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Clima

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Clima

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Luiz Felipe nº: 23 Caroline Barbieri nº: 11 Raphael Gonçalves nº: 25 Bruno Cruz nº: 08 Amanda Dantas nº: 01 Camila Fidalgo nº: 10 Larissa Silva nº: 21 Romulo Teixeira nº: 26 Andressa Carrucci nº: 02

CLIMA

Page 3: Seminário clima

I – Introduçãoa. Conceito de climab. Diferença de clima e tempoII – Fatores que determinam o climac. Latituded. Continentalidadee. Maritimidadef. Altitudeg. Massas de arh. Correntes maritimasi. outrosIII - Climas do BrasilIV – Clima do MundoV – Mudanças Climáticasa. Mudanças clima em Politicas Oficiais b. Aquecimento global como fruto da ação antrópicac. A fraude do aquecimento Global VI – El Ninho e La NinaVII – Outros fatores relevantes

Sumario

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INTRODUÇÃO

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Conceito de Clima

O clima refere-se ao conjunto das condições atmosféricas que caracterizam uma região. De uma forma geral, o uso quotidiano do termo está associado à temperatura e ao registo ou não de precipitações (a chuva).

Ainda que, ocasionalmente, o termo clima seja usado como sinónimo de tempo, esses conceitos não têm o mesmo significado.

Introdução

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Diferença entre clima e tempo

O tempo refere-se ao estado momentâneo que ocorre em um determinado local a partir do ar atmosférico que pode ocorrer de maneira lenta ou rápida. Em diferença, o clima refere-se ao conjunto de condições atmosféricas que ocorrem em determinados locais de forma marcante. Dessa forma, pode-se simplificar dizendo que o clima é a junção dos tipos de tempo que ocorrem em uma determinada região, tornando-se uma característica dela.

Introdução

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FATORES QUE DETERMINAM O CLIMA

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Latitude

A latitude é a medida em graus entre dois paralelos. Paralelos são linhas imaginárias que cortam a Terra

em fatias horizontais paralelas à Linha do Equador. Os paralelos mais conhecidos são o Trópico de Capricórnio, Trópico de Câncer, Círculo Polar Ártico, Círculo Polar Antártico, e a própria Linha do Equador.

No Equador, onde o raio de sol chega ao solo mais concentrado, o clima é mais quente. Nos trópicos, onde o raio de sol chega ao solo mais espalhado, o clima é menos quente. Nos pólos, onde o raio de sol chega muito mais espalhado, o clima é muito menos quente.

Fatores que determinam o clima

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Continentalidade

A continentalidade, como um conceito da geografia, é uma medida direta da distância de cada lugar ao mar.

A distância dos corpos hídricos influencia a temperatura do ar devido às diferenças básicas nas características térmicas. No geral, a água absorve cinco vezes mais calor a fim de aumentar sua temperatura em quantidade igual ao do aumento do solo. 

Fatores que determinam o clima

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Maritimidade

Maritimidade é uma medida da influência da umidade do mar sobre cidades ou países que tenham seus territórios próximos do mar, provocando um aumento da umidade relativa ou contato mais intenso com as massas de ar que vêm dos oceanos, o que implica a caracterização das temperaturas locais e regionais.

Fatores que determinam o clima

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Altitude

Altitude de um ponto é a distância vertical medida entre aquele ponto e o nível médio do mar.

A altitude e a temperatura do local em que ela é mensurada são grandezas inversamente proporcionais, pois quando a altitude aumenta em 200m a temperatura ambiente diminui aproximadamente 1 grau Celsius. Por conta disto, via de regra a temperatura ambiente diminui aproximadamente 5 °C/Km, à medida que a altitude aumenta. A este valor de 5 °C/Km -- que nada mais é que uma taxa de variação de 5 °C para cada quilômetro de distância vertical percorrida -- dá-se o nome gradiente térmico

Fatores que determinam o clima

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Massas de ar

Massa de ar, é um volume de ar definido pela sua temperatura e teor de vapor de água. Cobre centenas ou milhares de quilômetros quadrados e possui as mesmas características da superfície que está abaixo dela. As massas de ar são classificadas de acordo com a latitude e as suas regiões de origem continental ou marítima. As de ar frio são as chamadas massas polares árticas e as de ar quentes são denominadas massas de ar tropical. Massas de ar continentais são secas, enquanto que as marítimas são de monção úmida. Os sistemas frontais separam as massas de ar que têm diferentes densidades e temperaturas. Uma vez que uma massa de ar se move para longe de sua região de origem, fatores como a vegetação e disponibilidade de água numa determinada região podem modificar rapidamente o seu caráter.

