seminário “uso sustentável de produtos fitofarmacêuticos” · a partir de 26 de novembro de...

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Formação de agricultores e operadores de venda” Patacão, 5 de Novembro de 2013 Celestino Soares e Maria José Romana Seminário “Uso Sustentável de Produtos Fitofarmacêuticos” 1

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“Formação de agricultores e operadores de venda”

Patacão, 5 de Novembro de 2013

Celestino Soares e Maria José Romana

Seminário“Uso Sustentável de Produtos Fitofarmacêuticos”

1

Introdução

2

DL 173 / 2005 - Lei 26 / 2013

3

Obrigatoriedade de participação em ações de formação profissional para Operadores e Aplicadores, incluindo Agricultores.

4

Habilitação

Certificado de formação em “APF”

Formação de nível técnico-profissionalou superior, na área agrícola ou florestal

DL 173 / 2005 - Aplicadores

Associados de Org. Agric. reconhecidas na prática da PI / PRODI ou MPB e

atuarem sob orientação de TR

Associados de Coop. ou de outras Org. Agric. e atuarem sob a orientação de TR

Aplicarem os PF sob a responsabilidade e orientação de um TR ou sob a responsabilidade e orientação direta de agricultores que disponham de cartão

A agricultores com idade superior a 53 anos, em 21/10/2005

XXXXXXXXXXX

Validade 6 anos

XXXXXXXXXXX

Validade 6 anos

5

Certificado de formação em “APF”

Formação de nível técnico-profissionalou superior, na área agrícola ou florestal

Lei 26/2013 - Aplicadores

Associados de Org. Agric. reconhecidas na prática da PI / PRODI ou MPB e

atuarem sob orientação de TR

Associados de Coop. ou de outras Org. Agric. e atuarem sob a orientação de TR

Aplicarem os PF sob a responsabilidade e orientação de um TR ou sob a responsabilidade e orientação direta de agricultores que disponham cartão

A agricultores com idade superior a 53 anos, em 21/10/2005

Validade 10 anos

O que se altera em relação ao DL 173/2005??

6

A partir de 26 de novembro de 2015, os PF apenas podem ser aplicados, por pessoas devidamente habilitadas e identificadas dispondo de habilitação comprovada (Artigo 15º):

• Certificado de aproveitamento na avaliação final da ação de formação sobre aplicação de PF (Artigo 18º);• Formação superior ou de nível técnico -profissional, na área agrícola ou afins, que demonstre a aquisição de competências sobre as temáticas constantes da ação de formação (Artigo 18º).

Lei 26/2013 - Aplicadores

O Aplicador deve ser detentor do respetivo Cartão de Aplicador (Artigo 25º).

Requisitos

7

Em alternativa às formas de habilitação anteriores o aplicador com idade superior a 65 anos, à data da entrada em vigor da presente lei (26 de abril de 2013), pode adquirir a habilitação de aplicador se comprovar ter obtido aproveitamento em prova de conhecimentos, sendo dispensado da frequência da ação de formação (Artigo 18º).

Lei 26/2013 - Aplicadores

Requisitos

8

Certificado de formação em “DCPF”

Formação de nível técnico-profissionalou superior, na área agrícola ou florestal

DL 173 / 2005 - Operadores

Operadores com idade superior a 53 anos, em 21/10/2005, com experiência adequada e comprovada pelo TR do

estabelecimento de DV/V

Habilitação

XXXXXXXXXXXXXXXX

Validade 6 anos

FOTO

XXXXXXXXXXXXXXXX

Validade 6 anos

FOTO

9

Certificado de formação em “DCPF”

Formação de nível técnico-profissionalou superior, na área agrícola ou florestal

Lei 26 / 2013 - Operadores

Operadores com idade superior a 53 anos, em 21/10/2005, com experiência adequada e comprovada pelo TR do

estabelecimento de DV/V

O que se altera em relação ao DL 173/2005??

Validade 10 anos

10

Pode requerer a habilitação como operador de venda quem possuir formação sobre distribuição e comercialização de PF (Artigo 8º)

Lei 26/2013 - Operadores

A partir de 26 de novembro de 2015, é cancelada a habilitação aos operadores de venda que não comprovem possuir formação em distribuição e comercialização de PF (Artigo 8º).

Requisitos

A habilitação como operador de venda é válida por um período de 10 anos, renovável por iguais períodos .

Dispor de habilitação de técnico responsável.

11

A formação deve ser obtida em ações que têm que ser homologadas pela DRAP da região, e são promovidas por entidade formadoras devidamente acreditadas.

Formação para Agricultores e Operadores de Venda

O cartão de aplicador e de operador de venda deve também ser requerido à DRAP da região onde efetuou a formação, com o comprovativo da formação com aproveitamento.

Exigências

12

Apresentar junto da DRAP respetiva, o requerimento para emissão de cartão de identificação de PF, comprovando dispor de:

• formação específica;• formação académica

na área agrícola.

Formação para Agricultores

Para obter o cartão de Aplicador:

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1. Juntamente com o processo de autorização de exercício de DV / V, comprovando dispor de:• formação específica.

Formação para Operadores de Venda

Para obter o cartão de Operador de Venda:

2 . A titulo individual –apresentando junto da DRAP respetiva, requerimento para emissão de cartão de identificação, comprovando dispor de:

• formação específica.

