seq didática (2)

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Governo do Estado do Espírito Santo Secretaria de Estado da Educação GUIA DE ORIENTAÇÕES PARA A INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA ENSINO FUNDAMENTAL ANO II Vitória 2010

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Sequência didática é um plano de aula para o corpo docente

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  • Governo do Estado do Esprito SantoSecretaria de Estado da Educao

    GUIA DE ORIENTAES PARAA INTERVENO PEDAGGICA

    ENSINO FUNDAMENTAL

    ANO II

    Vitria2010

    GU

    IA D

    E ORIEN

    TA

    ES PARA

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    TERVEN

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    DAM

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    L AN

    O II

    SEDU_Guia Ensino Fundamental_CAPA.indd 1 10/12/2010 15:22:57

  • GOVERNADORPaulo Csar Hartung Gomes

    VICE-GOVERNADORRicardo de Rezende Ferrao

    SECRETRIO DE ESTADO DA EDUCAOHaroldo Corra Rocha

    ORGANIZAO

    Subsecretaria de Educao Bsica e Profi ssionalAdriana Sperandio

    Gerente de Educao Infantil e Ensino FundamentalJanine Mattar Pereira de Castro

    Subgerente de Desenvolvimento CurricularValdelina Solomo Lima

    EQUIPE TCNICA DO ENSINO FUNDAMENTALCarmem Macdo Gomes

    Malba Lcia Gomes Delboni

    Neire Oliveira Longe Diirr

    Rosemar Alves de Oliveira

    Sandra Fernandes Bonatto

    Vergnia Maria Pereira Costa

    Zorailde Almeida Vidal

    SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 1 10/12/2010 15:00:09

  • PPROFO ESSORES COLABBORADORES DASS SEQUNCIAS DIDTICAS DO ENSINOO FUNDAMENTAL

    SRE Afonso Cludio

    AlfabetizaoAlzemia S. VeltenAna Ronilce Ramos Alexandrino Hond Elainy Zavarize Dala CostaElani Maria CardosoIster Madalena Leda Izabel VitrioPatrcia Jackline Wolf SerpaRoslia Zandonade do AmaralSilvia Aparecida de Carvalho Scussulin

    4 srieGlria Maria Falqueto AmorimRegina Clia Valadares de OliveiraSimone Aparecida GuimaresVanilza Maria Rangel de Moras Silva Viviane Guimares Busato.

    5 a 8 sriesLngua PortuguesaClodoaldo Pariz Eliane Maria Lorenzoni Grasili Aparecida Zavarize

    Lenice Garcia de FreitasLilian Candida Ribeiro BadarLuzian Belisrio dos Santos Marcilene B. S. FioreseMarlia Aparecida VarotoMichele de SouzaNeidmar dos Santos Uliana Patrcia SaibelRegina Clia Ka erRita de Ftima Nogueira MachadoSabrina BrisckeZilma de Lourdes Nascimento

    MatemticaAdelaine Deorce dos Santos SeibelAlcy Raasch Ana Augusta Pessin Thiengo Ana Jlia Zucoloto SantosClaudinei Pereira da Silva Eliesse Antnio Zambom Flvia Bicas Grazziotti Lidiane Bolzan Pasin Rafael Cornlio de AbreuTalita Massad Carari

    SRE Barra de So Francisco

    AlfabetizaoCarmem Helena V. da Cruz BatistaDilcilia Lima da SilvaElida Denarde SantosGenice Trindade MedeirosLeaci Vieira OnofreValdecina Cirilo de Paula Biazetti

    4 srieDauzilene Berta Keller

    5 a 8 sriesLngua PortuguesaAna Lcia Santos Arlete de OliveiraHilton Reis da Silva

    Jacqueline B. Cardoso de Oliveira Mrcia Cristina Alves da Silva Neila Maria Vieira Fagundes

    MatemticaAnderson Bernardo Vieira ngela de Abreu do Nascimento Domingos Luciano Teixeira Reis Mendes Elizangela Miller ManchestherGina Mrcia Catalunha Luiz Gislene Cristina da Silva Almeida Juciara Nunes de Oliveira DiasSergio Antonio Polez Sandra Vieira Roas Carvalho Vanderlei Silva Paranhos

    SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 2 10/12/2010 15:00:10

  • SRE Cachoeiro de Itapemirim

    AlfabetizaoCinthia Aparecida Meireles

    4 srieNatlia Silva de Carvalho

    5 a 8 sriesLngua PortuguesaAdriana Mota Luiz Ana Maria Albuquerque Beatriz Fraga SoaresCntia dos S. Magalhes Arajo Fernanda F. Villela Vieira Gislaine RovettaGlucia Donna Cardoso Ivana da Cruz Izabel Maria Monique Correia Josiane Louzada Marcella Pontes de Oliveira BarbosaMarta AlessandraNilta da Silva

    Rita de Cssia Longue S. MartinsRosely A. Couto Sonia Martins

    MatemticaBeatriz Fraga SoaresCludia Kelli V. A. Fornazier Cludio Campos SilvaFernanda F. Villela VieiraFernanda Rocha Cocco Josiane Souza do Carmo de Menezes Maria da Conceio Marques dos Santos Mariana de Ftima Silva de Souza Organdi Mongin RovettaRegina Clia Zonzini Marinato Renata dos Santos Moraes Zamperini Rosely A. Couto Silvana Faria V. Marchiori Simony Azevedo S. CadValria Casteglione Wingler Ramos

    SRE Carapina

    AlfabetizaoRosiane Rocha Gomes

    5 a 8 sriesLngua PortuguesaDbora Cristina Marques de Moraes rika Ferreira de Jesus Eucimria Ribeiro Rosa Deoclcio Gleise Tebaldi Janaina Lorde de S. Mariquito Jocimar Roberto RosaLlian Lopes Sepulchro TelpisMrcia de Angeli Piol

    Marli Nascimento MoraesMirian Wandermurem Coelho Micheliny Gusmo Ferreira Raquel Camargo Trenten

    MatemticaAbimar de Oliveira SilvaDete Mendona Edson Natal Franciely Cruz Grippa Joo Carlos MoreiraRita de Cssia Perreira Mesquita

    SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 3 10/12/2010 15:00:10

  • SRE Cariacica

    AlfabetizaoJeany Kerlley Aprgio

    4 srieLetcia Jahring Endleich Martinelli

    5 a 8 sriesLngua PortuguesaEdson Marianelli Romanha Leonice Barbosa Lilian Maria Vomoca

    Jamille Almeida Gabbriel RubinRosangela Sarmenghi Saloman Vernica das Graas Scardua Domiciano Wilma da Silva Siqueira

    MatemticaAdriana da Conceio TeschEliete Gomes Torquato GonzagaSilvia Carla BolzanVilma da Silva Siqueira

    SRE Colatina

    AlfabetizaoElen Carla Arpini TuriEvania Marciano de FreitasIramaia Lorenzoni BozzettiLuzitania Paulo SalvadorSolenir Dalmaso de Oliveira

    5 a 8 sriesLngua PortuguesaAlzira Maria de Atade CovreEliamara F. BreElisabete Luchi Rosa ComrioGeisa Maria Garcia dos Santos Giane Avelar Fontes Caldas

    Isabel Cristina Neves Kellen Rodrigues Carvalho Llian Valria Domiciano CossuolLuziane Caetano RodriguesMaria Aparecida Lima Ventura Rafaela Aparecida Pazini Stelser Raphaela Schuaith Tesch Suzi Cristina Belique Cosme Valdirene Mosquem Valdiva Rodrigues Gomes Sakma

    MatemticaFernanda Venturini Tomasini

    SRE Guau

    AlfabetizaoAnne Gabriela Sessa Fialho Meneguelli

    4 srieRosena Maria Valim Carvalho

    5 a 8 sriesLngua PortuguesaAparecida Regina M. CorrenteJaqueline Justo Garcia

    Joana D Arc da SilvaMaria Alice Fossi Moraes Manhes Snia Aparecida de Paula Santos

    MatemticaCassiano Rodrigues FilhoEliege RodriguesEliel Oliveira PolastrelGilvan Vasconcelos Periard

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  • SRE Linhares

    AlfabetizaoAdriana Aparecida da Silva GomesIldenice Gomes dos Santos da Cunha Josiane LibardiKellis Nunes Myrelle Queiros de SouzaRosilene Lira Gama SilvaSandra Lcia Magesky SoubelValdeceia Felipe Benedito Santos

    4 srieAbda Magnago de MatosMaria dos Anjos Mendes Farias

    5 a 8 sriesLngua PortuguesaAmabile Maria BeliqueBruna Valentina Arrivabene MarchoriCamila Augusta Nossa Vidigal

    Maria de Carmo Gaburro SantanaMaria Davina Pandol MarquesMeiriele Valentina MoreiraNormlia Salezze CalmonRafaela Seidel Silva Solange M. S. Sarkis Petroneto

    MatemticaAmlia dos Santos Aminadabe de Faria AguiarArialam GomesClandira Therezinha Moreira da SilvaDenize Santos dos Santos MarchioriFabrcio F. Fiorot Heliomar Medeiros MenezesJosenita P. dos AnjosLuciane Alessandra PoleseLuzinete Aparecida SfalsinTevaldo Sabaini da Silva

    SRE Nova Vencia

    AlfabetizaoAdriana Soares de Lima CardosoHelena Kohlz de Paula BichiIreni Pessin MendesJane Ktia dos Santos FerreiraNeuza Roberto

    5 a 8 sriesLngua PortuguesaAmanda Silva da Paz FlorianoKarina Ribeiro Francischetto

    Lilian F.Loubach Pereira Luciana MarianoMnica Rodrigues de Oliveira Renata A. D. Cassa

    MatemticaAlexandre Bom da Silva Claudiane PezzinElair Domiciano PintoLucinia Braum KeppLucinia Monteiro da Silva

    SRE So Mateus

    AlfabetizaoDivani Dias CabralLuciana Aguiar de Souza DuarteMaria das Graas FariaSheila Zani de SouzaSilvania Lopes Gripa Manthay

    5 a 8 sriesLngua PortuguesaClia Santos LimaMaria Clia Fiorine

    Sueda Silva toscanoSulen Alves Seglia

    MatemticaAdvair F. HoskemAguinaldo MottaEliana Horcio dos Santos CarvalhoJosimar ChagasMarcio Antonio do Vale Nilson Pereira

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  • SRE Vila Velha

    Alfabetizaongela Pacanh ElerCremilda antunes DamascenoIva Maria de Souza BredaLourdes Machado CavalieriMaria Paixo FracalossiSnia Maria Sardi BenincaTerclia dos Santos Gonalves

    4 srieEdileni Costa SantanaJosiane Maria Pracalossi ZocatelliSania Bernadete Perini de Souza

    5 a 8 sriesLngua PortuguesaPatrcia Felletti

    MatemticaAdineva Gramlik ZanelatoAline Marconan Santos Alexandra Adir Jessuino Bermudes Alpio Jos Tosta da CunhaAna Beatriz Machado Andiara Lopes dos SantosClaudia Bodart Simes Motta Dalva Maria Godinho Gisely Moreto S. de CarvalhoIvonete Ferreira dos Santos Monica de Sena Simes Paulo Cezar RamosRivison S. Lima Rosana Barros

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  • SUMRIO

    Caros Educadores ...................................................................................................................................................................... 8

