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Os fenômenos sísmicos que vêm ocorrendo em JoãcCâmara, como expressão atual do processo dedeformação intra-placa da crosta continental donordeste brasileiro, levantou o problema da falta deum melhor conhecimento não somente daquelesparâmetros, mas também da geologia quaternáriarecente.

A análise da deformação atual, pode ser realizadaatravés de dois principais critérios. O critériosismológico trata de relacionar a sismicidade com asestruturas descontínuas de superfície, suceptíveis deterem sido criadas ou reativadas por essa deformaçãoe, na ausência de expressão estrutural reconhecível,tipificar os falhamentos que estão sendo produzidos a

diferentes profundidades.

o critério geológico, com base em dados estruturais egeomorfológicos, procura caracterizar um modelotectônico através da identificação do tipo dedeformação, permitindo associar os parâmetrosdinâmicos de superfície (eixos de esforços e suasgrandezas relativas, trajetória de stress, falhamentosativos, etc.) com mecanismos focais e outroselementos sismológicos, chegando a o modelogeodinâmico da região.

A partir dessa constatação, o estudo neotectônico daregião tornou-se prioritário, e para alcançar osobjetivos determinados, empregou-se umametodologia especialmente concebida (Figura 3.1) aqual já tem sido utilizada com sucesso em outrasregiões da América do Sul (Gallardo, 1985, e Gallardoe Neder, 1989, no prelo). De acordo com esta rotina,procurou-se obter informações em diversas escalas,regionais e locais, relacionando os diferentesresultados que integrados permitem melhor

ROTEIRO DA METODOLOGIA(Extraído de Gollordo, 1988)

PROCESSAMENTO ANALíTICO

!lmoQens de RodorI .FotoQrofios oereos

250 000]

70 0001~Trama densa de lineamen.

-Itas marfalógicas

PROCESSAMENTO MECÂNICO

IEsquema -de deformoç~es dos'

bacias hidroaráficas

OBSERVACÃO DIRETA

Levantamento oeol Óo i co'Istru tural do terreno

Falhas ali v a s ~~

~~

REUNIÃO DE DADOS

L--I7nnpnmpnt .L~::o slsmico\1

FÍ07.1rn

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conhecimento em relação a deformação estudada. Paraobtenção destas informações foram utilizados quatrodiferentes métodos, além dos levantamentos geofisicos

podem ser compreendidos mais facilmente comoconstrutores dos blocos responsáveis pela arquitetura,em cada episódio tectônico.

Tais feições principais, podem ser postas em evidênciaatravés de processo de filtragem éom duas variáveis:

1) Análise de lineamentos morfológicos através desensores (radar - SLAR e satélite).

1) Continuidade das feições em função do seu

comprimento.2) Suavização da topografia.

3) Análise hipsométrica das principais bacias

hidrográficas. 2) Direção predominante (leque de :t 5°)

4) Análise micro-tectônica de atloramento. Este processo pode ser executado por tratamento ótico(leitura laser), por tratamento computacional, leiturade dados na mesa digitalizadora, ou manualmente,produzindo múltiplas simplificações sucessivas aoartir da trama densa.

Análise de Lineamentos Morfológicosatravés de Sensores

Tem-se definido a partir da experiência de váriosestudiosos (Biju - Duval et ai., 1975, 1976; Crousilles

et ai., 1978) uma sistemática de análise das imagens desensoramento remoto. em duas etaoas distintas.

Neste trabalho, por razões de equipamento, utilizou-seo processamento manual, determinando-se oslineamento principais e as suas associações com apoiode transferidor e de régua. Reproduziu-se, em primeirolugar, a trama densa original na forma de uma tramasintetizada, na qual os traços associáveis (traçosdescontínuos alinhados numa mesma direção, traçosparalelos muito próximos, etc.), são representadoscomo um só lineamento.

Na primeira abordagem determina-se todos os traçoslineares visíveis, retilíneos ou não, com auxílio de lupade até 4x de aumento. Os lineamentos obtidos a partirdas descontinuidades texturais das imagens de radar,SLAR, são considerados como representantes defeições puramente morfológicas, sem nenhumconteúdo estrutural, antes de serem controlados nocampo. Um tal controle, porém, defronte à grandequantidade de lineamentos que podem ser traçados,num primeiro exame da imagem, resulta inútil eoneroso nessa etapa inicial da elaboração da tramadensa de lineamentos.

Esta trama densa sintetizada, foi submetida aoprocesso de filtragem, segunda e última etapa doprocesso. Esta, consiste, após uma análisebibliográfica e controle de campo, em distinguir oselementos estruturais responsáveis pelas deformaçõesmais recentes.

