04253770000105 190.372,39 190.372,39

2014 5 S/N SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR TOCANTINS 04253770000105 126.203,61 126.203,61

2014 5 S/N SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR TOCANTINS 04253770000105 200.000,00 200.000,00

2014 5 S/N SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR TOCANTINS 04253770000105 105.000,00 105.000,00

2014 5 S/N SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR TOCANTINS 04253770000105 150.200,00 150.200,00

2014 5 S/N SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR TOCANTINS 04253770000105 100.000,00 100.000,00

Modalidade: 1) Termo de Cooperação 2) Termo de Ajuste 3) Contrato de Patrocínio 4) Termo de Adesãoo

59

5. GESTÃO DE PESSOAS, TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA E CUSTOS RELACIONADOS

5.1. Estrutura de pessoal da entidade, contemplando as seguintes perspectivas:

a) Demonstração da força de trabalho e dos afastamentos que refletem sobre ela

Quadro 5.1.1. Força de Trabalho Situação apurada em 31/12 Quantidade

Tipologias dos Cargos Lotação

Ingressos Egressos

Efetiva

1. Empregados em Cargos Efetivos 96 8 6

2. Empregados com Contratos Temporários - - -

3. Total de Empregados (1+2) 96 8 6

Fonte: Sistema RM Labore - SRH

Quadro 5.1.2. Situações que Reduzem Força de Trabalho Situação apurada em 31/12

Tipologias dos afastamentos

Quantidade de empregados na

situação em 31 de dezembro

1. Cedidos 1

2. Afastamentos -

4. Licença remunerada -

5. Licença não remunerada -

6. Outras situações (Especificar o ato normativo) -

7. Total de empregados afastados em 31 de dezembro (1+2+3+4+5+6) 1

Fonte: Sistema RM Labore - SRH

60

b) Qualificação da força de trabalho de acordo com a estrutura de cargos, idade e nível de escolaridade

Quadro 5.1.3. Quantidade de Empregados da Entidade por Faixa Etária Situação em 31/12

Tipologias do Cargo Faixa Etária (anos)

Até 30 De 31 a 40 De 41 a 50 De 51 a 60 A partir de 60

Secretário Executivo 1 Assessor de Comunicação SR 1 1

Assessor Técnico SR 4 2 3

Assessor Jurídico SR 1 1 1

Assessor de TI SR

Auditor Interno SR 1

Assessor Administrativo Financeiro SR 2

Coordenador de Projeto 1 7 2 3 1 Assessor Técnico PL 3 4 3 3 1 Assessor de Comunicação PL 1

Assessor de TI PL 1

Auditor Interno PL 1

Assessor Jurídico PL 1 2 1

Assessor Administrativo Financeiro PL 2 2 2

Assessor Técnico JR 5 4 2

Assessor de Comunicação JR 1 1

Assessor de TI JR

Auditor Interno JR

Assessor Jurídico JR

Assessor Administrativo Financeiro JR 1 5 6

Secretária I 1

Secretária II 1

Assistente de Comunicação

Assistente Jurídico 1

Assistente Técnico

Assistente Administrativo Financeiro 2 2

Assistente de TI

Assistente de Auditoria

Auxiliar Administrativo Financeiro 1

Auxiliar Administrativo

Motorista II 1

Auxiliar de Serviços Gerais II 2 1

TOTAIS 13 29 28 18 8

61

Quadro 5.1.4. Quantidade de Empregados da Entidade por Nível de Escolaridade Situação em 31/12

Tipologias do Cargo Quantidade de pessoas por nível de escolaridade

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Secretário Executivo 1

Assessor de Comunicação SR 1

Assessor Técnico SR 6 3 1

Assessor Jurídico SR 2 1

Auditor Interno SR 1

Assessor Administrativo Financeiro SR 2

Coordenador de Projeto 8 5 1

Assessor Técnico PL 9 4 1

Assessor de TI PL 1

Auditor Interno PL 1

Assessor Jurídico PL 1 3

Assessor Administrativo Financeiro PL 5 2

Assessor Técnico JR 4 5 2

Assessor de Comunicação JR 2

Assessor Administrativo Financeiro JR 1 7 4

Secretária I 1

Secretária II 1

Assistente Jurídico 1

Assistente Administrativo Financeiro 3 1

Auxiliar Administrativo Financeiro 1

Motorista II 1

Auxiliar de Serviços Gerais II 2 1

TOTAIS

- - 2 0 8 52 28 5 1

LEGENDA Nível de Escolaridade 1 - Analfabeto; 2 - Alfabetizado sem cursos regulares; 3 - Primeiro grau incompleto; 4 - Primeiro grau; 5 - Segundo grau ou técnico; 6 - Superior; 7 - Aperfeiçoamento / Especialização / Pós-Graduação; 8 – Mestrado; 9 – Doutorado/Pós Doutorado/PhD/Livre Docência; 10 - Não Classificada.

Fonte: Sistema RM Labore – SRH

62

c) Custos associados à manutenção dos recursos humanos;

Quadro 5.1.5. Custos Associados à Manutenção dos Recursos Humanos

Tipologias/ Exercícios

Vencimentos e Vantagens

Fixas

Despesas Variáveis

Total Gratificações Indenizações

Benefícios Assistenciais e

Previdenciários

Demais despesas variáveis

Servidores de Carreira que não ocupam cargo/função gratificada

Exercícios 2014 4.799.151,65 1.041.775,43 1.503,09 - 115.595,16 5.958.025,33

2013 5.239.279,65 383.366,02 63.166,59 - 108.161,45 5.793.964,71

Servidores ocupantes de Funções gratificadas

Exercícios

2014 4.834.597,82 568.993,10 - - 1.067,01 5.404.657,93

2013 2.635.502,17 299.941,20 - - 41.599,27 2.977.042,64

Fonte: Sistema RM Labore – SRH

d) Composição do quadro de Empregados inativos e pensionistas;

Quadro 5.1.6. Composição do Quadro de Empregados Inativos e Pensionistas

Regime de Proventos / Regime de Aposentadoria

Quantidade

Empregados Aposentados até 31/12 De Aposentadorias Iniciadas no Exercício de Referência

1. Integral 1 -

1.1.Voluntária - -

1.2.Compulsória - -

1.3.Invalidez Permanente 1 -

1.4Outras - -

2.Proporcional - -

2.1.Voluntária - -

2.2.Compulsória - -

2.3.Invalidez Permanente - -

2.4.Outras - -

3.Totais (1+2) 1 - Fonte: Sistema RM Labore – SRH

63

e) Indicadores gerenciais sobre recursos humanos. Nome do Indicador: TURNOVER Tipo de Indicador Eficácia Objetivo do Indicador Medir, em determinado período, as variações que ocorrem de admissões e demissões

na Instituição

Fórmula de Cálculo Nº de demissões + Nº de admissões / 2 / Nº de empregados no último dia do mês anterior X 100

Periodicidade Janeiro a Dezembro/2014 Índice Realizado 7,2% Nome do Indicador: ÍNDICE DE CAPACITAÇÃO POR TIPO DE AÇÃO Tipo de Indicador Eficácia Objetivo do Indicador Medir o percentual de capacitação por tipo de ação realizada Fórmula de Cálculo Somatório de tipos de ações / somatório de capacitações realizadas Periodicidade Janeiro a Dezembro/2014

