semanario o algarve 31 ago2012

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DISTRIBUÍDO COM O EXPRESSO. VENDA INTERDITA Informação de qualidade Director Mário Lino 31 de Agosto de 2012 Sai à sexta-feira Ano 104 Edição nº 195 | 2ª série FUNDADO EM 1908 1 € (IVA 6 % incluido) BAIXO GUADIANA «Fusão de Gomes» indigna Alcoutim e Castro Marim > pág. 10 s. 2 e 3 INCÊNDIOS Área ardida convertida em Bolsa de Terras > pág. 4 REPORTAGEM Como se tratam os AVC’s no Hospital de Faro > pág. 22 FARO Capital ganha €10 M em investimento privado > pág. 7 MONCHIQUE Câmara quer hoteleiros a dar piqueniques > pág. 14 ECONOMIA Cavala «Low Cost» vendeu mais 2 milhões este ano > pág. 14 e 15 FARO: QUEM SERÁ O SENHOR - PSD QUE SE SEGUE? Conheça todos os livros da campanha em fnac.pt * Oferta válida de 23 de agosto a 19 de setembro 2012, nos artigos assinalados na publicação Regresso às Aulas, pertencentes às editoras Porto Editora, Areal Editores, Raíz Editora, Lisboa Editora e Ideias de Ler. Promoção não acumulável com outros descontos. Em compras superiores a 25€ em livros da publicação Regresso às Aulas, a Fnac oferece 5€ de desconto imediato. 5€ DESCONTO IMEDIATO

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Semanário o Algarve, jornal de referência desde 1908, actualmente nas bancas e distribuído com o jornal Expresso na região.

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Page 1: Semanario O Algarve 31 Ago2012

DISTRIBUÍDO COM O EXPRESSO. VENDA INTERDITA

Informação

de qualidade

DISTRIBUÍDO COM O EXPRESSO. VENDA INTERDITA

?

Director

Mário Lino

31 de Agosto de 2012

Sai à sexta-feira

Ano 104

Edição nº 195 | 2ª série

FUNDADO EM 1908

1 €(IVA 6 % incluido)

BAIXO GUADIANA

«Fusão de Gomes» indigna Alcoutim e Castro Marim > pág. 10

> págs. 2 e 3> págs. 2 e 3

INCÊNDIOSÁrea ardida convertida em Bolsa de Terras

> pág. 4

REPORTAGEMComo se tratam os AVC’s no Hospital de Faro

> pág. 22

FAROCapital ganha €10 Mem investimento privado

> pág. 7

MONCHIQUECâmara quer hoteleiros a dar piqueniques

> pág. 14

ECONOMIACavala «Low Cost» vendeu mais 2 milhões este ano

> pág. 14 e 15

FARO: QUEM SERÁ O SENHOR - PSD QUE SE SEGUE?

Conheça todos os livros da campanha em fnac.pt

* Oferta válida de 23 de agosto a 19 de setembro 2012, nos artigos assinalados na publicação Regresso às Aulas, pertencentes às editoras Porto Editora, Areal Editores, Raíz Editora, Lisboa Editora e Ideias de Ler. Promoção não acumulável com outros descontos.

Em compras superiores a 25€ em livros da publicação Regresso às Aulas, a Fnac oferece 5€ de desconto imediato.

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2 // o algarve 31|08|12

// abertura

A abertura

A10 perguntas a que Macário não respondeu

O Engº Macário Correia 1 é candidato à Câmara de Faro, nas próximas elei-ções autárquicas?

Essa candidatura estará 2 dependente do resultado da sentença do Tribunal Constitucional?

Se o TC não lhe der ra-3 zão, acha que mantém condições políticas para concorrer a Faro?

E se a decisão lhe for 4 favorável, acha que isso beneficiará uma nova candidatura?

A concelhia do PSD-Faro 5 já admitiu que está a es-tudar um plano B e que se até Dezembro não houver decisão do TC, terá de optar por outro candidato. Concorda? Porquê?

Se esse candidato for o 6 deputado Mendes Bota, apoiará essa candidatu-ra?

Colocaria a hipótese de 7 avançar como indepen-dente, caso o PSD não lhe dê apoio e apoie outro candidato?

Em alguns círculos, diz-8 se que poderá haver uma intenção política por trás de algumas notícias que vieram a público visan-do a sua pessoa. Admite que isso possa existir? Porquê? E motivado por quem?

Caso não avance para a 9 Câmara de Faro, coloca a hipótese de se candida-tar de novo à Câmara de Tavira?

� Se não se candidatar a nenhuma autar-quia, já pensou no que fará, no futu-ro?

Perfi s

Cristóvão Norte. 36 anos, licenciado em Economia e em Direito. Foi presidente da JSD-Algarve e Chefe de Gabinete de Macário Correia, em Faro. Deputado e Conselheiro Nacional do PSD, é também o presidente da concelhia de Faro.

Macário Correia.55 anos, licenciado em Engenharia Agronómica e Arquitectura Paisagística. Foi secretário de Estado do Ambiente, com Cavaco Silva, e vereador na C.M. Lisboa. Foi presidente da C.M. Tavira. É o presidente da Câmara de Faro e da AMAL.

Mendes Bota57 anos. Licenciado em Economia, frequentou Direito. Foi presidente da Câmara de Loulé, entre 1982 e 1985. Deputado na AR em sete legislaturas. Deputado por duas vezes no Parlamento Europeu. Fundador do Movimento Cívico “Regiões, Sim”. Tem um extenso rol de obras publicadas. É deputado pelo PSD e Presidente da Comissão Parlamentar para a Ética, a Cidadania e a Comunicação.

Textos:

> Mário Lino

Ilustração:

> Mário Coelho

A decisão do Supremo Tribunal Administrativo de suspender o mandato a Ma-cário Correia veio baralhar a agenda política na capital algarvia e poderá obrigar a antecipar decisões no seio da estrutura social-democrata. Para já, Macário garante manter-se fi rme, e prefere o silêncio a responder sobre cenários, em que se incluem agora nomes como Mendes Bota e... o jovem talento Cris-tóvão Norte.

Não perder o Norte É o próprio líder da con-

celhia social-democrata de Faro, Cristóvão Norte, quem o confi rma. Caso o Tribunal Constitucional não se pronun-cie sobre o recurso de Macário Correia até Dezembro, o actu-al autarca não será o candidato da estrutura «laranja» para a capital algarvia. Mas, para já, o líder da concelhia é cauteloso. Cristóvão Norte lembra que os órgãos nacionais do PSD de-ram uma “orientação no sen-tido de serem anunciados até fi nal do ano” os candidatos autárquicos onde o partido é poder e possam ser recondu-zidos. Nos outros concelhos, o limite estabelecido para a escolha é o primeiro trimestre do próximo ano.

No caso de Faro, em que o presidente perdeu o mandato por decisão do Supremo Tri-bunal Administrativo, mas continua em funções por via do recurso para o TC, a interpretação que faz é que, da “conjugação destes dois princípios, Janeiro é a data-limite” para tomar a decisão, mesmo que a sentença ainda não tenha transitado em jul-gado.

Mas o presidente do PSD Faro ressalva que também não é certo que seja essa a decisão do partido e sobretudo garan-te que “não há qualquer plano B” em curso tendo em vista a eventual não recandidatu-ra de Macário Correia. “Não

está em marcha, nem está gizada qualquer estratégia alternativa [à eventualidade de Macário Correia não ser candidato], estamos à espera do TC – e aguardamos serena-mente”, frisou.

Questionado sobre o fac-to de o seu próprio nome ser apontado como possível – e até desejável – candida-to à presidência da Câmara de Faro (ver caixa no lado direito), Cristóvão Norte é peremptório: “Não tenho nenhum comentário a fazer a esse respeito”, diz, acrescen-tado depois: “A declaração da comissão política nacional é pública – foi proferida pelo Jorge Moreira da Silva – e a comissão política concelhia subscreve-a na íntegra, em todos os seus aspectos, do primeiro ao último”. Recor-de-se que em Agosto, quando o caso ‘rebentou’, o coorde-nador nacional da Comissão Política do PSD deixou tudo em aberto: “Aguardamos sere-namente a decisão do TC, es-perando que esta possa ser to-mada com a maior brevidade possível, até porque a decisão política do PSD, sobre a dese-jável recandidatura do enge-nheiro Macário Correia está, naturalmente, dependente da clarifi cação atempada desta matéria judicial”, afi rmou à agência Lusa, confirmando que o PSD tencionava apoiar a recandidatura de Macário “face ao bom desempenho das suas funções”.

Um caso que também mete Graça

Na sequência da decisão do Supremo Tribunal Admi-nistrativo, para Luís Graça, presidente da concelhia de Faro do PS, o PSD deveria es-clarecer publicamente se man-tém a confi ança num autarca “condenado pelo tribunal por violação dos instrumentos do ordenamento do território e do ambiente”. E mais, acres-centa o presidente da comis-

Quo vadis, Faro?

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// 331|08|12 o algarve

// abertura

Apareça se é capaz!

são política concelhia do PS, se esse autarca “tem ainda con-dições para continuar à frente da Câmara”, recomendando a Macário que, para “salvaguar-dar a transparência na vida pública, seria preferível sus-pender o mandato enquanto aguarda pelo legítimo recur-so apresentado ao Tribunal Constitucional”.

Em todo este caso, consi-dera o socialista, o PSD está a entrar “num processo de grande descontrolo político”, em que o PSD “tenta a todo o custo encontrar um nome – qualquer nome – que possa manter o seu eleitorado com algum entusiasmo”.

No commentsO presidente do PS Faro não

comenta qualquer dos nomes sugeridos como presuntivos candidatos do PSD à presidên-cia da Câmara, até porque o partido está focado na escolha do seu próprio candidato, que poderá muito bem ser Antó-nio Eusébio, actual presidente da Federação Socialista e da Câmara Municipal de São Brás de Alportel. O PS promete ter uma decisão “até ao fi nal do ano” e já defi niu o perfi l do seu candidato. Deve ser “co-nhecedor e com ligações a Faro”, deve “gostar de Faro” e ter capacidade para “mobili-zar os farenses para modifi car a capital do Algarve”.

O projecto desse candidato, acrescenta Luís Graça, deve “ir para além do PS”, mobilizan-do os socialistas mas também outras pessoas, nomeadamen-te “os social-democratas que não se revêem neste PSD local nem neste PSD nacional”.

“Não sei se será ele [o can-didato] mas o engenheiro An-tónio Eusébio cumpre todos os requisitos”, concluiu.

Bota, o anunciado?É conhecido de todos, e já

passou por quase todo o lado, em termos políticos. O nome dispensa apresentações e não

admira, por isso, que seja de novo ventilado nos bastido-res como candidato a Faro. Mas Mendes Bota nega qual-quer intenção. “O candidato natural do PSD à Câmara de Faro, é o eng. Macário Correia. O processo judicial de que é alvo ainda não transitou em julgado. Considero uma des-cortesia e uma precipitação que, quem quer que seja, se perfi le neste momento, nas fileiras do PSD, como seu sucessor”, diz o deputado, em entrevista a O ALGARVE. Questionado sobre o deadli-ne de Dezembro, ou se o PSD deveria clarifi car mais cedo a sua posição, Bota considera que “a prudência e o silêncio, por vezes, são bons conselhei-ros”. Questionado sobre um eventual «Plano B» para Faro, Bota responde: “Não comen-to, nem tenho que concordar nem discordar. O PSD de Faro tem todo o direito de delinear a estratégia autárquica que entender mais adequada, e que siga em linha com as directrizes nacionais e re-gionais”. Confrontado com a possibilidade de uma ca-bala de agentes políticos indeterminados contra Ma-cário, Mendes Bota é lapidar: “A minha forma de estar na política não tem nada a ver com bastidores, nem com palácios, nem com golpes. Há por aí muitos especialis-tas na matéria, para respon-der a esse tipo de questões. Não tenho conhecimento de nada, e é matéria que pouco me interessa. A Justiça deve ser aplicada com transparên-cia, na base das normas e dos princípios jurídicos, e nada mais”. O semanário O ALGAR-VE contactou também Macá-rio Correia para tentar obter reacções sobre a matéria (ver caixa do lado esquerdo - Dez Perguntas a que Macário não respondeu), mas o presidente da Câmara Municipal de Faro optou por não fazer qualquer comentário.

Macário Correia é traba-lhador, mas isso não basta. Quem o diz é Eugénio Faria, ex-membro da Comissão Política Distrital, antigo pró-reitor da Universidade do Algarve e concorrente na lista de Carlos Pereira à con-celhia de Faro do PSD. “Jul-go que não tem as mínimas condições para continuar e de ganhar as próximas elei-ções. Mesmo que a decisão jurídica o defenda, coloca-se sempre o problema ético”, avisa Eugénio Faria. “O que está em jogo é uma ques-tão política, mas também a credibilidade da própria Justiça, de o cidadão acre-ditar ou não num Tribunal superior”, acrescenta. Afas-tado das lides políticas des-de os tempos da Comissão Distrital que integrou, ten-do por líder Mendes Bota, Eugénio assume-se como militante de base em Faro, mas sufi cientemente equi-distante para uma análise descomprometida. “O An-tónio Vitorino, do PS, por uma ninharia entregou o lugar e nós devemos puxar por esses exemplos. Deve-mos lutar pela elevação da política”, refere, em entre-vista ao semanário O AL-GARVE. Nota positiva para o trabalho que efectuou em Tavira, mas em Faro “Macá-

rio gorou as expectativas”, diz, dando o exemplo do estacionamento pago e das promessas não cumpridas, como a de tornar Faro numa Capital do Turismo. Fala-mos-lhe em Mendes Bota, e o professor catedrático é peremptório: “Nunca o vi fazer uma visita à Penha! Acho que não será o candi-dato ideal para a Câmara, ele tem uma escala acima”, refere. “Via o Mendes Bota como presidente da CCDR, por exemplo. Isso sim.”, co-menta Eugénio Faria. Se não é Macário, mas também não Mendes Bota, então quem poderá preencher o vazio, num cenário hipotético de não-recandidatura do ac-tual presidente? Nem mais nem menos do que seu o anterior chefe de gabinete, Cristóvão Norte. “O líder de uma concelhia deve ser por inerência a ligação do partido aos militantes e aos cidadãos desse concelho. E eu penso que, embora jo-vem - e muitos provavel-mente o acusarão de falta de experiência - Cristóvão Norte já demonstrou que tem excelentes capacidades. Acho que estará na altura de uma regeneração interna e de dar lugar aos novos”, con-clui o analista político.

Quo vadis, Faro?

Militante do PSD-Faro e ex-dirigente da Comissão Política Distrital, Eugénio Faria diz que é tempo de dar lugar aos novos e de apoiar Cristóvão Norte. Curiosamente, nas últimas eleições, fez parte da lista concorrente ao actual presidente da concelhia.

Eugénio Faria acredita que Norte pode avançar

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// actualidade

A

Aqua Portimão cria «Espaço Negócios & Emprego»

O Centro Comercial Aqua Portimão inaugurou recen-temente o «Espaço Negócios & Emprego». Localizado no piso 0, junto à loja The Phone House, tem como objectivo divulgar as novas ofertas de trabalho disponíveis em to-das as lojas do Centro Comer-cial Aqua Portimão, numa tentativa de apoiar quem procura emprego.

No «Espaço Negócios & Emprego» é possível, não só procurar emprego, como, brevemente, estarão dispo-níveis novas oportunidades de negócio a serem desenvol-vidos no Aqua Portimão, em regime de Franchising.

Tendo em conta a situação do País, “é importante um es-paço como este para apoiar e ajudar a orientar quem procura emprego ou o seu próprio negócio”, refere a di-recção do centro, justifi cado, desse modo, a iniciativa.

Dadores perdem isenções mas ganham seguro

Ao contrário do que re-clamavam as associações de dadores de sangue, a Lei que defi ne o Estatuto do Dador confi rma a perda de isenção do pagamento de taxas mo-deradoras nos hospitais – a isenção mantém-se apenas nos centros de saúde. Porém, o diploma, publicado segun-da-feira em Diário da Repú-blica, prevê que os dadores de sangue tenham acesso a um seguro de acidente e que sejam autorizados a ausen-tar-se do trabalho para uma dádiva de sangue.

