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O guia definitivo do Email Marketing Série Épicos

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O guia definitivo doEmail Marketing

Série Épicos

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O Guia Definitivo do Email Marketing

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Dicas para a leitura desse eBook

Olá! Este eBook é um PDF interativo. Isso quer dizer que aqui, além do texto, você também vai encontrar links, botões e um índice clicável.

Os botões no canto esquerdo superior de todas as páginas servem para compartilhar o eBook em suas redes sociais favoritas. Se você gostar do conteúdo, fique à vontade para compartilhar o material com seus amigos. :)

Na parte inferior, temos um botão que leva você, automaticamente, de volta ao Índice. No Índice, você pode clicar em cada capítulo e ir diretamente para a parte do livro que quer ler. Caso seu leitor de PDFs tenha uma área de "Table of Contents", lá é mais um lugar por onde você pode navegar pelo conteúdo desse livro.

Como última dica, saiba que quando o texto estiver assim, quer dizer que ele é um link para uma página externa que vai ajudar você a aprofundar o conteúdo. Sinta-se à vontade para clicá-lo!

Esperamos que essas funções te ajudem na leitura do texto.

Boa leitura!

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O Guia Definitivo do Email Marketing

Índice

Dicas para a leitura desse eBook ...................................................................................2Email Marketing ............................................................................................................... 5

O que é Email Marketing .........................................................................................................5Vantagens do Email Marketing ..............................................................................................6Tipos de Email Marketing ........................................................................................................6

Ferramentas de Email Marketing .................................................................................11Como planejar e fazer campanhas de Email Marketing ...........................................15

Planejamento de público: .................................................................................................... 15Criação de um template ....................................................................................................... 16Planejamento de frequência ............................................................................................... 18Segmentação .......................................................................................................................... 20

Elementos importantes que compõem um Email Marketing ..................................22Remetente ............................................................................................................................... 22Assunto para Email Marketing ............................................................................................ 23Texto (ou corpo) do email .................................................................................................... 25Call-to-Action (CTA) ................................................................................................................ 25

Checklist de Email Marketing .......................................................................................31Teste A/B de email .........................................................................................................32Entregabilidade de emails ............................................................................................33

Reputação do IP .................................................................................................................... 33

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O Guia Definitivo do Email Marketing

Autenticação e segurança .............................................................................................36SPF ............................................................................................................................................. 36DKIM .......................................................................................................................................... 36DMARC ...................................................................................................................................... 36Whitelabel ................................................................................................................................ 36Sender ID ................................................................................................................................. 37DNS reverso ............................................................................................................................ 37Feedback Loop ....................................................................................................................... [email protected] ............................................................................................... 37

Métricas de Email Marketing ........................................................................................38Métricas positivas .................................................................................................................. 38Métricas negativas ................................................................................................................. 40

Cases de Email Marketing .............................................................................................43Como a Cupola vendeu um apartamento por Email Marketing ................................ 43

Glossário de termos ......................................................................................................45Materiais Relacionados .................................................................................................57

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O Guia Definitivo do Email Marketing

Email Marketing

Email Marketing é toda comunicação entre uma empresa e seus contatos (ou clientes) que acontece via email. Uma campanha de Email Marketing pode ser desenvolvida em texto ou HTML e conter produtos, promoções, conteúdos, etc. Em geral, as mensagens são enviadas com uma ferramenta de disparo de emails.

O que é Email Marketing

Assim como todo bom restaurante deve ter um ótimo garçom, toda empresa pode e deve ter um bom relacio-namento com seus contatos – sejam eles futuras vendas ou atuais clientes. Muitas das empresas que ajudamos a crescer aqui na Resultados Digitais possuíam boas práti-cas de relacionamento por Email Marketing.

A história do Email Marketing começou no fim da déca-da de 1970, quando o gerente de marketing da Digital Equipment Corp, Gary Thuerk enviou 400 emails promo-vendo computadores da companhia, o que resultou em 13 milhões de dólares em vendas.

Mas foi nos anos 1990 que a internet massificou o Email Marketing. Isso abriu as portas para uma nova forma de comunicação, mas também fez surgir os indesejáveis spams - e também as regras para proteger os consumi-dores dessa prática.

Nos anos 2000, tornou-se claro que pensar que somen-te enviar emails, sem pensar no destinatário ou no conteúdo, não era suficiente. Desde então entende-se que, para fazer um Email Marketing efetivo e não acabar na caixa de spam, é importante seguir as boas práticas.

O surgimento de tecnologias como os smartphones e de novas formas de relacionamento, como as redes sociais, teve impacto também sobre o Email Marketing. No entanto, independentemente da tecnologia, sabe-se que hoje é importante focar nas necessidades de cada usuário ao receber o email.

Assim, o que iniciou como comunicação de massa desenvolveu-se para uma estratégia de relacionamento com Leads e clientes. Hoje os sistemas de automação de marketing, como o RD Station, permitem segmen-tações avançadas e a análise das mensagens enviadas, em uma abordagem estratégica do Email Marketing.

Além disso, de acordo com o site Statista, o número de usuários de email ao redor do

mundo será de 2,9 bilhões em 2019 —

mais de um terço da população. É provável que o público-alvo da

sua empresa esteja entre essas pessoas, certo?

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O Guia Definitivo do Email Marketing

Vantagens do Email Marketing

Muita gente chegou a dizer que o Email Marketing estava próximo do fim com o crescimento das mídias sociais, mas não foi o que aconteceu.

Isso porque as pessoas têm o email totalmente incor-porado às suas vidas: ele é a coisa mais simples e fundamental que alguém pode ter na internet. Muitos vão além e são até compulsivos com seu uso, passando o tempo todo com a caixa de email aberta e conferindo cada nova mensagem que chega.

Sem dúvida as redes sociais, por exemplo, são uma ótima forma de espalhar sua mensagem e chegar aos seus clientes. No entanto, esses canais geralmente são encarados com mais informalidade e menos compro-misso que o email. As pessoas não se sentem na obri-gação de ver todos os posts na página do Facebook das empresas que seguem, nem de lerem todos os posts publicados nos blogs das suas marcas favoritas. Além disso, é mais difícil acompanhar todas as atualizações publicadas nas redes sociais.

Já os emails são olhados cuidadosamente, em geral todos os dias. Por mais que todos tenhamos que lidar com alguns spams indesejados, se a pessoa assinou o conteúdo da sua empresa e sabe que é relevante para

ela, há uma tendência muito grande de o seu email ser aberto e lido.

Por isso, usar de forma adequada o Email Marketing é uma arma muito eficiente para manter um relaciona-mento com as pessoas, sejam elas clientes atuais ou apenas potenciais interessados. Esse é um ativo que deve ser nutrido com o tempo e explorado com cuida-do, mas os resultados valem o esforço.

Tipos de Email Marketing

O Email Marketing é um canal de comunicação e rela-cionamento que oferece diversas opções de estratégia de Marketing Digital. Com ele, é possível utilizar vários formatos de comunicação, como ofertas, newsletters, ativações, cartões comemorativos, avisos úteis etc.

Cada um desses formatos deve ser usado para ocasiões específicas. Alguns são mais voltados para a venda de um produto, notificações sobre a atualização em um blog, oferta de um download gratuito, comemorações e mais.

Abaixo, vamos explicar um pouco mais sobre alguns desses formatos para você ter uma visão geral sobre o que pode – e o que não deve – ser feito.

Para fazer um Email Marketing efetivo e

não acabar na caixa de spam, é importante

seguir as boas práticas.

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O Guia Definitivo do Email Marketing

Newsletter

Newsletters são uma boa forma de se comunicar para nutrir o relacionamento com seus Leads e clientes de maneira mais leve e com mais proximidade.

Elas costumam ter uma abrangência maior de interes-ses, abordando diversos assuntos dentro de um tema amplo. Por exemplo, é possível promover um produ-to para os que estão em um momento avançado de compra, mas também ser relevante para os que ainda se interessam apenas pelos artigos e dicas.

Se sua empresa já possui um blog com conteúdo frequente, a newsletter é uma excelente forma de alavancar o alcance do conteúdo. Mais detalhes sobre esse formato estão no post 7 dicas para criar uma newsletter de qualidade.

E para não perder nenhuma etapa do processo de criação de uma newsletter, acesse nossa checklist de Newsletter.

Email promocional

Antes de tudo, é importante entender que “promocio-nal” não quer dizer apenas email divulgando promoções e produtos. No caso do email, “promocional” é no senti-do de “promover uma oferta”, seja ela um conteúdo gratuito ou um produto de fato.

Esmiuçando melhor, um email promocional pode ser:

• de produtos físicos (como é o caso de ecommerces e empresas de varejo em geral);

• de produtos/serviços digitais (como é o caso de ofertas de consultorias, softwares e ferramentas pagas);

• de produtos digitais gratuitos (como é o caso de eBooks, ferramentas, webinars etc.).

Emails promocionais têm como foco único a conversão, sem as várias opções que uma newsletter possui. Eles possuem um potencial enorme de levar a mensagem certa para a pessoa certa em qualquer etapa do estágio de compra, caso seja feita de forma otimizada.

E como fazê-los de forma otimizada? O segredo está na segmentação, ou seja, enviar o email para um públi-co-alvo específico que esteja interessado no que está sendo oferecido.

Ainda nessa página, no tópico “Segmentação”, você vai aprender sobre como segmentar uma lista para ter melhores resultados.

O passo a passo completo para montar uma campa-nha desse tipo você vê no nosso checklist de email promocional.

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O Guia Definitivo do Email Marketing

Email sazonal

Uma outra opção de uso de Email Marketing é usar as datas especiais de cada usuário para enviar uma mensagem personalizada.

Essas campanhas podem corresponder a mensagens de aniversário, datas comemorativas, parabenizações por alguma conquista e felicitações em geral. A ideia central é fazer com que seus Leads e clientes se sintam lembrados e que sua empresa esteja presente nos momentos importantes para o seu público.

Datas comemorativas podem ser excelentes para promo-ver sua marca. Geralmente, os emails de comemoração envolvem um uso maior de artifícios visuais e textos curtos para conquistar e prender a atenção do destinatário.

Email Marketing de boas-vindasO email de boas-vindas é o email que você enviará ao seu prospect assim que ele se tornar Lead. Pode não parecer importante, mas esse email tem diversas funções, principalmente avançar o usuário em sua jornada de compra, ou seja, nutri-lo com informações relevantes. O próximo passo que ele irá tomar poderá ser decisivo na relação com sua empresa.

Na Resultados Digitais, fizemos um experimento para provar o impacto desse email. Queríamos saber qual era a taxa de retorno dos usuários em todos os canais. Ou seja, quantos usuários, daqueles que tinham recém entrado em nossa base, acabavam retornando. A resposta era: 31% das pessoas retornavam.

Assim, resolvemos enviar esse email. Após fazermos isso, a taxa passou a ser 47,6% de retorno para os novos usuários (um aumento de 51% nessa métrica, que é uma das mais importantes para qualquer negócio).

