seminário de psicologia

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DISCENTES: Andreia França, Carla Gomes, Luana Assis, Maria Raimunda, Marcia Dos Santos, Tereza Batista. DISCIPLINA: Psicologia DOSCENTE: Victor Brandão

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Page 1: Seminário de Psicologia

DISCENTES: Andreia França,Carla Gomes,Luana Assis,Maria Raimunda,Marcia Dos Santos,Tereza Batista.

DISCIPLINA: PsicologiaDOSCENTE: Victor Brandão

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IREMOS APRESENTAR COMO OBJETIVO PRINCIPAL O

PROCESSO DE ADOECIMENTO QUE TEM COMO

CONSEQUENCIA A HOSPITALIZAÇÃO DE UMA

CRIANÇA E AS IMPLICAÇÕES QUE ESTA TRAZ PARA ELA E

PARA SUA FAMÍLIA.

A assistência a criança hospitalizada

Questões e Desafios.

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A palavra hospital vem do latim “hospes”, que significa hóspede, deu origem a “hospitalis” e “hospitium” que designavam o lugar onde se hospedavam na Antiguidade, além de enfermos, viajantes e peregrinos. Quando o estabelecimento se ocupava dos pobres, incuráveis e insanos, a designação era de “hospitium”, ou seja, hospício, que por muito tempo foi usado para designar hospital de psiquiatria (GONÇALVES e BORBA apud CAMPOS, 1995).

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Atendimento a criança

No Brasil, em termos de serviços de saúde, datam de 1920 as primeiras preocupações com o atendimento à criança aos serviços de higiene infantil. Nesta época, também é regulamentada a licença à gestação, à puérpera, à proibição do trabalho fabril para menores de doze anos e à necessidade de atender as crianças com risco de mortalidade infantil (ZIONI GOMES e ADORNO, 1990).

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A base da assistência a criança

As bases da assistência à criança hospitalizada têm-se modificado nas últimas décadas em decorrência dos resultados de pesquisas nas áreas das ciências médicas, humanas e sociais. A partir destas contribuições, desenvolveram-se diferentes perspectivas de como auxiliar a criança no processo saúde-doença e que vêm orientando a prática pediátrica. Sendo que essas perspectivas influenciam a visão dos profissionais sobre o ser criança, o papel da família e da comunidade, os tipos de problemas a serem identificados, os objetivo, a abrangência da assistência, a composição e o inter-relacionamento da equipe de saúde (COLLET e OLIVEIRA, 2002).

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A evolução da assitência a criança

A evolução da assistência à saúde da criança caminhou da internação hospitalar, que rompia o vínculo afetivo com a família, para a proposta do alojamento conjunto, que envolve a família na hospitalização, na promoção da saúde e na prevenção de doenças a seus filhos (COLLET e OLIVEIRA, 2002).

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A Criança e a Hospitalização

Quando um indivíduo está hospitalizado, existe uma ruptura com seu ambiente habitual, que modifica os seus costumes, os seus hábitos e, em geral, a sua capacidade de auto-realização e de cuidado pessoal. Estando num ambiente desconhecido, sentindo insegurança, em primeiro lugar, pela sua doença e, em segundo lugar, por sua história de vida. Tudo ao seu redor é novo e não sabe como deve atuar em cada momento; depende do pessoal que o rodeia como seus familiares e os profissionais da saúde. Outras vezes, devido à complexidade de sua doença, estes pacientes transformam-se em “doentes difíceis” de tratar, já que a sua esperança de cura e a sensação de incapacidade podem modificar suas reações gerando atitudes de rebeldia ou de abandono, ou ambas. Estes sentimentos podem interferir no quadro clínico, simulando uma “conduta de doença”, que não coincide necessariamente com o estado real da doença . Sabemos que o estado de ânimo é muito importante na recuperação do individuo.(LÓPEZ, 1998).

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A doença e a hospitalização de uma criança

Já a doença e a hospitalização de uma criança constituem as primeiras crises com as quais as crianças se deparam. As crianças, em especial durante os primeiros anos de vida, são particularmente vulneráveis a crises de doença e hospitalização, porque o estresse representa uma modificação do estado usual de saúde e da rotina ambiental e as crianças possuem um número limitado de mecanismos de enfrentamento para resolver os estressores (aqueles eventos que produzem o estresse). As reações das crianças a estas crises são influenciadas por sua idade de desenvolvimento, experiências prévias com a doença, separação ou hospitalização, habilidades de enfrentamento inatas e adquiridas, a gravidade do diagnóstico e o sistema de suporte disponível (WHALEY e WONG, 1999).

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A internação de uma criança

A internação de uma criança é um dos momentos mais críticos na hospitalização. A hospitalização é considerada uma experiência comumente estressante para a criança e seus pais, na maioria das vezes impondo uma ruptura nos vínculos afetivos da criança com sua família e com o próprio ambiente em que vive (SABATES e BORBA, 1999).

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A criança diante da hospitalização

A criança diante da hospitalização pode apresentar sentimentos como medo, sensação de abandono, sensação de punição, que podem desencadear mais sofrimento e dificuldade de intervenção para a equipe. Tudo isso ocorre ao mesmo tempo, mas com intensidades diferentes em cada criança, dependendo da idade, situação psicológica afetiva, rotinas hospitalares, motivo e duração da internação. Sendo que essas condições determinam um maior ou menor comprometimento com o tratamento (CHAVES, 2004).

