semiologia (profª ivete)

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IVETE MARIA ASSEF FERNANDES 17/05/2011 Ivete Maria Assef Fernandes. 1

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Page 1: Semiologia (Profª Ivete)

IVETE MARIA ASSEF FERNANDES

17/05/2011Ivete Maria Assef Fernandes. 1

Page 2: Semiologia (Profª Ivete)

É o estudo dos sinais e sintomas do ser humano.

Pode ser também chamada de propedêutica.

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Ensinar técnicas relacionadas ao exame físico, sendo a parte mais importante para a realização de um diagnóstico.

Ações relacionadas.

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Composto:

Anamnese;

Entrevista Clínica;

Será abordado posteriormente.

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“Estado de completo bem- estar físico, mental e social e não meramente a ausência de enfermidade”.

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Page 6: Semiologia (Profª Ivete)

Necessidades fisiológicas;

Necessidades de segurança;

Necessidades de amor e companhia;

Necessidades de auto-estima;

Necessidades de auto-realização.

MASLOW

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Page 8: Semiologia (Profª Ivete)

VARIÁVEIS INTERNAS:

Estágio de desenvolvimento;

Formação intelectual;

Percepção de funcionamento;

Fatores emocionais;

Fatores espirituais.

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VARIÁVEIS EXTERNAS:

Práticas familiares;

Fatores socioeconômicos;

Formação cultural.

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Necessidades psicossociais;

Necessidades psicobiológicas;

Necessidades psicoespirituais.

Wanda de Aguiar Horta

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Page 11: Semiologia (Profª Ivete)

Gregária:a necessidade de viver em grupo com o objetivo de integrar com os outros e realizar trocas sociais.”

Aceitação;

Aprendizagem;

Amor;

Atenção;

Auto estima;

Auto imagem;

Auto-realização;

Comunicação;

Criatividade;

Espaço; Gregária; Lazer; Liberdade; Orientação (tempo e

espaço); Participação; Recreação; Segurança;

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Page 12: Semiologia (Profª Ivete)

Ambiente;

Abrigo;

Eliminação;

Exercícios;

Eliminações;

Hidratação;

Integridade física;

Integridade cutâneo mucosa

Locomoção;

Mecânica corporal;

Oxigenação; Nutrição; Percepção(sentidos); Regulação: térmica,

hormonal, neurológica, hidrossalina,eletrolíticaimunológica, crescimento celular, vascular

Sexualidade; Sono e repouso. Terapêutica.

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Religiosa ou teológica;

Ética ou filosofia de vida.

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Um paciente mulher;30 anos; professora de escola de inglês... em um exame preventivo de rotina detectou um nódulo de mama que resultou em uma cirurgia para retirada da mama (mastectomia0 e esvaziamento axilar...

Iniciou quimioterapia, está tendo queda de cabelo, náuseas e vômito acompanhado de diarréia. Teve de tirar uma licença médica porém não pode se ausentar por muito tempo.

É solteira, está namorando há 3 anos e pretendia formar uma vida matrimonial no final do ano.

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Necessidades psicossociais;

Necessidades psicobiológicas;

Necessidades psicoespirituais.

Identifique os problemas;

As intervenções;

Tipo de ação.

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Estratégias de promoção da saúde

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Prevenção primária:

Tem como objetivo a promoção da saúde; compreende programas de educação em saúde, imunizações e atividades de aptidão física e nutricional.

Tudo que se relaciona a prevenção de doenças e promoção da saúde.

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Prevenção Secundária:

Voltada para reduzir gravidade e gerenciando os riscos em pessoas que já estão com problemas de saúde ou doenças, evitando complicações ou prejuízos ao paciente decorrentes da condição do mesmo.

Atividades:diagnóstico e intervenção.

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Prevenção Terciária:

Atividades direcionadas a reabilitação quando o paciente apresenta uma incapacidade ou uma condição que pode ser permanente ou irreversível e que possa gerar uma complicação do quadro em que se encontra.

Objetivo: diminuir os efeitos e gerenciar os riscos, além de prevenir complicações.

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Fatores que podem prejudicar a vulnerabilidade do paciente.

É necessário a compreensão destes fatores para que a enfermagem desempenhe um bom papel.

