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Sensores de temperatura http://sttechboni.weebly.com/ ENGENHARIA ELÉTRICA Instrumentação Industrial

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  • Sensores de temperatura

    http://sttechboni.weebly.com/

    ENGENHARIA ELÉTRICA

    Instrumentação Industrial

  • ENGENHARIA ELÉTRICA

    Instrumentação Industrial

  • ENGENHARIA ELÉTRICA

    Instrumentação Industrial

  • “O controle manual não permite a eliminação do erro, resultando em uma

    amplitude de variação excessiva do valor da variável que se deseja

    controlar”.

    ENGENHARIA ELÉTRICA

    Instrumentação Industrial

  • À medida que os processos controlados se multiplicaram surge a

    necessidade da operação à distância e de forma centralizada.

    ENGENHARIA ELÉTRICA

    Instrumentação Industrial

  • Variável controlada – propriedade que se deseja controlar,corresponde a saída do processo.

    Variável manipulada – propriedade que pode ser modificada diretamente pela ação do controlador e cuja variação irá afetar a variável controlada, corresponde a entrada do processo.

    Valor desejado (setpoint) – valor de referência para a variável

    controlada. Em geral é determinado por um operador baseado nas

    necessidades do processo.

    Elemento primário (sensor) – dispositivo que utiliza a energia do

    processo para proporcionar uma medida da variável controlada.

    ENGENHARIA ELÉTRICA

    Instrumentação Industrial

  • ENGENHARIA ELÉTRICA

    Instrumentação Industrial

  • Aspectos de Mercado

    ENGENHARIA ELÉTRICA

    Instrumentação Industrial

  • DIAGRAMA DE BLOCOS DO INSTRUMENTO

    ENGENHARIA ELÉTRICA

    Instrumentação Industrial

  • TERMISTOR DO TIPO NTC

    • NTC (Coeficiente de Temperatura Negativo):

    é a mudança de resistência percentual negativa porgrau Celsius.

    ENGENHARIA ELÉTRICA

    Instrumentação Industrial

  • ESCOLHA DO SENSOR

    O sensor escolhido foi o termistor do tipo NTC (Negative

    Temperature Coefficient) de grande importância em vários

    ramos de aplicação da instrumentação eletrônica,

    principalmente nos sistemas de medições, controle e

    compensações de temperaturas nas faixas mais baixas.

    ENGENHARIA ELÉTRICA

    Instrumentação Industrial

  • Curvas dos sensores PTC e NTC

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    Instrumentação Industrial

  • Sensores de Temperatura

    O NTC é muito mais sensível a variações de temperatura

    ENGENHARIA ELÉTRICA

    Instrumentação Industrial

  • Especificações elétricas do instrumento

    • Tolerâncias: ±0.10°C, ±0.20°C, ±0.50°C e ± 1.00° C.

    • Constante de dissipação:

    2mW/° C em ar

    13mW/°C em óleo mexido

    • Tempo térmico constante:

    0.75 segundos.

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    Instrumentação Industrial

  • PROJETO DO TRANSDUTOR

    • O transdutor é o próprio termistor

    ENGENHARIA ELÉTRICA

    Instrumentação Industrial

  • As equações que descrevem o comportamento do NTC

    Onde:

    ENGENHARIA ELÉTRICA

    Instrumentação Industrial

  • Linearização da curva do dispositivo com a utilização de

    amplificador operacional

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    Instrumentação Industrial

  • Linearização através do circuito da ponte de Wheatstone

    ENGENHARIA ELÉTRICA

    Instrumentação Industrial

  • Comportamento linearizado da curva do termistor NTC

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    Instrumentação Industrial

  • PROJETO DO CONFORMADOR DO INSTRUMENTO

    ENGENHARIA ELÉTRICA

    Instrumentação Industrial

  • DIAGRAMA ESQUEMÁTICO DO INSTRUMENTRO

    PROJETADO

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    Instrumentação Industrial

  • MEDIDORES ELÉTRICOS DE TEMPERATURA TERMOPARES (TC -

    THERMOCOUPLE)

    Efeito de Seebeck: se dois condutores metálicos A e B (metais puros ou

    ligas) formam um circuito fechado e portanto duas junções AB, aparecerá

    uma força eletromotriz termoelétrica e uma corrente percorrerá o circuito se

    cada uma das junções estiver a temperaturas T1 e T2 distintas.