Índice Realizado Congresso: 31% / Curso: 44% / Fórum: 14% / Seminário: 3% / Workshop – 8%

Nome do Indicador: INVESTIMENTO MÉDIO EM AÇÕES DE CAPACITAÇÃO Tipo de Indicador Eficácia

Objetivo do Indicador Medir o investimento médio em ações de capacitação, considerando o total do quadro de pessoal

Fórmula de Cálculo Valor total do investimento efetuado / nº de empregados quadro de pessoal Periodicidade Janeiro a Dezembro/2014 Índice Realizado R$ 619,00 Nome do Indicador: INVESTIMENTO MÉDIO POR EMPREGADO CAPACITADO Tipo de Indicador Eficácia Objetivo do Indicador Medir o investimento médio por empregado capacitado Fórmula de Cálculo Valor total do investimento efetuado / nº de empregados capacitados Periodicidade Janeiro a Dezembro/2014 Índice Realizado R$ 1.320,51

64

5.2. Informações sobre a terceirização de mão de obra e sobre o quadro de estagiários

Tabela 5.2.1. Composição do Quadro de Estagiários.

Nível de escolaridade Quantitativo de contratos de estágio vigentes Despesa no exercício

(em R$ 1,00) 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre

1.Nível superior 6 5 6 4 40.459,97

Área Fim 4 3 4 3 25.479,98

Área Meio 2 2 2 1 14.979,99

2.Nível Médio 1 1 1 1 6.500,00

Área Fim 1 1 1 1 6.500,00

Área Meio - - - -

3.Total (1+2) 7 6 7 5 46.959,97

5.3. Em relação à desoneração da folha de pagamento propiciada pelo art. 7º da lei 12.546/2011 e pelo art. 2º do decreto 7.828/2012;

Entendemos que a desoneração da folha de pagamentos não é medida aplicável ao SENAR, considerando ser dirigida para órgãos e entidades da Administração Pública.

Entretanto, ainda que assim não fosse, nos termos do despacho do Relator, Ministro Raimundo Carreiro, nos autos do TC 013.515/20136, foram suspensos os itens 9.2 e 9.3 do Acórdão nº 2.859/2013 – Plenário, que determinou a desoneração da folha de pagamentos.

65

6. GESTÃO DO PATRIMÔNIO MOBILIÁRIO E IMOBILIÁRIO

6.1. Gestão da frota de veículos próprios e locados de terceiros

O SENAR possui três veículos para atender as demandas rotineiras da instituição. Não há normas de regulamentação de uso dos veículos. Há um formulário chamado “Controle de utilização de veículo” que contém: dados do veículo, nome do motorista, data da utilização, hora de saída e chegada, quilometragem de saída/chegada, destino/motivo, média de consumo por litro e quilometragem total.

Possui também 04 microonibus e 02 caminhões que são disponibilizados às Administrações

Regionais, em regime de comodato.

6.2. Gestão do patrimônio imobiliário próprio e dos imóveis locados de terceiros

O SENAR Administração Central não possui imóvel próprio, tendo sua sede locada junto à CNA. Há também, a locação de mais três espaços, sendo dois para guarda e manuseio de materiais instrucionais referentes aos programas e projetos da Administração Central e um para funcionamento da Escola do Curso Técnico em Florestas, conforme abaixo relacionado:

Processo 0018/11 – Contrato de Locação 009/2011 que celebram entre si a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR. O contrato 009/2011 tem por objeto a locação do 1º andar e do 1º subsolo, do Edifício Antônio Ernesto de Salvo localizado no SGAN Quadra 601, Módulo K, numa área de 2.683,93 m2, de propriedade da CNA.

Processo 00079/12 – Contrato de Locação que celebram entre si o Centro Editorial e

Multimídia de Brasília Ltda. e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Administração Central. O contrato tem por objeto a locação de 340 m² que corresponde a parte do imóvel localizado no Setor de Indústrias Gráficas Sul - SIG Sul Q. 08, Lote nº 2.356 (parte dos fundos) lojas 5 e 6 Brasília – DF.

Processo 00004/13 – Contrato de Locação que celebram entre si a empresa MC Consultoria

de Pescados Ltda. e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Administração Central. O contrato tem por objeto a locação do imóvel localizado no SAAN Qd. 03, Lote nº 690, Brasília – DF.

Processo 00089/14 – Contrato de Locação que celebram entre si a empresa Alfa Imóveis

Ltda. e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Administração Central. O contrato tem por objeto a locação do imóvel localizado na Av. Teotônio Segurado, Conj. 1 Lote 15, Palmas – TO.

66

7. GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 7.1. Informações sobre sistemas computacionais que estejam diretamente relacionados aos

macroprocessos finalísticos e objetivos estratégicos da unidade jurisdicionada, contemplando:

a) Relação de sistemas e a função de cada um deles Quadro 7.1.1. Relação de Sistemas

Sistemas Função Usuários

SIGAS Sistema Integrado de Gestão da Arrecadação do SENAR.

Administração Central e Administrações Regionais

SGDP Sistema de Gestão de Diárias e Passagens do SENAR. Administração Central

SEO Sistema de Elaboração Orçamentária Administração Central

SGO Sistema de Gestão Orçamentária do SENAR. Administração Central

RM TOTVS Sistema integrado de Gestão Administrativa e Financeira.

Administração Central

GEPRO Sistema de Gestão do Protocolo. Administração Central

GAS V2 Sistema de Gestão de Atividades do SENAR. Administração Central e Administrações Regionais

CNAP Sistema de Gestão de Credenciamento dos Aprendizes. Administração Central e Administrações Regionais

SISLEITE Sistema de Gestão do Programa Produção de Leite de Qualidade.

Administração Central e Administrações Regionais

SGBF Sistema de Gestão de Bolsa Formação PRONATEC. Administração Central e Administrações Regionais

SENAR Nas NUVENS

Sistema de Gestão de Atividades das Administrações Regionais, integrado a Administração Central.

Administração Central e Administrações Regionais

ATER Assistência Técnica Rural

Sistema de Gestão e Acompanhamento das Cadeias Produtivas da Assistência Técnica Rural

Administração Central e Administrações Regionais

SGA Sistema de Gestão da Auditoria Interna

Administração Central e Administrações Regionais

DotProject Sistema de Gestão de demandas da Tecnologia da Informação

Administração Central

Sistema de Avaliações

Sistema de Gestão de Avaliação e Desempenho dos empregados do SENAR

Administração Central

67

b) Eventuais necessidades de novos sistemas informatizados ou funcionalidades, suas justificativas e as medidas programadas e/ou em curso para obtenção dos sistemas

Quadro 7.1.2. Novos sistemas

Sistemas Justificativas Medidas Programadas Sistema de Prestação de Contas

Implantar para aperfeiçoar a gestão sobre os numerários utilizados através de Convênios e Parceiros do SENAR.

Constante na Ata da 3ª Reunião do Comitê de Tecnologia da Informação, realizada em 27/11, para desenvolvimento em 2015

Portal da Intranet Implantar para nivelar e centralizar informações institucionais e funcionais.

