sementes de esperança | fevereiro de 2013

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Fevereiro Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre 2013 Sementes de Esperança

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Folha mensal de oração em comunhão com os cristãos perseguidos e a Igreja que sofre. Saiba mais em www.fundacao-ais.pt

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Page 1: Sementes de Esperança | Fevereiro de 2013

Fevereiro

Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre

2013

Sementes��de Esperança

Page 2: Sementes de Esperança | Fevereiro de 2013

2 Sementes de Esperança | Fevereiro 13

Intenção Geral

Famílias dos emigrantesPara que as famílias dos emigrantes sejam apoiadas e acompanhadas nas suas dificuldades, de modo particular as mães.

Intenção Missionária

Vítimas da guerra, agentes de pazPara que aqueles que sofrem por causa da guerra e dos conflitos sejam prota-gonistas de um futuro de paz.

Intenção Nacional

Por todos os cristãos e todos os homens de boa vontade em Portugal para que estejam disponíveis e não fechem o seu coração à surpresa de Deus nas suas vidas, que pede generosa disponibilidade.

SEMENTES DE ESPERANÇAFolha Mensal de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre

PROPRIEDADECONTACTOSDIRECTORA

REDACÇÃO E EDIÇÃO

FONTEFOTOSCAPA

PERIODICIDADEIMPRESSÃOPAGINAÇÃO

DEPÓSITO LEGAL

Fundação AIS, Rua Prof. Orlando Ribeiro, 5 D, 1600-796 LisboaTel.: 217 544 000, [email protected], www.fundacao-ais.ptCatarina Martins de BettencourtP. José Jacinto Ferreira de Farias, scj, Maria de Fátima Silva, Alexandra Ferreira, Ana Vieira e Félix LunguL’Église dans le monde –�AIS�França;©Fundação AIS; ©RD; ©Jean RonayetteIlustração de Isabel Monteiro in Via Sacra “Foi por Amor”11 Edições AnuaisGráfica ArtipolJSDesign352561/12

A oração é um dos pilares fundamentais da nossa missão. Sem a força que nos vem de Deus, não seríamos capazes de ajudar os cristãos que sofrem por causa da sua fé.

Para�ajudar�estes�cristãos�perseguidos�e�necessitados�criámos�uma�grande�corrente�de�oração�e�distri-buímos�gratuitamente�esta�Folha�de�Oração,�precisamente�porque�queremos�que�este�movimento�de�oração�seja�cada�vez�maior.�Por favor ajude-nos a divulgá-la na sua paróquia, nos grupos de oração, pelos amigos e vizinhos. Não�deite�fora�esta�Folha�de�Oração.�Depois�de�a�ler,�partilhe-a�com�alguém�ou�coloque-a�na�sua�paróquia.

Intenções de Oração do Santo Padre

Page 3: Sementes de Esperança | Fevereiro de 2013

3Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre

No�passado�dia�17�de�Janeiro�a�Fundação

Ajuda à Igreja que Sofre� inaugurou� as�

celebrações� centenárias� do� nascimento�

do�P.�Werenfried� com�uma�Missa�na� Igreja�

Paroquial� de� Santa� Joana� Princesa,� em�

Lisboa.�Fiquei�eu�próprio�surpreendido�com�

a� coincidência� da� data� do� nascimento� do�

P.� Werenfried� com� a� memória� litúrgica� de�

Santo�Antão,�uma�coincidência�que�nos�per-

mite�uma�oportuna�reflexão�sobre�o�sentido�

da�existência�não�só�do�santo�patriarca�e�do�

Fundador�da�Obra Ajuda à Igreja que sofre,�

mas�também�sobre�o�que�isso�pode�signifi-

car�para�cada�um�de�nós�hoje.