Email para clientes inativos

Para aumentar a taxa de engajamento de suas campanhas e alcançar o objetivo que provocou o envio, a regra núme-ro 1 de emails para clientes inativos é fazer uma oferta interessante, alinhada com as características do público que receberá o email e com uma periodicidade adequada.

Também é importante se lembrar de destacar a rele-vância do assunto do seu email e segmentar os Leads selecionados para o envio, entre outras dicas importan-tes para que suas campanhas de email tenham boas taxas de abertura e clique.

Mas, além disso, há algumas boas práticas que você pode adotar para engajar seus Leads que não estão mais interagindo com os seus emails. São elas:

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O Guia Definitivo do Email Marketing

• Perguntar quais conteúdos ele gostaria de receber;

• Fazer anúncios segmentados para seus Leads nas redes sociais (utilize o email deles para encontrá-los);

• Evitar emails de grupo (como financeiro@ ou contato@);

• Avisar o Lead que ele não receberá spam ou inserir a opção de opt in (isso ajudará a evitar o cadastro com emails temporários);

• Confirmar a adesão do Lead;

• Higienizar sua lista de emails;

Leia mais sobre o engajamento de Leads inativos aqui.

Email para ecommerce

O Email Marketing tem um papel muito importante para empresas que trabalham no modelo de ecommerce, seja para engajar, relacionar-se, aumentar a taxa de conversão, enviar promoções, divulgar novidades ou diminuir a quantidade de carrinhos abandonados.

A seguir, veja algumas dicas para que esta ferramenta traga os melhores resultados e para que as mensagens sejam relevantes e não virem spam.

• Crie maneiras de incentivar o cadastro de clientes na sua lista de emails. Assim, você garante uma base de pessoas realmente interessadas. Este é o primeiro passo para campanhas eficazes e mensagens que não são consideradas spam. Inclua alguns campos de cadastro para identificar o perfil dos participantes do seu mailing e enviar a mensagem certa para os seus clientes;

• Envie aquilo que for relevante para o seu cliente e que tenha ligação com a loja, como promoções, lançamentos e outras informações ligadas à loja, mas também que estejam conectadas ao seu negócio e que ajudem o consumidor a resolver algum tipo de problema.

• Teste várias possibilidades de assunto de email, conteúdo, layout, horário e frequência de envio depois, avalie e adote as que gerarem mais resultados para você.

Veja mais sobre emails para ecommerce no post 4 dicas rápidas de Email Marketing para sua loja virtual.

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O Guia Definitivo do Email Marketing

Automação de emails

Automação de marketing é qualquer interação que ocorra entre a empresa e o Lead/cliente de forma automatizada, com objetivo de se relacionar com esse Lead ou cliente de acordo com as ações dele no seu site, redes sociais ou Email Marketing.

Isso significa que, dependendo do caminho que seu Lead ou cliente fizer, sua resposta a ele será diferente. Ou seja, o relacionamento, apesar de automatizado, será personalizado.

Assim, a Automação de Email Marketing consiste no envio de emails automáticos para o Lead, dependendo de determinada ação que ele realizou. Esses emails podem ser de diversos tipos, mas aqui vamos focar nos emails de nutrição de Leads, que consiste em enviar, de forma automatizada, uma série de emails com conteúdos relacionados ao tema pelo qual o usuário demonstrou interesse.

À medida que os emails vão sendo disparados e o Lead vai consumindo os conteúdos, novos emails são enviados, conduzindo o usuário pela jornada de compra até levá-lo ao Fundo do Funil. Se ele chegar nessa etapa, é sinal de que provavelmente está maduro para comprar e, se for qualificado, é o momento ideal para o vendedor abordá-lo.

Esses emails ajudarão a informar o Lead e a conscientizá-lo da importância da sua solução, aumentando as chances de ele comprar com você.

Para saber tudo sobre o assunto, leia nosso eBook

Automação de Marketing: da

teoria à prática.

Saiba como criar campanhas direcionadas e automações de email marketing no

RD Station Marketing

TESTAR GRATUITAMENTE

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O Guia Definitivo do Email Marketing

Ferramentas de Email Marketing

Se sua empresa está começando a fazer Marketing Digital, você deve ter encontrado algumas dificuldades em enviar emails em grande escala ou gerenciar uma extensa lista de contatos. Um software de Email Marketing está aí para sanar essa dor.

Algumas ações que você pode fazer com um software de Email Marketing:

Segmentar seus contatos: para ter controle total do público que irá receber seus emails;

Criar layouts eficientes: para ajudar na criação do design de seus emails e criar templates replicáveis;

Automatizar o disparo de suas campanhas: para ganhar produtividade e eficiência no envio de emails;

Acompanhar o desempenho dos disparos: para ver quantas aberturas e cliques tiveram suas campanhas, dentre outras estatísticas.

Antes de escolher uma ferramenta, as duas principais perguntas que a empresa deve se fazer neste momento são “qual meu objetivo com Email Marketing?” e “quais são as funcionalidades que sua empresa realmente precisa para atingir esses objetivos?”.

Abaixo, vamos mostrar quais são os 4 principais pontos que uma empresa deve observar ao procurar o software de Email Marketing ideal.

Como escolher um software de Email Marketing1. O software/empresa possui boa reputação no mercado?

O primeiro passo é conhecer a reputação desse software de Email Marketing.

Esse ponto é importante pois é o que vai apontar se a empresa possui um bom suporte, se a ferramenta é fácil de usar, se a entrega e o relatório das campanhas são bons, entre outros.

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O Guia Definitivo do Email Marketing

Conversando com algum vendedor dessa empresa, ou através de algum canal de atendimento, pergunte pela reputação do endereço de IP dessa ferramenta e, se possível, confira no SenderScore.org, um serviço que monitora e avalia a reputação de envio de diversos IPs.

2. Como é a integração com serviços de Landing Page e CRM?

É essencial que a ferramenta tenha integração com outras que também são fundamentais para a estratégia Inbound, como Landing Pages, CRM e Analytics.

São dois os principais objetivos dessas integrações:

• Evitar perda de informação e consequente má segmentação: é o caso, por exemplo, de enviar campanhas de produto para quem já é cliente e atualização de software para quem ainda não é cliente;

• Obter mais inteligência sobre os Leads: saber, além de quais materiais essa pessoa baixou, quais campanhas de email e fluxos de automação participou, engajou, etc. Quando pensamos em vendas, esse tipo de informação é muito importante para ajudar na abordagem dos potenciais clientes.

Se sua empresa já utiliza um CRM ou algum serviço para páginas de captura de Leads, é importante se certificar que o software de Email Marketing possui essa integração.

Outra opção é utilizar softwares “horizontais” de Marketing Digital, como o RD Station, que possui todas essas ferramentas (Email Marketing, Landing Pages e CRM) já integradas entre si e com terceiros.

3. As listas são estáticas ou dinâmicas?

Para fazer a segmentação de uma base de Leads antes do envio de uma campanha, o normal é trabalhar com listas, sejam elas listas estáticas ou dinâmicas.

Nas listas estáticas os Leads precisam ser adicionados e atualizados manualmente antes de cada envio.

Já nas listas dinâmicas o software fará para você esse filtro com base em diversas informações, como o cargo que o Lead ocupa, o estágio de compra em que se encontra, o segmento de mercado em que atua, ou ainda seu tema de interesse.

Além da segmentação automática, com as listas dinâmi-cas a empresa também ganha tempo ao não precisar se preocupar em fazer a atualização manual das listas antes de cada envio de campanha.

4. O software tem funções de Automação de Marketing?

É importante avaliar desde o início se o software de Email Marketing escolhido possui também a funcionalidade de Automação, seja ela mais simples, com Autoresponders, ou mais avançadas, com Workflows, por exemplo.

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Checklist: pontos importantes

Abaixo, alguns pontos que a sua empresa deve observar ao avaliar um software de Email Marketing:

• Possui boa reputação de IP?

• Possui cases de sucesso?

• Possui integração com o CRM da sua empresa?

• Possui integração com o serviço de Landing Page que sua empresa utiliza?

• A ferramenta fornece informações sobre abertura, clique, descadastros, bounces e mapa de cliques?

• Permite fazer segmentações na base de Leads a partir dessas informações?

• Permite criar fluxos de automação a partir dessas interações com uma campanha de email?

• Possui merge tags – possibilidade de usar, no texto, informações personalizadas, como o nome do Lead?

• O suporte é bom? Se houver alguma dúvida sobre a ferramenta ou sobre algum conceito de Marketing

Digital, você poderá contar com especialistas no assunto?

• Fornece templates prontos, precisando apenas mudar as imagens o os textos?

• Aceita importação de contatos que sua empresa já tenha?

• Informa os contatos inválidos (descadastros e emails inválidos) para limpeza da lista?

• Possui um histórico de cada contato, para saber quais campanhas determinado Lead recebeu, abriu e clicou, bem como em quais Landing Pages converteu?

• Tem Automação de Marketing?

Independentemente do software de Email Marketing escolhido, durante a avaliação é sempre importante fazer um período de testes para checar todos esses pontos e ver se sua empresa irá se habituar com a ferramenta.

O RD Station possui um período de testes. Caso deseje avaliá-lo gratuitamente, acesse este link.

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Ferramentas de limpeza de base

Ao ficar algum tempo sem enviar mensagens de email para suas listas ou migrar de uma ferramenta para outra, é importante realizar uma limpeza da lista de contatos (também conhecida como higienização de base) para remover emails inválidos.

Essa ação é importante para garantir que as próximas campanhas não tenham altas taxas negativas de resul-tados, como hard bounces.

Como é inviável realizar essa limpeza de forma manual, existem diversas ferramentas pagas que realizam esse serviço de forma automática. Conheça as 3 principais:

• DataValidation

• Checador

• SafetyMails

Ferramentas para avaliar a entregabilidade

A principal maneira para entender se sua estratégia de emails está fazendo sentido e se os seus emails estão sendo entregues na caixa de entrada do usuário é utilizando ferramentas para agilizar esse processo. As principais são:

• Senderscore

• Google Postmaster Tools

• Mx Toolbox

Ferramenta para avaliar a qualidade do email

É extremamente importante que, após uma campanha ser planejada e executada, ela seja devidamente testada e avaliada antes do disparo. Dessa forma, os erros serão diminuídos e as chances de sua campanha dar certo aumentam drasticamente.

Para isso, utilizamos a seguinte ferramenta:

• Mail-Tester

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Como planejar e fazer campanhas de Email Marketing

Ao planejar uma estratégia de Email Marketing, é preci-so ter em mente os seguintes pontos: planejamento de público, frequência de disparos, criação de templates e segmentações. Veja mais sobre cada um deles:

Planejamento de público:

Entendendo seu público, possuindo as ferramentas e a estrutura correta, é importante que você entenda a estratégia.

Para isso, é extremamente importante saber responder às seguintes perguntas:

Quem é seu público?

Nessa etapa de planejamento, você irá analisar qual é seu público-alvo, com o qual você irá se comunicar.

