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SERVIÇO DE APOIO AO INVESTIDOR
ESTUDO SETORIAL – ALIMENTOS E BEBIDAS NO AMAZONAS
Brazil4Business | ESTUDO SETORIAL AM
SERVIÇO DE APOIO AO INVESTIDOR ESTUDO SETORIAL – ALIMENTOS E BEBIDAS NO AMAZONAS
Categoria de serviço: Estudos preliminares
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1. SAIBA MAIS SOBRE O ESTADO DO AMAZONAS
Localizado na Região Norte do Brasil, o Estado do Amazonas está dividido em 62 municípios , sendo
Manaus a sua Capital, e possui 1.559.161 km² de extensão territorial.
O maior Estado do Brasil possui a maior floresta tropical do mundo com 98% de sua área
preservada .
Aliando seu potencial ecológico a uma política de negócios embasada na sustentabilidade, a capital do
Amazonas tornou-se a 6ª cidade mais rica do país.
O maior Estado do Brasil possui a maior floresta tropical do mundo
com 98% de sua área preservada .
O Amazonas possuiu uma economia de destaque no País,
especialmente na região Norte, onde seu PIB de R$ 67 bilhões
representa 26% do total da região , segundo dados de 2013 do
IBGE.
O Estado do Amazonas está inserido na parte ocidental da Amazônia
Brasileira onde faz fronteira com a Venezuela, Colômbia e Peru e
dentro do território Brasileiro com os Estados de Roraima, Pará,
Rondônia e Acre, estando assim em posição estratégica.
Em sua política de desenvolvimento econômico, o Governo do
Amazonas busca atrair investidores comprometidos com o meio
ambiente, direcionando esforços para diversificar a economia a partir do desenvolvimento de atividades
voltadas ao aproveitamento de recursos naturais nas áreas de agroindústria, bioindústria, fruticultura,
turismo, energia, dentre outras potencialidades abundantes na região.
Quadro 1 - Destaques do Estado
AMAZONAS
Capital - Manaus 6ª Cidade mais Rica do País
População 3,93 Milhões (2015)
Investimento Recebido 3,37 Bilhões (2014)
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2. INDÚSTRIA DE ALIMENTOS E BEBIDAS
2.1. CENÁRIO BRASIL
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, defini comida como “qualquer
substância ou mistura de substancia, de peso solido ou liquido, pastoso ou qualquer outra forma, que
forneça ao corpo humano elementos essenciais para seu funcionamento e desenvolvimento”.
Sobre esta classificação o setor é o que mais cresce no país mesmo em tempo de crises , pois de acordo
com a Associação Brasileira da Indústria Alimentícia – ABIA, a indústria alimentícia representa 10.2% do
Produto Interno Bruto – PIB do Brasil. O ganho das empresas deste setor totalizarão R$ 525,8 bilhões em
2014, sendo R$ 424,5 bilhões em comida e R$101,2 bilhões em bebidas. Este desempenho coloca o setor
na primeira posição em produção bruta na indústria de transformação.
Tabela 2 – Comparação na Evolução entre PIB / Fatur amento
A partir do crescimento das demandas internas e externas, os fabricantes da indústria de alimentos
investiram em capacidade produtiva. Em 2012, os investimentos no setor totalizaram R$ 11.1 bilhões. Alem
disso, e mesmo com a crise internacional e desaceleração da economia, as vendas do setor cresceram
4,6% neste mesmo ano. No que diz respeito aos postos de trabalho criados em 2014, a indústria empregava
1,66 milhões de trabalhadores, em oposição a 1,63 milhões em 2012. Desde 1992, o número de
empregados no setor cresceu 91,8%, com uma taxa de crescimento anual de 3,3%. Os principais fatores
que fazem do Brasil destacam-se nesta indústria são:
• Clima favoravel
• Investimento tecnologico
• Vastas áreas favoraveis
• Qualidade de produtos
Ano Participação no PIB Faturamento (R$ bilhão )
2011 9,3% 383,3
2012 9,8% 431,9
2013 10,0% 484,7
2014 10,2% 525,8
Fonte: ABIA
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2.2. CORRENTE DE COMÉRCIO PARA ALIMENTOS E BEBIDAS
Das vendas totais, US $ 41,1 bilhões exportados em 2014 correspondem a 20% das vendas totais do setor
e 18,3 % do total das exportações brasileiras. O Brasil exporta para mais de 180 países. China, Estados
Unidos, Holanda, Rússia e Alemanha foram os cinco países que importaram produtos agrícolas brasileiros
entre janeiro e dezembro de 2014, de acordo com o Sistema de Estatísticas de Comércio do Agronegócio
Brasileiro – AGROSTAT. Juntos, os países totalizaram US$ 42,32 bilhões, representando 43,7 % do valor
total de importação.
