seminario3 - grafica expoente

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO PROJETO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS RELATÓRIO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS E SERVIÇOS: CASO GRÁFICA EXPOENTE Gabriel Guimarães Campos Gabriel Lemos de Macedo Rodolfo de Castro Burgos Vitor Carvalho de Oliveira PROFESSOR: Izabel Cristina Zattar 1

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Seminario de Processos e instalacoes industriais sobre melhoria de layout em grafica.

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Page 1: Seminario3 - Grafica Expoente

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

SETOR DE TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

PROJETO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS

RELATÓRIO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS E SERVIÇOS:

CASO GRÁFICA EXPOENTE

Gabriel Guimarães Campos

Gabriel Lemos de Macedo

Rodolfo de Castro Burgos

Vitor Carvalho de Oliveira

PROFESSOR: Izabel Cristina Zattar

CURITIBA

2015

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Page 2: Seminario3 - Grafica Expoente

Gabriel Guimarães Campos

Gabriel Lemos de Macedo

Rodolfo de Castro Burgos

Vitor Carvalho de Oliveira

RELATÓRIO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS E SERVIÇOS:

CASO GRÁFICA EXPOENTE

Trabalho de graduação apresentado para o Curso de Engenharia de Produção, do Departamento de Engenharia de Produção, do Setor de Tecnologia, da Universidade Federal do Paraná.

CURITIBA

2015

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Page 3: Seminario3 - Grafica Expoente

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO............................................................................................................6

1.1 OBJETIVO GERAL...............................................................................................7

1.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS.................................................................................7

2. JUSTIFICATIVA..........................................................................................................8

2.1 Razões para a elaboração do projeto................................................................8

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.......................................................................................9

3.1 Layout...................................................................................................................9

3.2 Método 5s...........................................................................................................10

3.3 FIFO.....................................................................................................................11

3.4 Segurança e saúde no trabalho........................................................................12

4. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA...........................................................................13

4.1 Aspectos básicos..............................................................................................13

4.2 Organograma da empresa................................................................................16

4.3 Informações complementares..........................................................................16

5. DADOS DO PROCESSO PRODUTIVO...................................................................17

5.1 Matéria prima e Produto....................................................................................17

5.2 Capacidade produtiva instalada.......................................................................18

5.3 Descrição do processo produtivo em relação ao layout...............................18

5.4 Descrição dos postos de trabalho e dos processos......................................20

5.5 Condições de trabalho......................................................................................24

5.6 Movimentação....................................................................................................25

5.7 Armazenamento.................................................................................................25

5.8 Layout Atual.......................................................................................................25

5.9 Fluxograma.........................................................................................................27

5.10 Fluxo de materiais...........................................................................................27

6. APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA........................................................................28

6.1 Modalidade principal do problema...................................................................29

7. FERRAMENTAS E MÉTODOS................................................................................30

7.1 Método para o Relayout....................................................................................30

7.2 Método para implementação do Novo Armazém............................................31

8. LIMITAÇÕES............................................................................................................31

8.1 Condicionantes..................................................................................................31

9. PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO DO PROBLEMA..................................................33

9.1 Proposta de Relayout........................................................................................33

9.2 Proposta de implementação do 5S..................................................................42

3

Page 4: Seminario3 - Grafica Expoente

9.3 Proposta de aplicação do FIFO na gráfica......................................................45

9.4. Aplicação da segurança e saúde no trabalho na gráfica..............................49

10. CONSIDERAÇÕES FINAIS E CONCLUSÃO........................................................51

11. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................53

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Page 5: Seminario3 - Grafica Expoente

RESUMO

As instalações industriais estão diretamente ligadas ao processo produtivo das

empresas. De acordo com o ramo de atuação da indústria e do seu nível de

complexidade, diferentes técnicas podem ser utilizadas de modo a estabelecer

a melhor maneira que as máquinas, homem e equipamentos disponíveis

possam estar interligados e dispostos fisicamente. O presente trabalho tem

como foco o estudo das instalações de uma indústria gráfica de grande porte,

localizada em Pinhais – PR. Serão propostas modificações no layout (relayout)

da fábrica de modo a buscar o aprimoramento da produção do principal produto

da empresa, as apostilas escolares. Paralelamente a isso, serão propostas

soluções em determinados setores da gráfica, com a utilização de técnicas

como o 5S, FIFO, e aspectos da segurança e saúde no trabalho.

Palavras-chave: Instalações industriais. Indústria gráfica. Relayout.

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Page 6: Seminario3 - Grafica Expoente

1. INTRODUÇÃO

Numa fábrica, o processo de aumentar a capacidade de produção de

determinado item está ligado a diversos fatores. Um dos principais meios de

fazer com que a produção seja otimizada, utilizando menos tempo e menor

gasto, está ligado à determinação do layout industrial da fábrica.

Através de estudos, dependentes da complexidade e do ramo da

empresa, procura-se diminuir os movimentos internos dos insumos, estoques

intermediários e de produtos acabados, espaço para postos de trabalho e de

mão-de-obra indireta, além de determinar a correta relação de outros serviços

ligados a produção, como equipamento de operação e o pessoal que o opera.

O layout industrial pode ser definido como a disposição física de

determinados equipamentos e máquinas numa linha de produção. A integração

dos elementos produtivos está diretamente relacionada com a definição deste

arranjo. Todas as operações subsequentes relacionadas à produção do insumo

serão afetadas diretamente pelo arranjo físico determinado previamente pela

empresa.

Além disso, as instalações industriais e de serviços são diretamente

responsáveis pela integração entre máquina, homem e equipamentos

disponíveis. Daí a importância de realizar este estudo de maneira prévia, de

modo a evitar que um possível arranjo físico equivocado possa afetar

negativamente tal integração.

Entretanto, a alteração do layout industrial (relayout) de uma fábrica

pode muitas vezes ser inevitável. O tempo para que isto ocorra depende de

que tipo de indústria a ser analisada. Isso ocorre pelo dinamismo tecnológico

vivido atualmente, com a chegada frequente de inovações, máquinas e novos

processos. A empresa deve saber o momento oportuno em que a disposição

física dos equipamentos e máquinas seja alterada, sempre vislumbrando a

combinação ótima das instalações industriais.

O presente trabalho, apresentado na disciplina de Instalações Industriais

e de Serviços, do curso de Engenharia de Produção da Universidade Federal

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Page 7: Seminario3 - Grafica Expoente

do Paraná, tem por objetivo analisar os aspectos relativos ao layout industrial

de uma empresa, propondo, caso necessário, possíveis alterações neste,

tendo como base os estudos realizados na disciplina.

A empresa escolhida para a execução deste projeto é a Gráfica

Expoente, uma das maiores do setor no país.

Serão abordados aspectos básicos da empresa, como histórico, produto,

matéria prima, localização, mercado consumidor. Além disso, vamos

apresentar os dados do processo produtivo da gráfica (produto, capacidade

produtiva instalada, postos de trabalho, mão de obra, movimentação,

armazenamento e layout atual).

Será ainda exposta a apresentação geral do problema, e será proposta

uma ou mais alternativas: unidade nova, relayout, mudança de fluxo, mudança

de processo, substituição de processo, substituição de produto, incorporação

de novos produtos e transferência de instalações ou ampliações.

Por fim, será feita uma breve justificativa do trabalho, onde serão

expostas as razões para elaboração do projeto, podendo ser aumento de

demanda, segurança, novos equipamentos, novos produtos, novos processos,

mudança de prédio, etc.

1.1 OBJETIVO GERAL

Realizar um estudo das instalações industriais da Gráfica Expoente com o intuito de propor melhorias para o layout atual.

1.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS

Melhorar as condições de trabalho.

Redimensionar e organizar os estoques.

Implementar o método 5s.

Implementar o método FIFO.

Propor um Relayout da planta.

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Page 8: Seminario3 - Grafica Expoente

2. JUSTIFICATIVA

2.1 Razões para a elaboração do projeto

A partir das observações e visitas à gráfica estudada, é notável a

necessidade de melhoria no ambiente de trabalho da mesma, acredita-se que a

mudança do estoque final vai regularizar a situação dos estoques dentro da

planta, corrigindo também a questão dos estoques intermediários que poderão

ficar próximos as estações em locais hoje ocupados por estoque final e que

dificultam inclusive a boa circulação dos funcionários.

Transferindo o estoque final, será possível implementar um sistema de

gerenciamento de armazéns, implementando controle de filas como o FIFO

(First In, First Out), hoje inexistentes.

A demanda por apostilas cresce ano a ano. De modo que a mudança se

torna uma forma aceitável de suportar os próximos anos, sem a necessidade

de mudança total das instalações.

Como o Grupo Expoente já possui o outro barracão, o custo desta

medida se aplica somente ao transporte até este (que já é feito atualmente).

Assim, a expedição dos produtos passaria a ser do novo armazém.

Com a retirada do estoque, especificamente na área de expedição,

ocorre significativa liberação de espaço na planta. Permitindo, assim, o relayout

deste departamento para corrigir erros que ocasionam transporte

desnecessário.

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Page 9: Seminario3 - Grafica Expoente

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

3.1 Layout

Como se sabe, a disposição física dos equipamentos e máquinas de

uma indústria variam de acordo com seu ramo de atuação, matéria-prima,

capacidade produtiva, demanda, segurança do trabalho, entre outros fatores.

