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S/A
. BRINCADEIRA SÉRIA APÓS SUCESSO
DO 1º ‘MÚSICA DE BRINQUEDO’, PATU FU
LANÇA CONTINUAÇÃO PÁG. 12
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MÍN: 17°CMÁX: 31°C
PORTO ALEGRE
Quarta-feira,
18 de outubro de 2017
Edição nº 1.473, ano 6
www.metrojornal.com.br | [email protected] | www.facebook.com/metrojornal | @MetroJornal_POA
Em jogo fraco, Inter fica no
0 a 0 com o Boa Esporte PÁG. 16
Apesar de não ter jogado bem, time colorado, do volante Charles, comemorou o ponto somado fora de casa pela Série B | RICARDO DUARTE/INTERNACIONAL
Projeto acaba com inventário de imóveis
CCJ deve votar segunda denúncia contra Temer hoje
Grupo de vereadores quer derrubar legislação que preserva construções de valor histórico e arquitetônico PÁG. 05
Após sequência de discursos, Comissão de Constituição e Justiça pode concluir a votação PÁG. 06
Casas do Petrópolis estão listadas | JOÃO MATTOS/ESPECIAL
Senado derruba decisão do STF e ‘resgata’ Aécio Neves De volta. Por 44 votos a 26, os senadores decidiram permitir que o presidente licenciado do PSDB retome o mandato e seja liberado do recolhimento domiciliar noturno, medidas cautelares que haviam sido impostas pela Primeira Turma do Supremo em 26 de setembro PÁG. 06
FUTEBOL RUIM
PORTO ALEGRE, QUARTA-FEIRA, 18 DE OUTUBRO DE 2017www.metrojornal.com.br 04| {FOCO}
1FOCO
Editado e distribuído por Metro Jornal S/A, CNPJ 07.780.914/0001-61. Endereço: rua Delfino Riet, 183, Santo Antônio, CEP 90660-120, Porto Alegre, RS. Tel.: (051) 2101-0302O Metro Jornal Porto Alegre é impresso no Grupo Sinos S/A.
EXPEDIENTEMetro Jornal. Presidente: Cláudio Costa Bianchini. (MTB: 70.145) Editor Chefe: Luiz Rivoiro. (MTB 21.162). Diretor Comercial: Rogério Domingues. Diretora Financeira: Sara Velloso. Gerente Executivo: Ricardo Adamo. Editor-Executivo de Arte: Vitor Iwasso.
Metro Jornal Porto Alegre. Editor Executivo: Maicon Bock (11.813 DRT/RS)Editor de Arte: Marcos Leonardo Gerente Comercial: Anna AlmeidaGrupo Bandeirantes de Comunicação RS. Diretor-Geral: Sérgio Cóssio
A tiragem e distribuição desta edição são auditadas pela BDO.
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O Metro Jornal circula em 21 países e tem alcance diário superior a 18 milhões de leitores. No Brasil, é uma joint venture do Grupo Bandeirantes de Comunicação e da Metro Internacional. É publicado e distribuído gratuitamente de segunda a sexta em São Paulo, ABC, Campinas, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Espírito Santo e Maringá, somando 505 mil exemplares diários.
Governo do Estado
PP lança Heinze
Em reunião na segunda-
feira, o PP confirmou a
candidatura do deputado
federal Luis Carlos Heinze
ao governo do Estado
nas eleições do ano que
vem. Em 6 de novembro,
uma nova reunião, com a
presença de prefeitos do
partido, definirá a data
da pré-convenção
do PP gaúcho.
Comércio
Sindilojas chega aos 80 anos e entrega prêmios
O Sindilojas Porto Alegre realizou, na noite de se-gunda-feira, a comemo-ração de seus 80 anos de existência. O evento con-tou com a presença de lo-jistas, colaboradores e au-toridades. A instituição fez ainda a cerimônia de pre-miação da terceira edição do Troféu Mercúrio, que homenageia empresas e personalidades que con-tribuíram e se destacaram no desenvolvimento do comércio da capital.
O governador José Ivo Sartori, eleito destaque po-lítico de 2017 pelo Troféu Mercúrio, lembrou que o Sindilojas é construído a partir de um esforço co-letivo, que é o fator cha-ve para a manutenção da importância da entidade. A premiação também ele-geu o jornalista Diego Ca-sagrande, da Band, como Destaque de Imprensa do ano. BANDNEWS
Eleições 2018
Seminário debate cenários e perspectivas
A Escola Judiciária do Tri-bunal Regional Eleitoral realiza na sexta-feira o se-minário Eleições 2018 – Cenários e Perspectivas. O evento, que ocorrerá en-tre as 8h e as 18h no Fo-ro Central da capital (rua Manoelito de Ornelas, 50, prédio 2, bairro Praia de Belas), terá como partici-pantes o ministro do TSE e STJ Herman Benjamin, o ministro do TSE Carlos Bastide Horbach, e o pre-sidente da Confederação Nacional de Municípios, Paulo Ziulkoski, entre ou-tros. Informações e inscri-ções: ava.tre-rs.jus.br/ejers/
METRO POA
Diego Casagrande
foi premiado
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Como não estamos acostu-mados à nobreza no Brasil, a grande dúvida ao se dirigir a um príncipe é... como se di-rigir a um príncipe? Boa tar-de, alteza? Com a sua licen-ça, vossa majestade? Luiz Philippe de Orleans e Bragan-ça, tetraneto de Dom Pedro 2º e príncipe de verdade, res-ponde: “Sua alteza real im-perial... hahahahaha!”. Luiz Philippe – ele pede para ser chamado somente pelo no-me – é brincalhão, mas pode ser muito sério. Tanto que, mesmo sendo integrando a família real brasileira e es-tando de fora da linha suces-sória – abdicada pelo seu pai quando ainda nem tinha nas-cido; hoje, se voltasse a mo-narquia, o soberano seria o tio de Luiz Philippe, Luiz Gas-tão de Orleans e Bragança –, deixa de lado uma suposta vi-da tranquila de herdeiro e se envolve na política. Foi, por exemplo, uma figura de proa a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Confira trechos da en-trevista, concedida ontem, enquanto fazia um périplo pelos veículos da Band.
No momento em que vive o Brasil, com disputas e inter-ferências entre os Poderes, a monarquia seria vantajosa?É uma evolução do sistema político moderno adotar
o Poder Moderador. Quan-do ele foi eliminado do nos-so sistema, foi contra o mo-mento político: a maioria dos países estava adotando uma chefia de Estado sepa-rada. E o Brasil decidiu ter somente os Três Poderes.
