seminario tecnologias assistivas

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Grupo D: Surdez profunda, conhecendo apenas LIBRAS para comunicação SEMINÁRIO: INCLUSÃO E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS 1/21 Nome do Grupo: Nona Sinfonia Componentes: ANA MÁRCIA DOS SANTOS JOSÉ GINVALDO A. DE ARAÚJO DAYANE OLIVEIRA DE ALMEIDA ILMA MARQUES B. PAIM IVANILDES COSTA OLIVEIRA Coordenador do Grupo: JOSÉ GINVALDO A. DE ARAÚJO Mediador: ALEX SANDERS BOGADO Turma: BA04

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Apresentação do seminário sobre Tecnologias Assistivas realizado com avaliação da disciplina Tecnologias Assistivas da Especialização Tecnologias em Educação, realizada pela PUC-RJ

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Page 1: Seminario Tecnologias Assistivas

Grupo D: Surdez profunda, conhecendo apenas

LIBRAS para comunicação

SEMINÁRIO: INCLUSÃO E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS

1/21

Nome do Grupo: Nona Sinfonia

Componentes: ANA MÁRCIA DOS SANTOS     JOSÉ GINVALDO A. DE ARAÚJO      DAYANE OLIVEIRA DE ALMEIDA      ILMA MARQUES B. PAIM      IVANILDES COSTA OLIVEIRA      SAMIA NAJAR R. DA S. SANTANA

Coordenador do Grupo: JOSÉ GINVALDO A. DE ARAÚJO     

Mediador: ALEX SANDERS BOGADO

Turma: BA04

Page 2: Seminario Tecnologias Assistivas

Acesse também nosso Blog:http://nonasinfoniagd.blogspot.com

Atendendo ao requisito da disciplina Inclusão e Tecnologias Assistivas organizamos esse blog na perspectiva de divulgar nosso estudo acerca do tema: Surdez profunda, conhecendo apenas libras para comunicação.

Page 3: Seminario Tecnologias Assistivas

A Deficiência Auditiva em bebês

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É importante o diagnóstico audiológico precoce durante os primeiros meses de vida. Atualmente o exame da orelhinha é obrigatório e oferecido gratuitamente pelo SUS- Serviço Único de Saúde. Estima-se que entre mil bebês nascidos dois a seis nascem com deficiência auditiva. Esse dado chega a ser gritante se comparado a outras doenças diagnosticadas no mesmo período. Considerado como período crítico para o desenvolvimento das habilidades auditivas e de linguagem, os primeiros anos de vida é o período de grande plasticidade neuronal da via auditiva. O sistema nervoso auditivo nessa fase sofre mudanças significativas que podem se negativas ou positivas.

Page 5: Seminario Tecnologias Assistivas

A audição está intrinsecamente relacionada à linguagem, portanto se o indivíduo não for exposto à estímulos auditivos nos primeiros anos de vida apresentará atraso em seu desenvolvimento linguístico, bem como afetará a cognição.

Page 6: Seminario Tecnologias Assistivas

Deficiência Auditiva A Deficiência auditiva é considerada como a diferença

existente entre o desempenho do indivíduo e a habilidade normal para a detecção sonora de acordo com padrões estabelecidos pela American National Standards Institute (ANSI - 1989).

Considera-se, em geral, que a audição normal corresponde à habilidade para detecção de sons até 20 dB N.A (decibéis, nível de audição).

A audição desempenha um papel principal e decisivo no desenvolvimento e na manutenção da comunicação por meio da linguagem falada, além de funcionar como um mecanismo de defesa e alerta contra o perigo que funciona 24 horas por dia, pois nossos ouvidos não descansam nem quando dormimos.

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Para aprofundar:http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/deficiencia-auditiva.htm

O link traz informações sobre os tipos de deficiência auditiva, conceitos, razões da deficiência, assim como apresenta graus de severidade da deficiência auditiva, através do nível de decibéis.