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De acordo com Sabates e Borba (1999), a criança pode perceber a hospitalização como um abandono por parte dos pais ou uma punição pelos seus erros, e também apresenta medos e fantasias relacionados ao hospital, e fantasias de morte ou cronicidade, gerando muita ansiedade e angústia que muitas vezes é causada pela falta de informação adequada, falta de prognóstico ou de tratamento. Como resposta a essa situação, a criança manifesta reações emocionais e comportamentos regressivos.

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A criança hospitalizada apresentará TRÊS manifestações importante para analise.

A fase do protesto, A fase do desespero,e por último a fase de desligamento. Durante a fase de protesto, as crianças reagem de maneira agressiva à separação dos pais. Elas choram e gritam por seus pais, recusam a atenção de qualquer pessoa diferente e ficam inconsoláveis em suas culpas. Na fase do desespero, o choro para, e a depressão fica evidente. A criança torna-se muito menos ativa, mostra-se desinteressada por jogos e brincadeiras ou por alimentos e isola-se dos outros. Já na fase do desligamento, algumas vezes chamado de negação, superficialmente, parece que a criança finalmente ajustou-se à perda. A criança torna-se mais interessada nas visitas, brinca e até forma novos relacionamentos, porém superficiais. Entretanto, este comportamento é o resultado da resignação, e não um sinal de contentamento (WHALEY e WONG, 1999).

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O psicólogo no âmbito hospitalar busca a conscientização de todos os profissionais para o trabalho multiprofissional. Ajudando cada profissional a ter claras suas funções, definindo seus objetivos, facilitando a comunicação entre os membros da equipe, sendo, muitas vezes, o interlocutor entre os membros da equipe e com os pacientes e familiares. O psicólogo buscará alertar os profissionais para a necessidade do conhecimento das atividades dos outros membros da equipe, trocando informações e buscando atender o mais completamente possível o paciente. Sendo conveniente junto à equipe multiprofissional, que o psicólogo discuta os casos ou situações emergentes no ambulatório e enfermaria, visando melhor compreensão da situação do paciente, criando espaço para as manifestações emocionais do paciente e sua família (CAMPOS, 1995).

O psicólogo no âmbito hospitalar

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Assistência humanizada

Mas quando a proposta de assistência é integral, portanto humanizada, esta experiência estressante pode ser amenizada pelo fornecimento de certas condições, como presença de familiares, contato com outras crianças, disponibilidade afetiva dos trabalhadores de saúde, informação, atividades recreativas, entre outras. A adoção do alojamento conjunto pediátrico é uma das estratégias que possibilitam a redução do estresse emocional (LIMA, 1996).

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Dentre todas as instalações hospitalares, provavelmente nenhuma sala traz mais alívio para os estressores da hospitalização do que a área de lazer ou a sala de atividades. Neste ambiente, as crianças distanciam-se temporariamente de seus temores de separação, perda de controle e lesão corporal. Elas podem trabalhar através de seus sentimentos em uma atmosfera confortável e sem ameaças e da maneira que é a mais natural para elas. Elas também sabem que os limites da área são seguros contra procedimentos invasivos ou dolorosos e contra questões de sondagem (WHALEY e WONG, 1999).

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A Importância do Brincar

A partir dos aspectos da internação infantil, a humanização hospitalar busca melhorar a qualidade do atendimento dos pacientes com base no conceito de saúde. Faz- se necessário que as pessoas que tenham contato com a criança, saibam que não se deve tratar somente a doença, mas vê-la como um todo, com suas necessidades específicas, como o brincar (CORRÊA, 2007).

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O brincar, para a criança tem importância tanto para o seu desenvolvimento sensório-motor e intelectual como para o processo de socialização, no desenvolvimento e aperfeiçoamento da autoconsciência e da criatividade.  Este brincar também é uma forma eficaz de diminuir o estresse, pois nele a criança deixa livre sua criatividade e reinventa o mundo, explorando seus limites, libera sua afetividade e extravasa suas emoções (COLLET e OLIVEIRA, 2002). O brincar favorece, além da diversão, a expressão dos sentimentos e emoções pelo quais o indivíduo passa. E é brincando que a criança desenvolve o equilíbrio e a reciclagem das emoções vividas, da necessidade de conhecer e reinventar a realidade, desenvolvendo ao mesmo tempo a atenção, concentração e outras habilidades (PAULA e FOLTRAN, 2007).

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Segestão de leitura:

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Objetivo principal do livro segundo autora: “Sensibilizar os profissionais de saúde que tratam de crianças doentes. Essa é a intenção de O Hospital pelo olhar da criança, organizado pelas terapeutas ocupacionais do Instituto da Criança (Icri) do Hospital das Clínicas da USP, Aide Mitie Kudo e Priscila Bagio Maria. O livro é composto de frases ditas por pacientes do Icri, entre 3 e 18 anos e de fotos tiradas por elas em oficinas do instituto, entre 2005 e 2008. A ideia era que as crianças passassem suas impressões, medos e sentimentos sem que isso fosse narrado por um profissional. ”Fonte: http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/livro_retrata_a_experiencia_de_criancas_hospitalizadas.html

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