semmais 22 de janeiro 2016

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Sexta-Feira 22 | Janeiro | 2016 Diretor Raul Tavares Semanário | Edição 886 | 9ª série Região de Setúbal Distribuído com o Expresso Venda interdita semmais

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Edição do Semmais de 22 de Janeiro

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Sexta-Feira 22 | Janeiro | 2016

Diretor Raul TavaresSemanário | Edição 886 | 9ª série

Região de SetúbalDistribuído com o Expresso

Venda interditasemmais

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Enquanto empresário, sabe o quão importantes são os contactos para o seu negócio…

MAS SERÁ QUE TEM UMA ESTRATÉGIA?

Será que está a cultivar os contactos certos?

SERÁ QUE ESTÁ A INVESTIR O TEMPO NECESSÁRIO PARA CULTIVAR ESSAS

RELAÇÕES?

E SABIA QUE SETÚBAL VAI SER A CAPITAL PORTUGUESA DO

NETWORKING?

Sem título-1 1 21/01/2016 12:19:38

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A CASA DO PEIXERESTAURANTE SETÚBAL PORTUGAL

RUA GENERAL GOMES FREIRE 138 | 960331167

REGIÃO COMEÇA A INVERTER QUEBRA DE

NATALIDADE

SOCIEDADE PÁGINA 5 SETE CONCELHOS DO DISTRITO ESTÃO IMPEDIDOS DE VENDER GALINHASAlcácer, Alcochete, Grândola, Montijo, Palmela, Setúbal e Sines, são os concelhos sob esta me-dida preventiva da Direcção-Geral de Alimen-tação Veterinária, após o surto de gripe das aves ocorrido em França. A proximidade de linhas de água das suas zonas rurais é o motivo.

Sexta-Feira 22 | Janeiro | 2016

Diretor Raul TavaresSemanário | Edição 886 | 9ª série

Região de SetúbalDistribuído com o Expresso

Venda interditasemmais

Desde de 2010 que o distrito não registava um número de nascimentos que indiciasse a inversão da quebra da natalidade. O ano passado, nasceram na região 6445 bebés, mais 49 que os registados em 2014. Os especialistas referem que uma das razões para este «sinal de esperança» prende-se com o facto de muitas mulheres não quererem mais adiar a maternidade.

NEGÓCIOS PÁGINA 11 LISNAVE FECHOU 2015COM MAIS NAVIOS E MAIS CLIENTESOs estaleiros da Lisnave, na Mitrena, em Setú-bal, fecharam as contas do ano passado com a reparação de 107 navios, de 56 operadores provenientes de 19 países. Números que refle-tem uma ligeira subida, numa altura de grande concorrência internacional.

ABERTURA PÁGINA 4 AUTOEUROPA ARRANCA BEM 2016, MAS INCERTEZA CONTINUAO líder da comissão de trabalhadores da Au-toeuropa garantiu ao Semmais que o arranque da produção este ano «é absolutamente nor-mal», refreando receios das empresas satélites. Mas, António Chora, não garante certezas até ao final do ano de atividade.

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ABERTURA

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TEXTO ANTÓNIO LUISIMAGEM SM

UNIDADE DE PALMELA DA VW ARRANCOU ATIVIDADE ESTA SEMANA, APÓS PERÍODO DE PARAGEM

Líder dos trabalhadores da Autoeuropa mostra-se otimista com a produção de carros em 2016

Contra os receios dos fabricantes de componentes au-tomóveis, o líder da comissão de trabal-hadores da unidade de Palmela, An-tónio Chora, afirma que o arranque da produção este ano é normal. Mas não ga-rante certezas.

Os fabricantes de compo-nentes automóveis estão apreensivos e acreditam

que a previsão da quebra de produção da Autoeuropa, em

2016, poderá ser prejudicial.António Chora, líder da comis-são dos trabalhadores da Au-toeuropa, desdramatiza a preo-cupação dos fabricantes de componentes e realça que «a fá-brica arrancou com uma produ-ção normal» e perspetiva para 2016 «a produção de 460 carros por dia, números idênticos aos

que fecharam o ano de 2015». «Não sei se vai haver quebra de produção. Os números diários de produção por dia não são de quebra. Mas, no final do ano, tudo poderá acontecer. Tudo de-pende das vendas do mercado», sublinha António Chora. A Volkswagen (VW) Autoeuro-pa reabriu, no passado dia 20,

as portas após um mês de pa-ragem (entre férias e ‘down--days’). A maior fábrica de au-tomóveis portuguesa prepara-se para um ano que deverá ser marcado pela redu-ção da produção e por um maior número de dias de para-gem face aos registados em 2015. Em causa está o facto de

SEGUNDO PORTUGUÊS AO LEME DA AUTOEUROPAMiguel Sanches, de 47 anos, é o novo diretor-geral da Volkswagen Autoeuropa, substituindo no cargo An-tónio Melo Pires, que foi nomeado vice-presidente de produção da Volkswagen para a América do Sul.Miguel Sanches, que já trabalhou 18 anos na Autoeu-ropa - entre 1993 e 2011 -, é um gestor português que conhece bem a fábrica de Palmela.Miguel Sanches chegou a ser diretor de produção da Autoeuropa entre 2009 e 2011. Este é o segundo diretor-geral português que a Volkswagen põe à frente da Au-toeuropa.

produzir apenas dois modelos – VW Scirocco e os monovolu-mes VW Sharan e Seat Alham-bra – e ainda as possíveis im-plicações negativas que o caso Diselgate poderá ter nas enco-mendas. Recorde-se ainda que no final de Julho último, a fá-brica acabou com a produção do VW Eos.

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SOCIEDADE

TEXTO ROBERTO DORESIMAGEM SM

A medida é preventiva con-tra a gripe das aves. Ainda por causa dos mais de 30

focos ocorridos em França no final do ano 2015, existem sete concelhos na região onde vigora a proibição imposta pela Dire-ção-geral de Alimentação e Ve-terinária (DGAV), que passou a impedir a venda de galinhas, pa-tos e perus nos mercados. Há oito anos que não era emitido um aviso deste género, mas o di-retor geral da DGAV, Álvaro Pe-gado Mendonça, garante ao Semmais que não há motivo

MEDIDA PREVENTIVA DEVIDO AO FOCO DE GRIPE DAS AVES REGISTADO EM FRANÇA LEVA A ALERTA NA REGIÃO

Os sete concelhos do distrito onde é proibido vender galinhas

para alarme, uma vez que Por-tugal não regista nenhum caso de gripe aviária. Pelo que as res-trições até poderão ser levanta-das nos próximos dias. Alcácer do Sal, Alcochete, Grândola, Montijo, Palmela, Se-túbal e Sines são os concelhos da região que integram a lista da DGAV, sobretudo por se trata-rem de zonas rurais situadas próximas de linhas de água, onde ocorrem aves migratórias. «De momento o risco é negli-genciável, uma vez que ainda não foi identificado nenhum caso. Para além disso ainda não foi identifi-cado, segundo informação das au-toridades francesas, nenhum dos

principais marcadores de risco para o homem», diz Álvaro Pegado Mendonça, acrescentando que o consumo de produtos de origem animal também não representa risco. Contudo, ressalva, «os pro-dutos devem ser preparados a temperaturas elevadas», garantin-do ainda que os técnicos da DGAV na região «mantém a vigilância apertada, uma vez que a doença está no sudoeste de França».

Produtores que prevaricarem serão punidos

Enquanto a produção aguarda há 15 dias pela evolução da situ-ação em França, o mesmo res-

ponsável saliente que a preocu-pação das autoridades sanitárias veterinárias poderá ser conside-rada “média”, justificando que as medidas adotadas são de eficá-cia comprovada se os operado-res económicos colaborarem na sua implementação. Os produtores que aves que prevariquem e sejam apanhados pelas autoridades a venderem animais ao público incorrem nas punições previstas no decreto-lei nº110/2007, que transpõe para a legislação nacional a diretiva co-munitária relativa a medidas co-munitárias de luta contra a gripe das aves, segundo qual a não co-municação às autoridades de qualquer suspeita passa a consti-tuir uma infração sujeita ao paga-mento de um montante mínimo de 250 euros e máximo de 1870 euros (no caso de pessoas singu-lares) ou de 22445 no caso das pessoas coletivas. Além da coima, podem ser aplicadas sanções acessórias, como encerramento dos estabelecimentos, perda de animais ou proibição de partici-par em feiras ou mercados. O diretor-geral da DGAV alerta que deverão ser seguidas as instruções deste organismo. «As diversas indicações dadas aos operadores, através de co-municações diretas, avisos ou outros devem ser tomadas a sé-rio, mas sem alarmismo injusti-ficado», acrescenta o mesmo responsável.

Há oito anos que não era emitido aviso deste tipo, mas au-toridades sanitárias garantem que não há motivos para alarme. Alcácer, Alcochete, Grândola, Montijo, Palmela, Setúbal e Sines, são os concelhos da região incluídos por se tratarem de zonas rurais, próximos de linhas de água.