    A este conjunto de dois elementos chama-se Termopar.

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    Instrumentação Industrial

  • MEDIDORES ELÉTRICOS DE TEMPERATURA TERMOPARES (TC -

    THERMOCOUPLE)

    ENGENHARIA ELÉTRICA

    Instrumentação Industrial

  • ENGENHARIA ELÉTRICA

    Instrumentação Industrial

  • MEDIDORES ELÉTRICOS DE TEMPERATURA TERMOPARES (TC -

    THERMOCOUPLE)

    A f.e.m. termoelétrica é função do tipo de metais ou ligas metálicas A e B e

    das temperaturas T1 e T2

    A seleção de metais para os termopares é normalmente feita com base nas

    condições de aplicação.

    Ligas metálicas relativamente baratas (com base em Fe, Ni, Cr, etc.) podem

    ser usadas a temperaturas moderadas (até cerca de 1000°C), mas para

    temperaturas muito superiores (1500- 1700°C) são necessários termopares

    à base de ligas ricas em platina.

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    Instrumentação Industrial

  • MEDIDORES ELÉTRICOS DE TEMPERATURA TERMOPARES (TC -

    THERMOCOUPLE)

    Existem tabelas normalizadas que indicam a tensão produzida por cada tipo

    de termopar.

    Por exemplo: o termopar tipo K a uma temperatura de 300 °C irá produzir

    12,2 [mV].

    Não basta ligar um voltímetro ao termopar e registrar o valor da tensão

    produzida, uma vez que, ao ligarmos o voltímetro estamos a criar uma

    segunda (e indesejada) junção no termopar!

    Para se fazerem medições exatas devemos compensar este efeito, o que é

    feito recorrendo a uma técnica conhecida por compensação por junção

    fria.

    ENGENHARIA ELÉTRICA

    Instrumentação Industrial

  • MEDIDORES ELÉTRICOS DE TEMPERATURA TERMOPARES (TC -

    THERMOCOUPLE)

    V = VA + (VB - VC)

    V = - VC + (VA - VF) + VC = (VA - VF)

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    Instrumentação Industrial

  • Termopares: junções intermediárias

    Lei dos metais intermédios: ao inserirmos um terceiro metal entre os dois

    metais de uma junção de um termopar, basta que as duas novas junções

    criadas com a inserção do terceiro metal estejam à mesma temperatura para

    que não se manifeste qualquer modificação na saída do termopar.

    Esta lei é também importante na própria construção das junções do

    termopar, uma vez que assim se garante que ao soldar os dois metais a

    solda não irá afetar a medição.

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    Instrumentação Industrial

  • Termopares: compensação da junção fria

    Todas as tabelas normalizadas dão os valores da tensão de saída do

    termopar considerando que a segunda junção do termopar (a junção fria) é

    mantida a exatamente zero graus Celsius.

    Antigamente a junção fria era mantida em contato com água com gelo (daqui

    o termo compensação por junção fria).

    A manutenção do gelo nas condições necessárias não é simples e muito

    menos prática.

    Logo optou-se por medir a temperatura da junção fria e compensar a

    diferença.

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    Instrumentação Industrial

  • As junções J3 e J4 se anulam desde que estejam sob a mesma

    temperatura.

    Neste caso a temperatura lida é: T = k(TJ1 – TJ2)

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  • Junção fria e bloco isotérmico

    Da forma ao lado a junção que era feita nos terminais do voltímetro (sem

    garantia de qualidade ou isotermia) é transferida para um bloco isotérmico.

