serial killers

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INTRODUÇÃO Com este trabalho pretendemos dar a conhecer tudo o que envolve e define um assassino em série. Iremos definir, mostrar as diferenças entre o cérebro de uma pessoa normal e de um assassino em série, iremos ver como são classificados os vários tipos de serial killers e mostrar as várias características de um psicopata, uma vez que os serial killers estão muito relacionados com a psicopatia. A Psicopatia, também conhecida como Sociopatia, tem sido associada ao protótipo do assassino em série, porém, nem todos os assassinos são psicopatas e nem todos os psicopatas chegam a ser assassino, ou mesmo fisicamente violentos! Importa desmistificar esta ideia, porque podemos estar a lidar diariamente com um psicopata, sem termos a noção que aquela pessoa está realmente doente e que afinal, todas as intrigas, confusões, desacatos, mentiras e mal-estar causados pelo mesmo, não são apenas fruto de “mau feitio”. Há pessoas que só se apercebem que têm lidado de perto com um psicopata, momentos antes de uma fatalidade lhes acontecer, nomeadamente o seu homicídio. Esperamos que fiquem esclarecidos e caso haja alguma dúvida estejam à vontade para a colocar. Sanidade de um serial killers Para algumas pessoas, a única maneira de explicar os assassinatos em série é dizer que os serial

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Trabalho para PSICOLOGIA 12º Ano

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Page 1: SERIAL KILLERS

INTRODUÇÃO

Com este trabalho pretendemos dar a conhecer tudo o que envolve e define um assassino em série. Iremos definir, mostrar as diferenças entre o cérebro de uma pessoa normal e de um assassino em série, iremos ver como são classificados os vários tipos de serial killers e mostrar as várias características de um psicopata, uma vez que os serial killers estão muito relacionados com a psicopatia. A Psicopatia, também conhecida como Sociopatia, tem sido associada ao protótipo do assassino em série, porém, nem todos os assassinos são psicopatas e nem todos os psicopatas chegam a ser assassino, ou mesmo fisicamente violentos! Importa desmistificar esta ideia, porque podemos estar a lidar diariamente com um psicopata, sem termos a noção que aquela pessoa está realmente doente e que afinal, todas as intrigas, confusões, desacatos, mentiras e mal-estar causados pelo mesmo, não são apenas fruto de “mau feitio”. Há pessoas que só se apercebem que têm lidado de perto com um psicopata, momentos antes de uma fatalidade lhes acontecer, nomeadamente o seu homicídio.Esperamos que fiquem esclarecidos e caso haja alguma dúvida estejam à vontade para a colocar.

Sanidade de um serial killers

Para algumas pessoas, a única maneira de explicar os assassinatos em série é dizer que os serial killers são "loucos". Alguns serial killers alegam "ser inocentes por razões de insanidade" como defesa, mas eles são todos "loucos" ou até mesmo mentalmente doentes? Segundo o Código Americano, uma defesa de insanidade significa que "no momento da execução dos actos que constituem o crime, o réu, como resultado de grave doença ou deficiência mental, não era capaz de avaliar com precisão a natureza e qualidade ou ilegalidade de seus actos. Doenças ou deficiências mentais não constituem defesa em outras circunstâncias.

ANA FILIPA

Page 2: SERIAL KILLERS

Definição de serial killers

A melhor definição de assassinato em série foi publicada pelo Instituto Nacional de Justiça em 1988: "Uma série de dois ou mais assassinatos cometidos como eventos separados, normalmente, mas nem sempre, por um infractor actuando isolado. Os crimes podem ocorrer durante um período de tempo que varia desde horas até anos. Quase sempre o motivo é psicológico, e o comportamento do infractor e a evidência física observada nas cenas dos crimes reflectiram nuances sádicas e sexuais".

Geralmente os serial killers demonstram três comportamentos durante a infância, conhecidos como a "Tríade MacDonald": fazem xixi na cama, causam incêndios, e são cruéis com animais. Muitos dos que foram capturados pareciam cidadãos respeitáveis - atraentes, bem sucedidos, membros activos da comunidade - até que seus crimes foram descobertos. Curiosamente, os Estados Unidos, com menos de 5% da população mundial, produziu 84% de todos os casos conhecidos de serial killers desde 1980.