Santo�Antão�assinala�na�história�da�Igreja�

a�irrupção�de�um�novo�modelo�de�santidade�

no�seguimento�de�Cristo.�Um�dia�ele�ouviu�

a�leitura�do�Evangelho�que�narra�o�encontro�

de� Jesus�com�o� jovem�rico�que� interroga�o�

Senhor� sobre� o� modo� de� alcançar� a� vida�

eterna�(Mt�19).�Jesus�recorda-lhe�os�manda-

mentos�da�Lei�de�Deus,�que�o�jovem�confessa�

cumprir�desde�a�sua�infância;�Jesus�reconhe-

ce�a�sinceridade�do�jovem�e�faz-lhe�então�a�

proposta:�se�queres�ser perfeito,�vai,�vende�

tudo�o�que�tens,�dá�o�dinheiro�aos�pobres�e�

depois� vem e segue-me.� O� jovem� não� foi�

capaz�de�responder�a�este�apelo�e�virou�as�

costas�a�Jesus,�com�o�semblante�envolto�de�

tristeza.�Mas�o�jovem�Antão�tomou�a�palavra�

de� Jesus�a�sério�e� fez�como�Ele� tinha�dito:�

foi� para� casa,� vendeu� todos� os� seus� bens,�

distribuiu�o�dinheiro�pelos�pobres�e�foi�viver�

para�o�deserto,� inaugurando�assim�o�estilo�

de�vida�eremítico,�daqueles�que,�deixando�

tudo� e� fugindo� do� mundo,� se� retiravam�

para�os�desertos,�primeiro,�sozinhos,�depois�

em�grupos.�A�vida�eremítica�(na�solidão)�e�

cenobítica� (em� comunidade)� aparecem� na�

história�da�Igreja�como�outro�modo�de�viver�

a� radicalidade� do� seguimento� de� Cristo,�

complementar� ao� ideal� do� martírio,� que�

caracterizava� a� santidade� dos� cristãos� nos�

tempos�das�perseguições.

Em� 1947� o� P.� Werenfried,� reflectindo�

sobre�a�situação�das�multidões�de�desaloja-

dos�que�fugiam�do�Leste�Europeu,�ocupado�

pela� União� Soviética,� e� vinham� refugiar-se�

no� Ocidente,� especialmente� na� Alemanha,�

numa� meditação� de� Natal� desse� ano� via�

Uma providencial coincidência

Reflectir

Page 4: Sementes de Esperança | Fevereiro de 2013

4 Sementes de Esperança | Fevereiro 13

Reflectir

nessas� multidões� realizado� o� que� se� dera�

com� a� Sagrada� Família� em� Belém:� que

não havia para eles lugar na estalagem!...�

A� meditação� do� P.� Werenfried� encontrou�

grande�eco� junto�do�Superior�Geral�da� sua�

Ordem� Premonstratense� e� chegou� mes-

mo�ao� conhecimento�do�Papa�Pio�XII.�O�P.�

Werenfried� foi� convidado� a� fazer� esforços�

para� acolher� e� apoiar� essas� multidões�

de� desalojados,� socorrendo-os� nas� suas�

necessidades�e�zelando�para�que�lhes�fosse�

garantida�a�assistência�religiosa.�Nesse,�para�

nós� já� longínquo� ano� de� 1947,� na� Europa�

destroçada� pela� Segunda� Grande� Guerra,�

teve�o�seu�início�a�Obra Ajuda à Igreja que

Sofre,� sob� o� signo� da� solidariedade� e� da�

reconciliação�entre�os�povos.

Dois�casos�de�homens�cristãos,�distantes�

no�tempo,�mas�cuja�vida�se�alterou,�porque�

escutaram� uma� palavra� e� não� fecharam� o�

seu� coração� ao� apelo� do� Evangelho� e� da�

Igreja.�As�suas�vidas�alteraram-se�e�a�história�

da�Igreja�e�do�mundo,�a�partir�deles,�seguiu�

outro�rumo.�Hoje�a�Igreja é perseguida�em�

tantas� partes� do� mundo,� continuando� vivo�

o�ideal do martírio;�hoje�são�muitos�os�cris-

tãos�(homens,�mulheres,�jovens�e�crianças)�

que�escutam�a�palavra�de�Deus,�os�apelos�

dos�pobres�e�da�Igreja�e�não�fecham�o�seu�

coração:�deixam�tudo,�renunciam�aos�bens�e�

à�própria�vida�e�partem�para�o�futuro�que�a�

Deus�pertence.�Em�tempos�de�crise�e�no ano

da fé�somos�convidados�a�pensar:�não�será�

que�há�também�para�mim�uma�Palavra�do�

Evangelho�que�me�é�dirigida;�um�apelo�da�

Igreja�que�me�é�feito;�e�de�cuja�correspon-

dência�depende�não�só�o�sentido�da�minha�

vida,�mas�também�o�futuro�da�humanidade?