Uma parte da área fl ores-tal ardida nos concelhos de Tavira e S. Brás de Alportel poderá funcionar como zona piloto para testar a nova Lei da Bolsa de Terras, anunciou a ministra da Agricultura.

“Podemos ter aqui uma zona piloto para testar um série de soluções, nomea-damente as decorrentes da Lei da Bolsa de Terras”, disse Assunção Cristas, em Faro, à margem de uma visita ao Refúgio Aboim Ascensão.

Sobre o levantamento dos prejuízos causados pe-los incêndios, a governante garantiu estar tudo a correr como previsto e antecipou a conclusão do relatório para o fi nal do mês.

“O relatório com mais detalhe estará concluído no fi nal do mês” e incluirá, não só o levantamento dos prejuízos mas também as soluções, isto é, os “apoios necessários para a reposição da capacidade produtiva”, es-pecifi cou a ministra.

O objectivo, acrescentou, é “acomodar novas culturas ou repor as outrora existen-tes, mas já com a incorpora-ção de novas tecnologias”.

A prioridade do Governo, avançou também Assunção Cristas, é disponibilizar as verbas do PRODER – Pro-

grama de Desenvolvimen-to Rural para as acções de emergência pós incêndio. “As áreas prioritárias de in-tervenção estão a ser identi-fi cadas e os projectos estão a ser feitos”, disse.

Depois de sinalizadas as áreas prioritárias, será reposta a capacidade produtiva, mas a dois tempos e em duas áreas distintas, pormenorizou As-sunção Cristas: a agricultura e a florestas. “A agricultura pode ser mais imediata, a flo-resta precisa de estabilização e só daqui a um ano se poderá

identificar o que é que se pode fazer e aonde”.

Bolsa de TerrasAprovada em Conselho de

Ministros em Março, a pro-posta de Lei da Bolsa de Terras implica a disponibilização voluntária por privados de terrenos para fi ns agrícolas, fl orestais e silvopastoris, ten-do como “estímulo positivo” a redução do IMI – Imposto Municipal sobre o Imobili-ário. Esta redução pode ser entre 50 a 75 por cento do imposto, tanto para quem

disponibiliza a terra como para quem a trabalha.

A Bolsa vai integrar ter-ras do Estado, de particula-res sem uso agrícola, terras sem dono conhecido, ou seja, “terras abandonadas”, e baldios.

Segundo a ministra da Agricultura, a proposta de Lei tem como “objectivo ge-ral facilitar o acesso à terra no total e absoluto respeito pela propriedade privada”.

“O grande objectivo é aumentar a nossa produção, quer na área agrícola, quer

na área fl orestal, e também de atrair mais gente para a agricultura, nomeadamente jovens”, sublinhou Assunção Cristas

Em termos gerais, vai ser criado um sistema de infor-mação das terras disponíveis e depois a nível local “entida-des idóneas poderão agilizar o encontro entre a oferta e a procura”, apesar dos contra-tos serem sempre celebrados entre privados, sem nenhu-ma interferência do Estado.

> RB

O delegado regional do IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profi ssional de Faro negou a existência de favore-cimento a uma trabalhadora indicada numa oferta de em-prego de educadora de infân-cia para Tavira, sublinhando que é “legal” a entidade em-pregadora fazê-lo.

Em causa está uma ofer-ta de emprego para apoio social a pessoas idosas no Centro Paroquial e Social de Santa Maria, em Tavira, que

foi apresentada na página de anúncios de emprego do IEFP na Internet e continha a indicação de «Só admitir Vera Pereira», entretanto retirada do site netemprego.gov.pt.

Questionado pela Lusa so-bre se houve favorecimento da trabalhadora, o delegado regional do IEFP, Carlos Baía, respondeu que “não”, expli-cando que, por erro, o nome da pessoa indicada pela enti-dade empregadora para a fun-ção, ao abrigo do previsto na

medida estímulo2012, passou para a Internet.

“Não, de forma nenhuma. A oferta de emprego tal qual como está caracterizada no [site] netemprego foi colo-cada ao abrigo da medida Estímulo2012, que prevê que a empresa contratante possa indicar desde logo o trabalha-dor a contratar. Portanto é le-gítimo que a empresa o faça”, afi rmou o delegado regional do IEFP de Faro.

Carlos Baía esclareceu que

“o que aconteceu de forma in-correcta neste caso concreto foi que o nome da pessoa passou para a Internet e isso não devia ter acontecido, en-quanto procedimento”.

O delegado regional do IEFP precisou que “a portaria 45/2012, que regulamenta a medida Estímulo2012 e todos os normativos internos do IEFP, prevê que as empresas, quando se candidatam, indi-quem um trabalhador”, mas sublinhou que, “para benefi -

ciar do apoio fi nanceiro, esse trabalhador tem que estar inscrito no centro de empre-go há pelo menos seis meses consecutivos” e “ essa é uma regra fundamental”.

Para Carlos Baía, “este é o procedimento que está ins-tituído” e a única “situação atípica foi efectivamente o nome da trabalhadora indica-do pela entidade contratante ter passado para a Internet”, concluiu.

Área ardida vai ser zona piloto para Lei da Bolsa de Terras

IEFP nega favorecimento em oferta de emprego

No total, arderam 26 mil hectares nos concelhos de Tavira e S. Brás

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// 531|08|12 o algarve

// actualidade

Um tiroteio provocou segunda-feira nove feridos ligeiros junto ao Casino de Vilamoura, em Loulé.

O incidente registou-se cer-ca das sete horas, no fi nal de mais uma festa africana, que acabou mal. Das agressões en-

tre jovens resultaram, numa primeira fase, cinco feridos na discoteca, mais quatro cá fora, na zona envolvente do casino. Quase em simultâneo, chegou ao local um carro de alta cilindrada, vindo da zona de Quarteira, de onde foram

disparados tiros de caçadeira, atingindo inúmeros carros e pessoas que se encontravam nas imediações.

Segundo o INEM, três dos feridos foram atingidos por projécteis, todos nos mem-bros inferiores.

Dois dos feridos recebe-ram tratamento no Serviço de Urgência Básica de Loulé e os restantes sete foram trans-portados para o Hospital de Faro.

No local estiveram uma viatura médica de emergên-

cia, uma ambulância de su-porte imediato de vida e qua-tro viaturas dos bombeiros e da Cruz Vermelha, adiantou a mesma fonte. O ALGARVE apurou que o autor dos dispa-ros, que se encontrava junto ao parque de táxis frente ao casi-

no e que disparou dois tiros, já está referenciado mas até à hora de fecho desta edição ainda se encontrava a monte. Foi apenas detido um homem, por agressão à GNR, mas que se suspeita ter estado também envolvido nos desacatos.

O Sindicato dos Trabalha-dores da Pesca do Sul (STPS) criticou a proibição da utili-zação de caranguejo-mouro vivo como isco para captura de polvo, por considerar esta solução menos dispendiosa, comparativamente com a utilização de cavala ou sar-dinha.

Josué Marques, do STPS, considera também a porta-ria em causa, aprovada a 3 de Agosto, discriminatória, por-que proíbe a utilização deste isco apenas a Leste do farol do Cabo de São Vicente.

“Na prática, e apesar de a portaria não o dizer, esta proibição só existe na costa do Algarve, o que achamos ser uma discriminação relativa-mente aos pescadores do resto do País”, afi rmou o dirigente sindical, citado pela Lusa.

Josué Marques frisou que a utilização de caranguejo-mouro vivo, em vez da tra-dicional cavala ou sardinha, “trás menos despesas para as embarcações, o que se refl ecte no rendimento dos

pescadores”, e permite que “uma embarcação esteja três dias sem ir ao mar e quando volta tenha ainda o isco” em condições.

“Se for a cavala ou sardinha é mais caro. E se o mau tempo impedir as embarcações de irem ao mar, quando lá vol-tam só têm as espinhas, por-que a pulga do mar chupou o isco todo”, contrapôs, lamen-tando que o STPS não tenha sido consultado no âmbito de uma audição a representantes do sector desencadeada pelo PS na Assembleia da Repú-blica, antes da aprovação da portaria.

O dirigente sindical refu-tou também a ideia de que a utilização do caranguejo vivo com o isco possa causar uma quebra do número de exem-plares da espécie, afi rmando que os estudos utilizados como base para aprovação da legislação “apontam no sentido de que o polvo é uma espécie resistente e resiliente e não está ameaçada”.

Nove feridos em tiroteio junto ao Casino de Vilamoura

Sindicato contra proibição de caranguejo na pesca ao polvo

Sábado, 22 de setembro, às 15h no Tivoli Victoria,

Vilamoura.

PROGRAMA

Apresentação Sofia Aparício

Convidados Raquel Rocheta e Nuno Guerreiro

Palestrantes Dr. Ângelo Rebelo “Sinta-se bem na sua pele” Dr. Vitor Figueiredo “Medicina estética actual” Dra. Susana Ramos e Dr. Delfin Tavares “Cirurgia do pé” Dra. Barbara Costa “Tratamento da calvície - FUE”

Perguntas e Respostas entre Audiência e Palestrantes

Cocktail com actuação do duo Mistura Fina

Tivoli Victoria Av dos Descobrimentos nº 0 8125-309 Vilamoura GPS: 37º 06’ 15. 66” N, 08º 08’ 30. 41” W

Clínica Milénio AlgarveEstrada Nacional 1258125-022 Maritendat (+351) 289 362 295/6f (+351) 289 362 297

Clínica MilénioLisboaRua Manuel Silva Leal 91600-166 Lisboat (+351) 217 277 265f (+351) 217 277 264

siga-nos através do facebook ou em www.clinicamilenio.com

Conversas da MilénioAlgarve

6ª edição

ENTRADALIVRE

Page 6: Semanario O Algarve 31 Ago2012

6 // o algarve 31|08|12

// barómetro

B barómetro diz que disseestrelas da companhia barómetro

estrelas da companhia

A área fl orestal ardida de Tavira e S. Brás pode ser zona piloto para testar a nova Lei da Bolsa de Terras”

> Assunção CristasMinistra

da Agricultura

Contabilizam-se cerca de uma dezena de novos equipamentos privados no concelho, gerando cerca de 200 novos postos de trabalho”

> Macário CorreiaPresidente da Câmara

de Faro

Acho isso [a fusão dos três concelhos do Baixo Guadiana] um disparate absoluto, um absurdo e só entendo isso como uma brincadeira de mau gosto dos deputados municipais”

> Francisco AmaralPresidente da Câmara

de Alcoutim

foto-denúncia

Nesta avenida de Portimão, que ladeia a praia da Rocha, os transeuntes de cadeiras de rodas e carrinhos de bebé estiveram impossibilitados de circular no passeio durante o passado fi m-de-semana. Gostava que os automobilistas que aqui estacionaram se pusessem na pele de quem é obrigado a circular de cadeira de rodas. - Carlos Albuquerque

O Hospital de Faro requalifi -cou as unidades de cuidados intensivos, intermédios e de AVC´S. Esta última unidade duplicou a sua capacidade, passando de cinco para 10 camas.

> pág. 22

Faz bem à saúde, é barata e pode-se pescar à vontade: há em abundância e não tem quotas. Durante este ano e comparativamente com o ano passado, os pescadores facturaram mais 2,1 milhões de euros com a espécie.

págs 14 e 15

A Assembleia Municipal de VRSA aprovou uma propos-ta de fusão daquele concelho com Castro Marim e Alcou-tim. Ninguém foi consultado – e as reacções dos autarcas dos concelhos vizinhos não se fi zeram esperar.

> pág. 10

Luís Pereiradirector de emergência,

urgência e cuidados intensivos do HF

Cavala

Luís GomesPresidente da Câmara

de VRSA

Junto ao centro comercial Albufeira Sho-pping (Modelo) há um pequeno trecho da rua que é a armadilha da GNR de Al-

bufeira. Não há nenhuma tabuleta de proibido estacionar. Não há nenhuma lista amarela pin-tada no alcatrão, há apenas uma lista amarela desvanecida sobre o creme do lancil difícil de ver. Os carros vão estacionando e outros incautos seguem o exemplo. Todos os dias a GNR vai lá multar as viaturas ou rebocá-las. Meti conversa com um dos guardas da GNR contestando a actuação dado que quase se não vê a faixa amarela e ele disse-me que a GNR já chama a atenção da Câmara há dois anos.

Sabendo que a lista está pouco visível (e eu pergunto se é legal ser pintada no lancil e não no alcatrão), sabendo que já avisou a Câmara desse facto, parece-me moralmente repreensí-vel que insistam em multar os turistas, que vêm dar dinheiro ao Algarve, fazendo com que os comerciantes e hoteleiros no Algarve possam pagar impostos, que por sua vez pagam os salários dos guardas da GNR. Essa atitude de hostilidade perante os nossos visitantes, não terá certamente resultados positivos. Talvez um dia eles irão passar férias a Espanha. Não seria o caso de multar o presidente da Câmara?

leitoresA armadilha da GNR de Albufeira

Vicente Tavares

“A privatização da RTP (…) é uma

questão de princípio que se transformou em casus

belli do Governo”Ricardo Costa

Expresso

“A desistência do acto de pensar é

a causa central da crise que atravessamos – que

é cultural antes de ser económica”

Inês PedrosaSol

Page 7: Semanario O Algarve 31 Ago2012

// 731|08|12 o algarve

Cconcelhos

// concelhos

FARO O investimento priva-do no concelho de Faro duran-te este ano atingiu perto de 10 milhões de euros e criou cerca de 200 novos postos de traba-lho, anunciou a autarquia.

Segundo a Câmara de Faro, “a dinâmica do investimento privado no concelho é uma realidade”, contabilizando-se “cerca de uma dezena de no-vos equipamentos privados, em diferentes áreas, com um investimento global de apro-ximadamente 10 milhões de euros, gerando cerca de 200 novos postos de trabalho”.

A autarquia registou a abertura de duas novas áreas de serviço, com cerca de 2,5 mi-lhões de euros de investimento e a criação de 10 novos postos de trabalho, uma na estrada do aeroporto e outra na rotunda da Ribeira das Lavadeiras.

Faro também tem uma nova residência assistida para seniores, um investimento

global de cinco milhões de euros, o qual contribui para 50 novos postos de trabalho

Foram investidos cerca de três milhões de euros na criação de vários equipamen-tos comerciais e turísticos, os quais contribuíram para a criação de aproximadamen-te mais 150 novos postos de trabalho. Entre estes equipa-mentos, destaque para o novo

bar no parque de lazer da Horta das Figuras e um novo bar e restaurante localizado na Vila Adentro. Abriu uma nova loja na Rua de S. António e na praia da Culatra foi feita uma nova concessão.

“As difi culdades fi nancei-ras públicas dos próximos anos”, salienta a Câmara de Faro, “vão ter de ser atenuadas com investimentos privados

nestas e noutras áreas, mas sempre com o envolvimento de toda a comunidade e res-pectivas entidades”.

O objectivo da autarquia, reforça o executivo liderado por Macário Correia, é “criar condições e dar oportuni-dades para que os agentes privados lancem novos ne-gócios, criando empregos e riqueza”.

FARO O Largo Afonso III, na cidade velha, recebe nos pró-ximos dias 7 e 8 de Setembro a 2ª Edição do Festival Aden-tro.

“Promover e revitalizar esta zona nobre da cidade, di-vulgar as culturas do Mundo, promover a fruição cultural e contribuir para a valorização da riqueza arquitectónica da Vila Adentro são os objectivos gerais da realização deste fes-tival”, refere a Câmara de Faro em comunicado.

A programação inclui vá-rias actividades, como o Mer-cado da Traça, uma mostra de artigos variados, desde o vintage, ao artesanato urbano, novos, usados, handmade, as-sim como produtos regionais, biológicos e doçaria.

Quanto ao programa mu-sical, os algarvios Pelevento abrem o Festival, no dia 7, às 22 horas. O grupo, constituído por três músicos, interpreta

música tradicional de danças de alguns países da Europa.

No mesmo dia, às 23h30, no Palco Afonso III, actuam os brasileiros Patubatê, um misto de percussão e músi-ca electrónica. A banda tem

a peculiaridade de utilizar instrumentos inteiramente feitos de materiais reciclados, como latas, baldes, peças de automóveis e bidões.

No dia 8, às 22 horas, actua o veterano grupo sevilhano

Rare Folk com um espectácu-lo com folk, rock e música de infl uência celta.