Além disso, deve-se levar em consideração as limitações que a empresa

enfrenta, como a financeira, limite físico (área) disponível, questão ambiental,

etc.

Porém, pode-se estabelecer critérios comuns aos diversos tipos de

indústria no que tange a combinação ótima das instalações industriais. Sendo

assim, existem determinados modelos que podem ser aplicados nas empresas.

Davis (2003) classifica os arranjos físicos em quatro diferentes tipos:

layout de processo, layout de produto, layout de posição fixa e layout celular

(ou de tecnologia de grupo). Segundo o mesmo autor, os tipos de arranjo físico

podem ser definidos da seguinte maneira:

Layout de processo, também chamado “job shop” ou layout por função,

é aquele onde equipamentos e funções similares são agrupadas e os

produtos caminham ao longo de diversas áreas, posicionadas sem que

haja obrigatoriamente uma relação direta com o fluxo produtivo

específico do produto;

Layout linear (de produto), também chamado de layout de fluxo, é

aquele no qual processos de trabalho ou equipamentos estão dispostos

de acordo com etapas progressivas pelas quais o produto caminha, no

sentido do fluxo produtivo específico do produto. O seu tipo mais comum

são as linhas de produção e montagem;

Layout de posição fixa é aquele no qual os equipamentos e processos

de trabalho deslocam-se até o item que está sendo processado, que

comumente permanece fixo até a sua completa transformação;

Layout celular, também conhecido como tecnologia de grupo (TG), é

aquele onde se colocam juntas máquinas diferentes, em células, para

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Page 10: Seminario3 - Grafica Expoente

que trabalhem produzindo produtos que tem forma e procedimentos

similares (conhecidos como famílias tecnológicas).

3.2 Método 5s

O 5S é um programa de qualidade, de origem japonesa, que tem como

objetivo principal a manutenção de um ambiente adequado ao trabalho através

da manutenção da limpeza, da organização e das boas relações interpessoais.

No Japão, os pais transmitiam a seus filhos os conceitos do 5S, como

princípios educacionais que os acompanhariam até a vida adulta. Após a

Segunda Guerra Mundial, as organizações também passaram a adotar estes

conceitos, com o objetivo de aprimorar o ambiente de trabalho, gerar estímulos

para relacionamentos mais humanos e melhorar a qualidade de vida dos

funcionários (WERKEMA, C.,2006, p.71).

A denominação 5S vem das iniciais das 5 palavras de origem japonesa:

Seiri (Senso de utilização): Significa distinguir o necessário do

desnecessário e eliminar o último. Para que no ambiente de trabalho os

recursos tenham quantidades adequadas e sejam usados da melhor

maneira e de forma correta.

Seiton (Senso de organização): Conhecido por senso de organização

ou arrumação é o que define que deve-se organizar as ferramentas

definindo um layout com lugar para cada item levando em conta a

frequência de uso para garantir a facilidade de acesso.

Seiso (Senso de Limpeza): É o senso que tem por objetivo a limpeza e

manutenção dos ambientes e instalações pois um ambiente limpo e

organizado proporciona segurança, conforto e o torna mais agradável

para as pessoas que ali trabalham.

Seiketsu (Senso de padronização): Significa manter tudo padronizado e

seguindo as melhores práticas dentro do ambiente de trabalho, desta

forma garante-se a continuidade dos sensos anteriores.

Shitsuke (Senso de Autodisciplica): É o senso que prega que todos os

sensos devem ser mantidos voluntariamente por cada pessoa sem a

necessidade de cobrança ou monitoramento, tem por objetivo que o

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Page 11: Seminario3 - Grafica Expoente

trabalhador tenha em mente sensos aplicando em todas as suas

atividades no seu dia a dia.

Ao garantir que seja considerado todos os fatores englobado pelas cinco

definições do método (sensos do 5s), as empresas ganham vantagens de

melhoria de organização, eliminando perdas, preservando a saúde dos

trabalhadores e aumentando a produtividade.

3.3 FIFO

Trata-se de um sistema de gerenciamento de estoques utilizado para

sequenciar as saídas dos produtos acabados dos depósitos. A sigla FIFO é de

origem inglesa e significa First In, First Out (do português Primeiro que entra,

Primeiro que sai).

O FIFO consiste em uma regra de sequenciamento, geralmente usada

para determinar a sequência ou a priorização das ordens de produção de

materiais a serem processados, também podendo ser usado como limitador de

produção nos processos nos quais é inviável manter supermercados, como

peças sob encomenda, peças que tenham uma curto ciclo de vida de

armazenamento, peças dispendiosas que são usadas com pouca frequência.

(SHOOK E ROTHER, 2003).

Como o próprio nome sugere, o FIFO é um sistema de controle baseado

nas entradas e saídas dos produtos a partir da cronologia em que estes são

estocados. O lote que tem a preferência para sair (ser expedido), é aquele que

chegou antes. O material mais antigo terá a prioridade para sair em relação aos

produtos dos lotes mais recentes (que foram armazenados por último no

armazém).

É um método aplicado de maneira mais efetiva no armazenamento de

produtos perecíveis, ou seja, que possuem data de validade.

A aplicação do FIFO também é recorrente no ramo logístico da empresa

não somente em relação ao estoque final, mas também para o intermediário,

inventário e transporte de mercadorias.

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Page 12: Seminario3 - Grafica Expoente

3.4 Segurança e saúde no trabalho

No Brasil, em qualquer ramo industrial é necessário atentar à segurança

e saúde do trabalhador. Isto deve-se a legislação em vigor, que prevê a

obrigação da empresa para com o trabalhador em cumprir determinadas

Normas Regulamentadoras (NR).

As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e medicina

do trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas

e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como pelos

órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos

pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. (FONTE: NR 1).

Uma das principais razões pelas quais são estabelecidas as NR está

ligada à prevenção de acidentes causados por ou em decorrência de atividades

realizadas no trabalho.

Os acidentes são causados pelos atos inseguros ou pelas condições

inadequadas. Aqueles são as ações indevidas ou inadequadas cometidas

pelos empregados, podendo gerar acidentes, enquanto as condições

inadequadas são aquelas presentes no ambiente de trabalho que podem vir a

causar um acidente, podendo estar ligada direta ou indiretamente ao

trabalhador, ou seja, é uma situação em que o ambiente pode proporcionar

riscos de acidentes do trabalho, ao meio ambiente e equipamentos durante o

desenvolvimento das atividades. (DINIZ, 2005).

Outro importante fator que deve ser considerado quando o assunto de

segurança e saúde no trabalho é em relação à ergonomia do trabalhador em

seu posto de trabalho. Quando ela é bem definida numa empresa, além da

garantia de condições satisfatórias para o próprio trabalhador, há também os

benefícios à empresa.

Isto é, quando o trabalhador sente-se em condições adequadas e bem

definidas em seu posto, como reação ocorre melhor aproveitamento de seu

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Page 13: Seminario3 - Grafica Expoente

trabalho e consequente aumento na melhoria e eficiência dos serviços

prestados, resultando em maior lucro para a empresa.

4. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA

4.1 Aspectos básicos

Antes de apresentar as informações pertinentes à gráfica, foco do nosso

trabalho, é necessário antes conhecer a história do Grupo Expoente. Trata-se

de um dos maiores grupos educacionais do Brasil, oferecendo material didático

da Educação Infantil à Educação de Jovens e Adultos (EJA).

A trajetória da empresa teve início em 1986, com a inauguração da

primeira escola: Colégio Expressão, em Curitiba (PR). Foi construída para

acolher alunos da Educação Infantil e Ensino Fundamental.

A partir de 1987, passou-se a imprimir o material didático Expoente de

maneira exclusiva, com a abertura da Editora Gráfica Expoente. Localizada no

município de Pinhais (PR), região metropolitana de Curitiba, começou a história

da atual terceira maior gráfica de material didático apostilado do Brasil. Dali

saiam os materiais didáticos encaminhados às unidades próprias e outras

instituições de ensino do Brasil.

No ano de 1994, o Grupo Expoente implantou o Centro de Excelência

em Educação Expoente, que passou a administrar todo o processo de

elaboração do material didático e soluções pedagógicas, concentrando, para

isso, uma equipe especializada de professores, pedagogos, analistas e

designers.

Já consolidado nacionalmente como um grande grupo educacional e de

Educação Infantil ao Pré-Vestibular, o Expoente finalmente lançou a Unidade

de Ensino Superior Expoente, com os cursos de graduação e de pós-

graduação.

De acordo com o site da empresa, a Missão, Visão e Valores do Grupo Expoente são definidos da seguinte maneira:

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Page 14: Seminario3 - Grafica Expoente

Missão

Disponibilizar soluções educacionais que propiciem o desenvolvimento

de cidadãos socialmente responsáveis e capazes de transformar informações

em conhecimento, aproveitando talentos humanos e tecnologias avançadas

para a geração de benefícios à sociedade.

Visão

Ser reconhecida como a solução educacional que mais bem atende à

expectativa dos clientes no Brasil.

Valores e Crenças

Possibilitar, por meio da educação, o desenvolvimento do potencial

do ser humano a fim de torná-lo agente de transformação da

sociedade.

Conquistar o sucesso com atitudes éticas, trabalho, clareza de

objetivos, respeito ao ser humano e atualização constante.

Buscar permanentemente, com o objetivo de satisfazer os clientes, a

qualificação de pessoas e o aprimoramento de produtos e serviços.