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    Instrumentação Industrial

  • Compensação da junção fria

    Agora simplificadamente é possível concluir que na montagem a seguir,

    basta medirmos a temperatura no bloco isotérmico para compensar a

    medida do termopar.

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    Instrumentação Industrial

  • Algoritmo da compensação

    (1) Medir a temperatura TREF na junção isotérmica.

    (2) Converter TREF para seu equivalente VREF.

    (3) Medir a tensão V1 e somar VREF a ela.

    (4) Converter V em T.

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    Instrumentação Industrial

  • Termopares: escolha do tipo

    Quando se procede à escolha de um termopar deve-se analisar qual o mais

    se analisar qual o mais adequado para a aplicação desejada, segundo as

    características de cada tipo de termopar, tais como:

    - Faixa de temperaturas suportada.

    - Exatidão e a confiabilidade das leituras na faixa em questão.

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  • MEDIDORES ELÉTRICOS DE TEMPERATURA TERMOPARES (TC -

    THERMOCOUPLE)

    Características individuais para os termopares industriais:

    1- Termopar tipo T – cobre (+) x constantan ( - )

    Estes termopares são resistentes à corrosão em atmosferas úmidas e

    indicados em também para medição de temperaturas a baixo de zero.

    Seu limite superior é 370 °C, pode ser utilizado em atmosfera oxidantes

    redutoras ou inertes.

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    Instrumentação Industrial

  • MEDIDORES ELÉTRICOS DE TEMPERATURA TERMOPARES (TC -

    THERMOCOUPLE)

    2 - Termopar tipo J – ferro (+) x contantan (-)

    São apropriados para medição em vácuo e atmosfera, oxidantes, redutores

    e inertes em temperaturas que chegam até 160 °C.

    A sua gama limitada ( de - 40 à 750 °C) é a responsável pela sua menor

    popularidade em relação ao tipo K.

    Não é recomendado o uso deste termopar com elementos NÚS em

    atmosferas acima de 540°C.

    Em algumas ocasiões este termopar é utilizado para medir temperaturas

    abaixo de zero, porém a possibilidade do aparecimento de oxidação de

    ferro, faz com que seja menos indicado do que o tipo T.

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  • MEDIDORES ELÉTRICOS DE TEMPERATURA TERMOPARES (TC -

    THERMOCOUPLE)

    3- Termopar tipo K – cromel (+) x Alumel (-)

    De uso genérico para uso contínuo em atmosferas inertes ou oxidantes, em

    temperaturas de -200 à 1300 °C.

    Sensibilidade de 41 µV / °C.

    Não podem ser utilizados no vácuo, exceto por curtos períodos pois ocorre

    variação do cromo, alterando a calibração do termopar.

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  • MEDIDORES ELÉTRICOS DE TEMPERATURA TERMOPARES (TC -

    THERMOCOUPLE)

    4 - Termopar tipo E - Cromel (+) x (-) Constantan

    São recomendados para faixa de -200 °C à 1000 °C, em atmosfera inertes

    ou oxidantes.

    Este termopar tem uma elevada sensibilidade (68 µV/°C) que o torna

    adequado para baixas temperaturas.

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  • MEDIDORES ELÉTRICOS DE TEMPERATURA TERMOPARES (TC -

    THERMOCOUPLE)

    4 - Termopar tipo N - Nicrosil (+) x (-) Nisil

    A sua elevada estabilidade e resistência à oxidação a altas temperaturas

    tornam o tipo N adequado para medições a temperaturas elevadas, sem

    recorrer aos termopares que incorporam platina na sua constituição (tipos B,

    R e S).

    Foi desenhado para ser uma “evolução” do tipo K

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  • MEDIDORES ELÉTRICOS DE TEMPERATURA TERMOPARES (TC -

    THERMOCOUPLE)

    Os termopares tipo B, R e S apresentam características semelhantes.

    Tipo S: platina-rhodium 10% (+) x platina (-)

    Reduzida sensibilidade (10 µV/°C), elevada estabilidade e custo elevado.