OUTRAS RESTRIÇÕES EM CARTEIRAA importação de aves vivas a partir de Fran-ça, país com quem os produtores nacionais mantêm fortes laços comerciais, será ape-nas permitida se os an-imais forem encamin-hados diretamente para as explorações. Ou seja, numa preven-ção feita a montante, a ideia é evitar que aves, eventualmente infeta-das, cheguem às feiras e se disseminem por várias casas. Se forem entregues numa explo-ração agropecuária, o foco ficará ali con-tido cabendo ao pro-prietário resolver o problema. Aliás, tem sido grande o rigor das equipa da DGAV na condução deste pro-cesso, ficando à espera dos carregamentos de aves para se certifica-rem que se destinam apenas às explorações.

MensageM (sMs) 3838Mensagem gratuita

Re (espaço) n.º de identificação civil constante no bilhete de identidade ou cartão de cidadão (espaço) data de nascimento (no formato aaaaMMdd). exemplo: Re 12345678 19750602

Portal do recenseaMentowww.recenseamento.mai.gov.pt

linha de aPoio ao eleitor808 206 206 Custo de chamada local

Junta de freguesia

Presidenciais 201624 Janeiro

saiba onde votar

a infoRMação Relativa ao loCal da fReguesia onde vai votaR (esCola, edifíCio públiCo ou outRo) estaRá disponível a paRtiR de 9 de janeiRo.

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SOCIEDADE

O número de bebés que nasce-ram no distrito de Setúbal aumentou pela primeira vez

em cinco anos. No ano passado analisaram-se 6445 testes do pezi-nho, mais 49 do que os 6396 relati-vos a 2014, segundo os dados do Instituto Ricardo Jorge. Setembro foi o mês com mais nascimentos na região (597), seguindo-se outu-bro (593) e dezembro (576). Feve-reiro foi o mês com menos nados (451). Ainda assim, é preciso reter que, por exemplo, em 2012 tinham vindo ao mundo no distrito 7135 bebés, enquanto em 2010 a taxa

TEXTO ROBERTO DORESIMAGEM SM

FOI O PRIMEIRO AUMENTO DOS ÚLTIMOS CINCO AOS, COM 6445 NASCIMENTOS NAS UNIDADES HOSPITALARES DA REGIÃO

Em 2015 nascerem mais bebés na região e setembro é o mês da «cegonha»

A subida de natali-dade na região, regis-tada o ano passado, é um bom sinal. É a primeira vez, desde 2010, que a tendência de descida parece querer inverter. Se-gundo os especialis-tas, uma das razões está no facto de mui-tas mulheres não que-rerem adiar mais a maternidade.

chegava às 8863 crianças.A subida da natalidade registada em 2015 significa que a população do distrito está a encarar o pre-sente e futuro com mais confian-ça, mas será também o reflexo de que há muitas mulheres que não podem adiar mais a maternidade, segundo os especialistas que se dedicam a estudar o fenómeno.O sociólogo e investigador Elísio Estanque sublinha que apesar de ligeiro este aumento traduz o «sinal é positivo», por ser a pri-meira vez desde 2010 que a traje-tória descendente é quebrada. «Quando um casal está desem-pregado, não tem um salário, não consegue manter uma casa,

as famílias decidem não ter fi-lhos. Pode ser que com o aparen-te atenuar da austeridade e dos níveis de desemprego, esta ten-dência venha a crescer», admite.

O teste do pezinho é o indicador mais usado

Recorde-se que o teste do pezinho não é obrigatório, embora seja um dos indicadores mais usado por dar dados quase em tempo real e pela proximidade com o número real de nascimentos, recordando a demógrafa Maria João Rosa Valen-te como a questão da eventual per-da de fertilidade da população do-minou as preocupações dos

investigadores nos últimos anos.A mesma responsável questiona a relação entre a baixa da natalidade e a mudança do conceito de crian-ça que deixou de ter um «valor económico», admitindo que a ex-periência em outros países mostra que para se verificar um aumento do número de nascimentos é pre-ciso melhorar as formas de com-patibilizar os filhos com o trabalho. Rosa Valente admite ainda que em 2016 possa haver novo aumento da natalidade, justificando que o acréscimo pode ser explicado com o número de mulheres que chega-ram à idade de ter filhos.Segundo Instituto Ricardo Jorge, as mulheres com mais de 25 anos, e até ao limite da idade fértil, são as que mais têm contribuído para o aumento da natalidade na região.

Bomba em escola de Azeitão foi falso alarme

Incêndio na Santa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros

Foi só o susto. Afinal, a equi-pa de inativação de enge-nhos explosivos da GNR

não detetou nenhum engenho suspeito na escola EN 2,3 de Azeitão. O estabelecimento de ensino foi alvo de uma ameaça de bomba na manhã de quinta--feira, através de uma chamada telefónica, segundo confirmou o tenente-coronel Jorge Goulão, do Comando Territorial da GNR de Setúbal.A escola seria evacuada por

volta do meio-dia, por ordem das autoridades policiais, mas após a vistoria feita ao local a vida voltou à normalidade. «A operação de verificação foi dada por concluída pouco de-pois das 14.00 horas”, avançou Jorge Goulão, tendo a escola sido reaberta e os alunos auto-rizados em entrarem no esta-belecimentos para retirarem o material escolar e objetos pes-soais, uma vez que não houve mais aulas até o final do dia.

Os BombeirosVoluntários da Moita foram chamados a combater um incêndio

urbano que deflagrou no edifí-cio administrativo da Santa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros, na Moita. O incêndio causou vários danos nos equipamentos e em estrutu-

Um indivíduo entre os 35 e os 40 anos, morreu, terça-feira, devido a uma queda num

dos cais de Cacilhas, durante a qual terá batido com a cabeça e

ras do edifício. As chamas não chegaram a atingir a parte térrea do edifício devido à intervenção dos soldados da paz, que conse-guiram combater as chamas nessa área evitando que o mes-mo se propagasse ao sótão e a outras divisões.Segundo informações oficiais,

no combate ao incêndio foram mobilizados 7 elementos apoiados por três veículos dos Bombeiros da Moita. As causas do incêndio não foram conhe-cidas e a GNR, que tomou con-ta da ocorrência, está a investi-gar o incidente.A GNR tomou conta da ocorrência.

Homem morre em queda no Tejoperdido os sentidos. O alerta foi dado por um casal que transitava no local e, quando as autoridades chega-ram à zona do acidente, já só

deram com o cadáver. No local estiveram elementos dos Bombeiros de Cacilhas, PSP, INEM e Polícia Marítima, que resgataram o corpo.

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LOCAL

SETÚBALCIDADE SEDUZ TURISMO EM FEIRAS DE MADRID E BERLIM Setúbal mantém a forte aposta na promoção externa do concelho ao marcar presença na 36.ª edição da Feira In-ternacional de Turismo de Madrid, que decorre até dia 24. O município repete a participação de anos anteriores num dos maiores eventos turísticos europeus, com a delegação sadina a garantir, antes mesmo do início do certame, a realização de cerca de duas dezenas de reu-niões de trabalho com agências de viagem, agências de comunicação e imprensa, facto que revela o interesse crescente pela marca “Setúbal”, quando comparado, por exemplo, em relação à edição anterior.A representação sadina conta com o envolvimento direto de vários operadores turísticos com atividade em Setúbal.No FITUR participam mais de 9 500 empresas do ramo turístico, oriundas de cerca de 165 países e regiões.E de 7 a 14 de março, Setúbal marca presença no certame de Berlim, considerado a maior feira de turismo da Europa.

SESIMBRA CARNAVAL 2016 JÁ MEXE Desde há muitos anos que o Carnaval é um dos mo-mentos vividos mais intensamente pela comunidade sesimbrense. Os preparativos do Desfile das Escolas de Samba e Grupos de Axê, o ponto alto do Carnaval de Sesimbra, que atrai milhares de visitantes à vila, iniciam-se com vários meses de antecedência e envol-vem centenas de voluntários. Gente de todas as idades dedica os seus tempos livres a retocar fatos, ultimar adereços, aperfeiçoar coreografias e passos de dança e afinar vozes e instrumentos.Realizado por seis escolas de samba e dois grupos de axê, com cerca de 1 300 elementos, o cortejo percorre cerca de um quilómetro junto ao mar, e é garantia de muita cor, mú-sica e animação pelas ruas da vila. Os desfiles deste ano, um dos mais bonitos do País, decorrem a 7 e 9 de fevereiro.