Gráfico 1 – Principais Destinos de Exportação Brasi leira (US$ bi)
Além disso, o Brasil é o 4º maior exportador agrícola do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos,
Canadá e França.
Em relação às importações, estas totalizam US$ 5,7 bilhões no mesmo ano, equivalentes a 2,5% do total
das importações brasileiras. Dessa forma, o setor de alimentos teve um saldo comercial extremamente
considerável, atingindo US$ 35,4 bilhões em 2014. Os cinco principais segmentos exportadores de
industrializados são açúcares, carnes e derivados, suco de laranja, café solúvel e farelo de soja.1
No que concerne o agronegócio, em agosto de 2015, a balança comercial apresentou um superávit de US$
6,4 bilhões. O saldo comercial total do Brasil ficou positivo em US$ 2,7 bilhões. As exportações totalizaram
US$ 7,3 bilhões. No acumulado entre janeiro e agosto de 2015, o agronegócio obteve resultado positivo de
1 ABIA
22,07
7
6,13
3,65
3,48
0 5 10 15 20 25
China
Estados Unidos
Países Baixos
Rússia
Alemanha
Fonte: Ministério da Agricultura
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US$ 50,5 bilhões. O saldo da Balança Comercial total do Brasil foi superavitário em US$ 7,3 bilhões no
acumulado do ano. 2
2.3. PANORAMA GERAL :
Com a incorporação de novos contingentes populacionais ao mercado consumidor, a demanda por
alimentos cresce cada vez mais no mundo. Os dados da Pesquisa Mensal do Emprego (PME) do IBGE
mostram que a proporção de mulheres na população economicamente ativa aumentou de 43,8% em 2002
para 46,5% em 2014, o que reflete diretamente no consumo deste segmento. As mulheres denominadas
“Indie Woman” são um fator determinante no consumo de alimentos. São mulheres com 27 anos ou mais,
que vivem sozinhas e não têm filhos. Elas, por sua vez, quando não estão ocupadas com a carreira, vão às
compras. Segundo uma pesquisa da Milo.com, as “Indie Woman” têm fortes afiliações às marcas. Dessa
forma, estas mulheres gastam em torno de US$ 50 milhões em alimentos e bebidas por ano.3
Em 2013, os consumidores passaram a ter consciência de conceitos como “produção limpa”, “comércio
ético” e “práticas responsáveis”. De acordo com uma pesquisa da ConAgra Foods, 62% dos consumidores
apreciam e querem apoiar as empresas que participam de causas sociais. Dessa forma, cada vez mais
empresas de alimentos e bebidas reconhecem os benefícios da transição para um modelo de negócio
focado na sustentabilidade. Além disso, aliado à sustentabilidade, existe a necessidade de investimentos
em pesquisa, desenvolvimento e inovação em processos e produtos.
As principais tendências para o mercado de alimentos e bebidas são:
• Alimentos funcionais: produtos benéficos para o desempenho físico e mental, propriedades cosméticas;
• Produtos para dietas e controle do peso (diet/light);
• Produtos naturais e produtos orgânicos;
• Alimentos de fácil preparo;
• Ter embalagens recicláveis e recicladas;
• Preocupação com o meio ambiente.
