semanário - voldemort

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EDIÇÃO ESPECIAL

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Projeto desenvolvido para a disciplina de Jornalismo Impresso. Natal/2011

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Page 1: Semanário - Voldemort

EDIÇÃO ESPECIAL

Page 2: Semanário - Voldemort

O r g a n i z a ç ã o

Três décadas obscuras e regadas pela “arquitetura do terror” na imprensa

mágica. Cheia de idas e vindas, a liberdade de expressão passou por diversas modifi-

cações nos últimos trinta anos, tempo de vida deste semanário. Criada em 1965, a

revista Semanário dos Bruxos chega ao seu 33º ano de lançamento. E é com grande

orgulho que esta equipe editorial traz uma edição especial com a cobertura da notícia

que há muito tempo esperávamos publicar: “Chega ao fim o domínio d’Aquele-Que-

Não-Deve-Ser-Nomeado”. O Mundo Bruxo, nos últimos dois anos, se viu mergulha-

do em extrema repressão. Nos corredores desta redação não foi diferente. Com a as-

censão definitiva do Lord das Trevas, fomos obrigados a desviar do nosso objetivo

principal que é o compromisso com você, leitor. Submetidos às exigências do Minis-

tério da Magia, tivemos que seguir às diretrizes impostas, com o risco de sermos fe-

chados e mandados para a prisão de Azkaban.

Nesta primeira publicação, após o término da última guerra, comemoramos

a retomada da liberdade de imprensa em nosso mundo e, principalmente, o fim de

uma era marcada por terror. Apesar de todas as atrocidades cometidas por Lorde Vol-

demort, deixamos claro que nossa intenção não é mistificar, ainda mais, a sua ima-

gem, pois isso já é notório para a maior parte da população bruxa. Além de relatar os

fatos e as batalhas que marcaram a guerra, procuraremos, aqui, humanizar aquele que

um dia se chamou Tom Riddle. Pretendemos mostrar quem ele foi e como se trans-

formou em um ser tão temido.

Ao mesmo tempo, Harry Potter não se transformará em um herói nas nossas

páginas. Reconhecemos os feitos realizados por ele e sua bravura ao enfrentar a cria-

tura das trevas mais poderosa que já esteve em nosso mundo. Todas as contribuições

feitas pelo senhor Potter são de grande valia para a sociedade bruxa e serão publica-

das, assim como qualquer outra ação de algum outro bruxo que colabore para a for-

mação do bem comum.

Esta edição especial, em forma de dossiê, marca a volta da apuração investi-

gativa, sempre em busca da verdade. Que seja colocada em prática a pura liberdade

de expressão em todos os veículos midiáticos. Que os próximos Governos não con-

trolem o conteúdo da grande maioria de nossos discursos escritos ou verbais. Que as

diversas vozes - preenchidas de ideias e opiniões diferentes, e até mesmo contrárias,

– possam ser disseminadas por todo o Mundo Mágico.

Que você, caro leitor, seja muito bem-vindo. E lembre-se: sempre nos esfor-

çaremos para fazer desta experiência algo tão importante para você, quanto está sen-

do para nós.

C A R T A A O

L E I T O R

E D I T O R A P E N A S & T I N T E I R O S

Editoria Chefe

Page 3: Semanário - Voldemort

DOSSIÊ LORD VOLDEMORT

Page 4: Semanário - Voldemort

Este artigo pode conter de

150 a 200 palavras.

Uma das vantagens de usar o

boletim informativo como

ferramenta promocional é a

possibilidade de aproveitar

outros materiais de marke-

ting, como informações à

imprensa, estudos de merca-

do e relatórios.

O segredo de um trabalho

bem-sucedido é apresentar

um conteúdo útil ao leitor.

Uma forma de apresentar

um conteúdo eficiente é

desenvolver e escrever seus

próprios artigos ou incluir a

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futuros ou uma oferta espe-

cial promovendo um novo

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i n c l u a a r t i g o s

”complementares“ acessando

a World Wide Web. Você

poderá escrever sobre uma

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optar por artigos resumidos.

