seminÁrio produÇÃo animal orgÂnica 10 a 13 de julho

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Caros Leitores Com muita satisfação apresentamos a Newsletter IAHA Nº 2, a primeira Edição dedicada à América Latina e Caribe. Esta região de grande biodiversidade tem vários biomas muito diferentes e, em todos eles, ótimos exemplos de criações orgânicas, demonstrando a viabilidade técnica e econômica deste sistema produtivo onde benefícios sociais e ambientais também são evidenciados. Mais de um bilhão de pessoas no mundo e 70% dos 880 milhões de pessoas da zona rural que vivem com menos de 1US$ por dia, dependem ao menos em parte das criações de animais para sua subsistência (FAO, 2012). Nas últimas décadas, a pecuária teve um grande desenvolvimento especialmente no cone sul da América Latina. Isto se deve às condições propícias naturais: extensas áreas de pastagens, clima favorável, produção de grãos e tradição em criar gado. Entretanto, cerca de 70% das áreas e pastoreio da América Latina estão em processo de degradação de diversos graus. Além disso, o crescimento da pecuária, duas vezes maior que a média mundial, exerce alta pressão sobre os recursos naturais, especialmente a perda da cobertura florestal. E também, os rebanhos bovinos, vêm sendo acusadas de contribuir para o efeito estufa pela liberação do gás metano pelos animais. Já em 2011, a FAO reconheceu e apontou o modelo agroecológico como a solução para acabar com a fome no mundo e reverter a degradação decorrente do modelo industrial vigente. Isto porque nas criações em sistemas orgânicos ou agroecológicos, com animais livres em pastagens bem manejadas, não só ocorre recuperação das áreas degradadas como também captura de carbono pela ação da microflora e fauna do solo e das próprias pastagens (PRIMAVESI, 2007). Além disso, o gado aduba naturalmente o solo além de transformar pasto em alimento protéico de alto valor nutricional. Nesta edição tratamos de mostrar diversas iniciativas, políticas públicas e experiências exitosas de criações orgânicas que estão ocorrendo em vários países deste continente, envolvendo várias espécies de animais. Esperamos também que esta Edição sirva para aproximar as pessoas que estão atuando nesta área. NEWSLETTER IAHA - IFOAM Animal Husbandry Alliance Edição nº 2 - América Latina e Caribe, Jan/Fev/Mar/2014 Contents Editorial 1 Producción animal orgánica en America Latina y Caribe 2 Producción ganadera en Mesoamérica 3 Bem-estar animal e produção orgânica 4 Los Sistemas Silvopastoriles Intensivos en America Latina 5 Brazil Agroecológico 6 Zoostener en Peru 7 Los cuyes son fuente de proteína en los países andinos 7 Homeopatia Populacional 8 Pecuária no Pantanal 9 Leite orgânico no Nordeste do Brasil 10 Produção de ovos em SP 11 Aquicultura orgânica 12 Eventos 13 Demonstramos assim a viabilidade de um sistema que é produtivo e ao mesmo tempo considera as pessoas envolvidas, respeita o ambiente e o bem-estar dos animais, sem deixar de ser economicamente viável e de produzir alimentos saborosos, nutritivos e isentos de resíduos tóxicos. Agradecemos a todos os que colaboraram com esta Edição que esperamos servirá de referência e fonte de inspiração para muitos que se empenham para a construção de um mundo mais saudável e harmonioso. Angela Escosteguy Membro da IAHA Presidente do Instituto do Bem-Estar Porto Alegre, Brasil

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Page 1: SEMINÁRIO PRODUÇÃO ANIMAL ORGÂNICA 10 a 13 de julho

Caros Leitores

Com muita satisfação apresentamos a Newsletter IAHA Nº 2, a primeira Edição

dedicada à América Latina e Caribe. Esta região de grande biodiversidade tem vários

biomas muito diferentes e, em todos eles, ótimos exemplos de criações orgânicas,

demonstrando a viabilidade técnica e econômica deste sistema produtivo onde

benefícios sociais e ambientais também são evidenciados.

Mais de um bilhão de pessoas no mundo e 70% dos 880 milhões de pessoas da

zona rural que vivem com menos de 1US$ por dia, dependem ao menos em parte das

criações de animais para sua subsistência (FAO, 2012). Nas últimas décadas, a pecuária

teve um grande desenvolvimento especialmente no cone sul da América Latina. Isto se

deve às condições propícias naturais: extensas áreas de pastagens, clima favorável,

produção de grãos e tradição em criar gado.

Entretanto, cerca de 70% das áreas e pastoreio da América Latina estão em

processo de degradação de diversos graus. Além disso, o crescimento da pecuária,

duas vezes maior que a média mundial, exerce alta pressão sobre os recursos naturais,

especialmente a perda da cobertura florestal. E também, os rebanhos bovinos, vêm

sendo acusadas de contribuir para o efeito estufa pela liberação do gás metano pelos

animais.

Já em 2011, a FAO reconheceu e apontou o modelo agroecológico como a

solução para acabar com a fome no mundo e reverter a degradação decorrente do

modelo industrial vigente. Isto porque nas criações em sistemas orgânicos ou

agroecológicos, com animais livres em pastagens bem manejadas, não só ocorre

recuperação das áreas degradadas como também captura de carbono pela ação da

microflora e fauna do solo e das próprias pastagens (PRIMAVESI, 2007). Além disso, o

gado aduba naturalmente o solo além de transformar pasto em alimento protéico de

alto valor nutricional.

Nesta edição tratamos de mostrar diversas iniciativas, políticas públicas e

experiências exitosas de criações orgânicas que estão ocorrendo em vários países deste

continente, envolvendo várias espécies de animais. Esperamos também que esta

Edição sirva para aproximar as pessoas que estão atuando nesta área.

NEWSLETTER IAHA - IFOAM Animal Husbandry AllianceEdição nº 2 - América Latina e Caribe, Jan/Fev/Mar/2014

Contents

Editorial 1

Producción animal orgánica

en America Latina y Caribe 2

Producción ganadera en

Mesoamérica 3

Bem-estar animal e

produção orgânica 4

Los Sistemas Silvopastoriles

Intensivos en America Latina 5

Brazil Agroecológico 6

Zoostener en Peru 7

Los cuyes son fuente de

proteína en los países

andinos 7

Homeopatia Populacional 8

Pecuária no Pantanal 9

Leite orgânico no Nordeste

do Brasil 10

Produção de ovos em SP 11

Aquicultura orgânica 12

Eventos 13

Demonstramos assim a viabilidade

de um sistema que é produtivo e ao

mesmo tempo considera as pessoas

envolvidas, respeita o ambiente e o

bem-estar dos animais, sem deixar de

ser economicamente viável e de

produzir alimentos saborosos,

nutritivos e isentos de resíduos

tóxicos.

Agradecemos a todos os que

colaboraram com esta Edição que

esperamos servirá de referência e

fonte de inspiração para muitos que se

empenham para a construção de um

mundo mais saudável e harmonioso.

Angela Escosteguy

Membro da IAHA

Presidente do Instituto do Bem-Estar

Porto Alegre, Brasil

Page 2: SEMINÁRIO PRODUÇÃO ANIMAL ORGÂNICA 10 a 13 de julho

2

América Latina y el Caribe se es la tercera región con

mayor área certificada según las normas de la agricultura

orgánica a nivel mundial en la cual se destacan países

como Brasil, Uruguay, Argentina, México, Paraguay,

República Dominicana y Perú. Asimismo, cerca de 315 mil

productores están vinculados a la agricultura orgánica,

especialmente, cultivando café, cacao, palma de aceite,

mango, banano, cardamomo, caña de azúcar, entre otros

cultivos. Con respecto a la producción animal orgánica,

las cifras no son comúnmente disponibles y diferenciadas.