O que um rei ou impera-dor poderia fazer neste momento, no Brasil?Chamar novas eleições. Não há como ter legitimidade com o atual Congresso e o atual Executivo. Já passou dos limites, eu diria, até, na ques-tão do STF. Teria o poder de interferir nas ações do STF, como a violação da Constitui-ção que vimos o STF praticar.
Como seria uma transição para a monarquia?Vamos lembrar como foi de monarquia para república. Todos os agentes que ocupa-vam o poder no Brasil Impé-rio se tornaram agentes do poder na república. A única diferença foi que o monar-ca saiu de cena. Então, uma monarquia constitucional com um parlamento, com primeiro-ministro, de repen-te virou presidencialista da noite para o dia. A transição, hoje, também seria muito fá-cil. A experiência política e as instituições já existem.
Uma monarquia não seria
O PRÍNCIPEO administrador e cientista político Luiz Philippe de Orleans e Bragança é tetraneto de
Dom Pedro 2º e monarquista ferrenho, apesar de não estar na linha de sucessão
‘MONARQUIAS SÃO MAIS BARATAS’
LançamentoLuiz Philippe de Orleans e
Bragança lançou seu livro
ontem, em Porto Alegre, na
Livraria Cultura do Bourbon
Country. A obra discute a
situação do país e explica os
diferentes regimes de governo.
“POR QUE O BRASIL É UM PAÍS
ATRASADO?”LUIZ P. DE ORLEANS
E BRAGANÇANOVO CONCEITO
R$ 44,90
muito cara, para um país como o Brasil?Vamos falar de uma monar-quia remunerada, que rece-be recursos públicos? Mesmo essas monarquias são muito mais baratas que as repúbli-cas. Temos uma sustentação de ex-presidentes que rece-bem, ainda. Têm gabinetes, toda um entourage ao redor deles. Uma família real, não. É uma família só. E sou favo-rável a ter uma monarquia não remunerada. Com um poder cívico. Já vi isso acon-tecer. Portugal, por exemplo, não é uma monarquia, mas meu primo Duarte [Pio de Bragança] exerce uma função importante. Ele tem voz.
Por que a família real do Brasil não tem voz igual?Tem vários mitos em relação à mídia, uma certa ideologia por trás que limita. Talvez a postura de alguns membros da família tenha sido antagô-nica a algumas postulações políticas. Isso já os alijou de ter uma voz social.
Existe algum candidato a cargo eletivo na família?Não. A aptidão é cívica, de de-fender a sociedade brasileira.
Vocês acham que tem chan-ce de a monarquia voltar?Sim. Muito superior ao que foi [o plebiscito] em 1993.
É verdade quando se diz que a culpa de tudo o que está aí é dos portugueses?Não tem nenhum cabimento.
O senhor apoiou o impea-chment. Mas o país não melhorou. Se arrepende?Apoiei e é uma grande in-felicidade que o vice não saiu junto e que não tive-mos uma eleição geral na sequência. Ficamos com um vice não legítimo e um Congresso tentando se lo-cupletar do poder. Arrepen-dimento foi de não ter feito mais ainda.
ANDRÉ MAGS METRO PORTO ALEGRE
Dólar- 0,76%
(R$ 3,1690)
Bovespa- 0,90%
(76.201 pts)
Euro- 0,33%
(R$ 3,7302)
Selic (8,25% a.a.)
Salário mínimo(R$ 937)
Cotações
PORTO ALEGRE, QUARTA-FEIRA, 18 DE OUTUBRO DE 2017
www.metrojornal.com.br {FOCO} 05|
A lei que protege imóveis com valores históricos e ar-quitetônicos está sob risco. Tramita na Câmara Munici-pal um projeto de lei comple-mentar que revoga o chama-do inventário do patrimônio cultural de bens imóveis de Porto Alegre, que lista imó-veis nessas características que devem ser preservados.
O inventário existe desde 2008 com o objetivo de pro-teger construções com ca-racterísticas arquitetônicas, históricas, urbanísticas e pai-sagísticas da cidade. No docu-mento referente ao bairro Pe-trópolis, consta que o atual Plano Diretor da cidade tem incentivado a transformação da região e que a listagem pretende proteger as casas da especulação imobiliária.
A reportagem percorreu ontem o bairro e encontrou sete residências do inventá-rio com placas de vende-se ou aluga-se num raio de duas quadras da praça Mafalda Ve-rissimo. Os que moram nas casas protegidas mostraram--se descontentes com a atual lei. Eles não podem demolir paredes nem alterar fachadas. Obras internas só podem ser realizadas sob a supervisão de um arquiteto especialista em conservação para preservar as características originais das construções.
Morador do bairro Petró-polis, o estudante Leonardo
David, 21, não vê problemas em proteger os imóveis da re-gião, mas esperava uma con-trapartida da administração municipal. “Se pelo menos a gente recebesse isenção no IPTU, ou algum subsídio para cuidar da preservação da ca-sa, eu não me importaria com a situação”, relata Leonar-do. Atualmente, a prefeitura concede sim desconto do im-posto para os imóveis inven-tariados – desde que haja pe-dido. No projeto de revisão do IPTU, que não passou na Câ-mara recentemente, havia si-do aprovada emenda preven-do isenção de 100%.
A maioria dos proprietá-rios reclama de ter a liberda-de de usar seus imóveis para quaisquer fins cerceada pelo poder público. Dona de dois imóveis no Petrópolis, Ange-la Cioffi, 64 anos, reclama que a lei desvalorizou a região. Se-gundo ela, alguns terrenos perderam 70% do valor. “A maioria das pessoas que mo-ram aqui é idosa, e depois os filhos não conseguem nem dividir a herança porque nin-guém quer comprar as casas”, diz a moradora.
O vereador Felipe Camoz-zato (Novo), um dos autores do projeto que pretende re-
vogar a lei de preservação dos imóveis, defende que não houve um critério técnico ob-jetivo para a inclusão de imó-veis na listagem. “Precisamos dar uma resposta para as fa-mílias que estão com seus imóveis congelados. Temos que pressionar a prefeitura para resolver logo esta situa-ção’’, discute o vereador so-bre a importância de rever a legislação.
