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RELEVO

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RELEVO

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Nome: Nº: Beatriz Borges 04 Berenice Cardozo 05 Bheatrys Cruz 06 Bianca Constantino 07 Gabriel da Silva 14 Gabriela Silva 16 Jonathas Viana 18 Larissa Bomfim 20 Tamara Melo 27 Thaís Farias 28

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SUMÁRIO

Introdução Agentes Modeladores do Relevo Formas de Relevo Classificação do Revelo Brasileiro Tipos de Rocha A Importância dos Recursos Minerais Ocupação em Áreas de Risco –

Encostas – No contexto Solo Outros Fatores Relevantes

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INTRODUÇÃO 

O relevo consiste nas formas da superfície do planeta, podendo ser influenciado por agentes internos e externos. Ou seja, é o conjunto das formas da crosta terrestre, manifestando-se desde o fundo dos oceanos até as terras emersas. Entre as principais formas apresentadas pelo relevo terrestre, os quatro tipos principais são:

Montanhas Planaltos Planícies Depressões

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AGENTES MODELADORES DO RELEVO

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• Agentes endógenosO relevo é o resultado da ação dos agentes endógenos ou internos, que estruturam as formas das paisagens

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I. Tectonismo Tectonismo é a denominação geral para a ação

gerada sobre a crosta pela pressão dos materiais do magma. E ele se divide em dois tópicos:

Epirogênese: movimentos de longa duração geológica que age em áreas estáveis da costa e representa uma das causas de transgressões e regressões marinhas, isto é, de avanços e recuos das águas em relação às terras emersas, causando, respectivamente, a elevação ou o rebaixamento do nível do mar.

Orogênese: movimentos de curta duração que atuam sobre as zonas de instabilidade da crosta, nos limites das placas tectônicas. Ao contrário da epirogênese, que resulta de pressão vertical, a orogênese resulta da pressão horizontal exercida pelo choque de placas, resultando em dobras e falhas. Um exemplo é o surgimento das cordilheiras

 

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 II. Vulcanismo

Vulcanismo é a efusão de material fluido oriundo do magma na superfície, podendo ocorrer através de fendas ou orifícios. Os assoalhos oceânicos, especialmente as áreas ocupadas pelas dorsais submarinas, concentram a maior parte dos vulcões do globo. Milhares de ilhas oceânicas formaram-se a partir de atividade vulcânica.

 

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III. Abalos sísmicos

Abalos sísmicos são gerados por violentos movimentos de massas em profundidades variáveis da crosta inferior ou do manto, entre 50 e 900 quilômetros, e resultam em rápidas reacomodações de camadas rochosas da crosta. A partir do foco do terremoto no interior do planeta, ondas sísmicas se propagam até a superfície. O ponto da superfície vertical ao foco é denominado epicentro. As repercussões dos abalos sísmicos atingem áreas maiores ou menores da superfície em função da profundidade do foco. Abalos com foco muito profundo propagam seus efeitos por vastas áreas, mas quanto maior é o afastamento do epicentro menores são as destruições geradas pelo sismo.

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AGENTES EXÓGENOS O relevo é o resultado da ação dos agentes

exógenos, ou externos, que modelam essas formas, deixando-as com fisionomias diversas, como planaltos, planícies, montanhas entre outras. Os agentes externos desgastam, destroem e constroem diferentes formas de relevo, complementando o trabalho dos agentes internos. O processo de desgaste, transporte e deposição de materiais é denominado erosão, e os principais tipos de erosões são: pluvial (chuvas), fluvial (rios), marinhas, glacial e eólica

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Esses agentes transformam as paisagens e muitas vezes interferem diretamente nas atividades humanas. As chuvas, por exemplo, desgastam o solo, carregando parte dos materiais que o compõe. De acordo com o nível de erosão, esse desgaste pode formar sulcos, quando abre pequenos cortes no solo exposto; ravinas, que podem ser consideradas de tamanho médio; e as voçorocas, verdadeiras crateras abertas no solo. Em áreas de declives acentuados, há o perigo de deslizamentos, principalmente em pontos em que a vegetação é suprimida para alguma finalidade e o solo fica exposto e sem proteção.

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O HOMEM ENQUANTO AGENTE MODELADOR DO RELEVO O homem destaca-se como um importante agente

transformador do relevo, executando diversas atividades que redefinem a composição original dessas unidades de paisagem. O relevo pode ser alterado ou aproveitado em diferentes situações. A exploração de jazidas minerais pode provocar muitas transformações na paisagem, principalmente se for feita na superfície. Essas transformações provocam verdadeiras “cicatrizes” na paisagem natural, essa e outras atividades econômicas acabam influenciando o surgimento ou crescimento de cidades com as mais diversas características. O crescimento de algumas cidades pode até mesmo imprimir novas características ao relevo. Em diversas circunstâncias, os aspectos culturais acabam por imprimir características próprias à paisagem.

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FORMAS DO RELEVO

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As formas de relevo são classificadas de acordo com suas características estruturais e sua origem, ou seja, áreas onde a erosão supera a sedimentação (montanhas, planaltos e depressões relativas) e áreas onde a sedimentação é mais significativa (planícies e depressões absolutas). A ocupação do território está diretamente correlacionada a características do relevo terrestre. No entanto, o relevo pode ser um empecilho para a fixação de grupos, como em áreas montanhosas, onde os solos são mais rasos, as temperaturas podem ser muito baixas e o ar mais rarefeito.

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MONTANHAS

São grandes elevações, com declives acentuados e relevo acidentado, resultado dos dobramentos modernos, ou seja, resultante do “choque” entre duas placas tectônicas.

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PLANALTOS

Apresentam diferentes aspectos quanto as suas altitudes e formas. As serras, os morros e as chapadas compõem essa forma de relevo. São formações antigas que têm como uma de suas características o predomínio de processos erosivos, motivo pelo qual são desgastadas, apresentando topos arredondados e/ou planos de elevações modestos.