Suavização da Topografia

Este método, procura através da simplificação dassinuosidades das curvas de nível de uma cartatopográfica, descobrir os blocos tectônicos, nos quaisestá organizada a arquitetura das deformações maisrecentes.

A simplificação é feita mediante reconstrução dascurvas de nível, a partir de uma menor quantidade depontos de controle unicamente escolhidos pelacaracterística de serem cumes, sem considerar suasaltitudes. De modo que são considerados tanto oscumes das cristas das montanhas. quanto os cumes

A trama densa produzida representa a maioria dasfeições morfológicas, de caráter litológico e estruturalobservável. A simples observação deste conjuntomostra a presença de variad.asfamilias de lineamentos,que no caso das estruturas, representam combinaçõesgeométricas que tem sido criadas pela ação dediferentes campos de tensões, correspondentes aosepisódios tectônicos que têm deformado as rochas edepósitos sedimentares, na história geológica da região.

Nesta relação de dependência entre cada família e ocampo de tensões, algu.ns dos lineamentos tem, porrazões mecânicas, um valor mais significativo emtermos de deslocamento que outros, de maneira que

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localizados em níveis mais baixos nas planícies e nosvales.

No segundo caso, não existe uma regra que oriente adecisão, porém, é possível considerar alguns critériosde base: 1) em regiões montanhosas são necessáriosmais pontos de controle que nas planícies; 2) quantomais pontos de controle menos suavizada será atopografia final, ficando mais próxima da topografiaoriginal; 3) muito poucos pontos de controle podemlevar a uma suavização que não permita diferenciarblocos.

o critério teórico se baseia na consideração de que sedois blocos, litologicamente homogêneos, sãodeslocados de maneira que as suas superfíciessuperiores ficam em níveis diversos, como produto de

uma deformação, a degradação produzida pela erosão,preservará, em cada um deles, um conjunto de cumescorrespondentes, ou quase correspondentes, ao nívelda altitude original atingida pela superfície superior decada bloco após a deformação.

Em outras palavras, pode-se co~siderar que o métodode suavização topográfica localiza discontinuidades.Todavia, deve-se enfatizar que, algumas delas podemter origem neotectônica mas, estruturas antigas,diferenças litológicas, climáticas, de vegetação, etc.,podem ocasionar os mesmos efeitos.

Análise Hipsométrica

A análise hipsométrica, que é utilizada peloshidrologistas para diferenciar o estado dos processoserosivos nas bacias hidrográficas, classificando adrenagem de jovem a velha, tem sido adotada paracomparar a curva representativa da bacia hidrográficacom a respectiva curva teórica * correspondente ao

caso de não ter sofrido nenhuma alteração no seuprocesso de degradação, nem por causas litológicas,nem por causas tectônicas.

Transferindo esta idéia à superfície da Terra, pode-seobservar que, superpostas as deformações e osprocessos erosivos de cada episódio, os blocos deconstrução da arquitetura de uma região não possuiamuma superfície originalmente plana, antes do últimoepisódio tectônico. Assim, os cumes a seremconsiderados, corresponderão a diferentes altitudes,sendo organizados segundo superfícies que podem serclassificadas como primárias ou secundárias, emrelação a suas dependências mais ou menos diretas da

última deformação.

Como esta classificação não é por si só conclusiva, ométodo deve ser complementado com outro, tal como,por exemplo, o da análise dos lineamentos obtidos emimagens para determinar com certeza os limites dosblocos mais recentes. Se as características litológicas são homogêneas, em

relação a escala do trabalho, a comparação entre asduas curvas mostra uma diferença na forma, comacréscimo dos valores de x. ** Acréscimo este que

pode ser atribuído a fenômenos que tem produzido orejuvenescimento de parte da bacia.

Na determinação dos pontos de controle, os maioresproblemas decorrem do critério para fixar quais são oscumes representativos dos blocos procurados e qual éa densidade de pontos de controle que permite restituircorretamente uma topografia suavizada.

o método não permite diferenciar entre osoerguimento e a subsidência, mas, como em ambos oscasos, a consequência é equivalente em relação amudança de gradiente energético, a diferença devalores de x, para efeitos do cálculo, pode serconsiderada como positiva.

No primeiro caso, a solução consiste em considerarcomo pontos de controle todos os cumes,correspondentes a curvas de nível fechadas na cartatopográfica original, e também as penínsulastopográficas associadas a mudanças evidentes dainclinação da encosta.