Fatores que determinam o clima

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Correntes Marítimas

As correntes marítimas correspondem às massas de água que migram em distintos rumos ao longo dos oceanos e mares. As massas de água que se locomovem não interagem com as águas dos lugares que percorrem, desse modo detêm suas características particulares como cor, temperatura e salinidade. 

Fatores que determinam o clima

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As correntes não são homogêneas quanto à suas características e origem, elas podem ser: correntes quentes e correntes frias. 

Correntes quentes: massas de água originadas de áreas da zona intertropical ou zonas tórridas da Terra, essas deslocam com destino às zonas polares. 

Correntes frias: correntes marítimas com origem nas zonas polares e migram em sentido às regiões equatoriais.

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Vegetação

 A vegetação impede a incidência total dos raios solares na superfície. Com o desmatamento há diminuição de chuvas, diminuição da umidade e aumento da temperatura na região.

Outros fatores que determinam o clima

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CLIMAS DO

BRASIL

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Equatorial

Tropical

Tropical de altitude

Tropical Atlântico

Subtropical

Semiárido

Climas do Brasil

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Equatorial

Presente na Amazônia, ao norte de Mato Grosso e a oeste do Maranhão, sofre ação direta das massas de ar equatorial continental e equatorial atlântica, de ar quente e úmido. Apresenta temperaturas médias elevadas (de 25 °C a 27 °C), chuvas durante todo o ano e reduzida amplitude térmica (inferior a 3 °C). 

Climas do Brasil

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Tropical

Clima do Brasil central, também presente na porção oriental do Maranhão, extensa parte do território do Piauí e na porção ocidental da Bahia e de Minas Gerais. Encontrado também no extremo norte do país, em Roraima. Caracteriza-se por temperatura elevada (18 °C a 28 °C), com amplitude térmica de 5 °C a 7 °C, e estações bem definidas (uma chuvosa e outra seca). A estação de chuva ocorre no verão; no inverno ocorre a redução da umidade relativa em razão do período da estação seca. O índice pluviométrico é de cerca de 1,5 mil milímetros anuais. 

Climas do Brasil

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Tropical de Altitude

É encontrado nas partes mais elevadas, acima de 800 metros, do planalto Atlântico do Sudeste. Abrange principalmente os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Está sob influência da massa de ar tropical atlântica, que provoca chuvas no período do verão. Apresenta temperatura amena, entre 18 °C e 22 °C, e amplitude térmica anual entre 7 °C e 9 °C. No inverno, as geadas ocorrem com certa frequência, em virtude da ação das frentes frias originadas do choque entre as massas tropical e polar. 

Climas do Brasil

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Tropical Atlântico

Conhecido também como tropical úmido, compreende a faixa litorânea do Rio Grande do Norte ao Paraná. Sofre a ação direta da massa tropical atlântica, que, por ser quente e úmida, provoca chuvas intensas. A temperatura varia de 18 °C a 26 °C, apresenta amplitude térmica maior à medida que se avança em direção ao Sul. No Nordeste, a maior concentração de chuva se dá no inverno. No Sudeste, no verão. O índice pluviométrico médio é alto, de 2 mil milímetros anuais. 

Climas do Brasil

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Subtropical Ocorre nas latitudes abaixo do trópico de Capricórnio.

