seminario memórias de um suicida - segunda parte - capítulo i - a torre de vigia- 11-04-2016

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Page 1: Seminario Memórias de Um Suicida - Segunda Parte - Capítulo i - A Torre de Vigia- 11-04-2016

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Page 2: Seminario Memórias de Um Suicida - Segunda Parte - Capítulo i - A Torre de Vigia- 11-04-2016

Segunda parteCAPÍTULO I

DATA: 11/04/2016A Torre de Vigia

Page 3: Seminario Memórias de Um Suicida - Segunda Parte - Capítulo i - A Torre de Vigia- 11-04-2016

Certo dia, Teócrito convida reduzido número de

hospitalizados para informar uma nova fase do tratamento

de ordem exclusivamente moral e mental. A reencarnação era

inevitável: se imediata resgatariam parte da dívida, se mais tarde poderiam resgatá-la

inteiramente.

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Uma nova reencarnação será inevitável no vosso caso. Devereis repetir a experiência terrena que malograstes

com o suicídio, negando -vos ao cumprimento do sagrado dever de viver o aprendizado da Dor, a benefício de

vós mesmos, de vosso progresso, vossa felicidade futura! Não obstante, sois livres de a preferirdes agora

ou mais tarde, depois que, mais bem equipados com ocabedal moral que adquirirdes entre nós, vos

considerardes aptos para, em uma só etapa terrena, solver os compromissos expiatórios mais urgentes, o

que será de muito proveito para vossosEspíritos e muito meritório!

Page 5: Seminario Memórias de Um Suicida - Segunda Parte - Capítulo i - A Torre de Vigia- 11-04-2016

Dentre tantos que convosco aqui ingressaram há três anos, muitos continuam em condições de absolutamente nada poderem, por enquanto, tentar. Alguns, presos às

recordações das paixões absorventes, endurecidos no erro das descrenças e do desânimo, completamente incapacitados

moralmente, requererão ainda a tolerância e a caridade do amor santo de Maria, como Mãe Modelar que é. Outros

deverão, ao contrário, reencarnar imediatamente, a fim de corrigirem distúrbios gravíssimos que em seus corpos astrais

permanecem como resultantes da violência do choque recebido com a morte voluntária.

Page 6: Seminario Memórias de Um Suicida - Segunda Parte - Capítulo i - A Torre de Vigia- 11-04-2016

Sem que reencarnem para corrigir tais distúrbios, que lhes obscurecem até a razão, nada poderão tentar, nem

mesmo a repetição do drama que os levou ao ato execrável, drama que fatalmente será vivido novamente,

pois que era um resgate de crimes praticados em existências pretéritas, quando não consequências de desvios atuais pelos quais se tornaram responsáveis perante a Grande Lei, e aos quais se quiseram furtar

através do suicídio, aos quais também terão de cobrir, porque assim o exigirá a consciência deles próprios,

desarmonizada e aviltada perante si mesma!

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“... perpetrando o suicídio aos quarenta anos de idade no corpo físico. Esse homem penetra no mundo espiritual sofrendo as

consequências imediatas do gesto infeliz, gastando tempo mais ou menos longo, segundo as atenuantes e agravantes de sua

deserção, para recompor as células do veículo perispirítico, e, logo que oportuno, quando torna a merecer o prêmio de um corpo

carnal na Esfera Humana, dentre as provas que repetira, naturalmente se inclui a extrema tentação ao suicídio na idade precisa em que abandonou a posição de trabalho que lhe cabia, porque as imagens destrutivas, que arquivou em sua mente, se desdobrarão, diante dele, através do fenômeno a que podemos

chamar “circunstâncias reflexas”, dando azo a recônditos desequilíbrios emocionais...

(Ação e Reação, André Luiz/Chico Xavier - capítulo 7)

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Chegou a oportunidade de visitardes a Terra, como tanto desejais! Forneceremos guardiães e meios

seguros de transporte, visto que sois inexperientes e continuais ligados à Legião, porquanto não demos por

terminado o concurso que devemos emprestar à causa da vossa reabilitação! Uma vez chegados à crosta

terrestre, convém reflitais com a máxima prudência – orando e vigiando –, como aconselharia nosso

Divino Modelo, isto é, raciocinando claramente às inspirações do dever, da moral, do bem, e não vos

deixando arrebatar por antigos desejos e seduções, pelas vaidades, pela ociosidade tão

comum nas baixas regiões do planeta.