ábacos construídos para cada bacia a partir de dados reais com base em modelo matemático

percentagem da área da bacia abaixo do ponto de inflexão, em relação a área total) na curva real em relação aos da curva teórica para o

mesmo valor de v (altitude do Donto de inflexão\

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Esta generalização, além de situar, permite calcular oacréscimo de gradiente, atribuindo a diferença entre ascurvas hipsométricas a um deslocamento positivo, demaneira que sempre a curva teórica será tangente, ouparcialmente superposta, por baixo da curvarepresentativa da bacia hidrográfica analisada.

gradiente regional poderia ser originado não apenaspor captura por estruturas ou alternância litológica,mas também por deformações recentes.

A análise hipsométrica deve ser complementada pelacaracterização de zonas/drenagens homogêneas. Esseestudo é efetuado através da classificação descritivadas drenagens, critérios de simetria, densidade,frequência e sentido de escoamento (lineamentos decursos d'água).

A determinação de zonas anômalas nas baciashidrográficas pode ser também efetuada pelasuperposição da rede hidrográfica com as superfíciesde suavização topográfica. Parte-se do princípio físicode que os cursos d'água escoam de um ponto alto paraum baixo, seguindo a linha de maior declividade.Nesse sentido, Deffontaines (1990) considera que umescoamento contrário ou em alto ângulo com o

Análise Micro-tectônica de Afloramentos

A análise micro-tectônica tem como objetivofundamental a determinação dos tensores de stress em

TABELA 3.1

DATA: 19/06/89

UTMN:9418300 MC: 39

FOLHA:

Falha Inversa (rake > 45°) N - Falha Normal S - Falha Sinistral D - Falha Dextral cm - centimétrica

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Adicionalmente, mesmo para cisalhamento conjugado,o método não consegue estabelecer a relação entre osesforços principais, de mopo que o valor de 0"2 nointervalo entre 0"] e 0"3, permanecia desconhecido.

cada atloramento estudado, de modo a determinar oregime tectônico local ou regional, dominante em umdeterminado tempo geológico. Assim, é necessáriouma integração com elementos estruturais a escalaregional, bem como o conhecimento da estratigrafialocal, se possível, um empilhamento dentro do próprioQuaternário, quando o objetivo é a neotectônica. Destemodo, pode-se estabelecer uma sucessão de eventoscom respectivas direções de encurtamento xalongamento para cada período estudado, válido paradeterminada região.

Os modelos matemáticos propostos por Wallace(1951), e Bott (1959), permitiram, a partir doconhecimento dos tensores associados a falhasconjugadas, estabelecer as prováveis direções esentido de deslocamento de uma população de falhasquaisquer, relativas àqueles tensores e, mais ainda, arelação entre eles (Figura 3.2). Assim, este últimoautor, simulou os efeitos de diferentes campos destress sobre um conjunto de planos de anisotropiavariadamente orientados, calculando as direções decisalhamento máximo sobre estes planos, de acordocom a fórmula:

Os procedimentos de campo para coleta deinformações são semelhantes àqueles usualmenteefetuados nos mapeamentos geológicos. A rotinautilizada foi a seguinte:

Descrição detalhada do afloramento,ntan8=-2. Medição de atitudes de mesa-falhas e inter-relações

entre elas, movimentos relativos e rake de estrias(falhas decimétricas ou maiores). onde:

3. Atitude de fraturas preenchidas. e = rake do stress de cisalhamento máximo (esta

direção foi assumida como paralela ao sentido dodeslizamento real).4. Atitude de estilólitos.

5. Direção de crescimento fibroso. /, m, n = cossenos diretores da nonnal ao plano de

deslizamento.Estes dados estão arquivados em planilhas(Tabela 3.1) e, tratados em escritório pelo métododesenvolvido por Gallardo (1985, informação verbal).

O"x, O"y e o"z = principais eixos de stress, paralelos aos

eixos de um sistema de coordenadas geográficas,considerando que, o"z = 0"1, O"y = 0"2 e O"x = 0"3, onde:

0"1 > 0"2 > 0"3.