Procurada pelo Metro Jornal, a Prefeitura de Por-to Alegre não quis se mani-festar alegando que não ofi-cialmente notificada sobre o projeto. METRO POA
Preservação x liberdade. Vereadores tentam extinguir legislação de 2008 que protege imóveis com valores históricos e arquitetônicos da capital. Proprietários apoiam medida
Casas da época da formação do bairro Petrópolis disputam espaço com novos empreendimentos | JOÃO MATTOS/ESPECIAL
Projeto de lei quer revogar inventário que preserva casas
Pedido de impeachment é analisadoA Prefeitura de Porto Alegre rebateu ontem as alegações do pedido de impeachment contra o prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB). O texto será lido hoje na Câ-mara de Vereadores duran-te sessão que começa às 14h na qual os vereadores irão analisar a admissibilidade do pedido.
O comunicado da ges-tão refuta o argumento da denúncia, de que não esta-ria exigindo o cumprimen-to da lei que regulamenta
o funcionamento dos apli-cativos de transporte priva-do, como Uber, Cabify e 99 POP. A prefeitura, ao deixar de cobrar a Taxa de Geren-ciamento Operacional, esta-ria abrindo mão de receitas. Contudo, a nota destaca que a renúncia de receita não ocorreu. Isso porque a le-gislação de regulação atual do serviço de transporte por aplicativo têm diversos dis-positivos suspensos em ca-ráter liminar pela Justiça. Além disso, tramita na Câ-
mara de Vereadores um novo projeto de lei que re-define parcialmente o fun-cionamento dessa modali-dade de transporte.
A nota da prefeitura des-taca que mesmo que a lei dos aplicativos estivesse em vigor, a legislação tributária prevê que as receitas mu-nicipais, estaduais e fede-ral têm até cinco anos para cobrar taxas e impostos, de acordo com sua estratégia de fiscalização. Dessa for-ma, estaria descaracteriza-
da a renúncia de receita pe-la gestão Marchezan.
A denúncia foi apresenta-da por dois taxistas da cida-de. Esse foi o primeiro pedi-do de impeachment contra Marchezan. Segundo o de-creto-lei, o processo deve ser concluído em 90 dias, contados da data em que se efetivar a notificação do acusado. Se o prazo for ul-trapassado, ocorre o arqui-vamento do caso, que pode voltar a ser apreciado diante de nova denúncia. BANDNEWS
As inscrições para o vesti-bular 2018 da UFRGS co-meçam hoje e seguem até 6 de novembro. São ofereci-das 4.017 vagas em 89 cur-sos de graduação. O núme-ro de vagas corresponde a 70% do total, sendo que as demais 30% são destinadas ao Sisu (Sistema de Seleção Unificada).
O valor da inscrição é de R$ 125 e são realizadas ex-clusivamente no site www.ufrgs.br/vestibular. As pro-vas ocorrem entre os dias 7 e 10 de janeiro em Porto Ale-gre, Bento Gonçalves, Im-bé e Tramandaí. No momen-to da inscrição, o candidato deve selecionar a cidade de preferência. METRO POA
Vestibular. Inscrições da UFRGS terminam dia 6
MST ocupa sede do IncraCerca de 2 mil sem-terra ocupam desde ontem de manhã a sede do Incra, nas proximidades da Câmara da capital. A ação é um protesto contra a proposta de orçamento para a reforma agrária de 2018 enviada por Temer | LETÍCIA STASIAK/DIVULGAÇÃO
Meteorologia
Estado pode ter novos temporais
A chegada de uma fren-te fria traz o risco de no-vos temporais no Estado a partir de hoje. A insta-bilidade deve se manter até domingo. Há risco de fortes pancadas de chu-va e vento em Porto Ale-gre, mas não tão volu-mosa como a da semana passada. METRO POA
Sem acordo
Cpers e Simpa continuam greves
Depois de um protesto que bloqueou acessos ao prédio da Secretaria Es-tadual da Fazenda, on-tem, no centro da capi-tal, o Cpers se reuniu com o governo do Estado so-bre a greve iniciada em 5 de setembro. Sem acordo, a paralisação dos profes-sores continua. Em Por-to Alegre, o Simpa (Sindi-cato dos Municipários) fez mobilização pelas ruas. Eles decidiram que a gre-ve continua pelo menos até a próxima terça-fei-ra quando ocorre nova as-sembleia. METRO POA
Saiu
Presidente da Fasc pede exoneração
O presidente da Fasc (Fundação de Assistência Social e Cidadania), Soli-mar Amaro, solicitou on-tem exoneração. Ele ocu-pava a posição desde o final de janeiro. Em no-ta, ele disse que o perío-do à frente da Fasc foi extremamente desgas-tante. O vice-presidente Joel Lovatto assume inte-rinamente. BANDNEWS
Diploma falso
Justiça mantém expulsão de aluno
O Tribunal Regional Fede-ral da 4ª Região manteve a expulsão de um estudante de letras da UFSM. Ele ha-via falsificado um diploma de graduação em 2010, nove meses antes da con-clusão para assumir como professor do Instituto Fe-deral de Educação, Ciência e Tecnologia de SC. O alu-no argumentava que todas as disciplinas exigidas fo-ram completadas antes da conclusão do processo que resultou na expulsão.
BANDNEWS
PORTO ALEGRE, QUARTA-FEIRA, 18 DE OUTUBRO DE 2017
www.metrojornal.com.br 06| {BRASIL}
O senador Aécio Neves (PSDB--MG) está apto a voltar ao mandato, que estava suspen-so desde 26 de setembro. Por 44 votos a favor – apenas três acima do necessário – e 26 contra, o Senado derrubou as medidas cautelares ordena-das pela 1ª Turma do STF (Su-premo Tribunal Federal).
Durante 21 dias, o tuca-no ficou fora do cargo, foi obrigado a ficar em casa durante a noite e a não ter contato com investigados e teve que entregar o passa-porte à Justiça.
Aécio foi flagrado pedindo R$ 2 milhões para o empre-sário Joesley Batista, um dos donos da JBS. O dinheiro foi entregue, mas a defesa sus-tenta que tratava-se de um empréstimo para pagamento de advogados e que teria co-mo garantia o apartamento da família do senador.
O caso Aécio motivou o plenário do STF a fixar, na semana passada, um novo entendimento para casos se-melhantes: que afastamento de parlamentares precisa de aval prévio do Congresso.