2 AgroStat Brasil/MAPA e MDIC 3 UBM
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2.4. MERCADO MUNDIAL VS BRASILEIRO
O quarto maior exportador agrícola do mundo é o Bra sil , onde o volume de suas
exportações ultrapassou os 30 bilhões de dólares nos últimos anos. O Brasil ficou atrás apenas dos
Estados Unidos, com 80 bilhões de dólares exportados nos últimos anos; do Canadá, com 40 bilhões de
dólares exportados e da França com 38 bilhões de dólares.
A tendência apontada por especialistas do mercado é que o apelo orgânico ganhe ainda mais força nos
próximos anos. Os produtos orgânicos nos Estados Unidos representam 3,5% das vendas totais de
alimentos, 8% das frutas e hortaliças. Em termos de hectares a serem cultivados para este segmento, a
Austrália apresenta 12 milhões de hectares, a Argentina 4 milhões e o Brasil 2 milhões. Dessa forma, o
Brasil é considerado um país com grande potencial para exportação de produtos orgânicos para EUA e
Europa.
Além disso, hoje, o Brasil é o terceiro maior produtor e consumidor de cervejas e refrigerantes do mundo,
sendo esses dois produtos os principais itens da indústria brasileira de bebidas. Juntos, representam
aproximadamente 82% do volume produzido e 76% do valor total das vendas.
Segundo a Associação Brasileira de Indústrias Alimentícias - ABIA, o faturamento do setor no ano de 2014
foi de R$ 529,6 bilhões com um crescimento de produção de 9,27 % no mercado interno e quando se
analisa o fluxo do comercio internacional as exportações chegaram a US$ 41,1 bilhões e suas importações
com US$ 5,7 bilhões, o que indica um mercado interno muito aquecido para o consumo do setor o
Para tanto, o mercado interno com seu varejo alimentar movimentou R$ 277,6 bilhões, com o food servisse
R$ 132,5 bilhões o que nos da um mercado total de R$ 410,1 bilhões só neste segmento.
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2.5. PORQUE O AMAZONAS
Localizada na capital Manaus, a Zona Franca já
beneficia 34 empresas do setor com seus
incentivos fiscais, contudo o fortalecimento da
economia, tendo como base o potencial da
biodiversidade Amazônica, vem a ser um
caminho alternativo e/ou complementar ao
modelo Zona Franca, o que proporciona maior
volume de recursos no Estado.
A utilização dos recursos naturais para o
desenvolvimento de um modelo econômico
pautado no apelo amazônico propicia a
organização de cadeias produtivas adensadas e
com autonomia decisória em termos de insumos
e governança estatal além do aprimoramento
tecnológico que um cluster traz para uma região.
Os recursos da biodiversidade Amazônica tem
mostrado uma invejável vitalidade por meio de
um crescimento a taxas diferenciadas nas duas ultimas décadas do século XX segundo Becker (2007) e
que ainda sugere uma riqueza natural sem paralelo no planeta.
Comparando com os demais setores, por meio de indicadores de desempenho do Polo Industrial de
Manaus (PIM) e coletados pela SUFRAMA no ano de 2013, percebemos que os principais setores que
contribuem com o faturamento total do Polo se configuram da seguinte forma: produtos eletroeletrônicos,
respondendo por 35,39% do faturamento; setor de duas rodas, com 18,58%; bens de informática, por volta
de 11,5%; e o setor químico, que alcança 13,07%. Contrastando com a realidade destes quatro principais
segmentos, os indicadores da Suframa apontam que os subsetores de bebidas e produtos alimentícios
foram responsáveis por 0,91% e 0,19% do faturamento total, respetivamente, o que abre precedência para
o setor se desenvolver ainda mais.
Mostrando o quanto ainda é possível esse crescimento e comparando com empresas que utilizam de
recursos e insumos da biodiversidade em seus processos, 41% dessas se faz presente no segmento de
Alimentos e Bebidas.
Peculiaridades da floresta Amazônica que a distingui das demais do mundo.
• Aproximadamente 60 mil espécies de plantas superiores, constatando-se ainda a existência de muitas outras a ser objeto de prospecção;
• 300 espécies de mamíferos catalogados;
• Duas mil espécies de peixes prospectados e conhecidos;
• Dezenas de milhões de espécies de micro-organismos.