    1 O Ensino Fundamenntal no Esprrito Santo:o currcullo e a interrveno pedaaggica ............................................................ 13

    1.1 Os contedos curriculares so, hoje, realmente aplicveis e teis para a vida do estudante? .......15

    1.2 A interveno pedaggica no Ensino Fundamental: o percurso 2008-2009 ........................................17

    1.3 A gesto escolar na interveno pedaggica ..................................................................................................20

    1.4 A avaliao das aprendizagens ..............................................................................................................................23

    1.5 Olhando para dentro da escola .............................................................................................................................29

    2 Hora de eelaborar o PPlano de Intterveno da Escola ............................... 302.1 Passo a passo para organizar o Plano de Interveno da Escola ...............................................................31

    2.2 Olhando para dentro da sala de aula ..................................................................................................................32

    3 Cronogrammas de aes estratgiicasSries/Anos Iniciais do Ensino FFundamentaal ................................................ 34

    3.1 Cronograma de aes no mbito da SEDU Central ........................................................................................34

    3.2 Cronograma de aes no mbito da SRE ...........................................................................................................36

    3.3 Cronograma de aes no mbito da escola/sala de aula .............................................................................38

    3.4 Cronograma de aes no mbito da famlia Famlia Presente na Educao .....................................39

    4 Cronogramma de aees estratgiccasSries Finnais do Ensino Fundammental ................................................................. 40

    4.1 Cronograma de aes estratgicas no mbito da SEDU Central ...............................................................40

    4.2 Cronograma de aes no mbito da SRE ...........................................................................................................42

    4.3 Cronograma de aes no mbito da escola ......................................................................................................43

    4.4 Cronograma de aes no mbito da famlia Famlia Presente na Educao .....................................45

    5 Sequnciaas Didticas ........................................................................................................... 465.1 Sequncias didticas de Anos Iniciais do Ensino Fundamental ................................................................47

    5.2 Sequncias didticas de Anos Finais do Ensino Fundamental Lngua Portuguesa e Matemtica ......65

    6 Consideraaes Finaiss ......................................................................................................... 104

    7 Referncias .................................................................................................................................. 105

    8 Anexos .............................................................................................................................................. 106

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  • 8Caaros Eduucadorees,

    Apresentamos o Guia de Interveno Pedaggica ANO II. As propostas aqui conti-das visam a subsidiar o trabalho dos educadores dos ensinos Fundamental e Mdio, voltado para o direito aprendizagem. O documento traz uma srie de reflexes, consideraes e propostas de distinto teor, articuladas em torno do direito de apren-der. O sucesso escolar dos estudantes est intimamente associado qualidade da educao que desenvolvida nas unidades escolares, revelada nos conhecimentos acumulados, nas competncias e habilidades desenvolvidas, nas atitudes e nos valo-res apreendidos ao longo da escolaridade.

    Este material traz o acumulado das prticas desenvolvidas em 2009, enriquecidas pela prxis educativa: a sala de aula. Contm os pressupostos tericos da interven-o pedaggica a partir da avaliao do sistema PAEBES que, associada avaliao da aprendizagem vivida no cotidiano da sala de aula, possibilita o diagnstico da di-ficuldade individual de cada estudante e da unidade escolar, apontando as medidas a serem tomadas para que o direito de aprender seja garantido.

    H muito que se avanar em relao educao que oferecida diariamente nas escolas. Os gestores educacionais em seus diferentes mbitos de atuao tm que desenvolver e mostrar perspectivas quanto nova escola e ao desafio da aprendi-zagem, priorizando aes estratgicas que permitam impulsionar as aprendizagens escolares.

    necessria maior ateno qualidade das interaes intraescolares, construo de compromisso coletivo na escola para com os estudantes e a aprendizagem, ao investimento em tecnologias de suporte e apoio ao processo ensino-aprendizagem por meio de equipamentos adequados, ao desenvolvimento de aes de formao de professores focadas na pratica de ensino, ressignificao do papel dos gestores escolares para dinamizar o ambiente escolar priorizando a aprendizagem, ao envol-vimento das famlias e ao protagonismo dos jovens, dentre outros.

    No Esprito Santo, como em todo o Brasil, o enfrentamento desse desafio tem pauta-do todos os debates entre os gestores educacionais, quer sejam aqueles que atuam na coordenao central ou regional at a gesto da sala de aula exercida no cotidia-no pelo professor. Centramos as polticas educacionais dessa Secretaria no avano dos aspectos qualitativos dos indicadores educacionais, uma vez que a grande pre-ocupao paira sobre o compromisso com o DIREITO DE APRENDER de todos e de cada um.

    Atuamos pelo enfrentamento dos desafios da prpria rede de ensino, que procura sistemtica e gradativamente incrementar o ambiente escolar, refletindo as marcas

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  • 9da contemporaneidade e inserindo na ao pedaggica as ferramentas e linguagens presentes e utilizadas pelo estudante na infncia, adolescncia/juventude, ou seja, nos diferentes tempos da vida.

    O Guia de Interveno Pedaggica ANO II uma iniciativa da Secretaria de Estado da Educao, por meio de suas unidades escolares, que objetiva mobilizar toda a comunidade escolar, apresentando aes e produes construdas e validadas em parceria com um grupo de professores e pedagogos da Rede Estadual. O referido documento um referencial para a elaborao dos planos de Interveno Peda-ggica da escola e das salas de aula, destacando ainda como documentos a serem considerados:

    Currculo Bsico da Escola Estadual;

    Cadernos das ofi cinas metodolgicas das Olimpadas da Lngua Portuguesa;

    Cadernos do Programa Gestar II, Alfabetizao Teoria e Pratica e Pr-letramento;

    Cadernos do Multicurso Matemtica; e

    PAEBES Volume III Revista do Educador.

    Os materiais citados acima devem ser consultados para a reviso e reorganizao dos principais documentos escolares, quais sejam:

    Proposta Pedaggica da escola;

    Ata do Conselho de Classe do 1 trimestre, destacando dados da recuperao tri-mestral; e

    Plano de Ensino anual.

    Este documento GUIA DE INTERVENO PEDAGGICA , como material orienta-dor do (re)planejamento da ao escolar, est organizado em duas partes distintas: Orientaes Estratgicas e Orientaes Metodolgicas.

    Na Parte I, Orientaes Estratgicas, as aes esto apresentadas considerando quatro mbitos de atuao escola, sistema de ensino, famlia e estudante e expli-citam a convico de que a avaliao com funo diagnstica e informaes precisas tanto da aprendizagem contida nas atas do Conselho de Classe quanto do sistema contido nos resultados do PAEBES deve servir como ponto de partida para um pacto pela aprendizagem.

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  • 10

    No mbito da SEDU Central e Regional:

    Promover processo de discusso frente aos resultados apontados pelas avaliaes sistmicas no Ensino Fundamental e Ensino Mdio, propor e orientar a elaborao de Planos de Interveno Pedaggica nas escolas e nas salas de aula.

    Como parte integrante, destacam-se as aes de carter formativo, desenvolvidas a partir do Currculo Bsico da Escola Estadual, quais sejam: Olimpadas da Lngua Portuguesa, Multicurso Matemtica, Gestar I e II, Alfabetizao Teoria Prtica, Pr-letramento e Estudos quinzenais do Currculo.

    No mbito da Escola:

    Conhecer e divulgar os resultados obtidos nas avaliaes sistmicas e as informa-es dos documentos sntese do PAEBES 2009, para elaborar o Plano de Inter-veno Pedaggica da Escola, a partir do dilogo e da mobilizao de toda a comunidade escolar.

    Destaque especial deve ser dado ao pleno envolvimento dos estudantes como sujeitos da ao educativa, protagonizando a elaborao do plano escolar no pacto pela aprendizagem.

    No mbito da Sala de Aula:

    Considerar os dados das avaliaes de aprendizagem da turma, conhecer e ana-lisar os resultados obtidos nas avaliaes sistmicas e as informaes dos docu-mentos sntese do PAEBES 2009, para elaborar um Plano de Interveno Peda-ggica para a Sala de Aula que considere o uso de sequncias didticas e outras prticas inovadoras, numa perspectiva multidisciplinar, com vistas a melhorias da aprendizagem dos estudantes.

    No mbito da Famlia:

    Envolver a famlia no processo de Interveno Pedaggica da Escola como parcei-ros e (co)responsveis por todas as aes previstas para a melhoria na aprendiza-gem dos estudantes.

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  • 11

    Na Parte II, Orientaes Metodolgicas produo que conta com a efetiva autoria dos professores da rede estadual , destaca-se a estratgia inovadora que identifica-mos como assertiva na efetividade da aprendizagem escolar: as sequncias didti-cas, referencial flexvel, que possibilita s escolas inserirem suas especificidades. Suas implicaes didticas se caracterizam como inovadoras e emancipatrias, atrativas sob o ponto de vista do estudante, contextualizadas com o mundo contemporneo e as questes da realidade sociocultural e de natureza interdisciplinar, estabelecen-do relaes necessrias com as competncias e habilidades a serem desenvolvidas pelos estudantes, em sintonia com o contedo escolar. Nessa parte do documento impresso, inserimos algumas sequncias como exemplo de produo; as demais es-to contidas em CD anexo. Esclarecemos que no site www.educao.es.gov.br/inter-venopedagogica encontram-se todas as produes formuladas na rede estadual para os Anos Iniciais e Finais do Ensino Fundamental e Ensino Mdio.

    Destaca-se ainda como importante ao dessa Secretaria no corrente ano a imple-mentao do Projeto Acelera, voltado para 1.200 estudantes dos anos iniciais do En-sino Fundamental com defasagem idade/srie.

    A partir deste GUIA, cada escola dever elaborar o Plano de Interveno Pedag-gica Escolar, na perspectiva macroestrutural que caracteriza a escola como espao educativo e cada professor dever elaborar o Plano de Interveno Pedaggica da Sala de Aula, com a perspectiva do processo ensino-aprendizagem em cada turma de estudantes. Ambos os documentos a serem elaborados pela equipe pedaggica e professores das unidades escolares, devem contemplar as estratgias construdas para atender s dificuldades diagnosticadas a partir da pesquisa interna e dos resul-tados da avaliao sistmica do PAEBES, que revelam as limitaes e oportunidades identificadas no cotidiano escolar. Trata-se de um roteiro detalhado das aes, de-vidamente fundamentadas, a serem desenvolvidas para que se consiga atingir os objetivos propostos, decorrentes do diagnstico da realidade escolar.

    Bom trabalho a todos!

    Adriana SperandioSubsecretria de Educao Bsica e Profissional

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  • 13

    1 O Ensiino Funndamenttal no Essprito SSanto: o currculo e a intervveno ppedagggica

    Neste perodo de transies histricas, tempos incertos e volveis, a escola tradi-cional j no responde aos anseios da vida contempornea. A escola atual est em sintonia com os sistemas de ensino, reconstri o currculo em resposta s necessi-dades materiais e resgata os valores e princpios de valorizao e afirmao da vida, necessrios para a construo de uma nova sociedade, caracterizando-se no tempo presente.

    O Currculo Bsico Escola Estadual, avano construdo com o protagonismo dos pro-fessores estaduais, d novo sentido educao, guiando e fortalecendo a funo docente, promovendo mudana e renovao na cultura das escolas, ao mesmo tem-po em que associa a unidade do sistema flexibilidade e identidade da Unidade Escolar.