Se destaca al respecto Argentina donde cerca del 90 % del

área certificada está dedicada a la producción animal,

particularmente, ovinos (880 mil cabezas) y bovinos

(67.400 cabezas) en un área de 3.345.211 ha. Vea el

gráfico com datos de SENASA - Servicio Nacional de

Sanidad y Calidad Agroalimentaria, 2013.

En los demás países se conocen experiencias

enfocadas a la producción lechera bovina y a la producción

de carne de origen avícola, principalmente.

En términos generales, la producción animal orgánica

es una actividad potencial en América Latina y el Caribe

para la mayoría de los países tanto para sus mercados

domésticos pocos desarrollados como para sus mercados

internacionales considerando que muchos de estos países

se encuentran bajo presiones competitivas de tratados de

libre comercio.

La producción animal orgánica latinoamericana se

caracteriza por elementos favorables tales como el acceso

permanente a praderas naturales pero a su vez el bajo

acceso a alimentos balanceados orgánicos, la falta de

conocimiento y uso de medicinas alternativas en animales

así como insuficiente personal capacitado en técnicas

pecuarias orgánicas constituyen los principales retos a

superar para un mayor desarrollo en diferentes escalas.

Aún así, las actuales experiencias orgánicas,

mayormente basadas en sistemas de producción bovina de

tipo silvopastoril, están evidenciando que no solo se está

potenciando los recursos naturales, sino que, mediante el

ofrecimiento de una dieta mas local y balanceada, es

posible producir mejor carne y leche, aumentar el número

de cabezas de ganado por hectárea y reducir las

emisiones de metano y el uso de fertilizantes, lo cual

contribuye a la disminución de los efectos del

calentamiento global.

Según diversos estudios en diferentes países, en

condiciones convencionales, el promedio de ganancia de

peso de un animal oscila entre 200 y 300 gramos por día, y

se alimenta menos de una cabeza por hectárea; pero,

mediante el establecimiento de sistemas silvopastoriles se

han observado ganancias de peso de por lo menos 750

gramos por día, logrando con ello alimentar al menos

cuatro animales por hectárea/año y, además los animales

demoran menos tiempo para alcanzar su pesos ideal

favoreciéndose la calidad de la carne y mejorándose la

productividad de las praderas. Efectos similares han sido

observados en bovinos lecheros.

También es importante mencionar que,

complementariamente, el Banco Mundial, la FAO, CATIE y

CIPAV, entre otras entidades, vienen ejecutando un

proyecto donde se evalúan los beneficios del pago de

servicios ambientales a la actividad ganadera sostenible

como estrategia para promover un proceso de

reconversión de los sistemas de producción animal

predominantes (uso extensivo de tierras no aptas para

ganadería, etc.). La finalidad es encontrar un punto medio

entre la producción y la conservación de los recursos

naturales.

Bajo este contexto lleno de oportunidades, el Grupo

de América Latina y el Caribe de IFOAM aprovechando la

existencia de la plataforma IAHA y, de paso, la

conformación de una nueva directiva para el 2014 – 2017

está empeñado en promover una mayor difusión de las

experiencias existentes en la región a través de eventos y

procesos de sistematización articulados con la plataforma

y, a su vez, incidir en el mejoramiento de los sistemas de

información de los países para acceder a datos mas

confiables.

El Grupo de América Latina y el Caribe de IFOAM

aplaude y alienta a todas las instituciones y personas a

realizar los esfuerzos necesarios para construir una red de

conocimiento incluyente que favorezca el desarrollo de la

producción animal orgánica.

Para contacto con el Grupo, puede escribirse a

[email protected]

Carlos Andres Escobar FernandezDirector Operativo Conexion Ecologica - ECONEXOS, [email protected]

Secretario General Grupo de America Latina y el Caribe de IFOAM : [email protected]

Contexto general de la producción animal orgánica en América Latina y Caribe

NEWSLETTER IAHA - Edição nº 2, América Latina, Jan/Fev/Mar/2014

Page 3: SEMINÁRIO PRODUÇÃO ANIMAL ORGÂNICA 10 a 13 de julho

3

La producción pecuaria orgánica en Centroamérica

se caracteriza por ser de pequeños productores (<

10cabezas), en finca integrales (cultivos y ganadería), con

animales de doble propósito (leche y carne). México es el

país con mayor desarrollo en la región, con unas 15000

hectáreas de ganadería orgánica, donde, aunque

predominan los pequeños productores, se cuenta además

productores de ganadería extensiva, con más de 70

cabezas de ganado. En México, una tercera parte del área

en producciónse encuentra en el estado de Chiapas (5450

has), con una producción de leche anual de 500 000 litros

que se dedica en un 95% a la producción de quesos. En su

mayoría, estos 70 productores de Chiapas, están

conformados en organizaciones de pequeños productores y

un 50% está ya certificado con Sistemas Participativos de

Garantía (SPG) mientras, que el otro 50% está en

transición. Los quesos que ellos producen son vendidos en

los tianguis o mercados orgánicos locales.

En Costa Rica, donde existe una tradición de

ganadería intensiva en fincas muy pequeñas (1 a 5 has),

con animales semi-estabulados, la ausencia de una oferta

de concentrados orgánicos a nivel nacional, ha limitado el

desarrollo de la actividad pecuaria orgánica.

Existen proyectos al norte del país para fomentar la

producción de soya, maíz y leguminosas orgánicas pero

aún a muy pequeña escala. Contrario a otros países en la

región, en Costa Rica si existe una demanda creciente

sobre todo por productos lácteos orgánicos para consumo

local, que no se ha logrado satisfacer.

DEMANDAS

Entre las mayores limitantes que se reportan para

toda la región se incluyen la falta de un mercado que

reconozca las ventajas de los productos orgánicos, la

ausencia de asistencia técnica especializada, la falta de

capacitación de los productores, y falta de apoyo estatal.

Dentro de los temas donde existe un mayor vacío de

información es en el tema de salud animal, sobre todo en

el tema de endoparásitos y ectoparásitos como la

garrapata y los tórsalos (Dermatobia hominis). Es por esto

que este año (2014), la Maestría en Agricultura Ecológica

de la Universidad Nacional, de Coata Rica está

organizando un curso en Salud Animal, que será facilitado

por la Veterinaria brasileña especialista en Ganadería

Orgánica Angela Escosteguy (www.agrarias.una.acr.cr).

Un vistazo a la producción ganaderaen Mesoamérica

Gabriela Soto 1 Jorge Luis Ruiz 2, Carlos Zumbado3

1Coordinadora de la Maestría en Agricultura Ecológica, Universidad Nacional, Costa Rica, vice-presidente de Ifoam: [email protected] e investigador de la Facultad de Medicina Veterinaria y Zootecnia de la Universidad Autónoma de Chiapas, México.3Extensionista, Ministerio de Agricultura y Ganadería, Costa Rica

En noviembre del 2013, expertos y líderes en

materia de productos orgánicos de Colombia, Brasil,

Perú, Costa Rica y México concluyeron el evento de

formación de líderes en agroecología y producción

orgánica en América Latina, realizado en Oaxaca, cuyo

propósito fue el intercambio de experiencias y el análisis

del rumbo del movimiento orgánico internacional. la

convocatoria estuvo a cargo de la Sociedad Mexicana de

Producción Orgánica y IFOAM.