Fonte: Matias e Pimentel (2005, p.120) apud Becker
(2007)
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Gráfico 2: Distribuição dos Bionegócios na cidade d e Manaus
Segundo Abrantes (2010), o
aproveitamento econômico dos
produtos naturais será o ponto de
partida para a inserção da economia da
Região na matriz de um novo modelo de
desenvolvimento local.
Gráfico 2: Investimento vs Faturamento
Mundialmente se conhece a importância da biodiversidade da Amazônia Brasileira sendo uma
principal fonte de matéria-prima natural como peixe, plantas, árvores, frutos e sementes além de
extratos e outros insumos, tudo isso contribui para uma vasta aplicação nos segmentos econômicos
correlacionados com esses produtos incluindo o nutracêutico (suplemento alimentar), corante, aroma
entre outros.
Quantos aos investimentos e seus faturamentos para o setor no primeiro semestre de 2015 temos:
41%
23%
22%
8%
6%
Alimentos & Bebidas
Madeira, Móveis e Artefatos
Artesanato Regional
Fitoterápicos e Fitocosméticos
Polo Cerâmico
$29.601
$42.285
$107.555
$88.554
Investimento Alimenticios
Faturamento Alimenticios
Investimento Bebidas
Faturamento Bebidas
US$ 1000
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2.6. EMPRESAS INSTALADAS EM MANAUS
Cibea manaus – concentrados da amazônia ltda Manaus-am Site: www.cibeamanaus.com.br Produtos: concentrado para bebidas não alcoólicas e extratos aromáticos vegetais naturais
Concentrados paraná ltda Manaus-am Site: www.concentradosparana.com.br Produtos: concentrado, base e edulcorante para bebidas não alcoólicas e extrato aromático de vegetais para bebidas não alcoólicas
Hvr-concentrados da amazônia ltda Manaus-am Site: www.hvramazon.com.br Produtos: concentrado, base e edulcorante p/ bebidas não alcoólicas.
Kerry da amazônia ingredientes e aromas ltda Manaus-am Site: Produtos: misturas de substâncias odoríferas utilizadas como matérias básicas
Ocrim s/a produtos alimentícios Manaus-am Site: www.ocrim.com.br Produtos: farinhas de trigo, farelo de trigo, alimentos compostos completos para animais e preparações para alimentação de animais.
Matprim solutions, fabricação de refrescos concentrados ltda Manaus-am Site: www.matprim.com.br Produtos: concentrado para bebidas não alcoólicas
Pepsi-cola industrial da amazônia ltda Manaus-am Site: Produtos: concentrado p/bebidas nâo alcoólicas
Polyaromas preparados e extratos ltda Manaus-am Site: Produtos: concentrado, base e edulcorante para bebidas não alcoólicas.
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Rai concentrados da amazônia ltda Manaus-am Site: www.raiingredients.com.br Produtos: concentrado p/bebidas nâo alcoólicas
Real bebidas da amazônia ltda Manaus-am Site: www.real-am.com.br Produtos: água mineral, refrigerante (exceto de guaraná) e refrigerante guaraná
Sweetmix aromatizantes da amazônia ltda Manaus-am Site: Produtos: concentrado para bebidas não alcóolicas
Wild amazon flavors – cocentrados e corantes para bebidas ltda Manaus-am Site: www.amazonflavors.net Produtos: extrato aromático de vegetais naturais
para bebidas não alcoólicas e concentrado para
bebidas não alcoólicas
Ammac indústria e comércio de alimentos ltda Manaus-am Site: www.ammac.com.br Produtos: alimento a base de cereais, obtidos por expansão ou extrusão
Glacial indústria e comércio de sorvetes ltda Manaus-am Site: www.glacial.com.br Produtos: sorvete solidificado (picolé) e Sorvete
Amacon – amazonas bebidas e concentrados ltda. Manaus-am Site: www.amacon.ind.br Produtos: extratos de concentrados no sabor guaraná para empresas de bebidas nacionais e internacionais
Amazon refrigerantes ltda. Manaus-am Site: www.grupovda.com.br Produtos: refrigerante (exceto de guaraná) e refrigerante guaraná
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2.7. Mercado Consumidor
Manaus por possui a maior concentração demográfica com 52% dos habitantes, devido a grande
concentração de indústrias em seu distrito industrial, favorecendo com isso o aparecimento de empresas
prestadoras de serviços como bares e restaurantes, supermercados, mercearias e padarias.