    O Currculo Bsico Escola Estadual apresenta princpios que referenciam e desafiam a escola pblica:

    Valorizao e afi rmao da vida;

    Reconhecimento da diversidade na formao humana;

    Educao como bem pblico;

    Aprendizagem como direito do educando; e

    Cincia, cultura e trabalho como eixos estruturantes do currculo.

    Alm disso, o Novo Currculo apresenta a organizao do saber escolar por rea do conhecimento, indicando as competncias e habilidades a serem construdas pelos estudantes ao longo da escolarizao.

    Diante desses paradigmas, a preocupao com a aprendizagem escolar de crianas e jovens a pauta da educao. Assumimos que todos os estudantes buscam apren-der algo. Suas famlias tambm tm a mesma expectativa. A escola avaliada pelos resultados de seus estudantes, mas esses resultados no dependem apenas dela, como tambm das caractersticas pessoais, das opes de sua famlia, dos condicio-nantes sociais, das questes de etnia, gnero, situao econmica, dentre outros.

    Nas pesquisas educacionais, ganham destaque (i) os recursos escolares que incre-mentam a prtica pedaggica; (ii) a organizao e gesto da escola; (iii) o clima aca-dmico com primazia atribuda ao ensino e aprendizagem; (iv) a liderana do diretor; (v) o nvel de exigncia e compromisso dos professores; (vi) a formao e valorizao docente, considerando ainda a permanncia dos professores no cotidiano escolar,

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  • 14

    superando os altos ndices de absentesmo; (vii) a responsabilidade compartilhada e (viii) a nfase no pedaggico.

    As aes desenvolvidas no mbito da escola devem convergir para a potencializao do currculo, que dinamizado pelo Projeto Ler, Escrever e Contar, pelo Programa Leia Esprito Santo, pelo Programa Mais Tempo na Escola, pelas Olimpadas de Lngua Portuguesa e de Matemtica, pelas Oficinas de Ideias Metodolgicas, pelos Roteiros de Estudos Quinzenais e pelos Planos de Estudos da Alfabetizao, dentre outros. Essas aes bem articuladas promovem o desenvolvimento de competncias e habi-lidades mnimas requeridas pelo processo de aprendizagem.

    No sentido educacional reconhecemos a Interveno Pedaggica como importante estratgia. A interveno uma (re)orientao do trabalho pedaggico, a partir do desenvolvimento do Currculo Bsico Escola Estadual. Nesse processo, os educadores so convidados a estabelecer prioridades, rever concepes e criar novos meios de atuao com intencionalidade educativa especfica para um determinado contexto escolar, projetando na prtica a concretizao do seu trabalho.

    Intervir tem como foco principal a ao pedaggica com objetivo de garantir aos es-tudantes o direito de aprender. Essa aprendizagem, embora seja um grande desafio, um direito de todos conforme preconiza a Constituio Federal.

    Nesse contexto, a interveno pedaggica uma ao de toda a comunidade esco-lar, que pactua o compromisso de promover a melhoria da aprendizagem do estu-dante. de fundamental importncia intervir para confirmar esse direito, conside-rando os resultados apresentados pela avaliao da aprendizagem que acontece no cotidiano escolar e pelas avaliaes sistmicas nacionais e estaduais, como o caso do PAEBES. Assim, a escola deve elaborar um Plano de Interveno com propostas concisas e eficazes, capazes de trazer modificaes substanciais para o aprendizado dos estudantes.

    OObbjjetivos da Intterveno Peddaggica:

    Elevar os ndices de aprendizagem dos estudantes, especialmente em Lngua Por-tuguesa e Matemtica; e

    Garantir a todos os estudantes o direito de aprender, tendo em vista o desen-volvimento dos conhecimentos, das competncias e habilidades propostos no Currculo Bsico Escola Estadual.

    No curto e mdio prazo, a ao pedaggica envolve os seguintes planejamentos:

    Reviso e reelaborao do Projeto Poltico Pedaggico da escola, do plano de en-sino trimestral e do plano de aula;

    Reviso da prxis pedaggica a partir do estudo dos roteiros quinzenais;

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  • 15

    Desdobramento das aes expressas no Plano de Interveno Pedaggica e nas sequncias didticas; e

    Comprometimento com o planejamento coletivo.

    Os resultados dos PAEBES 2004 e 2009 indicam a necessidade de uma interveno pedaggica efetiva nos pontos nos quais foram detectados baixos nveis de profici-ncia por parte dos estudantes.

    A partir da anlise dos resultados da avaliao, a escola tem acesso exclusivo aos indi-cadores do processo de construo das competncias, habilidades e conhecimentos que devem ou deveriam ser dominados no segmento avaliado, possibilitando uma interveno direta dos educadores para supresso das lacunas verificadas.

    Portanto, esse modelo de avaliao permite a identificao dos contedos curricu-lares que necessitam de redirecionamentos, bem como dos fatores que concorrem para o desempenho positivo ou negativo dos estudantes. Assim, possvel confirmar as prticas educativas bem-sucedidas e rever os planos de trabalho nos pontos em que os estudantes apresentam dificuldades.

    O resultado do PAEBES 2004 (2005) evidenciou um grande nmero de estudantes do Ensino Fundamental em situao de aprendizagem elementar, tanto em Lngua Portuguesa quanto em Matemtica: 69,8% e 61,3% na 4 srie, e 52,7% e 76,5% na 8 srie, respectivamente.

    A referida avaliao considerou a utilizao de conhecimentos para a soluo de pro-blemas, compreendendo que os conhecimentos adquiridos, determinantes da ca-pacidade do educando, mobilizam um conjunto de recursos cognitivos para realizar prticas sociais significativas e transformadoras.

    1.1 Os conntedos ccurricularees so, hooje, realmente aplicvveis e teeis para a vida do eestudantee?

    Num mundo que requer saberes organizados, dinmicos e integrados, a educao precisa estar em sintonia com o contexto histrico e social, possibilitando ao estu-dante entendimento da realidade como um todo. Nenhum contedo dispe de to-dos os fatos, de todas as respostas, mas os saberes integrados podem se transformar em instrumentos de domnio de outras aprendizagens em diversas situaes de vida. O que se pretende transformar o saber escolar em um saber mais til, relacionado com a necessidade, para que a bagagem adquirida na escola permita que o cidado intervenha e seja produtivo no meio social.

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  • 16

    Para tanto necessrio que a escola reflita sobre a sua verdadeira funo: ensinar, produzindo os conhecimentos demandados pelo contexto social e histrico no qual ela se insere e gerando reais possibilidades de aprendizagem. A escola que ensina de verdade proporciona prazer, estimulando a permanncia e o crescimento do estu-dante. Aprender e ensinar so vivncias de processos, tanto para o professor quanto para o estudante, e no a memorizao de conhecimentos prontos.

    Ser professor viver o desafio cotidiano de ser aprendiz, porque s ensina quem aprende. Essa a base do fenmeno da produo de saberes, uma vez que o ensino um caminho de duas mos. Em uma delas, esto as atividades didticas; na outra, esto os esquemas do pensamento dos estudantes.

    O Currculo Bsico Escola Estadual prope dar nfase capacidade do estudante de pensar criativa e criticamente, identificando problemas e propondo solues e perce-bendo as reas do conhecimento como um desafio, como uma aventura prazerosa que busca nos fatos sua beleza intrnseca. Dessa forma, o estudante no apenas constata o fato, mas se admira e busca suas primeiras tentativas lgicas, observando, descre-vendo, comparando, experimentando, enfim, dando novos significados ao que lhe apresentado para estudo. Esse processo depende da sensibilidade do professor e da prtica pedaggica que envolve os aspectos polticos, estticos, ticos e sociais.

    O objetivo do planejamento do professor, independente da rea que atua, dever es-tar voltado para atividades que promovam a formao do estudante leitor. Segundo Neves (2004), a formao do gosto pela leitura tarefa da escola:

    (...) a escola os professores reunidos na mais bsica das atividades interdisci-plinares vai reservar alguns perodos da semana para que os estudantes se dediquem, em suas salas de aula, leitura individual, solitria, silenciosa, de todo tipo de material impresso: livros, jornais, revistas noticiosas e especializadas, ro-mances, contos, ensaios, memrias, literatura infanto-juvenil, literatura adulta, paradidticos de todas as reas, textos de todo tipo, enfim, postos sua disposi-o para que o exerccio da leitura os transforme em leitores. (p.17)

    Nesse sentido, preparar o estudante para a vida inclui desenvolver habilidades de leitura, para que ele seja capaz de integrar-se ao mundo em que vive e e de usufruir dos bens culturais da humanidade, que so seus por direito. Isso significa prepar-lo para compreender, manejar, analisar, sintetizar e criticar os diversos tipos e gneros de textos que a sociedade utiliza e que so frequentemente apresentados ao pblico pelos mais diversos meios e veculos de comunicao.

    Os resultados do PAEBES apontam alguns mtodos que resultaram em melhor de-sempenho dos estudantes. Dentre eles, podemos destacar a utilizao de vdeos e de textos que trabalham a autoestima e a reflexo sobre valores ticos e morais. Outras tcnicas bem-sucedidas foram a organizao de oficinas e o enfoque no es-tabelecimento de relao de afetividade entre estudante e professor como meio de estimular a aprendizagem.

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  • 17

    Entendemos que a mudana no se d de uma vez (tudo e j); vemos a necessidade de passos pequenos, assumidos coletivamente, mas concretos e na direo certa, desencadeando um processo de mudana com abrangncia crescente: sala de aula, escola, grupo de escolas, comunidade, sistema de ensino, sociedade civil, sistema poltico, etc., a partir da crena de uma base crtica entre educadores, estudantes, pais, etc. Trata-se de uma luta da educao, mas articulada a outras frentes e setores da sociedade: desde novas prticas na escola, passando por mudanas de legislao, at a construo de uma nova sociedade. (VASCONCELOS, 1998, p. 20).

    Para Ricardo Hvia, o conceito de qualidade pode ser traduzido em cinco dimenses: equidade (acesso, processos e resultados), relevncia (dar significado ao aprender a conhecer e a fazer), pertinncia (pedagogia da diversidade), eficcia (atingir metas concretas) e eficincia (uso adequado dos recursos).

    Para atender a todos esses desafios, passos importantes esto sendo dados nas uni-dades escolares, na sala de aula e na gesto da Secretaria de Educao. Nessa direo, a implementao do Currculo Bsico Escola Estadual no cotidiano escolar, associada ao dilogo com as identidades locais e com o fazer pedaggico de cada profissional da educao, far nascer uma nova escola.

    1.2 A inteerveno ppedaggicca no Enssino Fundaamental: o perccurso 20008-2009

    Aps a anlise dos resultados da 2 avaliao diagnstica PAEBES Alfa 2008, a SEDU Central realizou reunies de orientao e planejamento da interveno pedaggica nas 11 Regionais de Educao, voltadas para professores alfabetizadores, pedagogos e tcnicos das SRE, com os seguintes objetivos:

    Apresentao e anlise dos resultados da avaliao;

    Orientao s escolas sobre a organizao do Plano de Interveno Escolar e da Sala de Aula; e

    Realizao de ofi cinas de produo de sequncias didticas.

    Para subsidiar as escolas quanto elaborao do Plano de Interveno Pedaggi-ca Escolar, a SEDU Central organizou o Guia para Interveno Pedaggica pela Aprendizagem no Ensino Fundamental (2009), com orientaes bsicas e um conjunto de sequncias didticas para essa etapa da escolarizao.