Podem ser incluídos nas seguintes categorias:

genéticas, fisiológicas, etária, ambiente, estilo de vida além de considerar patologias, predisposição, personalidade entre outros.

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Genético e Fisiológicos:

Envolvem o funcionamento do organismo;

A predisposição genética ou hereditária

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Idade:

Umenta ou reduz a suscetibilidade a doenças.

Ex. o prematuro, o idoso.

Tipos de doenças que predispõe em determinadas faixas etárias.

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Ambiente:

O ambiente (água, ar, solo entre outras coisas), em que a pessoa trabalha ou vive pode determinar ou aumentar a probabilidade de desenvolver determinadas doenças.

A enfermagem deve sempre considerar o indivíduo, família, comunidade e ambiente de trabalho.

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Estilo de Vida:

Envolvem as prática, hábitos, comportamentos, estilo de vida que podem ter efeitos positivos ou negativos e se tornarem fatores de risco para doenças específicas.

Ex.: obesidade, vida noturna, alimentação,estresse, etc.

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Identificar fatores de risco constitui a primeira etapa na promoção da saúde e prevenção de doenças

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Estado em que o indivíduo pode ter reduzido ou deteriorado o funcionamento físico, intelectual, emocional, social ou espiritual.

A doença pode ser aguda ou crônica.

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Geralmente de curta duração, abrupta e pode ser grave.

Pode afetar o organismo em qualquer dimensão.

Os sintomas surgem intensos e abrandam após um determinado período geralmente curto.

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Geralmente dura longos períodos.

O paciente pode ter recaídas;

Os sintomas flutuam entre amenos e intensos;

Os fatores de risco podem interferir de maneira significante;

É importante analisar o comportamento das doenças.

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Forma com que as pessoas monitoram seus corpos e controlam os sintomas assim como as ações paliativas e curativas.

Fatores que influenciam:

História pessoal;

Situação e condição social;

Cultura e regras sociais;

Oportunidades;

Instituições existentes na comunidade.

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Mudanças no comportamento;

Alterações no estado emocional;

Impacto na Imagem corporal;

Impacto sobre o auto conceito;

Impacto sobre os dinâmica familiar.

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Encontrar os significados;

Organizar seus pensamentos;

Desenvolver novas idéias baseada em evidências;

Pensar que não existe uma única resposta;

Hierarquia das necessidades;

Inter-relacionar o conhecimento...não fragmentar o conhecimento.

Planejar as ações.

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Implantação;

Planejamento;

Organização;

Execução;

Avaliação

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Diagnóstico de enfermagem;

Intervenção de enfermagem (NIC);

Resultados (NOC).

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Consulta;

Histórico;

Exame Físico;

Diagnóstico;

Prescrição;

Evolução;

Elaboração do relatório de enfermagem.

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Atribuição do enfermeiro:

Descrevem reações humanas, alterações do estado de saúde.

Serve para orientar os objetivos e as intervenções de enfermagem.

Envolve: Análise e interpretação dos dados,verificação dos problemas e priorização dos problemas.

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É necessário:

o Pensamento crítico;

o Conhecimento teórico;

o Experiência.

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Utiliza-se de questionário com perguntas, avaliações subjetivas e objetivas identificando as necessidades básicas afetadas ou não, condições que possam interferir no processo saúde/doença.

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realizada pelo profissional de saúde ao seu paciente, que tem a intenção de ser um ponto inicial no diagnóstico de uma doença.

É uma entrevista que busca relembrar todos os fatos que se relacionam com a doença e à pessoa doente.

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Objetivo:

Compreender o indivíduo; como ele entende o processo saúde-doença, sua perspectivas e como poderá ser sua participação no plano de cuidados.

A entrevista deve ser compreensiva senão será apenas coleta de dados...aí qualquer um pode fazer

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Entrevista é o como (PROCESSO)

Coleta de Dados é o resultado (PRODUTO).

Entender como é o paciente, sua percepção, sua vivência.

Isto facilitará o exame físico, o diagnóstico e o SAE =>Planejamento da assistência de enfermagem e implementação.

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Habilidades como:

Ouvir;entender; explorar dados; respeitar limites pessoais; demonstrar interesse e conhecimento; ser receptivo; estabelecer diálogo e comunicação.

Saber empregar a autoridade com senso de “igualdade”, conhecimento, experiência, habilidade profissional.