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PLANÍCIES

São áreas baixas e relativamente planas, formadas pela deposição de sedimentos, encontradas às margens dos grandes rios, lagos e lagoas, e na faixa litorânea.

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DEPRESSÕES

São superfícies levemente inclinadas, mais baixas que os planaltos ao redor e podem se absolutas (abaixo do nível do mar) e relativas (abaixo de áreas circunvizinhas). A formação dessas áreas está relacionada aos prolongados processos erosivos, resultado das ações dos agentes formadores do relevo, principalmente a água e o vento.

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CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO BRASILEIRO

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AROLDO DE AZEVEDO

Uma das mais antigas divisões do relevo foi na década de 1940 pelo professor Aroldo de Azevedo que serviu de base para todas as outras divisões feitas posteriormente. Ao elaborar sua divisão, ele levou em conta principalmente as diferenças de altitude. Desse modo as planícies foram classificadas como as partes do relevo relativamente planas com altitudes inferiores a 200 metros. Por sua vez, os planaltos foram considerados as formas de relevo levemente onduladas. Essa classificação divide todo o território brasileiro em planaltos, cuja área total ocupa 59% de toda a superfície do país, e planícies, que ocupam os 51% restantes.

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Fonte de pesquisa: Aroldo de Azevedo, O planalto Brasileiro e o problema de classificação de suas formas de relevo.

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AZIZ AB'SABER

I. Planaltos

Os planaltos ocupam aproximadamente 5.000.000 km² e distribuem-se basicamente em duas grandes áreas, separadas entre si por planícies e platôs: o Planalto das Guianas e o Planalto Brasileiro.

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II. Planalto das Guianas

O Planalto das Guianas apresenta rochas cristalinas muito antigas (do período Pré-Cambriano), intensamente desgastadas. Pode ser dividido em duas grandes unidades:

1. Região serrana, situada nos limites setentrionais do planalto. Como o próprio nome indica, apresenta-se como uma linha de serras, geralmente com mais de 2.000 metros de altitude. Nessa região, na serra do Imeri ou Tapirapecó, localiza-se o Pico da Neblina, com 2.994 metros, ponto mais alto do Brasil.

2. Planalto Norte Amazônico, situado ao sul da região serrana, caracterizado por altitudes modestas, inferiores a 800 metros, intensamente erodidas e recobertas pela densa selva amazônica.

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III. Planalto Brasileiro

O Planalto Brasileiro é um vasto planalto que se estende por toda a porção central do Brasil, prolongando-se até o nordeste, leste, sudeste e sul do território. É constituído principalmente por terrenos cristalinos, muito desgastados, mas abriga bolsões cristalinos significativos. Por ser tão extenso, é dividido em Planalto Central, Planalto Meridional, Planalto da Borborema, Serras e Planaltos do Leste e Sudeste, Planalto do Meio-Norte e Escudo Sul-Riograndense.

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IV. Planalto central

O Planalto Central, na porção central do país, caracteriza-se pela presença de terrenos cristalinos (do Pré-Cambriano) que alternam com terrenos sedimentares do Paleozoico e do Mesozoico. Nessa região aparecem diversos planaltos, mas as feições mais marcantes são as chapadas, principalmente as dos Parecis, dos Guimarães, dos Pacaás Novos, dos Veadeiros e o Espigão Mestre, que serve como divisor de águas dos rios São Francisco e Tocantins.

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V. Planalto Meridional

O Planalto Meridional é dominado por terrenos sedimentares recobertos parcialmente por lavas vulcânicas (basalto). Apresenta duas subdivisões: o planalto Arenito-basáltico, formado por terrenos do Mesozoico (areníticos e basálticos) fortemente erodidos, e a depressão periférica, faixa alongada e deprimida entre o planalto Arenito-basáltico, a oeste e o Planalto Atlântico, a leste.

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VI. Planalto Nordestino

O Planalto Nordestino, é uma região de altitudes modestas (de 200 m a 600 m) em que se alternam serras cristalinas, como as da Borborema e de Baturité, com extensas chapadas sedimentares, como as do Araripe, do Ibiapaba, do Apodi e outras.

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VII. Serras e Planaltos do Leste e do Sudeste

As Serras e Planaltos do Leste e do Sudeste, estão localizados próximos ao litoral, formando o maior conjunto de terras altas do país, que se estende do nordeste até Santa Catarina. Os terrenos são muito antigos, datando do período Pré-Cambriano, e integram as terras do escudo Atlântico. Merecem destaque, nessa região, as serras do Mar, da Mantiqueira, do Espinhaço, as chapadas Diamantina, de Caparaó, onde se encontra o Pico da Bandeira, com 2.890 metros, um dos mais elevados do relevo do Brasil. Essas montanhas, altas para os padrões brasileiros, já atingiram a a altitude dos dobramentos modernos, sendo conseqüência dos movimentos diastróficos (movimentos de amplitude mundial que produziram transformações no relevo dos continentes) ocorridos no Arqueozoico.

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VIII. Planalto do Maranhão-Piauí

O Planalto do Maranhão-Piauí (ou do Meio-Norte) situa-se na parte sul e sudeste da bacia sedimentar do Meio-Norte. Aparecem, nessa área, vários planaltos sedimentares de pequena altitude, além de algumas cuestas.

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IX. Escudo Sul – Riograndense

O Escudo Sul-Riograndense aparece no extremo sul do Rio Grande do Sul e é constituído por terrenos cristalinos com altitudes de 200 a 400 metros, caracterizando uma sucessão de colinas pouco salientes, conhecidas localmente por coxilhas, ou ainda acidentes mais íngremes e elevados, conhecidos como cerros.