    Durante o perodo da interveno pedaggica, foram realizadas, tambm, visitas de assessoramento pedaggico s turmas de alfabetizao das escolas, com o objetivo de verificar a situao de aprendizagem dos estudantes, reorientar a prtica pedag-gica dos professores e conhecer o Plano de Interveno da Escola e da Sala de Aula, contribuindo para sua efetividade.

    SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 17 10/12/2010 15:00:12

  • 18

    As sequncias didticas produzidas pelos professores alfabetizadores da rede proporcio-naram diferencial importante no Plano de Interveno da Sala de Aula, pois permitiram o planejamento de aulas integradas, dinmicas e promotoras de avanos na aprendiza-gem dos estudantes, percebidas nos resultados da 2 avaliao PAEBES Alfa 2009.

    Ao mesmo tempo, houve a criao dos Comits de Alfabetizao, com o objetivo de mobilizar a comunidade escolar e apresentar aes e produes construdas em parceria com um grupo de professores alfabetizadores, por ocasio dos Encontros Regionais de Alfabetizao das Redes Estadual e Municipais, constituindo-se como referencial importante para a elaborao dos planos escolares.

    Tambm contribuiu para a obteno dos resultados alcanados a participao dos professores alfabetizadores na Formao Alfabetizao: Teoria e Prtica (2008-2009) que os capacitaram para a compreenso do multifacetado fenmeno do ensino e da aquisio da lngua escrita pelo estudante como parte integrante de um processo fundamental para uma prtica pedaggica significativa. A aquisio e distribuio de materiais pedaggicos que tm contribudo significativamente para execuo de aulas mais dinmicas, contextualizadas e prazerosas, outro fator a ser citado.

    Os dados da 2 avaliao PAEBES Alfa 2009 nos levam a concluir que a proposta de interveno desenvolvida pelas escolas com o assessoramento da SEDU Central e SEDU Regional e, especialmente, o empenho de cada professor alfabetizador nes-se processo contriburam para os avanos observados no resultado da avaliao. Os grficos apresentam um comparativo entre os resultados da 2 Onda 2008 e da 2 Onda 2009 da avaliao na rede estadual.

    100%

    90%

    80%

    70%

    60%

    50%

    40%

    30%

    20%

    10%

    0% 2008 2009 2008 2009

    ONDA 2 SRIE 1 ONDA 2 SRIE 2

    12,1

    52,4

    35,5

    6,6

    46,8

    46,5

    31,3

    55,6

    13,1

    21,4

    58,6

    20,0

    ALTO

    INTERMEDIRIO

    BAIXO

    Percentual de Alunos por Padro de Desempenho Rede Estadual

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  • 19

    O grfico Percentual de Alunos por Padro de Desempenho Rede Estadual apre-senta os avanos no desempenho dos estudantes da rede estadual e o grande desa-fio que ainda temos at o final de 2010.

    Para tanto, as SEDU Central e Regional realizaram o 1 Ciclo de Encontros Regionais com professores das sries iniciais do Ensino Fundamental e pedagogos, para apre-sentao e anlise dos resultados 2 Avaliao PAEBES Alfa 2009 e PAEBES 2009 4 srie, alm de orientaes especficas sobre a interveno pedaggica.

    O material que subsidiar a elaborao do Plano de Interveno da Sala de Aula se constitui por coletneas de novas sequncias didticas, uma para os professores das turmas de alfabetizao e outra para os professores da 4 srie/5 ano e 5 a 8 sries/6 ao 9 ano, ambas produzidas pelos professores da rede estadual de ensino.

    Para os professores de alfabetizao, foram construdos Planos de Estudos (Anexo 1) para subsidiar o processo de interveno pedaggica da escola com o objetivo de promover a potencializao da prtica pedaggica do professor, com resultados imediatos no desempenho dos estudantes. A proposta que a escola se planeje e or-ganize para estudar os referidos planos. Nossa recomendao de que esse estudo ocorra mensalmente.

    Como estratgia de interveno para as turmas de 4 srie/5 ano do Ensino Funda-mental, a SEDU Central props o Projeto Aluno Monitor (Anexo 2), desenvolvido em escolas da rede estadual em 2008, com o objetivo de contribuir para a melhoria da aprendizagem, especialmente em Lngua Portuguesa e Matemtica, por meio da interao com estudantes monitores do Ensino Mdio e/ou estudantes da 8 srie / 9 ano do Ensino Fundamental.

    Um nmero significativo de estudantes foi beneficiado pelo projeto ao longo de 2008. Ressalta-se a importante contribuio dessa iniciativa para a aprendizagem dos estudantes da 4 srie/5 ano e a satisfao dos estudantes monitores que atua-ram no projeto.

    Diante dos resultados da implementao do Projeto Aluno Monitor, prope-se como alternativa estratgica de interveno pedaggica a aplicao do projeto nas turmas da 4 srie /5 ano com baixo desempenho.

    No sentido de alcanar os resultados esperados para os estudantes do Ensino Fun-damental, toda escola deve estar consciente de que pode e deve fazer a diferena, garantindo a todos os estudantes o direito de aprender.

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  • 20

    1.3 A gestto escolaar na interrveno ppedaggicca

    As aes de natureza pedaggica devem ser colocadas como eixo do trabalho da equipe gestora escolar. Essas aes dizem respeito gesto da Proposta Pedaggica da Escola, do Currculo Bsico, do Plano de Interveno Pedaggica, do desenvolvi-mento profissional e da avaliao, ou seja, dos prprios elementos que constituem a natureza da atividade escolar. Todos os membros da equipe escolar devem estar envolvidos nessas aes, mas a responsabilidade direta sobre elas da competncia de quem dirige a escola.

    Nessa perspectiva, cada unidade escolar dever, por meio do Comit de Implemen-tao do Currculo, assegurar a efetivao do currculo e da interveno pedaggica, bem como garantir o estudo dos roteiros quinzenais. Nesse contexto, compete:

    a) Ao Gestor Escolar:

    Conhecer, apropriar-se e divulgar os resultados das avaliaes externas para toda comunidade escolar, conscientizando-a e sensibilizando-a da necessida-de da interveno pedaggica;

    Coordenar e mobilizar a equipe escolar para elaborao do Plano de Interven-o Pedaggica Escolar;

    Articular as aes de planejamento s aes avaliativas, tendo como ponto de partida os resultados da aprendizagem dos estudantes;

    Defi nir, no coletivo escolar, propostas de interveno pedaggica que melhor atendam sua realidade, considerando as aes de implementao do curr-culo e os roteiros de estudos;

    Dar o suporte necessrio para o desenvolvimento das aes planejadas no m-bito da interveno pedaggica;

    Monitorar e acompanhar as aes de execuo do Plano de Interveno Peda-ggica;

    Promover um trabalho compartilhado com o conselho de escola durante todo o processo de implementao do currculo, da interveno pedaggica e dos roteiros de estudos;

    Garantir ambiente de trabalho acolhedor, possibilitando que cada indivduo possa exercer seus direitos, seus deveres e suas responsabilidades, de acordo com as atribuies de cada cargo/funo;

    Conscientizar estudantes, professores e famlia quanto importncia de sua participao nas avaliaes sistmicas;

    Promover, junto aos membros da equipe escolar, momentos de refl exo/ava-liao sobre os resultados obtidos aps a interveno pedaggica para redefi -nio de metas.

    SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 20 10/12/2010 15:00:12

  • 21

    b) Ao Pedagogo:

    Coordenar e articular o processo de elaborao do Projeto de Interveno Pe-daggica Escolar, sendo corresponsvel com a direo da escola;

    Conhecer e apropriar-se dos resultados dos estudantes nas avaliaes exter-nas e das metas propostas e pactuadas com a escola;

    Assessorar o planejamento, a implementao e o desenvolvimento das aes educacionais relativas interveno pedaggica;

    Promover os momentos de integrao, estudo, refl exo a partir dos roteiros quinzenais, num constante repensar da prtica pedaggica;

    Conhecer os princpios norteadores do Currculo Bsico Estadual para garantir a articulao de aes que promovam a interdisciplinaridade e a contextuali-zao do trabalho participativo dos docentes;

    Coordenar, acompanhar e articular, juntamente com o corpo docente, o pla-nejamento e a implementao da interveno pedaggica, garantindo que a realidade do educando seja o foco para (re)dimensionamento das atividades;

    Acompanhar sistematicamente o processo de aprendizagem a partir do interes-se e da necessidade do corpo docente e discente, sugerindo medidas prticas inovadoras que contribuam para a melhoria da qualidade dessa aprendizagem;

    Assessorar a ao do professor na orientao e observao quanto aos regis-tros da interveno pedaggica;

    Garantir a circulao de informaes sobre o acompanhamento e os resulta-dos da interveno pedaggica;

    Coordenar as aes de avaliao do processo de aprendizagem, visando a ga-rantir um clima favorvel ao seu desenvolvimento e a participao e o envolvi-mento com os pais e a comunidade.

    c) Ao Professor:

    Conhecer e apropriar-se dos resultados das avaliaes externas e das metas defi nidas para sua escola, bem como do desempenho recomendvel;

    Considerar as caractersticas dos estudantes de cada turma e as intervenes necessrias para melhor atend-los, sensibilizando-os para a necessidade de pactuar o compromisso pela melhoria da aprendizagem;

    Identifi car as competncias e habilidades especfi cas a serem trabalhadas e o nvel de entendimento desejvel a ser alcanado pelos estudantes;

    Participar da elaborao do Plano de Interveno Escolar, planejando aes para melhoria da aprendizagem que atendam s necessidades de cada turma;

    Desenvolver uma rotina diria de trabalho pedaggico em sala de aula, a ser elaborado sob coordenao e orientao do pedagogo;

    SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 21 10/12/2010 15:00:12

  • 22

    Respeitar a especifi cidade de cada disciplina em funo da sua natureza, o que exige tempo, estratgias e formas de abordagens diferentes;

    Romper com a tradicional linearidade dos planos de ensino, reforando a in-terdisciplinaridade e contextualizao;

    Planejar e desenvolver metodologias inovadoras, a exemplo das sequncias didticas, entre outras;

    Promover a auto e heteroavaliao num processo contnuo de ao-refl exo-ao;

    Manter registros das aes desenvolvidas no mbito da interveno pedag-gica;

    Participar de momentos de avaliao/refl exo dos resultados alcanados aps a interveno pedaggica.

    d) Ao Estudante:

    Conscientizar-se de que a educao um direito constitucional e a aprendi-zagem o princpio orientador da ao educativa preconizada no Currculo Bsico Estadual;

    Conhecer os resultados das avaliaes sistmicas de sua escola, sensibilizar-se da necessidade de mudana e pactuar com a escola o compromisso com a melhoria de sua aprendizagem;

    Participar das atividades de interveno pedaggica desenvolvidas na sala de aula e outras destinadas sua formao promovidas pela escola, tendo asse-gurado o seu direito de aprender;

    Receber assessoramento e apoio pedaggico do professor quando apresentar necessidade;

    Receber informaes sobre o seu aproveitamento escolar e sua frequncia s aulas;

    Ser assduo e pontual s atividades desenvolvidas pela escola, respeitando a carga horria vigente;

    Participar de atividades de estudos desenvolvidas pela escola no mbito da interveno pedaggica, bem como frequentar os espaos de aprendizagens disponveis no ambiente escolar;

    Participar de momentos de avaliao/refl exo dos resultados alcanados du-rante a interveno pedaggica para redefi nio das metas da escola.

    SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 22 10/12/2010 15:00:12

  • 23

    e) Famlia:

    Conhecer os resultados das avaliaes sistmicas divulgados pela escola de seu fi lho;

    Informar-se e acompanhar as aes desenvolvidas pela escola no mbito da in-terveno pedaggica, estabelecendo relaes de apoio, cooperao e confi an-a, sobretudo no desenvolvimento da responsabilidade do estudante pelo seu prprio aprendizado, com vistas melhoria da aprendizagem de seu fi lho;

    Participar de reunies escolares sempre que convocado;

    Receber e ter acesso a informaes relacionadas frequncia, ao comporta-mento e ao desempenho escolar de seu fi lho;

    Valorizar a escola, incentivar e criar no fi lho o hbito de estudo dirio, priman-do pelo cumprimento das tarefas escolares;

    Incentivar o fi lho a frequentar espaos de leitura.

    O trabalho de orientao, acompanhamento, implementao e avaliao do pro-cesso de ensino e de aprendizagem de fundamental importncia, pois tem por objetivo criar condies para o bom desempenho dos envolvidos para que ocorram mudanas de fato na prtica pedaggica. Dentre essas mudanas, est a possibili-dade de consolidao de uma cultura de avaliao, anlise de dados e interveno pedaggica, para que os estudantes melhorem sua aprendizagem.

    Nesse contexto, o Plano de Interveno Pedaggica, em estreita relao com o Pro-jeto Pedaggico da Escola, o Currculo Bsico Escola Estadual e demais documentos norteadores da ao escolar, consiste na organizao do processo de trabalho a ser desenvolvido pela escola no mbito geral e pelo professor em cada srie/turma e dis-ciplina. A interveno em sala de aula deve ser planejada de forma contextualizada, imersa em uma proposta coletiva maior: o Plano de Interveno Escolar.

    Potencializar a gesto democrtica acreditar que todos podem encontrar caminhos para atender melhor aos anseios da comunidade escolar. assim, compartilhando planos, decises e aes, avaliando e replanejando processos, que o gestor escolar possibilitar a sua escola e a todos que a somam esforos atingir as metas pactua-das, integrar ideias e aes que possam solidificar o compromisso com as famlias e comunidades envolvidas.

    1.4 A avaliao dass aprendizzagens

    Conforme apresenta o Currculo Bsico Escola Estadual (2009), a avaliao na rede estadual diagnstica e tem carter formativo, por considerar o processo educativo contnuo, com vistas a reorientaes permanentes. instrumento de

    SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 23 10/12/2010 15:00:12

  • 24

    suporte do planejamento e da execuo das atividades, envolvendo professor e educando, gestores escolares, gestores regionais e estaduais. uma atividade integrante do processo pedaggico, orientada para manter ou melhorar nossa atuao futura.

    A diminuio ou a superao da desigualdade escolar de estudantes que frequentam a mesma classe, ou escolas do mesmo municpio ou bairro, altamente relevante para a qualidade educacional. necessrio que todos os educadores compreendam a complexidade da ao educativa no/do ambiente escolar.

    O Currculo Bsico Escola Estadual (2009) considera que trs nveis de avaliao de-vem estar conectados na dinmica da educao, em perfeita sincronia, e de forma a legitim-la tcnica e politicamente. Legitimidade tcnica subsidiada pela formao do profissional educador e legitimidade poltica, que pressupe respeito a princpios e critrios definidos coletivamente e referenciados na poltica educacional e no pro-jeto poltico pedaggico.

    Os nveis considerados so:

    Avaliao da aprendizagem dos estudantes, em que o protagonismo do profes-sor, marcada pela lgica da incluso, do dilogo, da mediao;

    Avaliao da instituio como um todo, na qual o protagonismo do coletivo dos profi ssionais que trabalham e conduzem um processo complexo de formao na escola, tendo como referencial a poltica educacional e o projeto poltico pedag-gico;

    Avaliao do sistema escolar ou do conjunto das escolas de uma rede escolar, na qual a responsabilidade principal do rgo central, como instrumento para subsidiar o monitoramento e acompanhamento das reformas das polticas edu-cacionais.

    CCoommo exemploss desse ltimoo item, destacaam-se as avaliiaes de ssissttemas que occorrem no cennrio educacional brasileiro.

    IDEB - O ndice de Desenvolvimento da Educao Bsica (IDEB) foi criado em 2007 para medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino. O indicador calculado a partir de dois componentes: taxa de rendimento escolar (aprovao) e mdia de desempenho nos exames padronizados aplicados pelo INEP. Assim, para que o IDEB e uma escola ou rede cresa preciso que o estudante apren-da, no repita o ano e frequente a sala de aula. O ndice medido a cada dois anos e o objetivo que o pas, a partir do alcance das metas municipais e esta-duais, tenha nota 6 (seis) em 2022 correspondente qualidade do ensino em pases desenvolvidos.

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  • 25

    PROVA BRASIL e SAEB (Sistema de Avaliao da Educao Bsica) So ava-liaes para diagnstico em larga escala, que objetivam avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e questionrios socioeconmicos. A Prova Brasil e o SAEB so a base para o clculo do ndice de Desenvolvimento da Educao Bsica (IDEB). A Prova Brasil avalia as habilidades em Lngua Portuguesa (foco em leitura) e em Matemtica (foco na resoluo de problemas). aplicada somente a estudantes de 4 e 8 sries do ensino fundamental da rede pblica de ensino em rea urba-na. A avaliao universal e, portanto, oferece resultados para o Brasil, para cada unidade da Federao, municpio e escola participantes. O SAEB, por sua vez, uma avaliao amostral. A amostra de turmas e escolas sorteadas representativa das redes estadual, municipal e particular no mbito do pas, das regies e dos estados. Participam do SAEB estudantes de 4 e 8 sries do ensino fundamental e tambm estudantes do 3 ano do ensino mdio regular, tanto da rede pblica quanto da rede privada, em rea urbana e rural.

    PAEBES (Programa de Avaliao da Educao Bsica do Esprito Santo) - No mbito do Sistema Estadual de Ensino, desde 2000, a Secretaria de Estado da Educao, lanou o PAEBES como instrumento para subsidiar o monitoramento e acompanhamento das reformas das polticas educacionais. Visa a diagnosticar o desempenho dos estudantes em diferentes reas de conhecimento e nveis de escolaridade.

    Em 2004 a avaliao envolveu estudantes da 4 e 8 sries do Ensino Fundamental e estudantes do 1 ano do Ensino Mdio das escolas da rede pblica estadual, nas disciplinas de Lngua Portuguesa e Matemtica.

    Em 2008, foi aplicado o PAEBES Alfa, a avaliao da alfabetizao nas turmas de 1 e 2 sries do Ensino Fundamental, e PAEBES na 1 srie do Ensino Mdio. O PAEBES representa um dos esforos da SEDU para consolidar a construo de uma escola de educao bsica de qualidade, capaz de promover a autonomia intelec-tual e ampliar as capacidades cognitivas, sociais e afetivas.

    Em novembro de 2009, o PAEBES foi aplicado para os estudantes que cursam a 4 srie/5 ano e 8 srie/9 ano do Ensino Fundamental e 1 srie do Ensino Mdio. Todas as escolas das redes estadual e municipais de ensino de 76 municpios par-ticiparam da avaliao.

    Numa avaliao sistmica, o desempenho dos estudantes recebe infl uncia de um conjunto de fatores, tais como: opes pessoais, antecedentes sociodemogr-fi cos, estrutura e valores de sua famlia e da sociedade em que vivem e, fi nalmen-te, a escola em que estudam.

    Os resultados do PAEBES 2009 evidenciam que a garantia da aprendizagem dos estudantes ainda constitui um importante desafi o, como apresentam os grfi cos a seguir:

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  • 26

    PAEBES/2009 - Resultado Geral do Estado do Esprito Santo

    Os resulttados de desemmpenho

    Distribuio do percentual dos estudantes por nvel e padro em 2009

    Lngua Portuguesa 4 Srie/5 Ano do Ensino Fundamental - Rede Estadual

    Nveis

    Padres11,01% 47,64% 33,62% 7,73%

    Abaixo do Bsico Bsico Proficiente Avanado

    At 100 a 125 a 150 a 175 a 200 a 225 a 250 acima de 250

    0,25% 1,98%8,78%

    20,29%27,35%

    21,44%

    12,18%7,73%

    Mdia do Estado: 194,3Rede Estadual

    Lngua Portuguesa 8 Srie/9 Ano do Ensino Fundamental - Rede Estadual

    Nveis

    Padres19,63% 62,86% 15,97% 1,53%

    Abaixo do Bsico Bsico Proficiente Avanado

    At 125 a 150 a 175 a 200 a 225 a 250 a 275 a 300 a 325 acima de 325

    0,22% 1,74%5,64%

    12,04%

    20,20% 23,30% 19,37%11,25%

    Mdia do Estado: 235,7Rede Estadual

    4,72% 1,53%

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  • 27

    Matemtica 4 Srie/5 Ano do Ensino Fundamental - Rede Estadual

    Nveis

    Padres35,48% 38,16% 20,61% 5,75%

    Abaixo do Bsico Bsico Proficiente Avanado

    At 100 a 125 a 150 a 175 a 200 a 225 a 250 acima de 250

    4,62%12,07%

    18,80%20,96%

    17,19%13,54%

    7,07% 5,75%

    Mdia do Estado: 196,2Rede Estadual

    Matemtica 8 Srie/9 Ano do Ensino Fundamental - Rede Estadual

    Nveis

    Padres37,47% 51,22% 9,91% 1,40%

    Abaixo do Bsico Bsico Proficiente Avanado

    Mdia do Estado: 241,2Rede Estadual

    At 150 a 175 a 200 a 225 a 250 a 275 a 300 a 325 a 350 acima de 350

    2,58% 5,45%11,46%

    17,98%20,81%

    17,87%12,54%

    7,24%2,67% 1,40%

    SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 27 10/12/2010 15:00:13

  • 28

    PPAAEEBES 2009 - Prova Brasil 2007 Lngua PPortuguesa RRede Estadual

    250

    225

    200

    175

    150

    125

    100

    Prova Brasil PAEBES

    Comparao da Proficincia Mdia - Rede Estadual

    5 Ano EF 9 Ano EF 1 Ano EM

    176

    194

    230236

    241

    Srie/AnoProva Brasil PAEBES

    2007 2009

    4 Srie/5 Ano 176,0 194,3

    8 Srie/9 Ano 230,0 235,7

    1 Ano EM 240,8

    PPAAEEBES 2009 - Prova Brasil 2007 Matemtica Rede Esstadual

    250

    225

    200

    175

    150

    125

    100

    Prova Brasil PAEBES

    Comparao da Proficincia Mdia - Rede Estadual

    5 Ano EF 9 Ano EF 1 Ano EM

    193 196

    242 241249

    Srie/AnoProva Brasil PAEBES

    2007 2009

    4 Srie/5 Ano 193,0 196,2

    8 Srie/9 Ano 241,6 241,2

    1 Ano EM 249,2

    O momento de rever todo o processo de aprendizagem dos estudantes e propor aes de interveno pedaggica na escola e na sala de aula, de forma contextuali-zada, imersa em uma proposta coletiva maior, com uma parcela de trabalho de cada professor da escola.