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Preparar o ambiente e clima favorável;

Preparo técnico;

Desempenho;

Desenvolvimento de habilidades;

Desejo de compreensão;

Consciência do “principiante”.

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Ser verdadeiro;

Falar o necessário;

Ouvir atentamente;

Não interromper (estabelecer limites);

Dar respostas claras;

Atenção para não influenciar o paciente;

Comportamento adequado.

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É mais que um diálogo organizado;

É um instrumento na prática profissional para coletar dados no início do contato com o paciente;

A enfermagem deve aproveitar todos os momentos para coletar dados (nos procedimentos, com a família, etc.).

É importante atingir a necessidade de segurança do paciente e família (confiança).

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Introdução.

Corpo.

Fechamento.

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Apresentar-se: enfermeiro Fulano de Tal.

Perguntar nome/ sobrenome e a preferência de ser chamado.

Não usar apelidos, nem diminutivos.

Explicar necessidade da entrevista para colher informações para melhor assistência e segurança dos mesmos.

Após estabelecer a empatia dar início a entrevista proprimente dita: CORPO.

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Encorajar e estimular a expressar seus sentimentos, sinais e sintomas, outros.

Queixa principal;

Direcionar a abordagem para se ter uma visão global;

Doenças anteriores;

Curso da doença atual, tempo e duração;

Ampliar a coleta de dados a medida que avança na entrevista;

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Analisar estado físico e emocional do paciente;

Obter dados sobre hábitos, costumes, etc.

Obter dados sobre eliminações e funcionamento do corpo.

Procurar utilizar um instrumento criado na instituição – evitar cópias.

Se necessário anotar algo, peça licença ao paciente (não deixá-lo falando sozinho).

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Nesta fase: conscientizar o paciente sobre o fechamento da entrevista e oportunidade para expor novos dados ou algo que possa ter se esquecido;

Fazer leve resumo sobre a entrevista;

Lembrar o paciente que ele pode passar a ser o entrevistador relacionado as suas dúvidas;

Finalizar com educação e orientação.

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Habilidade técnica ;

Conhecimento e capacidade para interpretar os dados e correlacionar;

Crenças, valores...estar atento;

Referencial técnico-filosófico;

Habilidade de relacionamento interpessoal (comunicação verbal e não verbal e ambiente interno).

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Atenção ao elaborar as questões ao paciente: Questões abertas: Propicia a oportunidade de expor ; São menos assustadoras e constrangedoras; Facilita o relacionamento interpessoal; Estar atento para não desviar o foco da resposta

a pergunta elaborada; Utilizar questões fechadas nas questões

relacionadas as necessidades psicossociais; Evitar o por quê? Usar o “hum!...sim!...continue! Estimulando a

resposta

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Page 53: Semiologia (Profª Ivete)

Aberta:

Explique-me como é a sua dor...

Fale-me sobre o que está sentindo agora.

O que você faz quando sente esta dor?

Fechada:

Você toma analgésico quando sente a dor?

Você não está sentindo nada agora está?

Você está tomando remédio agora, não está?

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Page 54: Semiologia (Profª Ivete)

Estar atento aos gestos, posturas, tom de voz, olhar, expressão facial, boca, sorriso, modo de andar, sentar, deitar...

A comunicação não verbal envolve todas as manifestações do comportamento não expressas por palavras...percebemos se a pessoa está irritada, nervosa, ansiosa, triste, depressiva, alegre, preocupada, com dor...

Porém, estar atento a manifestações diferentes de acordo coma personalidade das pessoas.

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Estar atento as condições do entrevistado e do entrevistador.

Se o enfermeiro está alterado emocionalmente, com sua capacidade sensorial afetada poderá não distinguir e nem interpretar dados adequadamente.

Desta forma não realizar a entrevista se não estiver em condições adequadas.

Quanto ao paciente se estiver com dor , em situação de urgência e emergência aguardar o momento propício.

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Page 56: Semiologia (Profª Ivete)

Lembrar que a entrevista coexiste com a observação e documentação.

A observação é o processo básico na profissão do enfermeiro e durante a entrevista pode ajudar muito.

A documentação é um recurso auxiliar para que a realização da entrevista que permite registrar dados que serão utilizados no momento e pose ajudar no futuro do paciente e durante outras etapas do processo de enfermagem.