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X. Planícies

As planícies cobrem mais de 3.000.000 de km² do território brasileiro. Dividem-se em três grandes áreas: a Planície Amazônica, a planície litorânea e o Pantanal Matogrossense

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XI. Planície Amazônica

A mais extensa área de terras baixas brasileiras está situada na região Norte. Trata-se da planície Amazônica e planaltos circundantes, localizados entre o planalto das Guianas (ao norte), o planalto Brasileiro (ao sul), o oceano Atlântico (a leste) e a cordilheira dos Andes (a oeste).

A planície, propriamente dita, ocupa apenas uma pequena parte dessa região, estendendo-se pelas margens do rio Amazonas e seus afluentes. Ao redor dela aparecem vastas extensões de baixos-platôs, ou baixos-planaltos sedimentares.

Observando-se a disposição das terras da planície no sentido norte-sul, identificam-se três níveis altimétricos no relevo:

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1. Várzeas, junto à margem dos rios, apresentando-se terrenos de formação recente, que sofrem inundações freqüentes, as quais sempre renovam a lâmina do solo;

2. Tesos ou terraços fluviais, cujas altitudes não ultrapassam os 30 m e que são periodicamente inundados;

3. Baixos-planaltos ou platôs, conhecidos localmente por terras firmes, salvos das inundações comuns, formados por terrenos do Terciário.

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XII. Planície do Pantanal

A mais típica das planícies brasileiras é a planície do Pantanal, constituída por terrenos do Quaternário, situada na porção oeste de Mato Grosso do Sul e pequena extensão do sudoeste de Mato Grosso, entre os planaltos Central e Meridional. Como é banhada pelo rio Paraguai e seus afluentes, é inundada anualmente por ocasião das enchentes, quando vasto lençol aquático recobre quase toda a região.

As partes mais elevadas do Pantanal são conhecidas pelo nome indevido de cordilheiras e as partes mais deprimidas constituem as baías ou largos. Essas baías, durante as cheias, abrigam lagoas que se interligam através de canais conhecidos como corixos.

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XIII. Planície Litorânea

As planícies e terras baixas costeiras formam uma longa e estreita faixa litorânea, que vai desde o Amapá até o Rio Grande do Sul. Em alguns pontos dessa extensão, o planalto avança em direção ao mar e interrompe a faixa de planície. Aparecem, nesses pontos, falésias, que são barreiras à beira-mar resultantes da erosão marinha.

A planície costeira é constituída por terrenos do Terciário, que se apresentam como barreiras ou tabuleiros, e por terrenos atuais ou do Quaternário, nas baixadas. As baixadas são freqüentes no litoral e as mais extensas são a Fluminense, a Santista, a do Ribeira de Iguape e a de Paranaguá.

As planícies costeiras dão origem, basicamente, às praias, mas ocorrem também dunas, restingas, manguezais e outras formações.

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JURANDYR ROSS

Tendo participado do Projeto Radam e levado em consideração a classificação de Ab'Saber, Jurandyr Ross propôs uma divisão do relevo do Brasil tão detalhada quanto os novos conhecimentos adquiridos sobre o território brasileiro nos dois primeiros projetos. Por isso ela é mais complexa que as anteriores. Sua proposta é importante porque resulta de um trabalho realizado com o uso de técnicas modernas, que permitem saber com mais conhecimento como é formado o relevo brasileiro. Esse conhecimento é fundamental para vários projetos (exploração de recursos minerais, agricultura) desenvolvidos no país. Ross também aprofundou o critério morfoclimático da classificação de Ab'Saber

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Desse modo, a classificação de Jurandyr Ross está baseada em três maneiras diferentes de explicar as formas de relevo:

morfoestrutural: leva em conta a estrutura geológica;

morfoclimática: considera o clima e o relevo;

morfoescultural: considera a ação de agentes externos.

Cada um desses critérios criou um "grupo" diferente de formas de relevo, ou três níveis, que foram chamados de táxons e obedecem a uma hierarquia.

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1º táxon: Considera a forma de relevo que se destaca em determinada área — planalto, planície e depressão.

2º táxon: Leva em consideração a estrutura geológica onde os planaltos foram modelados — bacias sedimentares, núcleos cristalinos arqueados, cinturões orogênicos e coberturas sedimentares sobre o embasamento cristalino.

3º táxon: Considera as unidades morfoesculturais, formada tanto por planícies como por planaltos e depressões, usando nomes locais e regionais.

O relevo de determinada região depende de sua estrutura morfológica. Tendo sido feita uma nova classificação do relevo, e corresponde uma nova análise da estrutura geológica brasileira.

As novas 28 unidades do relevo brasileiro foram divididas em onze planaltos, seis planícies e onze depressões.

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I. Planaltos Compreendem a maior parte do território brasileiro e

são chamados de "formas residuais" (de resíduo, ou seja, do que ficou do relevo atacado pela erosão). Podemos considerar alguns tipos gerais:

Planaltos em bacias sedimentares, como o Planalto da Amazônia Oriental, os Planaltos e Chapadas da Bacia do Parnaíba e os Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná. Podem ser limitados por depressões periféricas, como a Paulista, ou marginais, como a Norte-Amazônica.

Planaltos em intrusões e coberturas residuais da plataforma (escudos): São formações antigas da era Pré-Cambriana, possuem grande parte de sua extensão recoberta por terrenos sedimentares. Temos como exemplos os Planaltos Residuais Norte-Amazônicos, chamados de Planalto das Guianas nas classificações anteriores.

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Planaltos em núcleos cristalinos arqueados. São planaltos que, embora isolados e distantes um dos outros, possuem a mesma forma, ligeiramente arredondada. Podemos citar como exemplo o Planalto da Borborema.