Da equação acima obtém-se o parâmetro C (condiçãode stress máximo, de Boti, 1959):

(Equação 2)

Etchecopar et ai. (1980), invertendo a relação entre oseixos principais, obtiveram o denominado parâmetroR, o qual, proporciona também o valor de 0'2, nointervalo 0'1/0'3:

Métodos de Análise Microtectônica - A síntese deAnderson (1942), foi um dos mais importantes passospara a interpretação de sistemas de falhas conjugadas,fraturas de tensão e diques. Entretanto, suas limitaçõesna análise de populações de falhas foram seevidenciando, na medida que determinados sistemasde cisalhamento observados no campo, emexperimentos e modelações matemáticas,considerando a anisotropia das rochas, não poderiamser explicados à luz desta teoria. Assim é, porexemplo, com relação às falhas onde as estrias não sãoperpendiculares às intersecções dos planos, ou no casoem que os cisalhamentos conjugados estão ausentes.Além disso, quando os dois tipos, conjugados e nãoconjugados estão presentes, uma parte dos dados teriaque ser desprezada para a determinação dos esforços.

R=. (Equação 3)0'2 - 0'3

0'] - 0'3

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F - Planos de folha M - Planos de movimento T - Vetor de cisalhamento 0- esfo~o princi-

pal aplicado 00 plano de folha, resultante do porte desviadora do tensor T.

u - Vetor unitário no plono perpendiculor a estria- -. -n - Força normal ao plono F t-Vetor unitário na direçao de f- - Estria teárica (imposta por f) - - Estria observoda (real)- - Estrio observada com sentido de d.slocamento discordante do deslizamento teórico

(3 - Desvio entre a estria teárica e a observo da

Oba.: Utilizando-se cálculo matemática (Carey e Brunier, 1974) obtem-se a tenaar média Tque é aquele cujas parômetras minimizem a ânQula 13 , através da funç5a:

K'. - - Z - 2F =~ K. 1 (Uk - D- ) / I D- I

senda T= F (111,9 ~ e R)

n= Número de falhasD = Eafarfa aplicada ao plano de falha, contido no ~ano IA",9, ~ - Ângulos de Euler

Figura 3.3 - Principais elementos ligados a um sistema defalhas, associadas a diferentes tensores médios T

Etchecopar et aI. (1981); Angelier et aI. (1982) e, maisrecentemente, Etchecopar e Mattauer (1988).

Todos estes métodos têm em comum cálculosmatemáticos com programas computacionaissofisticados para a pesquisa do tensor. O princípiobásico de todos eles. é Que a direcão e o sentido de

falhas quaisquer, encontraram o campo de esforçospertinente. Com base nos resultados de Carey eBrunier (1974), numerosos trabalhos descrevendodiferentes métodos de cálculos de um tensor deesforços foram propostos a seguir, destacando-se os deAngelier (1975); Armijo e Cisternas (1978); Angeliere Goguel (1979); Angelier e Manoussis (1980);

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principais exceções para uma ausência de dadoscoerentes, relativos a uma população de falhas, é aexistência de uma deformação contínua, em nívelcrustal relativamente profundo, ou a presença desistemas de falhas heterogêneas. Neste último caso,pode-se tratar de fases tectônicas sucessivas, variaçãodo campo durante uma mesma fase (permutação entre0") e 0"2 ou entre 0"2 e 0"3) ou rotação progressiva doseixos de esforços em relação ao maciço estudado porexemplo, blocos falhados e basculados ao mesmo

tempo.

N, ,Nz. N3 - Principais

eixos de esforços

Inlervolo dos estrios. .leorlcos

Figura 3.4 - Ilustração em projeção estereográfica de

um sistema de falhas mostrando o comportamentodiversificado de cada uma delas, materializado pela

variação angular das estrias, de acordo com amudança de valor de N2, mantendo-se os três

principais eixos de esforços fixos.(Extraido de Angelier e Mechler, 1977)

Entre os métodos que separam em duas ou maisclasses uma população de falhas heterogêneas,destacam-se o de Angelier e Manoussis (1980);Etchecopar et ai. (1981) e Etchecopar e Mattauer(1988). A cada uma das classes determinadascorresponde um tensor médio de esforços, quepoderiam caracterizar episódios tectônicos distintos. Aindividualização das populações homogêneas tem umcomplicador adicional, porquanto, necessitam à cadaetapa, calcular o tensor médio correspondente,utilizando-se, por exemplo, o método de pesquisaquadri-dimensional desenvolvido por Angelier (1975),ou desvio angular entre estrias reais e teóricas (Armijoe Cisternas, 1978 e Etchecopar et aI., 1981).