ALMADA PRIMAVERA SURF FESTA ESTÁ DE REGRESSO À COSTA DE CAPARICA O Caparica – Primavera Surf Fest vai regressar, pela se-gunda vez, à praia do Paraíso, na Costa de Caparica, por iniciativa do município.Entre 17 e 26 de março, vai ser possível assistir a um des-file de 700 atletas de ondas e a 12 eventos das mais diver-sas modalidades, desde o surf, o bodyboard, longboard, SUP, Kitesurf, windsurf, bodysurf e kayaksurf.«Pretendemos ter um festival de ondas do melhor que se pode fazer em Portugal e mostrar porque é que a Costa de Caparica é um palco de excelência para estes desportos», refere Miguel Inácio, responsável pela produção do evento.

SANTIAGO DO CACÉM 2.º FESTIVAL DA ENGUIA DE ST.º ANDRÉ PROMETE ATRAIR MILHARES DE PESSOAS O 2.º Festival da Enguia de St.º André decorre de 22 a 31 deste mês. São esperados milhares de visitantes oriun-dos do país e de Espanha. A organização está a cargo do município local, com o apoio da Junta de St.º André.Durante 10 dias, os restaurantes Cascalheira, Chez Daniel, Martins, Faz-te Esperto, Ti Lena, A Charrua – Kasa das Es-petadas, Quinta do Giz, Café Snack Bar A Palmeira, Tas-quinha do Ilídio e Café Arco Íris, situados em St.º André, disponibilizam vários pratos confecionados com uma das mais tradicionais maravilhas gastronómicas locais, com mais três estabelecimentos em relação à 1.ª edição.O edil Álvaro Beijinha está confiante na 2.ª edição. «Em 2015 tivemos milhares de pessoas. Estamos até à espera que haja mais visitantes. Há mais restaurantes participantes».

SEIXAL NÚCLEO URBANO ANTIGO GANHA NOVA VIDA O núcleo urbano antigo do Seixal vai ter uma nova vida com um conjunto de intervenções que já são visíveis no terreno e incluem o prolongamento do passeio ribeiri-nho do Seixal, a renovação de infraestruturas e a qualifi-cação do espaço público.A empreitada de prolongamento do passeio ribeirinho trará grandes transformações à zona da marginal. A Av.ª Nun’Álvares Pereira será inteiramente pedonalizada, sen-do garantida a circulação de veículos apenas para cargas e descargas, acesso a garagens e emergências. Nas ruas de coexistência entre peões, velocípedes e automóveis, o limi-te de velocidade máxima será de 30 quilómetros por hora.

GRÂNDOLA REVISÃO DO PDM ARRANCA DIA 25 A revisão do Plano Diretor Municipal entra agora na 2.ª fase – Visão Estratégica, Cenários e Modelo Territorial no âmbito da qual se pretende debater o concelho em vários domínios de desenvolvimento e ordenamento.O PDM está em revisão porque «os seus objetivos estra-tégicos originais encontram-se ultrapassados e desade-quados da realidade atual», diz o edil Figueira Mendes. Antecedendo a formalização final desta fase, considera--se relevante a auscultação dos agentes interessados na visão estratégica para o concelho, aos cenários alterna-tivos de desenvolvimento e ao modelo territorial conce-lhio, bem como a sua perceção da realidade do concelho e perspetivas de evolução.O PDM irá ser discutido em várias sessões partilhadas de discussão desta fase de trabalhos, contando para isso com o envolvimento de vários agentes locais e da população.

ALCOCHETE TERRA DE TOIROS DISTINGUE FILHOS DA TERRA O município realizou, dia 16, no Núcleo de Arte Sacra, a cerimónia do 118.º aniversário da Restauração do Con-celho, que assinalou também o encerramento das come-morações dos 500 anos do Foral. As Salinas do Samouco, António Pinto Basto, os atletas Tuxa Negri e Romeu Co-laço e os funcionários Teresa Capito, João Serra e João Samouqueiro foram os homenageados, tendo recebido as medalhas municipais da Restauração, Mérito Despor-tivo e de Bons Serviços.«Passaram 118 anos desse 15 de janeiro de 1898. Honrá-mos ontem e honramos hoje esse dia, os alcochetanos que o proporcionaram e viveram. Honrámos e honra-mos igualmente todas as gerações que trouxeram até aos dias de hoje esse sentir muito nosso», referiu o edil Luís Franco, acrescentando ainda que a história local é um legado que deve ser mantido vivo nos dias de hoje.

PALMELA GOVERNO TEM ASSUNTOS PENDENTES COM O CONCELHO O concelho tem vários assuntos pendentes que envol-vem a intervenção do Governo. Além da reunião que o edil realizou, em dezembro, com o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, para fazer o ponto de situação da construção da Unidade de Saúde de Pinhal Novo – Sul e alertar para a urgência da entrega do programa fun-cional por parte da ARSLVT, o município está preocu-pado com a dotação de meios humanos e técnicos para efetivar o Destacamento de Palmela, tendo sido solici-tada audiência à Ministra da Administração Interna; a construção do pavilhão na secundária de Palmela, as-sunto que motivou, já, o envio de uma proposta de protocolo ao Ministro da Educação e ao secretário de Estado da Juventude e do Desporto; a recolocação do apoio e acompanhamento social descentralizado nas freguesias, que foi tema de uma moção recente apro-vada pelo executivo e enviada à Secretária de Estado da Segurança Social, com pedido de audiência.

MONTIJO CAIS DOS PESCADORES ABRE COM NOVO ROSTOO Cais dos Pescadores inaugura este sábado. Trata-se de um investimento promovido pela SCUPA, com financia-mento de 494 mil euros por parte do Programa Operacio-nal Pesca 2013/17. O município realizou, ainda, um proto-colo de colaboração com a SCUPA no valor de cerca de 113 mil euros.Esta nova infraestrutura de apoio ao desenvolvimento da atividade piscatória está dimensionada para a acostagem de 12 a 16 embarcações em simultâneo, incluiu uma ram-pa de varadouro para retirar e colocar as embarcações na água e, simultaneamente, efetuar a manutenção/repara-ção das embarcações, e uma área de instalações de apoio individuais para guardar os aprestos de pesca.

BARREIROCICLO DE CONFERÊNCIAS SOBRE INOVAÇÃO NOS SERVIÇOS PÚBLICOS O município arranca, a 4 de fevereiro, às 14h30, na bi-blioteca, com as conferências mensais, com o tema “ISoP – Inovar em Serviços Públicos”. “Gerir as comunicações para melhor responder às pessoas, tendências e inovação” é o título da primeira sessão que conta com a presença de Xavier Rodríguez-Martín, presidente da DSTelecom.As próximas sessões, a 3 de março e 7 de abril, intitulam--se, respetivamente, “Gerir a relação com o munícipe: processos, procedimentos e sistemas de informação” e “Cidades inteligentes / smart cities - presente e futuro”.As conferências visam colocar na agenda, de forma regular, o debate, a partilha de ideias e reflexões, experiências e ten-dências, as melhores práticas no setor das Tecnologias da Comunicação e Informação adaptadas à realidade pública.

SINES MÚSICAS DO MUNDO ESTÃO DE REGRESSO AO CONCELHOA 18.ª edição do Festival Músicas do Mundo (FMM Sines), realiza-se entre 22 e 30 de julho de 2016.Tal como nas duas últimas edições, o festival irá decorrer na cidade de Sines e na aldeia de Porto Covo.O FMM Sines é um dos mais reconhecidos festivais inter-nacionais de músicas do mundo. Proporciona aos milhares de espectadores que o seguem todos os anos um retrato das músicas populares que se fazem no mundo, mostrando como as tradições buscam a contemporaneidade e as mi-grações de ideias e pessoas dissolvem as fronteiras criativas.

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CULTURA

Revista quer… é Par-que Mayer”, de Má-rio Rainho e Flávio

Gil, continua em cena no Teatro Maria Vitória, no Parque Mayer, em Lisboa,

Passos e Compassos leva teatro físico e dança ao palco de Sesimbra

TEXTO ANTÓNIO LUÍSIMAGEM BRUNO MOREIRA RATO

Mário Rainho e Flávio Gil escreveram uma nova revista popular à portuguesa para o Teatro Maria Vitória. “Revista quer… é Parque Mayer” é bem divertida e os figurinos, as músicas e os cenários fazem as delícias do público apaixonado por este género de teatro. Mariema, nome icónico do fado e da revista, diz que o regresso aos palcos «é reviver o passado e uma nova alegria».

a divertir o público, de quinta a domingo, às 21h30, e aos sábados e do-mingos, também às 16h30. Hélder Costa, diretor do Teatro Maria Vitória, re-alça que o público está a aderir «muito bem» ao es-petáculo, orçado em cerca

de 200 mil euros, «muito bonito e divertido». E des-taca «os lindos figurinos, os bons cenários, a boa música e o bom texto». O empresário, apesar da cri-se, tem esperança no futu-ro do Parque Mayer, uma vez que o novo Capitólio, a

inaugurar em breve, irá dar «uma nova vida e atrair mais público ao recinto. Já o ator Flávio Gil, também se mostra «muito satisfeito» com a revista e apela a que o público não perca um espetáculo que «reúne todos os ingredien-

Revista popular do Parque Mayer continua a divertir o público de todo o país

tes para fazer sucesso». Por seu lado, Paulo Vasco, diz que a nova revista é «uma festa permanente que dá para divertir e para refletir, com as piadas polí-ticas». A fadista/atriz Alice Pires sublinha que a revis-ta está a correr «fantastica-

mente bem, porque temos um grupo jovem e a Marie-ma, um regresso ao teatro. O público sai sempre da-qui muito satisfeito e nós também nos divertimos imenso». Por último, Ma-riema, nome icónico do fado e da revista, reconhe-ce que o regresso aos pal-cos «é sempre bom, por-que é reviver o passado e é uma nova alegria». Com os olhos postos na atualidade, Mário Rai-nho e Flávio Gil escreve-ram sketches que não poupam vivalma, de go-vernantes a socialites, passando pelo novo domi-cílio de Sócrates ou pelos lesados de um banco fali-do. E ainda conseguem contar com a visita da primeira-dama! Com mú-sica original de Eugénio Pepe, o espetáculo tem a participação dos New Amazing Dancers como corpo de baile. Filipa Go-dinho, Ruben Dias, Maria Giestas, Pedro Silva e Pa-trícia Teixeira completam o elenco de atores.