Outro fator que melhora o potencial de consumo é o fato de o Amazonas possuir o segundo maior PIB
Industrial da região norte com R$ 22,5 bilhões, pois a indústria representa 35% da economia local e
empregam 180 mil trabalhadores pagando o quarto maior salário médio do Brasil. Isso reflete diretamente
no poder de compra e de consumo de produtos beneficiados.
Arosucos aromatizados e sucos s/a Manaus-am Site: Produtos: concentrado, base e edulcorante para bebidas não alcoólicas.
Bebidas monte Roraima ltda Manaus-am/ boa vista-rr Site: www.bebidasmonteroraima.com.br Produto: refrigerante guaraná
Brasil kirin logistica e distribuição ltda Manaus-am Site: www.brasilkirin.com.br Produtos: concentrado, base e edulcorante para bebidas não alcoólicas.
Brasil norte bebidas ltda Manaus-am Site: www.brasilnortebebidas.com.br Produtos: concentrado para bebidas não alcoólicas, refrigerante (exceto de guaraná) e refrigerante guaraná.
Brasfanta indústria e comércio da Amazônia ltda Boa vista-rr
Site: www.brasfanta.com.br Produto: concentrado para bebidas não alcoólicas
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3. POTENCIAIS PRODUTOS
3.1. AÇAI
Brasil produziu em 2011, um total de 215,4 mil
toneladas de frutos de açaí, de tal modo que se
pode até considerar uma commodity regional.
Desses, o Estado do Amazonas produziu 89,5 mil
toneladas, correspondendo a 41,5% do total
brasileiro. Juntos, os estados do Pará e do
Amazonas responderam por 92,3% da produção
brasileira de açaí naquele ano.
Em valores monetários em 2011 a produção de
açaí possibilitou a geração de renda no Brasil no
valor de R$ 304,6 milhões, contra R$ 179,4
milhões em 2010, resultando em crescimento de
69,8%. O estado do Amazonas registrou em 2011,
uma receita de R$ 102,4 milhões, contra R$ 4,3
milhões em 2010. A participação amazonense no
total nacional, em termos relativos, saltou de 2,4%
em 2010 para 33,6% em 2011. A produção do
município de Codajás/AM, situada em 34,4 mil toneladas, transformou-lhe no maior produtor municipal do
Brasil.
Envelhecimento: o consumo da fruta ajuda a prevenir o envelhecimento das células e dos órgãos.
Doenças: é eficaz na proteção contra o câncer devido à presença do ácido oleico.
Colesterol: devido à presença de ômega-6 e ômega-9, além de outros ingredientes, o açaí auxilia na redução do colesterol ruim e regula o bom.
Circulação do sangue e rejuvenescimento: os componentes da fruta ajudam a combater o envelhecimento das células, prevenindo rugas precoces.
Alimento dos atletas: com alto teor energético, a fruta ajuda a manter o pique na hora de treinar e praticar atividades físicas.
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3.2. GUARANÁ
Tipicamente Amazônica o guaraná é encontrado em partes da Venezuela e do Brasil e é no seu fruto que
encontramos diversos benefícios à saúde o que inclui a capacidade de queima de gordura corporal além de
ser muito bom para o aumento da energia, agindo como estimulante.
Não é para tanto que seu principal uso é nas bebidas
energéticas e de nutrição para fins esportivos sendo
tudo ligado aos seus efeitos energizantes.
Por possuir uma estrutura química parecida com a da
cafeína, se tem utilizado muito em substituição uma
vez que seus efeitos são muito mais elevados que a
própria cafeína o que o torna mais eficaz.