    Tipo R: platina-rhodium 13% (+) x platina (-)

    São recomendados para uso contínuo em atmosferas oxidantes ou inertes, a

    temperaturas que chegam até 1400 °C, altas causa um excessivo desgaste

    que pode romper o termopar.

    Reduzida sensibilidade (10 µV/°C) e custo elevado.

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  • MEDIDORES ELÉTRICOS DE TEMPERATURA TERMOPARES (TC -

    THERMOCOUPLE)

    Tipo B: platina-rhodium 30% (+) platina-rhodium 6% (-)

    São utilizados em atmosferas inertes ou oxidantes à temperatura limite de

    1704 °C, são recomendados para trabalhar no vácuo até a temperatura

    limite.

    Tipo T: (Cobre/ Constantan)

    É dos termopares mais indicados para medições na gama dos - 270 °C a

    400 C a 400 °C.

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  • Termopares: tipos C e M

    Tipo C (Tungstênio 5% Rênio/ Tungstênio 26% Rênio)

    Adequado para medidas na faixa de 0 a 2320 °C.

    Sua utilização é recomendada em fornos a vácuo em temperaturas

    extremamente elevadas.

    NUNCA deve ser utilizado na presença de oxigênio em temperaturas acima

    de 260 ºC.

    Type M (Liga Niquel 19% / Liga de Niquel- Molibidênio 20%)

    Adequado para mesma aplicação do Tipo C, mas para temperaturas de até

    temperaturas de até ~1400°C..

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  • Termopar

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    Comparação entre os Tipos: faixa e função-resposta resposta

    Saída em mV para alguns tipos de termopares até o fim de sua faixa de

    operação:

  • Comparação entre os Tipos:

    TC de cada tipo em toda sua faixa de operação:

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  • Termopar

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  • Condicionamento de sinal para termopares

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  • CI’s dedicados: AD594/595

    Características:

    Disponível para os tipos J (AD594) ou

    Type K (AD595)

    Pode ser utilizado também com Tipo T

    Saída de tensão de baixa impedância: 10

    mV/°C

    Compensação do 0 ºC embutido no

    próprio CI.

    Vasta faixa de alimentação: +5 V a ±15 V

    Baixo consumo:

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  • Medidor elétrico de temperatura por variação de resistência

    (condutores)

    •Termômetros RTD (Resistance Temperature Detectors)

    Descobriu-se que a resistividade dos metais, apresenta uma dependência

    física para com a temperatura ( a variação do movimento aleatório dos

    elétrons livres nos metais, varia a resistividade dos mesmo).

    A platina começou a ser usado como sensor nos termômetros de

    resistência.

    RTD de platina mede com alta precisão entre -259,35 °C e 961,78 °C

    Platina é excelente para este propósito, dado que ela pode resistir altas

    temperaturas mantendo a sua estabilidade.

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  • Termorresistência (RTD) - Resistance Temperature Detector

    A termoresistência de platina é a mais usada industrialmente devido a sua

    grande estabilidade e precisão.

    As RTD mais comuns são: Pt50, Pt100, Pt1000.

    Por que Pt100 ?

    É o termo resistência que a zero graus Celsius possui uma resistência

    elétrica de 100 [Ω]

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  • Pirômetros

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  • Pirômetros

    Vantagens:

    • Resposta rápida (na faixa de ms)

    • Uso em objetos perigosos ou fisicamente inacessíveis

    • Facilidade de medição do alvo em movimento

    • Medições de altas temperaturas

    • Não há risco de contaminação e efeito mecânico na superfície dos objetos.

    Aplicações:

    • Verificações de conexões elétricas, motores, disjuntores, fusíveis,

    transformadores, etc.

    • Verificação de rolamentos, detectando falta de lubrificação

    • Uso em ambientes perigosos como: Refinarias, Exploração de petróleo,

    siderúrgicas, etc.

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  • Pirômetro Ótico

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