O Festival encerra com o grupo Moya Kalongo, liderado pelo moçambicano radicado em Barcelona Simonal Bié.

Privados investem 10 milhões e criam 200 empregos

Quiosque por 50 euros/mêsFARO A Câmara Faro tem em hasta pública um quios-que, situado na praceta Sal-gueiro Maia, para a venda de produtos de papelaria e tabacaria, artesanato, fl ores, bebidas engarrafadas, café e produtos alimentares em-balados, com um valor base de licitação de 50 euros por mês. As propostas devem ser entregues até ao dia 17 de Se-tembro.

Segundo a autarquia, “o valor simbólico da licita-ção é intencional para que qualquer munícipe, mesmo numa situação de maior carência ou desempregado, possa concorrer e criar o seu próprio negócio”.

O processo estará disponí-vel para consulta na Divisão de Património e Aprovisio-namento do município de Faro, na Loja do Munícipe e em www.cm-faro.pt.

Ilhas têm novos códigos postais

FARO As ilhas da Culatra, Farol e Hangares têm novos códigos postais. Segundo a Câmara de Faro, os três nú-cleos habitacionais tinham uma ligação de tráfego pos-tal com um concelho ao qual não pertenciam. Mas com a atribuição destes novos có-digos postais esta relação já fi ca ajustada ao concelho de Faro, ao qual, efectivamente, pertencem.

O novo código postal da Ilha da Culatra é 8005-556 Faro, da Ilha do Farol 8005-554 Faro e dos Hangares 8005-555 Faro.

«Dia Aberto da Urban Xpression»

FARO A Associação de Dan-ça, Cultura e Arte – Urban Xpression realiza amanhã, 1 de Setembro, das 17 às 21 horas, no Parque Lazer da Figuras, o seu «Dia Aberto». O evento tem como objectivo divulgar a associação, cuja fi -nalidade é difundir a cultura hip-hop nas suas diferentes vertentes.

Escritores por Juárez

FARO O Pátio de Letras recebe no sábado, 1 de Se-tembro, pelas 18 horas, o II Encontro de Escritores por Ciudad Juárez, uma sessão de leitura, poesia e prosa evocativa do assas-sinato da poetisa Susana Chávez, na sequência dos confrontos entre narco-trafi cantes naquela cida-de. Sessões com o mesmo desenho vão decorrer, na mesma data, em mais de 120 cidades do Mundo. Em Faro, a dinamização está cargo do poeta Tiago Nené.

Congresso Be@live

FARO A Associação de Acção Bíblica em Portu-gal promove, entre 31 de Agosto e 2 de Setembro, no Pavilhão Municipal D. Afonso III, o «Congresso Be@live». A iniciativa promove a reunião de jovens de todo o País e a programação inclui palestras, colóquios, workshops e concertos. O Be@live conta já com duas edições, este ano espera-se a participação de 300 jovens de vários pontos do País.

Festival Adentro regressa à cidade velha

Page 8: Semanario O Algarve 31 Ago2012

8 // o algarve 31|08|12

C// concelhos

LOULÉ O PS/Algarve mos-trou-se satisfeito com a de-cisão anunciada na semana passada pelo ministro da Saú-de, Paulo Macedo, de manter em funcionamento os serviços de Urgência Básica (SUB) de Loulé e Lagos.

Em nota de imprensa, os responsáveis socialistas sau-daram o Governo por não ter confirmado as recomenda-ções apresentadas no estudo realizado no âmbito da rea-valiação da Rede Nacional de Emergência e Urgência.

A estrutura liderada por António Eusébio congratula os algarvios e os seus repre-sentantes políticos, “que desde a primeira hora prontamen-te insurgiram-se contra uma medida que, manifestamente, assumiria impactos extrema-mente negativos para a região

e para a imagem do Algarve enquanto destino turístico saudável e seguro”.

Para o PS/Algarve, o “fron-tal repúdio e premente contes-

tação” protagonizadas pelos municípios que seriam direc-tamente afectados constitu-íram, “elementos preponde-rantes na decisão ministerial ora anunciada”.

“Não iludindo a ausência

de outras medidas públicas muito necessárias para a ampliação da acessibilidade e equidade no recurso aos serviços de saúde, quer nos cuidados primários, quer nos cuidados hospitalares,

o PS/Algarve encara esta de-cisão como um contributo importante na centralização da política de saúde em torno dos interesses e necessidades da população”, pode ler-se em comunicado.

OLHÃO Entre os dias 1 e 8 de Setembro, decorre a 2.ª Sema-na da Cultura de Olhão, um convite para conhecer melhor a cidade nas suas múltiplas vertentes, dirigindo-se a to-das as idades.

A iniciativa conta com um passeio de BTT com história, avós e netos no Museu, calcor-

rear praças e ruelas, ouvir fá-bulas no jardim da Biblioteca ou contos ao luar.

Os visitantes poderão ain-da passear no caíque Bom Su-cesso, no dia 8 de Setembro, pelas 10 horas, um passeio interpretativo a bordo, com uma abordagem histórico-cultural da Ria Formosa.

A iniciativa, intitulada «Recortes de Olhão» e orga-nizada pelo Município atra-vés da Divisão de Cultura, simboliza a despedida do Verão e das férias. Serão oito dias repletos de actividades e aventura, contando ainda com música e dança.

PS/Algarve feliz com manutenção de Urgências em Loulé e Lagos

«Recortes de Olhão» regressa em Setembro

«A cultura na região»

SÃO BRÁS «A cultura na região» é o tema do próxi-mo debate do ciclo «Crise Adentro», marcado para dia 7 de Setembro, pelas 21h30, no espaço Zem Arte, em São Brás de Alportel.

Entre as questões a abor-dar, destacam-se: «Fará o Al-garve parte dos principais itinerários culturais do país? Que realizações e eventos mais signifi cativos podemos ligar à vivência cultural da região? O que mudou cultu-ralmente na última década e como se vive o presente?». De acordo com a organização, “nos últimos anos o Algarve conheceu um acréscimo sig-nifi cativo de oferta cultural a todos os níveis e géneros”, mas questiona-se sobre qual a identidade de cada um de nós e do lugar que ocupamos, como região, no país contem-porâneo.

Decisão foi anunciada na semana passada pelo ministro da Saúde

Concerto

Orquestra do Algarve

07Setembro

2012

Guimarães Centro Cultural Vila Flor (Grande Auditório) 22h00

Obras de Haydn, Mozart, Schubert

Maestro Pedro NevesSolista Todd Sheldrick (Trompa)

+ info www.orquestradoalgarve.comwww.guimaraes2012.pt

Page 9: Semanario O Algarve 31 Ago2012

// 931|08|12 o algarve

// concelhos

ALBUFEIRA O secretariado da secção concelhia do PS/Al-bufeira acusou o presidente da Câmara, Desidério Silva, de “total inércia e apatia” na gestão do município.

Em nota de imprensa, os responsáveis socialistas referem que “os erros do passado foram cometidos e não é possível voltar atrás”. Entre os erros cometidos por este executivo, os socialistas destacam os “veículos e má-quinas parados por falta de

peças e reparação, pequenas reparações em equipamentos que não se fazem por inexis-tência de verbas, ausência de manutenção e arranjo dos caminhos, arrumamentos, passeios, passadeiras, sinais e estradas”.

“Está tudo ao abandono. Nem falamos dos muitos sinais que evidenciam uma gestão camarária caótica, sem comando e sem rumo. Esta é a nossa realidade municipal”, acrescenta o secretariado, vin-

cando que é “publicamente conhecida a vontade de De-sidério Silva de abandonar a Câmara”.

O PS defende que é preciso analisar o modelo socioeconó-mico do concelho e procurar soluções para o futuro, refl ec-tir sobre que tipo de turismo se pretende e implementar medidas de apoio às peque-nas e médias empresas, para além de perceber a realidade social existente no desempre-go e desemprego jovem.

PS Albufeira acusa Desidério Silva de “total inércia e apatia” na gestão do município

Jovem de Albufeira é vice-campeão mundial de Acordeão

ALBUFEIRA Natural de Albufeira, o jovem José Sér-gio Dias, de 17 anos, obteve o 2.º lugar na Coupe Mondia-le de Acordeão 2012, que se realizou em Spoleto, Itália, sagrando-se vice-campeão mundial no seu escalão e ca-tegoria. José Dias tem como professor de acordeão o co-nhecido acordeonista algar-vio Gonçalo Pescada, sendo aluno do curso profi ssional de Música, na Escola Secun-dária Padre António Martins Oliveira (Lagoa), resultado de uma parceria com a Câmara de Lagoa e a Academia de Música de Lagos.

Morcegos chegam a Portimão

PORTIMÃO Os morcegos vão ser o ponto de destaque do encerramento do projecto «5 histórias, 5 semanas e uma noite», destinado a crianças dos 6 aos 12 anos, que é apre-sentado este sábado, dia 1 de Setembro, na Biblioteca Municipal Manuel Teixeira Gomes, em Portimão.

Durante as férias de Ve-rão, os jovens participaram num conjunto de actividades em torno dos livros. No mo-mento da apresentação aos pais dos trabalhos realizados durante as cinco semanas em que a iniciativa decorreu, os presentes fi carão a conhecer quem são os morcegos, onde vivem, o que comem e a sua importância nos diversos ecossistemas.

Com esta acção, que de-corre entre das 21h e a uma da manhã, a biblioteca asso-cia-se ao Ano Internacional dos Morcegos, instituído pelo Programa de Ambien-te das Nações Unidas e pelo EUROBATS – Acordo sobre a Conservação das Populações de Morcegos Europeus, no âmbito da Convenção das Espécies Migratórias.

Desidério Silva acusado pelo PS Albufeira

Page 10: Semanario O Algarve 31 Ago2012

10 // o algarve 31|08|12

C// concelhos

BAIXO GUADIANA O so-cial-democrata Luís Gomes, presidente da Câmara de Vila Real de Santo António, já ti-nha manifestado abertura para a eventualidade de se estudar a possibilidade dos três municípios do Baixo Gua-diana algarvio se fundirem em apenas um. Desde logo, também Francisco Amaral, edil de Alcoutim, e José Este-vens, presidente da Câmara de Castro Marim, se tinham manifestado frontalmente contra. Agora a proposta surge do lado dos membros socialistas da Assembleia Mu-nicipal de Vila Real de Santo António que avançaram a 27 de Agosto com uma moção que recomenda ao Governo a fusão dos concelhos, ideia que foi aprovada pelas bancadas do PS e PSD e que contou com o voto contra da CDU.

O presidente da Câmara de Vila Real de Santo António, Luís Gomes (PSD), diz que se tratou de uma moção apre-sentada pelo PS que mereceu o apoio de deputados muni-cipais do PSD: “Trata-se de uma proposta genérica, que em princípio não me parece

mal”, disse. “É interessante aprofundar as relações entre estes concelhos, mas uma al-teração deste tipo teria de ser sempre aprovada pela popula-ção em referendo”, ressalvou.

De brincadeira de mau gosto a «insensatez monstruosa»

Quem não gostou da pro-posta foram os líderes dos restantes dois municípios envolvidos. “Acho isso um dis-parate absoluto, um absurdo

e só entendo isso como uma brincadeira de mau gosto dos deputados municipais de Vila Real de Santo António”, afirmou Francisco Amaral, que realça que cada municí-pio tem a sua história e a sua cultura. “Não faz sentido nenhum estar-se a querer associar estes três concelhos, porque é necessário respeitar a individualidade de cada um deles e respeitar os castro-ma-rinenses, os alcoutenejos e os vila-realenses”, critica Amaral,

descontente por não ter sido concertada a proposta entre todos os responsáveis políti-cos do território.

Por seu lado, o presidente da Câmara de Castro Marim, José Estevens, considerou que a ideia “é uma insensa-tez monstruosa e uma falta de respeito e de consideração pelas instituições dos três mu-nicípios que brada aos céus”. Acrescentou ainda que “Cas-tro Marim e Alcoutim têm muitos séculos de história.

Castro Marim constituiu um dos baluartes defensivos de Portugal, ajudou a constituir a nacionalidade e a defender as fronteiras do que é hoje o País e acho isto uma brincadeira de muito mais gosto de meia dúzia de membros do PS da Assembleia Municipal de Vila Real de Santo António, não le-gitimados para tal”, afi rmou José Estevens.

> Susana Helena

de Sousa

VRSA Em meados de Outu-bro inícios de Novembro de 2012 vai abrir em VRSA uma clínica luso-cubana de reabi-litação física e neurológica. O equipamento, que vai funcio-nar no complexo desportivo de VRSA, vai servir propósitos de saúde, mas também de pro-moção turística do concelho pombalino, avançou Luís Go-mes, presidente da Câmara de VRSA durante a cerimónia de abertura do «Encontro de Cultura Cubana», realizado no concelho pombalino entre os dias 23 e 31 de Agosto.

Na altura a clínica encon-trava-se em fase de licencia-mento, estando a empresa municipal SGU, responsável pelo projecto, a adquirir o

equipamento.As equipas médicas desta

clínica serão mistas, ou seja, com profi ssionais cubanos e portugueses.

Luís Gomes recorda que esta clínica surge no âmbito do protocolo na área da saúde entre VRSA e a cidade irmã de La Playa, em Cuba.

Da parte do município ha-verá um investimento anual na ordem dos 120 mil euros para cobrir despesas de ma-terial e recursos humanos. A gestão da clínica vai ser da responsabilidade da S24, empresa portuguesa que ac-tua no sector da saúde. É uma parceria público-privada, tal como explica o autarca vila-realense.

Para assegurar que os mu-nícipes vila-realenses não ve-jam o seu acesso bloqueado a esta clínica, “a câmara munici-pal vai fazer uma contratuali-zação nesse sentido”, assegu-rou o edil social-democrata.

> Susana Helena

de Sousa

Estevens e Amaral contra fusãodos municípios do Baixo Guadiana

Clínica luso-cubana vai abrir até Novembro

Festas de Nossa Senhora da Encarnação

VRSA Até domingo, 2 de Setembro, VRSA volta a ce-lebrar a festa em honra de Nossa Senhora da Encarna-ção, com festejos que contem-plam animação, concertos e gastronomia, num recinto instalado na zona marginal vila-realense, frente à capi-tania.

O programa começa na quarta-feira, 29, com a aber-tura da zona de restaurantes, que se manterá diariamente em funcionamento, entre as 18 horas e as duas da ma-nhã, até domingo, dia 2 de Setembro, e onde decorrerão igualmente os concertos, com entrada livre.

O cartaz musical continua hoje, 31 de Agosto, com Duo Refl exo. Dia 1 de Setembro, a noite é animada por Ivete Mangalho & Rolinhas, en-quanto no dia 2 o programa fecha ao som dos Vide Versus. Todos os concertos começam às 22 horas.

O ponto alto das cele-brações será a procissão, no dia 2 Setembro, às 18 horas, quando a imagem de Nossa Senhora da Encarnação per-correr algumas das princi-pais artérias de Vila Real de Santo António.

Projecto também servirá para a promoção turística do concelho

1 Clínica vai funcionar no Complexo Desportivo

2 Equipas vão ter médicos cubanos e portugueses

po

rmen

ore

sJosé Estevens considerou a proposta “uma insensatez monstruosa”

GPS: 37.0761, -8.1146

Page 11: Semanario O Algarve 31 Ago2012

// 1131|08|12 o algarve

Semanário O AlgarvePonto de encontro dos bons negócios

À sexta, numa banca perto de si.

Ao sábado, com o maior semanário português.

Page 12: Semanario O Algarve 31 Ago2012

12 // o algarve 31|08|12

// desporto

D desportoSamuel Caldeira alcança bronze

CICLISMO O ciclista al-garvio Samuel Caldeira (Carmim/Prio/Tavira) foi no domingo 3.º classifi cado na discussão ao «sprint» da 10.ª e última etapa da Volta a Por-tugal, que em Lisboa consa-grou o espanhol David Blan-co (Efapel/Glassdrive) como «pentacampeão» da prova.

Na chegada, Reinardt van Rensburg (MTN Qhubeka), lí-der da classifi cação por pon-tos, concluiu os 145,9 quiló-metros da última tirada da 74.ª edição da «Portuguesa» em 3:56.45 horas, impondo-se ao holandês Boy van Po-ppel (United Healthcare) e a Caldeira.