Constante na Ata da 3ª Reunião do Comitê de Tecnologia da Informação, realizada em 27/11, para desenvolvimento em 2015, com previsão de término para julho.

RM TOTVS Implementar as rotinas de reavaliação patrimonial e a revisão da classificação contábil em relação ao financeiro

Constante na Ata da 3ª Reunião do Comitê de Tecnologia da Informação, realizada em 27/11, para desenvolvimento em 2015, com previsão de término para julho.

RM CHRONOS Implementar a integração entre o RH e a recepção do edifício, em relação aos crachás provisórios.

Constante na Ata da 3ª Reunião do Comitê de Tecnologia da Informação, realizada em 27/11, para desenvolvimento em 2015.

SISFIC Desenvolver Sistema de Gestão da Capacitação de Instrutores do SENAR.

Constante na Ata da 3ª Reunião do Comitê de Tecnologia da Informação, realizada em 27/11, para desenvolvimento em 2015.

SGBF - PRONATEC Implantar Módulo de Business Inteligence (BI) e Módulo de Auditoria

Constante na Ata da 3ª Reunião do Comitê de Tecnologia da Informação, realizada em 27/11, para desenvolvimento em 2015.

SENAR nas NUVENS Implementar versão Mobile do sistema e implantar nova Série Metodológica com a inclusão da Classificação Brasileira de Ocupações - CBO

Constante na Ata da 3ª Reunião do Comitê de Tecnologia da Informação, realizada em 27/11, para desenvolvimento em 2015, com previsão de término em abril.

Sistema de Acompanhamento Processual

Acompanhar andamento de processos de interesse da Administração Central e das Administrações Regionais.

Constante na Ata da 3ª Reunião do Comitê de Tecnologia da Informação, realizada em 27/11, para desenvolvimento em 2015.

AGROSENAR Atualizar o sistema com base no Censo Agropecuário 2016 e internalizar o desenvolvimento do sistema.

Constante na Ata da 3ª Reunião do Comitê de Tecnologia da Informação, realizada em 27/11, para desenvolvimento em 2015.

68

c) Relação dos contratos que vigeram no exercício de referência do relatório de gestão, incluindo a descrição de seus objetos, demonstração dos custos relacionados a cada contrato, dados dos fornecedores e vigência

Tabela 7.1.3. Relação de Contratos Vigentes

Contrato Objeto Vigência Fornecedores

Custos (*) Valores

Desembolsados CNPJ Denominação Termo de Ajuste 0064/13 (1º TA)

Constitui objeto do presente instrumento o rateio do pagamento das despesas relativas aos serviços de Tecnologia da Informação comuns ao SENAR e a CNA.

03/08/2014 a 02/08/2015

33.582.750/0001-78 Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA.

1.000.000,00 844.065.81

(*) Os custos são estimados em R$1.000.000,00, considerando rateio das despesas relativas aos serviços de Tecnologia da Informação.

69

8. GESTÃO RECURSOS RENOVÁVEIS E SUSTENTABILIDADE AMBIE NTAL

8.1. Informações quanto à adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na contratação de serviços ou obras

Quadro 8.1.1. Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis

Aspectos sobre a gestão ambiental e Licitações Sustentáveis Avaliação

Sim Não

1. S Sua unidade participa da Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P)? X

2. Na unidade ocorre separação dos resíduos recicláveis descartados, bem como sua destinação a

associações e cooperativas de catadores, conforme dispõe o Decreto nº 5.940/2006? X

3. As As contratações realizadas pela unidade jurisdicionada observam os parâmetros estabelecidos no

Decreto nº 7.746/2012? X

4. A A unidade possui plano de gestão de logística sustentável (PLS) de que trata o art. 16 do Decreto

7.746/2012? Caso a resposta seja positiva, responda os itens 5 a 8. X

5. A Comissão gestora do PLS foi constituída na forma do art. 6º da IN SLTI/MPOG 10, de 12 de

novembro de 2012? X

6. O PLS está formalizado na forma do art. 9° da IN SLTI/MPOG 10/2012, atendendo a todos os

tópicos nele estabelecidos? X

7. O PLS encontra-se publicado e disponível no site da unidade (art. 12 da IN SLTI/MPOG 10/2012)? X

Caso positivo, indicar o endereço na Internet no qual o plano pode ser acessado.

8.

Os Os resultados alcançados a partir da implementação das ações definidas no PLS são publicados semestralmente no sítio da unidade na Internet, apresentando as metas alcançadas e os resultados medidos pelos indicadores (art. 13 da IN SLTI/MPOG 10/2012)?

X

1. Caso positivo, indicar o endereço na Internet no qual os resultados podem ser acessados.

Considerações Gerais

70

9. ATENDIMENTO DE DEMANDAS DE ÓRGÃOS DE CONTROLE

9.1. Tratamento das deliberações exaradas em acórdãos do TCU

No exercício de 2014 o Tribunal de Contas da União proferiu os seguintes Acórdãos: Acórdão Nº. 130/2014 – 1ª Câmara, Acórdão Nº 2435/2014 – Plenário e Acórdão Nº 3074/2014 - Plenário.

O Acórdão Nº. 130/2014 – 1ª Câmara – tratou da Prestação de Contas do exercício de 2010 que julgou as contas regulares com as seguintes ressalvas:

9.2.1. instaure tomadas de contas especiais em relação ao Convênio 1/2007 e ao Termo de

Cooperação 1/2008, com vistas à apuração dos fatos, à identificação dos responsáveis e à quantificação do dano nessas avenças, em razão da insuficiência da documentação comprobatória da execução e dos demais apontamentos registrados no Relatório de Auditoria 201118311 da CGU;

Não foram instauradas as tomadas de contas especiais, pois em cumprimento à

recomendação da CGU formulada anteriormente ao acórdão da Suprema Corte de Contas, após análise detalhada da documentação complementar apresentada, este SENAR Administração Central solicitou à CONTAG a restituição dos valores cuja execução não restou comprovada. Diante disso, o montante vem sendo restituído parceladamente pela CONTAG.

9.2.2. informe, no próximo processo de contas, acerca do cumprimento das determinações

constantes dos itens 1.6.1.4 e 1.6.1.6 do Acórdão 4.563/2008-TCU-2ª Câmara; 1.6.1.4. elabore um planejamento detalhado para utilização parcial do saldo mantido em

aplicações financeiras, em novos projetos e/ou aperfeiçoamento dos já existentes, no âmbito da atividade-fim da entidade;

1.6.1.6. normatize as prestações de contas relativas ao FAR - Fundo de Apoio Regional,

contemplando desde a fase da proposta de projeto quanto a de monitoramento da prestação de contas, fazendo incluir todas as etapas especificadas nos subitens 2.1 a 2.10 do Anexo I do Relatório nº 209036 emitido pela Controladoria-Geral da União - CGU e ainda faça constar a exigência, nas prestações de contas, do orçamento detalhado para o objeto programado, com os valores unitários e quantitativos;

Sobre o item 1.6.1.4, este SENAR Administração Central após a recomendação da CGU,

constante no relatório nº 201109445, referente ao exercício de 2010, programou novos projetos e aperfeiçoou os já existentes, atendendo assim com eficiência e celeridade o seu público-alvo. Por meio de várias ações vem utilizando seus recursos de forma eficiente, não havendo até 2013, um aumento dos saldos em disponibilidade financeira, em comparação ao exercício de 2008.