Para planejar seu público de forma assertiva e econo-mizar tempo, nós criamos uma ferramenta, chamada Gerador de Personas. Nela você pode otimizar o processo de criação de personas e aprender como definir seu público-alvo.

Quais ações pretende realizar com seu Email Marketing?

Para responder essa pergunta, você deve estabelecer um objetivo. É uma pergunta que somente você pode-rá responder: é vender, informar, educar, baixar seus materiais, gerar indicações?

Com este foco, você, ao estabelecer um planejamento, irá priorizar suas ações com base no objetivo e gerar mais resultado para seu negócio.

Qual a linguagem da sua empresa?

É informal, como uma loja de pranchas de surf, ou extre-mamente formal, como um escritório de advocacia?

Estabeleça uma linguagem padrão para sua empresa e a mantenha. Essa linguagem pode ser baseada em sua persona, inclusive. É uma ótima maneira de gerar empa-tia via email, além de padronizar as expectativas das pessoas que leem seus emails.

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O que você considera sucesso para seus emails?

Sucesso, neste caso, considera-se: “dado o meu objetivo estabelecido, quanto estou alcançando?”. Por exemplo:

• Vender 10 contas;

• Gerar 20 novas indicações;

• Educar 10 Leads;

• Download de um aplicativo.

É basicamente a sua meta e quão perto está dela. É importante ter esse contexto mapeado, pois é o que motivará suas ações e o planejamento de seus emails.

Criação de um template

Agora, ao possuir uma estratégia bem definida, as ferramentas corretas e uma base de emails captada de forma orgânica, as chances de que seus emails este-jam dentro do que se consideram boas práticas são extremamente altas.

É importante que, além de ter uma comunicação escrita uníssona (mesma comunicação em diferentes emails), você estabeleça uma comunicação visual contínua para que seus contatos, ao abrirem seus emails, saibam rapi-damente de qual empresa se trata e qual conteúdo traz.

Para que você crie essa padronização e melhore suas taxas de clique e abertura, trouxemos boas práticas avançadas para a criação de um layout:

A proporção ideal é de 40% de imagens e 60% texto

Dessa forma, suas taxas de entrega serão melhores e a leitura ficará mais fácil (seu email fica mais leve e mais bem estruturado).

Cada imagem deve pesar no máximo 100kbs – e você pode inserir, no máximo, 470kbs em imagens no seu layout

Provedores não aceitam imagens acima de 100kbs. Caso você envie um email com imagens acima desse peso, elas não somente não serão abertas como irão prejudicar a entrega dos seus emails em caixas de entrada. Muito cuidado!

Tenha somente um objetivo por campanha e insi-ra no máximo 3 CTAs diferentes em seu email

Isso permite que o seu objetivo fique mais claro e a tomada de decisão por parte do usuário seja facilita-da. Pesquisas provam que, quanto menor o número de tomadas de decisão por parte do usuário, maior a taxa de cliques.

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Call-to-Action e título nos primeiros 300px de altura do email

Isso irá permitir que seu usuário tome atalhos para clicar em seu conteúdo ou objetivo. 60% das pessoas que abrem emails não rolam, ou seja, é importante que o objetivo do seu email fique claro logo no início (300px).

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O Guia Definitivo do Email Marketing

Insira a opção de descadastro

Parece óbvio, mas é importante inserir a opção de descadastro. Essa ação diminui suas taxas de reclama-ções e de marcações como spam, ou seja, sua entrega-bilidade melhora.

Planejamento de frequência

Entendendo as boas práticas em Email Marketing e sabendo planejar, agora é hora de estabelecer um calendário, de modo a otimizar seu relacionamento com o público. Nesse caso, deve-se buscar um ponto de equilíbrio para disparo de emails, ou seja, não enviar muitos emails, mas também não enviar poucos.

Isso porque, caso você envie emails demais, sua base irá saturar e suas taxas de abertura irão diminuir, pois seus contatos cansarão. Mas, caso você envie poucos emails, sua base irá desengajar, ou seja, não lembrará de seu conteúdo.

Por isso, é importante otimizar sua frequência em etapas:

Regularidade

Regularidade significa você manter seus envios constan-tes e em horários pré-definidos.

Para isso, é importante analisar em qual horário seus Leads preferem receber emails, e isso varia de negócio a negócio. É importante que seus contatos esperem pelos seus emails em seus horários de preferência.

Frequência

Frequência, no contexto de Email Marketing, significa quantos emails sua empresa irá enviar no período pré-definido. O ideal é partir de 1 disparo por semana, testando a modificação dessa frequência (para mais ou para menos, dependendo do seu tipo de negócio).

Há empresas que enviam emails diários e isso é ótimo. Mas, para outras, essa prática não faz sentido algum e devem ser enviados no máximo 1-2 emails por semana.

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Estrutura e Calendário de Conteúdos

Uma parte muito importante em sua estrutura de Email Marketing é saber quando irá disparar. Para isso, é importante estabelecer um calendário de envios.

Aqui na Resultados Digitais usamos o Trello para organi-zar nossos envios. Veja:

Com esse calendário conseguimos organizar nossos lançamentos, entender qual dia é ideal de ser dispara-do um email, para qual público irá ser segmentado e saber como otimizar horários e estabelecer um fluxo de produção de layouts.

Toda nossa operação é otimizada devido ao calen-dário. Isso garante organização e assertividade aos nossos emails.

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Segmentação

Para disparar seus emails de forma correta às pessoas corretas, é importante que analise seu público e o divi-da em nichos. Assim, você conseguirá se comunicar de forma segmentada e correta com cada Lead.

Abaixo, listo alguns exemplos de segmentação que podem ser usadas. Isso varia muito de empresa para empresa, então trago aqueles que vi com mais frequên-cia entre empresas diferentes:

• Personas;

• Cargos gerenciais (tomadores de decisão, materiais mais estratégicos) ou técnicos (materiais mais práticos, que facilitam o dia a dia);

• Profissionais da área de Vendas, RH, marketing etc.;

• Área de atuação da empresa do Lead (tecnologia, ecommerce, saúde etc.);

• Pessoas que já demonstraram interesse em outro conteúdo sobre mesmo assunto ou assunto semelhante/complementar;

• Pessoas que realizaram, ou não, uma conversão nos últimos 4, 5 ou 6 (ou mais) meses (nível de engajamento com sua empresa);

• Pessoas que já demonstraram interesse em determinado produto mas não compraram;

• Clientes, não clientes, pessoas que negociaram mas não fecharam etc.

• Estágio de Compra (veja como identificar o estágio através do post Como identificar o estágio de compra dos Leads);

• Perfil e pontuação no Lead Scoring.

Para uma segmentação gerar resultado em uma campa-nha de email, é necessário a junção de três fatores:

Informação

Sem informação, não há segmentação.

Como mandar uma campanha para corinthianos que vivem em Santa Catarina se eu olho para a base de Leads e não sei para qual time as pessoas torcem, tampouco o estado onde moram?

Essa informação sobre a base pode vir de muitos luga-res. Para quem trabalha com Marketing Digital, o mais comum talvez é que seja a partir das Landing Pages.

É muito importante, ao criar uma Landing Page, defi-nir quais são as perguntas a serem feitas, ou seja, as

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RD Station Marketing

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O Guia Definitivo do Email Marketing

informações mais relevantes a serem pedidas no formu-lário e que ajudarão sua empresa a fazer uma melhor segmentação.

Processo

Com as informações em mãos, o próximo passo é pensar no processo como um todo, não somente para criar campanhas, mas para o próprio lançamen-to das campanhas.

É bem comum vermos empresas definindo a oferta antes do público. Não há nada de errado nisso, porém quando temos informações sobre a base de Leads, é um quick win fazer uma oferta especificamente para um público bem segmentado.

Por exemplo: ao fazer algumas segmentações, vemos que temos muitos Leads de empresas de tecnologia. Vemos também que nunca fizemos um material voltado para esse segmento. Nesse caso, um ganho rápido e certeiro é fazer, para este público, um eBook “Marketing Digital para empresas de tecnologia”.

Tecnologia

O trabalho de segmentação pode parecer um tanto complicado e custoso quando se utiliza uma ferramenta não propícia para isso.

Por exemplo: existe todo um trabalho para criar um material, fazer Landing Page, segmentar, criar campanha e analisar.

Se sua empresa usa uma ferramenta diferente para cada uma dessas etapas e essas ferramentas não são bem integradas, muita informação pode, e vai, ser perdida no caminho. Por isso que um software “tudo em um”, como o RD Station, tem um maior potencial de gerar resultados e de melhorar a produtividade do time de marketing.

Outro ponto importante que facilita a segmentação é usar uma ferramenta de Email Marketing que tenha listas dinâmicas, ou seja, listas que são atualizadas auto-maticamente de acordo com o que um Lead preenche em uma Landing Page.

Isso porque o trabalho de criar uma lista segmentada sempre antes de cada envio de email é eliminado, sobrando tempo para se preocupar com estratégia, e não execução.

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Elementos importantes que compõem um Email Marketing

Toda campanha de Email Marketing é composta por uma série de elementos. Cada um desses elementos carrega sua importância, por isso, recomendamos que você sempre preste bastante atenção em todos os itens.

Abaixo, vamos falar sobre cada um deles e citar algumas boas práticas.

Remetente

Você se sente importante quando recebe uma comu-nicação diretamente do endereço “[email protected]”? Apostamos que não. A personalização funda-mental para uma estratégia bem sucedida de emails, portanto, se você usa o “contato” para falar com seus clientes, precisa buscar alternativas.

A melhor prática nesse sentido é usar um remetente pessoal, no estilo “[email protected]”. Uma pesquisa indica que 68% das pessoas tomam a decisão de abrir o email com base no remetente. Criando uma identidade que passe um sentimento mais confiável, você aumenta suas taxas de abertura.

Tamanho

Para criar empatia, é primordial que o seu endereço seja legível, obviamente. Ele não pode, portanto, ser muito extenso. Isso é ainda mais importante em termos de mobile, já que muitos aparelhos acabam limitando o número de caracteres no display. Se o nome da sua empresa for muito longo, tente usar abreviações, desde façam sentido com a marca.

Algumas pesquisas indicam que o número máximo de caracteres no remetente é 23, mas não há uma unanimi-dade no assunto. Na dúvida, tenha um endereço curto.

No reply? Não

“Eu estou te mandando este email, quero que você leia, converta, mas não quero saber o que você achou”. Estranho, não é? Pois é isso que uma

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empresa dá a entender quando usa o remetente “[email protected]”.

Uma variável, também equivocada, do no reply é a mensagem “não responda o email, caso queira entrar em contato clique no link abaixo”. Não é prático e deses-timula o leitor a conversar com a sua empresa.