Grande parte do conteúdo

do boletim informativo pode

ser aproveitada para seu site

da Web. O Microsoft Publi-

sher oferece uma maneira

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terminar de escrever o bole-

tim informativo, converta-o

para um site da Web e publi-

que-o.

T ÍTULO DO ART IGO INTERNO

DOSSIÊ LORD VOLDEMORT

Legenda da imagem ou do elemento gráfico.

02 DE MAIO DE 1998

N ão foi pelo

c a r i s m a ,

nem muito

menos por

uma excelente oratória,

– características dos

grandes governantes -

q u e “ V o c ê - S a b e -

Quem” chegou ao po-

der. Longe de ter uma

fisionomia convidativa,

Lord Voldemort domi-

nou o Mundo Bruxo

nos últimos trinta anos

através da “arquitetura

do terror”. Ele desen-

volveu a ideia da “raça

bruxa”, baseada no

“sangue puro” contra a

“raça inferior” denomi-

nada de “trouxa”. O

bruxo que fosse filho

de um “sangue puro”

com um “trouxa” (ser

humano desprovido de

magia) deveria ser ex-

terminado. Esse Gover-

no regado pelo terror,

preconceito, repressão

e violência, teve seu

fim marcado no último

02 de maio. Neste sá-

bado, o Mundo Bruxo

presenciou o dia em

que Harry Potter aca-

bou de vez com o do-

mínio exercido por

Lord Voldemort. O jo-

vem de apenas dezesse-

te anos, mais conhecido

como “O Eleito”, con-

seguiu dar fim à novela

que perdurou por quase

três décadas. O con-

fronto final foi sombri-

o. Mortes, gritaria e

lágrimas por toda a

parte. Feitiços ricoche-

teavam pelos arredores

dos céus da Escola de

Magia e Bruxaria de

Hogwarts. O colégio,

que havia sido domina-

do pelo grupo de bru-

xos seguidores de Vol-

demort, os Comensais

da Morte, foi o campo

da grande batalha. Ar-

mado com sua varinha

e na companhia de ou-

tros estudantes, profes-

sores, Aurores e seres

mágicos que habitam a

Floresta Proibida, Pot-

ter fez o que o Ministé-

rio da Magia tentou

durante todos esses a-

nos: destruir, de uma

vez por todas, o temido

Lord Voldemort. Para

entender sobre o domí-

nio e apreensão que

Aquele-Que-Não-Deve-

Ser-Nomeado exerceu

sobre o nosso mundo,

primeiro é preciso co-

nhecer Tom Riddle, um

jovem não tão mais ve-

lho, nem tão mais novo

que Harry Potter, mas

tão brilhante quanto, e

que deu origem a essa

grande guerra.

EDITORA PENAS & TINTEIROS Página 4

Page 5: Semanário - Voldemort

Página 5

VOLUME 1, EDIÇÃO 1 DOSSIÊ LORD VOLDEMORT

EDITORA PENAS & TINTEIROS

O NASCIMENTO

T om Marvolo Riddle, nascido

em 31 de dezembro de 1926,

é fruto da união entre um

trouxa, Tomás Riddle, e uma

bruxa, Mérope Gaunt. Sua mãe vivia em uma pe-

quena vila chamada Little Hangleton e, ao dar a luz

ao bebê, o entregou a um orfanato em Londres.

Mesmo criança, ele já desenvolvia certo controle

sobre suas habilidades mágicas. Ao completar 11

anos, o então vice-diretor da Escola de Magia e

Bruxaria de Hogwarts, Alvo Dumbledore, foi até o

jovem e o chamou para estudar na escola.