Para a equipa tavirense, foi uma Volta a Portugal azarada, acabando por não conseguir defender o domínio que lhe tinha pertencido nos últi-mos quatro anos, vencendo três vezes com Blanco e uma com Ricardo Mestre, que nesta edição desistiu devido a uma queda grave. Nelson Vitorino foi o melhor corre-dor da Carmim/Prio/Tavira – que só venceu uma etapa, o contrarrelógio de sábado, por Alejandro Marque –, na geral individual, terminando como 11.º classifi cado, a 4.57 minu-tos de Blanco, enquanto David Livramento foi 12.º, a 4.58.

Olhanense empata e mantém liderança na Liga Zon Sagres

FUTEBOL O Olhanense está entre os primeiros na Liga Zon Sagres, com quatro pon-tos em dois jogos. A equipa conseguiu um empate com a Académica (1-1), no jogo de abertura da segunda ronda da prova.

Edinho deu vantagem à Académica, mas David Silva garantiu o empate aos 68’. O Olhanense está no quinto lu-gar (por golos), a par do Ben-fi ca, Porto, Braga, Moreirense e Marítimo, todos com o mes-mo número de pontos.

Farense e Louletano qualifi cados

FUTEBOL O Farense e o Louletano qualificaram-se no domingo para a 2.ª ron-da da Taça de Portugal em Futebol, unindo-se às equi-pas de Lagoa, Quarteirense e Portimonense, enquanto o Esp. Lagos e Lus. VRSA foram eliminados.

O conjunto louletano aca-bou por derrotar o Bragança (III), por 4-2, com dois golos de Norberto na primeira parte, aos 18 e 46 minutos. Apesar da vantagem, o Lou-letano acabou por permitir a igualdade, com dois tentos de Tamsir, aos 51’ e 63’, o último de grande penalidade, mas aos 84 minutos, Bruno Mes-tre voltou a colocar a equipa de Loulé na linha da frente, resultado que foi aumentado com um último golo de Chi-quinho, já em tempo de com-pensação, aos 96 minutos.

Já o Farense, num jogo entre equipas da II Divisão, venceu o Mafra por 1-0, após prolongamento, depois de um golo de Ibrahima, ao sexto minuto do período complementar de jogo.

Por outro lado, o Esp. La-gos (III) foi derrotado em casa pelo Grijó (III), após a marca-ção de grandes penalidades (2-4), depois de um 1-1 du-rante os 90 minutos que se manteve no prolongamento. João, de penálti, marcou para os forasteiros aos 81 minutos e André Lourenço empatou ao terceiro minuto de des-contos.

Também o Lus. VRSA co-meçou a nova época com o pé esquerdo, ao ser derrotado, por 2-1, na deslocação ao re-cinto do Sintrense.

O Lagoa (III) e o Quartei-rense (II), fi caram isentos no sorteio da ronda inaugural, seguindo directamente para a próxima fase. A 2.ª elimi-natória da Taça de Portugal disputa-se no dia 16 de Se-tembro.

FUTEBOL Um «hat-trick» de Luís Carlos garantiu no domingo ao Portimonense a primeira vitória na II Liga de futebol, por 3-1, no reduto de um perdulário Freamunde, que à quarta jornada soma três derrotas.

O experiente avançado dos algarvios, de 29 anos, foi a fi gura principal de um jogo que teve várias oportu-nidades de golo, com os al-garvios a marcar a diferença no resultado pela efi cácia na fi nalização.

O Freamunde entrou mais forte no jogo e criou duas oportunidades de golo, por Cristophe, aos nove e 12 minutos, antes do primeiro ataque do Portimonense, vol-tando os locais a estar mais perto do golo num remate de Pedró ao poste, aos 18.

Os algarvios, com o treina-dor Lázaro Oliveira na banca-da, por castigo, ameaçaram pela primeira vez a baliza de

Tó Figueira, aos 22 minutos, pelo ex-freamundense Horá-cio, que entrou a substituir o lesionado William, mas quatro minutos depois, aos 27, começou o festival Luís Carlos, autor do primeiro dos três golos da equipa.

Luís Carlos marcou ainda aos 31 e 45+2 minutos, tiran-do partido da velocidade de execução e de um ataque de

grande mobilidade, que teve ainda Mendes em bom pla-no, bem apoiados por Márcio Madeira.

Sem nada a perder, o Freamunde tentou mudar o rumo do jogo na segunda parte e chegou ao tento de honra por Diogo, de cabeça, aos 66 minutos, antecipando-se a Márcio Ramos, que não ficou isento de responsabi-lidades.

As melhores oportuni-dades de golo, no entanto, continuaram a pertencer ao Portimonense, uma equipa mais experiente e tranquila.

Luís Carlos, Mendes e, sobretudo, Horácio dispuse-ram de lances sufi cientes para construir um resultado ainda mais desnivelado, o que não veio a acontecer.

Com este triunfo, o Porti-monense passou a ter quatro pontos, contra nenhum do Freamunde, que tem menos um jogo disputado.

Portimonense garante primeira vitória na II Liga

BTT O Club BTT Terra de Loulé organiza nos dias 15 e 16 de Setembro o 1.º Ori-BTT de Loulé, prova integrada no calendário da Taça de Portugal de Ori-BTT, uma das variantes da orientação.

GOLFE O golfi sta algarvio Ricardo Santos falhou a qualifi cação para as duas últimas voltas no Johnnie Walker Championships, em Gleneagles, Escócia, ao terminar o segundo dia com 73 pancadas, uma acima do «par».

Hat-trick de Luís Carlos dá vitória

1 Luís Carlos marcou os três golos da equipa de Portimão

po

rmen

ore

sO treinador Lázaro Oliveira esteve na bancada, por castigo

Page 13: Semanario O Algarve 31 Ago2012

// 1331|08|12 o algarve

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Page 14: Semanario O Algarve 31 Ago2012

14 // o algarve 31|08|12

// economia

Eeconomia

Breves

primeiro nível

É boa, é barata, dá mi-lhões. A cavala está em alta, em tudo menos no preço. E talvez por isso mesmo, desde Janeiro, comparativamente com o período homólogo do ano passado, “venderam-se em lota mais 2,1 milhões de euros de cavala”, disse José Apolinário ao semanário O ALGARVE.

A boa notícia, anunciada pelo presidente da Docapes-ca, surgiu à margem de mais uma acção da campanha de promoção da espécie, desta vez no Refúgio Aboim As-censão, onde se garantiu a continuidade da iniciativa no próximo ano.

O preço da cavala “conti-nua baixo mas têm aumenta-do os desembarques”, adian-tou o responsável. A cavala

foi eleita pelo Ministério da Agricultura, do Mar, do Am-biente e do ordenamento do Território como uma espécie a “divulgar muito”, garantiu também Assunção Cristas, ministra da tutela.

Segundo a governante, há várias razões para o fazer. Em primeiro lugar, é um produ-to “muito bom do ponto de vista nutritivo e um peixe muito abundante nas nos-sas águas – aqui não temos quotas, podemos pescar à vontade”, sublinhou.

Por outro lado, sendo um produto “nosso” e tendo em vista as nossas importações de peixe, “estamos também a ajudar a nossa economia e a ajudar ao rendimento dos nossos pescadores”.

A mensagem da minis-

tra foi clara: a cavala é boa, é barata e deve ser consumida pelos portugueses. As refei-ções confeccionadas durante a acção, salientou Assunção Cristas, “custam menos de um euro por pessoa”. Numa altura de grandes difi culda-des, promover um produto barato e bom signifi ca tam-bém “ajudar as famílias”, considerou.

Há outras espécies suscep-tíveis de acções semelhantes, admitiu a ministra, mas esta surge “com maior evidência”, ressalvou. Segundo Assun-ção Cristas, a cavala “não tem tido, do ponto de vista comercial e do interesse do consumidores, tanta relevân-cia como outras espécies”. A sardinha, exemplificou, “tem também muito boas

características, mas já são conhecidas – não precisa-mos de «vender» sardinhas aos portugueses: eles comem bem e em abundância”, con-cluiu.

Sardinha mais caraSegundo dados da Doca-

pesca, relativos à semana de 13 a 17 deste mês, o Algarve foi a região do País com a sardinha mais cara. Na lota de Lagos-Sagres foram co-

SECA Portugal continental estava no fi nal de Julho com 58 por cento do território em seca extrema, 26 por cento em severa, 15 por cento em moderada e um por cento em fraca, segundo o último relatório do Ministério da Agricultura. No nono relatório de acompanhamento dos impactos da seca, regista-se o aumento de 129 por cento de importação de energia eléctrica e as previsões de quebras signifi cativas nas produções das culturas forrageiras, dos prados e das pastagens. Na evolução da actividade agrícola, o Alentejo e o Algarve registaram, na sua grande maioria, prados e pastagens naturais esgotados, refere o documento cuja situação se reporta a 31 de Julho. O Algarve teve uma quebra na produção de citrinos entre 15 a 30 por cento em relação a um ano normal e os frutos são mais pequenos.

CRÉDITO As Euribor continuam a bater mínimos históricos, reflectindo a expectativa no mercado de que o Banco Central Europeu vai voltar a descer a taxa de juro de referência já na próxima semana. A Euribor a seis meses, principal indexante para o crédito à habitação em Portugal, está nos 0,558 por cento. Já a taxa a três meses, o principal indexante no crédito às empresas, cedeu para os 0,293 por cento. A Euribor a 12 meses recuou por seu turno para 0,832 por cento.

Tavira recebe 4ª edição da Feira de Stocks

A 4ª edição da Feira de Stocks de Tavira começou on-tem e vai prolongar-se até ao próximo dia 2 de Setembro.

Promovida pela Associa-ção Baixa de Tavira, com o apoio da autarquia local, a Feira de Stocks realiza-se no Jardim das Palmeiras, entre as 19 e as 23h30, com entrada livre.

O certame conta com a participação do comércio local das mais diversas áreas como vestuário e acessórios, bijutaria, telecomunicações e artigos de papelaria, entre outros.

A animação de rua mar-cará presença todas as noites, com diversas iniciativas in-seridas no âmbito do Verão em Tavira.

A partir de hoje, a Praça da República será palco de diversos eventos, sempre a partir das 22 horas, nomea-damente, 31 de Agosto (Acor-de Alma – Mito Algarvio, pela Associação de Acordeonistas do Algarve), no dia 31 de Agosto, um concerto de Né Ladeiras, no dia 1 de Setem-bro e performance poética «Tabacaria», pela Armação do Artista, no dia 2 de Se-tembro.

A Feira de Stocks é um evento co-financiado pelo Programa Operacional Al-garve 21, no âmbito do QREN - Quadro de Referência Estra-tégica Nacional, apoiado pelo Fundo Europeu de Desenvol-vimento Regional, e torna-se uma excelente oportunidade para dinamizar e promover comércio local.

O «Guia de Locais de Inte-resse Turístico do Concelho de Monchique» foi apresen-tado esta semana na XXXIII edição da Fatacil, numa sessão onde participou a ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, Assunção Cristas.

A publicação, segundo a autarquia local, “é um convi-te para visitar este concelho

serrano, também apelidado de «Jardim do Algarve», pro-porcionando aos visitantes o contacto directo e privilegia-do com a natureza”.

De acordo com o municí-pio de Monchique, trata-se de um guia de locais com vista à valorização do produto turis-mo de natureza em comple-mento à oferta do sol e praia do litoral algarvio.

Segundo a Câmara, os pi-

queniques poderão ser um forte complemento à oferta turística já existente no conce-lho, por isso, através do guia, o município de Monchique “propõe às unidades hotelei-ras a criação ou desenvolvi-mento dos pacotes de pique-nique”.

As unidades hoteleiras, refere a autarquia em co-municado, poderão dispo-nibilizar a pedido dos seus

clientes pacotes de pique-nique, acompanhados do «Guia de Locais de Interesse», com vista a “proporcionar a oportunidade de explorar os infi ndáveis recantos e vistas da Serra de Monchique, des-frutando desta forma de um piquenique agradável de iguarias locais, ou outros produtos preparados pelas respectivas unidades hote-leiras”.

Ministra elogia cavalas «low cost»

Monchique apresenta «Guia de Locais de Interesse Turístico»

A acção de promoção da cavala de correu no Refúgio Aboim Ascensão e contou com a presença da ministra do Mar

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// economia

PRÉMIO O Monte Rei Golf & Country Club, está nomeado para a categoria de «Melhor Campo de Golfe» nos Prémios Publituris – Portugal Travel Awards 2012. O evento celebra este ano a sua 9ª edição e conta com 15 categorias na área do turismo. A primeira fase do apura-mento já está a decorrer, através de uma votação online em http://premios.publituris.pt. As três empresas mais votadas de cada uma das categorias serão consideradas finalistas. Os Prémios Publituris decorrem no próximo dia 21 de Setembro, no Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, em Coimbra, às 19 horas.

A IGTM – International Golf Travel Market vai reunir cerca de 1 500 participantes e espera atingir este ano um recorde no volume de negó-cios.

Durante quatro dias, o centro de congressos do Tivoli Marina de Vilamoura será o ponto de operações de mais de 600 fornecedores do turismo de golfe, perto de 350 compra-dores e de 100 jornalistas da

imprensa internacional. Já estão confi rmados expo-

sitores da Irlanda, Tunísia e do Brasil (entre muitos outros pa-íses). Um dos destaques da 15.ª edição da IGTM é a estreia do gigante californiano do golfe Pebble Beach Resorts.

O Algarve vê este ano a sua presença habitual reforçada por ser o destino anfi trião da IGTM. Apresentará num único espaço 50 stands onde estarão

representadas as principais empresas do sector, integra-das na Associação Turismo do Algarve.

Segundo a Reed Travel Exhibitions, organizadora do evento, as perspectivas de negócio são este ano mais promissoras face às edições anteriores, uma vez que há condições para se agendarem mais reuniões entre fornece-dores e compradores.

Algarve recebe feira de referência do golfe mundial

mercializados 1 431 quilos de sardinha com o preço mé-dio por quilo mais elevado do País: 4,55 euros. A lota de Portimão foi a segunda a ní-vel nacional em quantidade desembarcada, 84 927 qui-los, cifrando-se o preço mé-dio por quilo em 3,28 euros. Nas restantes lotas algarvias os preços situaram-se entre 2,42 e três euros.

A nível nacional, Matosi-nhos liderou em quantida-

de desembarcada (538 mil quilos), mas o preço fi cou-se pelos 1,32 euros.

“A lota onde a sardinha, em regra, é mais cara, é a de Sines”, sublinhou José Apoli-nário, alertando para o facto de os dados da Docapesca serem divulgados semanal-mente e as datas em causa coincidirem não só com o período de Verão, onde há mais procura –, mas também com o Festival da Sardinha,

em Portimão.Mas essa não é a única ex-

plicação, admitiu o respon-sável. “Também tem havido uma redução das capturas e há algumas incertezas sobre a situação do recurso”, razão pela qual a administração do Estado e as organizações de produtores acordaram “uma certa contenção e gestão sus-tentável do recurso”.

> Rodrigo Burnay

A acção de promoção da cavala de correu no Refúgio Aboim Ascensão e contou com a presença da ministra do Mar

RECRUTAMENTONo quadro da estratégia de crescimento assente na introdução de

novas apostas comerciais, de produtos e de alavancagem de novos

projectos associados, o semanário O ALGARVE procura:

Gestores de Clientes (M/F)A reportar à Direcção e Coordenação Comercial, o profissional a re-

crutar terá as seguintes responsabilidades:

Implementação da estratégia comercial definida; •

Assegurar a prospecção e a venda de produtos ou serviços • através de contactos estabelecidos com os clientes;

Gerir e promover a fidelização da sua carteira de clientes; •

Gerir os prazos de recebimento dos seus clientes.•

Perfil Pretendido:

Factor preferencial experiência em actividades comerciais; •

Capacidade de comunicação e relacionamento interpessoal; •

Orientação para resultados; •

Apetência para a área comercial e gosto pelo trabalho em equipa; •

Forte espírito de equipa e motivação para • integrar projecto ambicioso;

Personalidade empreendedora, com excelentes • capacidades de negociação e planeamento estratégico;

Conhecimentos de informática na óptica do utilizador; • (preferencialmente com conhecimentos em PHC e CRM).