Em se tratando do item 1.6.1.6, a determinação foi cumprida e informada no exercício de

2008, fato este que pode ser aferido no Relatório de Gestão do ano, supracitado. Ademais, o regulamento dos procedimentos para a utilização de recursos do Fundo de Apoio Regional – FAR, aprovado pela Resolução nº 037/08/CD de 29/10/2008, que estabelece diretrizes, normas e procedimentos para obtenção, execução e prestação de contas continua vigente,

71

Quanto ao Acórdão 2435/2014 – Plenário publicado no D.O.U. em 22/09/2014, que determinou:

1.6.1.1.se abstenha de utilizar, em futuros certames, como critério de julgamento da proposta

de preços, a soma dos valores unitários sem levar em consideração os quantitativos correspondentes a cada um desses valores, de modo a passar a adotar o valor total da contratação como critério, o qual equivale à soma dos valores obtidos pela multiplicação dos valores unitários de cada item pelas respectivas quantidades;

1.6.1.2. em futuros certames licitatórios, cuide para que sejam estipulados quantitativos que

mais se aproximem da real expectativa de contratação da entidade, ainda que se refiram ao registro de preços, de modo a evitar falhas como a indicada no subitem anterior;

1.6.1.3. informe a este Tribunal, no prazo de noventa dias contados da ciência deste acórdão,

as providências adotadas para o cumprimento dessas medidas; 1.6.2. recomendar ao Serviço Nacional de Aprendizagem Rural que verifique a conveniência

e oportunidade de, em futuros certames licitatórios visando a contratação de serviços de ensino à distância:

1.6.2.1. utilizar outras fontes de pesquisa de preços, além de pesquisa junto aos fornecedores,

a exemplo do disposto nos Acórdãos 2.170/2007, 819/2009, 952/213 e 868/2013, todos do Plenário deste Tribunal, e do disposto na IN/SLTI/MP 5/2014, também a título exemplificativo;

1.6.2.2. realizar as licitações para contratação de empresa especializada em desenvolvimento

e operação de cursos a distância na modalidade Pregão Eletrônico;

Após a publicação do acórdão em tela, não houve novo procedimento licitatório, sendo que o último certame realizado, buscando atender a uma demanda do Departamento de Inovação e Conhecimento – DIC, para contratação de Educação à Distância para a Rede E-TEC, tiveram os trâmites dos procedimentos licitatórios realizados antes da publicação do referido Acórdão. Entretanto, quando da realização de novo certame, as determinações em tela serão observadas por este SENAR em sua totalidade.

Já o Acórdão Nº 3074/2014 – Plenário, de 19/11/2014, tratou do arquivamento do processo

de monitoramento acerca das determinações dirigidas ao Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - Administração Central contidas no Acórdão Nº 768/2013 – Plenário, relativas à condução de licitações e contratos, com as seguintes considerações:

Considerando que as determinações constantes dos itens 9.1.2 a 9.1.6 do referido acórdão não

são monitoráveis, por tratarem de determinações genéricas de observância de normas; Considerando que, segundo análise da unidade técnica, o Senar encaminhou documentação

comprobatória do cumprimento das determinações contidas nos itens 9.1.1, 9.1.7 e 9.1.8 do referido acórdão;

Considerando as propostas uniformes da unidade técnica pelo arquivamento do presente

processo d monitoramento em vista do atingimento dos seus fins;

72

9.2. Tratamento das recomendações feitas pelo órgão de controle interno a que a entidade se vincula

Sobre as auditorias da Controladoria Geral da União – CGU, foi realizada no exercício de

2013, auditoria de acompanhamento da execução de Programa de Governo Nº 31 – PRONATEC Bolsa-Formação, relativo ao exercício de 2012. Considerando que as recomendações proferidas no relatório foram encaminhadas para o SENAR somente no dia 15/12/2014. Segue abaixo o posicionamento deste SENAR apresentado no Plano de Providência encaminhado àquela CGU no dia 13/02/2014.

1 - “Implantar controles internos que garantam o atendimento às condicionalidades para participação no Pronatec Bolsa-Formação, no momento da confirmação da matrícula dos beneficiários.”.

Desde o início da participação do SENAR no PRONATEC, em 2012, é notório o esforço da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação – SISTEC/MEC no sentido de implementar contínuas e significativas melhorias no sistema SISTEC.

No entanto, as regras referentes à situação de matrículas de alunos e de ofertas têm sofrido

constantes mudanças, gerando impacto nos respectivos registros no SISTEC. Uma das providências adotadas pela Administração Central do SENAR para minimizar o impacto dessas mudanças foi a de implementar, no sistema de gestão SGBF, o envio de alertas automáticos aos gestores do Programa nas Administrações Regionais, sempre que o SGBF, por meio da importação diária da ferramenta SPP (A ferramenta SPP é mantida pelo Ministério da Educação como fonte oficial de relatórios da Bolsa- Formação. A ferramenta está disponível em: http://spp.mec.gov.br/relatorio), identifica situações de inconsistência, tais como a apontada por essa CGU/PR: alunos com mais de 03 matrículas do SENAR no exercício.

Considerando as melhorias implementadas no SISTEC/MEC, o SENAR não tem

identificado novos casos dessas inconsistências nos registros efetuados no SISTEC, indicando que o sistema do MEC tem sido adaptado para refletir a legislação do Programa.

2 - “Apurar o valor e reprogramar os recursos recebidos pelas matrículas de beneficiários menores de 14 anos e daqueles matriculados em cursos que ocorreram com sobreposição de período e turno.”.

Este SENAR discorda da recomendação em tela. Para suportar tal negativa, trazemos trecho de respostas encaminhadas à CGU.

Em relação aos alunos menores de 14 anos, dos 11 casos apontados pela CGU/PR, o

SENAR anexou cópia dos documentos de identificação de 08 alunos, ficando comprovada a falha do SISTEC na importação dos dados da Receita Federal. Tal responsabilidade é do Ministério da Educação – MEC e, assim, não há o que se falar em apuração de eventual prejuízo ao erário ou reprogramação de recursos, pois não houve inconsistência.

Em relação aos outros 03 alunos menores de 14 anos no ato da matrícula, 02 deles

completaram 14 anos durante o curso. Considerando que a conclusão do curso com êxito é pré-requisito para o exercício da profissão, o SENAR entende que o objetivo do Programa foi atendido, não gerando prejuízos ao erário.

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Para o último caso apontado pela CGU/PR de aluno menor de 14 anos no ato da matrícula, a

aluna frequentou o curso e foi aprovada com êxito. O gestor do PRONATEC no SENAR GO apresentou justificativa que foi anexada pelo SENAR em resposta ao Relatório Preliminar. Considerando os objetivos do PRONATEC no sentido de democratizar o acesso ao ensino técnico e ao emprego, considerando que em 2012 não havia limitador de idade para participar do Programa, considerando que o próprio Ministério da Educação vem implementando alterações na legislação para preencher as lacunas que geram interpretações diversas, bem como considerando que a prestação do serviço foi realizada pelo SENAR, entendemos que não há o que se falar em apuração de eventual prejuízo ou necessidade de reprogramação dos recursos referentes a essa matrícula.