Planaltos dos cinturões orogênicos: são os planaltos que ocorrem nas faixas de orogenia antiga correspondem a relevos residuais por litologias diversas, quase sempre metamórficas associadas a intrusivas. Estas unidades estão em áreas de estruturas dobradas correspondentes aos cinturões Paraguai-Araguaia, Brasília e Atlântico. Nesses planaltos encontram se inúmeras serras, associadas a resíduos de estrutura dobradas intensamente, atacados por processos erosivos. Tem-se como exemplo; os planaltos e serras do Atlântico leste-sudeste, os planaltos e serras de Goiás-Minas.

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II. Depressões

Nos limites das bacias com os maciços antigos, processos erosivos formaram áreas rebaixadas, principalmente na Era Cenozoica. São as depressões, onze no total, que recebem nomes diferentes, conforme suas características e localização.

Depressões periféricas: Nas regiões de contato entre estruturas sedimentares e cristalinas, como, por exemplo, a Depressão Periférica Sul-Rio-Grandense.

Depressões marginais: Margeiam as bordas de bacias sedimentares, esculpidas em estruturas cristalinas, como a Depressão Marginal Sul-Amazônica.

Depressões interplanálticas: São áreas mais baixas em relação aos planaltos que as circundam, como a Depressão Sertaneja e do São Francisco .

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III. Planícies

Nessa classificação grande parte do que era considerado planície passou a ser classificada como depressão marginal. Com isso as unidades das planícies ocupa agora uma porção menor no território brasileiro. Podemos distinguir:

Planícies costeiras: Encontradas no litoral como as Planícies e Tabuleiros Litorâneos.

Planícies continentais: Situadas no interior do país, como a Planície do Pantanal. Na Amazônia, são consideradas planícies as terras situadas junto aos rios. O professor Aziz Ab'Saber já fazia esta distinção, chamando as várzeas de planícies típicas e as outras áreas de baixos-platôs.

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TIPOS DE ROCHA

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CICLO DAS ROCHAS É o conjunto de fenômenos naturais que leva um

tipo de rocha a se transformar em outro. Tudo começa aqui mesmo, na superfície da Terra, com a erosão provocada por intempéries como a chuva e o vento. No fim desse processo, formam-se as rochas sedimentares, que se transformam em metamórficas nas profundezas da crosta terrestre. As metamórficas, por sua vez, acabam virando magma, que, em algum momento, se solidifica e vira rocha ígnea, dando início ao ciclo novamente. Tudo isso leva milhões de anos para ocorrer, num processo contínuo e infinito, em que nada se perde e tudo se transforma. Veja no infográfico quais são os principais fatores que atuam nas transformações.

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ROCHAS ÍGNEAS/MAGMÁTICAS

Essas rochas são resultantes da solidificação ou consolidação do magma. Elas também são conhecidas com rochas ígneas, pois tiveram origem em ambiente de elevada temperatura (a palavra ígnea vem do latim igni: fogo). (Informações retiradas do capítulo 19 do livro “Noções básicas de Geografia” do autor Melhem Adas, editora Moderna).

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I. Extrusivas  O magma que chega à superfície sofre rápido

resfriamento, pois a temperatura terrestre é bem menor que a dele. As rochas magmáticas assim formadas recebem o no me de rochas magmáticas vulcânicas ou extrusivas (a palavra extrusiva está relacionada à “exterior”, “fora de“). É o caso, por exemplo, da lava vulcânica, que se solidifica na superfície da Terra ao ser expelida por um vulcão.

O exemplo mais comum desse tipo de rocha é o basalto; esse tipo de rocha é utilizado como paralelepípedo para calçamento de ruas. Quando partido em pequenos pedaços, o basalto é utilizado como pedra britada pela construção civil; quando misturado com cimento e água, forma o concreto utilizado para construir vigas, colunas, lajes e etc.

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II. Intrusivas  Quando o magma, em seu movimento de ascensão à

superfície da Terra, se resfria e se solidifica ainda no interior do planeta, formas as rochas magmáticas plutônicas ou intrusivas (a palavra intrusiva está relacionada à “interior”, “dentro de”). Nesse caso, o resfriamento do magma é lento permitindo a formação de grandes cristais. É por isso que, nesses tipos de rochas, os cristais são visíveis a olho nu. São também chamadas de rochas cristalinas.

O exemplo mais comum de rocha magmática plutônica, intrusiva ou cristalina é o granito. O granito também é muito utilizado como paralelepípedo para calçamento de ruas. Quando polido, é bastante utilizado como tampo de pia de cozinha e de banheiro, como piso ou revestimento interno e externo de paredes, além de ter muitas outras aplicações na construção civil.

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Rochas metamórficas  As rochas metamórficas se originam da

transformação de outras rochas (magmáticas e sedimentares), quando submetidas a certas condições de pressão, calor e umidade. São exemplos de rochas metamórficas o gnaisse e o mármore.

Na natureza, quando as rochas metamórficas, juntamente com as rochas magmáticas, formam estruturas geológicas chamadas crátons ou plataformas. Quando esses tipos de rochas estão à superfície, recebem o nome de escudo. É uma estrutura geológica mais antiga do que as formadas pelas bacias sedimentares. (Informações retiradas do capítulo 19 do livro “Noções básicas de Geografia” do autor Melhem Adas, editora Moderna).

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RELAÇÃO ROCHA X SOLO  O solo é o resultado de algumas mudanças que

ocorrem nas rochas. Estas mudanças são bem lentas sendo que as condições climáticas e a presença de seres vivos são os principais responsáveis pelas transformações que ocorrem na rocha até a formação do solo. Para entendermos melhor este processo, acompanhe atentamente a sequência abaixo:1- Rocha matriz exposta2- Chuva, vento e sol desgastam a rocha formando fendas e buracos. Com o tempo a rocha vai esfarelando-se3- Microorganismos como bactérias e algas se depositam nestes espaços, ajudando a decompor a rocha através das substâncias produzidas.