Propiciar um ambiente de trabalho que incentive a criatividade,

visando à inovação.

Valorizar o ser humano pelo reconhecimento do trabalho realizado.

Comprometer todos com a missão e a visão da instituição.

A Gráfica Expoente - Produto e Serviço

Feita a apresentação do Grupo Expoente, o estudo será direcionado na

análise do layout industrial da fábrica da Gráfica Expoente.

Trata-se de um moderno parque gráfico, com área aproximada 2 mil m².

Em relação aos serviços prestados, o principal foco consiste na impressão de

materiais didáticos, além da prestação de serviços gráficos ao mercado

editorial nacional, produzindo livros, jornais e materiais promocionais (cartazes,

catálogos, folders, calendários, etc.)

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Page 15: Seminario3 - Grafica Expoente

Quanto à infraestrutura, a fábrica é equipada com impressoras de alta

capacidade, e que permitem a oferta de vários serviços gráficos, como

impressão off-set, plana, em rotativa fria, acabamento com grampo, cavalete,

encadernação e hot melt.

Além disso, seu parque gráfico contém impressoras rotativa, plana,

dobradeira, máquina de espiral automática, alceadeira, grampeadoras, prensas

e processadoras de chapas.

Localização

A gráfica é localizada na Avenida Maringá, 350 - Centro, Pinhais, PR,

CEP: 83324-000. Na figura 1 a seguir temos a fachada da gráfica Expoente.

Figura 1 Fachada da Empresa

Funcionários

Atualmente, a gráfica possui um total 50 funcionários, distribuídos da

seguinte maneira: 01 para a Gerência de produção, 01 para manutenção, 04

para a parte administrativa, 38 para linha de montagem (fábrica), 02 para a

limpeza, além de 04 porteiros.

Mercado Consumidor

A maior parte do mercado consumidor está concentrado nas escolas do

Grupo Expoente espalhados pelas 5 regiões do país. Atualmente existem mais

15

Page 16: Seminario3 - Grafica Expoente

de 400 escolas conveniadas que demandam o principal serviço prestado da

empresa: a confecção de apostilas escolares.

Sendo assim, a tiragem das apostilas é feita a partir do número de

escolas e seus respectivos alunos. Geralmente o 1° bimestre de cada ano não

tem a tiragem bem definida. Sendo assim, esta acaba sendo realizada com

base no ano anterior. Em relação à demanda das apostilas, os meses de

dezembro, janeiro e fevereiro são aqueles que exigem maior período e fluxo de

produção.

Há também os serviços gráficos prestados ao mercado editorial

nacional, produzindo livros, jornais e materiais promocionais (cartazes,

catálogos, folders, calendários, etc.)

4.2 Organograma da empresa

A gráfica expoente está organizada entre setores com relação de hierarquia conforme a figura 2 abaixo.

Figura 2: Organograma da Fábrica

4.3 Informações complementares

16

Page 17: Seminario3 - Grafica Expoente

O horário de funcionamento da gráfica é das 08:00 às 17:45, com pausa

para alimentação. Esta é adquirida de terceiros, porém o consumo ocorre no

refeitório da própria fábrica.

A empresa possui 6 banheiros (3 masculinos e 3 femininos) para que os

funcionários façam uso.

O estacionamento da fábrica disponível para os funcionários não é o

suficiente para atender a todos.

5. DADOS DO PROCESSO PRODUTIVO

Pelo fato da empresa apresentar uma considerável variedade de

produtos, para o presente trabalho optou-se por estudar o processo referente

ao produto que possui maior demanda, foi escolhido o processo produtivo

referente a confecção das Apostilas de material didático, item que segundo a

empresa domina a produção pois os demais itens são produzidos em um

volume muito inferior.

5.1 Matéria prima e Produto

A principal Matéria prima usada pela Gráfica é o papel (Chambril e

Offset, 60gramas a 120 gramas) conforme mostrado na figura 3, semanalmente

são usadas 14 toneladas de papel e são importadas de São Paulo. Além do

papel também são usados espirais adquirido, no formato de bobina (700 kg),

da cidade de Joinville (SC) com abastecimento semanal. A tinta é outra

matéria-prima naturalmente muito utilizada e três fornecedores da cidade de

Curitiba (PR) fazem o abastecimento. Durante o processo de Fotolito

(montagem e gravação), são usadas chapas metálicas e estas também são

compradas de empresas especializadas na cidade de Curitiba (PR).

O papel e demais materiais são transformados em cadernos de 16

páginas impressos de acordo com o desenho da chapa de Alumínio, cada

caderno necessita de uma própria chapa, que são armazenadas para possível

17

Page 18: Seminario3 - Grafica Expoente

uso futuro (em anos seguintes, caso o conteúdo das apostilas permaneça

inalterado).

Os produtos finais são as apostilas, que são seladas em maços de 5 ou

10 apostilas cada e são enviadas para os clientes, saindo da gráfica por meio

de caminhões. O transporte ocorre através de empresas terceirizadas que

fornecem esse serviço.

A figura 3 a seguir mostra uma foto dos estoques de Bobinas de papel

utilizadas pelo setor da máquina rotativa.

Figura 3 Estoque de Bobinas de Papel

5.2 Capacidade produtiva instalada

Segundo a Coordenadora Administrativa, São Produzidos ao dia, 10.000

apostilas, Cada Apostila possui aproximadamente 25 cadernos e cada caderno

contém 16 páginas.

A gráfica trabalha em dois turnos nos períodos da manhã e da noite,

porém no primeiro trimestre há necessidade de terceiro turno em alguns dias

devido à sazonalidade da demanda.

5.3 Descrição do processo produtivo em relação ao layout

Tendo como base o fluxograma das etapas, o processo inicia-se com a

preparação do material a ser gravado nas chapas (fotolito). Como descrito, este

18

Page 19: Seminario3 - Grafica Expoente

processo ocorre no piso superior da fábrica, onde encontram-se também as

salas dos departamentos administrativo e financeiro. Este trabalho é

terceirizado, sendo somente feita na gráfica a revisão do material.

Após o recebimento das chapas, é utilizada a máquina Punch para

realizar os furos na chapa de alumínio. Esta também se encontra instalada no

piso superior.

Em seguida, ou mesmo paralelamente, visto que este processo

independe das chapas, ocorre o corte do papel a ser usado nas máquinas

plana e rotativa.

Após o corte, o papel é transportado até os setores da máquina plana e

rotativa. É importante ressaltar que tais máquinas operam de maneira

independente, visto que visam a produção diferentes produtos (capas de

apostila na rotativa e páginas “miolo” na plana).

Finalizadas estas etapas, ocorre o alceamento onde é realizado o

agrupamento e compactação das páginas produzidas.

Seguindo o processo tem-se o acabamento manual, onde os cadernos

de cada matéria juntam-se às respectivas capas de apostila e é feita uma

revisão de caráter geral.

Posteriormente, a máquina utilizada é a de Espiral. São feitos os furos

nas páginas para posterior colocação dos espirais na apostila. Com o fim desta

etapa, a apostila está pronta para a expedição.

Layout linear da Gráfica Expoente

Na Gráfica Expoente, o layout que mais se assemelha aos apresentados

é o linear. Isto ocorre porque as diferentes fases de produção do produto final

(apostila) são bem definidas e, de certa forma, dependentes. São elas:

montagem e gravação, corte, impressão plana, impressão rotativa,

acabamento, espiral, expedição.

A exceção do processo de dependência fica por conta da fase onde

ocorre o corte do papel, pois este não está ligado à montagem e gravação das

chapas.

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Page 20: Seminario3 - Grafica Expoente

Em relação às vantagens obtidas com a utilização do layout linear, tem-se:

Alta produtividade;

Relativo baixo custo unitário dos produtos (apostilas), devido ao grande

volume de produção;

Alto grau de padronização das atividades;

Baixos custos de treinamento, visto que cada operador realiza somente

função específica;

Transporte de materiais facilitado;

Sistema ajustável a várias taxas de produção (variação na demanda).

As desvantagens do uso deste tipo de layout são:

Trabalho altamente repetitivo, afetando a moral e a motivação dos

empregados;

Altos custos associados a quedas na demanda, devido a baixa

variabilidade de produtos (apostilas);

Alta dependência entre as atividades, sendo que falhas em uma parte do

sistema podem afetar profundamente as outras operações, já que todas

estão ligadas em sequência (exceção do processo de corte);

Possível inviabilização da implantação de planos individuais de incentivo

por produção, devido ao desbalanceamento da produção;

Altos investimentos de capital, devido à presença de equipamentos

altamente especializados (máquinas plana e rotativa, por exemplo) e

especialmente projetados para altos volumes;

Pode apresentar problemas com relação à qualidade dos produtos

fabricados, visto que o operador tem o foco sobre a sua própria

operação e não sobre o produto final.

5.4 Descrição dos postos de trabalho e dos processos

5.4.1 Montagem e gravação (Fotolito)

O início da produção das apostilas na gráfica começa pelo setor de

Fotolito onde encontram-se dois funcionários que exercem a mesma função

fazendo o recebimento do material (através de mídia ou escrito) e revisão para

posterior envio à empresa terceirizada, são responsáveis pela gravação das

20

Page 21: Seminario3 - Grafica Expoente

chapas de alumínio. As chapas utilizadas para a gravação são produzidas fora

da empresa pela falta de uma máquina CTP.