No sentido de simplificar a obtenção dos tensores,Angelier e Mechler (1977), desenvolveram um métodográfico que sobrepuja as deficiências daquele deArthaud( 1969), e não necessita de cálculosmatemáticos. Trata-se do denominado método dosdiedros retos. É rigorosamente fundamentado nosmesmos princípios dos métodos acima comentados,podendo ser aplicado aos mecanismos focais de sismose às falhas desde que, desenvolvidas em um mesmoespisódio tectônico. Todavia, ele não objetiva adeterminação de um tensor médio de esforços, mas,baliza regiões de confiança onde se situam osprincipais eixos de esforços. Assim, para cada falha,ou mecanismo focal de sismos, dois diedros retos estãoem compressão e dois em extensão, sendo eleslimitados pelo plano da falha e pelo plano auxiliar(Figura 3.5). A sucessiva plotagem em estereogramasfornece regiões comuns em compressão e regiõescomuns em extensão. É necessário precaução emrelação às medidas anormais tomadas em ondulaçõesde espelhos de falhas, medidas de movimento relativoerradas, que podem prejudicar os resultados. Nesse

deslocamento de uma falha está atrelada ao vetor decisalhamento induzido sobre esta falha pelo tensordesviador pertinente àquele tensor de esforços. Emoutras palavras, um dado evento tectônico écaracterizado por um tensor de stress homogêneo e,para uma determinada fase, o movimento resultante(responsável pela estria) tem a mesma direção esentido do shear stress. O objetivo final é adeterminação de um tensor médio, que equivale, naprática, calcular a média dos esforços aplicados noslimites do maciço rochoso considerado, para umdeterminado evento tectônico. O cheque daadaptabilidade do tensor encontrado para cada falha(ou população) é realizado utilizando-se, por exemplo,dois índices, denominados índices de homogeneidade(Angelier, 1983; Angelier et aI., 1985), definidos porestes autores com base no trabalho de Armijo eCisternas (1978), além do parâmetro R. O primeirodeles (beta) mede o desvio entre a estria real e acalculada (cisalhamento teórico), sendo este desviopequeno para populações homogêneas aceitando-seafastamento máximo de 15°, para sucessivos valoresde R. O segundo, trata-se do número de medidas quemostram sentido de deslocamento discordante dodeslizamento teórico pertinente ao shear stressassociado ao tensor de stress médio (Figura 3.3).Assim, a precisão do tensor, é função daretilinearidade das estrias e da persistência da suadireção sobre planos de deslizamento paralelos. As

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c tenham orientação diversificada, através daconfiguração e inter-relacionamento entre diedros emcompressão e em extensão. Este valor varia de zero aum, atingindo os limites extremos para o caso deelipsóides de revolução cujo eixo é 0') (R = O) ou 0'3

(R = 1).

Angelier (1979), desenvolveu e aplicou um conjuntode programas que permitiram a utilização do métododos diedros retos para tratamento de populações defalhas heterogêneas, identificando vários episódiostectônicos. Mais uma vez com sucesso, Bergerat(1982), chegou a identificar quatro principais eventostectônicos, com base nestes programas.

~

Figura 3.5 - Diedros retos em compressão (C) e em

extensão (E) para uma falha F, gerada por um esforçocr'" cuja componente tangencial é rO plano auxiliar éperpendicular a!ti contém a normal nt ao plano de

falha (PF- plano defalha,. PA - plano auxiliar).

(Adaptado de Angelier e Mechler, 1977)

Mais recentemente, Aleksandrowski (1985), a partirdo aperfeiçoamento do trabalho de Arthaud (1969),propôs outro método gráfico, também aplicável, comoo de Angelier e Mechler (1977), a um campo de stresstriaxial. É baseado nas características docomportamento dos planos de movimento, na medidaem que, a razão entre os valores dos principais eixosde esforço variam. Como para o método de Arthaud,este também não necessita que a maioria das estriasmedidas venham acompanhadas do sentido domovimento. A determinação dos principaistensores érealizada através dos pontos de intersecção dos planosde movimento (CIP) associados com o plano quecontém o maior número de estrias e suas direções. Nocaso da existência de apenas um ponto (ou região) deintersecção de planos de movimento (campo de stressradial) a interpretação é bastante simples, atingindo oparâmetro C (Equação 3) os valores extremos, zero ouinfinito. Contudo, em quaisquer dos métodos gráficos,ou mesmo nos matemáticos, à medida que o valor de C(ou R) aproxima-se dos limites, a imprecisão naorientação dos esforços mínimos (C = infinito) e dosmáximos (C = 1) vai gradualmente aumentando.