Está presente no sul do estado de São Paulo e na maior parte do estado paranaense, de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. É influenciado pela massa polar atlântica, possui temperatura média anual de 18 °C e amplitude térmica elevada (10 °C). As chuvas não são muito intensas, mil milímetros anuais, porém, ocorrem de forma bem distribuída na região. Nessa região climática do Brasil são comuns as geadas e nevadas. O verão é muito quente e a temperatura pode ultrapassar os 30 °C. O inverno, bastante frio, apresenta temperaturas mais baixas do país, inferiores a 0 °C. 

Climas do Brasil

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Semiárido

Ocorre no interior do Nordeste, na região conhecida como Polígono das Secas, corresponde a quase todo o sertão nordestino e aos vales médio e inferior do rio São Francisco. Caracteriza-se por temperaturas elevadas (média de 27 °C) e chuvas escassas e mal distribuídas, em torno de 700 milímetros anuais. Há períodos em que a massa equatorial atlântica (super úmida) chega ao litoral norte da região Nordeste e atinge o sertão, causando chuvas intensas nos meses de fevereiro, março e abril.

Climas do Brasil

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Climas

do Mundo

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Equatorial

Distribuição espacial: localizam-se numa estreita faixa em torno do Equador. Assim, podemos encontrá-lo na América do Sul (Amazónia) na África Central, na Costa Oriental de Madagáscar, e no Sudeste asiático, Malásia e Indonésia.

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Clima tropical humido

Distribuição espacial: As regiões de clima tropical húmido localizam-se entre as regiões equatoriais e os trópicos. Há extensas áreas na América do Sul, África, Sul da Ásia e Norte da Austrália.

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Tropical seco

Distribuição espacial: O clima Tropical seco ocorre nas regiões envolventes aos desertos quentes. Cobrem extensas áreas na América do Norte, América do Sul, África, Ásia central e meridional e Austrália.

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Desértico quente

Distribuição espacial: O clima Desértico surge sobre as latitudes dos Trópicos de Câncer e de Capricórnio, bem na faixa das altas pressões subtropicais. Podemos observá-los nos EUA (Deserto do Nevada), na costa oriental da América do Sul (Chile), Norte de África (Saara), na Arábia, Sudoeste asiático, na costa ocidental da África meridional e no interior da Austrália.

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Temperado Mediterrâneo

Distribuição espacial: O clima mediterrâneo ocorre no Sul da Europa e Norte de África (em torno do Mar Mediterrâneo), na Califórnia (EUA), no Chile, na parte mais meridional da África do Sul e no Sul e Sudoeste da Austrália

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Temperado Marítimo

Distribuição espacial: Ocorre nos litorais dos continentes nas latitudes médias: Noroeste dos EUA, parte meridional da América do Sul (Sul do Chile e Argentina), Noroeste da Europa (desde a Galiza até aos Sul da Escandinávia, no Sudeste da Austrália e na Nova Zelândia.

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Temperado Continental

Distribuição espacial: Ocorre no interior dos continentes das latitudes média na América do Norte, Europa e Ásia central.

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Frio Subpolar

Distribuição espacial: Ocorre no interior da América do Norte e no interior da Europa e Ásia do Norte. Não existe no hemisfério Sul, pois a menor quantidade de continente faz com que só exista clima polar na Antártida

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Frio Polar

Distribuição espacial: Limita-se ás regiões polares do Ártico e da Antártida. Corresponde ás regiões mais setentrionais da América do Norte, Europa, Ásia.

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Frio de Altitude

Distribuição espacial: Coincidem com os topos das principais cadeias de montanha. São o único tipo de clima que pode ocorrer nas três zonas (quente, temperada e fria)

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MUDANÇAS CLIMÁTICAS

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Mudanças do clima em Políticas Oficiais

O termo Mudança do Clima, alteração climática e Mudanças Climáticas têm sido utilizado de forma pouco apropriada, pois também é utilizado para indicar as mudanças climáticas atuais, bem como o aquecimento global originado em causas Antropogênicas.