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4- Ocorre acúmulo de água e restos de microorganismos.

5- Organismos um pouco maiores como fungos e musgos começam a desenvolver.6- O solo vai ficando mais espesso e outros vegetais vão surgindo, além de pequenos animais.7- Vegetais maiores colonizam o ambiente, protegidos pela sombra de outros.8- O processo continua até atingir o equilíbrio, determinando a paisagem de um local.

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Já a rocha é um agrupado natural composto de alguns minerais ou de um único mineral, podendo ou não conter vidro vulcânicoAs rochas podem ser classificadas em:ROCHAS IGNEAS OU MAGMÁTICAS - São resultados da solidificação e consolidação do magma.ROCHAS SEDIMENTARES - São as rochas formadas através do acúmulo de delitos, que podem ser orgânicos ou gerados por outras rochas.ROCHAS METAMÓRFICAS - São as rochas formadas através da deformação de outras rochas magmáticas ou sedimentares devido a alterações de condições ambientais, como a temperatura e a pressão.

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A IMPORTÂNCIA DOS RECURSOS MINERIAS

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As rochas da crosta terrestre estão em constante processo de transformação, sendo modificadas pela ação erosiva de agentes externos (chuvas, ventos etc.) e agentes internos (erupções vulcânicas e tectonismo). Esse processo ocorre há bilhões de anos e o conhecimento da estrutura geológica de um determinado local é de fundamental importância na análise do relevo e dos possíveis recursos minerais existentes.

O Brasil, por apresentar uma grande extensão territorial (8.514.876 quilômetros quadrados), possui estrutura geológica composta por três tipos distintos: escudos cristalinos, bacias sedimentares e terrenos vulcânicos.

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Escudos cristalinos

Responsável por aproximadamente 36% do território nacional, essa formação ocorreu no período pré-cambriano. Ela apresenta composição diferente conforme os terrenos arqueozoicos (32% do território nacional) e proterozoicos (4% do território). No primeiro é possível encontrar rochas como o granito, gnaisses, grafita e elevações como a serra do Mar. Sua formação é a mais antiga, apresentando pequena riqueza mineral. Já nos terrenos proterozoicos, há rochas metamórficas que formam jazidas minerais (ferro, níquel, chumbo, ouro, prata, diamantes e manganês). A serra dos Carajás, no estado do Pará, é um terreno proterozoico.

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Bacias sedimentares

Essa formação recobre cerca de 60% do território brasileiro. São constituídas de espessas camadas de rochas sedimentares, consequência da intensa deposição de sedimentos de origem marinha, glacial e continental nas partes mais baixas do relevo. Nesses terrenos é possível encontrar petróleo e carvão mineral, além de minerais radioativos (urânio e tório), xisto betuminoso, areia, cascalho e calcário.

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OCUPAÇÃO EM ÁREA DE RISCO – ENCOSTAS – NO CONTEXTO DO SOLO

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Solo em área de encosta

O deslizamento é um fenômeno comum em áreas de relevo acidentado, sobretudo nas encostas. Esse processo pode ocorrer em locais onde não há ocupação humana, no entanto, são mais comuns em terrenos onde houve a retirada da cobertura vegetal original, que é responsável pela consistência do solo e que impede, através das raízes, o escoamento das águas.

Pelo fato de o Brasil ter predominância de clima tropical, existem grandes índices pluviométricos no verão, que corresponde ao período chuvoso, com isso as encostas naturalmente seriam locais de risco, uma vez que estão sujeitas ao risco de deslizamentos de terra. Quando ocorrem as precipitações, o solo absorve uma parcela da água, no entanto, outra parte se locomove em forma de enxurrada na superfície do terreno, a parte de água que se infiltra no solo se confronta com alguns tipos de rochas impermeáveis, com isso a água não encontra passagem e começa acumular-se em único local, tornando, dessa forma, o solo saturado de umidade que não consegue suportar e se rompe, desencadeando o deslizamento de terras nas encostas até a base dos morros.

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Os motivos que desencadeiam esse processo estão ligados à forma de relevo, estrutura geológica do terreno, além das ações humanas que intensificam os deslizamentos: retirada da cobertura vegetal de áreas de relevo acidentado, habitação em locais impróprios, oferecendo condições propícias para o desenvolvimento desse fenômeno.

O deslizamento é um processo que pode ocorrer em qualquer lugar do mundo. No Brasil, as pessoas que vivem nos centros urbanos e que mais sofrem são as de baixo poder aquisitivo, pois as áreas de risco em que habitam são uma das únicas alternativas para essa classe residir, visto que são lugares de pequeno valor comercial. Em todos os anos, durante os períodos de chuva, veiculam notícias de enchente e deslizamento em áreas marginalizadas, produzindo prejuízos e mortes em diversas metrópoles brasileiras.

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O caso da baixada fluminense: Petrópolis, Teresópolis e nova Iguaçu.

  Petrópolis

Chuva provoca cem deslizamentos e alagamentos em Petrópolis (RJ)

MARTHA ALVES A chuva que atinge a região serrana do Rio provocou ao

menos cem ocorrências de alagamento e deslizamento de terra em vários pontos de Petrópolis, desde o início da chuva na tarde de ontem (17). A Defesa Civil e os bombeiros ainda não sabem informar o número de pessoas soterradas e de mortos.

Os bairros mais atingidos pela chuva são Alto da Serra, Quitandinha, Sargento Boening, Siméria e Lopes Trovão. Na madrugada desta segunda-feira, foram registrados deslizamentos de terra nos bairros Alto da Serra e Quitandinha.

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Segundo a Defesa Civil, o maior índice pluviométrico foi no bairro Quitandinha, onde foi registrado e 355 milímetros, em um período de 24 horas. No ano passado, o índice foi de 270 milímetros no mês inteiro.