    Os relatrios dos resultados do PAEBES 2009, especialmente a Revista do Educador volume III, evidenciam com detalhes as competncias e habilidades mnimas que os estudantes dominam dentro de cada nvel de desempenho. Esses referenciais ser-viro como ponto de partida para a construo de estratgias de interveno que promovam a aprendizagem, ou seja, para a elaborao do Plano de Interveno da Escola e da Sala de Aula.

    Dados preocupantes: 74% dos estudantes de 4 e 29% dos de 8 ainda no atingi-ram o nvel 200, mnimo a ser atingido pelos estudantes de 4 srie, de acordo com o movimento Todos pela Educao. importante lembrar que a mdia dos estudantes brasileiros de 4 srie na Prova Brasil 2005 foi 174,14.

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    73% dos estudantes de 8 no alcanaram o nvel 250, mnimo a ser atingido, de acordo com o movimento Todos pela Educao. importante lembrar que a mdia dos estudantes brasileiros de 8 srie na Prova Brasil 2005 foi 225,17.

    Para que os estudantes melhorem seu desempenho, importante que a escola avalie se os contedos relacionados s habilidades so ensinados e aprendidos de fato. Com a participao dos professores de todas as sries, fundamental discutir a organizao dos contedos, de tal forma que todos pactuem as expectativas de aprendizagem de cada estudante, a partir da reflexo sobre a importncia da diversificao de estratgias de ensino e do atendimento a estudantes com diferentes ritmos de aprendizagem.

    Mesmo levando em conta que o fenmeno do fracasso escolar complexo e decor-rente de inmeros fatores internos e externos escola, causa impacto constatar que tantos estudantes no conseguem aprender. O que a escola tem a ver com isso? Que aes ela pode promover para reverter essa situao?

    1.5 Olhanddo para ddentro da escola

    O Plano de Interveno da Escola um plano de interveno estratgica que be-neficiar todas as etapas do ensino atendidas pela Unidade Escolar. Corresponde a pensar alternativas que enriqueam e apoiem o processo de interveno na sala de aula, na perspectiva coletiva. Como exemplo temos o redimensionamento do tempo e do espao, a criao de novos ambientes de aprendizagem, a proviso de recursos didticos, dentre outras estratgias que favoream o trabalho do professor em seu mbito especfico, o da sala de aula.

    1.55.1 Questionammentos para ellaborao do Plano de Intervenno da Escola.

    a) Como se apresentam os dados de desempenho escolar dos estudantes nas avalia-es sistmicas: PAEBES de 2004, PAEBES ALFA e PAEBES 2008 e 2009, PROVA BRASIL de 2005 e 2007 e IDEB?

    b) Existem ainda na escola estudantes que se encontram abaixo do nvel mnimo da escala? Qual a porcentagem deles em relao ao total de estudantes da escola? O que se pode concluir a partir dessa constatao?

    c) Qual a porcentagem de estudantes que, em cada srie avaliada, ainda no atingiu a mdia da escola? O que esse dado revela?

    d) Avalie as questes vinculadas gesto estratgica da escola, envolvendo aspec-tos organizacionais, relacionais e pedaggicos, tais como:

    A organizao dos espaos escolares favorece o desenvolvimento de prticas educativas inovadoras?

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    A organizao do tempo escolar (horrios dirios e semanais) contribui para a efetividade da prtica docente e da aprendizagem discente?

    A escola dispe de recursos didticos e pedaggicos para atender ao trabalho dos professores de forma satisfatria?

    As estratgias de integrao com a famlia tm mobilizado a participao dos pais e responsveis?

    Para tanto, sugerimos passos que podero ser seguidos na elaborao do Plano de Interveno Pedaggica da escola, com vistas ao melhor desempenho escolar dos estudantes do Ensino Fundamental.

    2 Hora dde elaboorar o Plano de Intervenno da Esccola

    Pensar alternativas de interveno no cotidiano da escola significa levar a termo pro-fundas alteraes na organizao curricular e na forma de difuso dos contedos. Isso implica no apenas subdividir responsabilidades; trata-se, mais precisamente, de reconstruir o movimento real do meio escolar, de reconstruir cada experincia vivida pela comunidade escolar e concretizar um processo poltico-pedaggico que represente uma ao cultural da prpria escola.

    A avaliao da aprendizagem e do sistema nos permite perceber os nveis de aprendizagem de cada estudante para intervir e um dos procedimentos essen-ciais de verificao da situao atual da escola, da turma e de cada estudante. Mas a avaliao, por si s, no d conta dessa tarefa. preciso aliar a anlise da avaliao elaborao e execuo de um Plano de Interveno Pedaggica realista e em sintonia com as possibilidades de cada escola, construdo por toda a comunidade escolar.

    Aps a concluso da anlise dos resultados do PAEBES 2009 da escola, hora de elaborar o Plano de Interveno Escolar. Para tanto, alm das orientaes bsicas citadas abaixo, fundamental que a escola utilize como material de pesquisa para a elaborao do Plano o Guia de Orientao para elaborao do Plano de Interveno Pedaggica, o Currculo Bsico Escola Estadual, o Plano de Ensino, a Proposta Peda-ggica e os Relatrios dos Resultados das Avaliaes PAEBES (2004 e 2009). Lembra-mos que o Plano de Interveno da Escola subsidiar o professor na elaborao do Plano de Interveno Pedaggica da sala de aula. A interveno aqui sugerida tem como referencial os meses de junho a novembro de 2010.

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    2.1 Passo a passo ppara organnizar o Pllano de Interveno da Escola

    a) Coordenao - A coordenao para elaborao do Plano de Interveno fi ca sob a responsabilidade da equipe tcnica pedaggica da Escola (Diretor, Pedagogo, Coordenador) e tem como objetivo coordenar e acompanhar a elaborao e exe-cuo de todas as aes a serem desenvolvidas.

    b) Anlise dos Resultados (PAEBES 2004 e 2009, Prova Brasil 2005 e 2007 e IDEB) - Pesquisar e analisar especialmente os dados da escola referente s avalia-es do PAEBES 2009 Revista do Educador Vol III no que se refere:

    aos Domnios e s Competncias da Escola - p. 16 a 28;

    ao Detalhamento das Habilidades p. 29 a 45;

    s Sugestes de Prticas Pedaggicas p. 47 a 50.

    c) Preparao da Escola Organizar uma reunio de trabalho com os professores de 4 srie/5 ano a 8 srie/9 ano para anlise e discusso dos resultados da ava-liao, com proposies para Elaborao do Plano de Interveno.

    d) Elaborao do Plano de Interveno (Anexo 3) Para elaborao do plano deve se utilizar os seguintes documentos:

    (i) Currculo Bsico Escola Estadual;

    (ii) Revistas PAEBES 2009;

    (iii) Relatrio PAEBES 2004 (2005);

    (iv) Documento Prova Brasil;

    (v) Caderno da Formao Gestar II,

    (vi) Cadernos da Olimpada de Lngua Portuguesa;

    (vii) Cadernos do Multicurso Matemtica; e

    (viii) Documento do PDE/Escola, Documento MEC: A criana de 6 anos, a lingua-gem escrita e o Ensino Fundamental de Nove Anos (2009), dentre outros.

    e) Ampliando a Discusso Realizar reunio com as famlias para apresentao dos dados da avaliao e proposta do Plano de Interveno e ouvir sugestes. Informar s famlias que elas so parceiras nesse processo, orientando as aes a serem desempenhadas. Convide tambm pessoas da comunidade comprometi-das com a escola.

    f) Execuo Aps anlise e discusses com a comunidade escolar e a famlia, defi nir os profi ssionais que desempenharo cada ao dentro do Plano de Interveno. A avaliao do Plano de Interveno dever ocorrer ao fi nal de cada trimestre na escola. A equipe gestora mola mestra para orientar, acompanhar e incentivar o trabalho.

    Toda a equipe da escola deve participar da elaborao do Plano de Interven-o, considerando as aes e ideias levantadas pelo grupo de discusso;

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    Para a elaborao do Plano de Interveno da Escola, deve haver consenso entre o grupo de gestores e professores de que esse o melhor caminho para contribuir com a melhoria do desempenho dos estudantes;

    Aps a concluso dos trabalhos de refl exo com os diferentes grupos, a equipe pedaggica dever realizar a sistematizao das sugestes e elaborar o docu-mento da escola, que ser compartilhado com todos e apresentado para a SRE.

    2.2 Olhanddo para ddentro da sala de aula

    O Plano de Interveno da Sala de Aula um plano de interveno especfico, desti-nado a uma determinada turma/srie, considerando suas caractersticas de desempe-nho. O trabalho do professor, orientado pelo pedagogo, consiste na adequao do Pla-no de Ensino, considerando as necessidades apresentadas no PAEBES e no resultado do trimestre letivo. Implica a definio de sequncias didticas, dentre outras estratgias metodolgicas inovadoras e adequadas intencionalidade educativa, que promovam o avano dos estudantes em seus diferentes estgios de aprendizagem.

    A transformao que buscamos passar necessariamente pela sala de aula e pela relao professor-estudante. Portanto, sugerimos que a escola tenha foco especial na orientao e no suporte aos professores na elaborao do Plano de Interveno Pedaggica da Sala de Aula.

    2.22.1 Elaboranddo o Plano dee Interveno dda Sala de Aulaa

    Passo a passo para a organizao do Plano de Interveno na Sala de Aula:

    a) Coordenao Est a cargo dos professores. O pedagogo da escola e/ou o diretor ou o coordenador tem a responsabilidade de organizar os horrios de planejamento por rea de conhecimento, no sentido de promover o melhor momento para os pro-fessores organizarem seus Planos de Interveno Pedaggica da Sala de Aula, bem como acompanhar todo o processo de elaborao e implementao. A interveno deve se constituir no cotidiano da sala de aula, aps a verifi cao dos resultados das avaliaes da aprendizagem e de sistema, discutidas no Conselho de Classe.

    b) Anlise da situao atual de desempenho dos estudantes Os professores, juntamente com seus pares, iro, a partir dos dados da avaliao, analisar a situ-ao de aprendizagem de cada estudante, identifi cando as fragilidades que po-dem ter impactado diretamente os resultados das avaliaes da aprendizagem e de sistema tais como: metodologias inadequadas, contedos importantes e ne-cessrios que no foram considerados, competncias e habilidades no trabalha-

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    das e prticas avaliativas pouco construtivas. Lembramos que a responsabilidade pelos resultados dos estudantes nas avaliaes de toda a escola, de todos os profi ssionais das reas do conhecimento.

    c) Preparao para elaborao Para a elaborao do Plano da Sala de Aula, im-portante utilizar os seguintes materiais: Proposta Pedaggica da escola; Plano de Interveno Pedaggica da Escola; Currculo Bsico Escola Estadual; Guia para In-terveno Pedaggica pela aprendizagem no Ensino Fundamental (2009); Atas dos Conselhos de Classes; Dados da turma referente ao PAEBES 2009 Revista do Edu-cador (Domnios e Competncias da Escola - p. 16 a 28; Detalhamento das Habili-dades p. 29 a 45 e Sugestes de Prticas Pedaggicas p. 47 a 50); Cadernos da Olimpada de Lngua Portuguesa; Material do Multicurso Matemtica; Cadernos da Formao Gestar II, Documento MEC: A criana de 6 anos, a linguagem escrita e o Ensino Fundamental de Nove Anos (2009), dentre outros.

    d) Metodologias e Estratgias de Interveno

    Organizao das Sequncias Didticas A sequncia didtica uma meto-dologia inovadora que possibilita ao professor desenvolver suas aulas de forma mais dinmica e integrada, tornando-as mais atrativas e prazerosas. Nesse senti-do, o Guia de Orientaes da Interveno Pedaggica apresenta vrias sequn-cias, organizadas por professores da rede, que podem ser adaptadas e utilizadas na interveno pedaggica da sala de aula ou mesmo servir de referncia para a elaborao de sequncias especfi cas adequadas realidade de cada turma.