Os cursos FIC ofertados pelo SENAR no âmbito da Bolsa-Formação possuem característica

de “formação inicial”, razão pela qual entendemos que não há conflitos com a Lei da Aprendizagem.

Em relação aos alunos matriculados em cursos cadastrados com erros de turno ou data,

ocasionando equivocada sobreposição de períodos e turnos, foi solicitada ao MEC a adoção de medidas corretivas, uma vez que após a publicação das turmas, essas informações não podem ser corrigidas pelos ofertantes no SISTEC. Especialmente no que diz respeito ao turno, a descrição de identificação da oferta no SISTEC é composta pelo nome do curso, pela letra indicativa do turno, pela sequência numérica de quantidade de turmas daquele curso na mesma unidade de ensino e turno, bem como o ano de início do curso. Assim, após a criação da oferta não é possível alterar o turno do curso no SISTEC.

As Administrações Regionais responsáveis pelas turmas listadas pela CGU/PR se

manifestaram oficialmente, indicando que houve erro no momento do registro da oferta no SISTEC, e os registros estudantis arquivados pelas respectivas unidades, concentram evidências de que as turmas foram executadas em turnos distintos, não sendo comprovada a concomitância apontada pela CGU/PR.

3 - “Apurar as matrículas canceladas (de alunos desistentes) e de turmas canceladas ainda não informadas no Sistec e promover, na próxima reprogramação financeira do Programa, a devolução do valor relativo ás matrículas em questão.”.

A metodologia adotada pelo Ministério da Educação para contabilização das horas/aula financiáveis estabelece que as matrículas nas situações finais não passíveis de financiamento pela Bolsa-Formação são as seguintes: FREQ_INIC_INSUF, SEM_FREQ_INIC, CANC_FREQ_INSUF, CANC_DESISTENTE, CANC_TURMA, TRANSF_INT e TRANSF_EXT.

O Ministério da Educação, nos últimos anos, tem promovido alterações frequentes na

chamada “máquina de status de matrícula” o que tem provocado impactos significativos na base de dados do SISTEC. Tal situação merece nossa atenção, principalmente pelo fato de que as mudanças da regra de situação de matrícula e critérios de contabilização de horas/aluno financiáveis têm, a cada mudança, retroagido desde o início do Programa:

O SENAR entende que o aprimoramento contínuo do SISTEC é necessário, mas as

alterações têm sido implementadas de forma retroativa, impondo situações que em momentos anteriores não poderiam ter sido observadas pelas unidades ofertantes. Assim, como resultado de

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uma próxima apuração detalhada, estimamos que novos ajustes serão necessários e iremos protocolar no MEC solicitações de reparos na base de dados do SISTEC.

4 – “Implantar controles no sentido de monitorar de forma contínua a respectiva exclusão no Sistec das matrículas e turmas canceladas.”.

O sistema SISTEC mantém em sua base de dados todas as ofertas de cursos, inscrições de candidatos e matrículas confirmadas, desde o início do Programa. Entende-se que tal medida é necessária para guardar histórico de todo o Programa. O SISTEC é mantido pelo Ministério da Educação, não cabendo ao SENAR qualquer providência no sentido de “excluir” do SISTEC os registros de matrículas e turmas canceladas.

5 – “Divulgar em sítio eletrônico as informações do Pronatec Bolsa-Formação relativas a cursos ofertados e realizados, incluindo a identificação dos beneficiários matriculados e concluintes, bem como as receitas e despesas relacionadas ao Programa.”.

Considerando que a fundamentação apresentada pela CGU/PR para essa recomendação está

pautada na necessidade de permitir o controle social permanente por meio da divulgação das informações de prestação de contas do Programa, abrangendo despesas e receitas detalhadas dos recursos aplicados no âmbito da Bolsa-Formação, temos a ponderar o que segue.

No que tange à divulgação em sítio eletrônico de informações a respeito das receitas

relacionadas à Bolsa-Formação, tais dados já estão disponíveis para consulta pública permanente por meio de acesso direto ao sítio eletrônico do órgão responsável pelas transferências e emissões de ordens bancárias que é o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE. Entende-se ser dispensável replicar o esforço para manter constantemente atualizado em sítio eletrônico próprio as mesmas informações já disponibilizadas pelo FNDE na Internet.

A respeito das despesas detalhadas e o resultado finalístico alcançado, o SENAR entende

que no momento da aprovação da prestação de contas pelo FNDE, considerando que os dados já estarão cadastrados no SiGPC – Contas online, o próprio FNDE poderá divulgá-los para consulta pública, da mesma forma como já ocorre para as receitas da Bolsa-Formação.

Em relação aos beneficiários, a divulgação nominal dos alunos matriculados e concluintes

merece análise mais criteriosa, no que tange a divulgação do nome e da trajetória do aluno no âmbito do PRONATEC.

Tratamento da recomendação: sob análise dos gestores do SENAR para avaliação de

possíveis desdobramentos decorrentes de eventual atendimento da recomendação quanto à divulgação de beneficiários matriculados e concluintes.

6 – “Adotar medidas no sentido de padronizar a divulgação das informações acerca do Pronatec Bolsa-Formação nas Administrações Regionais.”.

Acerca da recomendação acima, cabe registrar que, para efeito de prestação de contas da Bolsa-Formação, segundo consta Parágrafo Único do Art. 5º da Resolução nº 7, de 20 de março de 2013, do Conselho Deliberativo do FNDE, “Caso o departamento nacional do serviço nacional de aprendizagem realize transferências eletrônicas dos recursos da Bolsa-Formação para seus departamentos regionais, proporcionalmente à oferta regional pactuada, ficará a cargo desse departamento nacional a responsabilidade de

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comprovar as informações solicitadas pelo MEC, pelo FNDE e por órgãos de controle interno e externo do governo federal.”.

As Administrações Regionais do SENAR são instituições autônomas e eventual atendimento

a essa recomendação merecerá análise sob diversos aspectos. Recomendação em análise dos gestores do SENAR para avaliação de possíveis

desdobramentos decorrentes de eventual atendimento da recomendação.

9.3. Demonstração de Adoção de medidas administrativas para apurar responsabilidades por ocorrência de dano ao Erário

a) Demonstração da estrutura tecnológica e de pessoal para a gestão da fase interna das TCE;

Não há estrutura tecnológica e de pessoal para esse fim.

b) Quantidade de fatos que foram objeto de medidas administrativas internas no exercício de

referência; Não houve.

c) Quantidade de fatos em apuração que, pela avaliação da unidade, tenham elevado potencial de se converterem em tomada de contas especial a ser remetida ao órgão de controle interno e ao TCU;

Não houve.

d) Quantidade de fatos cuja instauração de tomada de contas especial foi dispensada nos termos do art. 6º da IN TCU 71/2012

Não houve.

e) Quantidade de tomadas de contas especiais instauradas no exercício, remetidas ao Tribunal de Contas da União.

Não houve.

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10. INFORMAÇÕES CONTÁBEIS

10.1. Informações sobre a adoção de critérios e procedimentos estabelecidos pelas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público NBC T 16.9 e NBC T 16.10.

10.2. Demonstrações Contábeis previstas pela Lei nº 4.320/64 e pela NBC 16.6 aprovada pela Resolução CFC nº 1.133/2008, ou ainda prevista na Lei nº 6.404/76.