Outra função dos operadores de fotolito é a separação dos cadernos por

matérias (16 páginas).

A sala do fotolito ainda apresenta uma máquina de Punch que é utilizada

para furar as chapas de alumínio, furos realizados para que a chapa seja

adaptada à máquina posterior no processo (Funciona como Poka-Yoke ).

O trabalho neste departamento é feito numa temperatura ideal para que

não danifique as chapas de alumínio e a maior queixa dos operadores nesta

sala é por Problemas com atrasos no recebimento das chapas.

5.4.2 Almoxarifado

Na primeira sala do piso inferior encontra-se o Almoxarifado, nele

trabalha uma pessoa responsável por organizar e controlar o estoque de

matéria prima utilizada em todos os processos.

5.4.3 Corte

Na sequência, adentrando na sala principal, encontramos uma máquina

de corte do tipo guilhotina, que possui um sistema de segurança onde o

acionamento só funciona ao acionar com as duas mãos e ainda conta com

sensor para evitar acidentes com a lamina de corte, nela um trabalhador é

responsável por trazer os maços de papel para serem cortados e depois

transportar para a setor da máquina plana. Um segundo trabalhador opera a

guilhotina adequando o papel para o tamanho necessário.

21

Page 22: Seminario3 - Grafica Expoente

Figura 4: Maquina de Corte com sistema de segurança

5.4.4 Máquina Plana

Existem 2 funcionários que trabalham na máquina plana, que é usada

para impressão de materiais com maior espessura (capas, folders, etc.), onde

um dos operadores comanda a máquina, programando e fazendo a seleção de

cores e o outro dá suporte para troca/reposição das Chapas Metálicas.

A máquina trabalha com o Sistema subtrativo de cores, o CMYK, logo a

chapa passa por os 4 estágios de cores, e o operador (em pé) vai retirando de

um espaço de cor para o outro.

As chapas de alumínio são reaproveitadas caso o conteúdo não mude

até a próxima leva de produção, prática recorrente, pois o tema das apostilas é

geralmente usado por no mínimo 2 anos.

Ao lado da Máquina plana existem outras duas para acabamentos de

capa. Fazem identificação de apostilas e cortes com a utilização de facas,

estas são arquivadas no próprio local. Outros dois operadores trabalham nesta

função.

Da mesma forma que no fotolito, o principal questionamento dos

funcionários desse setor é em relação a atrasos no recebimento das chapas.

A figura 4 a seguir mostra o setor da máquina plana:

22

Page 23: Seminario3 - Grafica Expoente

Figura 5: Maquina plana

5.4.5 Máquina Rotativa

O seguinte setor é o da Máquina Rotativa, trata-se de uma máquina de

grande porte onde ocorre o maior volume da produção, ela é alimentada com

cilindro de Papel bastante grandes, tintas e chapas metálicas com o conteúdo a

ser impresso.

Um funcionário coloca o cilindro, verifica os níveis de tinta e faz a

colocação das chapas para iniciar a impressão dos cadernos, a máquina opera

de modo automatizado e corta a cada 16 páginas fazendo as dobras para que

estas fiquem no formato de cadernos.

Outros quatro funcionários trabalham no final da máquina recolhendo os

cadernos, verificam a qualidade da impressão e, caso esteja em conformidade

com o especificado, encaminham os cadernos para um estoque intermediário

usado na seguinte etapa.

Na visita foi percebido que os funcionários não gostam de utilizar luvas e

acabam improvisando uma folha de papel enrolada no antebraço para evitar

possíveis cortes com o papel manuseado. Cada vez que a máquina entra em

operação ela leva um tempo para ajustar a impressão das cores, então

usualmente os primeiros mil cadernos são descartados devido a essa limitação.

23

Page 24: Seminario3 - Grafica Expoente

5.4.6 Máquina Alceamento

Esta é uma máquina que dá início ao processo de acabamento dos

cadernos, nela é feito o alceamento que significa agrupar e compactar em

ordem cada um dos cadernos impressos para formar cadernos de cada matéria

da apostila que está sendo produzida, além de realizar o corte necessário para

separar as páginas que chegam dobradas da máquina anterior.

Uma vez alimentada com os cadernos feitos na máquina rotativa,

posicionados por três trabalhadores, a máquina trabalha de modo

automatizado após ser configurada e verificada, outros três funcionários

trabalham retirando os livros ao final da máquina e estocam esses livros já

organizados por matéria.

5.4.7 Acabamento manual

Logo após a máquina de alceamento seis funcionários são responsáveis

por acabamentos manuais que consistem em revisar e organizar os cadernos

de cada matéria juntamente com as capas de modo a compor apostila em sua

totalidade faltando somente a colocação da espiral.

5.4.8 Máquina de Espiral

Nesta máquina três operadores pegam os cadernos revisados e

organizados pelo processo de acabamento manual e colocam no início da

máquina, que faz os furos e coloca as espirais de arame de forma

automatizada, enquanto outros dois operadores ficam responsáveis por

abastecer a máquina com a Bobina de arame enrolado que é transportada com

auxilia de empilhadeira.

Após o termino do processo de colocação dos espirais os Funcionários

estocam os produtos acabados que serão recolhidos pela expedição.

5.4.9 Expedição

Na expedição, quatro Funcionários recolhem as apostilas acabadas

fazem as embalagens de um grupo de apostilas com plástico filme e

encaminham através de uma esteira para o estoque final e, com o auxílio de

24

Page 25: Seminario3 - Grafica Expoente

empilhadeira, são organizadas próximo a doca de onde saem da fábrica por

meio de caminhões que recolhem a produção diariamente a partir das 16h.

5.5 Condições de trabalho

As condições de trabalho na sala de fotolito são boas, não há sinais de

ruídos, a temperatura é confortável e as mesas para trabalho estão de acordo

com altura dos operadores

Na guilhotina observa-se que a máquina possui os mecanismos

necessários para garantir a segurança do funcionário que a opera.

Já na sala da máquina plana, existem ruídos provocados pela máquina

mas que não afetam a saúde dos operadores, já a máquina como houve um

incidente em que o dedo do operador, preso no rolo da mesma, apresenta risco

ao funcionário e as questões ergonômicas não são as mais adequadas, os

operadores das máquinas de acabamento levantam de suas cadeiras e

abaixam para pegar apostilas ou chapas constantemente.

No salão principal onde estão as demais maquinas e onde também é

realizado os processos de acabamento e expedição, existe um ruído bastante

alto causado pela máquina rotativa devido a dimensões e velocidade de

operação da mesma, este ruído obriga os funcionários a utilizar protetores

auriculares. As condições de iluminação são satisfatórias sendo em sua

maioria luz artificial a partir de lâmpadas, e quanto a limpeza notamos que as

condições estão adequadas nos locais onde há circulação de pessoas.

Um ponto de que chamou muito a atenção é a falta de espaço

provocada pelo excesso de estoques principalmente de produtos inacabados

em processo, onde muitos setores ficam apertados inclusive com estoque que

pertencem a outros setores, mas que tiveram de ser remanejados devido à

falta de organização e gestão dos estoques.

5.6 Movimentação

O Transporte de matéria prima, produtos em processo, e produtos

acabados são realizados em sua maioria de forma manual pelos operadores,

25

Page 26: Seminario3 - Grafica Expoente

sendo que na expedição existe uma esteira instalada para facilitar a estocagem

do produto final já embalado. Contudo, para os produtos pesados como as

bobinas de papel e bobinas de espiral são utilizadas empilhadeiras que

possibilitam o seu transporte. As empilhadeiras também são utilizadas para

estocagem de produtos em excesso em prateleiras mais altas.

5.7 Armazenamento

A matéria prima é armazenada no almoxarifado se tratando dos produtos

menores e possíveis de serem manuseados manualmente, já as bobinas

pesadas são estocadas próximas as maquinas que as utilizam no mesmo salão

principal. Os produtos intermediários ainda em processamento são estocados

por todos os departamentos sem seguir muita ordem devido ao problema de

falta de espaço. Já os produtos acabados são estocados em sua maioria

próximos a expedição, mas também acabam atrapalhando no deslocamento

das pessoas.

5.8 Layout Atual

Na próxima página encontra-se o layout atual da gráfica, obtido por intermédio da própria empresa, representado na figura 4.

26

Page 27: Seminario3 - Grafica Expoente

Figura 7: Layout Atual

5.9 Fluxograma

O fluxograma das etapas e movimentação entre os setores ocorre conforme ilustrado na figura 7 abaixo, onde destacou-se o nome do setor conforme nomenclatura da gráfica.

27

Inicio

Almoxarifado

Fotolito

Maquina Rotativa

Maquina Plana

Acabamento

Espiral

Page 28: Seminario3 - Grafica Expoente

Figura 7: Fluxograma etapas

5.10 Fluxo de materiais

Para melhor análise do layout atual associado a execução das tarefas por etapas, foi feito uma análise do fluxo conforme ilustrado na figura 6 na seguinte página.

28

Corte Alceamento Expedição

Fim

Page 29: Seminario3 - Grafica Expoente

Figura 8: Movimentação de Materiais

Figura 8: Fluxo de Materiais na planta

6. APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA

6.1 Modalidade principal do problema

A unidade sofreu considerável aumento de volume ao longo dos anos,

mas a estrutura física não sofreu alterações para acompanhar o crescimento

na demanda. Consequentemente, não comporta o estoque (intermediário e

acabado) de maneira suficiente para suprir a sazonalidade na demanda.