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Tipos de Deficiência Auditiva

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Condutiva :

Quando ocorre qualquer interferência na transmissão do som desde o conduto auditivo externo até a orelha interna. A grande maioria das deficiências auditivas condutivas pode ser corrigida através de tratamento clínico ou cirúrgico. Esta deficiência pode ter várias causa, entre elas pode-se citar: Corpos estranhos no conduto auditivo externo, tampões de cera , otite externa e média, mal formação congênita do conduto auditivo, inflamação da membrana timpânica, perfuração do tímpano, obstrução da tuba auditiva, etc.

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Sensório-Neural :

Quando há uma impossibilidade de recepção do som por lesão das células ciliadas da orelha interna ou do nervo auditivo. Este tipo de deficiência auditiva é irreversível. A deficiência auditiva sensório-neural pode ser de origem hereditária como problemas da mãe no pré-natal tais como a rubéola, sífilis, herpes, toxoplasmose, alcoolismo, toxemia, diabetes etc. Também podem ser causadas por traumas físicos, prematuridade, baixo peso ao nascimento, trauma de parto, meningite, encefalite, caxumba, sarampo etc.

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Mista :

Quando há uma alteração na condução do som até o órgão terminal sensorial associada à lesão do órgão sensorial ou do nervo auditivo. O audiograma mostra geralmente limiares de condução óssea abaixo dos níveis normais, embora com comprometimento menos intenso do que nos limiares de condução aérea.

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Central ou Surdez Central :

Este tipo de deficiência auditiva não é, necessariamente, acompanhado de diminuição da sensitividade auditiva, mas manifesta-se por diferentes graus de dificuldade na compreensão das informações sonoras. Decorre de alterações nos mecanismos de processamento da informação sonora no tronco cerebral (Sistema Nervoso Central).

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Níveis de limiares utilizados para caracterizar os graus de severidade da

deficiência auditiva são:

Audição Normal – Limiares entre 0 a 24 dB nível de audição. Deficiência Auditiva Leve – Limiares entre 25 a 40 dB nível de

audição. Deficiência Auditiva Moderna – Limiares entre 41 e 70 dB nível

de audição. Deficiência Auditiva Severa – Limiares entre 71 e 90 dB nível de

audição. Deficiência Auditiva Profunda – Limiares acima de 90 dB.

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Entre os muitos instrumentos usados para comunicação não oral, figura a linguagem dos sinais, criada por um monge beneditino francês, morador de um mosteiro onde imperava a lei do silêncio. Adotada há mais de cem anos, no Brasil é chamada de Libras.

Segundo a Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos – Feneis, um indivíduo que já tenha nascido com deficiência auditiva pode levar um ano para aprender a linguagem. Já alguém que ouve bem ou que perdeu a capacidade auditiva depois de adulto, pode levar um pouco mais de tempo para aprender, por ter se habituado à linguagem oral.

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Para aprofundar:http://saude.hsw.uol.com.br/como-cuidar-de-seus-ouvidos

4.htm

A melhor maneira de lidar com a perda da audição é fazer tudo que puder para evitá-la. Se você já tem este problema, uma prótese auditiva pode ajudar.

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Noções da anatomia da orelha

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A orelha está dividida em três partes: orelha externa, média e interna. Toda elas apresentam uma função no processamento do som, desde à captação até a chegada dos sinais sonoros ao cérebro.

A função da orelha externa, por exemplo, é captar as vibrações do ar e refleti-las para o canal auditivo. Estas vibrações atingem o tímpano – localizado na orelha média – e que conectado a três ossículos articulados (martelo, bigorna e estribo) funcionam como sistema amplificador do som.

As vibrações do som são percebidas por células que possuem pequenos cílios, recobertos por material gelatinoso e localizadas na orelha interna, também chamada labirinto. A agitação dos pequenos cílios abre canais na membrana do labirinto, permitindo assim, a entrada de íons e a despolarização das células, e estes sinais são conduzidos ao cérebro pelo nervo auditivo.

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O labirinto – em sua parte anterior, denominada cóclea ou caracol - é responsável pela função auditiva. Já na parte posterior, através do vestíbulo e dos canais semicirculares – será responsável pelo equilíbrio.