Assunto para Email MarketingO assunto de email é o primeiro contato que seu Lead terá com as suas campanhas, e um dos principais elementos que influenciará na abertura — ou não — do email. Assim, é muito importante levar 5 fatores influen-ciadores no assunto de email: gerar interesse (explicitar benefícios + aguçar a curiosidade), mostrar relevância, ter boa reputação (relevância - frustração), gerar senso de urgência e causar emoções positivas

E, para conseguir isso, você pode seguir algumas boas práticas nos assuntos de email que estimulem a abertura. Algumas delas:

Foque em um objetivo

Se você tem interesse de promover um artigo ou uma oferta em específico, indique-o claramente no assunto

do email. As pessoas vão dar mais importância para esse item, tornando o objetivo mais fácil de ser alcançado.

Crie urgência pode melhorar a conversãoAlgumas promoções do tipo “somente as 10 primeiras pessoas” ou então “vagas somente até amanhã”, que criam escassez e urgência, podem deixar as pessoas mais dispostas a efetivamente agirem ao receberem o email.

Evite as palavras spam ou muito comerciaisUm dos tipos de filtros anti-spam procura semelhanças entre os seus emails e aqueles que são marcados como spam. Por isso, procure evitar palavras que são muitos usadas por spam como Viagra, webcam etc. O mesmo vale para palavras muito comerciais: grátis, promoção, clique, abra, de graça, crédito, oferta, compre, veja, confira etc. Essas palavras são muito usadas nos emails e as chances de gerarem frustração são altas.

Não tente convencer o usuário a abrir o emailO assunto deve dizer o que tem no email, não vender o que tem nele. Algumas empresas enviam emails do

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tipo “Abra e descubra o que está esperando por você”. Esse tipo de apelo, em meio a tantos spams, já não tem muita eficiência. O ideal é dizer claramente o que está dentro da mensagem. Se o que tiver dentro interessar para o leitor, ele vai abrir.

Personalize o assunto de emailA personalização traz consigo interesse, relevância, reputação e emoções positivas, que são fatores de um bom assunto de email. Você pode segmentar pelo nome do seu Lead, ou por alguma outra característica dele que esteja relacionada ao seu negócio.

Use um texto de apoio (preheader)O preheader é a primeira frase à direita do assunto do email. Você tem a possibilidade de incluí-lo em alguns provedores de email, como no Gmail, por exemplo. Aqui na Resultados Digitais, já realizamos testes que indicam que o preheader tem um impacto positivo na taxa de abertura e de cliques.

Veja em nosso post como inserir um preheader no seu email.

Mantenha o assunto o mais curto possível

Assuntos longos geralmente são cortados em visua-lizações mobile e, além disso, não se destacam entre a imensidão de emails na caixa de entrada do cliente. Portanto, mantenha o título o mais curto possível. O ideal, por pesquisas, é entre 20 e 41 caracteres.

Inclua números ou percentuaisNumerais escritos por extenso trazem consigo o racio-cínio lógico, este que, por consequência, exige maior atenção. Portanto, ao usar algarismos ou percentuais, você estará induzindo a atenção focada do usuário. Use essa dica quando puder contextualizar com o seu título.

Faça perguntas

Perguntas instigam, e, tal como os números, exigem atenção focada. Ao vermos um ponto de interrogação, somos instigados a resolver aquele problema. Mas, cuidado: não responda a pergunta realizada logo no início do email. Isso gera repulsa por ações comerciais e acaba prejudicando alguns fatores, como relevância e reputação. Deixe que o leitor descubra por si só as respostas. A experiência será muito melhor.

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Use emoji no assunto — de vez em quando

Os emojis acabam trazendo uma relação emocional e visual ao título do email, que casa bastante com os fatores de abertura. É importante não manter como padrão o envio de emojis, pois poderá perder relevância se feito com continuidade. Use com contexto e mode-ração. Nesse post ensinamos sobre como incluir emojis em seu assunto de email.

Use palavras-chave do seu negócio Inclua no título palavras que casam com o seu segmen-to de atuação. Vamos pegar o caso de um ecommerce fitness, por exemplo. Use: perder gordura, dieta, fitness, musculação, suplementos etc. Isso gerará sempre um contexto para o usuário e acabará mantendo bons padrões de relevância, além de sempre reforçar o inte-resse em seus produtos/serviços.

Teste

Crie diversos assuntos diferentes, envie para si mesmo e avalie como fica cada mensagem na caixa de entra-da. Use formas diferentes de escrever e envie para a

lista, verificando qual tem a melhor taxa de abertura. É essencial continuar sempre se aprimorando.

Para ver 30 templates com os melhores assuntos de email para gerar conversão, leia nosso post sobre o assunto.

Texto (ou corpo) do email

Depois de criar expectativa no seu Lead e fazê-lo abrir o email com um título chamativo, é hora de caprichar no texto do email. A ideia é ser objetivo, escrever com um propósito claro e ir direto ao ponto.

Estabeleça se o email se trata de uma oportunida-de, uma oferta, desconto etc. e trabalhe suas frases pensando nesse objetivo. O texto deve direcionar o leitor para o Call-to-Action.

Call-to-Action (CTA)

Call-to-Action (CTA), em tradução literal, significa “chamada para ação”, e é esse mesmo o objetivo do seu uso: indicar a uma pessoa qual é o próximo passo que deve ser realizado em determinada situação. Há várias ações que desejamos que sejam realizadas, tais como fazer um cadastro para receber newsletter, preencher um formulário, fazer um download, pedir um orçamen-to, fazer um teste gratuito de software ou acessar um link de um post no blog.

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O papel do Call-to-Action é servir de ponte para essa ação. Ele deve refletir em uma única chamada a propos-ta de valor da oferta em questão.

Existe uma infinidade de formas e versões que um CTA pode assumir, mas todas elas partem de basicamente três: botões, banners e links em textos. Veja abaixo os exemplos:

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Seja qual for o tipo que você escolher para o seu email, há alguns aspectos que devem ser adotados para conquistar a atenção do Lead e convencê-lo a executar, tais como:

Começar com verbos e ser específico. Se o que você espera é que o visitante realize uma ação, deixe clara qual é ela. Além disso, indique para o usuário exatamen-te sobre o que a oferta trata. Use, por exemplo, “baixe aqui seu eBook” ou “receba um orçamento por email”.

Usar verbos no imperativo (“faça o download”) ou no infinitivo (“fazer download”). O ideal é testar ambas as opções em diferentes contextos para descobrir o que funciona melhor.

Criar urgência. Palavras como “hoje” e “agora” mostram o quão fácil e imediata é a ação.

• Usar números para evidenciar benefícios. É interessante deixar o mais claro possível para o usuário o que ele está fazendo e uma forma de evidenciar melhor os benefícios da ação é indicar através de números. “Ganhe agora 30% de desconto” ou “Compre hoje por apenas R$ 15” são bons exemplos.

• Oferecer algo que valha a pena ser clicado: essa é a mais óbvia, mas frequentemente esquecida. Não espere que o usuário realize a ação só porque é isso que você quer. Ele só vai clicar se for do interesse

dele. Por isso, é importante que a oferta da chamada seja de fato interessante.

• Usar cores contrastantes. Se você quer que o usuário olhe para uma chamada específica, ela deve sobressair-se aos olhos dele(a). Usar uma cor que contraste com os outros elementos da página pode ser uma boa forma de garantir atenção.

• Escolher uma boa posição. Coloque a chamada em uma posição que favoreça a visualização. É importante deixar uma chamada visível sem que o usuário tenha que rolar a barra.

• Insira imagens. As imagens naturalmente chamam mais a atenção que as palavras em um primeiro olhar. Se a sua chamada contiver uma imagem, é bem provável que seja percebida.

• Indique com setas. Setas têm um poder quase único de implicitamente dizer “ignore todo resto e olhe aqui, isso é o que importa”.

Para saber mais sobre CTAs, leia este post sobre o assunto.

Lista de emails: por que não comprar uma base de LeadsA compra de listas de emails está entre as formas supostamente menos trabalhosas de começar no

Não espere que o usuário realize a ação

só porque é isso que você quer. Ele só

vai clicar se for do interesse dele.

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Marketing Digital e, talvez por isso, continue sendo feito mesmo que muita gente já saiba que não é uma prática recomendada.

“Se todo mundo faz, eu também posso” ou “tem tanta gente na lista que vale a pena, não é possível que alguns não se interessem pelo meu negócio” estão entre as principais justificativas para a prática.

1. As pessoas não conhecem e não demonstraram interesse em sua empresa e seus produtos

Essas pessoas não fazem ideia de como sua empresa conseguiu o email delas. Isso causa uma impressão muito ruim no recebimento.

Antigamente o envio acabava tendo menos impac-to negativo por três motivos. O primeiro é que não tínhamos que lidar com tantas informações (emails, mensagens, posts em mídias sociais) como temos hoje e, nesse sentido, qualquer mensagem não autorizada a mais é um incômodo, uma interrupção mal vista e que não condiz com as boas práticas de Inbound Marketing. Isso, por si só, já faz com que os resultados sejam decepcionantes.

O segundo motivo é que vimos a explosão das mídias sociais, que deram voz e poder ao consumidor. Hoje a empresa fica mal vista não só por quem recebeu o spam como também por todos os amigos dessa pessoa caso ela use seu perfil para reclamar.

O terceiro é que os serviços de email estão ficando mais inteligentes. Há uma boa chance de muitos usuários marcarem sua mensagem como spam e, ao fazer isso, a reputação da empresa fica prejudicada.

Dessa forma, os próximos envios de Email Marketing têm grandes chances de cair direto na caixa de spam, e mesmo as pessoas que gostariam de receber algo da sua empresa não verão o seu email. É impressionante como até diversas marcas grandes não percebem esse efeito colateral.

2. As listas geralmente possuem qualidade muito ruim

Os emails que estão em uma lista comprada geralmente são os piores possíveis. Pessoas que têm seu endereço nessas listas muito provavelmente recebem emails de diversas outras empresas que também compraram endereços.

Nesses casos, é bem maior a chance de seu email se perder entre os outros ou mesmo ser marcado como spam, como já indicamos.

Além disso, geralmente essas listas têm muitos emails que não existem ou que foram desativados. Ao incluir esses emails na lista e fazer o envio, os serviços de disparo disponíveis no mercado já identificam o “erro” e interpretam como um sinal claro que a lista não é atual ou que foi construída com qualidade.

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Resultado: sua empresa vai para grupos com o rótulo de baixa reputação, e para os próximos disparos o servi-ço usará uma infraestrutura que já está “queimada”.

Por fim, geralmente a qualidade é ruim em termos de público alvo também. Para “engordar” a lista e tentar fazer ela valer mais, são incluídos todo tipo de email e acabam entrando perfis que não possuem qualquer relação com o negócio da sua empresa.

3. Nenhum serviço de Email Marketing com reputação confiável vai autorizar o envio

Já falamos como funcionam os filtros anti-spam dos serviços de email.

Em função dos dois tópicos que apresentamos anterior-mente, as listas compradas apresentam taxas de marca-ção de spam e de erros de entrega muito altas, o que prejudica a reputação do servidor de envio.

Sabendo disso, esse tipo de serviço sempre proíbe a importação de listas compradas, procurando garantir sua reputação e qualidade na entregabilidade.