O cineteatro João Mota, em Sesimbra, acolhe este sábado, às 21h30,

o espetáculo de teatro físico e dança intitulado “Velha Ampulheta”.Trata-se de um espetáculo da Associação Passos e Compassos, de Palmela. Tem a duração de 40 mi-nutos e é dirigido a maio-res de 6 anos. Está vazia a velha ampu-lheta. A areia tornou-se

pó e com ele o tempo voou, levando consigo a história e a humanidade. Num cenário intemporal, duas personagens des-conhecidas cruzam-se na busca da sua consci-ência.O encontro inesperado com a sua individualida-de é-lhes oferecido pela descoberta de um objeto, há muito desconhecido... Bilhetes a cinco euros.

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CULTURA

SETÚBAL23SÁBADO21HUM SONHO DE UMA NOITE DE VERÃOForum Municipal Luísa Todi

O concerto da Orquestra Académica Metropolitana, liderada pelo maestro Jean-Marc Burfin, baseia-se na literatura fantasiosa do século XIX. As composições de Mendelssohn tiveram como inspiração “Um Sonho de Uma Noite de Verão” de Shakespeare. A peça musical “Les nuits d’été” foi baseada na poesia de Théophile Gautier. As harmonias Richard Strauss ganharam vida graças às “Últimas Páginas” de Heinrich Rosenegg.

PALMELA23SÁBADO21H30TRIBUTO AOS QUEENCine-Teatro S. João

Numa organização de Pedro Calhoz, Produções Unipessoal, Lda., os palmelenses poderão assistir, com o apoio do município, ao espetáculo “Kind of Magic & The Flashing Voices – Tribute To Queen”, que reproduz a sinfonia dos clássicos intemporais desta banda britânica de sucesso.

GRÂNDOLA23SÁBADO21HCONCERTO ABSTRACT DUO & RICARDO GINGADOCineteatro Grandolense

Com entrada livre, o concerto Abstract Duo & Ricar-do Gingado promete lindas melodias ao som do cla-rinete e da guitarra clássica. Na 1.ª parte atua Abstract Duo e na segunda Ricardo Gingado.

SINES23SÁBADO16HDUD@ APRESENTA LIVRO “ELFANOS”Biblioteca municipal

A escritora Dud@, natural de Sines, apresenta o seu livro “Elfanos – O Legado”, dia 23 de janeiro, às 16h00, na Biblioteca Municipal de Sines. Joana pen-sa que tem uma vida normal. Até que um estranho homem aparece e desestabiliza tudo. E mais não contamos…

SEIXAL24DOMINGO16HESPETÁCULO PARA OS MAIS NOVOSCinema S. Vicente, Paio Pires

O espetáculo infantil “O Contador Desenhador no Ar”, com o público também a subir ao palco, prome-te muita alegria. A produção é da responsabilidade do projeto GOG, de Setúbal, e chega ao Seixal pela mão da Animateatro. João Brás interpreta e Carlos Curto encena.

G ipsy Rufina e a big band dos alunos do Hot Clube marcam

presença no cartaz da 5.ª edição do Círculo de Jazz, festival que decorre em Setúbal ao longo de dois fins de semana de janeiro. O certame, organizado pelo município, em parce-ria com a Capricho Setu-balense e a Experimentá-culo, promove na cidade sadina diferentes concer-tos ao vivo de jazz e pro-porciona a realização de várias jam sessions. O festival decorre a 22, 23, 29 e 30, na Casa da Cultura e na Capricho Setubalense. O Quarteto Guida Pal-ma abre o programa, dia 22, às 22 horas, na Capricho

5.ª edição do Círculo de Jazz anima Setúbal

Festival Terras Sem Sombra recebe menção honrosa nos Green Project Awards 2015

Setubalense.Pelas 23h30, sobe ao palco Flyby Nauta, que aposta no improviso. No dia 23 os espetáculos decorrem na Casa da Cultu-ra, com a primeira atuação, às 22 horas, entregue ao Quarteto César Cardoso. Além do saxofonista tenor que dá o nome ao grupo, so-bem ao palco Bruno Santos, guitarra, Demian Cabaud, contrabaixo, e André Sousa Machado, bateria. O dia ter-mina com o concerto de Bú-falo Sentado, às 23h30. A atuação de folk e country de Gipsy Rufina está agendada para dia 29, às 21h30, na Capricho Se-tubalense. Às 22h15, no mesmo lo-cal, realiza-se o concerto

O Festival de Música Sacra do Alentejo – “Terras Sem Sombra”

foi distinguido com uma Menção Honrosa, na sec-ção de Iniciativa de Mobi-lização, nos 8.ºs Green Project Awards Portugal. Santiago do Cacém tem feito parte do roteiro do festival e o município con-gratula-se com a distinção alcançada, que foi entre-gue em cerimónia realiza-da na Culturgest, em Lis-boa, no passado dia 7. Green Project Awards Portugal é a mais destaca-da iniciativa do género que se realiza no país e tem por objetivo mobilizar a socie-dade para o desenvolvi-

mento sustentável. O Festival Terras sem Sombra é organizado pelo Departamento do Patrimó-nio Histórico e Artístico da Diocese de Beja, em parce-ria com vários municípios do Baixo Alentejo e do Alentejo Litoral e o Institu-to de Conservação da Na-tureza e das Florestas – que coordena a componente de biodiversidade da iniciati-va. Conta com a colabora-ção da Direção Regional de Cultura do Alentejo, da Ac-ción Cultural Española, do Turismo do Alentejo e Ri-batejo, ERT, da Agência Re-gional de Promoção Turís-tica do Alentejo e de empresas e instituições

de alunos da Big Band do Hot Clube de Portugal, ter-minando o serão com Mi-guel Amado Group. No 30, na Capricho, às 21h30, atuam os Grutera, projeto acústico do guitar-rista Guilherme Efe. Nelson Cascais and the Reeboppers é às 22h15, com

The Drowning Bride, de Ana Figueiras, voz e guitarra, e João Sousa, clarinete, meta-lofone e percussão, a encer-rar o certame, às 23h30. Os bilhetes para os concertos custam 3 euros. O passe de acesso a todas as atuações do festival, custa 10 euros.

com presença na região. A edição de 2016 do “Terras Sem Sombra” de-corre entre os dias 27 de fevereiro e 2 de julho e Santiago do Cacém integra

novamente o programa de concertos. O Festival é apresentado a 11 de feve-reiro, às 12 horas, na Em-baixada de Portugal em Madrid, em Espanha.

CONVITES DUPLOS PARA O ARTEVIVA E PARA O TEATRO ABERTO Temos convites duplos para oferecer aos nossos leito-res para o espetáculo “Hotel da Bela Vista” às sextas e sábados, às 21h30, que acabou de estrear no teatro municipal do Barreiro, sob a batuta do ArteViva. Também temos convites para a peça “Boas Pessoas”, em cena no Teatro Aberto, em Lisboa, para a sessão das 21h30, do próximo dia 4 de fevereiro. Com Irene Cruz, Leonor Seixas, Luís Lucas Lopes, Maria João Abreu, Pedro Laginha e Sílvia Filipe.Para se habilitarem aos papelinhos mágicos, os nos-sos leitores terão de ligar para o 918 047 918 ou o 969 43 1 0 85 e manifestarem interesse em assistir a estas produções de qualidade.