Nosso sistema de captação de sons apresenta limites – super-graves a 20 Hz e super-agudos a 20000 Hz – e é sensível à intensidade sonora. Essa intensidade é mensurada por decibéis (o limite inferior de audição é de 0 dB e o superior – que já causa dor – é de 120 dB), Assim alguém que não ouve entre 15 e 30 decibéis já apresenta uma deficiência auditiva leve, sendo que uma deficiência auditiva profunda, seria percebida, se a pessoa não consegue mais ouvir barulhos que estejam acima de 90 decibéis.

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Para aprofundar:http://www.meato.com.br/surdez.html

O ouvido humano é um órgão altamente sensível que nos capacita a perceber e interpretar ondas sonoras em uma gama muito ampla de

freqüências (20 à 20.000 Hz).

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A pessoa com surdez na maior parte dos casos apresenta os órgãos fono-articulatórios íntegros e tem todo o potencial para desenvolvimento da fala. Não é porque é surdo que se torna automaticamente mudo. A mudez autêntica é extremamente rara e decorrente de lesões cerebrais.

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Todo surdo é mudo?

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Que língua ensinar para a criança surda?

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Esta é uma pergunta difícil e polêmica. As respostas são várias e dependem da postura assumida pelo profissional, das expectativas da família, da natureza da criança, do grau de deficiência auditiva e dos recursos existentes no lugar onde que ela mora. Algumas crianças surdas têm possibilidade de adquirir e desenvolver a linguagem oral, utilizando a fala para se comunicar. Outras, por características pessoais e também em decorrência do ambiente familiar em que cresceram, apresentam linguagem oral mínima, que deve ser complementada com outras formas de comunicação (escrita e por sinais).

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• Da língua brasileira de sinais (LIBRAS);

• Leitura Labial.

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A comunicação com surdos profundos se dáprincipalmente através de dois modos:

Hoje sabe-se que existe outras formas alternativas, em especial em pessoas  que ficaram surdas na fase adulta: a legenda nos filmes e nos programas de TV, são fundamentais para integração de um número imenso de pessoas. As mensagens SMS dos telefones celulares e os sistemas de comunicação instantânea de computador (sistemas de bate-papos, como MSN) também são meios muitos efetivos de comunicação entre surdos e não surdos. Nos casos brandos de surdez é muito eficiente o uso de próteses auditivas.

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Como posso me comunicar com um surdo?

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Primeiro você precisa entender que a língua utilizada pela maioria dos Surdos é a LIBRAS.

Comunicar-se com quem não ouve exige, primeiro, o conhecimento das suas especificidades de comunicação. Os surdos não são iguais: alguns fazem leitura labial muito bem, outros só sabem comunicar-se por sinais, e outros se comunicam das duas formas.

Quando quiser falar com uma pessoa surda, se ela não estiver prestando atenção em você, acene para ela ou toque em seu braço levemente;

Se você não souber LIBRAS e o surdo for oralizado, fale de maneira clara, pronunciando bem as palavras, mas não exagere. Use a sua velocidade normal, a não ser que lhe peçam para falar mais devagar;

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Fale diretamente com a pessoa, não de lado ou atrás dela. Faça com que a sua boca esteja bem visível. Gesticular ou segurar algo em frente à boca torna impossível a leitura labial. Usar bigode também atrapalha;

Outro recurso também muito interessante para quem não sabe LIBRAS é a mímica, tente usá-la apontando, usando o corpo, gestos, etc. Se a pessoa surda tiver dificuldade em entender, avisará. De modo geral, suas tentativas serão apreciadas e estimuladas;

Seja expressivo, usando a mímica através de gestos que indicam sentimentos de alegria, tristeza, sarcasmo ou seriedade, as expressões faciais, os gestos e o movimento do seu corpo serão excelentes indicações do que você quer dizer; 26/21

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Enquanto estiver conversando, mantenha sempre contato visual, se você desviar o olhar, a pessoa surda pode achar que a conversa terminou;

Gritar é uma atitude inadequada ao extremo e também a mais típica entre ouvintes desavisados quando tentam comunicar-se com um surdo. A tática é ineficaz e, muitas vezes, causa constrangimento por ser interpretada pelo surdo como uma ofensa a ele. 