La costarricense Gabriela Soto vicepresidenta de

IFOAM concluyó que “el impacto de este evento

trasciende lo académico, ya que además se verán

fortalecidas las dos organizaciones y el reconocimiento

internacional de la Agricultura Orgánica como estrategia

para enfrentar los retos del milenio”.

El director ejecutivo de (IFOAM) Markus Arbenz en su

participación en este evento declaró que “México y en

general América Latina crecen de manera relevante

tanto en superficie como en número de productores

orgánicos por lo que el mercado internacional está

poniendo los ojos en estos países”, adicionó que “con la

reciente publicación de los lineamientos para la

producción orgánica en México ponen al país en la

antesala para la negociación de equivalencias con países

importadores”.

Los participantes en este evento se constituyeron

en una red de intercambio permanente para fortalecer el

movimiento orgánico en América Latina. Este curso se

llevará a cabo este año en Perú.

*http://mexicorganico.blogspot.mx/2013/11/exitoso-internabio-de-

experiencias-en.html

IFOAM realizó capacitación en formación de líderesen agroecología y producción orgánica en México *

NEWSLETTER IAHA - Edição nº 2, América Latina, Jan/Fev/Mar/2014

Page 4: SEMINÁRIO PRODUÇÃO ANIMAL ORGÂNICA 10 a 13 de julho

As preocupações, tanto para o bem-estar animal e

produção orgânica sustentável, compartilham motivações

semelhantes e complementares. Consumidores motivados a

comprar produtos orgânicos e com certificação bem-estar,

estão baseando suas escolhas alimentares em valores

éticos. Muitas vezes as escolhas refletem o entendimento

de que benefícios adicionais a saúde podem surgir com o

consumo de produtos com certificado orgânico ou de bem-

estar animal. Um exemplo é o recente trabalho de pesquisa

de Benbrook e colaboradores (2013) (DOI: 10.1371/

journal.pone.0082429) que relata uma composição de

ácidos graxos superiores em leite orgânico, quando

comparado com o leite produzido convencionalmente. Os

consumidores acreditam que os sistemas orgânicos sempre

fornecem melhores resultados de bem-estar animal, que os

sistema convencionais. Entretanto, a pesquisa demonstrou

que os animais mantidos em alguns sistemas de produção

orgânica também podem experimentar padrões

inaceitáveis de bem-estar animal. Há uma crescente

necessidade de se desenvolver protocolos de avaliação do

bem-estar e programas de certificação para garantir que os

produtores orgânicos promovam as boas práticas de bem-

estar animal.

PROJETO AWIN : Animal Welfare Science Hub

A disponibilidade de indicadores científicos válidos,

confiáveis e práticos sobre bem-estar animal é de extrema

importância para a promoção de boas práticas.

Para atender a essas demandas sobre indicadores de

bem-estar animal – foi desenvolvido o projeto AWIN

(www.animal-welfare- indicators.net), que é patrocinado

pelo programa-quadro (FP7) da Comissão Européia, com 11

instituições de 8 países. Os principais objetivos do projeto

AWIN são: a) desenvolver e validar protocolos de avaliação

do bem-estar , incluindo a dor , b) promover a compreensão

sobre a relação entre doenças e bem-estar animal; c)

compartilhar informações de pesquisa sobre o impacto das

experiências nos períodos pré-natal e neonatal sobre bem-

estar e resultados de saúde e d) promover redes globais de

excelência em ciência do bem-estar e saúde animal.

As redes globais de excelência estão disponíveis através

da portal de internet AWIN: www.animalwelfarehub.com.

O Animal Welfare Science Hub tem como objetivo promover

a transparência , estimular discussões, proporcionar fácil

acesso, revisão por pares e divulgar informações sobre a

ciência de bem-estar animal em todo o mundo.

O Hub é também repositório de informações sobre

oportunidades globais de educação, formação e

capacitação em bem-estar animal e assuntos relacionados.

É um processo dinâmico, interativo, com uma plataforma

para desenvolver e hospedar "objetos de aprendizagem “.

Um dos principais motivadores para melhorias no bem-

estar animal tem sido a preocupação de que este aspecto

pode se tornar barreira para o comércio internacional. A

Organização Mundial do Comércio (OMC), pela primeira vez,

determinou que a preocupação com o bem-estar animal,

representada pelo abate de focas , foi uma razão legítima

para proibir o comércio de produtos para os países da UE.

Esta resolução histórica a "disputa DS400", será,

provavelmente, um precedente para evitar o comércio de

produtos de origem animal que não cumpram as normas de

proteção dos animais estabelecidas nos países

importadores.

Em conclusão, o Bem-Estar Animal e os Sistemas de

Produção Orgânica têm o potencial de conectar produtores

e consumidores e de fomentar redes globais , que poderão

se tornar em um mecanismo importante para promover a

sustentabilidade em nosso planeta frágil e vulnerável.

REFERÊNCIAS

C.M. Benbrook , G. Butler,M.A. Latif,C.Leifert,D.R. Davis (2013)

Organic Production Enhances Milk Nutritional Quality by Shifting

Fatty Acid Composition: A United States–Wide, 18-Month Study;

DOI: 10.1371/journal.pone.0082429

Bem-estar animal e produção orgânica podem contribuir para o desenvolvimento sustentável

Adroaldo José Zanella

Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil : [email protected]

4NEWSLETTER IAHA - Edição nº 2, América Latina, Jan/Fev/Mar/2014

Imagens de criações no sul do Brasil.

Page 5: SEMINÁRIO PRODUÇÃO ANIMAL ORGÂNICA 10 a 13 de julho

Los Sistemas Silvopastoriles Intensivos (SSPi) para la ganadería sustentable en América Latina

Enrique Murgueitio R.1, Martha Xóchitl F.2,Fernando Uribe3 y Julián D. Chará4

[email protected] , Director Ejecutivo Centro para la Investigación en Sistemas Sostenibles de Producción Agropecuaria (CIPAV),Colombia; 2Presidente Fundación Produce Michoacán A.C., México, [email protected] Coordinador de Ganadería Sostenible CIPAV; 4 Coordinador de investigaciones de CIPAV

INTRODUCCIÓN

En América Latina el sistema ganadero dominante ha

favorecido la degradación ambiental a todas las escalas y en

casi todos los ecosistemas terrestres tropicales y

subtropicales. Pero la ganadería puede ser manejada de

forma sostenible con sistemas silvopastoriles de varios tipos

donde se destacan los sistemas silvopastoriles intensivos

(SSPi). También los rebaños manejados con criterios

sustentables son una herramienta de restauración a escala

del paisaje al integrarse en corredores de conectividad,

rehabilitar las tierras degradadas, y ayudar ala protección de

los recursos hídricos al reducir la contaminación y

sedimentación. Más recientemente se han aportado pruebas

que permiten sustentar la idea de que los sistemas

silvopastoriles con manejo integrado de agroecosistemas

permiten procesos de mitigación y adaptación al cambio

climático.