Mudanças Climáticas

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Mudança do Clima e a CQNUMC

Nesse uso mais recente, especialmente no contexto das políticas ambientais, o termo alterações climáticas refere-se frequentemente apenas às mudanças no clima moderno, incluindo o aumento da temperatura média global na superfície da Terra, conhecida como aquecimento global. É também muitas vezes usado com a presunção de que essas alterações são causadas pela atividade humana, como no contexto da “Convenção Quadro das Nações Unidas para a Mudança do Clima” (CQNUMC), ou “Conferência Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas” (CQNUAC), em Portugal.

Mudanças Climáticas

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No contexto da CQNUMC, as alterações climáticas são definidas como uma mudança do clima atribuída diretamente ou indiretamente à atividade humana que altera a composição da atmosfera global e que em adição a variabilidade natural do clima é observada sobre longos períodos de tempo. A CQNUMC faz uma distinção entre a "mudança climática" devido à atividade humana alterando a composição da atmosfera e a "variabilidade climática" atribuída a causas naturais.

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Mudança do Clima e o IPCC  Segundo o “Painel Intergovernamental sobre Mudanças

Climáticas” (da sigla em inglês IPCC), mudança climática é uma variação a longo prazo estatisticamente significante em um parâmetro climático (como temperatura, precipitação ou ventos) médio ou na sua variabilidade, durante um período extenso (que pode durar de décadas a milhões de anos).

A mudança climática pode ser causada por processos naturais da própria Terra ou por forças externas, incluindo variações na intensidade da luz solar, ou ainda, mais recentemente, pela ação do homem.

Mudanças Climáticas

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AQUECIMENTO GLOBAL COMO FRUTO DA AÇÃO ANTRÓPICA

Todos os dias acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos.

  A Europa tem sido castigada por ondas de calor de até

40 graus centígrados, ciclones atingem o Brasil (principalmente a costa sul e sudeste), o número de desertos aumenta a cada dia, fortes furacões causam mortes e destruição em várias regiões do planeta e as calotas polares estão derretendo (fator que pode ocasionar o avanço dos oceanos sobre cidades litorâneas). O que pode estar provocando tudo isso? Os cientistas são unânimes em afirmar que o aquecimento global está relacionado a todos estes acontecimentos.

Mudanças Climáticas

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Pesquisadores do clima mundial afirmam que este aquecimento global está ocorrendo em função do aumento da emissão de gases poluentes, principalmente, derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, etc), na atmosfera. Estes gases (ozônio, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e monóxido de carbono) formam uma camada de poluentes, de difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa. Este fenômeno ocorre, pois, estes gases absorvem grande parte da radiação infra-vermelha emitida pela Terra, dificultando a dispersão do calor.

O desmatamento e a queimada de florestas e matas também colabora para este processo. Os raios do Sol atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como esta camada de poluentes dificulta a dispersão do calor, o resultado é o aumento da temperatura global. Embora este fenômeno ocorra de forma mais evidente nas grandes cidades, já se verifica suas conseqüências em nível global.

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Consequências do aquecimento global  

- Aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo, está em curso o derretimento das calotas polares. Ao aumentar o nível da águas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas cidades litorâneas;

- Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários ecossistemas. Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente em florestas de países tropicais (Brasil, países africanos), a tendência é aumentar cada vez mais as regiões desérticas do planeta Terra;

- Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando estes tipos de catástrofes climáticas;

- Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas tem sofrido com as ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças.

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A FRAUDE DO AQUECIMENTO GLOBAL “A história do aquecimento global é baseada em um

conceito físico que não existe, e não se consegue fazer evidência desta existência. É uma grande balela. Os cientistas perguntam onde estão as provas desta existência, e o lado de lá [cientistas e ambientalistas que acreditam] há 26 anos não nos apresentam”, crava o especialista. “A força que eles conseguiram para manter esta ideia vem do caos ambiental. O aquecimento global se tornou o mal para todos os problemas da sociedade, e isso é ridículo”, afirma.

Os ambientalistas sustentam a tese de que o aquecimento global seria oriundo da re-emissão causada por gases ditos de "efeito estufa", graças a sua elevação de concentração na atmosfera, por exemplo, do dióxido de carbono (CO2).