Outro ponto importante e que o caracteriza como produto fornecedor de energia sustentada e a capacidade
do guaraná ser liberado mais lentamente no organismo causando assim uma ação mais duradoura dos
seus benefícios contra a fadiga.
Além de ser um estimulante natural, o guaraná também auxilia na perda de peso através de chás que
suprem a fome além de suplementos de perda de peso que proporcionam estímulos e combatem à vontade
de comer.
Benefícios
Auxilia na redução do peso
Estimulante natural mais eficiente que a cafeína
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3.3. PEIXE
A região amazônica é rica em afluentes e rios o que torna o peixe um dos recursos naturais mais
abundantes da região. Atualmente estimasse que o número médio de espécies existentes gira entorno de
2.500 espécies de peixes sendo 8% de todo o mundo, 30% de água doce e 75% de água doce do Brasil,
segundo Cohen,1970; Geisler et alli, 1975.
A pesca na Amazônia, por ser considerada uma atividade
extrativista fica condicionada ao nível dos rios havendo
superprodução com a baixa dos rios e a escassez com a
cheia.
Na oportunidade e para diminuir os efeitos da sazonalidade, a criação de peixes em cativeiro proporciona
um equilíbrio entre a oferta e demanda no mercado regional e com isso incrementando a exportação para
outras regiões do país e do mercado internacional, uma vez que na região o pescado e beneficiado em 6
(seis) frigoríficos, já com o registro no Ministério da Agricultura (SIF), produzindo cerca de 10.000 t
anualmente.
O mercado externo para o setor de alimentos e bebidas se torna cada vez mais exigente quanto à higiene e
qualidade do produto. Contudo estas exigências são perfeitamente atendidas pelo peixe proveniente da
piscicultura, pois possuem características próprias e especificas para esta atividade proporcionando um
produto de alta qualidade.
Mesmo com tanta potencialidade é importante ressaltar que ainda não existe um processo de comércio
internacional consolidado para os produtos amazônicos não tradicionais, sendo assim um mercado pronto a
ser conquistado, tanto para a piscicultura quanto aos diversos outros produtos regionais.
Segundo estudos realizados pelo SEBRAE-AM, o consumo de
peixe por pessoa é de 60 kg por ano .
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3.4. CONCENTRADO PARA BEBIDAS
Concentrados para bebidas tem sido a grande responsável pelo bom desempenho deste segmento dentro
do Pólo Industrial de Manaus (PIM), o qual teve no ano passado uma receita 28 % a mais.
Seu faturamento de R$ 730,8 milhões no ano de 2014, segundo indicadores do PIM, se deve ao
grande volume de exportações, principalmente para os países vizinhos da América do Sul, e a boa
demanda nos períodos de festividades como carnaval e final de ano, como explicou o Presidente do
Sindicato da Indústria de Bebidas em Geral de Manaus, Antonio Silva.
Para o Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior – MDIC, os concentrados de bebidas
foi o produto mais exportado pelo Amazonas no ano de 2014, o que representa 27% de tudo que o Estado
exportou no período. Esse número caracteriza um volume de movimentação de US$ 253,4
milhões
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4. POLÍTICAS DE INCENTIVO FISCAL
Com todo recurso disponível na região um dos principais entraves aos investimentos é a distância do
estado aos principais centros consumidores como São Paulo e Rio de Janeiro. No entanto, como mostra a
indústria local atual, o poder público desenvolveu ferramentas que contornam esse entrave e corroboram
para a atratividade do Amazonas.
As principais ferramentas que podem ser apontadas são além do aperfeiçoamento de hidrovias e da
infraestrutura aeroportuária, os incentivos fiscais oferecidos em âmbito estadual e federal, concentrados,
sobretudo, na zona franca de Manaus.
Grandes multinacionais como Procter & Gamble, Jonson & Jonson entre outras encontraram vantagens
fiscais e de recursos naturais que tornaram o estabelecimento na região economicamente vantajoso.
Abaixo segue uma lista com os principais incentivos fiscais encontrados por investidores quando decidem
aportar recursos no estado do Amazonas.