A�Fundação Ajuda à Igreja que Sofre�pro-

cura�manter�vivo�o�carisma�do�P.�Werenfried,�

pautando�a�sua�acção�pelo�mesmo�ideal�de�

promoção�da�solidariedade�e�da�reconcilia-

ção�entre�os�povos.�

�P.�José�Jacinto�Ferreira�de�Farias,�scj

Assistente�Eclesiástico�da�Fundação�AIS

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5Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre

Mali

Mali… berço da humanidade. Escavações comprovam a existência duma antiga civilização

urbana datada de 10.000 A.C. Nenhuma guerra civil tinha ensanguentado este país que até

há pouco era caracterizado pela harmonia. Vive, hoje, uma crise sem precedentes, desde o

golpe de Estado de 22 de Março de 2012, com a tomada do poder, a Norte, pelos islamitas.

“Os habitantes do Mali não se identificam, de modo nenhum, com o que se vive no Norte do seu país e o destrói”, afirma, resolutamente, o P. Alexandre de Bucy, missionário fidei donum há dois anos na Diocese de San, no Mali. A chegada dos islamitas foi uma verdadeira onda de choque que se abateu sobre o país, já há quase nove meses. Agora, está dividido em dois: a Norte, os diversos feudos islamitas, aliados aos tuaregues, são os senhores do burgo; a Sul, um Governo do Mali de união nacional e transitória, que não tem a confiança de todos, procura resolver esta

crise, sem precedentes, com o apoio da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental). A crise é política, económica, social, sanitária… A guerra fez deslocar mais de 400.000 pessoas, o turismo está morto e os investimentos parados. “Hoje em dia, parece que a única saída é a guerra contra os que dominam o Norte: isla-mitas vindos da Argélia, nos anos 90, mercenários que deixaram a Líbia no ano anterior à morte de Kadhafi, terroristas que controlam o tráfico da droga e de reféns, islamitas que vêm de todo o lado e que fizeram, sem dúvida, discípulos entre

Mali ABANDONADO AOS ISLAMITAS?

Superfície1.240.892 Km2

População15 milhões de habitantes

ReligiõesMulçumanos 86%Adeptos das religiões ancestrais 10,2%Cristãos 2,9% Católicos 2% Protestantes 0,7% Outros 0,2%

LínguaFrancês

Oceano Atlântico

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6 Sementes de Esperança | Fevereiro 13

Mali

os autóctones do Mali do Norte”, revela, doloro-samente, o P. Alexandre de Bucy. Presentemente, no Norte, a sharia é aplicada rigorosamente. O antigo presidente da Câmara de Gao, uma cidade a nordeste do país, conta que homens armados se introduzem nas casas e cortam as orelhas das mulheres que não usam véu. A população que o conseguiu, com os cristãos à frente, desertou da zona para se refugiar no Sul. Na ausência de campos de refugiados, as famílias, dispersas, amontoam-se onde encontram lugar; outras refugiam-se nos países vizinhos.

UM ISLÃO MAIORITÁRIO“A maior parte dos muçulmanos que conhe-

cemos está aterrorizada com o que se passa”, confirma o P. Laurent Balas dos Missionários de África (Padres Brancos), sacerdote duma paró-quia de Bamako há muitos anos.

Na verdade, o Islão do Mali, sob a forte influência de confrarias (nomeadamente

Tidjaniyya e Wahhabite), muitas vezes mes-clada de religiões tradicionais africanas, teve, durante muito tempo, uma tradição de diálogo, tolerância e abertura.

Tendo chegado entre os séculos IX e X, difundiu-se amplamente nos meios urbanos e comerciais. Quanto ao Cristianismo, fez a sua primeira aparição com a chegada dos Missionários Espiritanos, a 20 de Novembro de 1888, ao que é hoje o Sudão francês. Em 1901, os Espiritanos foram substituídos pelos Padres Brancos, chegados em 1895. Um século mais tarde, a presença enfraquece bastante. Os cris-tãos não representam mais de 3% da popula-ção (2% de católicos). A administração colonial não apoiou a evangelização do país e hoje os baptizados são poucos. Pierre Diarra, originário do Mali, doutorado em história das religiões e antropologia religiosa, apresenta várias causas: “A administração colonial rodeou-se de muçul-manos. Como tinha medo que se revoltassem e formassem focos de resistência, concedeu-lhes

Paróquia de Biandagara,

na Diocese de Mopti,

na fronteira com o

Burkina Faso.