Portanto, de duas uma: ou o serviço não vai autorizar o envio, ou então autoriza tudo, mas em função de permitir essa prática seus servidores já devem ter uma reputação ruim com os provedores de email, e portan-to, terão uma entregabilidade baixa.

Obs.: Há quem acredite que possa enganar as ferra-mentas, dizendo que a lista é própria e não comprada. Os melhores serviços de email marketing têm mecanis-mos para identificar isso: o envio de email é feito aos poucos, em lotes pequenos, e com resultados ruins a campanha é interrompida.

4. Drible a compra de listas, crie uma própria da sua empresa

Embora seja mais trabalhoso, vale muito a pena investir na criação de uma lista própria. Crie algumas iscas para captar emails de pessoas interessadas e colha vários benefícios:

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Lista extremamente qualificada

Todas as pessoas estão na lista porque conhecem a sua empresa e deram a autorização. Os resultados de abertura e cliques tendem a ser consideravelmente melhores nesse tipo de caso.

Barreira competitiva

Essa lista qualificada é um ativo de marketing que funciona como barreira para os novos competidores. Eles podem tentar copiar o produto ou os serviços, mas vão demorar muito para ter uma lista (e portanto, um relacionamento com tantos potenciais clientes) quanto a sua empresa.

Independência e economia

Sua empresa consegue mais consistência e não precisará depender da compra de listas para obter resultados em email marketing. A independência já é boa por si só, mas fica ainda melhor quando lembramos que é gratuita.

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Checklist de Email Marketing

Existem diversos passos no envio de uma campanha de um Email Marketing que você não pode esquecer. Os principais são:

Planejamento Persona Segmentação Conteúdo

Calendário Definir dia e horário do disparo

Conteúdo Criar um Outline Produzir os textos do email Pensar em 5 assuntos (título do email) diferen-tes e selecionar 1 Revisão

Disparo Crie a segmentação de acordo com o planejamento Termine a configuração da campanha e agende o disparo

Layout do Email Criar layout considerando a estrutura do conte-údo Revisar layout com o conteúdo final Fazer um disparo de teste e verificar: Assunto do email Imagens Links Conteúdo

Análise Taxa de Abertura Taxa de Cliques Taxa de Conversão

Contudo, cada tipo de email possui um checklist espe-cífico, com etapas particulares. Se você quiser aprender as especificidades de cada um, acesse nosso material Checklist de Email Marketing.

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Teste A/B de email

Por meio do teste A/B é possível identificar com facilidade o que precisa ser alterado na sua estratégia de Email Marketing.

Para fazer um teste A/B de email, selecione uma amostra da sua lista de contatos que o receberá e envie duas versões diferentes de uma mesma mensagem. É interessante testar variáveis como assunto, corpo do texto, remetente.

Atualmente, quase todas as ferramentas de Email Marketing possuem a opção de teste A/B. no RD Station, por exemplo, é muito simples aplicá-lo.

Feito o teste A/B, você pode analisar métricas como taxa de abertura, de cliques, de descadastro, links mais clicados e conversões.

Saiba como criar campanhas direcionadas e automações de email marketing no

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Entregabilidade de emails

Muitos acreditam que “entregar” um email significa colocar a mensagem no topo da caixa de entrada do Lead. Porém a entrega no Email Marketing é algo bem mais amplo.

Grosso modo, quando enviamos um Email Marketing, ele sai de nosso servidor de envio e vai até o servidor de email do Lead.

Ao chegar nesse servidor, há uma série de validações feitas e muitos dos emails que são de fato spams param nesse momento (não confundir com a caixa de spam que vemos no Gmail, por exemplo). O Lead nunca verá esses emails que foram barrados.

Os emails que não são barrados logo de cara são os entregues. Esses podem cair tanto na caixa de entrada do Lead quando na caixa de spam. Sendo assim, deve-mos ter ciência de que um email entregue não necessa-riamente estará na caixa de entrada.

Reputação do IP

De forma bem simples, toda campanha de email é envia-da através de um servidor. Cada servidor possui um IP próprio, um endereço que identifica esse servidor na rede.

Esse IP pode ser compartilhado, com várias empresas enviando campanhas a partir do mesmo IP, ou dedi-cado, com um (ou mais) IP por empresa. Falamos mais sobre IPs compartilhados e dedicados neste post.

Todo IP também possui uma reputação, uma nota dada ao IP de acordo com seu histórico e alguns outros fatores que trataremos mais adiante. A lógica é simples: quanto maior a reputação, melhor a entregabilidade.

Existem alguns serviços que fazem o monitoramento dos IPs. O mais conhecido deles é o Senderscore, da Return Path.

Para saber o IP que sua empresa está usando, coloque seu domínio na busca do Senderscore e ele mostrará os IPs que sua empresa está usando.

marketing, segue as boas práticas e possui uma base de Leads própria e engajada, provavelmente terá uma boa entregabilidade, pois o “dever de casa” estará feito.

Alguns fatores que influenciam a reputação de um IP e, consequentemente, a entregabilidade, são:

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Hard e soft bounces

Um bounce é um erro temporário (soft) ou definitivo (hard) que acontece ao tentar entregar um email para um destinatário. Se sua empresa envia uma campanha e nela ocorrem muitos erros, é sinal de que a qualida-de da lista não é boa e, consequentemente, a entrega também não será.

Spam complains

Se um destinatário não opta por receber os emails da sua empresa e, mesmo assim, recebe, ele pode proati-vamente marcar o email como Spam. Uma reclamação dessas possui um peso grande na reputação e, quanto mais reclamações, pior será a entrega.

Spam traps

Spam traps (ou, em português, armadilhas de spam) são, de forma geral, contas de email inexistentes ou inativas que provedores de email — como Gmail, Hotmail etc. — utilizam para encontrar spammers.

Caso você seja capturado em uma armadilha realizando um envio para uma dessas contas, suas taxas de entre-gabilidade serão afetadas drasticamente, uma vez que

os provedores de email entendem que suas mensagens são indesejadas — ou seja, spam.

Quando um provedor de email percebe que você fez algum envio para um spam trap, tanto o seu IP quanto o seu domínio correm o risco de serem bloqueados — ou seja, suas mensagens não chegam mais para os Leads que utilizam esse provedor.

Para saber mais, leia o artigo Spam Traps: o que são e como elas prejudicam a entregabilidade.

Engajamento

De nada adianta conseguir entregar os emails e ter um bom inbox placement se não há engajamento (abertura, clique, etc.). Apesar de ser uma métrica mais difícil de ser acompanhada por um serviço como o Senderscore por motivos de privacidade, ferramentas de email como o Gmail levam isso em consideração ao aplicar os próprios filtros para definir como esse email será entregue.

Blacklist

Alguns servidores de email, cansados de tantos spams, resolveram rastrear o IP do servidor de quem enviava as mensagens e os colocaram em uma “lista negra”. Sempre que um email vem desse servidor ele já é imediatamente considerado spam. A prática funcionou

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bem e essa lista foi compartilhada com outros servido-res. Os principais provedores hoje usam essa lista e, uma vez que você entrou nela, é muito difícil sair.

Nossa sugestão para vencer essa barreira é enviar email marketing somente se você tiver permissão. A única forma de sair de uma blacklist é provar que você tinha o opt-in para enviar a mensagem. E, para não entrar nela, siga sempre as boas práticas de Email Marketing.

Whitelist

Whitelist consiste em um conjunto de emails, IPs ou domínios que possuem boas práticas, sem a necessida-de de serem aprovados por filtros anti-spam, que são entregues diretamente na caixa de entrada do usuário.

Como entrar em uma whitelist

O principal pré-requisito para entrar em uma whitelist é seguir as boas práticas de envio de emails, como as que estão sendo apresentadas nesta página. A mais impor-tante delas é o uso de opt-ins para criar sua base.

Elas vão garantir que você tenha boas taxas de entre-ga e seja, portanto, aceito por um grande número de servidores.

Você precisa fazer uma solicitação para entrar em uma whitelist. As mais conhecidas são a da Return Path e da DNSWL. Ambas as organizações vão avaliar as suas práticas e, ao final dos testes, podem ou não conceder uma certificação.

E se, por acaso, você estiver em uma das blacklists mais renomadas do mercado, nem adianta fazer a solicitação, sua empresa não será aprovada. Além disso, a entrada não é perpétua: caso deixe as boas práticas de lado, a certificação será cancelada.

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Autenticação e segurança

Devido a grande quantidade de emails utilizados para fraudes e atividades ilegais, como emails falsos de bancos, existe uma série de mecanismos de segurança para garantir autenticidade dos emails.

Emails que não estão devidamente autenticados podem ser movidos para a caixas de entrada secun-dárias ou spam e até recusados pelos servidores de entrada. Por isso, é importante garantir as configura-ções indicadas a seguir.

SPF

O SPF (Sender Policy Framework) é uma autorização para que uma ferramenta de emails envie mensagens usando seu domínio. É um dos métodos de autenti-cação mais conhecidos e antigos, que é configurado através de um registro DNS. No caso, o email com seu domínio é enviado através do email do domínio da ferramenta.

DKIM

O DKIM (DomainKeys Identified Mail) verifica se a mensagem enviada não foi alterada no meio do caminho, garantindo consistência e autenticidade do

conteúdo. Caso identifique alguma inconsistência no DKIM, o email não será entregue. Assim como o SPF, é configurado através de um registro DNS.

DMARC

Para configurar o DMARC (Domain-based Message Authentication, Reporting and Conformance) é necessá-rio ter o SPF e o DKIM corretamente configurados, pois a configuração diz o que deve acontecer com os emails que falharem nessas 2 outras verificações. É possível configurar um endereço de email para receber um relatório com os problemas, para correção.

Whitelabel

Semelhante ao SPF, o Whitelabel permite que a ferra-menta de disparo envie emails utilizando o seu domínio, porém a diferença é que o email realmente é enviado como se estivesse sido enviado pela empresa, sem parecer que foi enviado via ferramenta. Atualmente é a

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configuração padrão usada pelas principais ferramentas de email do mercado, como o RD Station.

Sender ID

O Sender ID é um método desenvolvido pela Microsoft que é utilizado nos seus serviços de email (Hotmail e Outlook), muito semelhante ao SPF. Não ter essa configu-ração pode prejudicar a entregabilidade dos emails, princi-palmente para listas com muitos endereços deste tipo.

DNS reverso

O DNS reverso é uma verificação utilizada com frequên-cia pelos servidores de emails para confirmar a identi-dade do remetente, verificando qual domínio responde pelo IP utilizado no envio.

Feedback Loop

O Feedback Loop é basicamente uma notificação de marcação de spam, indicando quem fez, para tomar as providências necessárias e garantir que este usuário não receba mais mensagens. Algumas ferramentas, como o RD Station, já gerenciam esta funcionalidade, eliminando qualquer trabalho extra, porém não são todas as ferra-mentas de envio de emails que fornecem esta informa-ção, o que pode prejudicar a reputação e as campanhas.

[email protected]

É importante configurar um email abuse@, que é o email padrão utilizado pelos servidores de emails (e até usuários) para enviar uma reclamação ou notificação de problemas. Após criar o email, ele deve ser configurado no site.