Mudanças Climáticas

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“O grande absurdo de tudo isso é achar que um elemento só controla tudo, dizendo que o CO2 ou qualquer outro gás causaria o efeito estufa. Este reducionismo é ridículo, é chamar todos os cientistas da história de idiotas.Primeiro, porque, quem controla (o clima da Terra é o Sol, e depois são os oceanos, que são 3/4 do planeta”, explica o climatologista

“O CO2 não tem nenhuma contribuição específica, sua taxa na atmosfera equivale a apenas 0,035%, no máximo, e a própria elevação deste gás é suspeita, se comparar medições de satélites com as de superfície, não batem. Não dá para acreditar nisso, primeiro por conta das medidas, segundo porque a hipótese é furada”, continua o climatologista. “A história deles é que estas moléculas fariam um jogo de ping-pong com a radiação infravermelha e voltariam para a Terra. Isso não dá para acreditar, porque primeiro se ela absorvesse a energia ela trabalharia em um processo isotrópico e deveria ir para todos os lados, e não como uma raquete que bate e volta para o planeta. O efeito estufa é uma teoria física que não existe, por conta de que nosso planeta tem esta temperatura, pois a atmosfera recebe a energia do Sol”

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Outro argumento para sustentar a teoria do aquecimento global, questionado pelo climatologista, refere-se ao derretimento do gelo nos oceanos, que estariam elevando o nível do mar.

“Para se ter uma ideia existem 160 mil geleiras no planeta, mas no máximo 50 são mapeadas. Vivemos no período interglacial, e nesta época, é da natureza dos gelos se derreterem, isso é geológico. O derretimento é resultado da devolução de água para o sistema hidrológico. Depois o processo se inverte, e a água é depositada nas geleiras em forma de neve. Isso é um ciclo natural muito estudado na natureza”, afirma. “E a geleira que hoje derrete está dentro do oceano, ou seja, é água dentro de água, não altera nada, por isso, não eleva o nível do mar. Ele tem seus ciclos e variações, que aumentam um pouco, o que é normal”, sustenta.

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El Niño La Nina

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El Niño Os fenómenos El Niño são alterações significativas de curta

duração (12 a 18 meses) na distribuição da temperatura da superfície da água do Oceano Pacífico, com profundos efeitos no clima.1 Estes eventos modificam um sistema de flutuação das temperaturas daquele oceano chamado Oscilação Sul e, por essa razão, são referidos muitas vezes como OSEN (Oscilação Sul-El Niño, ver abaixo). Seu papel no aquecimento e arrefecimento global é uma área de intensa pesquisa, ainda sem um consenso.

Durante um ano “normal”, ou seja, sem a existência do fenômeno El Niño, os ventos alísios sopram no sentido oeste através do Oceano Pacífico tropical, originando um excesso de água no Pacífico ocidental, de tal modo que a superfície do mar é cerca de meio metro mais alta nas costas da Indonésia que no Equador. Isto provoca a ressurgência de águas profundas, mais frias e carregadas de nutrientes na costa ocidental da América do Sul, que alimentam o ecossistema marinho, promovendo imensas populações de peixes – a pescaria de anchoveta no Chile e Peru já foi a maior do mundo, com uma captura superior a 12 milhões de toneladas por ano. Estes peixes, por sua vez, também servem de sustento aos pássaros marinhos abundantes, cujas fezes depositadas em terra, o guano, servem de matéria prima para a indústria de fertilizantes.

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Quando acontece um El Niño, que ocorre irregularmente em intervalos de 2 a 7 anos, com uma média de 3 a 4 anos, os ventos sopram com menos força em todo o centro do Oceano Pacífico, resultando numa diminuição da ressurgência de águas profundas e na acumulação de água mais quente que o normal na costa oeste da América do Sul e, consequentemente, na diminuição da produtividade primária e das populações de peixe.Outra consequência de um El Niño é a alteração do clima em todo o Pacífico equatorial: as massas de ar quentes e úmidas acompanham a água mais quente, provocando chuvas excepcionais na costa oeste da América do Sul e secas na Indonésia e Austrália. Pensa-se que este fenômeno é acompanhado pela deslocação de massas de ar a nível global, provocando alterações do clima em todo o mundo. Por exemplo, durante um ano com El Niño, o inverno é mais quente que a média nos estados centrais dos Estados Unidos, enquanto que nos do sul há mais chuva; por outro lado, os estados do noroeste do Pacífico (Oregon, Washington, Colúmbia Britânica) têm um inverno mais seco. Os verões excepcionalmente quentes na Europa e as secas em África parecem estar igualmente relacionadas com o aparecimento