Outro erro é falar de maneira muito vagarosa, repetindo a frase várias vezes, abrindo e fechando a boca exageradamente, com a intenção de facilitar a leitura labial. É um engano pensar que essa tática ajuda.

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O surdo, até mesmo o oralizado, pode não ter um vocabulário extenso. Portanto fale normalmente e, se perceber que ele não entendeu, use um sinônimo. Em vez de automóvel, fale carro, por exemplo.

Se for necessário, comunique-se através de bilhetes. O importante é se comunicar seja qual for o método;

Quando a pessoa surda estiver acompanhada de um intérprete, pode chamar o intérprete para ajudar na comunicação, porém, dirija-se à pessoa surda, e não ao intérprete supondo que ela não possa entendê-lo.

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Libras

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A Educação Inclusiva é atualmente um dos maiores desafios do sistema educacional. Criados na década de 70, os pressupostos da Educação Inclusiva fundamentam vários programas e projetos da educação. A língua brasileira de sinais foi desenvolvida para auxiliar a inclusão do portador de deficiência auditiva na sociedade.

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A LIBRAS possui estrutura gramatical própria. Os sinais são formados por meio da combinação de formas e de movimentos das mãos e de pontos de referência no corpo ou no espaço.

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Para se informar:http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/educacao-especi

al/fim-isolamento-indios-surdos-424770.shtml

O FIM DO ISOLAMENTO DOS ÍNDIOS SURDOS

Conheça o desafio das escolas indígenas em educá-los na língua portuguesa, no idioma da aldeia, na linguagem de gestuais própria da tribo e na língua brasileira de sinais

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Indicação de Vídeo:http://www.youtube.com/watch?v=JpoOX1Se9DI

O colégio Alcindo Fanaya Junior em Curitiba é referência na área da surdez . São 250 alunos que recebem formação regular em um processo inclusivo de atendimento. Os professores têm, além da sua formação em licenciaturas específicas, pós-graduação e proficiência em Libras.

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Indicação de Vídeo:http://www.youtube.com/watch?v=OFwVO0zx9sw

Este vídeo apresenta o software BILÍNGUE para surdos, um programa de computador que auxilia o professor a ensinar a estrutura da língua portuguesa para alunos surdos com conhecimento prévio da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).

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Tecnologias para pessoas com deficiência auditiva

Os espaços educacionais necessitam estruturar-se adequadamente para criar uma escola inclusiva pois, na história tradicional, seja os deficientes auditivos ou os demais deficientes foram considerados incapazes de serem ensinados e de aprender, por isso, eles não frequentavam escolas . Assim, esses sujeitos eram privados de seus direitos básicos, ficando desse modo com a própria sobrevivência comprometida.

O uso das mídias na formação dos sujeitos dentro das mais variadas disciplinas, e por outro lado, no contexto das comunidades surdas organizadas têm encontrado novas possibilidades.

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A medida em que os movimentos de deficientes auditivos reivindicam direitos e justiça social para esta comunidade, a ciência avança em descobertas e novas possibilidades tecnológicas. Trazendo: aparelhos de amplificação sonora mais sofisticados – e mais caros também – além de treinadores de fala, técnicas cirúrgicas mais complexas e implantes cocleares que restituem parte da audição, trouxeram também, novos instrumentos de comunicação que facilitaram e muito a vida dessas pessoas, como o vídeo e a televisão, os aparelhos de fax, os telefones celulares com possibilidades de mensagens escritas, mobis, pagers, bips, correio eletrônico, vídeo-fone no computador, vídeo-fone no aparelho celular, etc. Todos esses instrumentos oferecem serviços de comunicação possibilitando o estreitamento das relações dos deficientes auditivos com o mundo, os quais destacamos:

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A videoconferência permitida através do uso do telefone celular com tecnologia 3G, Pois facilita a comunicação dos portadores de deficiências auditivas, uma vez que permite a comunicação por meio da linguagem de sinais;