    Espaos de Aprendizagem Os espaos de aprendizagens disponveis na es-cola (biblioteca, sala de leitura, laboratrios e outros) devem fazer parte das es-tratgias defi nidas para potencializar a aprendizagem dos estudantes. Tais es-paos possibilitam aulas interessantes, envolvendo, na maioria das situaes, o ensino pela pesquisa e devem, portanto, ser considerados nas estratgias do Plano de Interveno da Escola e da Sala de Aula.

    Materiais Pedaggicos Os materiais pedaggicos so recursos importantes, que auxiliam o professor em sua prtica e possibilitam a criao de aulas ldi-cas, contextualizadas e prazerosas.

    e) Ampliao do debate

    Estudantes Os estudantes so os sujeitos mais importantes na ao de inter-veno pedaggica. O Plano de Interveno Pedaggica da Sala de Aula deve ser construdo luz dos dados disponveis acerca das aprendizagens construdas pe-los estudantes at ao fi nal do 1 trimestre. importante, nesse momento, apresen-tar aos estudantes os resultados de todas as avaliaes tanto da aprendizagem quanto as sistmicas , para que conheam, opinem, concordem e discordem, en-fi m, para que haja um momento de ampla discusso. A partir da, estabelea com eles metas objetivas e claras a serem alcanadas at o fi nal de 2010.

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    Famlia A famlia deve ser parceira em todo o processo de construo da aprendizagem dos estudantes. Nesse sentido, convide-a para participar de al-guns momentos do cotidiano escolar para apresentar as aes de interveno que esto sendo propostas pela escola com o objetivo de promover a aprendi-zagem para todos os estudantes. Crie situaes estratgicas para garantir sua presena na escola.

    f) Acompanhamentos e Assessoramento Pedaggico A visita peridica do pe-dagogo e/ou diretor s salas de aula para acompanhar o desenvolvimento do Pla-no de Interveno da Sala de Aula fundamental. Essa uma parceria que deve ser valorizada e preservada, pois, se bem construda, poder agregar valor em todo o processo. Lembramos que garantir o direito de aprender de todos e de cada um compromisso de toda a escola.

    g) Execuo Um plano bem executado considera tambm outros fatores, alm dos citados acima. nesse momento que o professor utiliza toda a sua sensibili-dade para afetar cada estudante, despertando nele o desejo de aprender, criando proximidades a partir das diferenas e das histrias de vida presentes em sala de aula. Esse um momento nico entre professor e estudante.

    h) Avaliao A todo momento, as aes pertinentes ao Plano necessitam ser ava-liadas e reavaliadas no sentido de garantir os melhores resultados. A avaliao permanente do processo permitir ao professor reconsiderar algumas situaes no percurso, rever o Plano de Ensino, as metodologias, os contedos, as compe-tncias e habilidades no assimiladas. O apoio da equipe tcnica pedaggica da escola em todo processo facilitar essa avaliao.

    3 Cronoggramas de aees estrattgicas Sries/AAnos Inicciais do Ennsino Fundamenttal

    3.1 Cronograma dee aes noo mbito da SEDU Central

    N Aes Objetivos Data

    01 Realizao do 3 Encontro Estadual de Alfabetizao.

    Apresentar e analisar pedagogicamente os resultados do PAEBES Alfa 2009.

    Abril 2010

    02 Reorganizao das sequncias didticas das turmas das sries iniciais e elaborao dos Planos de Estudo para os professores alfabetizadores.

    Viabilizar material de apoio pedaggico para subsidiar a elaborao do Plano de Interveno Pedaggica da Sala de Aula por parte dos professores.

    Maro 2010

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    N Aes Objetivos Data

    03 Elaborao e distribuio do Guia de Orientaes/Interveno Pedaggica.

    Subsidiar a elaborao do Plano de Interveno Pedaggica da escola.

    Maro a Junho 2010

    04 Orientao s Regionais de Educao para a participao dos professores da 4 srie no encontro regional para orientao sobre a interpretao dos dados da avaliao e informaes gerais sobre a interveno pedaggica, organizado pela GEIA/CAED.

    Compreender os dados do PAEBES 2009 e obter informaes gerais sobre as aes de interveno pedaggica na escola.

    Abril 2010

    05 Anlise dos resultados do PAEBES 2009. Analisar resultados do PAEBES 2009 para compreend-los e orientar a interveno pedaggica nos nveis regionais e nas escolas.

    Maio 2010

    06 Coordenao do I Ciclo de Encontros Regionais de orientao sobre a Interveno Pedaggica para professores das sries iniciais e pedagogos.

    Compreender a proposta de Interveno Pedaggica da Escola e da sala de aula.

    Maio 2010

    07 Orientao s Regionais de Educao sobre o dia da famlia na escola para a pactuao do Compromisso com a Educao dos estudantes Projeto Famlia Presente (ANEXO 4).

    Orientar as Regionais de Educao sobre a organizao do dia da famlia na escola para a assinatura do Termo de Compromisso com a educao dos filhos.

    Junho 2010

    08 Assessoramento pedaggico s turmas das sries iniciais do Ensino Fundamental, para acompanhar o desenvolvimento do Plano de Interveno Pedaggica.

    Assessorar e acompanhar o desenvolvimento do Plano de Interveno Pedaggica da Escola e da Sala de Aula.

    Julho a Novembro 2010

    09 Orientao s Regionais de Educao sobre a implementao do Projeto Aluno Monitor nas turmas de 4 srie com baixo desempenho na aprendizagem.

    Orientar as Regionais sobre o Projeto Aluno Monitor para atender estudantes com desempenho abaixo do bsico.

    Agosto

    10 Coordenao da formao da Olimpada de Lngua Portuguesa (OLP) para professores da 4 srie do Ensino Fundamental.

    Viabilizar a participao dos professores da 4 srie nos encontros da OLP para potencializar sua prtica pedaggica.

    Fevereiro/Novembro 2010

    11 Coordenao e orientao s Regionais de Educao sobre a realizao dos Festivais de Leitura na Escola.

    Promover o acesso prtica de leitura e escrita na escola para melhorar o desempenho dos estudantes.

    Abril a Outubro 2010

    12 Coordenao e orientao das Regionais de Educao sobre a participao dos professores nas oficinas para a utilizao do Jornal na Escola: A Tribuna e A Gazeta.

    Utilizar o jornal como mais um recurso pedaggico no sentido de potencializar a aprendizagem dos estudantes, especialmente em Lngua Portuguesa e Matemtica.

    Agosto 2010

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    N Aes Objetivos Data

    13 Orientar as SRE para realizao do II Ciclo de Encontros Regionais de orientao sobre a Interveno Pedaggica para professores das sries iniciais e pedagogos.

    Acompanhar os resultados de desempenho dos estudantes no 1 e 2 trimestres.

    Setembro 2010

    14 Coordenao e orientao das Regionais de Educao sobre a participao das escolas nos Festivais Regionais de Leitura.

    Promover o acesso prtica de leitura e escrita na escola no sentido de melhorar o desempenho dos estudantes.

    Junho a Novembro 2010

    15 Coordenao do III Ciclo de Encontros Regionais para avaliao da Interveno Pedaggica com professores das sries iniciais e pedagogos.

    Avaliar as aes e os resultados obtidos, visando constatao de seu bom desempenho ou da necessidade de replanejamento.

    Novembro 2010

    3.2 Cronograma dee aes noo mbito da SRE

    N Aes Objetivos Data

    01 Mobilizao dos professores alfabetizadores para participao no 3 Encontro Estadual de Alfabetizao.

    Participar do III Encontro Estadual de Alfabetizao.

    Abril 2010

    02 Orientao s escolas quanto participao dos professores da 4 srie no encontro regional para orientao sobre a interpretao dos dados da avaliao e informaes gerais sobre a interveno pedaggica, organizado pela GEIA/CAED.

    Compreender os dados do PAEBES 2009 e obter informaes gerais sobre as aes de interveno pedaggica na escola.

    Abril 2010

    03 Anlise dos resultados do PAEBES 2009. Analisar os resultados do PAEBES 2009 para compreender os dados e orientar a interveno pedaggica na escola e na sala de aula.

    Maio 2010

    04 Sensibilizao e mobilizao dos professores das sries iniciais do Ensino Fundamental e pedagogos para participarem do I Ciclo de Encontros Regionais de orientao sobre a Interveno Pedaggica.

    Viabilizar a participao dos professores e pedagogos nos encontros regionais.

    Abril a Maio 2010

    05 Realizao de assessoramento pedaggico em todas as escolas para orientao sobre a organizao e desenvolvimento do Plano de Interveno Pedaggica.

    Assessorar e acompanhar pedagogicamente a elaborao e o desenvolvimento do Plano de Interveno pedaggica.

    Junho a Novembro 2010

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    N Aes Objetivos Data

    06 Orientaes s escolas sobre o dia da famlia na escola para a pactuao do Compromisso da Famlia com a Educao dos estudantes Projeto Famlia Presente (ANEXO 4).

    Orientar as escolas sobre a organizao do dia da famlia na escola, no sentido de envolv-la no compromisso com a educao dos estudantes.

    Junho 2010

    07 Orientao e acompanhamento dos grupos escolares quanto aos Planos de Estudos para os professores alfabetizadores.

    Subsidiar e fortalecer o trabalho dos professores alfabetizadores por meio do estudo e incremento da prtica.

    Julho a Novembro 2010

    08 Orientao e acompanhamento da implementao do projeto Aluno Monitor nas turmas de 4 srie com baixo desempenho na aprendizagem.

    Garantir a implementao e o desenvolvimento do Projeto Aluno Monitor nas turmas de 4 srie com baixo desempenho.

    Agosto 2010

    09 Sensibilizao e mobilizao dos professores da 4 srie para participao na formao da Olimpada de Lngua Portuguesa.

    Potencializar a prtica pedaggica dos professores da 4 srie por meio de metodologias inovadoras, objetivando melhorar o desempenho dos estudantes em leitura e escrita.

    Fevereiro a Novembro 2010

    10 Sensibilizao e mobilizao das escolas para realizarem os Festivais de Leitura.

    Promover o acesso prtica de leitura e escrita na escola, no sentido de melhorar o desempenho dos estudantes.

    Maio a Outubro 2010

    11 Sensibilizao e mobilizao dos professores das sries iniciais do Ensino Fundamental para participar das oficinas para a utilizao do Jornal na Escola: A Tribuna e A Gazeta.

    Viabilizar a participao dos professores das sries iniciais na oficina de utilizao do jornal na sala de aula.