ADMINISTRAÇÃO CENTRAL

Tabela 10.2.1. Balanço Patrimonial – SENAR Administração Central

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Tabela 10.2.2. Demonstração do Resultado do Exercício - SENAR Administração Central

78

Tabela 10.2.3. Demonstração das Mutações do Patrimônio - SENAR Administração Central

79

Tabela 10.2.4. Demonstração dos Fluxos de Caixa - SENAR Administração Central

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Notas Explicativas - Prestação de Contas - SENAR Administração Central 1. Contexto Operacional

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR Administração Central, inscrito no CNPJ sob Nº. 37.138.245/0001-90, é uma entidade com personalidade jurídica de direito privado sem fins lucrativos, criado pela Lei nº 8.315, de 23 de dezembro de 1991 e Decreto nº. 566, de 10/06/1992.

Tem como missão desenvolver ações de Formação Profissional Rural e Atividades de

Promoção Social voltadas para o “Homem Rural”, contribuindo para a sua profissionalização, integração na sociedade, melhoria da qualidade de vida e pleno exercício da cidadania. 2. Contabilização

A contabilização tem como base as práticas contábeis adotadas no Brasil, observando-se as disposições contidas na Lei nº. 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei das Sociedades por Ações) com as respectivas alterações introduzidas pela Lei nº. 11.638 de 28/12/2007 e Lei nº. 11.941 de 27/05/2009.

O critério adotado para a contabilização das Contribuições Regimentais é o registro contábil

pela Receita Líquida, ou seja, desconto pela Secretaria da Receita Federal do Brasil de 3,5% do montante arrecadado como retribuição pelos serviços de recolhimento das contribuições sociais, conforme OF/CIRC/Nº. 004/DAF/SE, de 20 de fevereiro de 2008 com fulcro no art. 3º, § 1º, da Lei Nº. 11.457, de 16 de março de 2007.

O valor líquido do recurso arrecadado pela Receita Federal do Brasil RFB é transferido para

as contas patrimoniais do SENAR Central que em seguida repassa 80% para as Administrações Regionais; 8% para aplicação direta nos Estados, conforme normas definidas pelo Conselho Deliberativo; 2% para administração superior a cargo da Confederação Nacional da Agricultura e 10% reconhecido na receita da Administração Central. 3. Princípios e Práticas Contábeis

Regime de Competência para as Receitas e Despesas.

4. Aplicações Financeiras

As aplicações financeiras são representadas por investimentos de liquidez imediata, CDB - Certificado de Depósito Bancário e RDB - Recibo de Depósito Bancário, a taxas percentuais de CDI - Certificado de Depósito Interbancário.

5. Dotações Orçamentárias a Receber

As Dotações Orçamentárias a Receber R$ 4.098.368,81 (quatro milhões noventa e oito mil trezentos e sessenta e oito reais e oitenta e um centavos) para o INSS e R$ 1.613,12 (um mil seiscentos e treze reais e doze centavos) para o REFIS reconhecidas em dezembro serão liquidadas no mês seguinte.

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6. Relações entre Unidades

O saldo R$ 262.662,40 (duzentos e sessenta e dois mil seiscentos e sessenta e dois reais e quarenta centavos) refere-se a adiantamentos de receitas concebidos às Administrações Regionais abaixo discriminadas:

• Acre R$ 20.000,00 • Distrito Federal R$ 197.662,40 • Sergipe R$ 45.000,00

7. Adiantamentos

O saldo de Adiantamentos totalizando R$ 7.699.758,61 (sete milhões seiscentos e noventa e nove mil setecentos e cinquenta e oito reais e sessenta e um centavos) será baixado como despesas mediante prestação de contas.

8. Antecipações a Empregados

O saldo R$ 106.475,54 (centro e seis mil quatrocentos e setenta e cinco reais e cinquenta e quatro centavos) refere-se a adiantamento de férias que será liquidado em janeiro de 2015.

9. Valores Recuperáveis

O saldo R$ 1.374,28 (um mil trezentos e setenta e quatro reais e vinte e oito centavos) refere-se a saldo de salário a compensar na folha de pagamento de janeiro de 2015.

O Saldo R$ 1.191.479,59 (um milhão cento e noventa e um quatrocentos e setenta e nove

reais e cinquenta e nove centavos) com a respectiva conta redutora refere-se a valor a ser restituído ao SENAR em 10 parcelas de R$ 233.474,53 (duzentos e trinta e três mil quatrocentos e setenta e quatro reais e cinquenta e três centavos) totalizando R$ 2.334.745,30 (dois milhões trezentos e trinta e quatro mil setecentos e quarenta e cinco reais e trinta centavos) do Convênio 001/2007 TC 001/2008 Proc. 009/07 Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura Contag, conforme ofício nº 134/SE em atendimento ao relatório de auditoria 201118311 da CGU.

10. Estoque

Estoque implantado a partir do exercício 2013 atendendo recomendações da auditoria externa, sendo observado o método da média ponderada móvel.

Do saldo R$ 5.173.612,65 (cinco milhões cento e setenta e três mil seiscentos e doze reais e sessenta e cinco centavos) foi comprometido orçamentariamente com recursos próprios R$ 3.092.518,11 (três milhões noventa e dois mil quinhentos e dezoito reais e onze centavos), que será baixado como despesa contábil por ocasião da saída. A diferença R$ 2.081.094,54 (dois milhões oitenta e um mil noventa e quatro reais e cinquenta e quatro centavos) foi comprometida orçamentariamente com recursos de terceiros (PRONATEC) e será baixada como materiais e serviços nas despesas.

O valor comprometido orçamentariamente pelo SENAR tem a seguinte composição:

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Serviços de Terceiros R$ 3.046.443,07 Materiais de Consumo R$ 46.075,04

11. Realizável Longo Prazo

O saldo do Realizável a Longo Prazo totalizando R$ 95.781.944,29 (noventa e cinco milhões setecentos e oitenta e um mil novecentos e quarenta e quatro reais e vinte e nove centavos) será baixado como despesas mediante prestação de contas, com a seguinte composição:

Recursos Próprios R$ 7.103.266,89 PRONATEC R$ 83.573.632,83 SEBRAE R$ 5.105.044,57

12. Imobilizações

Os bens do ativo imobilizado foram registrados pelo valor de aquisição, não havendo reavaliação de bens. A depreciação e amortização são calculadas pelo método linear, baseadas na vida útil dos bens e com percentuais permitidos pela legislação tributária.

Orçamentariamente estão previstas aquisições de bens para manutenção da estrutura

administrativa, entretanto, não compõem as despesas realizadas, pois os bens são contabilizados no ativo.

Baixado bens “obsoletos/inservíveis” para atender a recomendação do Relatório de

Auditoria Independente Parte III, 3, após autorização da direção da instituição.

13. Obrigações Previdenciárias

As Obrigações Previdenciárias estão devidamente conciliadas e zeram após recolhimento no mês subsequente.

14. Obrigações Tributárias

As Obrigações Tributárias também estão devidamente conciliadas zerando após recolhimento no mês seguinte.