Preferência por quem tem viatura própria • e disponibilidade para deslocações.

Condições Oferecidas:

Integração em projecto relevante; •

Formação permanente; •

Remuneração atractiva, indexada a um plano de comissões; •

Os interessados deverão responder ao anúncio com a referência“Recrutamento O Algarve 2012 / Gestor de Cliente”

para: [email protected]

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Page 16: Semanario O Algarve 31 Ago2012

16 // o algarve 31|08|12

E// economia

Os benefi ciários de Rendi-mento Social de Inserção (RSI) podem ter de cumprir uma “actividade socialmente útil” até 15 horas por semana, num máximo de seis horas por dia e três dias por semana. Os be-nefi ciários com crianças ou idosos ao seu cuidado não estão abrangidos por esta medida.

O diploma foi aprovado a semana passada em Conselho de Ministros. A actividade tem de ser compatível com as aptidões, habilitações e experiência profi ssional dos beneficiários e não poderá pôr em risco outras formas de inserção, como a procura de emprego, a frequência escolar ou a formação profi ssional.

Podem candidatar-se ao recrutamento dos benefi ciá-rios instituições privadas ou públicas sem fi ns lucrativos:

instituições particulares de solidariedade social, miseri-córdias, mutualidades, coope-rativas, fundações, juntas de freguesia, câmaras e governos

regionais. Caberá ao Instituto de Segurança Social avaliar as candidaturas e colocar os be-nefi ciários.

Os benefi ciários de RSI já

tinham de aceitar “trabalho socialmente necessário”, mas nesse caso o serviço prestado é pago – a pessoa cumpre horário e recebe 419

euros por mês. Neste caso, mantém a pres-

tação social, num máximo de 189,52 euros por titular, 94,76 euros por qualquer outro adulto e 56,86 euros por cada criança. Se a actividade ultra-passar as quatro horas diá-rias, terá direito a subsídios de alimentação. Pode haver também transporte e seguro de acidentes pessoais.

A “aposta na capacitação” dos cidadãos e a sua valoriza-ção são dois dos objectivos do executivo com a medida.

“Quanto mais integrado estiver o cidadão, mais faci-lidade terá em criar redes de ligação com ofertas de em-prego e oportunidades que venham a surgir”, defendeu Pedro Mota Soares, ministro da tutela.

No total, há actualmente 335 574 benefi ciários do RSI.

FARORua Drº Cândido Guerreiro, 41 r/chão 8000-318 FARO

tel.: 289 890 100e-mail: [email protected]

Vigilante587 837 948º oferta: n - A Tempo Completo - Sé - Faro

Escriturário (a)587 842 663º oferta: n - A Tempo Completo - Faro

Empreg. Balcão/Mesas587 838 438º oferta: n - A Tempo Completo - Sé - Faro

Programador/a de Informática587 824 806º oferta: n - A Tempo Completo - Sé - Faro

Empregada de limpezas587 838 478º oferta: n - A Tempo Completo - Sé - Faro

Técnico de Óptica Ocular587 838 689º oferta: n - A Tempo Completo - Sé - Faro

Esteticista / Manicure587 837 839º oferta: n - A Tempo Completo - S. Pedro - Faro

Motorista marítimo587 811 168º oferta: n - A Tempo Completo - Sé - Faro

LOULÉAvenida 25 de Abril, 33, 8100-506 LOULÉ

tel.: 289 400 300e-mail: [email protected]

Carpinteiro de limpos587 839 245º oferta: n - C/ carta de condução e exp. 5 anos - Loulé

Montador de mobiliário587 839 044º oferta: n - C/ carta de condução e conhc. informática exp. 1 ano - Guia

Animador587 813 368º oferta: n - Com estudos na área de animação sócio cultural - Guia

Veterinário587 810 993º oferta: n - Com qualifi cação de nível superior - Guia

Farmacêutico587 826 818º oferta: n - Com inscrição no centro de emprego há pelo menos 6 meses - Benafi m

Enfermeiro587 821 491º oferta: n - Com inscrição no centro de emprego há pelo menos 6 meses - Loulé

Ajudante de cozinha587 821 740º oferta: n - Com curso de F.P. de HCCP - Almancil

LAGOSRua Teixeira Gomes Lote 1-C 8600-587 LAGOS

tel.: 282 780 100e-mail: [email protected]

Rececionista

587 836 040º oferta: n - A tempo completo - Sagres

Técnico de Manutenção Informática587 816 186º oferta: n - A tempo completo - Aljezur

Chefe de Cozinha587 835 865º oferta: n - A tempo completo - Praia da Luz

Eletromecânico, em Geral587 818 858º oferta: n - A tempo completo - Lagos S. Sebastião

Empregada de Limpeza587 836 025º oferta: n - A tempo completo - Sagres

PORTIMÃORua da Hortinha, 21-238501-854 PORTIMÃO

tel.: 282 400 340e-mail: [email protected]

Técnico de Vendas587 837 920º oferta: n - A Tempo Completo - Portimão

Esteticista587 816 554º oferta: n - A Tempo Completo - Portimão

Ajudante de Cozinha587 839 336º oferta: n - A Tempo Completo - Carvoeiro

Ajudante de cozinha587 842 528º oferta: n - A Tempo Completo - Alvor

Cozinheiro

587 842 344º oferta: n - A Tempo Completo - Silves

Cozinheiro587 842 527º oferta: n - A Tempo Completo - Alvor

Grelhador587 842 544º oferta: n - A Tempo Completo - Alvor

Empregado de mesa587 843 043º oferta: n - A Tempo Completo - Armação de Pêra

VRSA Rua Catarina Eufémia, 53-A 8900-255 Vila Real Santo António

tel.: 281 511 133e-mail: [email protected]

Cozinheiro587 804 698º oferta: n - A Tempo Completo - Duração 6 meses - Candidatos com seis meses de inscrição - Tavira/Cabanas de Tavira

Padeiro587 807 889º oferta: n - A Tempo Completo - Duração 6 meses - Candidatos com seis meses de inscrição - VRSA

Cozinheiro587 836 023º oferta: n - A Tempo Completo - Duração 6 meses - Tavira/Santiago

Empregada Doméstica587 838 564º oferta: n - A Tempo Completo - Duração 3 meses - Tavira/Conceição de Tavira

Medidas de emprego chegam a mais 17,4 por cento

O Algarve foi a região do País onde o número de be-nefi ciários abrangidos pelas diversas medidas de empre-go, formação e reabilitação profi ssional mais aumentou, com uma subida de 17,4 por cento em Julho de 2012, face ao mês homólogo de 2011.

A nível nacional, o acrésci-mo foi de 13,5 por cento, para mais de 300 mil benefi ciários em Julho deste ano, de acor-do com dados do IEFP.

No mês de Julho benefi -ciaram de programas de em-prego 67 002 indivíduos, um aumento de 8,7 por cento.

No âmbito da formação profi ssional, foram 221 888 os benefi ciários contabiliza-dos pelo IEFP em Julho, um aumento de 30 085 indivídu-os face a Junho último. Em termos homólogos, a subida foi de 15,7 por cento.

Benefi ciários do RSI vão cumprir “actividade socialmente útil”

Ofertas dos Centros de Emprego //

Pedro Mota Soares, ministro da Solidariedade e da Segurança Social

Page 17: Semanario O Algarve 31 Ago2012

// 1731|08|12 o algarve

// economia

Eeconomia

Contactos SedeRua Dr. José de Matos, Edifício Platina - Loja A 8000-502 Faro

TLF.: 289 887 130 FAX: 289 804 173 TLM.: 919 195 567 MAIL: [email protected]

AlbufeiraAv. Dos Descobrimentos, Quinta da Bela Vista, Loja 158200-260 Albufeira

TLF.: 289 586 227FAX: 289 586 227 TLM.: 912 249 182 MAIL: [email protected]

LagosRua Lançarote de Freitas, 40 - Sala J 8600-605 Lagos

TEL.: 282 763 729 FAX: 282 763 729TLM.: 919 195 563 MAIL: [email protected]

LouléPraça da República, 10 - 2º Esq.8100 Loulé

TEL.: 289 462 370 FAX: 289 462 370TLM.: 919 195 565 MAIL: [email protected]

OlhãoRua da Soledade, nº 7 - 1º8700 Olhão

TEL.: 289 715 808FAX: 289 715 808 TLM.: 919 195 568 MAIL: [email protected]

PortimãoLargo Dr. João de Deus N.º 4 8500-699 Portimão

TLF.: 282 423 283 FAX: 282 423 283 TLM.: 919 195 564 MAIL: [email protected]

SilvesRua Cruz de Portugal, 8300 Silves

TaviraRua D. Marcelino Franco, 15 - 1º Dto. 8800 - 347 Tavira

TLF.: 281 322 660 FAX: 281 322 660TLM: 919 195 569 MAIL: [email protected]

Vila R. Stº. AntónioCentro Cultural António AleixoRua 5 de Outubro N.º 188900-239 VRSA

TLF.: 281 512 742 FAX: 281 512 742 TLM.: 919 195 570 MAIL: [email protected]

NOTA: Esta página é da responsabilidade da ACRAL

Stock Out invadem São Brás e Loulé

Entre 31 de Agosto e 2 de Setembro o Jardim Carrera Viegas em São Brás de Al-portel vai receber a segunda edição da Stock Out, Feira de Saldos de Verão numa orga-nização da ACRAL e da Câ-mara Municipal de São Brás de Alportel.

Para além do espaço co-mercial composto por estabe-lecimentos do comércio local de São Brás de Alportel, a Fei-ra contará com um espaço de animação infantil, um espaço de artesãos e produtores, jogos tradicionais, um espaço com saborosos petiscos e refeições e muita animação musical. O evento tem entrada gratuita e irá funcionar no dia 31 entre as 19h00 e as 24h00, no dia 1 entre as 17h00 e as 01h00 e no dia 2 entre as 15h00 e as 22h00 com a seguinte progra-mação.

Sexta-Feira, 31 de agosto

21h00 > 01h00 | Baile po-• pular c/ Luis José22h30 | Desfile de Moda • “segredos de linhas”

Sábado, 1 de Agosto15h00 | Torneio de malha• 19h00 | Projecto Seniores • em Movimento – Junta de Freguesia20h00 | Atuação do Grupo • de Sevilhanas Ver Dance21h00 > 01h00 | Baile po-• pular c/ Hélder Alves22h30 | Concerto com “Edu • Miranda Trio” [musicas do mundo]

Domingo, 2 de agosto18h00 | Demonstração de • Salsa – Escuela Cubana de Dança “Cuba Libre”18h30 | Veredas da Memó-• ria19h15 | Concerto com “Duo • Nuno e Adriana”

Em Loulé o Stock Out vai ter lugar no dia 1 de Setembro na Praça da Republica entre as 18h00 e as 24h00. A Feira é organizada pela ACRAL e pela Centroloulé, com o apoio da Câmara Municipal de Loulé.Tem entrada livre e apresenta como grande novidade os pre-ços fixos. Todos os produtos comercializados serão vendi-dos a 5€, 10€, 15€ ou 20€.

A zona ribeirinha de Porti-mão recebeu mais uma edição da Stock Out - Feira de Saldos de Portimão entre o dia 22 e 26 de Agosto. Esta edição acolheu meia centena de lojas e um desfi le de moda apresentado por José Castelo Branco onde participaram manequins de

renome nacional e internacio-nal, como Jonathan Sampaio, Nuno Janeiro, Daria Makarova, Carlos Serra, Mafalda Saleiro, Carlos Martins, Bruno Piedade e Edgar Gonçalves.

A edição do Stock Out de Portimão teve como novidade a 1ª “Stock Night” que consistiu

no arranjo do espaço envolven-te com animação para crian-ças, música e um lounge com música ao vivo que teve como Dj’ residentes os “Fashion Bro-thers” e que contou ainda com diversas actuações, onde se destacou a Performance-Show de José Castelo Branco.

Alterações ao Código do Trabalho: o que muda? (Parte 5)Principais alterações:

Redução ou suspensão em situação de crise empre-sarial: a empresa que recorra ao regime de redução tempo-rária dos períodos normais de trabalho ou suspensão dos contratos de trabalho

por motivos de mercado, es-truturais ou tecnológicos, ou outros, deve ter a sua situação contributiva regularizada pe-rante a administração fi scal e a segurança social, nos termos da legislação aplicável, salvo quando tenha sido declarada em situação económica difícil ou se encontre em processo de recuperação de empresa.

O empregador só pode re-correr novamente à aplicação das medidas de redução ou suspensão depois de decor-rido um período de tempo equivalente a metade do pe-ríodo anteriormente utiliza-do, podendo ser reduzido por acordo entre o empregador e os trabalhadores abrangidos ou as suas estruturas repre-sentativas.

O regime procedimental foi bastante alterado, com especial ênfase para os arti-gos 299.º a 301.º, 303.º, 305.º e 307.º, todos do Código do Trabalho.

Extinção do posto de trabalho:

o despedimento por ex-tinção de posto de trabalho

só pode ter lugar desde que se verifiquem os seguintes requisitos:

Os motivos indicados não a)

sejam devidos a conduta culposa do empregador ou do trabalhador;Seja praticamente impos-b)

sível a subsistência da re-lação de trabalho;Não existam, na empresa, c)

contratos de trabalho a termo para tarefas corres-pondentes às do posto de trabalho extinto;Não seja aplicável o despe-d)

dimento colectivo.Havendo, na secção ou es-

trutura equivalente, uma plu-ralidade de postos de trabalho de conteúdo funcional idên-tico, para determinação do posto de trabalho a extinguir, cabe ao empregador defi nir, por referência aos respetivos titulares, critérios relevantes e não discriminatórios face aos objetivos subjacentes à extin-ção do posto de trabalho.

O trabalhador que, nos três meses anteriores ao início do procedimento para despedi-mento, tenha sido transferido para posto de trabalho que ve-

nha a ser extinto, tem direito a ser reafectado ao posto de trabalho anterior caso ainda exista, com a mesma retribui-ção base.

A subsistência da relação de trabalho é «praticamente impossível« quando o empre-gador demonstre ter observa-do critérios relevantes e não discriminatórios face aos ob-jetivos subjacentes à extinção do posto de trabalho.

O despedimento por ex-tinção do posto de trabalho só pode ter lugar desde que, até ao termo do prazo de aviso prévio, seja posta à disposição do trabalhador a compensa-ção devida, bem como os créditos vencidos e os exigí-veis por efeito da cessação do contrato de trabalho.

O procedimento condu-cente ao despedimento por extinção do posto de traba-lho obriga o empregador a diversas comunicações, sen-do que, na prática, o regime sofreu bastantes alterações, com especial ênfase para os artigos 370.º e 371.º do Código do Trabalho.

(CONT.)

Stock Out e Stock Night animaram Portimão

Curso:Duração: 3 anosHorário: Formação em horário laboralData Prevista de Inicio: Setembro de 2012Retribuições: Atribuída Bolsa de Formação mensal + Subsídio de Alimentação

Destinatários:Idade: entre os 18 e os 24 anosDestinatários: DesempregadosEscolaridade Mínima: 9 º Ano

Inscrições até ao dia 15 de Setembro de 2012ACRAL – Associação do Comércio e Serviços

da Região do AlgarveRua Dr. José de Matos, Edifício Platina, Loja A, 8000-502 FARO • Tel:289 887 130

Candidaturas Abertas para Curso de Aprendizagem em FaroCurso de Técnico/a de Comércio com equivalência ao 12º ano

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Page 18: Semanario O Algarve 31 Ago2012

18 // o algarve 31|08|12

F fórum

// fórum

PPP: cortar o supérfl uo, manter o essencial

A renegociação das PPP está em marcha. Cen-tenas de milhões em

poupança já foram anuncia-dos. Nesse campo, tardou o esforço, mas avista-se o re-sultado. Prosperou a era em que os Governos – largamente o liderado por José Sócrates - sucumbiam perante a toli-ce de fazer obra a qualquer custo para vender ilusões aos cidadãos e ganhar eleições. Agora fi ndou. Muito depois da hora, é certo. Mas isso não nos liberta, pois a factura, madrastra,ainda que aligei-rada, teimará, implacável pelo menos nos próximos 30 anos.E esse é o nosso maior fardo. Outros países, mais relapsos nas contas públicas, no défi ce externo e na dívida pública, não padecem deste “azar” endémico.