AGENDA

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DESPORTO

TEXTO ANTÓNIO LUISIMAGEM SM

TEXTO ANTÓNIO LUISIMAGEM SM

78.ª Volta a Portugal em Bicicleta regressa a Setúbal e Alcácer do Sal

UMA DAS PRINCIPAIS ATRAÇÕES DO PARQUE DESPORTIVO É UMA GRANDE ÁREA DE RESERVA DE ÁGUA

Wake Park de Setúbal deverá ser construído antes de 2018

Setúbal é anfitriã, a 6 de agos-to, da penúltima etapa da 78.ª Volta a Portugal em Bici-

cleta, com a emblemática prova nacional, integrada no calendá-rio de eventos da Cidade Euro-peia do Desporto a regressar à urbe sadina 42 anos depois. A prova, que se realiza de 27 de ju-lho a 7 de agosto, deverá contar com a participação de «18 a 20 equipas, das quais seis são nacio-nais». A principal prova do ciclismo nacional regressa, em 2016, ao sul do País, com a meta da pe-

Setúbal deverá receber, até 2018, um centro de despor-to, lazer e turismo, nas ver-

tentes náutica e terrestre, no âmbito do qual o município aprovou quarta-feira, em reu-nião pública, a celebração de um protocolo com a empresa res-ponsável pelo projeto. Com a designação de Wake Park Setúbal, o equipamento irá incidir numa área total de 269 400 metros quadrados, localiza-da na Herdade de Santas, fre-guesia de S. Sebastião.

O Parque da Paz recebe, esta sexta-feira, dia 22 de janei-ro, a partir das 10 horas, o

XXVIII Corta-mato Escolar Concelhio de Almada, uma com-petição com grande tradição en-tre a comunidade escolar. Este ano, estão inscritas cerca de 1700 crianças e jovens, de am-bos os sexos, em representação de várias instituições escolares das 11 freguesias do concelho. O percurso está localizado no Parque da Paz, junto ao lago prin-cipal. A distância a percorrer pelos atletas depende do escalão (Benja-mins, Infantis A, Infantis B, Inicia-dos, Juvenis e Juniores) ou seja, consoante o ano de nascimento. O XXVIII Corta-mato Esco-lar Concelhio de Almada é uma organização conjunta da Câma-ra Municipal de Almada e da Co-ordenação do Desporto Escolar da Península de Setúbal.

núltima etapa instalada em Se-túbal para finalizar um percurso de cerca de 180 quilómetros ini-ciado em Alcácer, com passa-gens por Azeitão e pela Arrábida, entre outras localidades. «Passados 42 anos sobre o tiro de partida que lançou o ci-clista Américo Silva, do Benfica, para a vitória na etapa que uniu Setúbal a Lagos, a grande festa do ciclismo regressa finalmente à terra de Bocage», realçou a presidente sadina, Dores Meira, na apresentação do evento. Em conferência de imprensa realizada esta semana, na Casa da Baía, a autarca afirmou que «a Volta a Portugal em Bicicleta é a mais democrática festa desporti-

mos quilómetros da etapa per-corridos na Arrábida, na qual é disputada o “Prémio de Monta-nha”. A prova termina na Av.ª Luísa Todi, com meta instalada no Largo José Afonso, por volta das 17h30. «Em 2016, ano em que Setú-bal é Cidade Europeia do Des-porto, quebra-se o mais longo período em que a Volta a Portu-gal em Bicicleta esteve afastada da nossa cidade. Teremos uma extraordinária etapa da Volta, já muito próximo do fim da prova, quando as emoções estão no auge», vincou a presidente do município. A ligação de Setúbal à Volta a Portugal em Bicicleta remonta à primeira edição da prova quan-do, em 1927, recebeu a meta da etapa inaugural. O evento nacio-nal passou pela urbe sadina mais 14 vezes, entre as décadas de 30 e 60, com os ciclistas a ro-darem no asfalto setubalense pela última vez em 1974. Dores Meira mostrou-se convicta no sucesso da iniciati-va. «Tenho a certeza que nos tra-rá milhares de pessoas para ver este espetáculo desportivo que fez passar pela nossa cidade, como líderes da prova, ciclistas tão extraordinários como José Maria Nicolau, Alves Barbosa ou Joaquim Agostinho». Já o autarca alcacerense, Ví-

1700 crianças e jovens correm no 28.º Corta-mato concelhio de Almada

tor Proença, realçou que «era uma injustiça a Volta a Portugal em Bicicleta só estar a norte do Tejo». Acrescentou, ainda, que nesta edição «o Alentejo volta a estar no mapa da prova nacio-nal» e que «Alcácer do Sal fez e faz parte dos grandes eventos desportivos» em Portugal.

«Estão reunidas as condições para um dia com sucesso» Na apresentação da penúlti-ma etapa, o presidente da Fede-ração de Ciclismo, Delmino Pe-reira, partilhou a «grande satisfação por alargar a prova a sul do Tejo», naquele que consi-dera ser «o evento mais popu-lar» de Portugal. Aquele responsável frisou também que «estão reunidas to-das as condições para um dia com sucesso, com muito público a assistir à prova». Reforçou que a etapa da Volta a Portugal em Bicicleta «vem enriquecer o belo programa desportivo que a CMS apresentou a propósito da Cida-de Europeia do Desporto 2016». Por seu turno, o diretor da Volta, Joaquim Gomes, revelou que apesar do programa da pro-va “ainda não estar fechado”, a penúltima etapa, com chegada em Setúbal, deverá ter «cerca de 180 quilómetros» e uma duração de «cerca de 40 horas e meia».

va do País», uma prova «em que a participação popular não tem li-mites nem barreiras» e na qual «onde todos podem estar, ver e sentir a pureza do desporto». A penúltima etapa da prova começa em Alcácer, por volta das 12 horas, para um percurso que se estende a Montemor-o--Novo, Vendas Novas, Pegões, Montijo, Palmela e uma primei-ra passagem por Setúbal, cidade onde está instalada a meta.

Prémio Montanha é disputado na Arrábida

Depois de uma primeira passa-gem pela urbe sadina, a prova segue para Azeitão, com os últi-

Passados 42 anos, a Volta a Portugal em Bicicleta regressa ao Sul do País, com pas-sagens por Alcácer do Sal e Setúbal. Atletas de cerca de 20 equipas, nacionais e estrangeiras, vão correr na Arrábida em disputa do Pré-mio Montanha.

Uma das principais atrações do parque desportivo é uma grande área de reserva de água onde será possível praticar mo-dalidades aquáticas de tração, como wakeboard, wakeskate e ski kneeboard. Os praticantes vão poder deslizar sobre o plano de água através de um sistema elétrico, tipo teleférico, que faz circular um cabo através de um mecanismo de roldanas. O parque também propor-cionará a prática de outras mo-dalidades desportivas, nomea-damente paintball, slide, skate, BMX e escalada, além de acolher áreas de restauração, comércio,

bungalows e um parque de au-tocaravanas. Circuitos e equipamentos desportivos para todos

O terreno onde será instalado o parque é propriedade do Insti-tuto de Habitação e Reabilitação Urbana, sob gestão da CMS, em-bora esteja em curso a transmis-são da parcela para domínio pri-vado da autarquia. Além da minuta de um con-trato de arrendamento do terre-no, a proposta aprovada na reu-nião pública ordinária determina a celebração de um protocolo en-tre a autarquia e a empresa res-ponsável pelo projeto, a Mir Vei-ka, para se garantir a execução do projeto, desde que preenchidos todos os requisitos de viabilidade técnica, económica e ambiental. O município, adianta o texto da proposta, já desenvolveu contactos exploratórios com a Comissão de Coordenação de Lisboa e Vale do Tejo e com a Di-

reção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo, no sentido de se identificarem potenciais constrangimentos ao desenvolvimento do projeto, uma vez que a área em apreço é abrangida pelos regimes da Re-serva Ecológica Nacional e Re-serva Agrícola Nacional. O Wake Park Setúbal, ao en-trar em funcionamento, garante uma área de utilização pública gratuita correspondente a 197 432 metros quadrados, onde, adianta a proposta, “serão implantados circuitos e equipamentos despor-tivos ao ar livre para manutenção da saúde e bem-estar; um parque infantil; recintos de skate e uma zona verde ambientalmente re-qualificada”. Através do protocolo, a Mir Veika assegura que 99 613 me-tros quadrados da área do par-que vão permanecer no estado natural, por forma a conservar os valores naturais e a biodiver-sidade que se verifica na zona onde será instalado.

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DESPORTO

ESTALEIROS DA MITRENA CONTINUAM COM REPUTAÇÃO EM ALTA E ENTRE OS MELHORES DO MUNDO

Lisnave fechou 2015 com mais navios e mais clientes

NEGÓCIOS

TEXTO ANTÓNIO LUÍSIMAGEM SM

SEMINÁRIO CONFIRMA PLATAFORMA PORTUÁRIA DE SETÚBAL NO CENTRO DA ESTRATÉGIA E A AICEP GLOBAL PARQUES COMO PARCEIRO PRIVILEGIADO

Portos de Setúbal e Sesimbra e aicep Global Parques defendem região mais competitiva

APSS e aicep Global Parques juntaram al-guns dos principais players ligados à ativi-dade e logística portuária para debater os contributos para o objetivo comuVm de mel-horar o presente e potenciar o futuro do por-to de Setúbal. Ao mesmo tempo, foi assinado um protocolo com vista a captar novas opor-tunidades de negócio na área da logística e da indústria para uma maior competição da região a nível internacional.