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La Nina

La Niña é o fenômeno oposto ao El Niño: enquanto que este é devido ao aumento da temperatura do oceano Pacífico, a La Nina ocorre devido à diminuição da temperatura ocasionada pelo aumento da força dos ventos alísios.

Explicando melhor: ao aumentar a intensidade dos ventos alísios, o fenômeno de ressurgência (afloramento das águas profundas do oceano – mais frias e com mais nutrientes) das águas do Pacífico tende a se intensificar e ocorre a diminuição da temperatura da superfície oceânica.

A diferença principal, além da variação de temperatura, é que no fenômeno do El Niño a variação média costuma chegar facilmente a 4ºC ou 5ºC enquanto que na ocorrência do fenômeno La Nina a variação de temperatura mal chega aos 4ºC.

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A La Niña costuma ocorrer em períodos alternados com o El Niño, em intervalos que variam de 3 a 7 anos e pode durar de dois a sete anos. Mas, na maioria das vezes foi registrada uma duração média de nove a doze meses.

Outra diferença é que nas últimas décadas o fenômeno do El Niño vem se intensificando enquanto que a La Niña vem ocorrendo com menos freqüência. O ultimo registro da La Niña foi em 1998/1999.

Embora os efeitos mais intensos sejam nas regiões próximas à Linha do Equador e regiões subtropicais, os efeitos da La Niña (e do El Niño) podem ser percebidos em diversas partes do mundo.

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Outros Fatores Relevantes

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Mudanças climáticas deixam Brasil mais exposto a surtos de dengue, malária e leptospirose.

Entre as principais mudanças, pesquisas apontam alterações significativas nos ecossistemas da Amazônia, do Pantanal e nas áreas de mangue, além da diminuição drástica de chuvas no Nordeste e o aumento delas no Sul e Sudeste, que serão responsáveis pela maior incidência de doenças infecciosas como dengue, malária, leishmaniose e leptospirose.

Os mosquitos da dengue e da malária se reproduzem na água e em dias quentes. E a infecção por leptospirose pelo contato da pele humana com água contaminada por uma bactéria presente na urina de rato, geralmente em enchentes.

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Exemplo disso são os casos de dengue registrados neste ano no Sul do país, região com pouca tradição desses surtos.

Existe um estudo no Paraná que mostra o aumento da dengue no Estado nos últimos anos pelo aumento na temperatura. E teses que mostram casos de malária no Rio de Janeiro.

Outro grupo de doenças infecciosas que pode ser afetado pelas mudanças climáticas são as relacionadas com o saneamento básico. As ondas de calor, tempestades, inundações, queimadas e secas, além de poder causar mortes precoces, devem diminuir as reservas de água potável nas regiões onde elas já eram escassas, além de prejudicar a agricultura de subsistência local, afetando a saúde da população desses lugares.

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Diante desse cenário, estima-se o aumento de casos de doenças intestinais, como a diarreia e as gastrenterites, de doenças infecciosas, como a leishmaniose e a leptospirose, além do aumento de casos de desnutrição, fome e doenças mentais, como o estresse pós-traumático, pelo impacto ambiental.

E o Nordeste deverá ser a zona mais vulnerável a essas mudanças, segundo o relatório Mudanças Climáticas, Migrações e Saúde: Cenários para o Nordeste, da Fiocruz, de 2008.

A pesquisa mostra que a região do semiárido sofrerá ainda mais com a seca e, consequentemente, com a falta de água potável. Sem água, a população ficará mais suscetível a sofrer das doenças citadas acima e ainda correrão mais risco de sofrer de fome e desnutrição, por não terem como manter suas plantações.