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7Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre

Mali

numerosos benefícios. No seio desta mesma administração colonial, os anticlericais e franco--mações não viam com bons olhos as obras de evangelização dos missionários. Para eles, as escolas da Missão não correspondiam aos desejos da República. Por isso, nem sempre apoiaram a escola e as outras obras sociais da Igreja. Além do mais, o Islão já lá estava há séculos e era fácil as populações converterem--se ao Islão conservando uma parte das tradi-ções dos seus antepassados. Tornar-se cristão era mais demorado e, indubitavelmente, mais exigente…”. O Islão, chegado muitos séculos antes do Cristianismo e favorecido durante a colonização, tornou-se, progressivamente, maioritário no país.

OraçãoPara que a minoria dos cristãos no Mali possa ser respeitada e livre na prática da sua fé, nós Te pedimos Senhor!

UMA IGREJA CATÓLICA INFLUENTEA Igreja Católica do Mali tem 125 anos. O

primeiro padre do Mali foi ordenado em 1936 e em 1962 o país teve o seu primeiro bispo autóctone, D. Luc Sangaré. A Igreja Católica é uma ínfima minoria. Mas “goza dum grande prestígio. Historicamente contribuiu sempre para o desenvolvimento das escolas e dos dispensários. Muitos quadros actuais do Mali passaram pelas escolas católicas. A Igreja é conhecida e respeitada por isso, bem para além dos 2% que representa em população”, explica o P. Laurent Balas. No santuário de Kita, local onde chegaram os primeiros missionários espiritanos, em 1888, uma peregrinação anual iniciada em 1966, atrai milhares de habitantes cristãos e muçulmanos. “Há uma amizade sincera entre eles, testemunha Pierre Diarra. Os muçulmanos dizem que os bispos falam em nome de Deus e vêm ouvi-los. E, além disso, Maria tem um lugar importante no Corão (cf. Sourate 19)”. Em Kita, onde foi construído um

Na Diocese de

Bamako, 3.500

crianças receberam a

“Bíblia para Crianças”

da Fundação AIS. Face

aos dramas actuais, a

Igreja ensina o perdão.

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8 Sementes de Esperança | Fevereiro 13

Mali

grande santuário, encontra-se a estátua de Nossa Senhora do Mali, modelada em terracota pelo Irmão Isaac, um dos primeiros missioná-rios espiritanos.

OraçãoPara que o Espírito Santo inspire o desejo de unidade ao povo do Mali, permitindo a convivência e a cooperação pacífica entre as religiões, nós Te pedimos Senhor!

“ESTAR COM ELES”O país inteiro é agora uma zona de risco.

O diálogo com os islamitas, reclamado pela Conferência Episcopal do Mali, é impossível de concretizar. É difícil para as populações estarem optimistas. Mesmo em Bamako, as tensões estão latentes. O país é um barril de pólvora, prestes a incendiar-se à mais pequena chama. Não começaram os fundamentalistas a infiltrar-se no exército nacional? Ficará o Sul muito tempo imune? Onde encontrar recursos financeiros para assegurar a defesa nacional?

O Governo de transição tem razão para estar febril. As comunidades cristãs que temem vir um dia a ficar inseguras, no Sul, vivem com medo, mesmo que haja esperança. Para o P. Laurent Balas não é inconcebível que a tomada de poder dos islamitas tenha lugar na Semana Santa. “Foi no coração da Paixão que se viu o país dividir-se em dois. É um pouco como se o povo do Mali se tivesse identificado com o sofrimento de Cristo. Devemos conservar a calma, continuar a ser pessoas de paz e de diálogo, não ceder às sirenes do extremismo e ter esperança. Penso que os nossos ensinamen-tos têm de se reflectir nas acções. Estamos com eles. Temos de enfrentar as mesmas ameaças das populações com quem vivemos.” A síndro-me Tibhirine atingirá o sul do Mali?

OraçãoPara que a paz não abandone o Mali, nem o coração do seu povo, nós Te pedimos Senhor!

Missa celebrada por um missionário de África em Nossa Senhora do Kama, pequeno santuário mariano solicitado pelos católicos da Paróquia de Biandagara, erigido há quinze anos.