4.1 TRIBUTOS FEDERAIS
Os incentivos fiscais são concedidos pelos
governos estadual e federal, sendo o
Amazonas o único Estado
Federado constitucionalmente
autorizado a conceder incentivos. Em face
desta segurança jurídica o Polo Industrial
de Manaus (PIM) atraiu capital para
investimento em diversos setores e
oportunizou a fabricação e
comercialização de produtos no Estado e
em todo País.
A Política Tributária vigente na Zona
Franca de Manaus é diferenciada do
restante do País, oferecendo incentivos
fiscais que objetiva minimizar os custos amazônicos.
Suspensão do Imposto de Importação (II): na entrada de mercadorias na área de abrangência da Zona Franca de Manaus - ZFM e na saída, redução de 88% do referido imposto, exceto veículos de quatro rodas e bens de informática; ____________________________________________
Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ): Redução de 75% do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica, inclusive adicionais de empreendimentos classificados como prioritários para o desenvolvimento regional, calculados com base no Lucro da Exportação; ____________________________________________
Isenção da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS nas operações internas na Zona Franca de Manaus
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4.2 TRIBUTOS ESTADUAIS
Com relação aos tributos de competência do Estado os incentivos fiscais concedidos à atividade industrial
alcançam todo o estado do Amazonas e é relativo ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
(ICMS). Dessa forma, o governo do Amazonas promulgou a Lei 2.826, de 29 de setembro de 2003, a qual
trata da concessão de Incentivos Fiscais e Extrafiscais destinados às empresas industriais e agroindustriais.
Constituem-se em Isenções parciais ou totais do imposto cujo nível é determinado pelo tipo de produto,
gerando crédito estímulo, diferimento, isenção, crédito fiscal presumido de regionalização e redução de
base de cálculo do ICMS. Para que possam usufruir dos dois incentivos, fiscais e extrafiscais, faz-se
necessária apresentação de Projeto Técnico Econômico Financeiro ao órgão estadual gestor da politica de
incentivos fiscais, para a análise e posterior aprovação ao Conselho de Desenvolvimento do Amazonas
(CODAM).
5. SUFRAMA
A Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) é uma Autarquia vinculada ao Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior que administra a Zona Franca de Manaus - ZFM, com a
responsabilidade de construir um modelo de desenvolvimento regional que utilize de forma sustentável os
recursos naturais, assegurando viabilidade econômica e melhoria da qualidade de vida das populações
locais.
Com recursos arrecadados com a prestação de serviço das empresas beneficiadas com os incentivos
fiscais do modelo ZFM, a Suframa faz parcerias com governos estaduais e municipais, instituições de
ensino e pesquisa e cooperativas, financia projetos de apoio à infraestrutura econômica, produção, turismo,
pesquisa & desenvolvimento e de formação de capital intelectual. O objetivo é minimizar o custo
amazônico, ampliar a produção de bens e serviços voltados à vocação regional e, ainda, capacitar, treinar e
qualificar trabalhadores.
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REDE CIN
Coordenada nacionalmente pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Rede Brasileira dos Centros
Internacionais de Negócios (Rede CIN) apoia investidores estrangeiros de diversas formas por meio de:
• Disponibilização de informações gerais sobre o Brasil e a Indústria Brasileira
• Disponibilização de informações sobre procedimentos administrativos para se instalar no Brasil
• Suporte na obtenção de licenças e documentos necessários
• Facilitação de contato para definição de incentivos
• Disponibilização de contato de parceiros (fornecedores, prestadores de serviço, potenciais sócios)
• Suporte na seleção de fornecedores
CONTATO
CIN- Amazonas- Centro Internacional de Negócios do Estado do Amazonas
Av. Joaquim Nabuco, 1919 – Térreo - Centro
CEP 69020-031 Manaus - Amazonas
+55 (92) 3631-0899
http://www.fieam.org.br/site/
CNI - Confederação Nacional da Indústria
SBN - Quadra 01 - Bloco C - Ed. Roberto Simonsen
Brasília - DF - CEP 70040-903
+55 (61) 3317-9457
http://www.portaldaindustria.com.br/cni/canal/brazil4business-home/