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Page 57: Semiologia (Profª Ivete)

Local adequado favorecendo a privacidade (utilizar recursos para propiciar um ambiente onde o paciente se sinta seguro e confortável);

Tempo para a realização da entrevista sem interrupções dando importância a este momento.

Temperatura do ambiente agradável;

Iluminação adequada e de preferência natural;

Evitar barreiras, fica em pé (altura dos olhos), barulho, odores, televisão, entra e sai de pessoas.

Proporcionar conforto e bem estar ao paciente.

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Enfocar os seguinte aspectos:

• História de VIDA;

• Significado da internação;

• Avaliação das condições emocionais e mentais.

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Identificar possíveis problemas emocionais e mentais do paciente/e ou psíquicos.

Se tiver esta percepção deixar que o paciente exponha seus conflitos para só após realizarmos os questionamentos.

Estabelecer aliança terapêutica...para isto algumas condições serão necessárias:

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Aceitação da pessoa do paciente:considerar como ser humano, com sentimentos e valores(aceitar não significa concordar com atitudes).

Disponibilidade interna: querer cuidar interno, disponibilidade de tempo e de lugar.

Encorajamento contínuo à expressão espontânea do outro (aceno de cabeça, etc.).

Empatia :capacidade de tentar ver o mundo como a outra pessoa o vê sem perder a própria identidade transmitida pela comunicação verbal e não verbal.

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Envolvimento emocional: não perder a objetividade da sua ação, observar e avaliar suas próprias atitudes.

Confiança: o paciente deve sentir isto.

Compromisso: de foram profissional.

Sigilo profissional: ações éticas.

Atitude de não julgamento: o paciente terá mais clareza do profissionalismo do enfermeiro.

Estímulo a auto-estima: estimular o paciente a redescoberta, a auto-admiração, a auto-estima.

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Page 63: Semiologia (Profª Ivete)

É necessário ter consciência dos sentimentos de dependência, de interdependência , de independência do paciente.

Fenômenos de transferência e contratransferência: estar atento a não assumir a representação experimentada pelo paciente. Estabelecer interação adequada e respeitar o paciente como ser humano.

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Page 64: Semiologia (Profª Ivete)

Identificação;

Família;

Significado da vida anterior (adolescência);

Atividade/trabalho;

Moradia;

Adoecer;

Projetos para o futuro.

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Page 65: Semiologia (Profª Ivete)

Humor ansioso;

Tensão;

Medo;

Insonia;

Dificuldades intelectuais;

Humor depressivo;

Sintomas somáticos;

Comportamento durante a entrevista.

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Page 66: Semiologia (Profª Ivete)

Deve avaliara a oritentação, a memória, a habilidade em cumprir tarefas e a linguagem do paciente.

Orientação: Data, dia da semana, nome, etc.

Memória:Idade, data de nascimento, nome da mãe ou responsável...

observar o tipo morfológico.

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Brevelíneo;

Normolíneo;

Longelíneo.

Deve-se observar a relação proporcional entre pescoço, braços, ossos frontais, mãos e dedos.

Muitas patologias estão associadas ao biótipo do paciente.

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Page 68: Semiologia (Profª Ivete)

Determinar o peso (sem roupas pesadas);

Determinar a altura;

É importante avaliar também:

Postura;

Locomoção.

Itens que podem auxiliar no diagnóstico e identificação das necessidades afetadas, sinais e sintomas.

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Page 70: Semiologia (Profª Ivete)

Sinais vitais são aqueles que evidenciam o funcionamento e as alterações da função corporal.

Dentre os inúmeros sinais que são utilizados na prática diária para o auxílio do exame clínico, destacam-se :

o Pressão arterial.

o Pulso.

o Temperatura corpórea.

o Respiração.

o Dor – considerado o quinto sinal vital

o Por serem os mesmos relacionados com a própria existência da vida, recebem o nome de sinais vitais.

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Define-se sinais vitais como sendo as principais manifestações fisiológicas do organismo humano, conferindo o bom funcionamento dos sistemas do corpo.

Suas variações poderão indicar enfermidades.

São eles: pulso, pressão arterial, temperatura e respiração.

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A palpação do pulso é um dos procedimentos clínicos mais antigos da prática médica.