‘Operação resgate’Para garantir o retorno do presidente licenciado do PSDB ao mandato houve in-tervenção até do presiden-te Michel Temer, que, na noite anterior, foi à casa do presidente do Senado, Euní-cio Oliveira (PMDB-CE), pa-ra um jantar. Do encontro saiu uma nova interpreta-ção: a decisão pró ou contra Aécio precisaria de, no mí-
nimo, 41 votos – placar in-ferior provocaria uma nova votação. O mesmo não foi feito no pedido de prisão do então senador petista Delcí-dio do Amaral (MS), em no-vembro de 2015.
A oposição protestou. Não foi a única manobra. Recém recuperado de uma diverti-culite, o líder do governo, Ro-mero Jucá (PMDB-RR), foi ao plenário ignorando o atesta-do médico. A atitude rendeu chacota e cobranças. “Rome-ro teve arrancada metade das tripas e está presente”, provocou Renan Calheiros (PMDB-AL), a favor do tucano.
Contra Aécio, Ronaldo Caiado (DEM-GO) foi votar de cadeira de rodas. Ele caiu de uma mula no fim de semana.
A única estratégia que naufragou foi a tentativa de votação secreta para preser-var os senadores. O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou que a sessão fos-se feita com votação aberta.
Caso JBS. Medidas cautelares impostas pela 1ª Turma do STF foram derrubadas e tucano pode voltar normalmente às atividades do mandato
Senador foi denunciado sob acusação de obstrução de Justiça e corrupção passiva | GERDAN WESLEY/PSDB
Senado ‘salva’ Aécio
“Não há liberdade sem responsabilidade, o que exige nos votos a absoluta necessidade de prestação de contas aos eleitores.” ALEXANDRE DE MORAES, MINISTRO DO STF
“É um impasse do foro privilegiado. Estamos alimentando os privilégios enquanto a sociedade quer que elas sejam extintas.” ÁLVARO DIAS (PODE-PR), SENADOR
“Não estaremos passando a mão na cabeça de ninguém. Estamos dizendo que o mandato é inviolável.” ROMERO JUCÁ (PMDB-RR), LID. DO GOVERNO
Números
44senadores votaram a favor de Aécio. PMDB, PSDB, PR, PP, PRB, PTC, PROS e PTB orientaram voto ‘não’
26senadores votaram pela manutenção da decisão do STF. PT, PSB, Podemos, PDT, PSC e Rede fecharam pelo voto ‘sim’
MARCELOFREITAS METRO BRASÍLIA
“Fui vítima de uma trama ardilosa.”
AÉCIO NEVES (PSDB-MG), SENADOR,
EM CARTA ENVIADA AOS SENADORES
CCJ vota denúncia contra TemerA segunda denúncia contra o presidente Michel Temer e que envolve os ministros Eli-seu Padilha (Casa Civil) e Mo-reira Franco (Secretaria Geral) deve ir à votação hoje na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara. Ontem, a sessão foi dedicada aos deba-tes do relatório do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB--MG) contra a continuidade da denúncia por obstrução de Justiça e participação em or-
ganização criminosa. Os go-vernistas esvaziaram a reu-nião e a oposição dominou as discussões. A sessão não ha-via sido concluída até o fecha-mento desta edição.
Estavam autorizados a discutir 132 integrantes da CCJ, além de 20 deputados favoráveis e 20 contra. Ao menos 41 se inscreveram a favor da continuidade da denúncia e 16, contra.
O presidente da CCJ, Rodri-
go Pacheco (PMDB-MG), pediu ontem à presidência da Câ-mara a prorrogação do pra-zo para conclusão dos traba-lhos por mais três sessões. “É uma precaução. Devemos vo-tar amanhã [hoje] à tarde”, previu. O relatório precisa ter ao menos 34 dos 66 votos na CCJ para ser encaminhado ao plenário. A denúncia só segue ao STF com aval de no míni-mo 342 dos 513 deputados.
METRO BRASÍLIA
Após causar embaraço com a edição do decreto que re-define o trabalho escravo no país, o governo ganhou prazo de dez dias para se explicar junto ao MP (Mi-nistério Público). Em ação conjunta, MPF (Ministé-rio Público Federal) e MPT (Ministério Público do Tra-balho) recomendam a re-vogação da definição, con-siderada “manifestamente inconstitucional” por violar
o Código Penal e tratados internacionais.
O texto define: só se con-figura contratação de mão de obra escrava com a res-trição de liberdade do traba-lhador – jornada exaustiva e condições degradantes ficam de fora; a fiscalização preci-sa de um boletim de ocorrên-cia policial para autuar um empregador; e o ministro do Trabalho ganha amplos po-deres para definir empresas
que entram na “lista suja” do trabalho escravo.
O Ministério do Trabalho afirma que as regras facilitam a concessão do seguro-desem-prego ao trabalhador que vier a ser resgatado em atividades análogas à escravidão.
O MPF e o MPT irão aguardar a manifestação do governo para decidir so-bre a entrada de uma ação judicial contra a decisão.
METRO BRASÍLIA
Trabalho escravo na mira do MP
PORTO ALEGRE, QUARTA-FEIRA, 18 DE OUTUBRO DE 2017
www.metrojornal.com.br 08| {ECONOMIA}
MUNDO
Soldados comemoram vitória ontem em Raqqa | ERIK DE CASTRO/REUTERS
GUERRA DE TERRITÓRIOSMapa mostra redução das áreas dominadas pelo Estado Islâmico nos últimos anos
FONTE: IHS CONFLICT MONITOR E BBC
Mossul
Bagdá
Palmira
RaqqaAleppo
Damasco
S ÍR IA
L ÍB A N O
IS R A E L
IR A Q U EIR A N
J O R D Â N IA
T U R Q U IA
CONTROLADO PELO ESTADO ISLÂMICO EM JANEIRO DE 2015
CONTROLADO PELO ESTADO ISLÂMICO EM OUTUBRO DE 2017
O Estado Islâmico foi ex-pulso de Raqqa, cidade sí-ria considerada a capital dos terroristas. O anúncio foi feito ontem pelas For-ças Democráticas da Síria, uma aliança de milícias curdas e árabes apoiadas por uma coalizão interna-cional liderada pelos Esta-dos Unidos.
O grupo enfrentava o Estado Islâmico dentro de Raqqa desde junho deste ano. O estádio local e um hospital eram as últimas bases dos jihadistas na ci-dade e foram retomados ontem.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos infor-mou em seu último boletim que 80% de Raqqa foram destruídos durante os com-bates, que vitimaram apro-ximadamente 2 mil solda-dos e mil civis.