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9Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre

Oração

Deus e Senhor meu, em Quem eu creio, espero e a Quem amo sobre todas as coisas, tende piedade de mim e escutai meus rogos. E vós, bondoso São José, intercedei por mim e obtende a graça que desejo alcançar.

1º Domingo - Glorioso São José, grande foi a vossa amargura e angústia na perplexidade de abandonardes a Virgem ilibada. Mas indes-critível foi a vossa alegria, quando o Anjo vos revelou o soberano mistério da Encarnação.

Pai Nosso, Ave Maria, Glória.

2º Domingo - Felicíssimo São José, que fostes esco-lhido para ser o Pai adoptivo do Verbo Humanado, a dor que sentistes ao ver nascer em tanta pobreza o Deus Menino, transformou-se em júbilo celeste ao ouvirdes os louvores angélicos, contemplando a glória daquela noite brilhantíssima.

Pai Nosso, Ave Maria, Glória.

3º Domingo - Obedientíssimo São José, o sangue precioso que o Divino Infante derramou na circun-cisão causou-vos profunda tristeza. Mas o nome de Jesus vos reanimou e encheu de inefável alegria.

Pai Nosso, Ave Maria, Glória.

4º Domingo - Glorioso São José, a profecia de Simeão sobre os sofrimentos que atingiriam a Jesus e Maria causou-vos intensa amargura. A salvação e ressurreição que, segundo a profecia, se sucederiam aos sofrimentos, encheram-vos porém, de sumo gozo.

Pai Nosso, Ave Maria, Glória.

5º Domingo - Glorioso São José, quanto sofrestes para alimentar e servir o Filho do Altíssimo, espe-cialmente na fuga para o Egipto. Grande porém, foi a vossa alegria, por terdes sempre convosco o pró-prio Deus, e verdes cair por terra os ídolos egípcios.

Pai Nosso, Ave Maria, Glória.

6º Domingo - Glorioso São José, que cheio de pasmo vistes o Rei do Céu submisso às vossas ordens. Se a vossa consolação, ao reconduzi-lo do Egipto, foi turbada pelo temor de Arquelau, contudo, sossegado pelo Anjo, permanecestes alegre em Nazaré com Jesus e Maria.

Pai Nosso, Ave Maria, Glória.

7º Domingo - Glorioso São José, sem culpa vossa, perdestes o Menino Jesus. Com grande angústia, O procurastes durante três dias, até que, com sumo júbilo, O reencon-trastes no templo entre os doutores.

Pai Nosso, Ave Maria, Glória.

Oração:

Deus, que por vossa inefável Providência vos dignastes escolher o bem-aventurado São José para Esposo de Vossa Mãe Santíssima, concedei-nos que aquele mesmo que na terra veneramos como protector, mereçamos tê-lo no céu por nosso inter-cessor. Vós que viveis e reinais por todos os séculos.

Ámen

Sete Domingos em Honra de São JoséA Igreja prepara a festa de S. José, dia 19 de Março, dedicando-lhe os sete domingos anteriores, lembrando as principais alegrias e dores da vida de S. José. Foi o Papa Gregório XVI que fomentou esta devoção, concedendo-lhe muitas indulgências.

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10 Sementes de Esperança | Fevereiro 13

Pensamento Positivo

Porque� é� que� o� seu� filho� não� precisa� de� morrer� de� fome?� Porque� é� que� não� perderá� o�emprego�se�for�à�Missa�aos�domingos?�Porque�é�que�não�vive�separado�ou�distante�daqueles�que�ama?�Eu�não�sei�e�você�também�não�sabe.�É�um�mistério.

Nós�não�somos�melhores�que�os�outros;�mesmo�assim�temos�mais�sorte.�Nós,�a�pequena�minoria�que�vive�na�paz�e�no�conforto,� temos�um�caminho�bem�diferente�para�o�céu�se�comparado�ao�da�imensa�maioria�que�sucumbe�sob�privação�e�medo,�sofrimento�e�fome.�Mas�eu�creio�que�esses� flagelados�serão� felizes�por� toda�a�eternidade,�pois�são�os�“seus�pequeninos”,� portanto� os� filhos� predilectos� de� Deus.� Depois� de� um� curto� período� de�sofrimento,�Deus�mesmo�lhes�enxugará�as� lágrimas,�porque�se�tornaram�semelhantes�ao�Homem�das�Dores.