15. Fornecedores

É prática do SENAR, efetuar seus pagamentos à vista. O saldo da conta de Fornecedores R$ 2.473.247,89 (dois milhões quatrocentos e setenta e três mil duzentos e quarenta e sete reais e oitenta e nove centavos), entretanto, refere-se às apropriações de despesas de competências anteriores, mas liquidado no mês seguinte.

16. Provisões Trabalhistas e Tributárias

São constituídas mensalmente provisões trabalhistas para férias e 13º salário, acrescidas dos encargos, que serão revestidos posteriormente.

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A provisão para o Imposto de Renda s/Aplicações Financeiras é provisionado percentual de 20% e considerado suficiente caso o julgamento seja desfavorável ao SENAR. 17. Contingências

O saldo da conta de contingências previdenciárias R$ 1.785.621,89 (um milhão setecentos e oitenta e cinco mil seiscentos e vinte e um reais e oitenta e nove centavos) foi constituído por lançamento em 02/01/2007 para cobrir eventuais perdas do processo em juízo 2006.61.0018615-9 da 11ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Estado de São Paulo, tendo como autora a empresa Syngenta Seeds Ltda. 18. Contratos e Termos de Adesão – Exigibilidades de Longo Prazo

O saldo do Termo de Adesão firmado com o MEC no âmbito do PRONATEC R$

86.031.265,60 (oitenta e seis milhões trinta e um mil duzentos e sessenta e cinco reais e sessenta centavos) será baixado mediante prestação de contas das Adm. Regionais, conforme Resolução CD/FNDE Nº 3 de 16 de março de 2012, art. 14, § 1º.

Saldo do Termo de Doação do Banco Mundial R$ 446,01 (quatrocentos e quarenta e seis

reais e um centavo).

O saldo do Convênio de Cooperação Técnica e Financeira nº. 39/2012 firmado com Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE R$ 7.295.284,61 (sete milhões duzentos e noventa e cinco mil duzentos e oitenta e quatro reais e sessenta e um centavos) será baixado na despesa em decorrência de prestação de contas conforme Instrução Normativa nº. 41/03, de 1º. de julho de 2012.

O saldo do Convênio nº. 096/2013 Proc. 101/2013 firmado com o Serviço Brasileiro de

Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE/MAPITO R$ 3.164.468,74 (três milhões cento e sessenta e quatro mil quatrocentos e sessenta e oito reais e sessenta e quatro centavos) será reconhecido mensalmente na receita, mediante gastos do Projeto de Assistência Técnica e Extensão Rural Mapito Sebrae.

O saldo R$ 4.500.000,00 (quatro milhões e quinhentos mil reais) foi constituído a título de

Reserva de Contrato de Financiamento para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em função de haver uma conta reserva bancária, conforme cláusula 7ª do Anexo III à Decisão nº Dir. 937/2014-BNDES.

19. Superávit do Exercício

Após confronto das Receitas com as Despesas foi apurado um resultado superavitário de R$ 10.557.373,17 (dez milhões quinhentos e cinquenta e sete mil trezentos e setenta e três reais e dezessete centavos). 20. Receitas

As Receitas totalizam no exercício R$ 91.573.561,40 (noventa e um milhões quinhentos e setenta e três mil quinhentos e sessenta e um reais e quarenta centavos).

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21. Despesas

As despesas contábeis totalizam no exercício R$ 81.016.188,23 (oitenta e um milhões dezesseis mil cento e oitenta e oito reais e vinte e três centavos) realizadas conforme elaboração orçamentária.

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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS SENAR BRASIL

As demonstrações contábeis consolidadas foram elaboradas a partir das prestações de contas enviadas pelas Administrações Regionais a esta Administração Central, não sendo considerado no processo de consolidação o Ativo e Passivo compensado e a exclusão das partes relacionadas.

Tabela 10.2.5. Balanço Patrimonial – Consolidado SENAR Brasil (Em re a is )

2014 2013 2014 2013ATIVO PASSIVO

CIRCULANTE 575.281.442 500.975.280 CIRCULANTE 51.299.938 55.015.625 DISPONIBILIDADES 496.337.379 440.562.148 OBRIGAÇÕES DE CURTO PRAZO 51.299.938 55.015.625 Caixa 41.905 20.417 Obrigações Trabalhistas 79.160 58.283 Bancos Conta Movimento - Rec. Próprios1.315.795 696.282 Consignações s/Folha de Pagamento 44.373 40.311 Bancos Conta Convênios - Rec. Convênios267.586 1.422.416 Obrigações Previdenciárias 3.777.384 3.320.214 Bancos Contratos e Termos de Adesão35.554.696 33.487.381 Obrigações Tributárias 1.941.537 1.695.660 Aplicações Financeiras - Rec. Próprios434.998.233 380.737.628 Fornecedores de Bens e Serviços 6.707.169 4.387.198 Aplicações Financeiras - Rec. Convênios13.286.532 8.128.360 Relações entre Unidades 1.850.884 434.631 Aplicações Financeiras - Rec. Contratos Termos10.872.632 16.069.664 Convênios a Realizar 11.032.782 11.873.041

Receitas de Convênios a Executar 569.546 836.044 REALIZÁVEL CURTO PRAZO 78.944.063 60.413.132 Credores Diversos 5.561.370 8.516.104 Contas a Receber 4.836.246 4.811.571 Contratos e Termos de Adesão 1.893.702 7.839.779 Dotações Orçamentárias a Receber 34.146.072 32.903.017 Provisões Trabalhistas 7.109.638 6.041.565 Relações entre Unidades 1.485.889 10.000 Provisões Tributárias 8.946.770 8.187.171 Convênios a Realizar 5.801.440 3.726.380 Contingências Trabalhistas e Previdenciárias1.785.623 1.785.623 Adiantamento para Pequenas Despesas41.053 49.301 Adiatamentos por Conta de Viagens 204.719 235.414 Adiantamentos a Terceiros 9.567.881 6.199.124 Antecipações a Empregados 642.329 589.085 Valores Recuperáveis 4.601.081 2.263.991 Devedores Diversos 1.404.743 34.509 Despesas do Exercício Seguinte 2.081.387 2.123.412 Bens e Valores 14.131.223 7.467.329

NÃO CIRCULANTE 198.458.758 161.911.783 NÃO CIRCULANTE 115.342.647 91.252.020

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 104.295.620 89.104.688 EXIGIBILIDADES A LONGO PRAZO 115.342.647 91.252.020 Direitos de Longo Prazo 104.295.620 89.104.688 Obrigações a Longo Prazo 14.351.182 7.327.166

Fornecedores de Bens e Serviços 0 0 INVESTIMENTOS 3.073 3.073 Contratos e Termos 100.991.465 83.924.854 Investimentos Diversos 3.073 3.073

IMOBILIZADO 82.998.014 61.802.197 PATRIMÔNIO SOCIAL 607.097.614 516.619.418 Bens Tangíveis 48.502.485 44.047.812 ACERVO PATRIMONIAL 552.338.959 469.648.544 Bens Móveis 48.502.485 44.047.812 Resultado Acumulado 469.650.168 396.638.118 (-) Depreciações Acumuladas -28.872.247 -24.988.094 Resultado do Exercício 82.688.791 73.010.426 Bens Imóveis 74.964.476 52.517.531 (-) Depreciações Acumuladas -11.596.700 -9.775.052 RESERVAS 54.758.655 46.970.874