WHOISWHOIS é o registro online de quem possui um domínio na internet. Alguns servidores de emails utilizam as informa-ções presentes no WHOIS para verificar a autenticidade e veracidade do remetente, influenciando a entregabilidade.

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Métricas de Email Marketing

Após realizar o disparo de uma campanha de email, a ferramenta utilizada para o envio começa a gerar um relatório, apresentando métricas de desempenho. Acompanhar e entender esses dados é fundamental para determinar se o resultado da campanha foi satisfatório e gerar aprendizado e melhorias para os próximos disparos.

O desempenho positivo ou negativo das campanhas de email também influenciam diretamente nas futuras campanhas, visto que os Provedores de Serviços de Internet (ISPs) analisam a reputação do servidor de envio.

Além de servir como um relatório e influenciar no desem-penho das futuras campanhas, os dados gerados também possibilitam realizar e mensurar testes, como mudar o dia e o horário do disparo, o assunto ou o conteúdo, por exemplo, e acompanhar o impacto gerado nas métricas.

Outro ponto de atenção é acompanhar a média de merca-do e garantir campanhas que pelo menos estão dentro da média. As métricas apresentadas abaixo trazem também a média geral de mercado, porém esses valores podem variar de acordo com o segmento da empresa.

É possível verificar a taxa de abertura e de cliques média, por segmento, utilizando a ferramenta “Benchmarking de Métricas de Email Marketing”.

Métricas positivas

São métricas que resultam tanto de boas práticas na hora de desenvolver e enviar a campanha quanto de ações positivas do lead que recebeu o email, como abertura e cliques, sendo ideal ficar acima da média. Confira as principais métricas positivas e como aumen-tar seus números ao máximo:

Emails entregues

É a quantidade de destinatários que receberam o email e a porcentagem em relação ao total de emails envia-dos. Os emails que não foram entregues geralmente são bounces (hard ou soft). Uma taxa de emails entre-gues considerada boa é igual ou superior a 95%.

Existem dois principais motivos para um email não ser entregue: algum tipo de falha de autenticação ou porque o endereço do destinatário está com algum problema.

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Algumas ferramentas de envio de emails, como o RD Station, podem barrar o envio dos emails caso a taxa de entrega se mantenha baixa durante o disparo, para tentar preservar a reputação do servidor de envio.

Para manter uma taxa de entrega de emails alta, é impor-tante não comprar listas de emails, cadastrar emails manualmente ou enviar para listas antigas de contatos. Enviar mensagels para listas mais segmentadas também pode afetar positivamente a taxa de entrega.

Taxa de abertura

A taxa de abertura de uma campanha de emails é a porcentagem de contatos que abriram o email, levando em consideração o número de contatos que receberam.

Para calcular a taxa de abertura é preciso dividir a quan-tidade de emails abertos pelo total de emails entregues, multiplicando o resultado por 100 (para ter em porcen-tagem), porém praticamente todas as ferramentas já exibem diretamente a métrica no relatório de resultados.

Em geral, uma taxa de abertura considerada boa é de no mínimo 15%, porém essa porcentagem pode variar de acordo com o segmento e o tipo de email enviado. Para avaliar a média do seu segmento de atuação, verifique a ferramenta Benchmarking de Emails, citada logo acima.

Vários fatores podem afetar a taxa de abertura de emails, como cair diretamente na caixa de entra-da do usuário e não em filtros como “Promoções”, “Atualizações” e até na caixa de spam. Para evitar ter sua mensagem filtrada, o ideal é seguir as boas práticas de email marketing, também presentes neste artigo.

Além disso, ter cuidado no desenvolvimento do assunto, evitando o uso de palavras que podem classi-ficar o email como spam e instigando a curiosidade do usuário gera grande impacto na taxa de abertura.

Para criar um assunto de email à prova de balas, você pode seguir as dicas que já foram apresentadas aqui neste artigo e também conferir um guia com sugestões e 30 templates de assunto.

Taxa de cliques

A taxa de cliques é a porcentagem de contatos que clicaram no email, também em relação ao total de emails entregues. Seu cálculo é semelhante ao de abertura de emails, basta dividir a quantidade de emails clicados pela quantidade de emails entregues, multipli-cando o resultado por 100.

Uma taxa de cliques considerada boa deve ser acima de 2%, em média. Novamente, a recomendação é usar a ferramenta Benchmarking de Emails para comparar com a média do seu segmento.

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Algumas ferramentas apresentam o CTR (click-through rate), que ao invés de calcular os emails clicados em relação ao total de emails entregues, calcula em relação ao total de emails abertos, apresentando uma porcenta-gem bem superior. O problema é que nem sempre CTR alto é sinônimo de uma campanha de sucesso, visto que esse cálculo acaba muitas vezes inflando os resultados.

Para garantir uma taxa de cliques acima da média, é importante incluir links externos por meio de Calls-to-Action, de forma que o usuário se interesse em acessar o conteúdo. Acesse a sessão que explica como fazer uma campanha de email presente neste mesmo arti-go, para conferir boas práticas e sugestões de calls to action que geram resultados.

Conversões

Do que adianta uma campanha com altas taxas de aber-tura e cliques, se no final você não sabe se ela agregou na sua estratégia de Marketing Digital? Por isso é impor-tante mensurar os resultados do email em conversões.

Aqui é necessário avaliar de acordo com o objetivo da campanha. Pode ser novas conversões de Leads, Leads convertidos para Leads qualificados, oportunidades ou clientes, e até vendas em geral ou de determinado produto ou serviço.

Além da possibilidade de visualizar esses resultados nos próprios relatórios da ferramenta de envio de emails, você também pode acompanhar na sua plataforma de ecom-merce (caso seja um) ou até mesmo no Google Analytics.

As principais ferramentas de disparo de emails incluem marcações nos links presentes no email, o que torna a URL rastreável e possibilita a análise isolada do desem-penho do canal dentro do Google Analytics.

Também é importante mensurar a taxa de conversão dos emails clicados em relação as conversões. Se essa taxa for baixa, é um indício de que é preciso otimizar a conversão da página ou utilizar uma Landing Page, caso ainda não use.

Métricas negativas

As métricas negativas ocorrem principalmente pela baixa qualidade ou falta de planejamento das campa-nhas. São inflacionadas devido ao envio de emails inde-sejados, listas de contatos desatualizada ou comprada, emails com pouco texto e outras práticas ruins já mencionadas neste artigo. Confira as principais métricas negativas e como manter seus valores no mínimo.

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Bounce rate

Bounce rate(“taxa de rejeição”) é a porcentagem de emails que foram rejeitados pelo servidor do desti-natário, em comparação ao total de emails enviados. Existem 2 tipos de rejeições: soft bounce e hard bounce.

• Soft bounce: ocorre quando a mensagem não é entregue por um motivo temporário, como caixa de entrada lotada ou pelo servidor de emails do destinatário estar com problemas ou mesmo offline. O ideal é tentar manter esta taxa abaixo de 5%.

• Hard bounce: acontece quando a mensagem não pode ser entregue por motivos permanentes, como email inexistente ou bloqueio do servidor. O ideal é tentar manter em no máximo 3%.

Como essa métrica interfere diretamente no número de emails entregues, é importante manter as taxas sempre abaixo do indicado, para não afetar na entregabilidade dos próximos emails ou até correr o risco de ter o envio de emails bloqueado.

Além de seguir as boas práticas na produção do email e segmentação da lista de envio, manter um calendário de emails com uma boa frequência de campanhas influen-cia diretamente esta métrica, pois quando os envios ocorrem com longos intervalos, muitos dos emails da lista já deixaram de existir nesse período.

Marcação de spam

A marcação de spam é feita pelo próprio usuário que recebeu o email, indicando manualmente que o email recebido é um spam. Essa é uma métrica muito delicada e pode prejudicar muito a reputação, por isso, ao avaliar esta métrica, sua campanha não pode ter mais que 0,1% de taxa de spam.

É importantíssimo que você pare de enviar emails para todos os contatos que fizeram marcação de spam o mais rápido possível, para evitar graves problemas de entregabilidade.

Para evitar que o próprio usuário marque sua mensa-gem como spam é importante seguir as boas práticas de email marketing, como não comprar listas de emails, manter a base sempre atualizada e higienizada e evitar disparar campanhas para toda lista de contatos.

Descadastros

A taxa de descadastros (unsubscribe) representa quan-das pessoas que receberam o email e clicaram no link de descadastro, para não receber novos emails do remetente. É importante manter as campanhas com no máximo 1% de descadastramento.

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Entre a marcação de spam e o descadastro, é preferível que o contato realize o descadastro da lista, já que o impacto é menor sobre a entregabilidade de emails. Por isso é muito importante que todos os emails incluam a opção de descadastro ao usuário.

Quando o usuário realiza o descadastro de uma lista, a ferramenta de disparo de emails automaticamente remove seu email permanentemente dos próximos envios, dispensando a necessidade de procurar o usuário na lista para removê-lo manualmente.

Essa métrica acaba revelando que há problemas no calendário de emails ou na qualidade do que é enviado. Um aumento no descadastro de emails é um alerta de que a empresa precisa reformular toda a sua estratégia e tentar reverter a situação.

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Cases de Email Marketing

Como a Cupola vendeu um apartamento por Email Marketing

A Cupola é uma agência de comunicação que oferece serviços de Marketing Digital. Quando passou a usar o RD Station para um de seus clientes, o empreen-dimento Refuge Parque Bacacheri, o primeiro passo foi qualificar a base de Leads que o cliente já tinha, construída ao longo do tempo e com 700 Leads com grande potencial. Esses Leads foram nutridos com Fluxos de Automação de Email Marketing com conteú-do relevante sobre o empreendimento.

Os Leads desse fluxo passaram a visitar o plantão de vendas depois de anos sem demonstrar interesse pelo empreendimento, porque receberam o conteúdo sobre o residencial. A taxa de abertura desses emails foi de 24,01% e a taxa de reaproveitamento desses Leads, de 10%. Isso significa que, nutrindo a lista de Leads antigos, 161 abriram o email, e 70 Leads tiveram seu interesse despertado novamente.

Confira o case completo aqui.

Como o Clube do Malte usou o Email Marketing para fechar 150% mais vendas

O Clube do Malte é um ecommerce especializado em Cervejas Importadas e Especiais. Antes de migrar seus disparos de email para o RD Station a equipe do Clube do Malte utilizava uma plataforma de disparos de email integrada ao ecommerce. O relacionamento, no entan-to, era feito apenas com Leads que criaram contas na loja virtual ou, ainda, que compraram em algum momento de sua vida como Lead, virando clientes.

Nesse momento, a equipe percebeu que seus esforços voltados para as vendas de Email Marketing poderiam ser maiores, gerando menor custo sobre o Lead gerado e aumentando o ROI, já que o crescimento da base estava dependendo apenas de conversões de Leads que criavam contas na loja e não compravam ou de compradores.