LOS SSPI Y LA PRODUCCIÓN PECUARIA AGROECOLÓGICA

La intensificación ganadera con SSPi emplea principios

agroecológicos que busca elevar al máximo la eficiencia de

varios procesos biológicos esenciales como la fotosíntesis en

tres o cuatro estratos de vegetación; la fijación de nitrógeno

y el reciclado de nutrientes con la finalidad de aumentarla

producción de biomasa y el contenido de materia orgánica

del suelo. Los insumos de los sistemas silvopastoriles son

procesos biológicos y no combustibles fósiles o compuestos

sintéticos, y en ellos se aplican conocimientos científicos

modernos con los cuales se manejan y combinan especies de

caracteres y funciones diferentes. Los SSPi constituyen un

buen ejemplo de la vía natural de la agricultura, la

agroecología, que tiene un lugar especial en el mundo

contemporáneo. En síntesis estos modelos al mismo tiempo

que generan alimentos de alta calidad para la población en

forma rentable, genera empleo rural, fortalece los medios de

vida campesina y contribuye a la sociedad con servicios

ecosistémicos.

Para el buen funcionamiento de los SSPi se requiere

suministro permanente de agua de buena calidad en

bebederos móviles, sal mineralizada, cercas vivas en la

periferia y en las divisiones internas; uso de cercos

eléctricos, fijos o móviles, para concentrar el pastoreo en

fajas y un manejo del ganado con buenas prácticas sanitarias

y de bienestar animal.

MULTIPLICACIÓN DE LOS SSPI A MAYOR ESCALA

Ahora que los productores y los decisores de políticaconocen y aprecian estos modelos porque son útiles para

enfrentar el cambio climático, la competitividad y la

sustentabilidad, se requiere su rápida expansión a escalas

regionales y de paisaje. Para esto se deben superar

importantes barreras de todo tipo empezando por cambiar

los prejuicios respecto a los árboles que crecenen los

pastizales deriva y dejar de preferir los monocultivos. Los

mayores costos iniciales que acarrea el establecimientode la

mayoría de los SSPi son un obstáculo para productores

pequeños o descapitalizados. La financiación de la asistencia

técnica y extensión silvopastoral es necesaria en todas las

escalas y como requisito previo se requiere ofrecer

capacitación especializada a extensionistas y técnicos.

En América Latina los SSPi se multiplicarán a gran escala

si se logran políticas públicas para la financiación adecuada e

incentivos del mercado ecológico con preferencias

comerciales porque generan productos de alta calidad y valor

para la sociedad.

LECTURAS RECOMENDADAS

Broom, D.M., Galindo, F.M. &Murgueitio, E. 2013. Sustainable, efficient

livestock production with high biodiversity and good welfare for animals.

Proceedings of the Royal Society. Biological Sciences. 2013 280, 20132025,

published 25 September 2013.

Calle Z., Murgueitio E.& Chará J. 2012. Integrating forestry, sustainable

cattle-ranching and landscape restoration. Unasylva 63: 31-40.

Murgueitio, E., Calle, Z., Uribe, F., Calle, A. & Solorio, B. 2011. Native trees

and shrubs for the productive rehabilitation of tropical cattle ranching lands.

Forest Ecology and Management, 261(10): 1654–1663. DOI:

10.1016/j.foreco.2010.09.027.

NEWSLETTER IAHA - Edição nº 2, América Latina , Jan/Fev/Mar/2014

5

Queso tipo Cotija

certificado de origen

y producido en SSPi

Rancho Los Huarinches,

México

Foto

Fern

ando U

ribe

Page 6: SEMINÁRIO PRODUÇÃO ANIMAL ORGÂNICA 10 a 13 de julho

Brazil Agroecológico

Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica

Lei da Merenda Escolar

Publicada em 2009, a Lei federal 11.974

determina que 30% dos recursos enviados para

a merenda escolar devem ser aplicados na

compra de alimentos advindos da agricultura

familiar. Além disso, na compra junto aos

agricultores as escolas devem sempre priorizar

os alimentos orgânicos de origem animal ou

vegetal. Há, inclusive, um acréscimo de até

30% no valor de venda que pode ser dado aos

produtores que estão regularizados.

Calcula-se que esta medida pode

beneficiar 64 milhões de estudantes e

milhares de pequenos produtores orgânicos

que terão a garantia de comercialização de

sua produção.

6

A Vet.Org – Comissão da Pecuária Orgânica, da

Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária, propôs duas

Moções que foram aprovadas pelos participantes do 40º

Congresso Brasileiro de Medicina Veterinária, realizado em

novembro, 2013, em Salvador/Bahia.

As propostas foram justificadas considerando a

preocupação crescente mundial pela busca de sistemas

sustentáveis de produção de alimentos, o desenvolvimento

qualitativo e quantitativo dos sistemas orgânicos de criação

animal no país, a demanda crescente por alimentos

orgânicos e as políticas públicas recentes que apóiam,

incentivam e demandam ações de profissionais

especializados neste sistema de produção.

A primeira moção solicitou o encaminhamento ao

Ministério de Educação a solicitação de inclusão da

disciplina sobre Pecuária Orgânica, além de Homeopatia e

Plantas Medicinais nos currículos dos cursos de Medicina

Veterinária do país. A segunda moção solicitou a realização

um Seminário Brasileiro sobre Pecuária Orgânica em todos os

próximos Congressos Brasileiros de Medicina Veterinária.

Para Angela Escosteguy, presidente da VET.ORG estas

medidas são muito importantes para capacitar médicos

veterinários para trabalhar nesta nova área profissional

atendendo a demanda de criadores, pesquisadores,

professores, estudantes e outros segmentos relacionados, já

que este assunto não faz parte do currículo das graduação

em Medicina Veterinária no país.

VET.Org viabiliza importantes avançospara as criações orgânicas no Brasil

NEWSLETTER IAHA - Edição nº 2, América Latina, Jan/Fev/Mar/2014

O Governo brasileiro lançou em outubro, o Plano Nacional de

Agroecologia e Produção Orgânica, com o objetivo de articular

políticas públicas e ações de incentivo ao cultivo de alimentos

orgânicos com base agroecológica. As ações ocorrerão em 4 grandes

eixos: Produção; Uso e conservação de recursos naturais;

Conhecimento; e Comercialização e consumo. O público alvo

prioritário são agricultores familiares, assentados da reforma agrária,

povos e comunidades tradicionais e suas organizações.

Dez ministérios estão envolvidos no Programa, sob a

coordenação do Ministério do Desenvolvimento Agrário, visando

promover o desenvolvimento socioeconômico dos agricultores

brasileiros e a preservação ambiental.

O investimento será de R$ 8,8 bilhões em três anos. A maior

parte dos recursos, será para crédito e assessoria de 75.000

produtores. Há também iniciativas para os agroextrativistas,

pescadores, jovens e apoio a atividades de pesquisa, dentre outras

medidas. O Plano pretende passar de 10 mil agricultores

agroecológicos certificados para 50 mil. Serão destinados também

R$ 168 milhões para um programa de sementes crioulas. Também está

prevista a ampliação do acesso a mercados institucionais, como o

Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de

Alimentação Escolar (PNAE).

Pretende-se aumentar a oferta de produtos orgânicos, dar

escala de produção para aumentar a renda dos agricultores e também

baratear o custo para o consumidor. A estimativa do governo é que 5%

das compras públicas no Programa de Aquisição de Alimentos e no

Programa Nacional de Alimentação Escolar sejam de produtos

orgânicos em até três anos.

Desta forma, o governo brasileiro assume uma postura mais

avançada não se limitando somente à ações de controle, através de

leis e fiscalização, mas também com ações para o fortalecimento e

desenvolvimento do setor. É uma mudança de paradigma, é o

estabelecimento de um processo de transformação para universalizar

o acesso aos alimentos orgânicos que vai mais além de simplesmente

certificar e fiscalizar produtos que só podem ser consumidos por uma

elite da população. Para Miguel Altieri, referência mundial sobre o

tema, o Brasil é o único país do mundo que tem uma lei e um plano

governamental para o desenvolvimento da agroecologia e por isto

está na liderança e vanguarda deste processo.