A cidade foi tomada pe-
Síria. Raqqa foi tirada das mãos dos terroristas depois de intensa batalha iniciada em junho pelo grupo Forças Democráticas da Síria
‘Capital’ do Estado Islâmico é retomada por coalizão dos EUA
Uma pesquisa feita pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) mostrou que a maioria da população (84%) considera o Brasil um país burocrático. De acordo com o levantamento, 75% das pessoas acreditam que o ex-cesso de burocracia pode ser prejudicial e, até mesmo, um estímulo à corrupção. Outros 78% consideram que os entra-ves dificultam o desenvolvi-mento do país, e 77%, a aqui-sição de bens.
A pesquisa foi realizada em duas frentes: foram ouvi-das 1,2 mil pessoas em âmbi-
to nacional e 452 indústrias no Estado de São Paulo, en-tre os dias 1º de fevereiro e 1º de março de 2017. De acor-do com o levantamento, pa-ra 65% das pessoas entrevis-tadas, o combate à burocracia deve ser priorizado, com a
adoção de medidas como a re-dução da quantidade de leis e normas vigentes, a defini-ção de datas para mudança de suas regras ou de sua apli-cação, a simplificação da lin-guagem e a comunicação dos custos que as novas regras de-vem gerar.
“A burocracia engessa a economia e rouba tempo de quem quer empreender”, dis-se o presidente da Fiesp, Pau-lo Skaf. “É muita exigência, muita complicação. É preciso simplificar para que o país se torne mais competitivo e gere mais empregos.” METRO
Pesquisa. Empresas e cidadãos participam de levantamento da Fiesp para identificar o que pensa o brasileiro sobre a burocracia
Para 84%, o Brasil é burocrático
Fenômeno vem da colonização
A burocracia brasileira não é um fenômeno recente, ela vem desde a colonização do país pelos portugueses. Lo-calizado no outro lado do Atlântico, Portugal precisou criar mecanismos de contro-le sobre as ações da distan-te colônia, o Brasil. O tempo passou e muito pouco mu-
dou. O Brasil se separou de Portugal, mas a baixa con-fiança se tornou um fenô-meno cultural no país.
Onde há burocracia forte de um lado, há também for-tes tentativas do outro lado para driblá-la. Em cenários como este surgem as frau-des, responsáveis por des-vios bilionários de recursos que poderiam ser mais bem empregados.
Já tivemos no passado uma tentativa de romper essa corrente, com o Minis-tério da Desburocratização (1979-1986), mas não avan-
çou. O atual governo tem demonstrado interesse em retomar o trabalho de 30 anos atrás, começando pe-los cartórios. Mas a burocra-cia somente deixará de ser tão presente quanto ainda infelizmente é hoje quando a tecnologia substituir de uma vez por todas carim-bos e papéis e a Justiça for mais eficiente contra as ten-tativas de fraude.
Análise
PAULO VICENTEALVESProfessor de Estratégia e Gestão Pública, Fundação Dom Cabral
1.200pessoas foram ouvidas pela consulta do Instituto Ipsos em todo o território nacional; 452 empresas também participaram
FONTE: FIESP/CIESP
VAI UM CARIMBO AÍ?O que pensam
pessoas e empresas sobre a situação atual
concord�� ��� � �xc�ee�d� ���ocr�a�� �aentiv� �
corrupção
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d�e �� ��e�e d���� ��� � ���ocr�a��aumen�� � a�e�� d� ��e�s�48,2% 84,3%
lo Estado Islâmico em 2014, quando se tornou símbo-lo do poder do grupo de ex-tremistas. Acredita-se que atentados contra a Europa tenham sido planejados no local. Entre eles, o que ma-
tou 137 pessoas em Paris, capital da França, em no-vembro de 2015.
O Estado Islâmico per-deu território na Síria e no Iraque neste ano, in-cluindo sua posse iraquia-
na mais valiosa, a cidade de Mossul. Em solo sírio, foi obrigado a recuar pa-ra uma faixa do vale do rio Eufrates e o deserto ao re-dor (veja no mapa acima).
METRO
PORTO ALEGRE, QUARTA-FEIRA, 18 DE OUTUBRO DE 2017
www.metrojornal.com.br 10| {CULTURA}
2CULTURA
2CULTURA A trajetória de Moacyr
Scliar (1937-2011) como mé-dico sanitarista será lem-brada na exposição “Eu Vos Abraço, Milhões”, que abre hoje, às 20h30, no Centro Histórico-Cultural Santa Ca-sa (av. Independência, 75). A mostra também marca o Dia do Médico, que é come-morado hoje.
Se na literatura o au-tor do Bom Fim tem uma obra reconhecida interna-cionalmente, ele se desta-cou antes na medicina. Co-mo professor Universidade Federal de Ciências da Saú-de de Porto Alegre, esteve à frente de projetos e políti-cas de prevenção e promo-ção sanitária.
A exposição resgata esta história por meio de fotos da família e da própria San-ta Casa, desenhos, um mini-
documentário com depoi-mentos de amigos e colegas do homenageado e docu-mentos que registram seu trabalho em instituições co-mo o Sanatório Partenon, além da bibliografia médica que produziu.
Antes da abertura da ex-
posição, às 19h, será realiza-do um painel sobre o traba-lho e a influência de Scliar na sua área de atuação, com a participação dos médicos J. J. Camargo, Germano Bo-now, Waldomiro Manfroi e Blau Fabrício de Souza. En-trada franca. METRO POA
Legado. Mostra destaca trajetória do autor como médico sanitarista
Moacyr Scliar foi professor de medicina da UFCSPA | ARQUIVO DA FAMÍLIA/DIVULGAÇÃO
Homenagem ao doutor Scliar2
CULTURA
Foo Fighters
Pré-vendaClientes Ourocard já
podem adquirir ingressos
para o show que a banda
de Dave Grohl faz com
Queens of the Stone Age,
no dia 4 de março, no
Beira-Rio. Os valores vão de
R$ 250 a R$ 680. A venda
geral abre sábado no site
eventim.com.br
O Metro Pho-to Challenge 2017 segue a todo vapor.
Cada par-t i c i p a n t e
pode inscrever quantas fo-tos quiser, e esse é um prato cheio para explorar as três ca-tegorias do concurso, todas em torno do tema “Meu País”.
Destacam-se na catego-ria Nossos Lugares tanto imagens que retratam lo-cais pouco conhecidos co-
mo aquelas capazes de reve-lar ângulos diferentes para espaços já clichês.