Gesto simbólico, pois é um dos primeiros contato físico entre o médico e o paciente.

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Page 73: Semiologia (Profª Ivete)

PULSO: é o nome dado a dilatação pequena e sensível das artérias, produzida pela corrente sanguínea.

Toda vez que o sangue é lançado ao ventrículo esquerdo para a aorta, a pressão e o volume provoca oscilações ritmadas em toda extensão da parede arterial, evidenciadas, quando se comprime moderadamente a artéria contra uma estrutura dura.

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Page 74: Semiologia (Profª Ivete)

FISIOLOGIA - Com a contração do ventrículo esquerdo há uma ejeção de um volume de sangue na aorta, e dali, para a árvore arterial, sendo que uma onda de pressão desloca-se rapidamente pelo sistema arterial, onde pode ser percebida como pulso arterial.

É a expansão (elevação) e a retração (queda)alternadas de uma artéria, produzida pela onda de sangue, forçada através da mesma pela contração cardíaca do ventrículo esquerdo.

Resumindo o pulso é a contração e expansão alternada de uma artéria .

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Page 75: Semiologia (Profª Ivete)

O Pulso é verificado através da palpação de uma artéria sobre um plano ósseo.

LOCAIS de Verificação:

As artérias para verificação do pulso podem ser:

artéria radial, carótidas, braquial, femurais, pediosas, temporal, poplítea e tibial posterior.

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Page 76: Semiologia (Profª Ivete)

Locais mais utilizados para verificação do pulso:-Artéria radial-Artéria Carótida-Artéria Femoral.

Frequência fisiológica:

A frequência média é de 60 a 90 bat./min.

- Homem: 60 a 70 bat/min.- Mulher: 65 a 80 bat/min.

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Page 77: Semiologia (Profª Ivete)

o O estado da parede arterial,

o A freqüência,

o O ritmo,

o A amplitude,

o A tensão.

o Pode ser verificado a frequência cardíaca por ausculta apical ou por visualização no cardioscópio, no caso do paciente monitorizado.

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Page 78: Semiologia (Profª Ivete)

Terminologia:

-Normocardia: Frequência normal-Braquicardia: Frequência abaixo do normal-Bradisfigmia: Pulso fino e bradicárdico-Taquicardia: Frequência acima do normal-Taquisfigmia: Pulso fino e taquicárdico

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Page 79: Semiologia (Profª Ivete)

Observações Importantes:-Evitar verificar pulso em região afetada-Nunca verificar pulso com as mãos frias (vasoconstrição)-Em caso de dúvida, repetir a contagem-Nunca usar dedo polegar para verificação-Antes da verificação deixar o paciente em descanso por aproximadamente 20 minutos.

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Page 80: Semiologia (Profª Ivete)

-Lavar as mãos-Explicar ao paciente- Colocá-lo em posição confortável de preferência deitado ou sentado com o braço apoiado e a palma da mão voltada para baixo.-Colocar a polpa dos dois dedos médios sobre o local escolhido;-Pressione levemente até localizar os batimentos.

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Page 81: Semiologia (Profª Ivete)

Lavar as mãos.

Orientar o paciente quanto ao procedimento.

Colocar o paciente em posição confortável, sentado ou deitado, porém sempre com o braço apoiado.

Realizar o procedimento de acordo com a técnica descrita (semiotécnica).

Contar durante 1 minuto inteiro.

Lavar as mãos .

Anotar no prontuário.

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Page 82: Semiologia (Profª Ivete)

a artéria radial encontra-se entre o rádio e o tendão dos flexores, e para palpá-los utiliza-se os dedos indicador e médio, com o polegar fixado no dorso do punho do paciente,

O examinador usa a mão direita para examinar o pulso esquerdo e vice versa

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Page 83: Semiologia (Profª Ivete)

As pulsações da carótida são visíveis e palpáveis medialmente aos músculos esternocleidomastoideos.

Colocar o polegar esquerdo (ou o indicador e dedo médio) sobre a carótida direita e vice-versa, no terço inferior do pescoço, adjacente à margem medial do músculo esternocleiomastoideo próximo ao nível da cartilagem cricóide.