Aceito o convite, Tom se mudou para o seu

novo lar, a Casa da Sonserina, dentro do próprio

castelo de Hogwarts. Entre os anos que viveu como

estudante, descobriu ser o último descendente vivo

de Salazar Sonserina, um dos quatro bruxos funda-

dores da Escola de Magia. O incrível Tom Riddle

chegou a receber um prêmio de “serviços especiais

prestados a Escola” por salvá-la após a Câmara

Secreta, local onde guardava um Basilisco - uma

cobra gigante capaz de matar os bruxos mestiços -,

ter sido aberta. Anos mais tarde, tentaria ser pro-

fessor de Defesa Contra as Artes das Trevas, em

Hogwarts. A História teria tomado outro rumo se

assim fosse a passagem de Riddle pelo nosso mun-

do.Tom Riddle é fruto de um amor provocado pela

Amortentia. A porção do amor mais poderosa já

criada foi usada por Mérope, em seu pai, já que ele

estava apaixonado por outra. Mesmo criança, Rid-

dle já mostrava sinais de falha de caráter. No orfa-

nato, teve a oportunidade de ser cruel, astuto, per-

suadir e abusar da magia. E não desperdiçou. Anos

mais tarde, já na Escola de Magia, devido à sua

habilidade de falar com as cobras, abriu a Câmara

Secreta e acusou injustamente Rúbeo Hagrid, estu-

dante da Casa da Grifinória, de abri-la e libertar o

monstro.

Page 6: Semanário - Voldemort

Endereço comercial principal

Seu endereço linha 2

Seu endereço linha 3

Seu endereço linha 4

A inda jovem,

retornou à Lit-

tle Hangleton

para conhecer

mais a respeito de seus pais, sonhando

que sua descendência bruxa fosse origi-

nária de seu lado paterno. Ao descobrir

que vinha de sua mãe, assassinou seu

pai e seus avôs trouxas, colocando a

culpa em Morfino Gaunt, o seu tio bru-

xo. Ao sair de Hogwarts, foi trabalhar

na Borgin & Burkes, onde sua função

era persuadir as pessoas a entregarem os

seus tesouros para a loja. Lá, Tom fez

contatos e demitiu-se para se dedicar à

magia negra. Quando reapareceu, já

estava transformado em:

Lord Voldemort.

DOSSIÊ LORD VOLDEMORT

Página 6 EDITORA PENAS & TINTEIROS Página 6

Page 7: Semanário - Voldemort

Da primeira guerra ao exílio

P ÁGINA 07

DOSSIÊ LORD VOLDEMORT

Voldemort e seus seguidores - os Comensais da Morte

Foto: divulgação

P or volta da década de 1970, Vol-

demort reuniu vários bruxos, os

Comensais da Morte, como eram

chamados, que se juntaram a ele

por vários motivos. Alguns deles simpatizavam com a

idéia de livrar o mundo bruxo dos trouxas; outros que-

riam ter poder, e muitos, possuíam medo do Lorde das

Trevas, como era conhecido.

Voldemort foi inteligente e conseguiu vanta-

gem naquilo que os bruxos possuíam de mais fraco.

Ele recrutou seres e criaturas mágicas que o mundo

bruxo ignorava e, aos poucos, foi aumento seu territó-

rio de domínio. Nem mesmo a prisão de Azkaban,

guardada pelos Dementadores, ainda era segura. Com

todo o terror espalhado, restava apenas um local longe

das ameaças do Lord das Trevas: Hogwarts. Era na

Escola de Magia e Bruxaria que estava o bruxo mais

temido por Voldemort: Alvo Dumbledore. O diretor

fundou a Ordem da Fênix, uma organização secreta

formada por feiticeiros destinados a combater o Lord

das Trevas.

No apogeu de seu domínio, em 1979, Volde-

mort passou a ser chamado por “Você-Sabe-Quem” e

“Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado”, denominações

que perduram até hoje. Nesse mesmo ano, ele foi infor-

mado por Severus Snape, um de seus Comensais, sobre a

seguinte profecia:

"Aquele com o poder de derrotar o Lorde das Trevas se

aproxima... nascido daqueles que o desafiaram três ve-

zes, nascido quando o sétimo mês morrer... e o Lorde

das Trevas vai marcá-lo como seu igual, mas ele terá

poderes que o Lorde das Trevas desconhece... e um pre-

cisa morrer na mão do outro, pois um não pode viver

enquanto o outro sobreviver...".