sentido, é recomendado um tratamento dos dados empequenos gr:upos, de modo que, se possa descartaraqueles não conformáveis ao tensor médio. Umatentativa para eliminar tais efeitos é o tratamentoatravés do denominado método automático, cujoprincípio não é mais em termos de regiões comuns,mas o cálculo de percentagens, ou seja, proporção dediedros em compressão e em extensão para cadadireção do espaço. Na prática, os eixos querepresentariam o tensordeesforços estão semprelocalizados nas regiões de maior, intermediária oumenorfrequência de diedros em compressão, 0"], 0"2 e0"3, respectivamente. Importante é salientar, que oseixos principais do elipsóide de esforço podem seencontrar em qualquer local dos diedros emcompressão ou em extensão, e não são .

correspondentes aos eixos P e T da solução demecanismo focal, a não ser em casos particularesquando existe coincidência entre os eixos principais deesforço e de deformação e ausência de fricção internaem maciço perfeitamente elástico e isotrópico,porquanto, a teoria matemática da solução demecanismo focal é elaborad~ considerando-se ummeio com estas características.

Quando o campo de stress é triaxial, existe mais de umCIP, sendo necessária a análise particular de cada umdeles, com a utilização de planos que contenham ospalas dos planos de movimento (GCP) e estrias. Ocheque é realizado, para cada CIP, observando-se, sepelo menos três planos de deslizamentocorrespondentes aos planos de movimento sãodistribuídos em um grande círculo (GCF). Satisfeitasestas condições, os pontos de intersecções dos GCFseGCPs para cada CIP. indicam o lugar geométrico dos

o valor do parâmetro R pode ser estimado, situando-seem determinados intervalos, desde Que as falhas

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Gallardo (1.985). Trata-se de um método gráfico queutiliza o conceito de planos de movimento confonneconcebido por Arthaud (1.969) e Aleksandrowsky(1. 985), emprestando-lhe outra conotação, porquantosepara diferentes segmentos destes planos, em relaçãoaos diedros retos em compressão e em extensão,conforme definido por Angelier e Mechler (1.977).Difere do método de Aleksandrowsky por necessitardo sentido de deslocamento das estrias, não utilizandocontudo os planos Que as contém.

principais eixos de stress, para detenninada populaçãode falhas.

De acordo com o sentido de movimento de algumasfalhas, os eixos 0'1, 0'2 e 0'3 são plotados, notando-seque, o sentido do movimento das estrias são dirigidasde 0'1 para 0'3, sendo detletidas próximo a 0'2.Interessante notar que, 0'1 e 0'3 situam-se sempre nasregiões de intersecção dos planos de movimento,mesmo para o caso de elipsóide triaxial.

Neste último caso, Aleksandrowsky (1985),utilizando-se da Equação 3 derivou a equação abaixo,que permite encontrar o valor do parâmetro C, nacondição de esforço máximo:

(Equação 4)3n-n

Pode ser empregado com sucesso no caso de camposde stress triaxial e identificar mais de um episódiotectônico, desde que, sejam satisfeitas determinadascondições, conforme comentado para os outrosmétodos. Como para o método de Angelier e Mechler(1977), ele determina regiões de confiança ondeestariam situados os principais eixos de stress. Para adeterminação destes eixos foram efetuados,utilizando-se um programa desenvolvido por Gallardo,os seguintes passos:

onde:

1. Plotagem, no estereograma de Schmidt, dosdiversos planos de movimento e seus polos.

2. Plotagem da estria real e da auxiliar, esta situada noplano auxiliar, portanto a 90° da estria real, para cadaplano de movimento, de modo a determinar os seussegmentos em compressão, estrias saindo, e emextensão estrias entrando.

!, me n são os cossenos diretores da normal ao planode deslizamento, e, e é o rake do stress de

cisalhamento máximo, os quais são encontrados apartir de relações trigonométricas simples, comvalores obtidos no estereograma, para as atitudes decada plano de movimento e das estrias associadas. Ovalor de C é então calculado, para cada estria,utilizando-se um número qualquer de planos demovimento, e a média destes valores fornece o valormédio de C. Ele varia de zero a infinito comomostrado nas Equações 2 e 4, atingindo os valoresextremos para um campo de s(ress radial.

3. Determinação de linhas de isodensidades de pontosde intersecção dos segmentos em compressão e dossegmentos em extensão, obtendo-se os respectivosbaricentros (Figura 3.6).