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Assim, contrataram o RD Station e viram a possibilidade de criar páginas, disparar campanhas de email e obter receita dessas campanhas. Em pouco tempo, os trabalhos com o RD Station iniciaram e toda a base de Leads existente foi levada à plataforma, já com segmentação para identificar Leads que eram engajados na antiga plataforma de Email Marketing.

A estratégia de Email Marketing foi mantida: em vez de mudar a estratégia, o foco foi aumentar a base de Leads com o apoio de conteúdos ricos. Dois meses depois, a empresa vendeu mais de 100% do que a média até ali.

Analisando apenas a audiência originada de Email Marketing nos dois primeiros semestres de uso, a loja virtual teve um aumento de mais de 120%. O Email Marketing foi a origem de tráfego que mais cresceu em audiência em todo o ano para o Clube do Malte.

Leia aqui o case completo do Clube do Malte.

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Glossário de termos

Above the fold (Acima da quebra)

Geralmente os primeiros 600px de altura de um email para web e 300px para mobile, above the fold é a parte visível sem necessidade de rolagem. Para profissionais de Email Marketing, é a área mais nobre do email.

Alerta

É um email com o objetivo de notificar os destinatários de um evento ou preço especial.

ALT (Alternative Text)

É o texto utilizado para descrever uma imagem. Inserido no HTML do email, é usado em design defensivo para que, quando uma imagem não carregue, a pessoa que está abrindo aquele email possa saber do que se trata o conteúdo.

Anexo

Arquivo que acompanha um email mas não está contido em sua mensagem. Não é recomendado enviar anexos em newsletters, pois muitos servidores não os permi-tem. Isso porque essa prática é bastante usada em mensagens de spam.

API (Aplication Programming Interface)

Interface de Programação de Aplicativos (em português) é uma integração de informações que permite que softwares enviem dados ou informações entre si. Em Email Marketing, é bastante usado para segmentações e personalização.

Assunto (Subject)

É o título do email que será mostrado na caixa de entra-da dos destinatários. É uma das principais partes de um email e deve ser produzido com atenção aos detalhes, pois pode influenciar não só em abertura, mas em conversão. Temos inclusive um post sobre como criar assuntos que convertem aqui.

Autenticação

É um termo utilizado em entregabilidade de emails. Trata-se de verificar, automaticamente, a autenticidade de quem está enviando um email para determinados provedores. É feito através de diversas formas, sendo as principais: DMARC, Domain Keys, DKIM e SPF.

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Autoresponder

É a forma mais básica de automação de emails. O que faz é basicamente enviar uma série de emails pré-pro-gramados de forma automatizada conforme um gatilho (comportamento de um Lead) escolhido.

Behavioral Targeting

Em Email Marketing, behavioral targeting é um conceito que se traduz em enviar campanhas a partir de ações e comportamentos dos usuários em seu site. As possibili-dades são diversas: desde abertura de um determinado email até a navegação em um produto.

Blacklist

É uma lista de domínios classificados como spam ou suspeitos. É o termo mais temido por profissionais de Email Marketing, pois prejudica a entregabilidade e, consequentemente, as taxas de abertura e conversão. As blacklists são bastante consultadas por provedores para rejeitar emails antes que cheguem ao destinatário.

Block (Bloqueio)

Quando algum provedor bloqueia o recebimento de emails. Muitos provedores bloqueiam endereços ou domínios que são reportados por enviar spam ou esta-rem em blacklists.

Bounce

São emails retornados devido a algum erro, portanto não são enviados de fato ao destinatário. Há dois tipos de bounce: soft, para erros temporários como caixa de entrada cheia, e hard, para erros permanentes, como um endereço que não existe.

Bounce rate (Taxa de rejeição)

Para Email Marketing, é uma métrica para medir o percentual de quantos emails são dados como bounce dividido pelo número de emails enviados. É bastante usado para medir a saúde de uma lista.

B2C (Business to Customer)

Termo usado para empresas cujos clientes são pessoas físicas.

B2B (Business to Business)

Termo usado para empresas cujos clientes são pessoas jurídicas.

CAN-SPAM

Lei americana que regulamenta o Email Marketing para fins comerciais. Estabelecida em 2003, nos Estados Unidos, significa Controlling the Assault of Non-Solicited Pornography And Marketing Act e foi criada devido a

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diversas reclamações de spam no país. É usada como base em alguns países para regulamentação.

Call to action (CTA)

Em um email, é o link, imagem ou botão que consis-te em fazer com que o usuário tome uma ação. Leia também o post Tudo sobre Call-to-Action.

Campanha

É a composição de um email com um objetivo espe-cífico, por exemplo vendas, relacionamento ou atualizações.

CGI (Common Gateway Interface)

É um método usado para interar um servidor WWW a outros programas executados no sistema. É bastante usado no processamento de formulários de inscrição ou de contato para garantir que as informações cheguem ao ESP.

Clickthrough

O clickthrough é o ato de um destinatário efetuar o clique em um link incluído no email.

Clickthrough Rate (CTR)

É uma métrica usada para analisar a taxa de cliques de um email. Consiste em dividir o número de cliques pelo número de emails enviados. É importante que se obte-nha sempre o número de cliques únicos, pois é possível que usuários cliquem mais de uma vez em seu email. Desta forma, há uma melhor mensuração do engaja-mento de suas campanhas.

Click to Open (CTO)

Métrica usada para analisar a efetividade de um layout, template ou texto de email. É o número de cliques divi-dido pelo número de aberturas.

CPA (Custo por aquisição)

É o custo para gerar um Lead, cadastro em newsletter (subscribe) ou cliente em uma única campanha de email. Em resumo, é o custo total de uma campanha de email dividido pelo número de Leads, subscribers ou clientes produzidos.

CPC (Custo por Clique)

É a métrica para analisar o custo para se obter um clique no email enviado. É o valor total gasto em uma campanha dividido pelo número de cliques.

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CPM (Custo por Mil)

Em Email Marketing, CPM significa o custo para o envio de 1.000 emails. É a métrica mais usada para tabela de preços em ESPs.

Conversão

Quando um usuário performa uma ação desejada baseada no email que foi enviado. A conversão é utiliza-da para medir o sucesso de um email e pode ser inter-pretada de diversas formas (download de um eBook, compra, registro em um formulário etc.).

Co-registro (Parceiros)

Consiste em enviar ofertas de uma empresa parceira para sua base de emails, ou vice-versa. Deve ser feito com cuidado e incluso na política de privacidade forne-cida ao usuário no momento de cadastramento.

CRM (Customer Relationship Management)

Em português, Gestão do Relacionamento com o Cliente. No contexto de Email Marketing, CRMs são softwares utilizados para gerir as informações dos Leads e clientes e poder realizar segmentações, automações e análises. Inclusive temos um post explicando sobre os benefícios de se usar um CRM com automações.

Cross-sell

Termo usado para definir o conceito de aplicar vendas cruzadas. É bastante usado em ecommerces para, por exemplo, ao analisar a compra de um cliente, poder oferecer produtos complementares.

CSS (Cascading Sheet Style)

É um sistema de códigos utilizados para alterar carac-terísticas visuais do HTML. Em Email Marketing deve ser utilizado com cuidado, pois muitos ISPs evitam a leitura de boa parte dos estilos CSS. Deste modo, o CSS deve ser inserido no próprio código HTML, de uma forma que chamamos de inline.

Deploy

É o ato de enviar uma campanha de email após efetuar os testes necessários.

Descadastro

Ato de remoção de uma lista de emails, solicitado pelo destinatário. Por boas práticas, em emails comerciais é recomendável que sempre haja um botão de descadas-tro incluído no email.

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Design responsivo

O design responsivo é bastante utilizado pela necessida-de em se comunicar por diferentes dispositivos (tablets, celulares, relógios, computadores etc.). É um layout que se modifica conforme o tamanho do dispositivo em que está sendo lido, otimizando a experiência do usuário. Conheça também 9 motivos para você usar um design responsivo em seu site.

DKIM (Domain Keys Identified Email)

É um sistema de assinatura de mensagens com cripto-grafia de chaves que serve para validar a autenticidade de um e-mail.

DMARC (Domain-based Message Authentication, Reporting and Conformance)

Protocolo de autenticação desenvolvido para reduzir phishing e fraudes por email. É utilizado pela maioria dos grandes provedores de email, como Microsoft, Yahoo e Google.

DNS (Domain Name System)

Para cada acesso na internet é estabelecido um IP (Internet Protocol). O DNS é uma espécie de banco de dados que armazena um endereço a esse IP, poden-do então, dar nomes a domínios. Por exemplo, para acessar www.resultadosdigitais.com.br, servidores DNS

“traduzem” o endereço para o IP que utilizamos, permi-tindo, assim, o acesso.

DNS Reverso

Processo onde um endereço de IP é corretamente validado com o uso de um domínio. É um método usado para captar endereços de IP inválidos usados por spammers. Por exemplo, se um filtro de spam ou um programa não bater os dados de IP e domínio, pode rejeitar o email.

Domain Keys

Método antigo de autenticação desenvolvido pela Yahoo utilizado para verificar o domínio DNS e a integridade da mensagem. Vários aspectos desse método foram utiliza-dos para a composição do DKIM.

Double opt-in

Processo o qual o usuário em cadastro precisa confirmar explicitamente que deseja receber as ofertas de um determinado remetente. É um método usado para garan-tir a qualidade das listas de email e é considerado uma boa prática para entregabilidade. É feito em duas etapas:

• Cadastro do usuário.

• Confirmação do cadastro por email.

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Dynamic Content

Conteúdo dinâmico (em português) é um conteúdo de email que muda com o uso de variáveis conforme os interesses, regras ou preferências captadas no momen-to de cadastro de um usuário. O conteúdo dinâmico pode refletir desde compras passadas e interesses atuais até compras abandonadas.

Email client

Software utilizado por usuários para ler emails, também chamado de ESPs. Entre os principais estão Outlook, Gmail e Yahoo.

Emails entregues

Número de emails enviados menos o número de bounces. É um número inexato pois nem todos os ISPs reportam quais emails passam ou não, mas em média é válido ser analisado para conferir se sua lista de email está crescendo.

Email Service Provider (ESP)

Empresas que prestam serviços de envio de Email Marketing para clientes.

Email Transacional

Email enviado para demonstrar uma transação, como um download ou uma compra.

Entregabilidade

Pode ser visto sob duas interpretações: métrica ou conceito. Por métrica, é o número de emails entregues na caixa de entrada dos usuários pelo número de emails disparados. Sua medição é complexa visto que não há ferramentas que demonstram o número de emails entregues na caixa de entrada, mas pode ser estimada em conjunto com outras métricas de enga-jamento como CTR. Por conceito, é um conjunto de estratégias que visam a aplicação de boas práticas de mercado para a melhoria de reputação de domínio e IPs para com os provedores.

Feedback Loop

É um programa fornecido por ISPs para reportar aos remetentes emails movidos à lixeira e marcados como spam. Deste modo, o remetente pode enten-der quais campanhas estão gerando reclamações e, assim, deletar os usuários que estão reclamando e poder gerar melhorias.