Em Cores do Nosso País, dá para abusar do registro de manifestações populares, bem como das belezas natu-rais ou até mesmo urbanas.
Por último, as fotos sub-metidas em Experiências Lo-cais devem revelar o que há de único em seu país.
As inscrições podem ser feitas no site metrojornal.com.br até o dia 24/11. METRO
MPC. Concurso recebe fotos em três categorias
Foto no deserto do Atacama é exemplo de ‘Cores do Nosso País’ | PILAR GIL/MWN
PORTO ALEGRE, QUARTA-FEIRA, 18 DE OUTUBRO DE 2017
www.metrojornal.com.br 12| {CULTURA}
O reencontro de Fernanda Takai e John Ulhôa com a in-fância, a partir da filha Nina, gerou “Música de Brinque-do” (2010), que apresentou o Pato Fu para uma nova gera-ção com divertidos covers in-terpretados justamente com instrumentos de brinquedo.
Sete anos depois, com a filha já adolescente, parece que quem se diverte mesmo com o recém-lançado “Volu-me 2” do projeto são os inte-grantes da banda mineira. E o público adulto também, diz Fernanda Takai. “Os shows costumam ter mais adulto que criança”, revela.
Para não fazer mais do mesmo, o segundo volume acrescenta uma dose de pi-menta na escolha das faixas.
“Agora tem um pouquinho mais de maldade [risos]. Mas é um veneninho saudável e bem familiar…”, garante ela.
Esse aspecto está, espe-cialmente, nas releituras de “Severina Xique-Xique”, de Genival Lacerda, e “Rock da Cachorra”, de Eduardo Du-sek, que reforçam o lado di-vertido das canções. “O disco é como se fosse uma grande rádio popular”, diz Fernanda.
Boa parte do sucesso do projeto está na qualidade dos arranjos. Mesmo com instru-
mentos pouco usuais, dá para identificar as músicas já nos primeiros acordes. “Quería-mos canções populares para diferentes gerações”, afirma a cantora. Eclética, a seleção de 11 faixas inclui ainda “Pal-co”, de Gilberto Gil, e “Livin’ la Vida Loca”, de Rick Martin.
O desafio da turnê – que começou no Dia da Crian-ça, em Belo Horizonte – é fazer os brinquedos resisti-rem à maratona de shows. São 60 que entram na baga-gem e precisam ser repos-tos à medida que se que-bram. “Mas a dificuldade mesmo é reproduzir o que a gente construiu no estú-dio. Mas estamos unidos para fazer soar superbem”, garante ela. METRO
Lançamento. Sete anos depois, banda mineira apresenta segundo volume de projeto no qual toca clássicos pop com instrumentos infantis
Liderado por Fernanda Takai, grupo faz covers que vão de Rick Martin a Gilberto Gil | DUDI POLONIS/DIVULGAÇÃO
Pato Fu põe pimenta em ‘Música de Brinquedo 2’
“MÚSICA DE BRINQUEDO - VOL. 2”
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PORTO ALEGRE, QUARTA-FEIRA, 18 DE OUTUBRO DE 2017www.metrojornal.com.br 14| {PUBLIMETRO}
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Leitor fala
Militares no poder
Realmente nosso povo peca mesmo pela falta de inteligência. Neste mo-mento, muitos se manifestam pela volta dos militares. Povo de memó-ria curta, que se esquece da tortura, da falta de liberdades (inclusive pa-ra poder falar o que quisessem). O mundo todo já viu que os militares não funcionam, ou querem se espe-lhar na Coreia do Norte?MARCELO PEREIRA – BELO HORIZONTE, MG
SeriedadePartido político sério é assim mes-mo, pune o membro que revela a verdade à Justiça e preserva aquele que escancaradamente cometeu fal-catruas. São exemplos dessa nature-za que vão forjando o caráter dos ci-dadãos comuns no país.ROBERTO FISSMER – PORTO ALEGRE, RS
Correção
Diferentemente do publicado na reportagem “Lições a ferro e fogo”, publicada segunda-feira na página 4, a mineradora Samarco informou que não há metais pesados na composição de seus rejeitos.
Temas profissionais são mais indicados a uma postura de estratégia e pesquisa. Confidências
estão mais propensas nas relações em geral.
Evite doar-se demais a problemas de pessoas com as quais convive mais. É bom deixá-las que
resolvam assuntos sozinhas.
Mercúrio – regente de seu signo – faz conjunção com Júpiter, configuração especial para
aprendizados, viagens e expansão de contatos.
Período propenso a mais situações sociais e diversões. Demonstrações de sentimentos
e de romantismo serão frequentes na vida amorosa.
Tendências a resgatar assuntos que envolvam o meio familiar. Cuide para que antigas cismas
não atrapalhem a vida amorosa.
Questões que envolvam grupos serão mais frequentes a marcar seu dia,
seja para esclarecer temas ou ampliar relações.
A conjunção entre Mercúrio e Júpiter – que rege seu signo – possibilita mais momentos de
conversas, debates e troca de ideias.
Tendências a novas situações profissionais, com expansão e novos conhecimentos. Terá
mais empenho com metas no longo prazo.
Atividades culturais, religiosas, espirituais, estudos e temas que enriqueçam seus conhecimentos
farão bem ao longo de toda a semana.
Informações precisas devem ser priorizadas. Não crie alardes por falsas
especulações, especialmente em trabalho e finanças.
O momento é de atenção para compreender e se portar melhor com diferenças de
valores em algumas de suas relações mais íntimas.
Mercúrio e Júpiter formam conjunção em seu signo, o que desperta mais sua comunicação,
envolvimento com estudos e novas convivências.
Os invasores
Cruzadas
Horóscopo Astrólogo de Plantãowww.astrologo.blog.br
[email protected]: Guilherme Salviano
MARVEL USA RAP HISTÓRICO EM TRAILER DE
‘PANTERA NEGRA’
Em fevereiro de 2018, a Marvel vai quebrar barreiras e apresentar o primeiro filme de seu universo ci-nematográfico que trará um pro-tagonista e super-herói negro, o Pantera Negra. Ryan Coogler, de “Creed: Nascido Para Lutar”, foi chamado para comandar o projeto.
Esta semana ele revelou o no-vo trailer, que acerta em cheio na escolha da trilha. O vídeo começa com a recém-lançada “BagBak”, de Vince Staples. Mas lá pela metade, a atmosfera muda e começa “The Revolution Will Not Be Televised”, clássico dos anos 70, escrito pelo poeta e músico Gil Scott-Heron, co-nhecido como o padrinho do rap.