Cérebro de um serial killers

Alguns pesquisadores formaram a teoria de que os serial killers têm danos cerebrais ou outras anomalias que contribuem para os seus actos. Danos em áreas como o lobo frontal, o hipotálamo, e o sistema límbico podem contribuir para agressão extrema, perda de controlo, perda de julgamento e violência. Henry Lee Lucas, condenado por 11 assassinatos, tinha graves danos cerebrais nessas áreas, provavelmente resultado de abuso na infância, subnutrição e alcoolismo. Arthur Shawcross, outro que matou 11 pessoas, tinha vários danos cerebrais, incluindo duas fracturas no crânio. Na prisão, sofria de dores de cabeça e desmaiava com frequência. Bobby Joe Long, condenado por nove assassinatos, disse: "Depois de eu morrer, vão abrir a minha cabeça e descobrir que parte do meu cérebro está preto, seco, morto".

MÓNICA

Page 3: SERIAL KILLERS

Classificação dos serial killers

Estudos na área de assassinatos em série resultaram em duas formas de classificar os serial killers: uma baseada no motivo, e outra baseada nos padrões organizacionais e sociais. O método do motivo é chamado de tipologia de Holmes, por causa de Ronald M. e Stephen T. Holmes, autores de vários livros sobre assassinatos em série e crimes violentos. Nem todos os serial killers são de um tipo só, e muitos apresentam características de mais de um tipo. Nenhuma destas classificações explica o que na realidade pode levar uma pessoa a tornar-se um serial killers. Também não há dados científicos suficientes sobre os quais possamos basear estas classificações - são baseadas em dados de observação casual ou em entrevistas. Os críticos da tipologia de Holmes apontam esta como uma falha, mas muitos investigadores ainda acham este método útil ao estudar assassinatos em série.

Segundo a tipologia de Holmes, os serial killers podem concentrar-se no acto (aqueles que matam rápido), ou no processo (aqueles que matam vagarosamente). Para os assassinos que se concentram no acto, matar nada mais é do que o acto em si. Neste grupo há dois tipos diferentes: os visionários e os missionários. O visionário mata porque escuta vozes ou tem visões que o levam a fazer isso. O missionário mata porque acredita que deve acabar com um determinado grupo de pessoas.

Os assassinos em série que se concentram no processo sentem prazer na tortura e morte lenta de suas vítimas. Neste grupo há três tipos diferentes de hedonistas - sexuais, que buscam emoção, e os que tiram proveito - e assassinos em busca de poder. Assassinos sexuais obtêm prazer sexual ao matar. Assassinos que buscam emoção excitam-se com isso. Assassinos que tiram proveito matam porque acreditam que vão lucrar de alguma maneira. Assassinos que buscam o poder querem "brincar de Deus" ou ter controlo da vida e da morte.

(outro slide )

Os serial killers também podem ser classificados por suas habilidades organizacionais e sociais. Podem ser organizados ou desorganizados (dependendo do tipo de cena do crime) e não-sociais ou anti-sociais (dependendo se são excluídos pela sociedade ou se se excluem dela). O quadro abaixo ilustra comportamentos dos dois tipos mais comuns. A maioria dos assassinos em série identificados são organizados e não-sociais. Muitos deles também seguem alguns outros padrões básicos. Mais de 80% dos serial killers são homens brancos, na faixa dos 20 aos 30 anos. Serial killers são geralmente inteligentes, e matam com frequência mulheresbrancas. Não há como dizer que uma pessoa é um assassino em série simplesmente pela sua aparência - a maioria deles é um sujeito comum. Por exemplo, Ted Bundy, condenado por 30 assassinatos, era descrito como uma pessoa atraente, carismática e articulada. John Wayne Gacy era uma figura popular na sua comunidade e fazia performances como palhaço em festas do bairro. Ele conheceu a primeira-dama Rosalynn Carter quando foi chefe de secção eleitoral do Partido Democrata local. Também foi condenado pelo assassinato de 33 jovens e homens.