Devido a isto, em toda a planta se acumulam estoques de produtos

acabados, e o espaço destinado ao estoque é quase intransitável, conforme

mostrado na figura 7. Visando amenizar tal problema, as apostilas com

previsão de saída somente no ano seguinte (apostilas que sobraram no

bimestre) são transferidos para outro barracão (externo à gráfica).

29

Page 30: Seminario3 - Grafica Expoente

Como forma de solucionar esta deficiência, é proposta a transferência

todo estoque acabado ao segundo barracão, já existente, criando um armazém

com maior rotatividade e um ambiente de trabalho mais adequado aos

funcionários.

Figura 9: Problema do estoque em excesso

7. FERRAMENTAS E MÉTODOS

De acordo com o que foi observado nas visitas à gráfica e como a

empresa está disposta a trabalhar, o objetivo das melhorias será em torno da

passagem dos produtos acabado a um novo armazém que já existe e,

aproveitando esse espaço gerado por tal mudança, será feito um relayout

pensado em sequenciar melhor as tarefas, diminuindo a movimentação dentro

da linha; estabelecer um fluxo produtivo, e ainda garantir a segurança com

saídas de incêndio adequadas, já que se trata de produto inflamável.

7.1 Método para o Relayout

Para a reconstrução do layout atual, o primeiro passo dessa mudança, é

com a retirada dos produtos acabado para o outro armazém. Classificar todo

30

Page 31: Seminario3 - Grafica Expoente

esse estoque, e passar a enviar direto a expedição um novo lote acabado. A

partir disso, aumenta o espaço físico dentro da fábrica e é possível realocar

novas tarefas de maneira mais efetiva.

Após a retirada dos produtos ao novo armazém, é necessário a

implementação de um 5s, eliminando e reorganizando a fábrica. Essa etapa

depende do acompanhamento do da diretoria da fábrica para definir a

relevância dos produtos, máquinas e prateleira no atual setor.

Será feito o dimensionamento de todos as salas, o estoque atual será

totalmente reformulado, abrindo espaço para trazer o processo de criação e

corte de chapas para o térreo, ao lado da máquina plana. Se for de interesse

da empresa, será feito o orçamento da máquina CTP, e ainda uma projeção do

retorno sobre o investimento, com o objetivo de eliminar um processo crítico na

situação atual, já que grande parte desse processo não agrega valor ao

produto final.

Pensando em sequenciar melhor as tarefas, será utilizado um SLP para

layouts, para definir importâncias de tarefas do processo. O grupo também fará

gráficos de espaguetes de determinados setores, analisando a movimentação

dos operadores, pensado em diminuí-lo.

7.2 Método para implementação do Novo Armazém

O armazém onde será realocado os produtos acabados tem 300m², já

tem instalações adequadas de água, luz e segurança, e será feita uma

avaliação se há necessidade de melhorias na expedição.

O objetivo do grupo é estabelecer o FIFO dentro do armazém e para

isso, será proposto uma organização feita por WMS (Warehouse Management

System), pensado para facilitar as entradas e saídas dos produtos acabados, e

ainda, estabelecer um controle de estoque adequado devido a quantidade de

produtos que serão armazenados todos os dias.

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Page 32: Seminario3 - Grafica Expoente

Para estabelecer o Sistema de Gerenciamento de gerenciamento do

armazém, será realizado um orçamento do investimento e será sujeito à

decisão por parte da empresa.

8. LIMITAÇÕES

Após as visitas realizadas, informações coletadas pelos membros da

equipe e dados fornecidos pela própria empresa, é válido ressaltar que existem

algumas limitações para a efetiva aplicação das nossas propostas de melhoria.

8.1 Condicionantes

Limitação devido à gráfica estar em operação: por se tratar de uma

gráfica em operação, naturalmente surge o problema relacionado ao tempo

disponível. Certas mudanças como transferência de uma máquina de um local

para outro exigem planejamento adicional para que a linha não fique parada

gerando perda na produtividade, inicialmente as mudanças necessárias teriam

que ser feitas nos finais de semana. Outro fator que deve ser levado em conta

é que o transporte e deslocamentos de material, principalmente os estoques,

gera interferência nas tarefas dos trabalhadores ao alterar o fluxo no seu posto

de trabalho, isso exige planejamento e diálogo com os trabalhadores para

estes fiquem cientes e para que as melhorias possam ser realizadas da forma

menos invasiva possível.

Limitação financeira e de custos: logo na primeira visita o responsável

da empresa citou que a gráfica se encontra sem condições financeiras para

fazer investimentos, significa que qualquer proposta de melhoria que envolva

custos significativos teria sua execução adiada para um segundo momento.

Outro fator limitante é que algumas mudanças possíveis, como transporte de

maquinário, envolvem a necessidade de conseguir maquinas para transporte

que a empresa não possui, estes novos equipamentos precisam ser alugados

ou torna-se necessário contratar uma empresa especializada e isto implica em

custos adicionais ao projeto. E por último, no caso de precisar parar a linha

para que sejam efetuadas as mudanças também implica em custo devido a

essa parada.

32

Page 33: Seminario3 - Grafica Expoente

Limitação devido ao espaço físico: A gráfica está instalada em um

edifício contendo um barracão central e outras salas menores de alvenaria,

algumas etapas da produção estão dentro dessas salas menores e com

paredes que não podem ser alteradas. Isso dificulta a reformulação do Layout

pois é um fator que deve ser levado em conta e que diminui a flexibilidade uma

vez que restringe o que pode ser realizado.

Limitação pela dimensão de algumas maquinas: algumas etapas do

processo de produção das apostilas demandam o uso de maquinário bastante

complexo e exige uma instalação diferenciada de infraestrutura civil, elétrica e

hidráulica. Essas maquinas devem permanecer nos locais onde já estão

instaladas pois qualquer mudança de posição demanda excessiva dificuldade

inclusive de investimento financeiro.

Limitação devido à problemas de PCP e Balanceamento da linha: na

gráfica em questão existe um problema grande que é o acumulo de estoques

de produto em processo (WIP), este estoque intermediário deve-se a vários

fatores da produção, dentre eles o maior erro percebido é a falta de um PCP

mais eficiente e falta de balanceamento da linha pois existe muita diferença de

produtividade entre as diversas etapas do processo, devido a essa

discrepância entre os processos mais lentos e os mais rápidos (como na

máquina rotativa) sempre haverá um estoque intermediário bastante grande

enquanto não forem resolvidos esses dois problemas citados no início deste

parágrafo. É importante ressaltar que o WIP geralmente é uma vantagem

obtida pelo layout linear. Entretanto, especificamente neste caso, ela não

ocorre.

9. PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO DO PROBLEMA

9.1 Proposta de Relayout

As alterações que serão propostas no layout atual da gráfica referem-se

a mudanças pontuais e específicas, de acordo com as principais oportunidades

de melhoria observadas.

Este fato é justificado a partir da constatação de que, sob uma visão

geral, as instalações físicas da gráfica estão próximas do ideal. Portanto, não

33

Page 34: Seminario3 - Grafica Expoente

foi detectada a necessidade de realizar um estudo de Planejamento

Sistemático de Layout (SLP).

Tendo em vista a possibilidade de aquisição ou não da máquina CTP

pela gráfica (justificativa de sua necessidade exposta no capítulo X), serão

apresentados dois cenários diferentes para a implantação do novo layout da

empresa: cenário A e cenário B.

Sendo assim, a empresa terá a oportunidade de, através do estudo

realizado analisar a possibilidade de aplicar as mudanças nas instalações

industriais de acordo com sua disponibilidade (interesse próprio, momento

oportuno de execução) e capacidades (financeira, de duração das reformas).

Todavia, antes de serem apresentados os cenários A e B, serão

propostas mudanças que não possuem relação com os cenários, ou seja, são

aquelas que deveriam ser realizadas independentemente da escolha destes.

Isto ocorre porque tais alterações não possuem ligação com o setor do

fotolito, fato que corrobora os argumentos apresentados.

Proposta geral

As reformas de caráter geral, que serão propostas independentemente

da adoção dos cenários A e B, serão descritas a seguir. Elas poderão ser

observadas posteriormente, quando forem aplicadas aos layouts dos cenários

a serem apresentados.

A primeira parte consiste na na constatação da necessidade de retirada

de duas máquinas que atualmente encontram-se obsoletas no processo

produtivo da gráfica. São elas: “coladeira” e “dobradeira”.

Após isso, as paredes dos setores de “acabamento” e “sala de

expedição” serão removidas, com o intuito de executar uma nova organização

neste espaço.

Com estas duas primeiras ações, todo o espaço disponível será

anexado ao setor de “apostilas para expedição” (este setor ficará livre de

estoque, pois este será deslocado para o armazém externo).

34

Page 35: Seminario3 - Grafica Expoente

Assim, a área (total de 191,78 m²) poderá ser organizada de maneira a

abrigar melhor os setores de “acabamento” e “sala de expedição” (que

atualmente estão praticamente saturados em relação ao tamanho), e o estoque

de bobina (localizado no setor de máquinas planas) poderá ser armazenado no

local livre.

A segunda fração das alterações no layout geral está relacionada com a

máquina “guilhotina 1”. Conforme descrito na planta atual da fábrica, esta

máquina não encontra-se instalada no recinto adequado, que seria o da

máquina rotativa.

