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Universidade Iguaçu Hospital Estadual Vereador Melchiades Calazans Internato em Ginecologia e Obstetrícia Seminário Apresentação: Ana Carolina Rosa

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Health & Medicine


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Page 1: Seminário de Ginecologia

Universidade Iguaçu

Hospital Estadual Vereador Melchiades Calazans

Internato em Ginecologia e Obstetrícia

Seminário

Apresentação:

Ana Carolina Rosa

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Hemorragia Uterina Hemorragia Uterina DisfuncionalDisfuncional

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Hemorragia Uterina DisfuncionalConceito

Hemorragia Uterina Disfuncional (HUD) é um distúrbio freqüente que pode ocorrer em qualquer época do período reprodutivo da mulher, mas concentra-se principalmente em seus extremos, ou seja, logo após a menarca e no período perimenopausa. É definido como um sangramento uterino irregular,proveniente da descamação e/ou reepitelização inapropriada do endométrio causadas por transtornos das taxas de esteróides sexuais. É, pois, um diagnóstico de exclusão, feito após cuidadosa eliminação das causas orgânicas de sangramento uterino representadas pela gravidez e suas complicações, patologias uterinas e pélvicas benignas e malignas, e problemas extragenitais, como distúrbios da coagulação, doenças sistêmicas, endocrinopatias extra-ovarianas, ou uso de medicamentos que interferem com a ação hormonal ou com os mecanismos de coagulação.

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Terminologia 1- Alteração do intervalo entre os fluxosPara mais: - proiomenorréia(intervalos acima de 35 dias)Para menos: - polimenorréia (intervalos inferiores a 24 dias)2- Alteração da intensidade do fluxoPara mais: - menorragiaPara menos: - oligomenorréia3- Alteração da duração do fluxoPara mais: - hipermenorréia (mais que oito dias)Para menos: - hipomenorréia (menos que três dias)Interrupção brusca do fluxo: - menostase 4- Ausência de menstruação por um período de tempo equivalente pelo menos à duração dos três últimos ciclos menstruais prévios ou por 180 dias: - amenorréia

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Epidemiologia

• Adolescentes (menores que 21 anos): 5-7%

• Menacme( entre 21 e 40 anos): 20-30%

• Climatério (maiores que 40 anos): 60-70%

EtiologiaA HUD pode ser classificada em função do ciclo ovulatório em:

• Anovulatória

• Ovulatória

A HUD pode ainda ser classificada em aguda, esporádica ou crônica.

• Aguda: Condição caracterizada como urgência médica, sendo necessária uma conduta ativa e imediata.• Esporádica: O sangramento ocorre 1-2 vezes por ano.• Crônica: O sangramento ocorre 3 ou mais vezes no período de 1 ano.

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Diagnóstico

É essencialmente clínico e baseia-se nos dados obtidos na anamnese, exame físico e exame ginecológico.

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Exames complementares poderão nos auxiliar na elaboração do diagnóstico e serão solicitados dependendo da intensidade do sangramento:

1. Sangramento leve ou moderado - Hemograma- Ultrassonografia pélvica (transvaginal)- BHCG (vida sexual) - Citologia oncológica2. Sangramento intenso ou recidivante - Hemograma completo + contagem de plaquetas- Coagulograma- Dosagens hormonais (FSH, LH, PRL, TSH, T4) - Provas de função hepática- Estudo do endométrio (Curetagem ou histeroscopia)

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Diagnóstico Diferencial

• Afecções sistêmicas: discrasias sanguíneas (púrpura trombocitopênica, síndrome de Minot von Villebrand, anemia, deficiência de plaquetas, leucemias, deficiência de protrombina e outros fatores da coagulação...). Mal-formações do aparelho genital, traumatismos genitais (conseqüentes, por exemplo, a abuso sexual), presença de corpo estranho.• Vulvovaginais: vulvovaginites• Cérvico-uterinas: pólipo cervical, câncer de colo uterino, cervicite• Uterinas corpóreas: gestacionais (aborto, doença trofoblástica gestacional, restos placentários, infecção puerperal, prenhez ectópica,...) e não gestacionais (pólipo endometrial, leiomioma, adenomiose, mioiperplasia, tuberculose genital câncer de endométrio, hiperplasia endometrial atípica, DIU,...).• Anexiais e/ou peritoneais: endometriose, câncer de ovário, prenhez ectópica, doença inflamatória pélvica, tuberculose genital,...