Por isso, o nosso esforço é colossal. Pelo que se deve e pelo que se deverá. O bolo de riqueza que criarmos daqui por 10, 20 ou 30 anos já tem fatias atribuídas. E não são de menor envergadura. São esses encargos que põem em causa o Estado Social e o nosso mo-delo de solidariedade. Logo, a renegociação das PPP deve ir o mais longe possível. Sem contemplações. Não apenas na redução do que está contrata-do e ainda não concluído, mas sobretudo na rentabilidade de cada uma das concessões.Se os sindicatos bancários e os consórcios se inspiraram no lendário desmazelo negocial do Estado, não pode hoje o Es-tado vacilar em reequilibrar contratos leoninos, muitos dos quais marcados por obras sumptuárias e sem efeitos re-produtivos na economia. Esta operação emerge como uma pedra basilar na redistribui-ção de sacrifícios e na percep-ção sobre equidade na crise. E só assim pode haver esperança e consenso social.

A recente iniciativa da Câmara de Avei-ro em criar uma taxa municipal que seja incluída na fatura dos serviços de

alojamento e transportes turísticos da cida-de, voltou a colocar o tema do fi nanciamento destes municípios na agenda mediática, mais ainda do que tinha acontecido em Junho, com iniciativa semelhante por parte de Vila Real de Santo António.

Será esta a melhor solução para fi nanciar a acentuada quebra de receitas por parte destes municípios? São conhecidas as enormes con-tingências orçamentais sentidas pelas autar-quias, nomeadamente aquelas onde a atividade turística obriga a volumosos investimentos nas infraestruturas e na gestão de equipamentos públicos que valorizam o destino. Um cenário já de si bastante complexo e que se veio a agra-var com a atual Lei dos Compromissos.

Há cerca de um ano, comentei neste jor-nal a intenção do Governo em reorganizar a Administração Local. Confessei aqui – talvez ingenuamente - as minhas expetativas relati-vamente ao novo modelo de fi nanciamento de municípios e associações intermunicipais, sublinhando que este seria o mais importante fator desta reforma. Infelizmente, pouco se de-bateu deste aspeto. Falou-se de mais ou menos vereadores, de corte de chefi as, de listas únicas ou partilhadas, de anexação de freguesias… Mas a questão do fi nanciamento tem estado fora deste debate. É dentro desta questão que

cabe o tema específi co da avaliação de um novo modelo de fi nanciamento dos municípios com forte atividade turística, que tenha em consi-deração a população presente e não apenas a população residente.

Ora, a criação de um “novo modelo de fi -nanciamento” não implica forçosamente a adoção de novas taxas. Muitos defendem que o Estado deve transferir para os municípios, uma parte das verbas correspondentes às receitas por eles geradas com a atividade turística. Eu não estou a ver no imediato, o Estado a abdicar destas receitas em favor das autarquias. Mas posso ser surpreendido e, se assim for, não se fala mais em taxas municipais. Com poucas soluções e ainda menos recursos, é forçoso que equacionemos a questão posta em agenda. Uma nova taxa gera óbvia antipatia por parte dos empresários. Sofremos de uma espécie de esquizofrenia fi scal que constitui um dos principais fatores de decréscimo da nossa competitividade. No atual clima de agonia sócio económica, um aumento dos custos de contexto é a última coisa que os empresários necessitam. Também, se todos ganham com a atividade turística – bancos, postos de com-bustível, hipermercados, etc. - porque é que apenas aqueles que estão diretamente ligados ao alojamento ou ao transporte turístico, serão os únicos afetados, sobretudo quando são estes que mais contribuem para o fomento desta atividade e para a promoção do destino?

Esta coisa da legitimidade democrática é uma treta. Um governo pode fazer as asneiras que quiser, pois evoca que

foi eleito democraticamente e portanto, tem legitimidade para impor o que acha que está certo, mesmo que seja a maior imbecilidade deste mundo. Mesmo que posteriormente seja deposto do poder a asneira fi ca feita e na maio-ria dos casos é irreparável. Os responsáveis, esses vão para cargos de fi rmas com ordenados chorudos e quem cá fi ca que se amanhe. Isto tem de acabar. Acabar com a RTP 2, o único canal decente deste país, é a prova provada que a maioria deste povo só vive para o futebol, a musica é o Fado, e quando algo corre mal pede-se a nossa senhora de Fátima que nos ajude. O negócio da RTP 1 é tão vergonhoso que não sei como é que esta gente tem tanta cara de pau para aparecer em público. Dantes dizia-se que a RTP1 dava prejuízo. Agora que não dá é que se vai vender? Vai na linha de orientação do negócio dos submarinos e das auto- estradas. É um mau negócio feito pelas sociedades de advogados que em vez de de-fenderem os interesses do estado defendem a outra parte. Acresce que eu compulsivamente tenho de pagar para algo que já pago porque tenho cabo, ou seja, pago a dobrar, e quem fi car com a “penosa” tarefa de gerir a RTP tem à partida 148 milhões de receita de todos nós. Será que esta gente pensa que somos todos estúpidos e torpes? Isto já não é capitalismo selvagem. É a mais dura prova da falta de pudor e respeito por todos nós, e pelo serviço publico que nunca terá como objectivo principal o lucro puro e duro. Parece que desde que este governo assumiu o poder tudo se resume a dinheiro, a despesa e receita, a lucro e a núme-ros. É curto. As pessoas não são números e nem

tudo se resume a dinheiro. Felizmente. Nada do essencial foi feito. É tudo pela rama para inglês ver. Em vez de privatizarem a TAP, devolvam os submarinos. Em vez de reduzir todos os anos o orçamento do Ministério da Cultura, reduzam o número de generais e almirantes. Em vez de sustentar BPNs ajudem os agricultores. As prioridades estão todas erradas. Agora que vai acontecer o que toda a gente sabia, ou seja a impossibilidade de cumprir o défi ce, e a fatal perda de qualidade de vida, dos salários, e dos empregos, este governo, prepara-se para nos roubar descaradamente e por culpa das suas politicas erradas, os subsídios de Natal e de férias. É mais que óbvio que assim não vamos lá. Que triste sina esta de ter só loucos e incom-petentes a governarem-nos. Um era lunático e endividou-nos até ao limite, e estes pensam que para alem de ter de se pagar as dividas nada mais é importante. O meu colega Saramago é que tinha razão. Quando chegasse a altura de votar, ninguém ia. Assim já não tenham legitimidade nenhuma para governar. Mas há sempre os acólitos e os tachistas, as sociedades de advogados, a gula, os banqueiros e empre-sários pouco honestos, que estão dispostos a manter o status quo, pois eles sim, nunca sofrem com crises. Vivem sempre bem. Ex-portamos os nossos jovens mais qualifi cados, importamos fruta e peixe, vendemos o pouco que nos resta de soberania, e para fi nalizar, a cereja do topo do bolo, a RTP. Será que esta gente pensa que vai poder continuar a fazer isto infi nitamente? A crise não é a desculpa para tudo. Não se esqueçam de votar neles….

DirectorMário Lino (C.P. nº 5562)[email protected]

RedacçãoRodrigo Burnay (C.P. nº 7223)

[email protected]

Carina Rosa (C.P. nº 8927)[email protected]

Susana Helena de Sousa (T.P. nº 1611)[email protected] Correspondente concelhos

Vila Real de S. António, Tavira, Castro Marim e Alcoutim.

Departamento Gráfi coMário [email protected]

Departamento Comercial

Gustavo [email protected]

Andreia Abrantes

Serviços AdministrativosSusana [email protected]

Projecto Gráfi coAgostinho Franklin Comunicação [email protected]

PropriedadeCanalAlgarve, Sociedade Jornalística e Editorial, Lda.

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Título registado no ICS sob o nº 104 915

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Semanário. Sai à sexta-feira

Tiragem deste número

12.500 exemplares

No Money, No Game

RTP

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Cristovão NorteDeputado do PSD

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Paulo DiasLicenciado

em MarketingChefe de gabinete

do presidente de Albufeira

[email protected]

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Armando MotaMaestro

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// 1931|08|12 o algarve

Mário LinoDirector

// fórum

Esta semana iniciou-se mais uma avaliação da troi-ka ao cumprimento dos objetivos do memoran-do a que Portugal está sujeito. Nesta 5ª avaliação

espera-se que a equipa da troika venha verifi car a sua receita para as contas portuguesas.

Perante os últimos dados que temos disponíveis confi rma-se aquilo que o PS tem dito desde Setembro último, esta receita não está a funcionar e é preciso um outro caminho para cumprir os compromissos de Portugal e garantir crescimento económico e futuro para o nosso país.

Neste momento a execução orçamental revela que estamos muito longe dos 4,5% do défi ce que tínhamos como objetivo e que, mantendo-se a atual tendência, deveremos atingir cerca de 5,6% a 6% do PIB em 2012 mesmo com os dois cortes de pensões e subsídios não previstos no memorando.

Esta execução orçamental revela, uma vez mais, que os portugueses cumpriram, mas que o governo não cumpriu!

Esta receita falhou! Aliás, era inevitável que falhasse e o PS sempre o disse!

A economia não é estática, nem estanque e não gera crescimento se estiver completamente sufocada! Veja-se o número de 655000 desempregados que já temos hoje, mais 131000 desempregados do que em Julho de 2011; veja-se os números das falências das empresas, mais 46,7% do que em Junho de 2011, cerca de 500 empresas por mês; destas 22,6% são no sector da construção com a destruição de cerca de 90 postos de trabalho por hora…!

Durante esta 5ª avaliação é preciso ter presente um

governo que tenha uma estratégia de desenvolvimento e de futuro para o país. Um governo que seja capaz de reconhecer os seus erros! Um governo que governe defi nindo sectores de futuro para o país, bem como apresente medidas de relançamento da economia e apoio de curto prazo às atividades mais fustigadas pela recessão. Estas medidas, ou a sua ausência, farão uma diferença basilar na economia e nas expectativas e decisões das empresas e das famílias!

Esta 5ª avaliação deve servir, também, para analisar o efeito de medidas anteriores, como por exemplo a subida do IVA na restauração, que produziu um enorme impacto negativo no sector e teve um impacto marginal na coleta de receita fi scal. É, por isso mesmo, urgente retifi car esta medida, como aliás o PS já propôs vezes sem conta!

É agora crucial não afetar mais os mesmos! Mais austeridade apenas trará mais retração do consumo e mais retração na economia. É urgente aliviar os sectores da economia real que podem ajudar na recuperação económica do país alimentando-os com instrumentos e sinais de estratégia para o futuro.

É isso que é exigível de um governo preocupado em governar para os portugueses!

Entregar a Televisão Pública a um privado, ga-rantindo-lhe que não tem com que se preocu-par, porquanto à custa dos contribuintes, sem

qualquer risco e com reduzido investimento, ser-lhe-á assegurado um retorno fi nanceiro fi xo, é a nova “co-queluche” de capitalismo sem risco, fórmula criada por pretensos liberais que só existem à sombra do Estado!

A semana tem sido varrida pelo furacão que foi a en-trevista do “consultor governamental” António Borges, homem da Goldman Sachs, encarregue pelo primeiro-ministro de gerir o dossier das privatizações.

Não perdendo tempo sobre a anormalidade da forma escolhida para apresentar esta ideia ao país, convém determo-nos um pouco sobre a substância da solução preconizada.

Pretende o governo, segundo o seu consultor, con-cessionar a gestão da televisão pública a uma qualquer entidade privada (digo uma qualquer porque me re-cuso a pensar que já poderá estar escolhida), encer-rando o Canal 2, e entregando a responsabilidade da prestação do serviço público de televisão à referida entidade privada.

Para o efeito, propõe-se entregar ao operador pri-vado um valor equivalente à taxa de audiovisual que todos nós pagamos na nossa fatura de eletricidade, mantendo a publicidade no referido canal. Estamos a falar de qualquer coisa como 140 milhões de Euros por ano.

Com a concessão, vão as instalações, os equipamen-tos, os arquivos, a marca, o pessoal que é um ativo no qual se investirem tantos anos e dinheiro com a sua formação, mas dá-se carta-branca para despedir, fi can-do o passivo para ser pago pelos contribuintes.

Importa ter presente que a RTP, de acordo com os dados conhecidos, nos seus dois últimos exercícios, já apresentou resultados positivos e tem vindo, desde 2003, a implementar um rigoroso plano de sustentabi-lidade económica e fi nanceira que foi negociado com o

governo de então e que segundo a sua administração, estará concluído na sua plenitude em 2013.

A primeira interrogação que se nos coloca é saber o porquê de - no momento em que as contas de explora-ção se mostram equilibradas – pretender-se entregar a televisão pública a um privado?

Por outro lado, o próprio programa de governo prevê a privatização e não a concessão. Sem prejuízo de discordar da medida, a privatização seria uma forma de desonerar o Estado do passivo alienando a empresa, fazendo, se possível, algum encaixe fi nanceiro com a venda.

A realidade é que na atual conjuntura económica, com o mercado de publicidade em queda, não há es-paço em Portugal para um novo operador privado de televisão. Esta é a razão por que a privatização não é exequível, não há interessados na mesma.

Mas os nossos governantes que estão prisoneiros de preconceitos ideológicos e tomados pelo anátema de que tudo o que é público é mau, trataram de inventar a sua parceria publico privada (PPP). Nesta solução o privado fi ca com o negócio e com os proveitos. O risco, esse, fi ca todo do lado do contribuinte, garantindo-se ao privado que o erário público, a coberto do argumen-to da compensação pela prestação de um qualquer modelo de serviço público, pagará o necessário para cobrir os custos de exploração.

Esta é a nova versão de capitalismo sem risco, des-coberta pelos nossos governantes!

Agora só nos resta aguardar para fi carmos a co-nhecer quem serão os atores que irão dar corpo a esta triste história, por ora, ainda mal contada.

RTP – a Parceria Público Privada deste Governo!

Melhores dias...Verão

OVerão está a chegar ao fim, pelo menos o Verão do Algarve, que cada vez mais se concentra na

segunda quinzena de Julho e no mês de Agosto. E as perspectivas são, no míni-mo, desoladoras. O Algarve continuará a ser o campeão do desemprego e não se vêem medidas estratégicas para uma mudança de paradigma. O Governo, infelizmente, ainda não mexeu naqui-lo que era efectivamente necessário. Quem está a sofrer primeiro é o sector privado, aquele onde se reflecte de for-ma mais rápida o estado da Economia. Mas depois há que atacar a Economia do Estado. E um dia, vamos ter de che-gar lá, a serviços como o Turismo do Algarve, que foi crescendo e alimen-tando, mas depois tem dificuldade em fazer campanhas, por falta de di-nheiro, quando gasta três milhões em vencimentos. Atenção: não sou contra o Estado, muito menos os serviços públi-cos. Muitos deles nunca serão rentáveis, até porque por mais privatizações que existam há serviços em que os privados dificilmente pegariam - veja-se o caso da RTP2. O problema é que, para susten-tar serviços macrocéfalos, hoje em dia pagamos dupla e triplamente por tudo. Pagamos nos impostos, mas depois te-mos de pagar tudo outra vez, como o caso escandaloso das portagens em vias construídas com dinheiro público, em que se paga não só para a manuten-ção, mas para dar lucro. O mesmo cada vez mais com a Saúde, com a Educação, etc. E se é certo que há serviços públicos que fazem falta, certo é que se o país não gerar riqueza (ainda que ela seja bem distribuída), não poderá querer manter os padrões ‘europeus’ e tende-rá a evoluir para modelos ainda mais pobres, copiando África ou a América Latina. Será um problema europeu? Portugal é um país pobre. Nunca foi de-senvolvido, quem sabe se um dia será. Mas os portugueses sempre foram ricos em dar novos mundos ao Mundo e em encontrar recursos e soluções. Por isso, ainda acredito que melhores dias… vi-rão. Mas vai ser preciso mudar, e não é só na cosmética.

A 5ª avaliação da troika!

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Jamila MadeiraSecretária

Nacional do PS

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Fernando AnastácioEmpresário

e militante socialista

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G global

gps guia para a semana

Nos dias 13, 14 e 15 de Se-tembro, pelas 21h30, decorre no Centro Cultural de Lagos o 11.º Festival de Flamenco, orga-nizado pela Ibérica Eventos & Espectáculos, com o apoio da autarquia de Lagos.