Para solucionar este equívoco, propõe-se que a máquina “guilhotina 1”

seja instalada na posição antes ocupada pelo estoque de bobinas. Pode-se

perceber que o espaço será mais do que suficiente para abrigar a máquina,

que demanda uma área de 35 m².

Com estas soluções, os setores de acabamento, sala de expedição e

máquina rotativa terão maior mobilidade para operar. Ademais, haverá uma

melhora também no fluxo da operação rotativa, já que a máquina guilhotina 1

estará localizada no local adequado.

Outra importante semelhança percebida entre os cenários A e B é

baseada na determinação dos locais em que os estoques intermediários (WIP)

serão localizados. São eles: WIP setor plana, WIP setor rotativa, WIP setor

alcealmento, WIP setor acabamento, WIP setor espiral e WIP setor

embalagem.

O atual setor de expedição encontra-se localizado logo após o setor de

embalagem. Com a transferência do estoque para o armazém, esta área

poderia ser exclusivamente usada para o setor de embalagem. O espaço vazio

será utilizado para facilitar o transporte das apostilas finalizadas para a

expedição (externamente realizada por caminhões).

A principal diferença entre o layout dos cenários A e B consiste no uso

do antigo setor “estoque de apostilas para expedição”. Em ambos os casos,

parte do espaço será aproveitado para o estoque das bobinas de espiral. As

35

Page 36: Seminario3 - Grafica Expoente

diferenças serão exposta seguir e poderão ser constatadas na imagem do

layout proposto.

No cenário A, este local será destinado para uma possível futura

instalação da máquina CTP no piso inferior da fábrica. É importante lembrar

que isto não está sendo diretamente proposto pelo fato da gráfica já possuir os

requisitos necessários para acomodação da CTP no piso superior.

No cenário B, por outro lado, o setor “estoque de apostilas para

expedição” será usado para a acomodação do setor do Fotolito, conforme será

detalhado posteriormente no próprio cenário.

Pode-se observar que as modificações propostas no novo layout estão

demarcadas com círculos vermelhos para melhor identificação.

A figura 10 na página seguinte ilustra as mudanças realizadas no layout

para ambos os cenários.

36

Page 37: Seminario3 - Grafica Expoente

Cenário A – Compra da máquina CTP

37

Page 38: Seminario3 - Grafica Expoente

Neste caso, a empresa terá a vantagem de ter todo o processo produtivo

sendo realizado na gráfica. Como apresentado anteriormente, a máquina CTP

possui a função de realizar a gravação das chapas de alumínio que serão

posteriormente utilizadas nas máquinas rotativa e plana para impressão das

apostilas.

Como visto anteriormente, atualmente este serviço é terceirizado. Além

dos gastos acumulados ao longo de vários anos, a terceirização possui a

desvantagem do descontrole na execução do serviço, o que eventualmente

proporciona atrasos na entrega das chapas gravadas.

Por se tratar de um processo inicial da cadeia produtiva, não ter a

garantia de que a etapa será cumprida corretamente - e até mesmo no prazo

requerido - são fatores que comprometem diretamente o funcionamento das

demais etapas do processo produtivo da gráfica.

Assim, pode-se dizer que trata-se de uma etapa chave na produção do

principal produto da empresa: as apostilas.

Foi realizado um estudo de mercado para a compra da máquina CTP.

Nele, foi identificado que, além da própria máquina, seria necessária também a

aquisição de uma processadora para que o serviço de gravação das chapas de

alumínio seja totalmente possível.

Os dados do serviço terceirizado de gravação das chapas de alumínio a

ser considerado (durante os nove primeiros meses do ano de 2011) era

realizado por três empresas diferentes. Os valores foram obtidos junto a

Gráfica Expoente. Os custos provenientes da terceirização são apresentados

na tabela 1.

ANO: 2011 CUSTO (R$)

Curitiba Fotolitos 8.312Intenções Publicidade 72.712Digital Press 109.115TOTAL/ANO 190.138MÉDIA/MÊS 21.126

EMPRESAS

Tabela 1: Custos de terceirização da CTP

38

Page 39: Seminario3 - Grafica Expoente

O orçamento da compra da máquina CTP consiste na pesquisa de

preços de três marcas diferentes, todas com capacidade suficiente para

atender a demanda da gráfica. Para a processadora, uma empresa foi

avaliada. Os dados estão presentes a seguir, na tabela 2.

U$ R$ R$ R$ 3,099 KODAK IBF AGFA

Trendsetter 400 - Kodak - Térmica 140.000 433.860CTP Screen 8600N - IBF 155.000 480.345DI2011 - Avalon - Agfa - Térmica 155.653 482.368Processadora 24.000 74.376 74.376 74.376TOTAL 508.236 554.721 556.744

INVESTIMENTOINVESTIMENTO

Tabela 2: Orçamentos máquina de CTP

Os custos atuais da terceirização e os custos decorrentes de uma

possível implantação do cenário A serão apresentados a seguir. É importante

ressaltar que podem existir diferentes custos dependendo do caso a ser

estudado (cenário atual e cenário A).

Para que a etapa de gravação das chapas ocorra são necessários dois

funcionários, independentemente da gráfica possuir a máquina CTP ou não.

Além disso, o consumo decorrente deste processo pode alterar o

número de chapas usadas nas máquinas rotativa e plana.

O consumo de materiais não é alterado.

Por fim, caso o cenário A seja implantado, há o custo adicional de

despesas com estadia, alimentação e transporte (considerando 5 dias de

instalação e visitas bimestrais) para o suporte técnico da máquina CTP.

O valor da compra da CTP e da processadora foi dividido em 60 vezes,

o que representa a depreciação deste valor mensal (dividido em 5 anos).

Portanto, após o estabelecimento do cenário A por 5 anos, este valor não seria

mais contabilizado.

Os custos do cenário atual e o cenário A são apresentados na tabela 3.

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Page 40: Seminario3 - Grafica Expoente

ATUAL VALOR CENÁRIO A VALOR

Depreciação CTP 60 R$ 8.470,60

Mão-de obra (Salários + Encargos) 2 R$ 8.098,39 2 R$ 8.098,39

Consumo chapas rotativa 1.000 R$ 17.500,00 1.400 R$ 24.500,00

Consumo chapas plana 200 R$ 2.520,00 300 R$ 3.780,00

Consumo de materiais R$ 800,00 R$ 800,00

Terceirização dos serviços de gravação de chapas em CTP R$ 21.126,46

Despesas com estadia, alimentação e transporte Técnico R$ 1.000,00(Considerando 05 dias de instalação e visitas bimestrais)

R$ 50.044,85 R$ 46.648,99

CUSTOS MENSAIS

TOTAL GERAL

Tabela 3: Custos atuais e custos estimados do cenário A

Tendo em vista que os itens a serem comprados dependem diretamente

do valor atual de moeda estrangeira (dólar) e que o Brasil vive um período de

crise econômica – fato determinante para a alta do valor do dólar em relação

ao real – serão expostas duas situações (situação alfa e situação beta).

A situação alfa consistirá no valor atual do dólar, cotado no dia

09/06/2015 (R$3,099).

1 - Processo atual de terceirização de chapas em CTP por mês R$ 50.044,85

2 - Custo com a compra da CTP por mês R$ 46.648,99

Redução mensal de de 6,78%

Tabela 4: custo com dólar atual

Como apresentado, haveria uma redução mensal de 6,78%.

A situação beta levará em consideração o valor do dólar em um período

anterior ao da crise vivida no momento, no dia 09/06/2014, por exemplo:

R$2,31.

1 - Processo atual de terceirização de chapas em CTP por mês R$ 50.044,85

2 - Custo com a compra da CTP por mês R$ 44.492,39

Redução mensal de de 11,9%

Tabela 5: Custo com dólar anterior à crise

Como apresentado, haveria uma redução mensal de 11,9%.

Em ambas as situações, conclui-se que a compra da CTP seria viável

em relação a atual terceirização do serviço de gravação de chapas. Vale

ressaltar que após estabelecido o período de 5 anos, referente a depreciação

40

Page 41: Seminario3 - Grafica Expoente

da compra da CTP, a redução mensal seria ainda maior. Portanto, valorizaria

ainda mais o estudo realizado no Cenário A.

Alterações do layout: Cenário A

Em relação às mudanças no layout da gráfica, a compra da máquina

CTP não implicaria em uma reformulação significativa. Isto porque a parte

superior da gráfica, onde atualmente encontra-se o setor de fotolito, já dispõe

dos requisitos para abrigar a estrutura necessária para suportar a instalação da

CTP.

É importante dizer que a gráfica já dispõe desses requisitos em

decorrência de uma reforma realizada há alguns anos, que objetivava

justamente uma futura aquisição da máquina CTP.

Entre os itens imprescindíveis para a correta utilização da máquina CTP,

incluem-se: sistema de ar condicionado (controle da temperatura ambiente

para a gravação das chapas) e iluminação adequada.

Desta maneira, as alterações físicas propostas no cenário A (já sendo

incluídas as propostas gerais) seriam:

a) Retirada dos equipamentos “dobradeira” e “coladeira”, por serem

atualmente obsoletos na linha de produção;

b) Redimensionar os setores “acabamento” e “sala de expedição”;

c) Anexação do espaço proveniente dos itens a) e b) de maneira a

organizar o setor “estoque de apostilas para expedição”;

d) Transferir o estoque de bobinas para a área do item c) (este espaço não

terá mais estoque para apostilas);

e) Transferir a máquina “guilhotina 1” para a área liberada no item d);

f) Instalar máquina CTP e processadora no piso superior da empresa.