As ruas do centro Petrópolis ficaram completamente alagadas durante a madrugada, impedindo o deslocamento das pessoas. A própria Defesa Civil encontrou dificuldades para se deslocar pela cidade para ajudar a população.

Segundo o órgão, as sirenes instaladas em áreas de risco foram acionadas a tempo para as pessoas deixarem as casas e irem para os pontos de apoio em escolas e uma igreja. Nesta manhã, a prefeitura iniciará o cadastramento das famílias acolhidas nas escolas.

A Polícia Militar, bombeiros, Guarda Municipal e equipes da prefeitura também estão envolvidos no trabalho socorro às vítimas da chuva.

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INTERDIÇÃO Um deslizamento de terra e pedra

interdita desde às 2h a pista sentido Rio da rodovia BR-040, no km 75, em Petrópolis.

Segundo a Concer, concessionária que administra a via, a chuva também provocou outras quedas de barreira ao longo da rodovia, mas não houve feridos.

Equipes da concessionária trabalham na limpeza da via, mas sem previsão de liberação.

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JANEIRO Em janeiro deste ano, um temporal inundou Xerém, distrito de

Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, causando uma morte. Casas e ruas foram destruídas.

Havia trechos com até três metros de barro, trazido pela inundação. A situação foi agravada pela grande quantidade de lixo nas ruas.

No Estado, mais de 39 mil pessoas foram afetadas pelo transbordamento de seis rios.

Em Duque de Caxias, mil pessoas ficaram desalojadas (tiveram de sair de casa) e 250 ficaram desabrigadas (suas casas foram destruídas). O rio Capivari arrastou árvores e terra, formando a tromba-d'água que invadiu Xerém.

A chuva provocou ainda tensão em áreas afetadas por tragédias nos últimos três anos, como região serrana.

Sirenes foram acionadas pela Defesa Civil em Petrópolis e Teresópolis -duas das cidades afetadas pelos temporais que deixaram mais de 900 mortos em janeiro de 2011. Cerca de 80 pessoas ficaram desalojadas.

Em Angra dos Reis, 2.000 pessoas foram retiradas de casa pelo sistema de alerta dos bombeiros -em 2010, a cidade teve 53 mortes pelas chuvas. Nove casas foram destruídas e 38 interditadas.

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II. Teresópolis

Deslizamentos de terra em toda a cidade Temporais castigam vários bairros, interditando residências e

fechando ruas Marcello Medeiros Os temporais que vem atingindo toda a Região Serrana nos últimos

estão causando dezenas de quedas de barreira e alagamentos. Em Teresópolis, vários bairros foram prejudicados com deslizamentos de terra e enchentes, tendo como conseqüência residências interditadas e acesso impedido em vias públicas, como a Rua Seis de Julho, na Quinta-Lebrão. Não bastasse a situação delicada de locais como Fonte Santa, a previsão é de mais chuva forte pelo menos até amanhã.

Do início da noite de quinta até a tarde de ontem, vários deslizamentos. Os bairros mais prejudicados foram Quinta-Lebrão, Fonte Santa, Vale do Paraíso e Prata. Na Rua Vênus, Fonte Santa, várias barreiras interditaram casas parcialmente e fecharam o acesso a servidões. Na Sete de Setembro, um córrego transbordou e invadiu vários imóveis. Próximo ao número 20 da rua Seis de Julho, Quinta-Lebrão, a terra impossibilitou a passagem até de pedestres.

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Caiu no início da madrugada e até agora (15h30 de ontem) estamos praticamente ilhados. Só está dando para passar a pé porque nós mesmos retiramos um pouco da terra. Mas, de manhã, muita gente ficou presa. Crianças perderam escola e muitos não puderam ir trabalhar”, relatou a jornal a dona de casa Ana Salomão, 48, residente próximo.

Na estrada Ria-Bahia, vários deslizamentos nas proximidades dos dois bairros já citados. Maior quantidade de terra nos quilômetros 78,5 e 79 deixaram o trânsito em meia pista. Até o final da tarde de ontem, funcionários da Concessionária Rio-Teresópolis trabalhavam para liberar a passagem. Na Estrada Wenceslau José de Medeiros e Avenida Delfim Moreira, árvores e barro também prejudicaram o caminho dos automóveis. Nesses locais, a limpeza foi feita por funcionários da Secretaria Municipal de Serviços Públicos. A Defesa Civil também registrou ocorrências do tipo nas Paineiras, Vila Muqui, Bairro dos Artistas e Agriões. Em alguns casos, imóveis foram atingidos parcialmente e interditados. Felizmente, não houve vítimas fatais. Também na madrugada de ontem, um desabamento matou uma menina de 12 anos, Jéssica Macedo Padilha. Ela chegou a ser resgatada com vida, mas morreu ao dar entrada no Hospital Raul Sertã.

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Problemas na terça

A chuva de terça-feira começou no final da tarde e, apesar dos alertas de temporal, muita gente foi surpreendida porque choveu acima da precipitação prevista. Rapidamente, as principais avenidas e ruas do Centro e proximidades foram tomadas pela enchente. Lúcio Meira, Feliciano Sodré, Carmela Dutra e até Delfim Moreira, chegando a entrar água no Shopping Teresópolis. A Praça Olímpica virou um lago.

Com a água barrenta nas ruas, o trânsito parou nos dois sentidos, atrasando as linhas de ônibus para toda a cidade. “Demorei mais de duas horas para conseguir chegar em casa. Conseguir ônibus do Alto para a Várzea foi um sufoco”, relatou a O DIÁRIO a balconista Luciana Oliveira, residente no Morro dos Pinheiros. No bairro da Prata, os alagamentos têm sido constantes nos últimos dias nas proximidades do posto de vistoria do Detran. A Barra do Imbuí foi um dos locais com mais prejudicados com a água da chuva: Dois carros foram arrastados para um córrego. Na Várzea, uma árvore caiu atingiu barracas no camelódromo da rodoviária.