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Firewall

Um programa ou cadeia de programas designados a manter usuários não autorizados ou mensagens de acessar uma rede privada. O firewall geralmente possui regras ou protocolos que autorizam ou proíbem usuá-rios ou mensagens externas. No contexto de email, um firewall pode ser configurado para que mensagens de determinados domínios ou usuários listados como spam não sejam entregues.

Hard Bounce

Mensagem enviada a um endereço de email inválido, cancelado ou não existente. É quando há um bounce permanente. Por boas práticas, é indicável que, após um hard bounce, nunca mais se dispare email ao ende-reço em questão.

Higienização de Base

Processo que consiste em remover emails inválidos (hard bounces), problemáticos (soft bounce) e desca-dastros da lista de usuários. É um método bastante utili-zado para melhorar a entregabilidade. No post O que é higienização da lista de emails e como fazer falamos mais sobre o assunto.

HTML (Hyper Text Markup Language)

Em português Linguagem de Marcação de Hipertexto. É uma linguagem de marcação utilizada para produção de páginas web que também pode ser usada em emails.

Inbound Marketing

Usando uma tradução livre, podemos definir Inbound Marketing como Marketing de Atração. A ideia por trás do Inbound é, ao invés de a empresa ir atrás do cliente utilizando técnicas ortodoxas de Marketing, fazer com que o cliente voluntariamente a encontre por meio de mecanismos de busca, sites de referência, redes sociais etc. O Email Marketing atua no Inbound principalmente na etapa de relacionamento (nutrição) dos clientes.

IMAP (Internet Message Access Protocol)

Protocolo padrão para acessar um email de um deter-minado servidor. Normalmente os padrões usados são POP ou IMAP.

IP (Internet Protocol)

Um número único determinado para cada dispositivo conectado à internet. Um endereço IP pode ser dinâmi-co, ou seja, pode mudar cada vez que uma campanha for disparada, ou pode ser estático, não se alteran-do. IPs estáticos são os melhores, pois os dinâmicos frequentemente caem em filtros de spam.

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ISP (Internet Service Provider)

Empresas que fornecem acesso à serviços de internet. Em email são empresas que fornecem acesso à ferramenta de emails, como Google, Microsoft e Yahoo, por exemplo.

KPI (Key Performance Indicator)

São os indicadores-chave de desempenho analisados em um email, ou seja, os valores quantitativos funda-mentais que medem os principais resultados de uma campanha. São as principais métricas: CTR (Clickthrough Rate), Conversão e Open Rate (Taxa de Abertura).

Landing Page

Página de destino após o clique em um email.

Layout

É a parte visual de uma campanha ou página.

Lead

Pessoa que deixou seus dados em um formulário de conversão e demonstrou interesse na sua empresa, produtos ou tema de mercado, podendo ser considera-do um potencial cliente.

Lista de Emails, Mailing ou Base

Lista de endereços de emails captados para a qual você envia suas mensagens. Pode ser uma lista própria ou de terceiros enviadas com seu consentimento.

Lista de Supressão

Lista de emails para os quais você não poderá enviar mensagens sob hipótese alguma, pois podem prejudicar sua entregabilidade. Entre eles estão inclusos os emails hard bounces e descadastrados. Em alguns softwares de envio de emails, por padrão, as listas já são criadas auto-maticamente, não havendo necessidade de gestão.

Multi-part MIME (Alternative)

Mensagem que contém versões tanto em HTML quan-to apenas texto. É utilizado para que quando não seja possível renderizar em HTML a mensagem possa ser lida em texto. É considerada boa prática de entregabili-dade por ISPs.

Newsletter

O processo de enviar um mesmo email para todos os recipientes de uma lista, sem personalização ou segmentação. É um email periódico com foco em infor-mações, novidades e atualizações. Leia nesse post 7 dicas para criar uma newsletter de qualidade.

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Open Rate (Taxa de Abertura)

É uma métrica usada para analisar as taxas de abertura de seu email. É o total de aberturas dividido pelo núme-ro de emails enviados. A taxa de abertura é uma métrica considerada chave, pois demonstra o engajamento dos Leads com suas campanhas, além de demonstrar se o assunto (subject) performou bem.

Opt-in

Significa uma requisição proativa de um usuário em ter seu endereço de email cadastrado em uma lista específica.

Opt-out

Ao contrário de opt-ins, significa uma requisição proa-tiva de um usuário em ter seu endereço removida de uma lista específica. Sendo obrigatório o endereço ser removido dos envios de email.

Outbound Marketing

O Outbound Marketing, ou o marketing tradicional, tem como principal objetivo trazer clientes oferecendo servi-ços ou produtos. A ideia é ir atrás do cliente ativamente e não necessariamente gerar o interesse genuíno desse possível cliente na sua empresa.

Persona

Persona é uma idealização de um cliente ideal. Para compor uma persona, deve-se considerar dados reais sobre comportamento e características demográficas dos seus clientes. Em Email Marketing, usa-se a perso-na para segmentações, personalização, produção de conteúdo e direcionamento de campanhas. Saiba como definir a sua no post Persona: Como e por que criar uma para sua empresa.

Personalização

É um método de segmentação onde cada email é diferen-te para cada Lead. Um dos melhores exemplos é quando se personaliza o nome de uma pessoa no email. Hoje, há várias possibilidades para a personalização, desde o gosto de uma pessoa por produtos até as páginas navegadas por ela, podendo assim, imprimir um email assertivo no exato momento de compra daquele Lead.

Phishing

É uma maneira de roubo de identidade de empresas onde o remetente visa roubar dados pessoais do destinatário, como dados bancários, identidade, entre outros, através de email.

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Plain text

É o email produzido somente em texto, sem inserção de código HTML.

Política de privacidade

Uma descrição clara e transparente de como uma empresa irá utilizar os endereços de email e outras informações captadas por opt-in em uma base de emails. Se, por exemplo, você realizar venda de listas, enviar email a leads opt-out (prática não indicável), isso deve constar em sua política de privacidade. Saiba como montar uma política de privacidade para seu site.

POP (Post Office Protocol)

Protocolo o qual um cliente de email usa para enviar ou receber mensagens de um servidor de email. Normalmente são usados POP ou IMAP.

Reputação

Tal qual o título diz, significa o quão aceito estão sendo seus emails disparados, em média. A reputação pode ser medida de diversas formas, mas a principal é utili-zando o senderscore, onde há uma análise momentâ-nea da entregabilidade do seu domínio.

Rodapé (Footer)

Área no final da mensagem de um email ou newsletter que contém informações que não mudam de uma edição a outra, tais como: endereço da empresa, email do usuário, link para descadastro etc. Alguns sofwares, como o RD Station, já inserem o rodapé automatica-mente com as informações desejadas.

ROI (Return on Investment)

Significa a receita por cada R$ 1,00 investido. É usado para medir o lucro obtido através de campanhas de email.

Segmentação

É o ato de enviar um determinado email para um grupo selecionado, sendo assim mais assertivo na comunica-ção com o mesmo. É uma prática altamente recomen-dável pois melhora a experiência dos usuários e tende a entregar melhores resultados, bem como melhorar a entregabilidade. Leia mais no post Segmentação: como gerar melhores resultados enviando menos emails.

Sender Policy Framework (SPF)

Protocolo usado pelos ISPs para verificar se a origem do email é válidada pelo remetente. É basicamente um conjunto de regras para combater a falsificação de emails (phishing).

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Servidor Dedicado

Um servidor de email usado por somente um dispara-dor. Um servidor dedicado geralmente custa mais pois não é dividido, mas performa muito melhor (caso as práticas de envio estejam corretas) do que um servidor dividido. Em geral, os emails saem com maior rapidez, o servidor é mais seguro e as chances de um segundo disparador entrar em uma blacklist por spam é menor.

SMTP (Simple Mail Transfer Protocol)

Protocolo simples de transferência de emails. É o proto-colo utilizado para transferência de mensagens entre servidores.

Soft Bounce

Email enviado a uma lista ativa, mas o qual retorna após ser enviado. É um problema temporário (o servidor não está online, a caixa de entrada está lotada etc.). O email deve ser segurado até que possa ser entregue. São recomendáveis 5 tentativas, passando disso o email pode ser considerado como hard bounce e prejudicar sua entregabilidade.

SPAM (Sending and Posting Advertisement in Mass)

É o recebimento de emails não permitidos por determi-nados domínios. É a pior prática em Email Marketing e

deve ser evitada ao máximo, uma vez que pode ocasio-nar que seu domínio entre em eventuais blacklists.

Spamtrap

Ferramentas utilizadas por provedores de email e blacklists para identificar remetentes de mensagens indesejadas (spam). Uma prática utilizada por spam-traps é a de não interação com os emails recebidos, analisando se o remetente envia emails a pessoas que não abrem ou clicam em seus emails.

Subscribe

É o processo de entrada em uma determinada lista de emails através de um comando. É um opt-in.

Taxa de Abertura (Open Rate)

É uma métrica usada para analisar as taxas de abertura de seu email. É o total de aberturas dividido pelo núme-ro de emails enviados. A taxa de abertura é uma métrica considerada chave, pois demonstra o engajamento dos Leads com suas campanhas, além de demonstrar se o assunto (subject) performou bem.

Taxa de Cliques (CTR)

É uma métrica usada para analisar a taxa de cliques de um email. Consiste em dividir o número de cliques pelo número de emails enviados. É importante que se

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obtenha sempre o número de cliques únicos, pois é possível que usuários cliquem mais de uma vez em seu email. Desta forma, há uma melhor mensuração do engajamento de suas campanhas.

Taxa de Conversão

A conversão é uma métrica utilizada para medir o suces-so de um email e pode ser interpretada de diversas formas (download de um eBook, compra, registro em um formulário etc.). É o número de conversões dividido pelo número de emails disparados.

Template

Documento em HTML com um layout definido e padrão, ou seja, pode ser usado em diferentes emails mudan-do-se somente o seu conteúdo. É uma forma utilizada para agilizar a produção de emails.

Teste A/B

Refere-se a uma situação de teste onde uma lista é dividida em duas partes iguais para que se possa provar que algum elemento novo se mostra melhor que o antigo. Esse termo é usado tanto em Email Marketing quanto em outras frentes. Baixe nosso Kit Testes A/B para saber como fazer experimentos.

Unsubscribe

É o processo de retirada de uma determinada lista de emails através de um comando. É um opt-out.

URL (Uniform Resource Locator)

É o endereço web para uma página, sempre começando por http:// (ou https:// para uma página com protoco-lo de segurança), seguido de www. (ou variações) e o nome de domínio. Exemplo: http://www.resultadosdigi-tais.com.br.

Whitelist

Um conjunto de emails, IPs ou domínios previamente aprovados, sem a necessidade de serem aprovados por filtros anti-spam que são entregues diretamente na caixa de entrada do usuário.

Workflow

Fluxo de trabalho, em tradução literal. É toda a organi-zação e sincronização de processos com um objetivo final em comum.