Angela Escosteguy, Membro da IFOAM Animal Husbandry Alliance, [email protected]

Sociedade Brasileira de

Medicina Veterinária

Page 7: SEMINÁRIO PRODUÇÃO ANIMAL ORGÂNICA 10 a 13 de julho

Somos un grupo de alumnos voluntarios, y ahora

también de egresados, de la Facultad de Zootecnia de la

Universidad Agraria La Molina (FZ-UNALM), en Lima-Perú,

formado en 2012. Tenemos el objetivo de resolver ciertas

problemáticas que vemos en nuestro entorno como: la

poca participación e involucramiento de los jóvenes con el

desarrollo de las comunidades campesinas y la pequeña

agricultura; la incongruencia del modelo de producción

animal intensiva con los desafíos mundiales en la lucha

contra el hambre, la pobreza y el cuidado del medio

ambiente; y finalmente, el único enfoque del desarrollo:

crecimiento económico, sin contar con aspectos sociales y

ambientales.

La alta migración rural, la discriminación por

vivir y trabajar en el sector rural, la espera de actores

externos que vengan a solucionar sus dificultades locales,

entre otras, son problemas sociales que tratamos de

resolver compartiendo con ellos mensajes como: “La tierra

no la heredamos de nuestros padres, sino, la tomamos

prestada de nuestros hijos”, “No hay pedacito de cielo

como el de mi tierra”, “La mejor manera de predecir el

futuro es creándolo”.

Este 2013, hemos podido participar activamente en

el fomento de actividades productivas en 2 Comunidades

Campesinas del departamento de Lima, trabajando en

conjunto con empresas como Vacas Felices.

A lo largo de este tiempo, hemos desarrollado

temáticas en la Universidad con sus respectivas charlas y

salidas de campo en: Soberanía y Seguridad Alimentaria,

Agroecología, Producción Orgánica, Bienestar Animal y

Manejo de Residuos Pecuarios.

En Setiembre/2013, co-organizamos con Ifoam y Ibem

el Simposio en Ganadería Ecológica en el marco del SOCLA

2013. Actualmente, estamos llevando a cabo una serie de

actividades en el marco de “COPinMyCity” con otras

agrupaciones de la Universidad, para sensibilizar, informar

y tomar acción frente a la problemática ambiental a la vez

que informamos sobre las negociaciones COP que se

llevarán a cabo el próximo año en Lima. Finalmente, a

través de nuestra página de Facebook

(www.facebook.com/Zoostener) compartimos información

sobre Ganadería Ecológica, entre otras cosas, donde

también pueden contactarnos.

Zoostener se formó como iniciativa de un pequeño

grupo de amigos, unos amigos locos y poco cuerdos, que

creen que “para construir un mundo diferente, no

podemos ser indiferentes”. Y es así que, un año después de

nuestra fundación, aquí estamos, 25 jóvenes voluntarios

llenos de ganas por cambiar para bien muchas cosas.

Persona de contacto: Diego Valencia,

[email protected].

Zoostener – Zootecnia sostenible en Peru

"Nunca dudes de un pequeño grupo de ciudadanos pensantes y comprometidos

pueden cambiar el mundo, de hecho, son los únicos que han logrado "

Los cuyes (Cavia porcellus) son una fuente muy

importante de proteína animal en algunos países andinos

(Perú, Ecuador, Bolivia). Este animal muy prolífico con

frecuencia se mueve libremente por la cocina,

alimentándose de restos de comida. Recolectar pastos y

otras plantas como forraje es una actividad importante,

generalmente llevada a cabo por mujeres, niños y personas

mayores. Actualmente la producción de cuyes es también

un emprendimiento comercial y, por la cultura tradicional

de la que proviene y la muy alta calidad de su carne, es un

protagonista del boom gastronómico del Perú

7NEWSLETTER IAHA - Edição nº 2, América Latina, Jan/Fev/Mar/2014

Bioagricultura Casablanca es un productor orgánico certificado en las afueras de Lima, Perú. Carmen Felipe-

Morales y Ulises Moreno han capacitado a miles de estudiantes y técnicos en su finca familiar, donde los cuyes son

la fuente esencial de estiércol para la producción de compost y biogás, además de proporcionar ingresos

económicos muy importantes por la venta de carne.

Los cuyes son fuente de proteína animal en los países andinos

Roberto Ugás, [email protected]

Programa de Hortalizas, Universidad Nacional Agraria La Molina, Vicepresidente de IFOAM

Page 8: SEMINÁRIO PRODUÇÃO ANIMAL ORGÂNICA 10 a 13 de julho

Homeopatia Populacional

A Homeopatia aplicada aos animais domésticos

está em franco crescimento no Brasil e em muitos

outros países da América Latina. Estima-se no Brasil

cerca de 25 milhões de bovinos tanto de corte como

de leite recebem o benefício desta terapêutica.

Medicamentos homeopáticos também vêm sendo

usados com sucesso em outras espécies tais como

aves, peixes, búfalos, suínos, caprinos e também em

animais domésticos. O uso da homeopatia em animais

vem crescendo em torno de 9% ao ano no Brasil, o que

por si só comprova a eficácia do método.

Isto é altamente positivo para a sociedade em

geral, pois possibilita o consumo de alimentos mais

saudáveis, livres de substâncias nocivas à saúde

humana. Na Veterinária, a Homeopatia é uma

terapêutica aplicada principalmente na prevenção das

doenças, sendo, por isso, ideal para os sistemas

orgânicos de criação de animais.

AÇÃO

Terapêutica criada pelo médico alemão SAMUEL

HAHNEMANN no século 18, atua com base na Lei

Natural de Cura, Similia Similibus Curantur conhecida

como Lei dos Semelhantes. Os medicamentos

utilizados são altamente Diluídos e Dinamizados, o que

impede que os animais possam sofrer qualquer tipo de

problema ou que acumulem resíduos tóxicos em seu

organismo tornando-se um terapêutica isenta de

restrição quanto ao sua utilização.

HOMEOPATIA POPULACIONAL

No Brasil a expansão da homeopatia em grandes

rebanhos é uma realidade não vivenciada em países da

Europa ou na América do Norte. Através de inúmeras

pesquisas e estudos, o Veterinário Prof. Dr. Claudio

Martins Real na década de 80 criou um novo método

que possibilitou a extensão do uso individual e

curativo preconizado por Hahneman para grandes

populações animais. Este novo método chamado de

Homeopatia Populacional procura não só tratar

eventualmente doenças como, sobretudo, atuar na

prevenção das mesmas através da restauração do

equilíbrio orgânico dos animais, permanentemente

comprometido por práticas inadequadas de manejo.

Desta forma, animais organicamente

equilibrados, têm sua defesas e produtividade

aumentada através do estímulo e expressão de suas

reais potencialidades genéticas, resultando em

aumento da sanidade, fertilidade, ganho de peso e

produtividade.

USO

Este método é de aplicação muito simples e não

provoca estresse aos animais pois os medicamentos

são agregados ao sal ou aos alimentos ou a água

oferecida aos animais. Desta forma eles recebem o

estímulo dos medicamentos sem a necessidade de

qualquer tipo de manejo diferenciado. O contrário

ocorre nas práticas convencionais, onde qualquer

aplicação de medicamentos requer manejos intensivos

e estressantes.