O valor dos bilhetes é de 10 euros um espectáculo e de 22 euros três espectáculos.

O Festival teve início em 2001 e desde então passou a ser uma referência cultural no Algarve, e em particular na ci-dade de Lagos.

Trata-se de um evento com-posto por concertos nos quais estão representadas as distin-tas artes do flamenco: guitarra, cajón, canto e baile. Guitarras

mágicas com identidade pró-pria, baile de beleza e paixão e sobretudo vozes carregadas de emoção e festa fazem parte do cartaz do festival.

No dia 13, sobe ao palco a C asta Flamenca, com Yasaray Rodriguez na dança e Javier Gómez na guitarra. A voz é de Elena Morales. Já a 14 de Setembro, o palco é de Cua-dro Flamenco de Felipe Mato, com dança de Felipe Mato e Saray de los Reyes, voz de Jesus Corbacho e guitarra de Miguel Iglesias. No dia 15, Lucía Álva-rez e Maribel Ramos dançam ao som de El Temple, com voz de El Moi de Morón e guitarra de Miguel Pérez.

De 31 de Agosto a 2 de Se-tembro, São Brás de Alportel promove mais um encontro entre a Feira de Saldos Stock Out e a tradicional Festa e Fei-ra de Setembro, que em con-junto prometem produtos de qualidade a preços acessíveis e um programa de animação para toda a família.

A 2ª edição da Feira de Saldos de Verão - Stock Out 2012 regressa ao Jardim Car-rera Viegas, em pleno centro urbano de São Brás de Alpor-tel, nos dias 31 de Agosto, 1 e 2 de Setembro, com várias dezenas de expositores, arte-sãos e produtores locais, em resultado de uma parceria en-tre a Câmara de São Brás de Alportel e a ACRAL - Associa-ção do Comércio e Serviços da Região do Algarve. Composto por diversos espaços, o Stock Out conta com a participação de vários estabelecimentos do Comércio Local no Espaço Co-

mercial, aventuras e travessu-ras no Espaço de Animação Infantil, produtos de artesa-

nato e de produção local no Espaço de Artesãos e Produto-res, brincadeiras no Espaço de

Jogos Tradicionais e petiscos no Espaço Sabores, para além de animação musical.

Festival de Flamenco regressa a Lagos

Feira de Saldos Stock Out em São Brás de Alportel

Rota do Petisco

PORTIMÃO De 31 de Agos-to a 14 de Outubro, decorre em Portimão a 2.ª Edição da Rota do Petisco. O evento propõe um percurso com 41 saborosas paragens, a que se junta um vasto programa de animação.

A edição deste ano vai mais além da componente gastronómica e apresenta um importante programa cultural, com cerca de 80 iniciativas, que vão da mú-sica às exposições de artes plásticas, passando pela ani-mação de rua, dança, divul-gação de produtos regionais, workshops e provas de vinho, entre outras manifestações que decorrerão nas ruas de Portimão.

Esta segunda edição con-vida também a novas experi-ências, através de parcerias estabelecidas com a Bike Postal e a Bike My Side, dois projectos inovadores que estão a surgir em Portimão e que permitirão percorrer a Rota de forma diferente. Criada recentemente por dois jovens portimonenses, a Bike Postal promoverá dois passeios gratuitos de bicicle-ta pela Rota do Petisco, num circuito que irá percorrer os cinco restaurantes mais vo-tados na página de Facebook do Portimão Cycle Chic, en-quanto a Bike My Side faz o pré-lançamento de passeios em side car, apresentando um percurso à descoberta da Rota num meio de transporte original, para duas pessoas, ao preço promocional de 30 euros.

Colectiva de Arte Contemporânea

LOULÉ A Galeria de Arte do Convento Espírito Santo em Loulé recebe até 27 de Outubro a colectiva de Arte Contemporânea dos artis-tas Charlie Holt, Bota Filipe, Nuno Viegas e Michael Toes-ca. Promovida pela Câmara de Loulé, a exposição inclui trabalhos de pintura, cola-gens e ilustração.

Até 28 de Setembro, Faro, exposição «Design e Ofícios»

1 de Setembro, Lagos, Dança e Teatro

16h00 - Espectáculo «Ver o Mundo pela Jane-la» - Centro Cultural de Lagos - Dança & Teatro Contemporâneo - Bi-lhetes: 10 euros / família (preço único)

21 e 22 de Setembro, Faro, Workshop

Workshop «Como Criar uma BibliotecActiva» - Biblioteca Municipal de Faro António Ramos Rosa - 21 e 22 de Setem-bro - Coordenado por Filipe Leal.

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«Cavalo Manco Não Trota» é o tema da peça de teatro protagonizada pela ACTA – A Companhia de Teatro do Al-garve, que decorre no dia 7 de Setembro, pelas 21h30, no Centro Cultural de Lagos.

O texto é da autoria do jornalista espanhol Luiz del Val, com interpretação de Luís

Vicente. Conta a história que no momento em que o Juiz pergunta se o réu se consi-dera culpado ou inocente, Miguel Torres (a personagem que Luís Vicente interpreta) é remetido, num ápice, para um turbilhão de memórias que começam na infância, precisamente aos oito anos,

quando pela primeira vez lhe foi feita a mesma pergunta, e terminam no momento e na circunstância em que agora se encontra, volvidos quase quarenta anos. É o fi lme da sua vida que revisita em segundos na memória, mas que na nar-rativa dura cerca de uma hora. Os confl itos de infância, a fuga

de casa dos pais, a juventude de um estudante de origens humildes na universidade e depois como marinheiro, os amores impossíveis e os amo-res destruídos, o seu desem-penho como construtor civil corrupto...a morte do filho. Tudo é convocado para um “ajuste de contas” pessoal, a

um tempo divertido, irónico e amargo.

O preço dos bilhetes é de quatro euros.

A peça decorre ainda no dia 13 Setembro, pelas 21h30, no Theatro Circo Braga, Pequeno Auditório, em Braga, e a 15 Se-tembro, no mesmo horário, no Cineteatro Sambrasense.

Até 6 de Setembro, a inicia-tiva «Verão em Tavira» anima a cidade, na Praça da República e Jardim das Palmeiras, pelas 22 horas.

Esta sexta-feira, dia 31 de Agosto, sobem ao palco os Acorde Alma – Mito Algarvio – Associação de Acordeonistas do Algarve. Já no sábado, dia 1 de Setembro, é a vez do Concerto

Né Ladeiras, e no dia seguinte, decorre a Performance poética «Tabacaria» pela Armação do Artista.

No dia 4 de Setembro, os visitantes poderão deliciar-se ao som do Pérolas do Gilão (música popular portuguesa) , e no dia 6, decorre Fado no Co-reto com Aurora Gonçalves, no Jardim das Palmeiras.

«Verão em Tavira» até Setembro

«Superbands» no Casino

VILAMOURA No mês de Setembro, excepto nos dias 7, 14, 22 e 29, o Salão Mirala-go do Casino de Vilamoura acolhe o espectáculo «Su-perbands», de quarta-feira a sábado.

Trata-se de um espectácu-lo irreverente com a banda sonora inspirada na música das maiores bandas de rock de todos os tempos, entre as quais «The Doors», «Beatles», «Queen» e «Rolling Stones».

Grandes êxitos como «Ri-ders On The Storm», «Can’t Buy Me Love», «Bohemian Rhapsody» e «Satisfaction» serão interpretados por um elenco de bailarinos, que fa-rão o público vibrar ao som de uma banda sonora conta-giante com temas lendários da história do rock.

O jantar, que arranca pe-las 20h30, e o espectáculo têm um custo de 30 euros por pessoa. A animação fi cará a cargo da Night Joker Band.

Só o espectáculo, que tem início pelas 22h30, tem um custo de 14 euros por pessoa, incluindo uma bebida.

Fado VadioOLHÃO O Auditório Muni-cipal de Olhão recebe a 31 de Agosto e 8 de Setembro o espectáculo «Fado Vadio», que vai já na sua 20ª edição. O concurso divide-se em duas eliminatórias, sendo os ven-cedores conhecidos na noite de 8 de Setembro.

No total, serão admitidos 10 participantes a concurso, depois de escolhidos pela organização, mediante as maquetas apresentadas du-rante o período de candida-turas. Nos dois espetáculos marcados para o Auditório olhanense, os artistas, que podem ou não ter discos editados, terão de interpre-tar três temas perante o pú-blico. O júri, composto por cinco elementos do mundo da música e da direcção do SCO, avaliará as prestações. O vencedor conquista, entre outros prémios, o direito a participar na edição de 2013 do «Fado Vadio», assim como um troféu e um prémio mo-netário de 250 euros.

destaques

Setembro !e Outubro, OlhãoPasseios Sénior Outono 2012 - Seniores residentes no concelho de Olhão com 60 anos ou mais - Terras do Guadiana.

Até 1 de !Setembro, TaviraAté 1 de Setem-bro - Exposição «Colecção de Arte Contemporânea de Portugal Telecom» - Museu Munici-pal de Tavira.

«Cavalo Manco Não Trota» continua digressão em Lagos

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saúde // global

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O Hospital de Faro requa-lifi cou recentemente as uni-dades de cuidados intensivos, intermédios e de AVC S, su-primindo algumas carências sentidas ao nível dos serviços prestados ao utente.

A unidade de cuidados intensivos tinha apenas nove camas, um número que “não era sufi ciente”, conta ao sema-nário O ALGARVE Luís Pereira, director do departamento de emergência, urgência e cui-dados intensivos do Hospital de Faro, sendo essa mesma unidade dividida com a de cuidados intermédios devi-do à falta de camas, pelo que a necessidade de requalifi car o espaço era urgente. “Tínha-mos doentes ventilados na unidade de cuidados inter-médios, uma estrutura que não estava vocacionada para isso”, explica, sublinhando que foi necessário “juntar re-cursos, fazer uma poupança global de meios e uma melhor gestão para juntar as duas unidades, os intensivos e os intermédios”. A unidade de cuidados intensivos tem agora 16 camas de ventilados, o que obrigou a aumentar a capa-cidade eléctrica da unidade, requalifi car o espaço e arran-jar um armazém clínico com uma outra gestão. A unidade de cuidados intensivos abriu num conceito de openspace, consola central dividida em dois que controla todas as 16 camas, permitindo “uma melhor gestão de recursos, melhor visualização, melhor controlo e melhor ditribuição das cargas de trabalho”.

Juntando as duas unida-des, foi possível deslocar a uni-dade de AVC s para um novo espaço, cinco vezes superior ao espaço anterior. A unidade de AVC s tem agora um espa-ço amplo, com corredor de acesso, pátrio interior e áreas envolventes, aumentando a sua capacidade de cinco para dez camas e adoptando uma fi losofi a de gestão diferente. “Temos agora seis camas para doentes em fase aguda, até às 48 horas, e quatro camas para doentes sub-agudos”, afi rma

Luís Pereira, esclarecendo que “os doentes transitam da área de agudo para sub-agudo, o que permite que o doente que ainda não está estável o sufi -ciente para ir para os serviços de medicina ou neurologia, possa fi car mais algum tempo até estar estabilizado”.

No Hospital de Faro, a es-tadia média por doente, na unidade de AVC s, é de cerca de 2,3 ou 2,4 dias, pelo que com o aumento de camas, “os profissionais não estão tão pressionados para que o circuito de doentes seja mais agilizado”. Para o director, essa era uma folga há muito necessária, já que o Hospital de Faro absorve também as vias verdes dos AVC s do Bar-lavento. “Até há pouco tempo, o Hospital do Barlavento tinha uma unidade de AVC s, mas agora não tem. Os doentes em fase aguda vêm para cá e neste momento todos os doentes do Algarve têm acesso à via verde do AVC, feita aqui e em alguns casos no hospital do barlaven-to”, explica, assegurando que o hospital “benefi ciou imen-so” destas reformas.

O Hospital de Faro trata na unidade de AVC s cerca de 650 a 700 AVC s por ano. O Algarve, juntamente com o Alentejo, são das regiões que têm mais AVC s do País, devido a uma população

muito envelhecida e a uma taxa de natalidade que não suplanta a mortalidade. De acordo com Luís Pereira, o próprio País tem uma car-ga de AVC s muito superior aos outros países europeus, devido aos hábitos alimenta-res, dieta mediterrânica não cumprida, hipertensão mal controlada e obesidade, entre outros aspectos como o álcool e o tabaco. “Com seis camas, conseguimos absorver esses casos de AVC facilmente. São camas adequadas ao nível do número de AVC s que temos”, reforça.

O aumento do número de camas implicou também o re-forço de profi ssionais ao nível da enfermagem, assistência operacional e medicina, para além da colaboração do servi-ço de neurologia. Todo o pro-cesso de requalifi cação custou ao hospital cerca de 20 mil eu-ros, “uma boa aposta, em que se ganhou imenso, com pouco gasto fi nanceiro”.

Desimpedir macas dos corredores

O desafi o futuro do Hospi-tal de Faro é criar uma unida-de de decisão clínica junto do serviço de urgência, “onde se possa fi nalmente cumprir este sonho que é retirar os doen-tes que estão actualmente na maca do corredor do serviço

de urgência” e passá-los para uma outra sala, “uma unidade em open space com capacida-de para cerca de 23 ou 24 ma-cas com monitores, enfermei-ros, assistentes operacionais e médicos”, refere Luís Pereira. O concurso está a ser lança-do e em meados de Setembro deverão iniciar-se as obras. O

responsável espera que no fi nal do ano ou no princípio do próximo, as obras estejam concluídas. “Queremos fi nal-mente resolver um problema de há 20 e tal anos, em que as macas atulham o serviço de urgência”, remata.

> Carina Rosa

Hospital de Faro duplica capacidade da unidade de AVC s

Equilíbrio

Ultimamente todos (ou quase) em Portugal têm sido confronta-

dos com a necessidade de mi-nimizar e racionalizar gastos, e a saúde não tem sido exce-ção, antes pelo contrário, os cortes têm sido evidentes em vários sectores e em especial no sector do medicamento.

A rede de farmácias em Portugal assume-se como uma peça fundamental do sistema de prestação de cui-dados em saúde, e é ainda na grande maioria dos casos a primeira escolha dos utentes aquando de uma necessidade de tratamento ou aconselha-mento nesta área. Pela sua ampla difusão no território nacional, bem como pelo ele-vado nível de especialização, proximidade pessoal e com-petência dos seus profi ssio-nais, constitui uma primeira abordagem de excelência em saúde pública, e o melhor de tudo é que funciona virtu-almente sem custos para a população. Este sistema tal como o conhecemos, está a morrer! Até há pouco tempo, a receita das farmácias provi-nha unicamente da margem de comercialização dos pro-dutos, hoje em dia, com as sucessivas diminuições no preço dos medicamentos e nas margens de comercia-lização, isto já não é viável. Torna-se assim necessário encontrar um equilíbrio sustentável para viabilizar o sector. Em alternativa po-demos continuar a assistir à sua degradação até um ponto em que será irrecupe-rável. Recai sobre todos nós enquanto sociedade civil, a responsabilidade de decidir quão importante e valioso é este recurso, quanto estamos dispostos a pagar por ele, e em última análise, se vale a pena mantê-lo vivo...

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João Miguel Ramos

Farmacêutico Comunitário

P’la Mão dofarmaceutico

O Hospital de Faro aumentou a capacidade da unidade de AVC´s de cinco para dez camas

REUMATOLOGIA

Dr. Bravo PimentãoEspecialista em Reumatologia

Clínica d’ AvenidaUrb. Horta das Figuras - Faro

Contactos: 289807373 ou 91 92 91 78 9www.bravopimentao.pai.pt [email protected]

Page 23: Semanario O Algarve 31 Ago2012

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diversos // global

O “Guia de Restaurantes” é uma montra útil da variedade dos restaurantes da região. Para a inclusão de novos restaurantes neste guia, consulte-nos através do telefone 289 801 548/9.