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Page 84: Semiologia (Profª Ivete)

Colocar a mão oposta por debaixo do cotovelo do paciente e utilizar o polegar para palpar a artéria braquial imediatamente medial ao tendão do músculo bíceps, sendo que o braço do paciente deve repousar com o cotovelo esticado e as palmas da mão para cima.

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PAREDE ARTERIAL - A parede do vaso não deve apresentar tortuosidades, sendo facilmente depressível ao palpar.

TENSÃO OU DUREZA - É avaliada pela compressão progressiva da artéria, sendo que se for pequena a pressão necessária para interromper as pulsações, caracteriza-se um pulso mole.

No pulso duro a pressão exercida para desaparecimento do pulso é grande e pode indicar hipertensão arterial.

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Page 86: Semiologia (Profª Ivete)

RITMO - seqüência das pulsações,

quando ocorrem a intervalos iguais, chamamos de ritmo regular, ou normal

Se os intervalos são as vezes mais longos, outras mais curtos, o ritmo é irregular.

A arritmia traduz alteração do ritmo cardíaco. Neste caso o pulso é arrítmico

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Page 87: Semiologia (Profª Ivete)

AMPLITUDE OU MAGNITUDE - É avaliada pela sensação captada em cada pulsação e está diretamente relacionada com o grau de enchimento da artéria na sístole e esvaziamento na diástole

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Page 88: Semiologia (Profª Ivete)

A contagem deve ser sempre feita por um período de 1 minuto.

o A freqüência varia com a idade e diversas condições físicas.

o Quando o acima do valor normal = a taquisfigmia e o abaixo =bradisfigmia.

o Na prática diária, usamos os termos respectivamente de taquicardia e bradicardia.

o Nem sempre o número de pulsações periféricas corresponde aos batimentos cardíacos.

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Freqüência: número de batimentos por minuto e varia de acordo com sexo, esforço, biotipo, emoções, choro, sono.

Força da batida: -cheia e forte

- fraca.

o Está aumentada em situações fisiológicas como exercício, emoção, gravidez, ou em situações patológicas como estados febris, hipertiroidismo, hipovolemia entre muitos outros.

o A bradisfigmia pode ser normal em atletas

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Lactentes: - 110 a 130 bpm (batimentos por minuto)

Abaixo de 7 anos: - 80 a 120 bpm

Acima de 7 anos: - 70 a 90 bpm

Puberdade: - 80 a 85 bpm

Homem: - 60 a 70 bpm

Mulher: - 65 a 80 bpm

Acima dos 60 anos: - 60 a 70 bpm

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Page 91: Semiologia (Profª Ivete)

COMPARAÇÃO COM ARTÉRIA HOMÓLOGA

É necessário o exame de pulso da artéria contra-lateral, pois a desigualdade dos pulsos podem identificar lesões anatômicas.

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Page 92: Semiologia (Profª Ivete)

A temperatura corporal interior apresenta uma mínima variação, ao redor de 0,6 graus centígrados, mesmo quando expostos à grandes diferenças de temperatura externa, devido ao sistema chamado termorregulador.

A temperatura no exterior varia de acordo com condições ambientais.

A temperatura é verificada através do termômetro clínico.

Atualmente os termômetros com mercúrio estão proibidos por lei.

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Page 93: Semiologia (Profª Ivete)

O calor é transferido do sangue para o meio externo, através de:

irradiação,

condução e

evaporação.

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Page 94: Semiologia (Profª Ivete)

Para que ocorra a irradiação: quando a temperatura do corpo está acima do meio ambiente.

A condução ocorre quando há contato com outra superfície, sendo que existe troca de calor até que as temperaturas se igualem.

A convecção: mecanismo pelo qual o corpo troca temperatura com o ar circulante.

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A temperatura controlada em grande parte por mecanismos que operam através do centro regulador situado no hipotálamo, recebendo o nome de centro termo regulador

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Page 96: Semiologia (Profª Ivete)

Os locais para verificação da temperatura corporal são: axila, boca, reto e mais raramente a prega inguinal.

As diferenças de temperatura nas diferentes regiões do corpo,pode ser algum indicativo. Ex> processo inflamatório intra-abdominal , a temperatura retal maior que a axilar em valores acima de 1 grau, pode ser um indicativo.