Foto: divulgação

EDITORA PENAS & TINTEIROS PÁGINA 7

Page 8: Semanário - Voldemort

DOSSIÊ LORD VOLDEMORT

guida Lilian, a mãe, que, ao mor-

rer, deixou a criança com uma

proteção formada de amor que o

acompanharia até os 17 anos. O

feitiço que foi lançado em Harry

ricocheteou e atingiu Voldemort.

O bebê Potter ficou apenas com

uma cicatriz e o Lorde das Trevas

teve a alma arrancada. Voldemort

não morreu por causa das Horcru-

xes que havia criado.

A notícia de sua “morte”

se espalhou rapidamente. Muitos

de seus seguidores se entregaram.

Alguns sumiram e outros alega-

ram estar sob o controle do feitiço

Maldição Imperius. Enquanto is-

so, Harry Potter se tornou famoso

e ficou conhecido como “O Meni-

no que Sobreviveu”.Após a derro-

ta, Voldemort fugiu para uma flo-

resta na Albânia esperando que

um de seus fiéis seguidores o aju-

dasse. Por estarem presos ou mor-

tos, nenhum dos Comensais pude-

ram fazer alguma coisa por ele. O

Lorde das Trevas passou, então, a

se apropriar de corpos de animais

para sobreviver. Quase sempre

eram cobras. A apropriação não

permitia a realização de feitiços, o

que era crucial para ganhar corpo

e força. Foi então que, no ano de

1991, ele conheceu Quirinus

Quirrel, professor de Defesa Con-

tra as Artes Das Trevas de Hog-

warts. Seduzido pelo poder, Quir-

rel aceitou servir a Voldemort.

Voldemort percebeu que

deveria matar a criança que era

mencionada na profecia. Entretan-

to, havia duas possibilidades: Har-

ry Potter (um mestiço) e Neville

Longbotton (um sangue-puro),

pois ambos os pais tinham-no de-

safiado por três vezes e ambas as

crianças haviam nascido quando o

sétimo mês morreu.

O Lord das Trevas optou por Har-

ry - um mestiço como ele - e foi

informado da localização da casa

dos Potter por Peter Pettigrew,

então amigo de infância da famí-

lia. O Lorde das Trevas usou o

Avada Kedavra, um feitiço imper-

doável destinado a matar. Primei-

ro Tiago, pai de Harry, e em se-

Profecia

Conheça as Horcuxes: peças chaves para período de imortalidade de Voldemort

As Horcruxes são objetos mágicos nos quais partes da alma

de um bruxo foram colocadas, impedindo que seu dono morra. Elas

podem ser destruídas apenas por objetos mais poderosos, como o

Veneno do Basilisco, ou pelo remorso de quem as criou. O primei-

ro bruxo a criar uma Horcrux foi Herpo, o Sujo, que usou a magia

negra para confeccionar o objeto, ainda nos tempos medievais.

Voldemort, por sua vez, foi o primeiro a ter mais de três Horcru-

xes. Ele pretendia criar seis, ao todo, dividindo a sua alma em sete

partes (uma delas ficaria em seu próprio corpo). Ao atacar Harry

Potter, ainda bebê, um fragmento de sua alma passou para o garo-

to, vivendo nele até o duelo final.

EDITORA PENAS & TINTEIROS PÁGINA 8

Page 9: Semanário - Voldemort

DOSSIÊ LORD VOLDEMORT

EDITORA PENAS & TINTEIROS PÁGINA 9

O responsável por falar ao jovem Tom Riddle, que, na época,

tinha apenas 16 anos, sobre as Horcruxes, foi seu professor

de Poções, Horácio Slughorn. “Tom era um dos meus alunos preferidos, um

dos mais inteligentes da classe. Sempre soube que ele seria alguém

importante, só não imaginava que fizesse o mal”, conta o professor. Após

relatar o poder das Horcruxes, Slughorn passou anos se culpando por toda

destruição causada por Voldemort. Hoje, recuperado, se diz útil por ter

ajudado Harry Potter. “Nunca fui a favor das

atrocidades cometidas por Você-Sabe-Quem. Fiquei

honrado por ceder minha memória do momento em

que falei para Tom sobre as Horcruxes, foi a forma

que encontrei para me desculpar”, revela Horácio.