O TDD, sigla em inglês para "equipamento de telecomunicação para surdos". Trata-se de um aparelho que, conectado ao telefone, transforma as frases ditas pelo interlocutor em mensagens escritas. Dotado de um teclado e uma tela, também é possível digitar uma mensagem para outro usuário de TDD, ou ainda digitar a mensagem e transformá-la em voz para que seja ouvida pela pessoa do outro lado da linha;

Programa gratuito Rybená, instalado em telefones celulares, ele permite que sejam enviadas mensagens na Linguagem Brasileira de Sinais. Ao receber o torpedo, em vez de texto, o portador de deficiência auditiva verá as mensagens em animações da língua de sinais;

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Closed Caption ou legenda oculta é um sistema de transmissão de legendas via sinal de televisão. Essas legendas podem ser reproduzidas por uma TV que possua função para tal, e tem como objetivo permitir que os deficientes auditivos possam acompanhar os programas transmitidos. As legendas ficam ocultas até que o usuário do aparelho acione a função na televisão através de um menu ou de uma tecla específica;

Serviço de Mensagens Curtas ou Short Message Service (SMS) um serviço disponível em telefones celulares (telemóveis) digitais que permite o envio de mensagens escritas curtas entre estes equipamentos e entre outros dispositivos de mão, e até entre telefones fixos;

O uso de páginas de internet no computador seja para visualizar imagens, pesquisa, leitura, etc;

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O uso dos sistemas de bate-papo ou (chat) entre �os usuários de Internet, pois possibilitam a ampliação das amizades;

O chat com o Webcam possibilita a comunicação em Libras à distância, uma vez que possibilita a visualização;

Programas para auxílio à oralização, destinados aos deficientes auditivos, a partir da produção sonora de um surdo no microfone, produzem certos feedbacks visuais. Dentro deste sistema há funções destinadas a detectar intensidade de som, freqüência, pulsação e muitas outras atividades que ajudam

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Percebemos ainda que as novas tecnologias, estão cada vez mais presente na vida de todas as pessoas, e tem sido apropriadas de maneira sistemática e incisiva pelos deficientes auditivos, enquanto isso a maioria das escolas ainda permanecem alheia distantes dessa realidade, ignorando o valor das TICs para a educação dos “surdos”, passando distante do uso das inovações tecnológicas no campo curricular e centrando seus esforços na aquisição das “ferramentas pedagógicas”, destinadas ao desenvolvimento de habilidades específicas, como falar, ler e escrever ou a meros instrumentos de comunicação.

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A utilização de tecnologia no contexto escolar vem como um aliado a mais ao processo educacional, de modo que as novas tecnologias da informação e da comunicação, incorporadas ao cotidiano das escolas resultará em mudanças nos modos de ensinar, na concepção e na organização dos sistemas educativos e, consequentemente na cultura escolar, ou seja, ultrapassar a barreira da comunicação transformando-se numa das possíveis formas de inclusão daqueles que a sociedade vem rejeitando ao longo dos anos, uma vez que estreita os caminhos.

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O uso da tecnologia numa escola inclusiva, não se restringe apenas em comunicar ou passar conteúdos ao público de deficientes auditivos, ao contrário esses recursos cumpre verdadeiramente seu papel a partir do momento em que a jornada não seja voltada pelo mundo dos ouvintes, mas pelo mundo dos deficientes auditivos, onde encontram seus iguais, onde articulam saberes e experiências, onde projetam seu futuro, onde organizam suas reivindicações, onde produzem a escrita virtual de sua língua visual e onde, a despeito dos esforços dos ouvintes em acompanhá-los, escrevem sua própria história.

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Para saber mais:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.

php?artigo=010110070612http://www.hebron.com.br/Revista/n24/capa.htm

O RETORNO DOS SONS

Implante coclear introduz aparelho eletrônico que substitui funções do ouvido, recuperando o sentido precioso da audição.