Nós,� porém,� somos� pobres� para� a� eternidade,� pois� só� temos� de� carregar� um� minúsculo�pedaço�da�cruz�de�Jesus.�Desta�forma,�Deus�colocar-nos-á�à�prova�no�amor�ao�próximo.�Se�não�formos�de�mãos�cheias�de�bondade�e�de�consolo�ao�encontro�dos�nossos�irmãos�que,�hoje,�estão�a� ser� crucificados�pelos�nossos�pecados,� se� formos�avarentos� com�o�que�nos�sobra,� se� não� entregarmos� aos� pobres� e� perseguidos� tudo� aquilo� de� que� pudermos� nos�privar,�se�não�formos�mais�heróicos�na�nossa�solidariedade...�então,�teremos�de�temer�por�nossa�bem-aventurança�eterna!

Padre Werenfried van Straaten

QUARESMA

Page 11: Sementes de Esperança | Fevereiro de 2013

11Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre

www.werenfried.pt

Este microsite foi criado para dar a conhecer melhor a vida e Obra do nosso fundador P. Werenfried van Straaten, sendo uma excelente oportunidade para revisitar o seu carisma e missão. Nele poderá encontrar filmes que retratam a sua vida, fotografias que valem mil palavras, a explicação do nome “Werenfried”, porque lhe chamavam o “Padre Toucinho” e muito mais novidades ao longo do ano.

Tal como cada um dos restantes secretariados internacionais da Fundação AIS, Portugal irá desenvolver ao longo deste ano um conjunto vasto de iniciativas para assinalar o centenário do nascimento do Padre Werenfried van Straaten. A nível internacional, o ponto alto destas comemorações será a peregrinação conjunta de todos os secretariados e benfeitores a Roma, no início do mês de Outubro, a qual será também comunicada brevemente.

Toda a informação será actualizada neste microsite criado especialmente para homenagear o nosso querido fundador, P. Werenfried.

Visite hoje mesmo o microsite dedicado ao P. WERENFRIED VAN STRAATEN

Agenda

Page 12: Sementes de Esperança | Fevereiro de 2013

Produto em Destaque

Cód. LI066

€ 10,00

VIA�SACRA�DOS�JOVENS�COM�O�PADRE�WERENFRIEDNa celebração do Centenário de Nascimento do nosso fundador, queremos homenageá-lo com um livro de oração da Via Sacra.

Lançámos,� assim,� o� desafio� à� reco-nhecida� escritora� Maria Teresa Gonzalez,� que� prontamente� o�aceitou.�Nas�palavras�da�autora,�um�“desafio� que� parecia� difícil.� Porém,�à�medida�que�me�fui� familiarizando�com� a� personalidade� fascinante� e�a� obra� importantíssima� do� Padre�Werenfried� van� Straaten,� pedi� ao�Espírito� Santo� que� me� iluminasse�e� comecei� a� traçar� as� linhas� destes�projeto”.�O resultado está à vista… um livro de Amor ao próximo!

Autora:�Maria�Teresa�GonzalezIlustrações:�Isabel�Monteiro72�páginas

“… como é que o caminho para a felicidade pode conju-gar-se com o caminho da Cruz de Jesus? Cheio de alegria de viver juvenil, não queres pensar na cruz, sobretudo quando esta tiver a ver com doença própria ou uma situação dolorosa. Será que o sacrifício, o sofrimento e a Cruz não são o oposto da felicidade e do amor?

O�contrário�é�que�é�verdade.�A�Cruz,�o�sacrifício�próprio�por�amor,�é�a�chave�para�o�paraíso.�É�o�manual�do�amor.�O�caminho�do�sacrifício�por�amor�é�o�verdadeiro�caminho�para�uma�vida�bem-sucedida�e�feliz.”

in�prefácio�do�livro�“Foi�por�Amor!”�pelo�P.�Martin�Barta,�Assistente�Espiritual�Internacional�da�Fundação�AIS

Ilustrações�da�Via�Sacra�

VIA SACRA “FOI POR AMOR!”

TRua Professor Orlando Ribeiro, 5 D, 1600-796 LISBOAel 21 754 40 00 • Fax 21 754 40 01 • NIF 505 152 304

[email protected] • www.fundacao-ais.pt

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Cruz�com�fio