“Tom era um dos

meus alunos

preferidos, um dos

mais inteligentes da

classe.”

Foto: divulgação

A cobra Nagini: cobra de estima-

ção de Voldemort se tornou uma Hor-

crux após ele ter sido derrotado por

Harry Potter pela primeira vez.

Destruída por: Neville Logbotton.

O anel de Servolo: pertencia ao avô

de Voldemort, Servolo Gaunt. Voldemort

o roubou do seu tio, Morfino, após matar

sua família.

Destruída por: Alvo Dumbledore.

O próprio Harry Potter: que

recebeu um pedaço da alma de Volde-

mort quando ele atacou e matou Lili-

an Potter.

Destruída por: Lord Voldemort.

O diário de Tom

Riddle: diário onde Tom

guardava suas memórias

dos tempos em que estu-

dou em Hogwarts.

Destruída por:

Harry Potter.

O diadema de Corvinal: per-

tencida à Rowena Corvinal, era guar-

dado por sua filha, Helena, até ela ser

morta pelo Barão Sangrento. Ao virar

um fantasma, se tornou a Dama Cin-

zenta e escondeu a coroa. Anos mais

tarde, revelou sua localização para

Riddle.

Destruída por:

Vicent Crabbe.

O medalhão de

Sonserina: medalhão her-

dado de Salazar Sonserina

que Mérope, mãe de Tom,

possuía. Foi roubado por

Voldemort.

Destruída por:

Rony Weasley.

A taça de Lufa-Lufa:

roubada por Voldemort e

confiada à Belatriz Lestran-

ge. Pertencia à Helga Lufa-

Lufa, fundadora da casa da

Lufa-Lufa, em Hogwarts.

Destruída por:

Hermione Granger.

Page 10: Semanário - Voldemort

de si uma Horcrux. Ao aplicar o feitiço, ele

apenas destrói a Horcrux. Pensando que

Harry estava morto, Voldemort marcha a

Hogwarts para anunciar que havia vencido

a guerra, já que o único que poderia matá-

lo estava morto. Neville Logbotton, aluno

da casa da Grifinória e amigo de Harry,

recusou-se a se entregar, começando um

novo conflito. Antes que Voldemort profe-

risse a maldição e matasse Neville, Harry

surgiu e interferiu com um feitiço escudo.

Iniciou-se uma nova batalha entre Você-

Sabe-Quem e o Menino Que Sobreviveu.

Durante o duelo entre Harry

Potter e Voldemort, o garoto explicou a

Tom Riddle que Snape nunca o seguiu e

que era fiel a Dumbledore. A varinha não

podia pertencer ao professor de Poções,

pois quem tinha desarmado o diretor de

Hogwarts, antes de Snape matá-lo, foi

Draco Malfoy. Um dia antes do combate,

Harry também já tinha desarmado Draco,

sendo o próprio Harry o mestre da varinha,

e, portanto, não podia ser enfeitiçado por

ela. Recusando-se a acreditar, Voldemort

proferiu a maldição Avada Kedavra, que se

voltou contra ele, e, por estar desprotegido

das Horcruxes, foi atingido pelo próprio

feitiço. Essa foi morte definitiva de Tom

Marvolo Riddle, a queda de Lord Volde-

mort, e o fim da era sombria d’Aquele-Que

-Não-Deve-Ser-Nomeado.

Voldemort não tinha motivos para

esconder as suas ações. A ele, se juntaram os

Dementadores que guardavam a prisão de

Arzkaban, o que culminou em um grande

número de trouxas torturados e assassinados.