Como atrair novos clusters logísticos e industriais e criar emprego?” foi o tema

do seminário levado a cabo pela APSS e aicep Global Parques, no passado dia 19, no auditório do Centro de Negócios do BlueBiz Global Parques, em Setúbal.Com cerca de 180 participantes, o seminário dividiu-se em dois pai-néis, o primeiro, com apresenta-ções subordinadas às “Novas

oportunidades de crescimento e investimento» e, o segundo, com intervenções sobre como «alinhar stakeholders para exportações mais competitivas». Francisco Palma, presidente do aicep Global Parques, referiu a importância do seminário e do protocolo a assinar, “Região In-dustrial, Logística e Portuária de Setúbal Rumo ao Futuro”, como uma garantia do contributo das entidades envolvidas para «mostrar que, em conjunto, as infraestruturas e entidades con-seguem promover a competiti-

vidade da região», criando em-prego e alargando o hinterland. Vítor Caldeirinha, presidente da APSS, afirmou que o futuro da re-gião de Lisboa «passa pelo porto de Setúbal», relevando «a melho-ria tão necessária das acessibili-dades marítimas e terrestres para o futuro», com acessos marítimos em mais 1 a 2 metros para receber os navios shortsea».E reconhece que é fundamental aumentar a capacidade atual da insfraestrutura ferroviária «para termos mais 5 comboios por dia, além dos 21 atuais. Já estamos a

candidatar, com a infraestrutu-ras de Portugal, este investi-mento», vincou. «Porto de Setúbal é fator chave no desenvolvimento conce-lhio»

Pedro Dominguinhos, líder do IPS, realçou os já 20 anos de his-tória de formação em áreas da lo-gística, divulgando igualmente, para 2017, a criação de cursos profissionais de 2 anos, e a impor-tância do marketing, com todos os parceiros «fortemente empe-

nhados em promover a região».Já Dores Meira, edil sadina, sa-lientou a capacidade na forma como as entidades se unem para promover a região, articu-lando-se para criar mais traba-lho e mais riqueza para todos, sendo o porto de Setúbal um «fator chave no desenvolvi-mento concelhio», criando mais economia, mais turismo e trazendo mais residentes.Lídia Sequeira, em representa-ção do Ministério do Mar, con-gratulou-se com o crescimen-to «notável» dos últimos dez anos do porto de Setúbal, que se tornou num porto «funda-mental» para o transporte ma-rítimo nacional.Também usaram da palavra Pedro Galvão, da Sécil, que deu a conhe-cer o caso da Secil, um dos maio-res clientes do porto sadino, que exporta para 35 países; enquanto Fátima Évora, da APSS, apresen-tou o “Porto f Setúbal Plus”, um projeto que promove o cresci-mento futuro do porto. E Sandra Augusto, da Autoeuropa, reforçou o carater inovador e proactivo da gestão logística da empresa na área do tráfego ro-ro..

Apesar da feroz concorrência inter-nacional e da situa-ção de crise que ainda apoquenta parte da econo-mia mundial, a Lisnave manteve a confiança dos seus principais clientes e ainda conseguiu captar novos opera-dores.

TEXTO ANA VENTURAIMAGEM SM Os estaleiros da Lisnave, na

Mitrena, em Setúbal, fe-charam o ano passado

com um aumento de navios re-parados e também em número de clientes, cifrando-se em 107

navios pertencentes a 56 opera-dores oriundos de 19 países. Grécia, Singapura e Alemanha continuam a liderar o quadro dos países com mais navios re-parados na Lisnave, no último ano, sendo que 33 navios foram provenientes da Grécia, 20 de Singapura e 11 da Alemanha. Destaque também para Itália e Inglaterra que somaram 9 na-vios cada um e, ainda, para o Ja-pão, que confiou 5 navios aos serviços da Empresa De SetúbalO grupo Teekay Marine continua a firmar a sua confiança na expe-riência e conhecimentos da Lis-nave e voltou a ser a empresa de destaque no número total de na-vios docados na Mitrena, Setúbal, com 11 navios, seguida da Tsakos Columbia Shipmanagement, com 8 navios, a italiana Grimaldi Group com 7 navios e a Naviga-tor Gas e Entreprises Ship And Trading, com 5 navios cada.

O “repeated business” é a prova da qualidade dos estaleiros A Lisnave, na sequência do ele-vado know-how que lhe é reco-nhecido pelos seus clientes, con-tinua a apresentar um número significativo de “repeated busi-ness” e mantêm o seu segmento tradicional de atividade na repa-ração de petroleiros, com um to-tal de 61 navios reparados em 2015. Neste ano, cujo aumento de reparações de outros tipos de na-vios espelha o referido reconhe-cimento: foram reparados 14 porta-contentores, 13 navios graneleiros, 7 navios RORO e 6 LPG (navios de transporte de gás de petróleo liquefeito). Foram efectuadas grandes repa-rações na “S600” um barcaça offshore da Saipem, nos petrolei-ros “Manuela Saenz” e “Negra Matea” da PDVSA e na draga “Ma-rieke” da Dredging International.

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Tintos de Setúbal com «enfâse extra» na boca do crítico Mark Squires

Casa do Peixe proporciona aniversários diferentes

Golfinho doce já anda na boca dos setubalenses

NEGÓCIOS

Setúbal tem um novo doce típico, que apela à preser-vação dos golfinhos. Dá

pelo nome de Golfinho Doce e é fabricado na Confeitaria de Mulatas, uma pequena fábrica situada num armazém em Vale de Mulatas, em Setúbal, sob a batuta de Mário Marques, um alcobacense de gema que esco-lheu Setúbal para dar à sua criatividade gastronómica.Estes bombons de fruta, em for-ma de golfinho, deixam na boca o gosto suave da casca da laran-ja, do figo verde e do miolo de amêndoa. Cada caixa, que tem o custo de 6 euros e apresenta a bonita imagem do Portinho da Arrábida, contém 6 golfinhos de 20 gramas. «Tal como em Aveiro existem nos restaurantes os Oves Moles, em Setúbal deveria constar estes Golfinhos Doces na ementa. Estou a tentar imple-mentar esta minha ideia junto da restauração sadina para que os turistas que nos visitem levam esta deliciosa recordação para casa», sublinha. Mário Marques, de Alcobaça, a residir em Lisboa, abriu este ano

a sua fábrica, em Vale de Mulatas, Setúbal, para dar continuidade ao seu sonho de criar doces re-gionais em várias partes do País. «Setúbal precisa de estar mais di-nâmica em termos de doces re-gionais. O doce típico de Setúbal é o doce de laranja, que é fabrica-do pela pastelaria Abrantes. En-tão, entendi que era necessário lançar uma nova especialidade e surgiu o Golfinho Doce, um ma-mífero tão querido e importante na região de Setúbal que é neces-sário preservar», argumenta Má-rio Marques, realçando que o in-terior da embalagem contém um folheto que apela à proteção e preservação deste mamífero.

Depois de Golfinho Doce, Má-rio Marques, que veio criar 4 postos de trabalho, diz que em breve está em perspetiva o apa-recimento de outros novos do-ces regionais em Setúbal e arre-dores. «Estou a pensar fazer um outro doce regional para a Pe-nínsula de Tróia, à base de ba-tata-doce e de arroz. É um doce em forma de biscoito para ser saboreado nos hotéis com um chazinho quentinho», revela, acrescentando que o outro doce em mente para a região «é em forma de um chapéu de descarregador de peixe de Se-túbal, que leva uma gelatina de moscatel, entre outros».