    Agosto 2010

    12 Realizao do II Ciclo de Encontros Regionais de orientao sobre a Interveno Pedaggica para professores das sries iniciais e pedagogos.

    Acompanhar os resultados de desempenho dos estudantes no 1 e 2 trimestres.

    Setembro 2010

    13 Sensibilizao e mobilizao das escolas para participar dos Festivais Regionais de Leitura.

    Promover o acesso prtica de leitura e escrita na escola, no sentido de melhorar o desempenho dos estudantes.

    Junho a Novembro 2010

    14 Sensibilizao e mobilizao dos professores das sries iniciais do Ensino Fundamental e pedagogos para participarem do III Ciclo de Encontros Regionais para avaliao do Plano de Interveno Pedaggica desenvolvido na escola.

    Avaliar as aes e os resultados obtidos visando constatao do bom desempenho e da necessidade de replanejamento.

    Novembro 2010

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    3.3 Cronograma dee aes no mbito daa escola/saala de aula

    N Aes Objetivos Data

    01 Participao dos professores e pedagogos no 3 Encontro Estadual de Alfabetizao.

    Apresentar e analisar pedagogicamente os resultados do PAEBES Alfa 2009.

    Abril 2010

    02 Participao dos professores da 4 srie no encontro regional de orientao sobre a interpretao dos dados da avaliao e informaes gerais sobre a interveno pedaggica, organizado pela GEIA/CAED.

    Compreender os dados do PAEBES 2009 e obter informaes gerais sobre as aes de interveno pedaggica na escola.

    Abril 2010

    03 Anlise dos resultados do PAEBES 2009 da escola.

    Analisar resultados do PAEBES 2009 para conhec-los e compreend-los e planejar a interveno pedaggica na escola e na sala de aula.

    Maio e Junho 2010

    04 Participao dos professores e pedagogos no I Ciclo de Encontros Regionais de orientao sobre a Interveno Pedaggica.

    Compreender a proposta de Interveno Pedaggica da Escola e da Sala de Aula.

    Maio 2010

    05 Organizao do Plano de Interveno Pedaggica.

    Organizar o Plano de Interveno Pedaggica da Escola e da Sala de Aula.

    Junho 2010

    06 Convocao da famlia dos estudantes da escola para pactuao do Compromisso com a Educao dos estudantes Projeto Famlia Presente (ANEXO 4).

    Organizar o dia da famlia na escola, no sentido de envolv-la no compromisso com a educao dos estudantes;

    Apresentao do Plano de Interveno da Escola famlia do estudante.

    Junho 2010

    07 Efetivao dos Planos de Estudos para os professores alfabetizadores.

    Garantir o incremento do trabalho em alfabetizao por meio de estudos e reflexes sobre a prxis docente.

    Julho a Novembro 2010

    08 Implementao do Projeto Aluno Monitor nas turmas de 4 srie com baixo desempenho na aprendizagem.

    Implementar o Projeto Aluno Monitor para atender estudantes com desempenho abaixo do bsico.

    Agosto

    09 Participao dos professores da 4 srie na formao da Olimpada de Lngua Portuguesa.

    Viabilizar a participao dos professores da 4 srie nos encontros da OLP no sentido de potencializar sua prtica pedaggica.

    Fevereiro a Novembro 2010

    10 Assessoramento pedaggico s turmas das sries iniciais do Ensino Fundamental para acompanhar o desenvolvimento do Plano de Interveno Pedaggica.

    Assessorar e acompanhar o desenvolvimento do Plano de Interveno Pedaggica.

    Agosto a Novembro 2010

    11 Participao dos professores das sries iniciais do Ensino Fundamental nas oficinas sobre a utilizao do Jornal na Escola: A Tribuna e A Gazeta.

    Viabilizar a participao dos professores da 4 srie/5 ano, nas oficinas de utilizao do jornal na sala de aula, no sentido de potencializar sua prtica pedaggica.

    Agosto 2010

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    N Aes Objetivos Data

    12 Participao de professores e pedagogos no II Ciclo de Encontros Regionais de orientao sobre a Interveno Pedaggica.

    Acompanhar os resultados de desempenho dos estudantes no 1 e 2 trimestres.

    Setembro 2010

    13 Planejamento, desenvolvimento de atividades e realizao do Festival de Leitura na Escola.

    Promover o acesso do estudante e do professor a prticas de leitura e escrita na escola, no sentido de melhorar o desempenho dos estudantes.

    Abril a Outubro 2010

    14 Participao nos Festivais Regionais de Leitura.

    Promover a participao de estudantes e professores no Festival Regional de Leitura, para incentivar essa prtica.

    Novembro 2010

    15 Participao dos professores das sries iniciais e pedagogos no III Ciclo de Encontros Regionais para avaliao do Plano de Interveno Pedaggica desenvolvido na escola.

    Avaliar as aes e os resultados obtidos visando constatao de seu bom desempenho e da necessidade de replanejamento.

    Novembro 2010

    3.4 Cronograma dee aes noo mbito da famliaa Famliia Presentte na Educao

    N Aes Objetivos Data

    01 Valorizao dos estudos dos filhos, de acordo com as orientaes da escola.

    Incentivar os filhos quanto participao nas atividades escolares desenvolvidas na sala de aula e no cumprimento das tarefas de casa.

    Ao longo do ano

    02 Fortalecimento do dilogo com os filhos quanto importncia da pontualidade e da assiduidade, criando assim um senso de responsabilidade e compromisso do aluno com a escola.

    Dialogar com os filhos sobre valores fundamentais que garantam seu bom desempenho nas atividades escolares.

    Ao longo do ano

    03 Participao nas aes promovidas pela escola.

    Conscientizar-se da importncia da participao nas atividades promovidas pela escola para o bom desempenho escolar dos filhos.

    Ao longo do ano

    04 Valorizao do dilogo e da parceria com a escola e manuteno de um relacionamento cordial com os professores.

    Interao com os profissionais da escola visando a estabelecer relacionamento cordial e de respeito mtuo.

    Ao longo do ano

    05 Pactuao da famlia com o Compromisso pela aprendizagem dos filhos (ANEXO 4).

    Participar do dia da famlia na escola para conhecer a proposta de interveno da escola e assinar o Termo de Compromisso com a educao dos filhos.

    28 de junho 2010

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    N Aes Objetivos Data

    06 Acesso peridico ao Boletim Escolar Eletrnico.

    Acompanhar o processo escolar dos filhos por meio do Boletim Escolar Eletrnico.

    Ao longo do ano

    07 Participao nas reunies trimestrais organizadas pela escola para avaliao dos resultados da Interveno Pedaggica Escolar.

    Dialogar sobre o desenvolvimento da interveno pedaggica ao longo dos trimestres e discutir novas possibilidades.

    Ao final do trimestre

    4 Cronoggrama dde aess estratgicas Sries FFinais doo Ensino FFundameental

    4.1 Cronograma dee aes estratgicass no mbiito da SEDU Central

    N Aes Objetivos Data

    01 Constituio do GT para a elaborao do Projeto Aprendizagem de 5 a 8 sries.

    Realizar discusso/estudo sobre a aprendizagem dos alunos de 5 a 8 srie.

    Agosto 2009

    02 Organizao de Encontros Regionais com Tcnicos, Professores de Lngua Portuguesa e Matemtica para Elaborao de Sequncias Didticas.

    Orientar e acompanhar professores de Lngua Portuguesa e Matemtica na produo de sequncias didticas para compor o Guia de Interveno Pedaggica.

    Setembro/Outubro 2009

    03 Elaborao do Guia de Orientaes/Interveno Pedaggica.

    Subsidiar a elaborao do Guia de Interveno Pedaggica da escola.

    Novembro/Dezembro 2009

    04 Organizao e realizao de reunio com o GT para avaliao e realizao de ajustes do Guia de Interveno Pedaggica.

    Avaliar/reestruturar e aprovar o Guia de Orientaes/Interveno Pedaggica.

    Dezembro 2009

    05 Coordenao e orientao s SRE sobre a participao dos professores de Lngua Portuguesa nas Olimpadas de Lngua Portuguesa.

    Potencializar a prtica pedaggica dos professores de Lngua Portuguesa por meio de metodologias inovadoras, objetivando melhorar o desempenho dos estudantes em leitura e escrita.

    Fevereiro/Novembro 2010

    06 Anlise dos resultados do PAEBES 2009. Analisar resultados do PAEBES 2009 para compreender os resultados e orientar a interveno pedaggica nos nveis regionais e nas escolas.

    Maro/Abril 2010

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    N Aes Objetivos Data

    07 Participao nos encontros regionais para professores de Lngua Portuguesa e Matemtica sobre orientao, interpretao dos dados da avaliao e informaes gerais sobre a interveno pedaggica, organizados pela GEIA/CAED.

    Orientar sobre a interpretao dos dados do PAEBES 2009 e informar sobre as aes de interveno pedaggica na escola.

    Abril 2010

    08 Organizao e realizao de Encontros Regionais com professores de Lngua Portuguesa e Matemtica e pedagogo para orientao sobre a Interveno Pedaggica.

    Orientar a SRE e escolas sobre a elaborao do Plano de Interveno da Escola.

    Maio 2010

    09 Coordenao do I Ciclo de Encontros Regionais de orientao sobre a Interveno Pedaggica para professores de Lngua Portuguesa e Matemtica e pedagogos.

    Compreender a proposta de Interveno Pedaggica da Escola e na Sala de Aula.

    Maio/Junho 2010

    10 Orientaes s escolas sobre o dia da famlia na escola para a pactuao do Compromisso da Famlia com a Educao dos estudantes Projeto Famlia Presente (ANEXO 5).

    Orientar as escolas sobre a organizao do dia da famlia na escola, no sentido de envolv-la no compromisso com a educao dos estudantes.

    Junho

    11 Realizao de assessoramento pedaggico nas escolas que obtiveram resultado abaixo do bsico no PAEBES 2009.

    Assessorar e acompanhar pedagogicamente o desenvolvimento do Plano de Interveno.

    Junho a Novembro 2010

    12 Coordenao e orientao s SRE sobre a participao dos professores de Lngua Portuguesa e Matemtica nas oficinas para a utilizao do Jornal na Escola: A Tribuna e A Gazeta.

    Utilizar o jornal como mais um recurso pedaggico no sentido de potencializar a aprendizagem dos estudantes em Lngua Portuguesa e Matemtica.

    Agosto 2010

    13 Orientao s SRE para realizao do II Ciclo de Encontros Regionais de orientao sobre a Interveno Pedaggica para professores de Lngua Portuguesa e Matemtica e pedagogos.

    Acompanhar os resultados de desempenho dos estudantes no 1 e 2 trimestres.

    Setembro 2010

    14 Coordenao e orientao s SRE sobre a participao das escolas nos Festivais Regionais de Leitura.

    Promover o acesso prtica de leitura e escrita na escola, no sentido de melhorar o desempenho dos estudantes.

    Outubro 2010

    15 Coordenao do III Ciclo de Encontros Regionais para avaliao da Interveno Pedaggica com professores das sries iniciais e pedagogos.

    Avaliar as aes e os resultados obtidos, visando ao bom desempenho e ou replanejamento das aes.

    Novembro 2010

    16 Coordenao e orientao s SRE sobre a participao das escolas nos Festivais de Leitura.

    Promover o acesso prtica de leitura e escrita na escola, no sentido de melhorar o desempenho dos estudantes.

    Ao longo do ano 2