Com estas alterações, aliadas a tudo o que já foi proposto, a gráfica teria

todo o processo produtivo instalado em sua fábrica, tendo total autonomia e

flexibilidade para a produção das apostilas.

Os custos decorrentes da implantação do cenário A seriam os já

abordados anteriormente (aquisição de CTP e processadora) mais os

gastos com reformas nas instalações industriais, por exemplo: quebra de

41

Page 42: Seminario3 - Grafica Expoente

paredes, construção e pintura de paredes, compra de materiais de

construção. COMPLETAR COM PARTE DO POSITA (CUSTOS).

Cenário B – não aquisição da máquina CTP

Levando-se em consideração o cenário atual da empresa e uma

possível inviabilização de compra da máquina CTP, o cenário B trabalha com

hipóteses alternativas no layout.

Como forma de justificar a implantação do cenário B em relação a

cenário A, podem ser levantados os seguintes argumentos: menor custo

(inicial) de implantação, menor impacto na linha de produção atual (menos

mudanças), resistência da diretoria por fatores de cultura organizacional (a

empresa opera desta maneira há vários anos).

Alterações do layout: Cenário B

Com o atual setor do fotolito funcionando na parte superior da fábrica e

transporte das chapas metálicas dificultado, a principal alteração do layout

ficaria por conta da transferência deste setor para a parte inferior da gráfica.

As alterações do layout neste caso seriam (já sendo incluídas as propostas

gerais):

a) Retirar os equipamentos “dobradeira” e “coladeira”, por serem

atualmente obsoletos na linha de produção;

b) Retirar o setor “estoque de apostilas para expedição” (este espaço não

terá mais estoque para apostilas);

c) Reorganizar toda a área livre para instalação do setor do fotolito (área

liberada no item b);

42

Page 43: Seminario3 - Grafica Expoente

d) Transferir e dimensionar todo o setor do fotolito para a parte inferior da

gráfica;

e) Transferir o estoque de bobinas para a área liberada nos itens b) e d);

f) Transferir a máquina “guilhotina 1” para a área liberada no item e).

Com a implementação destas alterações, juntamente com as já

propostas anteriormente, o problema do transporte das chapas metálicas entre

os pisos superior e inferior seria sanado. Além disso, ocorreria a separação

funcional entre os pisos, visto que o superior seria destinado somente à parte

financeira e administrativa da empresa e o inferior à parte industrial da gráfica.

Acerca dos custos decorrentes da implantação do cenário B, estes

seriam somente devido às mudanças físicas do layout, ou seja, reformas

estruturais nas instalações da fábrica. Como exemplo, cita-se: quebra de

paredes, construção e pintura de paredes, compra de materiais de construção.

Em comparação ao cenário A, porém, estes custos seriam mais

elevados, visto que as mudanças seriam em maior proporção.

COMPLETAR COM PARTE DO POSITA (CUSTOS).

43

Page 44: Seminario3 - Grafica Expoente

9.2 Proposta de implementação do 5S

Apesar de possuir as especificações de cada setor bem definidas,

observou-se que alguns aspectos organizacionais do setor industrial poderiam

ser melhor executados.

É importante ressaltar que não trata-se de problemas de grande

relevância vistos de maneira separada, porém um aprimoramento de

determinadas práticas – com a aplicação do método 5S – no processo

produtivo da confecção das apostilas resultaria em um melhor rendimento.

O método 5s é uma das práticas mais utilizadas e com relativa facilidade

para execução quando se trata de melhoria nas condições do ambiente de

trabalho. Para a adequada implementação do 5s e conforme os detalhes

observados durante as visitas à gráfica, as seguinte ações são propostas:

a) Treinamento sobre 5s para membros da Direção: incialmente será

realizado um treinamento e conscientização sobre o método 5s tendo

como público alvo os funcionários responsáveis pela direção e controle

da produção. O treinamento irá abordar os princípios básicos sobre a

filosofia do 5s e o passo a passo para implementação, bem como será

exposto justificativa e importância do método, usando inclusive fotos da

própria gráfica para demonstrar como resultara em melhorias. O

treinamento seguirá o roteiro descrito no Anexo A e terá duração de

1h30.

b) Treinamento sobre 5s para os Funcionários: Em um segundo

momento será realizado um treinamento semelhante ao treinamento da

Direção porém de modo mais simplificado e focado nas ações

individuais que cada funcionário deve realizar para o sucesso do método

e em como até mesmo as pequenas ações geram mudanças

significativas no seu ambiente de trabalho. O treinamento seguirá o

roteiro descrito no Anexo B e terá duração de 1h30. Para aumentar a

motivação dos funcionários serão emitidos certificados de participação e

ao final ocorrerá uma breve confraternização.

c) Lançamento do programa 5s dentro da gráfica: No dia seguinte ao

treinamento ficará programada a parada das atividades normais da

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Page 45: Seminario3 - Grafica Expoente

gráfica para que seja realizado o lançamento do programa 5s, uma

atividade com duração de um turno inteiro, contando com todos os

funcionários, para a aplicação dos sensos de utilização, Organização e

Limpeza, conforme as três figuras a seguir que mostram exemplos de

como serão aplicados, e ao final da atividade será realizada uma breve

confraternização entre todos os envolvidos. Esta atividade será

planejada e coordenada em conjunto pelos responsáveis pela direção da

gráfica.

d) Manutenção do programa 5s: Para garantir o funcionamento do

programa e a consolidação da filosofia buscada pelo método 5s, a

empresa deve eleger alguns funcionários para serem responsáveis por

analisar e observar o cumprimento dos sensos aprendidos nas fases

iniciais do programa 5s, incentivar os demais funcionários a continuar

diariamente mantendo tudo organizado e limpo e a periodicamente

informar a direção sobre o andamento das ações até que os cinco

sensos estejam enraizados na cultura organizacional da empresa.

Alguns exemplos serão abordados a seguir, com a utilização de imagens

para ilustrar o problema observado:

A figura 11 a cima é um exemplo de onde precisa ser aplicado o senso de

organização e de limpeza, pois a luva não deveria ter sido deixada em cima da

máquina e ainda esta máquina pode ter uma melhor pintura e limpeza.

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Figura 11: Exemplo de aplicação 5s

Page 46: Seminario3 - Grafica Expoente

A figura 12 a cima é mais um exemplo de onde precisa ser aplicado o 5s pois

não existe demarcação clara dos locais das maquinas, movimentação e do

estoque intermediário do setor que atualmente está pelo sala inteira.

A figura 13 a cima é outro exemplo da possibilidade de melhoria através

do senso de utilização e do senso de organização do 5s, onde é possível

observar muito material que deveria ser descartado e as ferramentas de

modo desorganizado pela mesa inteira.

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Figura 12: Exemplo de aplicação 5s

Figura 13: Exemplo de aplicação 5s

Page 47: Seminario3 - Grafica Expoente

9.3 Proposta de aplicação do FIFO na gráfica

Devido à alta produção diária, os estoques (intermediário e final)

acabam sendo uma consequência inevitável. Além disso, há fluxo de saída

concentrado. Como alternativa de organizar o estoque dentro da fábrica e

prezando por um melhor e mais organizado ambiente de trabalho, sugere-se a

implantação de um armazém no terreno de propriedade do Grupo Expoente.

Ele está localizado próximo à gráfica e possui uma área de

aproximadamente 9700 m2. Com uma produção diária em torno de 10.000

apostilas, a gráfica gera cerca de 50 pallets por dia.

Como a expedição do material ocorre em sua maioria ao final dos

bimestres, caberia ao armazém estocar a produção dos 2 meses, atingindo a

quantidade de 2600 pallets. Tendo em vista um cenário de possível

crescimento da gráfica projetado para os próximos anos, o armazém contará

com apartamentos com capacidade de armazenar 4860 pallets. Nos primeiros

anos de operação, ele deve operar com aproximadamente 60% da estocagem

máxima.

As dimensões do armazém serão 70 metros x 60 metros e a altura será

de 12 metros. Propõe-se também que haverá 9 ruas de 4 metros de

comprimento com longarinas pelos dois lados. O armazém teria ainda 2 túneis,

espaçados por 18 metros.

Dentro da gráfica, o setor da expedição sofreria algumas mudanças para

se adaptar ao funcionamento do armazém. Como exemplo, cita-se que

expedição passaria a trabalhar com pallets, facilitando a movimentação e o

armazenamento.

A gráfica já possui palleteiras, não sendo necessária a aquisição de

novos equipamentos num primeiro momento. As expedições passariam a ser

diárias, de modo que a produção iria direto para o setor de expedição e,

sempre que uma carga completa do caminhão for atingida, ela deve ser

despachada.

Durante o período de saída das apostilas do armazém, havendo

necessidade (caso no fim do dia a carga não esteja completa) ela poderia ser

despachada da mesma forma.

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Page 48: Seminario3 - Grafica Expoente

Cada prédio teria 5 apartamentos com 2,2 metros de altura. Para a

expedição do produto, estão projetadas 3 docas localizadas no centro do

armazém (na face da rua). Já para o recebimento seriam 2 docas, uma de cada

lado das docas de expedição.