4. Idem para os palas dos planos de movimento.

5. Estereogramas com estrias verdadeiras e finalmente,plotagem do tensor aplicativo (A), conforme mostradona Figura 3.7.

Observa-se assim, que trata-se de um métodotrabalhoso, cujo poder de resolução aumenta namedida em que, as populações de estrias sejam geradaspor campos homogêneo e não tenha havido rotação deplanos de falhas. Satisfeitas de um modo razoável taiscondições, é possível separar-se populaçõeshomogêneas, podendo tratar-se, como para os modelosmatemáticos, de diferentes episódios tectônicos, comoaliás, já comprovado em trabalhos de campo(Aleksandrowsky, 1985). Dificilmente, entretanto, taltratamento seria possível sem auxílio de programas

computacionais.

o eixo a] estaria localizado em qualquer ponto dobaricentro dos cruzamentos dos segmentos emcompressão, o eixo a3 idem para aqueles em extensão,e, o a2 de modo idêntico para os polos dos planos demovimento. Observa-se assim, como para o método deAleksandrowski (1985), que a localização dos eixos a]ou a3 está sempre na intersecção dos planos deo Método Utilizado - O método empregado para

tratamento dos dados foi aquele desenvolvido por

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Para a determinação dos valores relativos entre oseixos de esforços principais, Gallardo (inf. verbal)com base nos trabalhos de Carey e Brunier (1974) eCarey (1976), utiliza-se do chamado tensor aplicativo,como adiante definido.

.,/"""

/ '\G o campo de stress responsável pelos deslocamentos'

observados é caracterizado por um tensor diagonal T,definido pela matriz abaixo (Etcl1ecopar et ai., ] 98]):

O"} o oT= 00"20

O O 0"3(Equação 5)

/"""'"

desde que, a força tangencial aplicada sobre um dadoplano resulte em um deslocamento tangencial nadireção e sentido desta força, bem como, não exista

torção.

~

Este tensor, pode ser separado em uma partehidrostática, P, e uma parte denom inada desviadora DBott (1959), responsável pela força tangencial acimacitada, ou stress desviador, a qual tem diferentesgrandezas, segundo cada um dos três principais eixosde esforços, cujo referencial são os três ângulos deEuler. Assim, no total, seis grandezas são necessáriaspara definir o tensor T.

Figura 3.6 - Representação dos baricentros, ou

regiões de confiança, dos eixos aI, a2 e a3. Oexemplo mostra a presença de duas populações. A

população de maiores valores de linhas deiso-densidades (trama densa) é considerada como

resultante do último evento (ver texto).@- Provável região do tensor aplicativo para o último

evento

N.--!.--

~ "'"

/

\ - E",;. ,., ".

~ P,.,a,.' ,.,;.. .. , ,~ ..Ii..,;,. (A)\ , ~

\'" /'"

~

' /'

Entretanto, somente o tensor D contribui para a forçatangencial f (responsável pelo cisalhamento máximo)que corresponde a um vetor unitário t, sendo ela umacomponente da força resultante aplicada sobre umplano qualquer (Figura 3,3), porquanto, a partehidrostática P pode ser subtraída, pois, resulta numaforça normal ao plano de deslocamento, permanecendoinalterado os valores do stress de cisalhamento.Assim, o significado mecânico do tensor D é que elerepresenta unicamente um ,s'fate of stres,s' decisalhamento, desde que, seus principais eixos são osmesmos do stress total, A direção e orientação dovetor t não muda quando T é multiplicado por umagrandeza constante e positiva. Assim, o vetor unitáriot, na direção da força tangencial f, depende somente dequatro parâmetros, os quais são, os ângulos de Euler eo parâmetro R.

Figura 3.7 - Estereograma mostrando as estrias

verdadeiras e provável região do tensor aplicativo

movimentos, nos caso do campo de stress radial, ourelativamente prÓximo a eles (stress triaxial). Comrelação a este último caso, o método empregadocontin'lla perfeitamente válido, porquanto, como paraos demais que empregam tratamento gráfico, os eixosestão quase sempre em uma região de confiança.

Entretanto, como demonstrado por Etcl1ecopar et ai.(1981), estes quatro parâmetros não definem um únicotensor, mas um conjunto de tensores de stress. Apesardisso, os planos estriados definidos por estas Quatro

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/f\grandezas, são atrelados somente a um único tensordesviador normalizado (Do), e o conjunto de tensoresT, representado pelo tensor médio T. ..(

/-s

)

;;-?v

Como visto, através do método gráfico desenvolvidopor Gallardo, é impossível ser determinado o valor doparâmetro R utilizando-se das variáveis acimacomentadas, porquanto, envolveria complexassimulações de diferentes direções e magnitude degrandezas vetoriais e planos, cujosinterrelacionamentos, não são geometricamenterepresentáveis. Entretanto, este valor pode ser obtido,utilizando-se o tensor por ele denominado tensoraplicativo (A), cuja existência é comprovadamatematicamente, t~ndorelativamente fácilrepresentatividade nos estereogramas, para umapopulação de falhas homogênea. No caso depopulações heterogêneas, o tratamento puramentegeométrico e visual, para um nível de confidênciaaceitável, somente permite encontrar este tensor p_ara apopulação relativa ao último evento, ou, associada aoevento mais penetrativo em uma determinadalocalidade. Como para os outros métodos gráficos, oemprego de programas computacionais ajudaria asuprimir esta deficiência.