Reservas de Capital 54.758.655 46.970.874 INTANGÍVEL 11.162.051 11.001.824 Bens Intangíveis 12.133.331 11.638.154 (-) Amortizações Acumuladas -971.280 -636.330

TOTAL DO ATIVO 773.740.199 662.887.062 TOTAL DO PASSIVO + PL 773.740.199 662.887.062

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Tabela 10.2.6. Demonstração do Resultado do Exercício – Consolidado SENAR Brasil

2014 2013

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 544.440.698 491.027.404 Contribuições Sociais 544.440.698 491.027.404

RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS -461.751.907 -418.016.978 (-) Despesas com Pessoal e Encargos Sociais -146.091.483 -110.875.519 (-) Serviços de Terceiros -389.015.713 -281.754.471 (-) Material de Consumo -23.690.343 -14.847.073 (-) Despesas Bancárias / Financeiras -3.562.316 -2.155.856 (-) Transferências de Contribuições Diversas -15.654.113 -12.150.560 (-) Despesas de Convênios / Termos de Cooperação -68.871.265 -40.887.811 (-) Depreciação de Bens Móveis e Imóveis -8.563.891 -8.466.625 (+) Receitas Financeiras 48.001.138 30.237.780 (+) Receita de Serviços 3.354.367 3.260.445 (+) Receita de Convênios 63.252.130 1.685.830 (+) Receita de Contratos e Termos 36.976.867 64.916 (+) Receitas Eventuais 37.558.165 17.404.134 (+) Receitas de Subvenções 4.554.547 467.832

RESULTADO OPERACIONAL 82.688.791 73.010.426

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 82.688.791 73.010.426

(Em re a is )

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Tabela 10.2.7. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – Consolidado SENAR Brasil

(Em Reais)Patrimônio Reserva de Superávit/Déficit

Social Subvenções ExercícioSaldo em 31/12/2012 443.697.444 - - 443.697.444

Subvenções - - -

Ajustes de Exercícios Anteriores (88.452) - -

Incorporação ao Patrimônio Social - - -

Déficit/Superávit do Exercício - - 73.010.426 73.010.426

Saldo em 31/12/2013 443.608.992 - 73.010.426 516.619.418

(Em Reais)Descrição das Mutações Patrimônio Reserva de Superávit/Déficit Total

Social Subvenções ExercícioSaldo em 31/12/2013 516.619.418 - - 516.619.418

Subvenções 7.787.781

Ajustes de Exercícios Anteriores (20.907.354) -

Incorporação ao Patrimônio Social 20.908.978

Déficit/Superávit do Exercício 82.688.791 82.688.791

Saldo em 31/12/2014 516.621.042 7.787.781 82.688.791 607.097.614

TotalDescrição das Mutações

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Tabela 10.2.8. Demonstração dos Fluxos de Caixa – Consolidado SENAR Brasil

(Em Reais)31/12/2014 31/12/2013

1. ATIVIDADES OPERACIONAIS Superávit / Déficit do Exercício 82.688.791 73.010.426 Ajustes por: (+) Depreciação 6.040.751 4.701.461 (-/+) Ajuste no Patrimônio Líquido 7.789.405 -88.452 ( - ) Lucro na Alienação de Imobilizado 0 0 Superávit / Déficit do Exercício Ajustado 96.518.947 77.623.435

Variações no Ativo ( - ) 18.530.930 8.895.142 Contas a Receber 24.675 1.277.680 Dotações a Receber 1.243.055 2.027.281 Relações entre Unidades 1.475.889 -320.000 Convênios a Realizar 2.075.059 480.818 Adiantamento a Terceiros 3.329.814 2.436.398 Adiantamento a Empregados 53.244 -14.038 Valores Recuperáveis 2.337.091 1.319.681 Devedores Diversos 1.370.234 16.605 Estoques de Consumo 6.663.894 37.072 Despesas Antecipadas -42.025 1.633.645

Variações no Passivo (+) -3.715.686 -17.033.811 Obrigações Trabalhistas 20.877 13.481 Consignações s/Folha de Pagamento 4.062 -16.563 Obrigações Previdenciárias e Tributárias 703.047 1.471.026 Fornecedores de Bens e Serviços 2.319.970 -836.068 Relações entre Unidades 1.416.253 23.067 Convênios a Realizar -1.106.757 2.883.804 Credores Diversos -2.954.733 -291.470 Contratos e Termos de Adesão -5.946.078 -22.031.288 Provisões Trabalhistas e Tributárias 1.827.673 1.780.601 Contigências 0 -30.401

Caixa Líquido Consumido nas Atividades Operacionais (=) 74.272.331 51.694.482

2. ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS (+) Recebimento pela Alienação de Imobilizado ( - ) Pagamento pela Compra de Imobilizado 27.396.795 9.114.789

Caixa Líquido Consumido nas Atividades de Investimentos ( - ) 27.396.795 9.114.789

3. ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO (+) Recebimentos por Empréstimos -15.190.932 -60.714.321 ( - ) Pagamento de Empréstimos 24.090.627 85.610.858Caixa Líquido Gerado nas Atividades de Financiamento ( + ) 8.899.695 24.896.537

Total dos Efeitos no Caixa ( 1 - 2 + 3 ) ( = ) 55.775.231 67.476.230

Aumento Líquido no Caixa e Equivalente de Caixa ( = ) 55.775.231 67.476.230 Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Período ( - ) 440.562.148 373.085.918 Caixa e Equivalentes de Caixa no Fim do Período ( + ) 496.337.379 440.562.148

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10.3. Relatório da auditoria independente sobre as demonstrações contábeis

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11. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE

11.1. Medidas adotadas pelos órgãos ou entidades com vistas ao cumprimento das normas relativas à acessibilidade, em especial a Lei 10.098/2000, o Decreto 5.296/2004 e as normas técnicas da ABNT aplicáveis.

A Administração Central está localizada em edificação que obedece aos critérios básicos

para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, tais como:

• Estacionamento para deficiente físico na área externa e interna; • Rampas de acesso, espaço interno que permite mobilidade em cadeiras de rodas; • Mobiliário de alcance manual, lavabo adaptado em todos os andares; • Suporte de acesso à máquina de registro de ponto eletrônico; • Elevadores com sistema de leitura em braile; • Elevador exclusivo para atendimento a pessoas portadoras de necessidades especiais.

12. OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE A GESTÃO

12.1. Outras informações consideradas relevantes pela unidade para demonstrar a conformidade e o desempenho da gestão no exercício

Neste exercício, o SENAR deu um salto de qualidade, avançando para torna-se uma instituição de excelência em Assistência Técnica e Gerencial, além de ingressar no Ensino Técnico Formal, presencial e a distância.

O foco estratégico foi ampliado e o SENAR está imbuído em oferecer suporte técnico e educacional para que todo produtor rural possa tirar renda e sustento da sua propriedade, independente do seu porte.

A instituição decidiu que a inovação é a melhor parceria da educação. Por isso, está direcionando recursos e esforços para iniciativas que gerem resultados para o homem do campo e a sua família, em mais de cinco milhões de propriedades no Brasil.

Brasília 29 de maio de 2015.

Daniel Klüppel Carrara

Secretário Executivo