14

É comunicada previamente à DRAP territorialmente competente, a realização das seguintes ações de formação e respetivas ações de avaliação e atualização (Artigo 24º):

a) Ação de formação de distribuição e comercialização de produtos fitofarmacêuticos, destinada a operadores de venda;b) Ação de formação de aplicação de produtos

fitofarmacêuticos, destinada a aplicadores.

Certificação das entidades formadoras, cursos de formação e prova de conhecimentos

Formação – APF / DCPF

15

• Parte II - Regulamento

• Requisitos das entidades formadoras:;

• Requisitos técnicos e pedagógicos dos formadores;

• Requisitos dos formandos;

• Número de formandos a frequentar por curso;

• Número de formadores por sessão prática;

• Infra-estruturas físicas;

• Equipamento didáctico-pedagógico;

• Parte III - Procedimentos para efeitos de homologação

Despacho n.º 5848/2002, de 15 de março:

Formação – APF / DCPF

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• Homologação de Cursos na área da Distribuição, Comercialização e Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos, dirigidos a aplicadores e operadores.

• Definição de programas e da correspondência com UFCD do CNQ.- Curso de Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos – 50

horas – financiado pelo programa POPH;- Curso de Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos – 35

horas – não financiado;- Curso de Distribuição e Comercialização de Produtos

Fitofarmacêuticos – 25 horas (financiado pelo programa POPH e não financiado).

Norma Orientadora da DGADR n.º 07/2010 – 3.ª Revisão:

Formação - APF

17

• Introdução à ação;

• Bloco I - Princípios gerais da proteção das culturas;

• Bloco II - Segurança na utilização de produtos fitofarmacêuticos, sistemas regulamentares e redução do risco;

• Bloco III - Máquinas de aplicação de produtos fitofarmacêuticos e técnicas de aplicação;

• Bloco IV - Armazenamento, transporte e acidentes com produtos fitofarmacêuticos;

• Avaliação.

Conteúdo programático teórico e prático (50 horas):

Formação - APF

18

• Introdução à ação;

• Bloco I - Princípios gerais da proteção das culturas;

• Bloco II - Segurança na utilização de produtos fitofarmacêuticos, sistemas regulamentares e redução do risco;

• Bloco III – Material de aplicação;

• Bloco IV - Armazenamento, transporte e acidentes com produtos fitofarmacêuticos;

• Avaliação.

Conteúdo programático teórico e prático (35 horas):

Formação - DCPF

19

• Introdução ao curso;

I - Produtos fitofarmacêuticos;

II - Regulamentação aplicável aos produtos fitofarmacêuticos;

III - Segurança na utilização de produtos fitofarmacêuticos;

IV - Minimização do risco para o aplicador, para o ambiente e para o consumidor dos produtos agrícolas tratados;

V - A acidentes com produtos fitofarmacêuticos;

VI – Armazenamento seguro de produtos fitofarmacêuticos;

VII – Venda responsável de produtos fitofarmacêuticos;

• Avaliação.

Conteúdo programático teórico e prático (25 horas):

Homologação das ações de formação (APF e DCPF)

20

FASES DO PROCESSO

1. Pedido de homologação da ação à DRAP por parte da entidade promotora / formadora;2. Emissão do parecer e homologação por parte da DRAP Algarve;3. Início da ação;4. Alterações durante a execução da ação;5. Visita de acompanhamento no decurso da ação;6. Avaliação;7. Certificação.

Dados estatísticos

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Ações de formação

Ano

Curso de DCPF Curso de APF

N.º de açõesN.º de

FormandosN.º de ações

N.º de Formandos

2002 0 0 1 17

2003 0 0 4 58

2004 0 0 0 0

2005 0 0 2 24

2006 3 48 4 60

2007 0 0 0 0

2008 0 0 2 26

2009 1 16 9 124

2010 0 0 26 401

2011 1 12 21 303

2012 0 0 20 334

2013 1 9 16 196

TOTAL 6 85 103 1543

Dados estatísticos

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Cartões

Ano Operador de Venda Aplicador

2009 43 5

2010 8 130

2011 2 475

2012 2 220

2013 10 154

TOTAL 65 1015

Habilitação de aplicador pela via do Ofício: 608

Dados estatísticos

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Dados comparativos

Dados

Curso de DCPF Curso de APF

N.º de Formandos habilitados

N.º de Cartões emitidos

N.º de Formandos habilitados

N.º de Cartões emitidos

TOTAL 85 65 1543 1015

Relação: cartões emitidos / formandos

76 % 66 %

Considerações finais

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• O DL 173/2005 contribuiu para a melhoria e disciplina ao nível da aplicação e venda de produtos fitofarmacêuticos, estando garantida a continuidade e abrangência através da Lei 26/2013;

• As ações de formação realizadas até 2006, foram promovidas pela DRAP Algarve. Após esta data passaram a ser de iniciativa privada;

• Deverão ser definidos com celeridade os conteúdos das provas de conhecimentos para aplicadores com mais de 65 anos, dado tratar-se dum grupo bastante numeroso de potenciais utilizadores profissionais de PF.

• Melhoria da articulação entre a homologação de certificados / emissão de cartões de aplicador, de modo a que todos os detentores de certificados sejam detentores dos respetivos cartões.

“Obrigado pela V. atenção”

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Celestino [email protected]

Maria José [email protected]