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Dentre os muitos que ingressaram na Colônia há 3 anos (1903~1906), alguns precisam reencarnar

imediatamente, a fim de corrigirem distúrbios graves. O demais estavam liberados para visitar a

Terra... mas não antes de uma visita aos Departamentos do Instituto: O Hospital, a Torre

de Vigia, o Isolamento, o Manicômio e as interessantes seções do Departamento de

Reencarnação. 9

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Em visita ao Hospital, Mario Sobral tem lembranças que o levam ao desabafo e conta suas

impressões, é um caso típico de trauma perispiritual, muitas vezes se vê sem as mãos

assassinas. Pode vir a nascer com as mãos atrofiadas.

Pura questão de fixação mental atrelada ao remorso.

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A recordação dessa ou daquela falta grave, mormente daquelas que jazem recalcadas no espírito, sem que o

desabafo e a corrigenda funcionem por válvulas de alívio às chagas ocultas do arrependimento, cria na mente um

estado anômalo que podemos classificar de “zona de remorso”, em torno da qual a onda viva e contínua do pensamento passa a enovelar-se em circuito fechado sobre si mesma, com reflexo permanente na parte do

veículo fisiopsicossomático ligada à lembrança das pessoas e circunstâncias associadas ao erro de nossa

autoria.(Evolução em Dois Mundos – André Luiz/Chico Xavier – capítulo 19 – segunda parte)

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Carlos de Canalejas explica que Jerônimo está detido, enfatizando que está em isolamento.Esclarece que, como na Terra há prisões para

deter os transgressores da lei, na espiritualidade há locais onde se isolam, para seu próprio bem,

aqueles que estão por demasia presos ao passado.

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Camilo e os demais companheiros

estavam felizes e esperançosos. Na

verdade desconheciam as

ásperas lutas que a reencarnação de reparação lhes

exigiria.

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Antes de demandares a Terra

sois convidados a uma vista de

instrução a todos os departamentos que

compõem o Instituto

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Como vedes, meus caros amigos, um

século, dois séculos... talvez ainda mais!...

e o suicida estará sorvendo o fel da

consequência espantosa do seu ato de desrespeito à lei

do Grande Criador de todas as Coisas!” 

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A Torre de Vigia era um posto avançado de vigilância contra investidas de assaltantes, inclusive das emanações

mentais nocivas, em plena região bárbara do invisível.

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Era dirigida por Padre Anselmo de Santa

Maria, um ex-sacerdote católico e

português, que após a recepção fraterna,

falou da carência de trabalhadores e

começaram a visita à torre.

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No pavimento mais alto, um salão circular

enorme todo envidraçado e a prova de

ruído, estendia-se por toda a circunferência da

torre, em vários gabinetes cheios de

equipamentos.

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Grandes telescópios e telas colossais eram

capazes de observar o espaço, a Terra e o

Invisível, e localizar um ponto qualquer no oceano ou localizar

alguém que deva ser socorrido nas regiões do

Vale.

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Todos os equipamentos da colônia e o sistema de iluminação noturna

eram operados por uma equipe dedicada à ciência, que poderiam

estar em esferas superiores, mas

preferem trocar turno de 12 em 12 horas.

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Pois somente espíritos dotados de virtudes

poderiam distinguir no caráter complexo de um

suicida as verdadeiras predisposições para o

arrependimento ou contemplar sem chegar à

loucura, as regiões inferiores de degradação

e dor.

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Ingressar no Vale significa estar sob

assistência da Legião dos Servos de Maria, mas existem suicidas que são aprisionados

por turbas de obsessores fazendo que as torturas do

Vale pareçam meros gracejos.

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“ Que vos parece? Se tiver alguém cem ovelhas, e se

desgarrar uma delas, porventura não deixa as

noventa e nove nos montes, e não vai buscar aquela que se extraviou? Assim, não é da vontade de Vosso Pai,

que está nos céus, que pereça um destes

pequeninos.”Jesus Cristo (Mateus, 18:12 e 14)

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“ DAS OVELHAS QUE MEU PAI ME CONFIOU, NENHUMA SE PERDERÁ...”

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Hakani, o Sorriso que evoluiu a Humanidade

Jornal “Ilha Capital” – 01/02/2012(http://www.ilhacap.com.br/edicao_janeiro12/Capa-Hakani-jan11.html)