S - Eslrias

F - Plana ds lalha.

M - Plana ds movimento (plano plrplnd icular a ISço normal 1 00 plono F).

r - Vllor dI cisalhamlnto.

u- Vllor unitário no pio no perpendicular a Islria

~ - Espaça do tlns« aplicaliva (!:

o embasamento teórico para o tensor aplicativoconsidera que os vetores de deslizamento (f/estrias)em quaisquer planos de uma população homogênea defalhas é função direta da projeção do aplicativo sobrecada um deles, não levando-se em conta a magnitudede f para o resultado perseguido, qual seja, a forma doe.lipsóide do tensor médio T. Importante ressaltar que,como anteriormente comentado, a teoria matemáticaque embasa a obtenção do tensor T, atribui unicamenteà sua parte desviadora D e ao tensor normalizado Do, apostura e intensidade de f, conforme já discutido.

088: A posição do tensoraplicativo é função do desvio entre ase~as medidas, aproximando-se gradualmente do eixo do cone(f ) dependendo da retilinearidade e persistência da direçãodas estrias para cada conjunto de planos paralelos.

Figura 3.8 - Ilustração esquemática mostrando a

relação entre a tensão desviadora (11 ) e o tensoraplicativo (? )

encontra-se em uma posição central ou o maispróximo possível do maior agrupamento de estrias. Aseguir, mede-se o ângulo entre ele e os principais eixosde stress, e, através das relações entre os cossenosdestes ângulos, calcula,.se o valor de R.

o tensor aplicativo situa-se no espaço teoricamentelimitado por um cone, cuja geratriz contempla umângulo máximo de 45° com 0"1 e eixo correspondenteao vetor de cisalhamento máximo f. Assim, estetensor se superpõe a 0"1 (R = O) e situa-se entre este

eixo e 0"2 (R =l).As Figuras 3.8 e 3.9, ilustram demodo esquemático as relações entre o aplicativo e ostrês eixos de esforços principais.

o último passo do método é, a partir do estereogramade estrias, plotar o tensor aplicativo A, o qual,

No caso de populações heterogêneas como na figuracitada, obtém-se mais de um campo de tensão, demodo que, para cada um deles, deve corresponder umdeterminado aplicativo, plotando~se apenas o relativoà primeira alternativa. Estes campos, podem significara presença de mais de um episódio tectônico,observando-se as ressalvas discutidas nos métodos

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",~_~:l~~7R= li A - tensor oplicotivo.. Posiç40 limite do 'ensor oplico'ivo. Teori-

comente éle não pode esta r contido no pio-no r, Irz, desde que, implicario num elip-sóide unia xi ai (desviodor leclônico = I) oqual não gera planos de cisolhamento.

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R: O; ~ estria cam meroulha indicada.Planas de movimento relativos a um cone deestrias, cujo eixo é representado pelo tensoraplicallvo e sioma 1, (O).

~ Segmento do plono que contém os dois moiQres eixos de esforços(f, e fl}.

~ Planos de mavi~.nto cujo eixo de rotoçõoé a-,.

/ '"/: "

\I.0"3

(\ /\ /"" /'" ,./" ~

O<R<l

Espaço do v.tor oplicotivo

Figura 3.9 - Estereogramas ilustrativos mostrando as diferentes posições do tensor aplicativo em relação aos

principais eixos de esforços, com a variação do parâmetro R

anteriores. A alternativa escolhida como representantedo campo mais recente é baseada nos valores daslinhas de isodensidades de cada um dos eixosprincipais, a partir da consideração de que o últimoevento tende a apagar os registros dos anteriores.Nesse sentido, é importante ressaltar, que as

deformações frágeis, apesar de ao contrário dasplásticas (mais concentradas ao longo dos eixos doscinturões de dobramento) serem mais abrangentes,seus reflexos são bem mais efetivos próximos àsmaiores falhas. Assim, são caracteristicamente maisdiscretas, de modo que, em regiões poli-deformadas, é