A estrutura do armazém conta ainda com 2 vestiários, sendo um

masculino e um feminino. Cada um deles teria 5 cabines com privadas, 5

cabines com chuveiro, 5 pias, armários e um banco.

Com relação ao maquinário para operar o armazém, seriam 2

empilhadeiras e 10 palleteiras manuais.

Objetivando a organização do armazém, este ainda teria uma

padronização em relação a identificação de cada estoque, além de um padrão

para o correto de endereçamento do local (sinalização).

Junto com a construção do armazém, visando melhor utilização dos

recursos disponíveis, sugerimos a aquisição de um sistema WMS (Warehouses

Management System, do inglês Sistema de Gerenciamento de Armazéns), de

modo a garantir o FIFO através da implementação deste sistema. Este critério

seria um dos fatores determinantes na escolha para a expedição.

A aplicação de um WMS tem o intuito de otimizar a administração do armazém

tomando boa parte das decisões, isto é, fazendo com que todas as ações

sigam padrões e o sistema se auto gerencie. No entanto, o sistema sempre

dependerá da alimentação dos dados de forma humana, não sendo

dispensada a operação manual.

O armazém está ilustrado conforme figura 14 na próxima página.

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Page 49: Seminario3 - Grafica Expoente

Figura 14: Ilustração do Armazém projetado

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Page 50: Seminario3 - Grafica Expoente

9.4. Aplicação da segurança e saúde no trabalho na gráfica

Observou-se que a fábrica tem como uma de suas prioridades a garantia

da segurança do trabalho para seus colaboradores, possuindo inclusive a CIPA

(Comissão Interna para Prevenção de Acidentes).

Entretanto, durante a visita foram identificados alguns pontos em que a

gráfica necessita de pequenas adaptações no layout para se adequar à

legislação de medicina e segurança do trabalho do Ministério do Trabalho e

Emprego:

a) Corredores: Devido ao problema dos estoques excessivos, foram

identificados alguns locais na gráfica onde a deslocamento de pessoas é

dificultado pela largura dos corredores, para adequação às normas de

segurança previstas na NR 12 sobre trabalho em máquinas e

equipamentos e NR 23 referente a proteção contra incêndios, os

corredores passarão a ter Largura mínima de 1,20m, também deve ser

melhorada a demarcação das áreas de circulação bem como os

corredores devem ser mantidos permanentemente desobstruídos.

b) Sinalizações: Além da melhor sinalização dos corredores citada

anteriormente, é preciso melhorar a sinalização referente à localização

das saídas de emergência da planta da gráfica, de modo a prevenir

acidentes e atender as exigências da NR 23 de proteção contra

incêndios.

c) Instalações elétricas: Em alguns locais específicos da gráfica estão

instalados geradores e baterias sem a devida proteção dos fios e avisos.

Com isso algumas adaptações são necessárias para atender a NR 10

sobre instalações elétricas para que sejam mantidos de modo a prevenir

os perigos de choque elétrico, incêndio, explosão e outros tipos de

acidentes.

d) Ergonomia: Relacionado à ergonomia e conforto dos trabalhadores da

gráfica tratado na NR 17, verificou-se que algumas atividades não

ocorrem dentro do cenário quanto a essa questão. Dentre elas:

I. A primeira atividade que apresenta problema é o operador da

máquina plana que tem que buscar várias chapas metálicas

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Page 51: Seminario3 - Grafica Expoente

carregando manualmente bastante peso do piso superior até o

setor das maquinas planas cobrindo uma distância grande nesse

deslocamento. Esse problema é solucionado com a aplicação do

cenário B do Relayout.

II. A segunda atividade que observamos problemas ergonômicos é

no acabamento onde os funcionários ficam caminhando em torno

de uma mesa sempre no mesmo sentido e tendo que abaixar-se

para pegar os cadernos e organiza-los. Esse problema pode ser

resolvido com a instalação de um suporte rotativo com rolamentos

em cima da mesa, de modo a que os funcionários permaneçam

parados apenas rodando o suporte na mesa com os braços.

III. Uma terceira atividade apresenta problema de ergonomia onde

na expedição o funcionário que empacota as apostilas pega as

folhas de papelão posicionadas no chão gerando esforço

repetitivo. O problema é facilmente solucionado instalando uma

mesa auxiliar ao lado da esteira para que o material fique na

altura adequada.

e) Equipamentos de Proteção Individual (EPI): Por último, outro

problema identificado com relação à segurança e saúde do trabalho

é o fato que alguns funcionários não utilizam os EPIs fornecidos pela

empresa, no setor da máquina rotativa observa-se que vários

funcionários não utilizam as luvas fornecidas e apenas deixam os

protetor auriculares pendurados no pescoço. Para evitar acidentes e

até uma penalização aplicada à empresa, os responsáveis devem

conversar com esse funcionários para que alertar sobre a utilização

dos EPIs, continuando a ocorrer o problema deve-se gerar

notificações formais e advertências.

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Page 52: Seminario3 - Grafica Expoente

10. CONSIDERAÇÕES FINAIS E CONCLUSÃO

Logo na primeira etapa do trabalho, foi possível perceber a importância

da aplicação dos conceitos abordados no estudo das instalações industriais

dentro das fábricas e da necessidade do engenheiro de produção em

implementá-los. Por não contar com este tipo de profissional, a Gráfica

Expoente, assim como outras empresas, acabam incorrendo em pequenos

erros, relativamente simples de serem resolvidos, mas que acabam impactando

de maneira negativa e direta seu processo produtivo.

Ainda na primeira parte, a principal preocupação consistiu em conhecer

profundamente as etapas de produção do principal produto da empresa – que

foi o adotado para realizar as propostas do layout – as apostilas escolares.

Técnicas da indústria gráfica foram estudadas e entrevistas com funcionários

foram realizadas, objetivando o enfoque no caso da Gráfica Expoente.

Em seguida, com o início de elaboração do segundo relatório, o foco do

trabalho passou a ser a detecção de quais etapas do processo produtivo

poderiam ser melhoradas em relação às instalações industriais. Além disso,

foram estabelecidos os objetivos gerais e específicos, além das ferramentas

que poderiam ser implementadas: layout, 5S, FIFO, segurança do trabalho. Foi

realizada também uma revisão bibliográfica, com o intuito de justificar e

fornecer suporte teórico para as propostas.

Na terceira e última etapa do relatório, todo o estudo realizado

anteriormente pôde ser colocado em prática, aliando-se os aspectos teóricos e

práticos. Foram feitais propostas específicas no layout atual da empresa, com o

estabelecimento de dois possíveis cenários: A (com a compra da máquina

CTP) e B (sem a compra da máquina CTP).

Para isso, orçamentos foram realizados de modo a quantificar os custos

decorrentes de possíveis implementações das propostas. Em relação às

ferramentas utilizadas, através do uso de imagens da própria gráfica procurou-

se exemplificar situações que poderiam ser melhoradas (principalmente em

relação ao 5S e segurança e saúde no trabalho).

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Page 53: Seminario3 - Grafica Expoente

A aplicação do FIFO teve ligação com a proposta de construção de um

armazém em área (terreno) que é de propriedade da empresa. Isto seria a

maneira para sanar o grande problema de estoques finais e intermediários que

a empresa possui atualmente.

Apesar de ser uma empresa de sucesso e bem estruturada, foram

identificadas oportunidades de melhora. Assim, com todas as modificações e

alterações que foram propostas, acredita-se que as principais complicações

vividas sob a ótica das instalações industriais da fábrica poderiam ser

resolvidas.

Finalmente, pode-se afirmar que o trabalho serviu como base para a

aplicação dos conhecimentos adquiridos em sala de aula na disciplina de

Instalações Industriais e de Serviços, além de ter dado a oportunidade de

conhecer de maneira mais aprofundada o funcionamento de uma grande

indústria em seu setor fabril.

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Page 54: Seminario3 - Grafica Expoente

11. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CARRAMILLO NETO, MÁRIO. Produção gráfica II: papel, tinta, impressão e acabamento. São Paulo: Global, 1997

DAVIS, MARK M. Fundamentos da administração da produção. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2003.

Portal SEBRAE - Layout da fábrica pode interferir na produtividade, Disponível em <http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/O-layout-da-f%C3%A1brica-pode-influir-na-produtividade> Acesso em 17 de março de 2015

PORTAL UFF – Layout por Fabricio Borges, Disponível em <http://www.uff.br/sta/textos/ar022.pdf> Acesso em 18 de março de 2015

PORTAL UERJ - RESUMO DOS TIPOS DE LAYOUT, Disponível em <http://www.fat.uerj.br/intranet/disciplinas/Arranjo%20Fisico%20Industrial/2004-2/apostila/3tipos%20de%20arranjos%20fisicos/resumo%20layout.doc>Acesso em 03 de maio de 2015

WERKEMA, C. Lean Sei Sigma: Introdução às Ferramentas do Lean Manufacturing. 1. ed. Belo Horizonte: Werkema Editora, 2006.

TREINAMENTO LEAN MANUFACTURING – RL associados 2014.

SHOOK, J ; ROTHER, M. Aprendendo a enxergar: mapeando o fluxo de valor e

eliminar o desperdício. São Paulo. 2003.

DINIZ, Antônio Castro. Manual de Auditoria Integrado de Saúde, Segurança e

Meio Ambiente (SSMA). 1. ed. São Paulo: VOTORANTIM METAIS, 2005.

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