JOANA

Page 4: SERIAL KILLERS

Características de um serial killers

O comportamento de um serial killers este relacionado com as suas habilidades organizacionais e sociais que foi falado anteriormente.

Sobre as motivações existem várias teorias. Uma teoria gira em torno da negligência e do abuso sofridos por muitos serial killers quando crianças. Robert Ressler e Tom Shachtman descrevem um estudo conduzido pelo FBI, que incluiu entrevistas com dezenas de assassinos (a maioria deles serial killers). Em cada caso, eles descobriram "padrões similares de negligência infantil grave". Durante o desenvolvimento de uma criança, há períodos importantes durante os quais elas aprendem sobre o amor, a verdade, a empatia, e regras básicas para interagir com outros seres humanos. Se estes traços não são ensinados à criança durante aquele período, pode ser que ela não os aprenda durante a vida.

Serial killers frequentemente sofreram abuso físico ou sexual quando crianças, ou testemunharam o abuso de membros da família. Este padrão de negligência e abuso, dizem alguns pesquisadores, leva serial killers a crescer sem a percepção de ninguém além deles mesmos. Mas ao mesmo tempo, muitas crianças crescem sofrendo negligência e abuso, mas não se tornam criminosos violentos ou serial killers.

CONCLUSÃO

Como podemos observar, o estudo sobre os assassinos em série já é bastante aprofundado, sendo conhecidos muitas características que os definem. Com este trabalho esperamos ter esclarecido todas as dúvidas sobre os serial killers, e se conhecerem alguém assim FUJAM!

JOAQUIM

Page 5: SERIAL KILLERS

Caso do estripador de Lisboa

O caso do estripador de Lisboa, que assassinou três prostitutas na década de 90, permanece sem nunca ter sido desvendado. Este caso teve início a 31 de Julho de 1992, quando a primeira vítima, "Tina", de 22 anos, foi encontrada num barracão na Póvoa de Santo Adrião, esventrada. A segunda morte ocorreu a 27 de Janeiro de 1993, tendo o corpo sido descoberto num barracão em Entrecampos, Lisboa. O corpo da terceira vítima foi encontrada a 15 de Março de 1993.

O inspector João de Sousa, aposentado da PJ e que investigou o caso na década de 90, lamenta, em declarações à Lusa, que não tenha sido possível recolher provas suficientes para constituir arguidos ou confrontar os suspeitos, mas admitiu que se fosse hoje o processo teria o mesmo desfecho.

O antigo inspector da Judiciária disse que, apesar de terem aparecido na altura mais duas prostitutas mortas na margem Sul do Tejo, estes casos não se relacionavam com o do estripador, uma vez que o modus operandi era diferente. As mulheres encontradas na "outra banda" foram mortas a tiro, enquanto as três vítimas atribuídas ao estripador foram esventradas no abdómen, "com um instrumento que não seria uma faca", e foram-lhes retirados órgãos.

"No primeiro caso foram tirados alguns órgãos, no segundo mais alguns e no último quase os órgãos todos", relatou, acrescentando que na altura foram contactados elementos de polícias de outros países com experiência em assassínios em série.

Jack estripador

Por cinco vezes um homem de aspecto insuspeito deslizou por entre o ambiente nocturno de Whitechapel, em Londres. Por cinco vezes falou com mulheres da rua. E de cada uma das vezes a mulher morreu esfaqueada - a marca sangrenta do homem chamado Jack, o Estripador. Dezenas de detectives, amadores e profissionais, apresentaram teorias sobre a identidade deste homem. O mistério nunca foi desvendado. Os seus crimes brutais permanecem desconcertantes, fascinantes e insolúveis, um século depois de serem cometidos. Jack, o Estripador, iniciou o seu reinado de terror no ano de 1888 e com ele veio o receio e o pânico.

ANA ISABEL