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Próximo ao Centro, a Vila Muqui também sofreu bastante com o temporal da última terça-feira. Todas as ruas do bairro foram danificadas pela grande quantidade de água que desceu em direção a Várzea. Fernando Martins, Marechal Rondon, Felipe Nery Siqueira e Marcos Salles Canano estão com vários buracos. Na Marechal Rondon, a principal, placas de asfalto soltas fazem os motoristas passarem pela contra-mão para não danificar seus carros. “O problema é que a pessoa vai para o outro lado para fugir dos buracos e pode bater de frente, pois os problemas estão em curvas”, falou a reportagem do jornal o auxiliar de escritório Jonas Silva, no momento em que a situação era registrada.

Duas grandes barreiras atingiram parcialmente residências nas ruas Marcos Salles Canano e Felipe Nery Siqueira, sem vítimas, interditando servidões. Em um dos casos, os moradores de uma residência tiveram que se abrigar em casas de parentes por causa do risco de novos deslizamentos. No final da Canano, uma barreira desceu na direção dos fundos de casas localizadas na Rua Fernando Martins, entrada do bairro.

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III. Nova Iguaçu  Três pessoas morrem em deslizamento de terra em Nova

Iguaçu (RJ) Do UOL Notícias*

Em São Paulo  Um deslizamento de terra causado pela forte chuva que atingiu

no final da noite desta quarta-feira (11) a cidade de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, deixou pelo menos três mortos, dois feridos e várias ruas alagadas pelo transbordamento de rios e córregos.

Uma residência no bairro da Biquinha veio abaixo com o deslizamento do barranco onde foi construída. Morreram soterrados José Severino Frias, de 48 anos, o filho dele, Marilson José Frias, de 22, e a filha Jennifer Maria da Silva, de 15 anos, que estava desaparecida até o início da manhã de hoje.

 

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Morador tira água de sua casa, inundada hoje, na cidade de Duque de Caxias (RJ). Pelo menos três pessoas morreram e outras duas ficaram feridas em consequência das fortes chuvas que castigaram a região na madrugada de hoje

Os dois feridos, Jonathan José da Silva Frias e Angela Maria da Silva, foram levados para o hospital da Posse. Os corpos das vítimas foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) da região.

De acordo com levantamento da Defesa Civil, 30 famílias estão desalojadas e desabrigadas em Nova Iguaçu. O atendimento dos atingidos está sendo feito na Associação de Moradores de Tinguá. Já as pessoas que tiveram que abandonar suas casas foram encaminhadas para a Escola Municipal Barão de Tinguá.

Aproximadamente 120 agentes, entre funcionários da prefeitura, equipes da Defesa Civil, integrantes da Vigilância em Saúde, além de bombeiros, trabalham no atendimento aos atingidos. As famílias desabrigadas ainda serão vacinadas como forma de prevenção de doenças.

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O caso de Angra dos Reis – Pousada Sankay

As fortes chuvas dos últimos dias de 2009 transformaram num cenário trágico um dos principais paraísos turísticos do Estado do Rio. O deslizamento de uma encosta atingiu uma pousada e sete casas na Ilha Grande, na baía de Angra dos Reis, matando pelo menos 19 pessoas. No continente, outras 11 pessoas morreram em outro desmoronamento de terra, no Morro da Carioca, no centro histórico da cidade, totalizando em pelo menos 30 o número de vítimas fatais da tragédia. Até o início da noite desta sexta-feira, 1º, bombeiros ainda trabalhavam em busca de outras vítimas ou sobreviventes.

Na Ilha Grande, os bombeiros haviam resgatado pelo menos 13 corpos de turistas e seis de moradores locais, informou o vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão.

Em todo o Estado do Rio, 52 pessoas já morreram em consequência da chuva dos últimos dias. De acordo com a Defesa Civil, Angra dos Reis vinha sofrendo com as chuvas desde a quarta-feira, 30, e já tem 800 pessoas desabrigadas

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Segundo os bombeiros, cerca de 65 pessoas que estavam hospedadas na Pousada Sankay, na praia de Bananal, na face continental da ilha, escaparam do incidente com vida. Casas vizinhas à pousada, que ficou totalmente destruída, também foram atingidas pelo deslizamento.

Entre os mortos está a filha dos proprietários da pousada. Yumi Faraci, de 18 anos, e um casal de amigos dela ficaram sob os escombros e não resistiram. Os donos, Geraldo e Sonia Faraci, escaparam com vida, mas ficaram muito abalados. A família deles, de Belo Horizonte, não quis comentar a tragédia.

Mais de 100 pessoas, entre bombeiros, médicos e voluntários, foram mobilizados para a operação de resgate na cidade. Militares da Marinha também ajudaram. Helicópteros e navios forem empregados no transporte de equipamentos e de pelo menos 10 feridos.

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O comandante geral do Corpo de Bombeiros do Rio e subsecretário estadual de Defesa Civil, Pedro Machado, e o secretário de Saúde e Defesa Civil do Rio, Sérgio Côrtes, estão em Angra e ajudam no trabalho de resgate.

"Existe muita dificuldade para fazer esse material todo chegar aqui (Ilha Grande). As pedras e árvores que caíram sobre a pousada e as casas são muito grandes", explicou o vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, que chegou à ilha ainda pela manhã. "Infelizmente, acreditamos que vamos ter um número ainda mais elevado de vítimas por conta desses desmoronamentos".

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Desaparecidos Autoridades envolvidas na operação estimam que pode haver

pelo menos mais 25 corpos na Ilha Grande. No Morro da Carioca, favela localizada no centro de Angra dos Reis, dezenas de pessoas estariam desaparecidas sob escombros e uma grande quantidade de terra. Muitas delas seriam crianças. Oficialmente, até o início da noite desta sexta-feira, eram 11 os mortos em consequência do deslizamento de terra no local.