A ideia de trazer duas trilhas de épocas contrastantes e uni-las
em um tema para um personagem marcante, deu muito certo. Seu impacto é ainda maior em uma era em que os Estados Unidos ca-minha perigosamente nesta ques-tão. A postura do líder do país, em questões como os protestos em Charlottesville (para usar o exem-plo mais óbvio e recente), eviden-cia um país problemático.
E é por isso que talentos co-mo Heron e Staples continuarão se manifestando em rima. O uso de suas poesias por parte da Marvel, em um filme predominantemente negro, é tomar uma postura. Como Heron disse, a mudança nunca se-rá capturada em vídeo. Mas a Mar-vel, pelo menos, caminha na dire-ção certa.
Criado em maio de 2000, o Omelete.com.br é hoje o maior site de entretenimento e cultura pop do país
no
FRASE DA SEMANA
NERDÔMETRO
KEVIN SMITH FALA SOBRE A FÓRMULA DE FILMES INDEPENDENTES DA DC
Sobe: Liam Gallagher - “As You Were”, o novo álbum do ex-Oasis, é o vinil mais
vendido nos últimos 20 anos. Foram 16 mil cópias em uma
semana nas lojas!
Desce: Led Zeppelin - Robert Plant descartou uma turnê de reunião de sua antiga banda e ainda criticou músicos que
estão por aí cantando as mesmas canções de anos atrás.
DIVULGAÇÃO
“Cresci em uma era em que existia um filme do Batman, um do Superman e eles não faziam referência ao outro. Agora vivemos num mundo em que podem acontecer cruzamentos. Estou feliz, mas se não rolar tudo bem. Desde que sejam bons filmes”
Sudoku
Soluções
PORTO ALEGRE, QUARTA-FEIRA, 18 DE OUTUBRO DE 2017www.metrojornal.com.br {ESPORTE} 15|
3ESPORTE
3ESPORTE
As reais possibilidades do título do Campeonato Bra-sileiro ser conquistado pe-lo Grêmio serão conhecidas hoje. Se vencer o Corin-thians, às 21h45, a diferen-ça para o líder cairá para seis pontos e a disputa vol-ta a ficar aberta. Qualquer outro resultado em São Paulo manterá a situação complicada.
A previsão feita por Re-nato Portaluppi de que, em algum momento, o rendi-mento dos corintianos cai-ria se confirmou. O que o treinador gremista não con-tava era que o seu time tam-bém teria uma perda de desempenho no segundo turno.
Há algumas rodadas, o adversário desta noite vem dando chance para os con-correntes se aproximarem. Há alguns jogos, os princi-pais rivais desperdiçam a oportunidade. Embora ex-
ternamente a partida seja vista como a chance derra-deira para brigar pelo títu-lo, o elenco gaúcho tenta tirar o peso sobre os 90 mi-nutos que serão jogados contra o líder.
“Acho que o jogo vai va-ler três pontos. Estamos en-carando essa reta final da temporada como todo jogo sendo importante. É assim que temos que encarar es-se jogo. Mas claro que é di-ferente jogar contra o líder, podemos tirar a diferença sendo vice-líder e vamos fa-zer de tudo para que isso aconteça”, avaliou o zaguei-ro Pedro Geromel.
Será um confronto que dirá muito mais sobre o fu-turo do que o presente gre-mista. Além de dizer se é possível sonhar com a bri-ga pelo título nas rodadas finais do Brasileirão, o jo-go pode ser um marco em relação às semifinais da
Libertadores.A expectativa será so-
bre a utilização ou não de Luan. O atacante participou dos últimos treinos e atua-rá em parte do jogo. Ainda há a indefinição se come-çará jogando ou entrará no decorrer da partida. O mais provável é que comece no banco.
Depois da saída de diver-sos jogadores e lesões de outros, o retorno de Luan significa que a provável es-calação para a primeira per-na da semifinal do torneio continental poderá ser vis-ta em campo em algum momento.
O Grêmio joga pelo seu futuro no Brasileiro, por ou-tros clubes como o Santos que ainda sonham com o tí-tulo e para se preparar para a Libertadores. Contra o Co-rinthians, o Tricolor faz um jogo que vale muito mais do que três pontos. METRO POA
Líder e vice. Grêmio enfrenta o Corinthians, em São Paulo, e pode diminuir diferença para 6 pontos e reacender disputa pelo título
Geromel diz que jogo é diferente | GUILHERME ARTIGAS/FOTOARENA/FOLHAPRESS
Pelo campeonato
Marcelo Grohe; Edílson, Geromel, Kannemann e Cortez;
Jaílson, Arthur, Ramiro, Arroyo (Luan) e Fernandinho; Barrios. Técnico: Renato Portaluppi
Cássio, Fagner, Balbuena, Pedro Henrique (Pablo) e Guilherme Arana; Gabriel, Maycon, Jadson, Rodriguinho e Romero; Jô. Técnico: Fábio Carille
CORINTHIANS GRÊMIO
• Local. Arena Corinthians, em São Paulo (SP), às 21h45 • Arbitragem. Héber Roberto Lopes, auxiliado por Hélton Nunes e
Thiaggo Americano Labes (trio de SC)• Transmissão. TV Globo e Rádio Bandeirantes FM e AM
A Rádio Bandeirantes abre a jornada esportiva às 21h. A narração do jogo será de Paulo Brito.
Marcelo
DenunciadoA Promotoria de Madri
apresentou uma denúncia contra o lateral-esquerdo Marcelo, do Real Madrid.
O brasileiro teria fraudado 490.917,70 euros (cerca
de R$ 1,82 mi) da Fazenda espanhola, e o valor seria
ligado ao Imposto de Renda no exercício de 2013. Para a assessoria do atleta, a queixa é ocasionada por uma “questão técnica de interpretação da norma
fiscal espanhola”.
PORTO ALEGRE, QUARTA-FEIRA, 18 DE OUTUBRO DE 2017www.metrojornal.com.br 16| {ESPORTE}
REVELAMOS O QUE SÓO JAILSON VIU.Jailson Passos, São Paulo/SP: Cores do nosso País
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Há aqueles jogos em que lá pelo meio do primeiro tem-po fica a impressão de que nada vai acontecer. Quando o juiz apita o fim da partida, nada aconteceu mesmo. Foi o caso do 0 a 0 entre Boa Es-porte e Inter, ontem. Um 0 a 0 com cara de 0 a 0 disputa-do em Varginha.