O crescimento e expansão, no emprego da

Homeopatia Populacional nos sistemas produtivos

brasileiros se deve a:

• Os medicamentos Homeopáticos não se tornam

resistentes frente aos parasitas e agentes

microbiológicos ;

• Alimentos oriundos de animais que recebem

homeopatia não têm necessidade de carência no seu

consumo;

• Redução e até eliminação na utilização de

produtos químicos sintéticos que possuem impactos

tanto na saúde do homem, dos animais e no meio

ambiente;

• Simplificação do manejo e mão de obra com os

animais com redução de custos e aumento do bem

estar animal;

• Solução de problemas onde a terapêutica química

convencional não resolve;

• Redução no custo dos tratamentos.

A Homeopatia Populacional, embora não seja uma

panacéia que tudo cura e resolve, é uma forma de

aplicação da Homeopatia com um futuro promissor,

que muitos benefícios trará para a humanidade, os

animais e ao meio ambiente.

8

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Os medicamentos homeopáticos podem ser

adicionados no sal mineral, na água, ou no

alimento do animal, sem alterar o seu sabor.

NEWSLETTER IAHA - Edição nº 2, América Latina, Jan/Fev/Mar/2014

Cláudio Martins Real, Marcelo Hencke Real, Diretores da REAL H Nutrição e Saúde Animal, Campo Grande, Brasil: [email protected]

Page 9: SEMINÁRIO PRODUÇÃO ANIMAL ORGÂNICA 10 a 13 de julho

NEWSLETTER IAHA - Edição nº 2, América Latina, Jan/Fev/Mar/2014

Uma parceria entre a WWF- Brasil e associações de

produtores orgânicos da região viabilizou o Programa

Pantanal para sempre, desde julho de 2003. O objetivo da

parceria é promover a conservação da biodiversidade

através da criação e implantação de unidades de

conservação, preservação de espécies, estimulando

atividades econômicas com baixo impacto ambiental e

promovendo o desenvolvimento sustentável.

O programa trabalha com o fomento da pecuária

orgânica certificada como alternativa de produção

sustentável para a região. O Projeto viabiliza a maior

concentração de bovinos orgânicos no Brasil. São 26

fazendas, com aproximadamente 131 mil hectares em

pastagens e cerca de 99 mil cabeças de gado certificadas.

A média de abate é de 1.000 cabeças/mês.

O controle sanitário dos animais é efetuado com

manejo preventivo e com o uso de produtos homeopáticos

adicionados ao sal mineral. A maior parte da carne orgânica

produzida abastece o mercado interno e parte é exportada

para Itália.

Pantanal: pecuária e preservação99.000 bovinos certificados em 132.000 ha

Localizado no coração da América

do Sul, o Pantanal é a maior área úmida

do planeta. Sua bacia abrange uma área

de 624,320 km2, dos quais 61% são

localizados no Brasil, 20% na Bolívia e

19% no Paraguai. É uma região peculiar

não só pelas suas belezas naturais como

também pelo papel que desempenha na

conservação da biodiversidade.

Esse imenso reservatório de água

doce é muito importante para a proteção

dos ecossistemas de água doce, a

estabilização do clima, conservação da

terra, e para a manutenção de sua rica

biodiversidade. É o lar de 122 espécies

de mamíferos, 263 espécies de peixes, 93

espécies de répteis, 656 espécies de

aves, 1.032 espécies de borboletas e

1.647 espécies de plantas de floração.

Devido a sua importância ambiental,

o bioma foi decretado Patrimônio da

Humanidade e Reserva da Biosfera, pelas

Nações Unidas, em 2000.

7

O Programa também prevê ações como:

o Recuperação das áreas degradadas e a

preservação das nascentes e das matas

o Incentivo aos proprietários a criarem

unidades de conservação privadas e perpétuas

o Cumprimento da legislação trabalhista,

moradia digna para os trabalhadores,

escolas e capacitação quanto às normas

de produção orgânica.

Pecuária contribui para conservação de 87% da

vegetação nativa do Pantanal (EMBRAPA, 2010)

Estudos comprovaram que a pecuária extensiva

praticada no Pantanal é fator de conservação

ambiental pois % 87% da vegetação nativa do bioma

está intacta, sendo o bioma mais conservado do

Brasil. Estes resultados demonstram que a pecuária

orgânica pode conviver com o meio natural,

adaptando-se às suas condições e gerando menor

impacto sobre a biodiversidade e os demais

serviços ecossistêmicos.

Angela Escosteguy, Membro da IFOAM Animal Husbandry Alliance, [email protected]

Page 10: SEMINÁRIO PRODUÇÃO ANIMAL ORGÂNICA 10 a 13 de julho

Leite orgânico no nordeste do Brasil

Veterinário Antônio Vicente DiasPesquisador da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) : [email protected]

NEWSLETTER IAHA - Edição nº 2, América Latina, Jan/Fev/Mar/2014

A Estação Experimental de Aramarí (EEA) vinculada à

Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) foi

criada em 1992, para trabalhar na área de bubalinocultura e

bovinocultura leiteira. Situada no município de Aramari, na

Bahia possui uma área de 806 ha, encontrando-se no domínio

ecológico do trópico subúmido, com deficiência hídrica

anual de 300 a 400 mm, temperatura média anual de 24,5º

C. A Estação está dividida em três áreas para realizar ações

de pesquisa e extensão rural: pesquisa com bubalinos (323

ha), preservação ambiental (136 ha), e pesquisa com bovinos

de leite (347 ha).

Inicialmente, usava-se o modelo convencional, para o

manejo dos animais. A partir de 1998, os produtores

orgânicos solicitaram informações sobre manejo sanitário

com homeopatia. Como havia poucas respostas, nos níveis

nacional e internacional, iniciou-se testes de medicamentos

homeopáticos. Em 2003, durante uma das visitas com a

Diretoria de Pecuária, uma bezerra de 5 dias de idade

apresentou uma pneumonia grave que foi tratada com

homeopatia. Como o animal se recuperou com rapidez, o

Diretor decidiu apoiar a proposta de transformação da

Estação num centro de referência para a produção orgânica.

Foi a primeira do Brasil a trabalhar nesta área. Com base

nesta decisão e no fato de que a última adubação química

das pastagens tinha sido feita no ano 2000, elaborou-se uma

nova versão do projeto, baseada nos princípios da

agroecologia e da produção orgânica e, em 2003, iniciou-se,

definitivamente o processo de conversão. Em 2006 a Estação

passou a ser certificada como orgânica.

A estação também conta com um laticínio-escola para

treinar produtores no beneficiamento do leite e derivados

de acordo com os princípios da produção orgânica.

A partir de 2009, foram diversificadas as atividades, de

acordo com os princípios da agroecologia e iniciou-se a

instalação de duas áreas com sistemas agroflorestais.

RAÇAS E PRODUÇÃO

O rebanho bubalino é composto de 60 búfalas, sendo

metade da raça Murrah e a outra metade da raça

Mediterrâneo. O rebanho bovino é composto de 80 vacas

mestiças leiteiras (basicamente, as raças Holandesa, Gir e

Jersey) . A produção média diária está em torno de 250 kg

de leite de búfala e 350 kg de leite bovino.

MANEJO SANITÁRIO E RESULTADOS

São usados medicamentos homeopáticos, misturados ao

sal mineral para prevenção e tratamento de endo e

ectoparasitas. Quando necessário, usa-se um extrato de

folhas de neem (Azadirachta Indica) em solução, para

banho. As vacinas são as obrigatórias ou necessárias em caso

de surto. No dia da vacinação, usa-se um medicamento

homeopático, para reforçar a imunidade e evitar efeitos

indesejáveis.