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Para se informar:http://www.acessa.com/direitoshumanos/arquivo/fiquesab

endo/2007/05/30-aparelho/

Tratamento auditivo gratuito Clínica em JF, credenciada por programa do Governo Federal, já entregou mais de duas mil próteses, de graça, em JF e mais de 80 cidades da Zona da Mata

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Indicação de Vídeo:http://www.youtube.com/watch?v=JpoOX1Se9DI

O colégio Alcindo Fanaya Junior em Curitiba é referência na área da surdez . São 250 alunos que recebem formação regular em um processo inclusivo de atendimento. Os professores têm, além da sua formação em licenciaturas específicas, pós-graduação e proficiência em Libras.

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Reportagem:http://www.youtube.com/watch?v=KhRbSnBc8b8

O Congresso visa propor e discutir temas relacionados a educação de surdos que deverão impactar a prática educacional.O evento é dirigido à educadores, pesquisadores da área de surdez, tradutores e intérpretes de LIBRAS / Língua Portuguesa, familiares de surdos, comunidade surda, bem como fonoaudiólogos, psicólogos, assistentes sociais, demais profissionais e estudantes de graduação que tenham interesse em aprofundar seus conhecimentos sobre o Surdo.Público-alvo: educadores, pesquisadores, tradutores de LIBRAS e Língua Portuguesa, comunidade surda, familiares.

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Indicação de Vídeo:http://www.youtube.com/watch?v=4BZQhWGkvNQ

Para conseguir isso os estudantes com deficiência auditiva passaram por uma escola especial. O idioma principal deles é a língua brasileira de sinais. Eles têm uma tradutora de sinais, de libras.

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O Mar Mais Silencioso Daquele Verão

Título Original: Ano Natsu, Ichiban Shizukana UmiGênero: RomanceDireção: Takeshi KitanoLançamento: Japão/1991Personagem Destaque: Shigeru é um jovem surdo que trabalha na companhia de limpeza urbana num dia encontra uma prancha no lixo e resolve aprender a surfar.Descrição: Filme poético, história de um jovem surdo e uma garota; ele quer ser surfista.Obs: Possui três títulos em português: Cenas de Praia, Um Lugar à Beira-Mar, O Mar Mais Silencioso Daquele Verão.

Indicação de Filme:

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Captain Johnno Título Original: Captain JohnnoGênero: DramaDireção: Mario AndreacchioLançamento: Austrália/1988 - Filme produzido para a TV. Personagem Destaque: Garoto surdo que se sente discriminado numa vila de pescadores.Ator Destaque: Damien Walters, ator surdo.Descrição: O filme é sobre Johnno, um garoto de dez anos de idade, que é quase completamente surdo e sua luta pela aceitação. A irmã mais velha de Johnno, Julie é a sua estrutura de apoio e só quando ela sai da cidade para frequentar a escola secundária na cidade, ele se sente perdido. Somando-se aos seus problemas, um grupo de rapazes que zombam dele e um professor antipático. Johnno rapidamente se vê em apuros na escola e em desacordo com o pai. Ele tem um amigo Tony, um pescador italiano e eles formam uma amizade profunda e ambos têm amor pelo mar.

Indicação de Filme:

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Acesse nosso blog:http://nonasinfoniagd.blogspot.com

Atendendo ao requisito da disciplina Inclusão e Tecnologias Assistivas organizamos esse blog na perspectiva de divulgar nosso estudo acerca do tema: Surdez profunda, conhecendo apenas libras para comunicação.

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Bibliografia:

BESS, F. H. E HUMES, L. E.; 1995 Audiology: The Fundamentals. Baltimore Williams & Wilkins

Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Coordenadoria de Estudos a Normas Pedagógicas, O Que Você Sabe Sobre Deficiência Auditiva; Guia de Orientação aos Pais, São Paulo, SE/ CENP, 1985.

MONDELLI, M. F. C. G. , BEVILACQU, M. C.; Estudo da deficiência auditiva das crianças do HRAC-USP, Bauru-SP: subsídios para uma política de intervenção. Sinopse de Pediatria; V.8, N.3 Ed. Moreira Jr; Outubro de 2002