O resultado diminuiu a marcha da contagem regres-siva colorada para conseguir a pontuação que assegure o retorno à primeira divisão. O Vila Nova, o quinto colocado, na atual projeção, terminaria a Série B com 63 pontos. Para não depender de critérios de desempate, o Inter, com 58 pontos, precisa, no momen-to, somar mais seis para ga-rantir virtualmente o acesso. O vice-líder América-MG se-gue a três pontos de distân-cia. No fim de semana, o ad-versário será o Criciúma, no interior catarinense.
Apesar da baixa produ-ção, o ponto como visitante foi comemorado pelo técni-co Guto Ferreira. “É um pon-to que pode fazer a diferen-ça lá na frente”, ressaltou.
Sem poder contar com quase metade dos titulares, com as ausências de Klaus, Rodrigo Dourado, Edeníl-son, Eduardo Sasha e Lean-dro Damião, cuja ausência
foi a mais ressaltada nas en-trevistas, o treinador viu o seu time ter uma atuação mais próxima dos maus mo-mentos da Série B do que das melhores atuações. Jogado-res arquivados, como Rober-son e Carlos, voltaram a ser utilizados no segundo tem-po devido à falta de opções.
“Não podemos repetir o desempenho que tivemos hoje [ontem]”, sentenciou o vice de futebol Roberto Melo.
O que o Inter produziu de melhor esteve nas extre-midades do jogo. No come-ço, Nico López driblou um adversário e chutou da meia lua para o goleiro espalmar. Nos instantes finais, Wil-liam Pottker pediu pênal-ti na pequena área, mas o juiz marcou somente tiro de meta.
O que aconteceu entre um lance e outro foi um ti-
me que não conseguiu con-trolar o adversário. Sem dois dos titulares do meio--campo, o poder de marca-ção colorado e a qualidade na saída de bola decaíram. Foi um duelo mais físico do que técnico. Jéferson, o substituto de Edenílson, foi pouco participativo, sendo substituído por Gutiérrez. A entrada do chileno não foi suficiente para alterar o panorama. As jogadas de maior perigo eram dos mi-neiros, principalmente em contra-ataques e nas bolas paradas.
Por sua grandeza, o Inter é um extraterrestre na Sé-rie B, mas, na terra do ET, os colorados foram meros “SerieBerianos”.
Como titular, Camilo não teve o rendimento das suas atuações anteriores | RICARDO DUARTE/INTERNACIONAL
Jogo fraco. Em noite de má atuação, Inter não passa do 0 a 0 com o Boa Esporte, em Varginha, pela Série B do Campeonato Brasileiro
Longe de ter ficado numa boa
VALTER JUNIOR METRO PORTO ALEGRE
BOAESPORTE CLUBE
B
Fabricio; Ruan , Caique, Douglas Assis e Paulinho;
Paulinho, Escobar, Diones (Lucas Hulk) e F. Mateus (Igor Amaral); Reis, Thaciano e Wesley (Rodolfo). Técnico: Nedo Xavier
Danilo Fernandes; Claudio Winck , Danilo Silva,
Cuesta e Uendel; Charles , Jéferson (Gutiérrez), D’Alessandro, Camilo (Roberson) e Nico López (Carlos); W. Pottker. Técnico: Guto Ferreira
00
• Local. Estádio Dilzon Melo, em Varginha (MG) • Arbitragem. Francisco Carlos do Nascimento, auxiliado por Pedro
Jorge Santos e Rondinelle dos Santos (trio de AL)
BOA ESPORTE
INTER
Se Gabriel Jesus está encan-tando os ingleses, não é por acaso. No Manchester City, o ex-palmeirense tem sido de-cisivo para o time do técnico Pep Guardiola. Ontem, pela terceira rodada da fase de gru-pos da Liga dos Campeões, a vitória de sua equipe passou mais uma vez por seus pés.
O camisa 33 marcou o se-gundo gol dos Citizens na vi-tória por 2 a 1 sobre o Napoli. Sterling fez o primeiro, en-quanto, de pênalti, Diawara descontou. Os italianos pode-riam ter empatado, em outra cobrança de penalidade, des-sa vez de Mertens, que parou no goleiro brasileiro Ederson.
Pelo Grupo H, o Real Ma-drid decepcionou e empatou em 1 a 1 com o Tottenham. Ambos lideram com 7 pontos.
Os gols se multiplicaram no Grupo E. A começar pe-lo 7 a 0 do Liverpool sobre o Maribor, com direito a dois de Roberto Firmino e um de Philippe Coutinho. O Spar-tak Moscou também não eco-nomizou contra o Sevilla: 5 a 1 – um foi do brasileiro Luiz
Adriano.Hoje, destaque para o jogo
do PSG contra o Anderlecht, na Bélgica, com transmis-são da Band TV. Também pe-lo Grupo B, Bayern de Muni-que e Celtic se enfrentam na Alemanha.
O Barcelona, que lidera o grupo D, recebe o Olym-piacos, da Grécia. Na mesma chave, a Juventus enfrenta o Sporting na Itália.
No grupo A, o líder Man-chester United vai a Portugal enfrentar o Benfica. CSKA e Basel jogam em Moscou.
Todos os jogos começam às 16h45 (de Brasília). METRO
Gabriel Jesus foi um dos destaques
| STU FORSTER/GETTY IMAGES
Europa. Brasileiros brilham em vitória do City
Um clássico europeu vai marcar a repescagem do continente para a Copa do Mundo da Rússia de 2018. A tetracampeã mundial Itália vai enfrentar a fi-nalista de 1958, a Suécia, na briga por uma vaga no Mundial. A definição ocor-reu ontem, em sorteio na Suíça.
Além desse confronto, fo-ram definidos outros três: Ir-landa do Norte e Suíça, Croá-cia e Grécia e Dinamarca e Irlanda.
Italianos, suíços, gregos e irlandeses disputam a segun-da partida em casa. METRO
Eliminatórias. Itália enfrenta a Suécia
- Itália x Suécia- Suíça x Irlanda do Norte- Grécia x Croácia- Irlanda x Dinamarca
Os confrontos ocorrem en-tre os dias 9 e 11 e 12 e 14 de novembro.
Repescagem europeia
VOCE ESTA PREPARADO?
O MERCADO DE TRABALHONUNCA FOI TÃO EXIGENTE.
PORTO ALEGRE - QUARTA-FEIRA, 18 DE OUTUBRO DE 2017
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