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Page 97: Semiologia (Profª Ivete)

O termômetro deverá ser colocado sob a língua, posicionando-o no canto do lábio;

A verificação da temperatura oral é contra-indicada em crianças, idosos, pacientes graves, inconscientes, psiquiátricos, portadores de alterações orofaríngeas, após fumar e após ingestão de alimentos quentes ou gelados.

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Page 98: Semiologia (Profª Ivete)

O termômetro deverá possuir bulbo arredondado e ser de maior calibre.

Não recomendado para a verificação do método em pacientes com cirurgias recente no reto ou períneo ou portadores de processos inflamatórios neste local.

A temperatura retal é considerada uma temperatura muito precisa.

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Page 99: Semiologia (Profª Ivete)

Resumo do procedimento.

Lavar as mãos

Orientar o paciente quanto ao procedimento

Reunir o material e levar à unidade do paciente

Deixar o paciente deitado ou recostado confortavelmente.

Limpar e realizar a desinfecção do termômetro com algodão embebido em álcool e através de fricção.

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Page 100: Semiologia (Profª Ivete)

Colocar o termômetro na axila, se for o caso, mantendo-o com o braço bem encostado ao tórax.

Retirar o termômetro após o sinal ou em 5 minutos.

Ler a temperatura.

Limpar e realizar a desinfecção com algodão embebido em álcool a 70%.

Lavar as mãos ou higienizar com álcool gel.

Anotar nos controles do prontuário.

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Os locais comumente de verificação da temperatura corpórea são: a axila, a boca e o reto, sendo que existem pequenas diferenças fisiológicas entre os locais. Existem também diferenças entre literaturas.

A elevação da temperatura acima dos níveis normais recebe o nome de hipertermia e abaixo de hipotermia.

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Page 102: Semiologia (Profª Ivete)

A temperatura é a medida do calor do corpo: é o equilíbrio entre o calor produzido e o calor perdido. Tempo para deixar o termômetro no paciente é de 5 a 10 minutos.

- Valores da temperatura:

É considerado normal 36ºC a 37ºC

Temperatura axilar- 36ºC a 36,8ºC

Temperatura inguinal- 36ºC a 36,8ºC

Temperatura bucal- 36,2ºC a 37ºC

Temperatura retal- 36,4ºC a 37,2ºC

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Page 103: Semiologia (Profª Ivete)

Na oral: colocar o termômetro no canto da boca e embaixo da língua por cerca de 3 minutos.

Na retal; colocar o termometro em posiçãod e SIMS em adulto e com pernas elevadas em crianças com ponta específica por 3’ e introduzir de 3 a 4 cm.

Axilar: por 5 minutos e fechando o braçaosobre o tórax.

Auricular: com sensores específicos em UTI e CC.

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É a elevação da temperatura acima da normalidade, causada por alterações do centro termo regulador ou por substâncias que podem interferir no mesmo.

Muitas proteínas ou as toxinas de bactérias causam elevação da temperatura e são chamadas de substâncias pirogênicas, sendo que a elevação da temperatura (febre) pode ocorrer por infecções, lesões teciduais processos inflamatórios e outros.

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Page 105: Semiologia (Profª Ivete)

No caso de febre avaliar: início, intensidade, duração, modo de evolução e término.

INÍCIO - Pode ser súbito, onde percebe-se a elevação brusca da temperatura, sendo que neste caso com freqüência acompanha-se de sinais e sintomas da síndrome febril, ou pode ocorrer de maneira gradual, em que as vezes nem é percebida pelo paciente.

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Page 106: Semiologia (Profª Ivete)

INTENSIDADE - A classificação obedece a temperatura axilar, devendo sempre lembrar que a intensidade também depende da capacidade de reação do organismo.

Pacientes debilitados e idosos podem não responder diante de um processo infeccioso. A intensidade é caracterizada:

febre leve ou febrícula - até 37,5 graus

febre moderada - de 37,5 até 38,5 graus

febre alta ou elevada - acima de 38,5 graus

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Page 107: Semiologia (Profª Ivete)

DURAÇÃO - É uma característica importante, que pode interferir na conduta médica.

Prolongada quando a duração é maior do que 10 dias, sendo que existem doenças próprias que são responsáveis por esta duração, como ex. a tuberculose, endocardite, outras.