TEXTO ANTÓNIO LUISIMAGEM SM

Mark Squires, o provador de vinhos portugueses para a publicação do

americano Robert Parker, “Wine Advocate” publicou, no site www.eRobertParker.com, a sua visão anual do mundo vínico português. O habitual balanço traz, segundo o crítico, «uma ên-fase extra nos tintos de Setúbal» e surge após uma prova de 22 vinhos da Península de Setúbal que em comum têm a casta icó-nica da região, o Castelão. Na prova destacam-se, com 92 pontos, os vinhos Periquita Su-peryor das colheitas 2008 e 2009, da José Maria da Fonseca.São 22 os vinhos tintos da Pe-nínsula com classificações entre os 85 e os 92 pontos, a figurar no painel de provas de Dezembro de Mark Squires, na eRobertpa-rker.com, e que levaram o crítico a destacar estes tintos no seu balanço anual dos vinhos portu-gueses. A prova, impulsionada pela Comissão Vitivinícola da Península de Setúbal, teve como objetivo dar a conhecer um pai-nel alargado de vinhos marcan-tes da região, em que a casta Castelão predomina claramente. Oito vinhos receberam pontua-

ção igual ou superior a 90 pon-tos e os restantes com pontua-ções acima de 85 pontos, que são vinhos acima da média, de muito boa qualidade e alguma complexidade. Henrique Soares, presidente da CVRPS, afirma que «o resultado foi surpreendente e é muito moti-vador para a região, esta explora-ção do perfil dos vinhos da Penín-sula pelo reconhecido crítico Mark Squires vem confirmar o potencial da casta e da região».Squires afirma, no balanço anual de Portugal, que ao longo dos anos tem vindo a «gostar muito» da casta Castelão. Nas palavras do crítico, estes vinhos «envelhe-cem lindamente enquanto conti-nuam a adquirir alguma maturi-dade, eles fundem esta intensidade de sabor com notas mais madu-ras e começam a parecer simples-mente maravilhosos».Entre os mais pontuados estão ainda vinhos de António Sara-mago, Casa Agrícola Horácio Si-mões, Casa Ermelinda Freitas, Quinta do Piloto, Herdade de Pegos Claros, Freitas &Palhoça, Adega de Palmela, Casa Agrícola Assis Lobo, Sivipa e Cooperativa Agrícola Stº. Isidro de Pegões.

Filipe Palhoça Vinhos lança nova aguardente bagaceira

A adega Filipe Palhoça Vinhos, localizada no concelho de Palmela, acaba de lançar

uma nova aguardente bagaceira no mercado. Trata-se de um pro-duto que resulta de uma cuidado-sa destilação e um paciente enve-lhecimento nas caves da Quinta da Invejosa, com a finalidade de lhe conferir complexidade, suavi-dade e elegância.Esta aguardente vem completar o portfólio de vinhos e mosca-téis de alta qualidade desta em-presa. O produto, como digesti-vo, deve ser consumido «no final de uma refeição, a acom-panhar com frutos secos, sendo que é excelente a ligação com o figo», sugere Marta Palhoça, a gerente da casa. Marta Palhoça, durante a apre-sentação do produto, na Casa Mãe da Rota de Vinhos, em Pal-mela, referiu que as expetativas para a nova bebida são «as me-lhores», na medida em que se

trata de um produto de «eleva-da qualidade».Esta aguardente, produzida nesta adega, em 2002, pode ser adqui-rida pelo preço de 24,90 euros, no seu espaço e, também, na Casa da Baía, em Setúbal, na Casa Mãe da Rota de Vinhos, em Pal-

TEXTO ANTÓNIO LUISIMAGEM SM

mela, bem como em outras lojas da especialidade.A aguardente bagaceira da Filipe Palhoça Vinhos foi também lan-çada em Lisboa, a convite da Es-sência do Vinho, no evento Vi-nhos no Páteo, e na Casa da Baía, em Setúbal.

O restaurante Casa do Peixe, localizado na Rua General Gomes Freire, 138, em Se-

túbal, está a oferecer o bolo de aniversário, da pastelaria Casta-nha Dourada, que é de «muita qualidade», a quem desejar cele-brar ali o seu aniversário.Além do delicioso bolo de ani-versário, a Casa do Peixe tem a gentileza, ainda, de oferecer a re-feição ao aniversariante. «Basta juntar dez ou mais amigos ou fa-miliares, escolher connosco uma ementa entre os 12 e os 15 euros, por cabeça, e nós oferecemos o bolo de aniversário», explica Luís Cruz, o gerente da casa. Esta promoção decorre durante todo o ano de 2016 e é válida para os almoços e para os jantares. «Neste novo ano queremos avançar com novas ideias, numa altura em que este País vai andar para a frente, nós também vamos andar para a frente com o País e vamos propor aos nossos ami-gos clientes um aniversário dife-rente», acrescenta Luís Cruz.

O lema da Casa do Peixe, segun-do Luís Cruz, é «continuar a atender o cliente com simpatia, qualidade e promoções, com menus a 10 euros e sempre a apostar na cozinha tradicional, no peixe da nossa costa, das so-pas de várias regiões, e tudo o mais que queiram fazer connos-co. «Estamos sempre disponíveis para receber e ouvir as opiniões dos nossos amigos clientes», vin-ca. Luís Cruz.No âmbito do galardão “Setúbal, Cidade Europeia do Desporto”, a Casa do Peixe tenciona tentar pa-trocinar alguns eventos desporti-vos. E durante o Campeonato Eu-ropeu de Futebol de 2016, em França, irá proporcionar aos seus clientes «tardes animadas com matraquilhos, jogos de tabuleiro, antes e depois dos jogos em que a seleção portuguesa está envolvi-da. E vamos fazer preços dos me-nus muito em conta para que as pessoas possam recuperar da cri-se dos últimos 4 anos e sorrir para o futuro».

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Vender a alma ao diabo

Jornal 100 dias

Manta de Retalhos

OPINIAO

Há momentos na vida em que desesperadamente queremos ter razão e

mostrar ao mundo que a tínha-mos antes do tempo, mas em que simultaneamente queremos muito não a ter.Vivo um desses momentos. Mas prefiro não a ter. Quem me dera não ter razão nenhuma e que este Governo leve o País a bom porto. Portugal precisa muito de acertar. E, mesmo não gostando como o poder foi tomado, como é exercido e como está programado, prefiro não ter razão nenhuma e sentir que evoluímos. Mas, não acredito. Sinceramente.Quem me dera que António Costa seja tão hábil a ludibriar Bruxelas e o FMI, como o foi a ludibriar António José Seguro e depois os próprios Pedro Passos Coelho e Paulo Portas.A verdade é que defendo desde a primeira hora que António

Costa vendeu a alma ao diabo. Salvo seja, claro. E que deixou--se encurralar entre as promes-sas feitas a Jerónimo de Sousa e Catarina Martins e o cumpri-mento das exigências de Bruxelas.Veremos quem é vítima de quem, mas creio que Costa será vítima da extrema-esquerda. Mas o tempo o dirá. De Costa espera-se tudo. Até que consiga passar a perna a Jerónimo de Sousa, Catarina Martins e a Arménio carvalho. O verdadeiro cérebro.Bem sei que desde a minha primeira análise, Espanha está a virar à esquerda, a Grécia já lá está, Itália ajuda e a França não atrapalha, mas mesmo com este novo cenário Europeu, ainda é cedo para Costa ser melhor que Varoufakis ou Tsipras. E nem esses dobraram Merkel. Costa terá de apurar ao máximo o seu cinismo, hipocrisia e

O PCP tem jornal, o Avante!, e para desgosto dos que deste dizem que

é jornal a mais assinalou os cem dias da derrota nas urnas da coligação PSP/CDS com a edição de mais um outro, nada mais nada menos que o “Jornal 100 dias”, de quatro páginas.Numa escala de largos, muitos largos milhares de exemplares, porque a distribuição foi a nível nacional e de mão-a-mão, com a mobilização expressiva de uma grande massa de militantes para a tarefa, a primeira página reproduzia a grandiosa concen-tração que a CGTP-IN convo-cou para a Assembleia da República de reivindicação e de aplauso e festa pela votação maioritária no hemiciclo que, era o 10 de Novembro, pôs os pontos nos ii quanto a falácia de eleições legislativas para Primeiro-Ministro e afastou a direita do Governo de Portugal.Lembrando que a posição conjunta subscrita pelo PCP e PS, num quadro em que foram igualmente subscritas posições conjuntas do PS com o PEV e o BE, se fez para “garantir a devolução de salários e direitos, repor rendimentos roubados, devolver o direito à saúde e à educação”, o PCP prima por sublinhar: “sempre no respeito pelos seus compromissos com os trabalhadores e com o povo, honrando a palavra dada”. O conjunto de lutas e acções de massas entretanto havidas ou

habilidade negocial, para manter Portugal sem ameaças de sanções e, sobretudo, a garantir o crédito e ao mesmo tempo continuar o seu “bodo aos pobres” com que premeia actualmente toda a nossa depauperada classe média. Não há reivindicação que não seja atendida. Não há medida impopular de Passos Coelho que não seja revogada.Penso que Costa prepara-se, ou sonha, em atingir patamares de popularidade invejáveis, para provocar uma crise política e, ou esticando a corda à esquer-da e culpando Catarina Martins

Raul TavaresDiretorED

ITORIA

L

e/ou Jerónimo de Sousa, ou à direita e culpando Pedro Passos Coelho e/ou Assunção Cristas, beneficiando dessa popularidade, fruto das concessões que foi distribuindo ao longo do ano.E, para isso, é inevitável um Presidente da República com autoridade, que vença sem mar-gem para dúvidas, que conheça a Constituição da República Portuguesa e que seja respeita-do pelos portugueses e só vislumbro uma pessoa com esse perfil entre os candidatos e essa pessoa é o cidadão Marce-lo Rebelo de Sousa.