A minha Região, o meu JornalRua Coronel António Santos FonsecaEdífi cio Batalha, Lote 23 - R/c Esq.. 8000-257 Faro

FaroRialgarve

Rua Diogo Tavares, Lt 1, Montenegro R

TEL.: 289 806 222 ESPECIALIDADES: Cozinha Tradicional, Grelhados no Carvão, Arroz de Marisco, Cataplanas (por encomenda) Grande Esplanada Exterior, Parque de Estacionamento HORÁRIO: Aberto todos os diasSiga-nos no Facebook

O RibatejanoRua de S.Luis nº32-A R

TEL.: 289 812 110ESPECIALIDADES: Vegetarianos: Bifinhos de Seitam e Cogumelos Frescos, Brique de Tofu e Legumes, CONVENCIONAIS: Raviolis de Carne e Especiarias, Raviolis de Peixe, Carne Assada á Casa, Bife á ChefeHORÁRIO: 12 - 15h; 19 - 22:30hEncerra ao Domingo

Restaurante O BrunoLargo do Mercado (O Italiano), Faro R

TEL.: 289 820 404 TLM.: 919 260 443ESPECIALIDADES: peixe fresco grelhado, Caracóis. Refeição completa ao almoço por 6.50€

Restaurante LaPizaTravessa José Coelho, 13 Faro R

TEL.: 289 806 023ESPECIALIDADES: Comida ItalianaHORÁRIO: 12h - 14:30h; 18:30 - 23:30h

Restaurante O PalhacinhoMercado Municipal de Faro R

TEL.: 289 824 980 ESPECIALIDADES: Cozinha Tradicional, Peixe do dia Grelhado e CarnesHORÁRIO: Encerra aos Sábado à noite e Domingos

Restaurante Sol e JardimPraça Ferreira de Almeida nº 22, Faro R

TEL.: 289 820 030ESPECIALIDADES: Ensopado de Borrego, Arroz de Marisco, Cataplanas, Grelhados no Carvão. Menu Económico (hora de almoço). Grande

Esplanada Exterior, Espaço Fumadores HORÁRIO: Encerra aos Domingos/ Verão aberto todos os dias.

Cervejaria O FarolLargo Dr. Francisco Sá Carneiro R

Mercado Municipal de FaroTEL.: 289 813 394

ESPECIALIDADES: Cozinha tradicional Portuguesa, Carnes Porco Preto, Gambas al Ajilho, Bife à Farol, Peixe e Marisco HORÁRIO: Encerra à Segunda

Restaurante Vasco da GamaRua Vasco da Gama nº 49 -A, Faro R

TEL.: 289 825 646 TLM.: 965 327 129ESPECIALIDADES: Bacalhau no Forno Cataplana de Cherne, Cataplana de Marisco, Marisco VivoHORÁRIO: Aberto todos os dias.

Restaurante Costa AlgarviaRua D. Francisco Gomes, R

nº 13 a 19, FaroTEL.: 289 823 333

ESPECIALIDADES: Cozinha Tradicional, Marisco, Cataplanas, Peixe e Carnes Grelhados, Massinha de Peixe, Arroz de Marisco, Jantares de GrupoHORÁRIO: Aberto todos os dias.

Restaurante Flor do RoxoRua Cruz das Mestras nº 59, Faro R

TEL.: 965 124 825 ESPECIALIDADES: Bacalhau c/ grão, ensopado de Borrego, Galinha de Cabidela. Terça e Sábados: peixe fresco grelhado. Aceitamos reservas jantares: grupo / cursos / aniversários HORÁRIO: Encerra aos Domingos

Rest. Retiro dos AmigosEst. N. 125, Rio Seco R

TEL.: 289 822 917 TLM.: 916 999 196ESPECIALIDADES: Grelhados, Assador à retiro dos Amigos, Cataplanas. HORÁRIO: Encerra às Segundas

Restaurante CentenárioLargo Terreiro do Bispo nº 4/6, Faro R

TEL.: 289 823 343ESPECIALIDADES: Cozinha Típica Algarvia, Peixe fresco Grelhado, Bacalhau ou Polvo á Lagareiro,

Carvoada de Picanha.HORÁRIO: 12 - 16h; 18 - 24h

Restaurante SambadaSambada, Estói, Faro R

TEL.: 289 991 560ESPECIALIDADES: Cataplanas, Arroz de Marisco, Comidas Regionais, Grelhados no CarvãoHORÁRIO: Encerra aos Sábados.

Churrasqueira Santo AntónioLargo Camões nº 23, Faro, R

TEL.: 289 802 148ESPECIALIDADES: Grelhados no carvão, Peixe e carne, Espetadas, Arroz de Marisco Jantares de Grupo e Aniversários

Restaurante PontinhaRua Pé da Cruz nº 5, Faro R

TEL.: 289 820 649ESPECIALIDADES: Cataplanas, Arroz de Marisco, Fondue, Bacalhau Natas, Açorda de Marisco, Xarém c/ MariscoHORÁRIO: 10:30 - 15:30h; 19 - 23 hEncerra aos Domingos

Restaurante O GimbrasR. General Teófilo da Trindade R

nº 3, FaroTEL.: 968 889 669 WWW. ogimbras.pt

ESPECIALIDADES: Caril de Camarão, Bacalhau c/grelos e Broa, Pernil à AntigaSOBREMESA: Lasanha de Maça.HORÁRIO: Aberto todos os Dias.

Restaurante David,Cervejaria, Marisqueira

Gerência de Duarte “ Baixinho” R

Largo do Mercado nº 20/21, Faro TEL.: 289 812 407 TLM.: 916 138 515

ESPECIALIDADES: Peixe e carne de Qualidade, Caracóis, Marisco Vivo, Massinha de peixe, 1 Hora de estacionamento grátis no parque do mercado para os nossos clientes (Almoços e Jantares).

LouléRestaurante Retiro dos Arcos

Av. M. Pacheco, nº 25 R

TEL.: 289 413 861 ESPECIALIDADE: Comida tradicional AlgarviaHORÁRIO: 12 -15h; 18:30 - 22h

OlhãoRestaurante O Lagar

Sitio Belmonte de Cima, Pechão R

TEL.: 289 715 437 FAX.: 289 715 765ESPECIALIDADE: Caça e Arroz de Cherne horário: 12 - 15h; 19 - 23hEncerra às 4º feiras.

São Brás de Alportel Restaurante Beira Serra

Mealhas R

TEL.: 289 843 506ESPECIALIDADES: Espetadas, cabrito no Forno, Cozido á PortuguesaHORÁRIO: Encerra às quintas-feiras

Restaurante Vila VelhaRua Gago Coutinho, Nº 45 / 47, R

8150-151 S.Brás de Alportel TEL.: 289 098 520 TLM.: 965 676 344

E-MAIL: [email protected],

WWW. vila-velha.comESPECIALIDADES: Folhado de Tamboril, Cozinha Portuguesa Alterada

LagoaRestaurante Club House

Mte Sto Aldeamento Turístico, Rua João R

Paulo II, Sesmarias, CarvoeiroTEL.: 282 321 000

CONCEITO DO RESTAURANTE: Club House é Casual Chic, com uma oferta de qualidade a preços moderados especialidade: Cozinha tipicamente algarvia com influências mediterrânicas HORÁRIO: 12 - 5h; 19 - 22h

Quarteira Lendário Rest. & Bar

Calçadão, Av. Infante de Sagres; R

Ed. AtlântidaTEL.: 289 308 067

ESPECIALIDADES: Cataplana de Peixe à Lendário, Sopa Rica de Peixe, Xerém com Conquilhas, Choquinhos Fritos à Algarvia, Bacalhau com Broa de Milho, Espetada de Carne à Lendário, Polvo à LagareiroHORÁRIO: 9- 02h

Restaurante Pic NicAvenida Infante Sagres, R

127/129, 8125 QuarteiraTEL.: 289 301 252 TLM.: 910 550 107

ESPECIALIDADES: Bifinhos na Pedra, Espetadas, Leitão à Bairrada, Peixe Fresco | Vista MarHORÁRIO: 10 - 02h; Aberto todos os dias; Cozinha aberta todo o dia.

Restaurante Rosa BrancaAvenida Infante Sagres, R

Largo do Mercado, 8125 QuarteiraTEL.: 289 314 430 TEL.: 910 550 106

ESPECIALIDADES: Peixe Fresco, Marisco Vivo, Esplanada na PraiaHORÁRIO: Verão: 9 - 02h; Inverno: 10 - 23h; Aberto todos os diasCozinha aberta todo o dia.

Albufeira A Lagosteira

Açoteias, Olhos D’ Água R

TEL.: 289 501 679

WWW. alagosteira.comESPECIALIDADES: Marisco Vivo, Carnes de 1ª Qualidade, Peixe Fresco, Grelhados no Carvão, Cozinha Tradicional Portuguesa, Garrafeira Seleccionada, Menus para festas.

Manjar do MariscoSítio da Mosqueira, 8200 Albufeira R

TEL.: 289 572 969 TLM.: 910 550 101910 550 111

ESPECIALIDADES: Marisco Vivo e Cozido, Mariscadas, Peixe Fresco5 AQUÁRIOS com Mariscos VivosHORÁRIO: 11 - 02hAberto todos os dias. Cozinha aberta todo o dia .Parque infantil e estacionamento privado. Venda directa ao público

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Page 24: Semanario O Algarve 31 Ago2012

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Tempo

O presidente da ACRAL – Associação do Comércio da Região do Algarve faz um balanço positivo dos vários Stock Out organizados na re-gião, classifi cando-os como um balão de oxigénio para os comerciantes e a derradeira oportunidade para não deixar morrer o comércio local.

João Rosado admite as di-fi culdades das lojas aderen-tes, salientando a redução dos preços até 80 por cento, mas classifi ca aqueles eventos como “um «balão de Oxigé-nio» para as contas” dos co-merciantes.

O dirigente associativo também reconhece uma me-nor adesão dos comerciantes a estas iniciativas, mas o balan-ço continua a ser positivo. “Só em Portimão, em dois anos, tivemos um decréscimo de 50 por cento no número de lojas participantes, mas mesmo as-sim prevemos a participação de cerca de três centenas de lojistas ao longo de todo o Algarve – atendendo às cir-cunstâncias, não é mau”, sa-lienta o presidente da ACRAL (proprietária do semanário O ALGARVE).

Segundo o responsável, foi preciso ser “criativo para fazer

eventos a custo zero: fomos ca-pazes de fazer várias parcerias com empresas de renome para conseguir organizar desfi les de moda, ter música ao vivo, ter insufl áveis para as crian-ças e cabeças de cartaz como José Castelo Branco”, recorda. Atendendo ao número de vi-sitantes dos vários Stock Out, conclui João Rosado, “o saldo é muito positivo e gratifi cante, apesar das vendas terem, nal-guns casos, fi cado abaixo das expectativas: cremos que só com iniciativas desde género é possível não deixar morrer,

defi nitivamente, o comércio local”.

Este ano a época de escoa-mento de produtos começou mais cedo no barlavento al-garvio. Entre 5 e 8 de Julho, o pavilhão da Escola E.B. 2,3 de Vila do Bispo recebeu a 1.ª edição desta feira de re-talho, onde participaram 25 estabelecimentos daquele município.

Seguiu-se Lagos, com a 5ª edição do Stock Out, entre 3 e 12 de Agosto. Este evento con-tou com animação musical to-das as noites onde foi possível

conhecer os talentos musicais e desportivos do concelho e arredores.

A zona ribeirinha de Por-timão recebeu esta feira de retalhos entre o dia 22 e 26 de Agosto. Esta edição acolheu meia centena de lojas e um desfi le de moda apresentado por José Castelo Branco onde participaram manequins de renome nacional e internacio-nal, como Jonathan Sampaio, Nuno Janeiro, Daria Makaro-va, Carlos Serra, Mafalda Sa-leiro, Carlos Martins, Bruno Piedade e Edgar Gonçalves.

A edição do Stock Out de Portimão teve como novidade a «1ª Stock Nigth», que consis-tiu no arranjo do espaço en-volvente com animação para crianças, música e um lounge com música ao vivo, que teve como DJ residentes os Fashion Brothers.

Seguir-se-ão os Stock Out de Loulé e São Brás de Alportel. A feira de Loulé realizar-se-á apenas no dia 1 de Setembro e a de São Brás de Alportel entre 31 de Agosto e 2 de Setembro. Prevê-se para a primeira semana de Setembro a realização do 1º Stock Out de Monchique e a 3ª edição em Monte Gordo.

A ocupação hoteleira no Algarve teve uma quebra en-tre 10 e 11 por cento a nível do mercado português e de mais de 20 por cento por parte dos espanhóis, disse o presiden-te da AHETA – Associação do Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve à Turis-ver.com, descidas explicadas pela crise económica nos dois países.

As quebras verifi cadas na procura de portugueses e espanhóis, no entanto, está a ser compensada pelo cres-cimento de outros mercados internacionais, levando a que “as ocupações estejam mais ou menos idênticas ao ano pas-

sado”, acrescentou Elidérico Viegas.

Mas a mesma estabilida-de não se verifi ca ao nível do volume de negócios. Pelo con-trário, “há uma descida visí-vel do volume de negócios, cifrada em menos quatro a cinco por cento que o ano passado, em que também tinha sido já registada uma diminuição”.

A evolução favorável de alguns mercados tem a ver, segundo o responsável, com vários factores, como a “des-cida do euro face à libra, que atrai desde logo os turistas britânicos, a instabilidade em alguns países do Norte de

África e também a situação da Grécia”. Os dois últimos factores foram até decisivos, segundo Elidérico Viegas, para que, pela primeira vez em muitos anos, o mercado alemão apresente uma evo-lução positiva”.

Estas subidas “ajudaram a esbater os efeitos negativos da descida do mercado interno, que apresenta uma quebra de 10 a 11 por cento face ao ano passado, em que tinha já acusado uma descida de oito a nove por cento”.

No que se refere ao volu-me de negócios, diz o presi-dente da AHETA, a quebra é “uma situação que tenden-

cialmente se manterá a não ser que consigamos fazer subir as taxas médias de ocupação”, algo que consi-dera o “grande desafi o” que actualmente se coloca ao alo-jamento turístico no Algarve ao longo dos próximos anos. “Tendo estabilizado as suas ocupações nos 50 a 51 por cento ao ano, o Algarve terá que inverter esse ciclo para chegar aos 65 por cento de média ano para que os em-presários consigam inverter a sua politica de preços e, por essa via, rentabilizar os seus investimentos”, concluiu Eli-dérico Viegas.

Stock Out: para não deixar morrer comércio local

Ingleses e alemães compensam quebra do mercado interno alargado

Lagoa verde lança mau cheiro em Faro

Não se trata de uma nova piscina, mas também não é uma ETAR. Uma reserva de água à saída de Faro para Olhão, junto às novas bombas de combustível «low cost» do Jumbo, está a provocar mau cheiro, mas segundo a Câmara Municipal de Faro, o caso não é para alarme. A autarquia ga-rantiu esta semana, ao jornal Sul Informação, que as águas são provenientes do Hospital de Faro, “não são esgoto e não estão contaminadas”.

De acordo com a Chefe de Gabinete do presidente da au-tarquia, as águas derivam do sistema de águas pluviais da unidade hospitalar, ou seja, de-verãso ser essencialmente para encaminhar água da chuva. O cheiro dever-se-á «ao facto de a água estar estagnada e ao calor que se tem sentido», segundo declarações da responsável ao jornal online, desconhecendo-se no entanto se foram efectua-das análises às aguas paradas. Segundo a mesma fonte, o as-sunto já está referenciado e «a questão já está a ser tratada».

Rota Vicentina liga a pé Algarve e Alentejo

Vai ser o primeiro poste de sinalização da Rota Vicentina no Algarve. No próximo dia 3 de Setembro, e depois de ter começado a instalação no Alentejo, chega a Odeceixe o primeiro marco de sinalética - feita em suportes naturais - da nova Grande Rota Pedestre (GR11), que liga o Cabo de São Vicente a Santiago do Cacém, numa extensão de 340 kms. Prevê-se que a Rota Vicentina (que contempla dois traçados, um pelo interior e outro junto ao litoral) esteja toda sinaliza-da até ao fi nal de Setembro o que permitirá utilizá-la em pleno a partir de Outubro. O projecto é da Associação Casas Brancas, em parceria com a Almargem e pretende promover o Turismo de Na-tureza na Costa Vicentina e Sudoeste Alentejano, atraindo os amantes do trekking nacio-nais e estrangeiros.

SextaMáxima

28º

DomindoMáxima

30º

SábadoMáxima

29º

SegundaMáxima

28º