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Page 108: Semiologia (Profª Ivete)

MODO DE EVOLUÇÃO –

Este dado pode ser avalizado pela informação do paciente, e pela análise diária do registro da temperatura nos controles do prontuário do paciente.

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Febre contínua - aquela que sempre permanece acima do normal, com variações de até 1 grau; exemplo freqüente é a febre da pneumonia

Febre remitente - há hipertermia diária, sendo que as variações são acima de 1 grau; são exemplos a febre dos abcesso, septicemias

Febre intermitente - neste caso, a hipertermia é interrompida por períodos de temperatura normal, que pode ser de alguma medida no mesmo dia, ou um ou mais dias com temperatura normal; é característica da malária.

Febre recorrente ou ondulante - caracteriza-se por períodos de temperatura normal que dura dias, seguido de elevações variáveis da temperatura; são encontradas por exemplo nos portadores de neoplasias malignas.

Término - é dito em crise, quando a febre desaparece subitamente, com freqüência nesses casos acompanhado de sudorese profusa e prostação. Quando a hipertermia desaparece lentamente

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Page 110: Semiologia (Profª Ivete)

Rubor de face;

Pele quente e seca;

Pulso rápido;

Sede;

Pode estar acompanhada de vômito e diarréia;

Corpo muito dolorido;

Na febre muito alta pode desencadear delírio, convulsões, coma e até a morte.

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Page 111: Semiologia (Profª Ivete)

RESPIRAÇÃO

A respiração é a troca de gases dos pulmões com o meio exterior, que tem como objetivo a absorção do oxigênio e eliminação do gás carbônico (retém O2 e libera CO2).

Movimentos respiratórios normais: eupnéia.

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Page 112: Semiologia (Profª Ivete)

Dispnéia: é a respiração difícil, trabalhosa ou curta.

É sintoma comum de várias doenças pulmonares e cardíacas; pode ser súbita ou lenta e gradativa.

Ortopnéia: é a incapacidade de respirar facilmente, melhorando em posição ereta.

Taquipnéia : respiração rápida, acima dos valores da normalidade, sendo freqüentemente pouco profunda – respira melhor sentado.

Bradipnéia : respiração lenta, abaixo da normalidade.

Apnéia: ausência da respiração

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Page 113: Semiologia (Profª Ivete)

Respiração de Cheine-Stokes: ciclos de movimentos respiratórios cada vez mais profundos e difíceis, com período de apnéia.

Respirações Kussmaul: movimentos respiratórios lentos e profundos, mas o indivíduo não apresenta falta de ar

O bebê tem uma respiração abdominal. O homem tem a respiração com movimentos

mais abdominais e na mulher mais torácica.

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Page 114: Semiologia (Profª Ivete)

Episódios de dispnéia caracterizados por respirações rápidas e profundas denominados síndrome da hiperventilação, são comumente causados por ansiedade e não por um problema físico.

Estar atento a condições como uso do fumo, álcool, medicamentos, drogas, exposição ambiental a fatores como veneno, tinta, poeira, mofo, temperaturas extremas, outros.

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Page 115: Semiologia (Profª Ivete)

É importante observar a elevação do tórax e movimentos abdominais sem que o paciente perceba ou tenha a consciênica disto pois o padrão pode ter alteração uma vez que a pessoa perceba.

A respiração deve ser verificada por 1minuto inteiro possibilitando avaliar caracterísitcas sobre o ritmo, profundidade, desconforto respiratório.

Anotar sempre condições de ventilação do paciente se oxigenoterapia, ventilação mecânica, espontânea, alteração do padrão respiratório...

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Page 116: Semiologia (Profª Ivete)

principal função da respiração é suprir as células do organismo de oxigênio e retirar o excesso de dióxido de carbono.

Valores normais: De maneira geral no adulto considera-se de 14 a 20

sendo que:

Homem: - 16 a 18 mpm (movimentos por minuto)Mulher: - 18 a 20 mpm

Criança: - 20 a 25 mpm

Lactentes: - 30 a 40 mpm

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Page 117: Semiologia (Profª Ivete)

MATERIAL Relógio com ponteiro de segundos Papel e caneta para anotações

TÉCNICA Lavar as mãos Orientar o paciente quanto ao exame Não deixar o paciente perceber que estão sendo

contados os movimentos Contagem pelo período de 1 minuto Lavar as mãos Anotar no prontuário

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