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TratamentoO tratamento da HUD pode ser medicamentoso ou cirúrgico, dependendo da intensidade do sangramento e da característica aguda ou crônica da anormalidade .

• Clínico- Anticoncepcional- Anti-inflamatório não hormonal - Anti-fibrinolíticos

• Cirúrgico- Curetagem- Ablação endometrial:corrente elétrica, laser e destruição térmica do endométrio.- Histerectomia:pode ser feita por via transvaginal ou abdominal.

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Neoplasias Benignas de Neoplasias Benignas de Colo UterinoColo Uterino

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Neoplasias Benignas de Colo UterinoConceitoO leiomioma uterino é a neoplasia benigna de células musculares lisas do miométrio,responsiva aos hormônios ovarianos.

EpidemiologiaO leiomioma uterino é o tumor pélvico sólido mais frequente do trato genital feminino.Está presente entre 20 a 30% das mulheres em idade fértil, como também em mais de 40% das mulheres acima de 40 anos, tornando-se assintomático em apenas 50% dos casos.É raro antes do menacme e geralmente regride após a menopausa.

EtiopatogeniaA variação dos efeitos hormonais sobre o leiomioma está relacionada em parte ao seu crescimento autônomo.O desenvolvimento e crescimento dos leiomiomas resulta de uma complexa interação entre hormônios esteróides(estrógenos e progestágenos),fatores de crescimento,citocinas e mutações somáticas.

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Classificação1. Em relação ao volume, os leiomiomas podem ser classificados em pequenos, médios e grandes:

• Leiomiomas pequenos - Não ultrapassam a púbis

• Leiomiomas médios - São aqueles que saem dos limites da pelve pequena, porém não ultrapassam o ponto médio linha que vai do umbigo a púbis.

• Leiomiomas grandes - São os leiomiomas que ultrapassam o ponto médio da linha que vai do umbigo ao púbis.

2.Em relação ao local do útero em que o mioma se localiza, podem ser:

• Cervicais - São aqueles que estão no cérvix uterino, ocorrendo em 2,6% dos casos e no geral se desenvolvem para dentro da vagina, causando hemorragia e infecções freqüentes e em grande parte das vezes dificultam a abordagem cirúrgica.

• Istmícos - São tumores que se localizam no istmo uterino perfazem 7,2% dos casos e são os que, com maior freqüência, apresentam sintomas dolorosos e repercussões sobre o sistema urinário.

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• Corpóreo - Os leiomiomas que se localizam no corpo uterino são os tumores de maior freqüência (91,2% dos casos) e podem atingir grandes volumes e não apresentar nenhuma manifestação clínica.

3. Em relação a camada uterina,eles podem ser:

• Submucosos

• Intramurais

• Subserosos

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Manifestações Clínicas LocaisIrregularidade menstrual,dor pélvica,corrimento,infertilidade,aumento do volume abdominal,alterações urinárias,alterações intestinais,distúrbios venosos.Alterações Clínicas GeraisAnemia,hipertermia,náuseas,vômitos e derrames cavitários.

DiagnósticoComo toda doença ou distúrbio orgânico, a elucidação se faz através de uma anamnese cuidadosa, com exame físico acurado e exames complementares específicos. Na anamnese é importante averiguar dados epidemiológicos (raça, idade, paridade, etc.) es suas manifestações clínicas, que também é importante para se fazer o diagnóstico diferencial. O exame ginecológico é de extrema importância sendo responsável em 90% dos diagnósticos de tumoração.Os exames complementares para fazer o diagnóstico de leiomioma são os seguintes: ultrassonografia, radiologia (com e sem contraste), histeroscopia, laparoscopia, curetagem uterina, toque sob anestesia e laparotomia, a ressonância é usada em casos excepcionais.

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Tratamento

• Clínico

- Anti-inflamatório não hormonal

- Progestágenos

- Análogos do GnRH

• Cirúrgico

- Miomectomia

- Histerectomia

- Embolização das Artérias Uterinas

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Histeriscopia

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Histerectomia laparoscópica

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US tridimensional (3D) via transvaginal

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Leiomiomas submucosos

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Miomectomia histeroscópica

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Ultrassonografia

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Miomectomia

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Miomectomia laparoscópica

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