PRINCIPAIS RESULTADOS DE PESQUISA ( 2006 A 2013)

• Controle de endo e ectoparasitas de bovinos e bubalinos.

• Controle de mamites : baixaram de 15- 20% para 1-2%

• Controle da tristeza parasitária bovina: morte de bezerras

passou de 5-6% para zero.

TRABALHOS DE PESQUISA PREVISTOS E EM ANDAMENTO

• Complementação do trabalho sobre tristeza parasitária

• Adubação orgânica de pastagens

• Controle de formigas cortadeiras

• Sistema agroflorestal

• Sistema silvipastoril

• Conforto animal

Os medicamentos homeopáticos podem ser

administrados individualmente ou misturados

no sal para atender todo o rebanho.

10

Page 11: SEMINÁRIO PRODUÇÃO ANIMAL ORGÂNICA 10 a 13 de julho

Produção de ovos orgânicos em São PauloEstimativa de 98 milhões de unidades em 2012

Fabíola Fernandes Schwartz ¹, [email protected]

¹ Medica Veterinária, Mestre em Agroecologia e Desenvolvimento Rural, sócia proprietária da SFS Boas Práticas Agropecuárias Ltda.

11

A produção de ovos no Brasil foi de 31,77 bilhões de

unidades em 2012, sendo o Estado de São Paulo o maior

produtor, responsável por 36,59% da produção nacional

(UBABEF, 2013). Embora não existam dados oficiais sobre o

volume de ovos orgânicos produzidos, baseando-se em

informações de empresas certificadoras e nas estimativas de

Buainain e Batalha (2007), cacula-se uma produção de 98

milhões de unidades no Estado de São Paulo, em 2012.

Os produtores de ovos orgânicos no Estado de São Paulo

podem ser divididos em dois grupos, com os seguintes perfis

sócio-econômicos:

1) Empresa ou agroindústria de médio porte, com assistência

técnica e com média a grande capacidade de investimento;

2) Pequeno ou médio empresário rural, com ou sem

assistência técnica e baixa capacidade de investimento.

No primeiro grupo destacamos 5 empresas que alojam de

5 a 20 mil aves, perfazendo aproximadamente 80 mil aves

alojadas. A produção é comercializada em redes de

supermercado locais e estaduais, feiras de produtos orgânicos

e cestas vendidas à domicilio. No segundo grupo encontram-se

os produtores da agricultura familiar e pequenos e médios

empresários rurais. A produção deste grupo é comercializada

fundamentalmente em feiras de produtos orgânicos.

Embora não existam dados oficiais específicos sobre o

volume de produção de ovos orgânicos por este grupo, segundo

dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário apresentados

por Guilhoto et al. (2007), a criação de aves está entre as

atividades de maior crescimento no setor produtivo familiar.

Como no Brasil 83% dos estabelecimentos produtores de

orgânicos estão nas mãos da agricultura familiar (IBGE, 2006),

a avicultura de postura apresenta-se como uma importante

atividade para a promoção de inserção social e segurança

alimentar.

MANEJO ZOOTÉCNICO

Existe uma grande variabilidade em termos de

infraestrutura de granjas e manejos zootécnicos nos dois

grupos.

No grupo 1, No grupo 1, temos empresas como a Fazenda

da Toca, Itirapina/SP, 2012 com 20 mil aves certificadas

alojadas em 4 galpões com ventiladores e nebulizadores,

com 5 mil aves cada com, com acesso à área externa durante o

dia.

No grupo 2 existem criações que os animais ficam soltos

no pasto, recebendo a ração sob galpões abertos (fotos 2 e 3).

Mesmo entre as empresas do grupo 1, existem diferenças entre

as opções de manejo de pastagens: piquetes rotacionados

(foto ) ou piquete único (foto ).

Esquerda, em Jáguariúna – 10 mil aves, em grupos de 80 aves

Direita, em Feliz – 12 mil aves, em 3 galpões com área de pastejo,

não rotacionada.

À despeito dessas diferenças, todos os produtores

misturam a ração em suas propriedades, produzindo parte do

milho utilizado e adquirindo parte de milho, soja e

suplementos minerais. Como em todas as propriedades existem

atividades de horti e fruticultura, as aves recebem, além da

ração, folhas de verduras e frutas. Além de serem fontes

naturais de vitaminas e minerais, o ato de bicar essas frutas e

verduras contribui para o bem-estar das aves, pois diminui o

risco de bicagem de penas e canibalismo.

MANEJO SANITÁRIO

Em termos sanitários os produtores dos dois grupos

relatam problemas com verminose, coccidiose e infestações

por piolho, utilizando-se de homeopatia e fitoterapia para o

controle destas infestações. (Quadro 1).

As enfermidades virais, em sua maioria podem ser

prevenidas através de vacinação (Marek, Bouba, New Castle,

Bronquite, Gumboro, coriza e EDS), assim como a Samonela.

Os tratamentos, quando se fazem necessários são feitos com

fitoterápicos, homeopatia e própolis.

GARGALOS DO PROCESSO PRODUTIVO

Os produtores são unânimes ao relatarem como dificuldades

de produção a limitação ao uso de metionina sintética na

nutrição das aves, o alto custo de milho e soja orgânicos e a

escassez de técnicos especializados em produção orgânica.

BIBLIOGRAFIABUAINAIN, A. M.; BATALHA, M. O. (Coord.). Cadeia produtiva de produtos

orgânicos. Brasília : IICA; MAPA/SPA, 2007.108 p. (Agronegócios; v. 5).

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Censo

agropecuário. Rio de Janeiro, 2006. Sem paginação. Disponível em:

<http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/agropecuaria/censoagr

o/2006/agropecuario.pdf>. Acesso em: 15 ago. 2010.

UNIÃO BRASILEIRA DE AVICULTURA – UBA. Relatório anual 2013. . Disponível

em:<http://www.ubabef.com.br/files/publicacoes/732e67e684103de4a2117d

da9ddd280a.pdf>. Acesso em: 2 de janeiro de 2014.

Fazenda da Toca 20.000 poedeiras

Bom resultado com milho

orgânico germinado:

20 gramas/ave, durante quatro

semanas, levou a produção de 94%

de postura, ( setembro 2013\0.

NEWSLETTER IAHA - Edição nº 2, América Latina, Jan/Fev/Mar/2014

Doença Tratamento Manejo preventivo

Verminose Fitoterápicos:

Allium sativum,

Musa paradisíaca,

Chenopodium ambrosioides e

Mormodica charantia

Produtos homeopáticos e

fitoterápicos

Rotação de pastagem

Cocidiose Homeopatia e

fitoterapiaVacinação

Piolho Fitoterápicos:

Cymbopogon winterianus e

Azadirachta indica

Limpeza sistemática de

instalações e ninhos e

aplicação de sílica nos

locais de permanência

das aves

Page 12: SEMINÁRIO PRODUÇÃO ANIMAL ORGÂNICA 10 a 13 de julho

Aquicultura orgânicaPRIMAR: 1ª Ostra orgânica certificada no mundo e 1º Camarão orgânico certificado no Brasil

Fundada em 1993, a empresa PRIMAR iniciou sua

produção com o cultivo convencional de camarões

nativos. Evoluiu ao longo de 10 anos para a prática do

monocultivo intensivo do camarão do Pacífico, o

Litopenaeus vannamei. Instalada no Estado do Rio

Grande do Norte, no Nordeste do Brasil, a empresa

PRIMAR possui cerca de 40 hectares de área de viveiros.