Em 1996, Draco Malfoy, estudante da casa

da Sonserina e filho de Lúcio Malfoy, se

tornou um Comensal da Morte, assim como

seu pai, para atuar dentro da Escola de Magia

de Hogwarts. Sua missão era matar o diretor

Alvo Dumbledore. Draco também foi encar-

regado de transportar outros Comensais para

dentro de Hogwarts através do Armário Su-

midouro. Como resultado, houve uma batalha

na Torre de Astronomia em que Severus

Snape, professor de Poções, matou Dumble-

dore, a pedido do mesmo.

O Lorde das Trevas continuou a

caçada aos trouxas, entre eles, o artesão de

varinhas Garrick Ollivander. Ele explicou

que, devido ao Priori Incantatem (fenômeno

que acontece quando duas varinhas de mes-

mo cerne são forçadas a duelar), a varinha de

Voldemort reagia de forma diferente quando

duelava com Harry. Dessa forma, o Lorde

das Trevas passou a usar a varinha de Lucio

Malfoy, e vai ao encontro da Ordem da Fênix

para matar Harry. Porém, a varinha do garoto

reagiu sozinha e lançou um fogo dourado

contra Voldemort, queimando a varinha de

Lucio. Antes que o Lorde das Trevas pudesse

reagir, Harry alcançou a proteção da casa dos

seus pais.

A varinha de Harry continuava a

agir de forma estranha enquanto estava

sendo usada por Voldemort. O Lorde,

então, decidiu ir atrás da Elder Wand, a

varinha mais magnífica que já existiu e

uma das Relíquias da Morte. Voldemort

viajou até a Bulgária atrás do fabricante da

varinha, mas, como só conseguiu a infor-

mação de que ela tinha sido roubada, ele

mata o artesão. O bruxo das trevas que

roubou a Elder Wand é Gellert Grindel-

wald, quem Voldemort descobriu, mais

tarde, ter sido morto por Dumbledore. A

varinha, que passa de mestre em mestre

quando o anterior é derrotado, agora é de

posse do diretor. O Lorde das Trevas, por

fim, descobre sua localização da varinha e

a rouba.

Ao ser informado de que Harry e

seus amigos estão destruindo suas Horcru-

xes, Voldemort decide invadir Hogwarts.

Ele convoca seus aliados, enquanto tenta

descobrir o motivo pelo qual a Elder Wand

não funciona com ele. Aos poucos, ele

chega a conclusão de que ela pertence a

Snape, já que Dumbledore, antigo dono da

varinha, foi morto pelas mãos do professor

de Poções. Sendo assim, ordenou Nagini a

matar o professor.

Ao confrontar com Harry Potter,

Voldemort lançou a maldição imperdoável,

Avada Kedavra, no garoto. O Lorde, po-

rém, não sabia que Harry carregava dentro

BATALHAS - A Segunda Guerra

DOSSIÊ lord voldemort

EDITORA PENAS & TINTEIROS Página 12

Page 11: Semanário - Voldemort

Título do artigo interno

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BATALHAS 1991 – Voldemort encontra o professor de Defesa Contra as

Artes das Trevas de Hogwarts, Quirinus Quirell. Seduzido pelo

poder, ele resolve ajudá-lo a roubar a Pedra Filosofal de Nicolas

Flamel, que estava escondida em um cofre no Banco Gringotes. A

Pedra, tornaria imortal aquele que a possuísse. Porém, Rúbeo Ha-

grid, guardião de Hogwarts, a mando de Alvo Dumbledore, reti-

rou a Pedra, antes de Quirell, para guardá-la na Escola. O profes-

sor conseguiu enganar Hagrid e descobriu como enfeitiçar Fofo, o

cão de três cabeças que guardava a pedra, e a passar pelos outros

encantamentos defensivos que a protegiam. Por fim, Quirell che-

gou à sala do espelho de Ojesed e viu-o entregando a pedra a Lor-

de Voldemort, mas "Somente aquele que quisesse a pedra, mas

não para usá-la”, poderia consegui-la do espelho. O Lorde das

Trevas adivinhou que seria Harry. A mando de Voldemort, o pro-

fessor lutou com o menino, mas sempre que tocava em Harry se

queimava e, do contrário, o garoto o queimava. Harry o queimou

severamente e a alma de Voldemort voltou a ficar sem o corpo, e

sem a Pedra Filosofal.