O trabalho de resgate na favela é delicado, pois existe a possibilidade de um novo deslizamento se a chuva persistir. À noite, as buscas por corpos ou sobreviventes tiveram de ser interrompidas.

Em estado de choque, moradores da Carioca lamentavam a tragédia. De acordo com vizinhos, um ex-funcionário da prefeitura, conhecido como seu Zezinho, estaria soterrado com outras 13 pessoas de sua família - apenas uma teria escapado do desmoronamento.

Ao todo, 800 pessoas foram retiradas do Morro da Carioca e abrigadas em três escolas do município.

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Desesperados, os sobreviventes deixaram rapidamente suas casas, todas de alvenaria e regularizadas pela prefeitura de Angra, antes mesmo da chegada da Defesa Civil e dos bombeiros. Eles carregaram roupas e outros pertences, alguns eletrodomésticos e pequenos móveis.

Informações desencontradas também indicavam que em outra casa do Morro da Carioca oito crianças estariam soterradas, juntas com o pai e a mãe.

"O clima aqui é de desolação, de pânico, os abrigos estão abarrotados e a toda hora surge um ou outro nome de alguém desaparecido", contou, por telefone, a jornalista Tatiana Musse, que mora em Angra dos Reis.

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Possibilidades de chuva Segundo a empresa de meteorologia Climatempo há

possibilidades de novas chuvas em Angra dos Reis até o final desta sexta-feira, pois o ar está muito úmido e quente, o que facilita o crescimento das nuvens de chuva. Desde as 9 horas desta manhã não há registro de chuva no município.

De acordo com a Climatempo, apesar de ainda haver muita nebulosidade sobre o município, houve elevação da temperatura ao longo do dia, que chegou aos 31ºC. O radar meteorológico do Pico do Couto, no Rio de Janeiro, operado pela Aeronáutica, não detectava chuva sobre a região. Porém, novas áreas de chuva já tinham surgido na região de Mangaratiba.

Além do Morro da Carioca, os bairros de Angra Getulândia e Morro da Glória 2 também estão em situação crítica, elevando o risco de novos desmoronamentos, em caso de chuva.

"Tivemos casas que caíram, carros soterrados, ônibus perdidos. Essa parte ainda está interditada", explicou o vice-prefeito de Angra. "Estamos praticamente ilhados".

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Rio-Santos A região de Angra e Paraty foi muito

atingida pela chuva desta quinta-feira, 31, último dia do ano. Uma queda de barreira interditou os dois sentidos da BR-101 (Rio-Santos) próximo a Paraty. Também houve deslizamentos em pelo menos outros quatro pontos da rodovia, um deles ocorreu bem próximo à entrada de Angra. A Polícia Rodoviária Federal recomenda que os motoristas evitem a rodovia.

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Capital do Estado Na capital carioca, o prefeito Eduardo Paes

decretou estado de alerta, com a queda de mais de 100 barreiras. Também há 17 imóveis com risco de desabamento. O prefeito pediu que as pessoas que moram em áreas de risco saiam de suas casas pelo menos até sexta-feira por causa da manutenção do risco de deslizamentos. Segundo ele, a zona norte da cidade foi a mais atingida. Em todo o Estado do Rio, pelo menos 18 pessoas morreram em consequência da chuva nos últimos dias entre os dias 30 e 31 de dezembro de 2009.

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FATORES RELEVANTES

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FALHA DE SAN ANDREAS

A Falha de San Andreas é uma falha geológica de tipo tangencial de quase 1300 km situada na Califórnia. Essa falha é uma marca natural de um limite transformante existente entre a Placa do Pacífico e a Placa norte-americana.

É conhecida por gerar terremotos de grande intensidade, dentre os abalos sísmicos registrados na região, destacam-se o abalo ocorrido em 1857, cujo epicentro ocorreu ao sul de Parkfield com uma magnitude de 8,0 da Escala Richter; Em 1906 ocorreu o Terremoto de San Francisco que matou mais de três mil pessoas. Em 1989, um tremor ocorrido com magnitude 7,1 na escala Richter, causou 63 mortes e danos em alguns pontos na Baía de São Francisco.

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A região da Costa Oeste dos Estados Unidos é uma das regiões que mais apresenta atividade sísmica no planeta. A Falha trata-se de uma grande rachadura visível, os deslizamentos descritos  no parágrafo anterior geram instabilidades em todo o estado da Califórnia. Segundo o Instituto de Pesquisas Geológicas dos EUA, a Califórnia possui 99 % de probabilidade de sofrer um novo terremoto acima de 6,7 graus nos próximos trinta anos.

Há uma crença que pré-determina, sem de conceitos cientificamente provados, que futuros terremotos na área poderão causar uma divisão no estado da Califórnia, causando um desprendimento de uma parte do continente, que se transformaria numa ilha.

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BIBLIOGRAFIA:

http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,deslizamentos-em-angra-dos-reis-matam-ao-menos-30-pessoas,489360,0.htm

http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/fundamentos/ciclo-rochas-629644.shtml

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1248049-chuva-provoca-alagamentos-e-deslizamentos-em-petropolis-rj.shtml

http://www.odiariodeteresopolis.com.br/leitura_noticias.asp?IdNoticia=7452

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2009/11/12/ult5772u6099.jhtm Noções básicas de Geografia - Melhem Adas, editora Moderna http://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaFisica/Relevo/ http://pt.wikipedia.org/wiki/Relevo_do_Brasil Geografia para Ensino Médio – Demetrio magnoli pag. 37 e 38

(Agentes endógenos) Apostila do SESI – págs. 37 e 38 (relevo)