ser professor na educação infantil
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Através do conhecimento, passo a ter maior estrutura e segurança no meu saber;
Mas o que fazer com ele?
Tenho agora condições de formar meus próprios conceitos;
Que conceito tenho de mim mesmo?
Que conceito tenho de mim como profissional?
A minha imagem como “SER” e “SER PROFISSIONAL”, que conceito a sociedade tem sobre ela?
Como medir o nível da maturidade?
Dar importância ao período de adaptação: escola, aluno... Família;
Perceber minhas próprias ações e reações do dia a dia na convivência com as pessoas;
Construir a maturidade profissional é administrar várias situações com competência sem deixar fragilizar o próprio “EU”;
Não confundir maturidade com domínio de conhecimento... Poder;
É fundamental conhecer-se a si próprio e aprender a perceber onde existe maior necessidade de flexibilidade e postura, mediante o que acredito e quero conquistar.
Em que fase será que estou?
O prazer e a dor de ser adulto se inscrevem na releitura de sua
historicidade e na importância de passar a ser um novo
historiador, é rever toda a série de identificações com as imagens
parentais, é construir uma identidade, é poder separar-se dos pais
e da família de origem sem que isso signifique um rompimento
relativo, é discriminar a intimidade, é rever limites, é ver os pais
com suas falhas, desejos, expectativas, qualidades, defeitos, e
mesmo assim, apreciá-los, é poder lidar com a diferença e com a
possibilidade de ser diferente, é deixar de ser cuidado para ser
cuidador, é estreitar laços afetivos e ao mesmo tempo ampliar a
capacidade de estar só.
Adultecer é poder brincar, isto é, experimentar de forma
lúdica, com as escolhas, com as renúncias e com as novas e
futuras aquisições. É poder pedir colo na hora em que a dor e
o sofrimento tornam-se insuportáveis, sem que isso
represente um retorno às origens, mas sim um alimento para
seguir em frente, com confiança e maior certeza. É poder
ficar distante, mas suficientemente tranqüilo, confortado pela
lembrança da infância, do cheiro e do sabor do colo da mãe e
das conversas e dos braços do pai. Principalmente, é de
poder trilhar o caminho sozinho, mas muito bem
acompanhado internamente. José Olteiral
É compreender que fiz uma escolha e estou aqui;
É entender que quero trabalhar com a educação;
É estabelecer relações com a criança, família, professores e toda a comunidade escolar;
É compreender a complexidade dos diferentes contextos e produzir conhecimento pedagógico;
É perceber a necessidade de atenção da criança;
É realizar a leitura da criança nas suas atitudes... Comportamentos... Emoções e reações;
Conhecer e construir caminhos conforme as fases do desenvolvimento da criança;
É conhecer a criança quanto as suas diferentes Comunicações:
Chupetas;Mamadeiras;
É apontar, conduzir caminhos e permitir que a criança acredite nas suas primeiras marcas dos
seus próprios pés...
É levar o conhecimento e não ter medo de arriscar-se... é enfrentar o diferente... É dividir,
ainda o que não se sabe...
É principalmente aprender como fazer tudo isso.
A escola oferece condições de educação diferentes das existentes na família. A criança passa a pertencer a uma coletividade, que é a sua turma, sua classe, sua escola. É um crescimento em relação ao EU de casa, pois ali ela praticamente é o centro.
A escola sozinha não é responsável pela formação da personalidade, mas tem papel complementar ao da família. Por mais que a escola infantil propicie um clima familiar a criança, ainda assim é apenas uma escola.
A escola também oferece condições específicas conforme a idade das crianças, o que não acontece em casa, onde se vive conforme cada um pode e consegue dentro do que se chama vida familiar.
A escola percebe na criança facilidades, dificuldades e outras facetas que em casa não eram observadas, muito menos avaliadas.
A escola na sua voz da experiência e conhecimento, quando bem ouvida, pode ser muito útil num momento em que a família está totalmente perdida sobre a maneira como deve proceder seu filho. Orientado a superarem dificuldades domésticas antes que se transformem em problemas maiores, se os pais soubessem dessa possibilidade de ajuda e tivessem a sabedoria de procurar a escola, muitos conflitos, desajustes relacionais, dificuldades escolares, sem dúvida seriam resolvidos a tempo.
Quando a escola, o pai e a mãe falam a mesma língua, a criança aprende sem grandes sofrimentos e não quer jogar a escola contra os pais e vice versa.
Nos conflitos, as crianças tendem a tirar vantagens pessoais e acompanhar quem mais lhe agrada. Assim, quando os pais não concordam com a escola, é com ela que devem resolver as discordâncias.
Quando o filho se queixa de algum professor ou de alguma injustiça praticada pela escola, antes de acreditar piamente no que ele diz é melhor que os pais tomem conhecimento de outras informações sobre o mesmo fato.
Içami Tiba
Existem casos que os pais vão a escola reclamar dos maus tratos que o filho estaria recebendo, baseados sempre na frase MEU FILHO NÃO MENTE, mas ficam perplexos, perdidos e sem graça ao descobrir que haviam sido manipulados. O querido filhinho havia mentido sim, e muito.
Mas sabemos que tem casos onde a criança pode estar certa e a escola, errada, mas não admite o erro, então é hora de repensar a essa escola ou o professor dessa escola... Os pais também precisam ficar atentos.
Mediador é aquele que não se prende ao nível de maturação manifestado pela criança, antecipa-se ao desenvolvimento, isto é, o bom ensino é aquele que está direcionado as funções que ainda estão por se completar.
O que torna alguém mediador é sua capacidade pra conduzir estrategicamente o processo de aprendizagem mediada, sua capacidade de interrogar o mediado, de modo a impulsionar conflitos cognitivos e mobilizar suas funções, viabilizando, assim, uma intervenção transformadora que garanta o aumento do nível de modificabilidade e flexibilidade mental do indivíduo envolvido no processo e aprender a pensar.
A mediação se torna possível ao se acreditar na
criança. Essa CRENÇA é um fator energético que
impulsiona a realização dos trabalhos, que resultará
numa maior eficácia no processamento de
informação quando a criança for exposta a novos
desafios, salienta que o fator energético exige
mudança de atitude e não apenas exibição de
competências.
Marcos Meier e Sandra Garcia
O mediador precisa ter o único objetivo de ensinar, por meio de suas ações, posicionar-se de forma consciente e responsável ao acreditar na sua prática.
O mediador precisa ser conhecedor... Primeiro de si mesmo.
É Ser
Prof
esso
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Na EducaçãoInfantil