anunciadas, a partir quer dos trabalhadores, quer de segmen-tos da população organizada, e a diferenciada votação do Grupo Parlamentar do PCP, incontor-nável contributo para vitórias e conquistas, algumas ainda que limitadas, ou para travar a regressão, asseguram que não se vende a alma ao diabo.Eis porque os 100 dias foram parte integrante da campanha eleitoral de Edgar Silva, o candi-dato que indo a votos no domingo vê plasmadas as sete razões que, passe o termo, lhe assiste: ele incorpora a candidatura de esquerda, dos trabalhadores, da soberania e independência nacionais, do combate às injusti-ças sociais e à corrupção, que toma partido e que conta para derrotar o PSD e CDS, por outras palavras, que melhor pode acolher os votos que não se misturam com os votos de Passos Coelho, Paulo Portas e Cavaco Silva, obrigando a segunda volta.O 14 de Janeiro antecedia então palavras de Edgar Silva (no Algarve e depois no Comício na FIL do passado domingo, mobilizando 6 mil portugueses), como as de o País precisar de “um Presidente com o coração de

carne e não de pedra, que ouve o clamor do povo” e logo, obriga-ção de quem jura respeitar e fazer respeitar a Constituição, decidido a “ir procurar todos aqueles que têm fome e sede de justiça, que têm chispos de Abril e de fogo de liberdade entre eles”.Portugal está com 3 milhões de pobres, dos quais 40% são trabalhadores e um infindável número de crianças, alastran-do-se a fome e a miséria. Se se perguntar qual a relação certa entre os poderosos (62 ou 62 mil?) que detêm uma fortuna equivalente ao “rendimento” de metade, só de metade da humanidade, é porque o bloco-notas do jornalista ficou pelo meio. Mas um outro de nós mas português do século XVII, o Padre António Vieira, repeti-mo-lo, prevenira os peixinhos em pleno lago de que os grandes à volta os comeriam - se não tivessem “cuidado”. A analogia, quando objecto de voz alta, concita ao comentário: “Nem a propósito!”, como já presenciámos nesta campanha.Concluamos que não foi uma campanha sem o PCP, aposta-mos que nos próximos 15 dias o PCP vai estar!

Os dias correm devagar, ao som do frio que se instala calmamente na

cidade. O céu agarra todos os pedacinhos de nuvem que encontra e costura para si uma grande manta cinzenta, para se proteger. As gotas de chuva abandonam o extenso cobertor e caem cá em baixo, ao nosso lado, molhando cabelos e roupas, regando as plantas, decidindo que hoje não vamos sair.Aceitamos a decisão de bom grado – o pijama mantém-se, a água ferve, a lareira acende-se, os agasalhos estão em cima do sofá, o livro na mesa e os óculos no rosto, ansiosos, esperando a dose de leitura que se avizinha.O chá está pronto e revitali-za a mente a cada parágrafo lido, o sofá recebe-nos num abraço confortável, par a par com o livro que escolhe-mos, e nada traz consigo um sabor tão celestial como o conforto da leitura a acompanhar o som da chuva nas telhas.Os dias solarengos estão distantes, as árvores verdes também, tal como as flores coloridas, os dias de praia e os gelados saborosos, sim, o sol traz toda essa alegria, mas a sua ausência traz um prazer inigualável.

UM CAFÉ E DOIS DEDOS DE CONVERSA

PAULO EDSON CUNHA VEREADOR PSD CÂMARA DO SEIXAL

POLITICA E CULTURA

VALDEMAR SANTOS MILITANTE DO PCP

LETRAS EM PAPEL QUADRICULADOMARGARIDA NIETOESTUDANTE

Vamos por partes: Sou e sempre fui um indefectível defensor da Constituição, como lei fundamental da nova vida em sociedade. E favorável, no essencial, às revisões cirúrgicas subse-quentes, nomeadamente, já agora, a última, em 2005, que aditou um novo artigo para permitir o referendo sobre a construção e aprofundamen-to da União Europeia.Comecemos por aí. A quantos referendos fomos submetidos desde que fazemos parte, primeiro da Comunidade Económica Europeia e, depois, da União Europeia? Alguém se lembra?Nos anos de crise, esta que nos tem apoquentado sem culpa provada, mas como culpados devidamente identificados, o digníssimos juízes do Tribunal Constitu-cional nem sempre cumpri-ram este quesito de pugnar pelos direitos consagrados a mais alto nível. É verdade que pouparam os portugueses a um corte permanente de salários, pensões e outras contribuições extraordiná-rias, mas deixaram passar, no fio da crise, iguais cortes temporários. Estamos lembrados.Agora, esta decisão das subvenções vitalícias é um escândalo. A lei que determi-nou a extinção desta benesse, ao tempo de Sócrates, foi devidamente ratificada pelo Parlamento e chancelada por Belém. Já lá vão uns anos. Era, julgávamos todos, um assunto arrumado de forma clara e inequívoca. Justamen-te, porque a sociedade em geral nunca percebeu o porque de uns tantos anos de deputado deveria ditar uma comissão pecuniária até ao final de vida.O argumento dos juízes do Palácio Ratton, é modesta-mente administrativo. A razão política, na leitura da consti-tuição, e da justiça social, deveria ser atendida. Com esta decisão, trinta deputados voltam a conjurar todos os seus pares. Claro, já há aplausos contidos. Mas a classe fica, mais uma vez, sob o fio da navalha junto dos seus eleitores.

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Coisas de juízes

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14 | SEMMAIS | SEXTA-FEIRA | 22 DE JANEIRO | 2016

TEXTO ROBERTO DORESIMAGEM SM

MINISTRO DO AMBIENTE VISITOU EMPREITADA DE VALORIZAÇÃO DE TRÊS PRAIS EM SINES

Polis leva “charme” às praias do Alentejo

A intervenção nas praias da Sa-mouqueira, São Torpes e Morgavel, a cargo do Pro-grama Polis do Su-doeste Alentejano e Costa Vicentina, apostou numa es-tratégia que levou em conta a iden-tidade biofísica, ecológica, urbana, social e social de-sta faixa litoral.

O ministro do Ambien-te, João Matos Fer-nandes, assistiu esta

semana à conclusão da empreitada de “valoriza-ção e qualificação” das praias da Samouqueira, São Torpes e Morgavel, no concelho de Sines, promo-via pela Sociedade Polis Litoral Sudoeste. A inter-venção apostou numa es-tratégia que levou em li-nha de conta a «identidade biofísica, ecológica, urba-na, económica e social da faixa litoral entre São Tor-pes (Sines) e o Burgau (Vila do Bispo)», segundo avan-ça a gestão do programa Polis no Sudoeste Alente-

jano e na Costa Vicentina. A conclusão dos trabalhos de requalificação nas três praias de Sines traduz a continuidade do levanta-mento efetuado pela So-ciedade Polis, que identifi-cou estes troços costeiros como sendo de interven-ção prioritária naquela extensão do litoral. Entre os objetivos que presidi-ram à intervenção está o restabelecimento do equi-líbrio «geomorfológico do sistema duna-praia, afas-tando os veículos auto-móveis do areal e desin-centivando o atravessamento de pesso-as sobre a duna primária».Também a colocação de uma paliçada contínua, com cerca de 2,5 quilóme-tros de extensão foi a so-lução encontrada para evitar a passagem pedonal fora dos passadiços colo-cados para consolidar a recuperação ecológica, que passou ainda pela re-moção das espécies inva-soras como a acácia e o chorão, numa área supe-rior a 100 mil metros qua-drados (dez hectares).

Ministro promete 28 mi-lhões na Costa Vicentina

Ainda em Sines, a emprei-tada de valorização da praia da Samouqueira abrangeu uma área de 17500 metros quadrados e custou cerca de 217 mil eu-ros, tendo sido cofinancia-da por fundos comunitá-

rios através do Plano Operacional de Valoriza-ção do Território (POVT). Os trabalhos incidiram na proteção e na estabiliza-ção das arribas, no orde-namento de caminhos e na restrição da circulação automóvel.O ministro João Pedro Matos Fernandes, acom-panhado pela secretária de Estado do Ordenamen-to do Território e da Con-servação da Natureza, Cé-lia Ramos, visitaram as obras quarta-feira, tendo o governante anunciado que o Executivo vai inves-tir 28 milhões de euros na «integridade da linha de costa», alertando para im-portância de consolidar arribas e recarregar as praias com areia para conservação do cordão dunar. As obras foram ser feitas com recurso a fun-dos comunitários, deven-do as candidaturas ser apresentadas entre o final deste mês e início de feve-reiro.Um dado adquirido, se-gundo o ministro, é a ex-clusão da construção de esporões, embora existam alguns cujo degradação vai obrigar à sua reabilita-ção. Contudo, precisou, «o objetivo é, sobretudo, in-tervir na consolidação das arribas, no recarregamen-to de praias com areias e na manutenção do cordão dunar. Algumas dessas obras vão começar já este ano”, acrescentou.

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