1992 – Lucio Malfoy, um ex-Comensal da Morte, colocou um diário

contendo um fragmento da alma de Voldemort no caldeirão de Gina We-

asley, aluna da casa da Grifinória. A garota começou a escrever no diário

e a conversar com Tom Riddle. Com o tempo, ele passou a sugar a vida e

a dominar a mente da pequena bruxa, que, a mando de Tom, abriu a câ-

mara secreta libertando o Basilisco, e escreveu mensagens, nas paredes

de Hogwarts, com sangue. Ao perceber que estava sendo dominada, Gina

jogou o diário no banheiro da Murta que Geme. Harry e seu melhor ami-

go Rony Weasley tropeçam no diário e Potter começou a conversar com

Tom, até que Riddle passou a tomar forma física a partir da vida de Gina.

Tom convocou o Basilisco a lutar contra Harry, mas a Fênix de Dumble-

dore trouxe o Chapéu Seletor e furou os olhos da imensa cobra. Do Cha-

péu, foi retirada a espada de Godric Gryffindor, um dos fundadores de

Hogwarts. Com a espada, Harry matou o Basilisco, e com a presa, perfura

o diário, desfazendo a lembrança de Tom Riddle, sem saber que destruiu

uma das Horcrux de Voldemort.

Page 12: Semanário - Voldemort

BATALHAS 1993 – Pedro Pettigrew, Comensal da Morte, alimentou Voldemort

com o veneno da cobra Nagini e, assim, construiu um corpo rudimentar

para que o Lorde das Trevas pudesse viajar e praticar magia. Ele captu-

rou Berthar Jokins, funcionária do Ministério da Magia, e, com o feiti-

ço da memória, descobriu que o torneio Tribruxo seria realizado em

Hogwarts, naquele ano. Voldemort conseguiu que seus seguidores cap-

turassem o novo professor de Defesa Contras Das Artes Das Trevas,

Alastor Moody. Barthô Crouch Júnior, outro Comensal da Morte, be-

beu a poção Polissuco, com pedaços do cabelo de Alastor, e se apre-

sentou em Hogwarts com sua nova identidade: professor Moody. A

função do falso Alastor era fazer com que Harry participasse do torneio

e ajudar o garoto nas provas. Ao final do Tribruxo, Harry e Cedrico

Diggory, aluno da casa da Lufa-Lufa, tocaram na taça, que era a chave

de um portal e foram transportados para um cemitério. Lá, Pettigrew

matou Cedric e usou o sangue de Harry em um ritual de ressurgimento

do seu mestre. Voldemort recuperou o seu corpo e duelou com Harry,

mas todos que foram mortos pelo Lorde das Trevas reapareceram e o

confundiram. Enquanto isso, Harry pegou o corpo de Cedric e a taça, e

retornou a Hogwarts.

1995 – Voldemort ficou muito tempo sem aparecer, e Dumbledore

retornou com a Ordem da Fênix – uma organização fundada para en-

frentar o Lorde das Trevas. Aquele-que-não-deve-ser-nomeado preci-

sava ouvir toda a profecia de anos atrás. Ela estava guardada no Depar-

tamento de Mistérios do Ministério da Magia, e só podia ser tocada por

quem era mencionado nela: Harry Potter. Com o tempo, Voldemort

percebeu que o garoto podia entrar em sua mente, então, o Lorde resol-

veu plantar uma falsa imagem de Sirius Black, padrinho de Harry, sen-

do torturado no Ministério. Ao ver a cena, Potter foi salvá-lo, junto aos

seus amigos. O garoto conseguiu a profecia, mas ela foi destruída antes

que Voldemort conseguisse pegá-la. Logo começou uma batalha entre

Voldemort e Dumbledore. O Lorde das Trevas se apossou do corpo de

Harry e mandou Dumbledore matá-lo, mas, no mesmo instante, surgiu

Cornélio Fudge, Ministro da Magia, e outros membros do Ministério,

e, mais uma vez, Voldermot fugiu.