Em 2002, a empresa iniciou a criação orgânica , de

acordo com as diretrizes do IFOAM e em 2003, obteve a

certificação orgânica. O Sistema Primar caracteriza-se

pela adoção e promoção de práticas de manejo de baixo

impacto ecológico, evidenciando a preocupação e o

respeito ambiental e social por parte da empresa.

Os cultivos são isentos de produtos químicos,

agrotóxicos, transgênicos, antibióticos e hormônios. O

cuidado em reproduzir nos viveiros um ambiente

semelhante ao habitat natural reduz o stress do animal,

proporciona seu crescimento de forma saudável,

aumenta a sobrevivência e minimiza a ocorrência de

doenças. Para o melhor aproveitamento dos diversos

nichos ecológicos, os viveiros são povoados com espécies

de diferentes requerimentos alimentares, buscando um

equilíbrio e uma sinergia positivos entre os organismos.

Camarões marinhos, ostras, siris e peixes crescem

num mesmo ambiente, criando um ecossistema natural

que aumenta e protege a biodiversidade. Os recursos

naturais são conservados de maneira sustentável, de

modo a reduzir o impacto ambiental no entorno e no

interior da propriedade. A Primar efetua monitoramento

constante da qualidade da água, garantindo a

inocuidade microbiológica dos seus produtos.

Já o camarão orgânico é criado num sistema de

baixo adensamento, onde eles podem nadar com

liberdade, o que os deixa com uma carne de textura

mais rígida. O fundo dos viveiros ganha uma cobertura

biológica formada por algas e por micro crustáceos, que

servem de alimento para a criação. Devido à

alimentação natural, o seu sabor é bem diferente do

camarão de cultivo convencional e muito próximo do

gosto do camarão do mar.

A ostra orgânica é criada nos mesmos viveiros em

que os camarões, em cultivo consorciado onde a

produção beneficia as diferentes espécies pela via

natural da cadeia alimentar.

Para desenvolver, manter e expandir o sistema de

produção a Primar conta com um conjunto de parceiros,

tais como a Fundação Mokiti Okada, o Departamento de

Oceanografia e Limnologia da UFRN, o Departamento de

Pós-Graduação da Escola Superior de Agronomia de

Mossoró, o Instituto Biodinâmico (IBD), a Norte Pesca

S/A, a Conatura e a Eng&áqua Ltda. Essas instituições

são importantes para a Primar, não somente por

contribuírem com a melhor qualidade técnica do sistema

de produção, mas também por exercerem um papel

decisivo na legitimidade das atividades da empresa.

FONTES

1. Baldi, Mariana, & Lopes, Fernando. (2008). Primar orgânica:

inovação em tempos de crise. Cadernos EBAPE.BR, 6(3), 01-16.

Retrieved January 05, 2014, from:

www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-

39512008000300005&lng=en&tlng=pt. 10.1590/S1679-

39512008000300005.

2. www.primarorganica.com.br, consulta em jan 2014.

12NEWSLETTER IAHA - Edição nº 2, América Latina, Jan/Fev/Mar/2014

Angela Escosteguy, Membro da IFOAM Animal Husbandry Alliance, [email protected]

Page 13: SEMINÁRIO PRODUÇÃO ANIMAL ORGÂNICA 10 a 13 de julho

III ENCONTRO NACIONAL DE AGROECOLOGIA

26-30 MAIO 2014

JUAZEIRO/BAHIA/BRASIL

13

EVENTOS

BIOFACH BRAZIL

5-8 JUN 2014

SÃO PAULO/SP/BRASIL

NEWSLETTER IAHA - Edição nº 2, América Latina, Jan/Fev/Mar/2014

NA AMÉRICA LATINA

II ENCONTRO PANAMERICANO SOBRE MANEJO AGROECOLÓGICO DE PASTAGENS

07-09 ABRIL 2014

PELOTAS/RS/BRASIL

CURSO PARA FORMACIÓN DE LÍDERES EN AGROECOLOGÍA Y PRODUCCIÓN ORGÁNICAPERU

CONFERENCIA DE LAS NACIONES UNIDAS SOBRE EL CAMBIO CLIMÁTICO

DICIEMBRE

LIMA/ PERU

SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PECUÁRIA ORGÂNICA/ 41º CONBRAVET

07-10 AGOSTO DE 2014

GRAMADO/ RS/BRASIL

Page 14: SEMINÁRIO PRODUÇÃO ANIMAL ORGÂNICA 10 a 13 de julho

14

A Newsletter da IFOAM Animal Husbandry Alliance (IAHA) é publicada pela Federação Internacional de

Movimentos de Agricultura Orgânica (IFOAM), Bonn/Alemanha e o Instituto de Pesquisas em Agricultura

Orgânica (FiBL), Frick/ Suíça.

Editora e fotos: Angela Escosteguy, Instituto do Bem-Estar (IBEM), Porto Alegre/ Brazil

Jan/Fev/Mar 2014 - Newsletter No 2 – Edição América Latina e Caribe

A Newsletter está disponível no website da IFOAM em duas versões : em português - espanhol e em inglês.

Copyright © 2014 |FOAM, Todos direitos reservados.

IAHA Newsletter, Edição No 2, Jan/Fev/Mar 2014, Edição América Latina e Caribe

Endereço do Escritório da IFOAM:

Charles-de-Gaulle-Strassee 5

53113 Bonn, ALEMANHA

www.ifoam.org

CRÉDITOS

NA EUROPA

O Congresso Orgânico Mundial da IFOAM (OWC) é a maior e mais importante reunião mundial sobre o

tema e ocorre a cada três anos para discutir a estratégia e rumos da Agricultura Orgânica. A Associação

Bugday de Apoio à Vida Ecológica está hospedando o 18º OWC, que ocorrerá de 13-15 de outubro de 2014

em Istambul, na Turquia. O congresso vai reunir pessoas de todo o mundo interessadas no tema:

" Construindo Pontes Orgânicas”

O OWC é uma oportunidade única para o mundo orgânico formar uma rede entre pessoas de todas as

partes do mundo interessadas no assunto e, além disso aprender sobre as mais recentes tecnologias,

técnicas de produção e marketing envolvendo produção orgânica.

Também será uma grande oportunidade para profissionais e pesquisadores da área de produção animal

orgânica se encontrarem e trocar experiências.

Os participantes do Congresso terão acesso às Palestras magnas, Atividades Científicas, Atividades

Práticas, oficinas, discussões e palestras inspiradoras de palestrantes de renome mundial, além de acesso à

Exposição orgânica e ao jantar de abertura.

Para mais detalhes sobre o Congresso e inscrições: www.owc2014.org

Email: [email protected]

PRÉ- CONFERÊNCIA SOBRE A PECUÁRIA ORGÂNICA NO OWC

12 DE OUTUBRO 2014, ISTAMBUL

A IAHA está organizando uma Pré- conferência que ocorrerá na tarde do dia 12 de outubro, antes do

Congresso, onde será apresentada uma visão geral sobre o estágio atual da pecuária orgânica em diferentes

partes do mundo. Na seqüência os debates terão foco na identificação das necessidades de pesquisas e

demais demandas relacionados com produção animal orgânica.

Mais informações em breve serão colocadas no site do Congresso.

14NEWSLETTER IAHA - Edição nº 2, América Latina, Jan/Fev/Mar/2014