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Universidade dos Açores
Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo
Semanário de Registo de Aprendizagens – SIGQ – ESEnfAH - UAc 1
Semanário de registo de aprendizagens
Ensino Clínico de Consolidação de Competências em Enfermagem
Local de Ensino Clínico: USF Alves Martins
Estudante: Adriana Sofia Moreira Botelho (20112904) Semana : 11ª, 12, 13ª
Semana
Critérios de avaliação Registo
1 - Assiduidade e
pontualidade:
- no local
- nas atividades
Responsabilidade
Ao longo das semanas fui sempre assídua e pontual no local de
ensino clínico e nas atividades que desenvolvi.
Sinto que tenho honrado a nossa profissão em prezar pela
pontualidade, assiduidade, respeito e sigilo.
2 - Trabalho de equipa Em relação à minha integração na equipa multidisciplinar, neste
momento penso poder afirmar que consegui estabelecer uma
relação de bom entendimento com todos os elementos. Tenho-
me também empenhado bastante para trabalhar em equipa e
aplicar a relação de inter-ajuda.
A equipa de Enfermagem é constituída por elementos alegres e
bastante dinâmicos. Todos eles se demonstraram muito
disponíveis, tentando sempre apoiar-nos quando revelo ter
alguma dúvida / dificuldade na realização de alguma atividade.
São todos extremamente acolhedores, abertos e tolerantes à
minha presença.
3 - Capacidade de:
- comunicação
- relações humanas
Outro aspeto a referir é que tenho tentado conhecer também
os familiares dos utentes, aproveitando o momento do
contacto para conversar um pouco com eles e os envolver nos
cuidados. Os familiares ficam muito gratos quando isso
acontece porque não se sentem “esquecidos” ou “excluídos”.
Sinto que os familiares são um marco importante na melhoria e
no bem-estar do utente.
Tenho sempre o cuidado de respeitar a autonomia do
beneficiador dos meus cuidados, explicando as minhas
intervenções e pedindo autorização sobre as mesmas,
respeitando as suas decisões. Ao praticar cuidados de
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enfermagem garanto, sempre, o conforto e a segurança do
doente, tentando também manter a máxima privacidade, para
que se sintam bem.
Percebo que para além de toda a componente prática que
também é essencial estou a desenvolver a parte humana, a
capacidade de interação, de estabelecer uma relação empática
com os utentes, de ser vista como uma enfermeira, mas
também como uma amiga com quem os utentes podem
desabafar e a capacidade de lidar com várias situações de vida,
que muitas vezes afetam o nosso estado psicológico.
4 - Qualidade das atividades
de enfermagem:
- Rigor científico, inter-
relação T/P
- Identificação de
problemas e diagnósticos
- Planeamento
- Execução
- Avaliação
Ao longo destas semanas tenho procurado desempenhar as
atividades sozinha, não significando que não tenha supervisão,
isto para que desenvolva todas as competências de forma a
sentir-me segura, ou seja, possuir os conhecimentos e destreza
manual para desempenhar todas as atividades.
Sinto que tenho conseguido desenvolver o meu espírito crítico
e o meu sentido de reflexão, ao enfrentar no dia-a-dia situações
novas para mim. Respeito as etapas do processo de
Enfermagem (avaliação inicial, diagnósticos, planeamento,
execução e avaliação), envolvendo a pessoa- o centro do
processo. Estou mais autónoma para planear as ações de
enfermagem adequadas para determinada situação,
estabelecendo objetivos reais.
Tive a oportunidade de cuidar de diferentes doentes com
diferentes capacidades / potencialidades e portanto, com
diferentes necessidades de acompanhamento. Realizei várias
atividades conseguidas, umas com mais e outras com menos
êxito mas, respeitando sempre o conforto, segurança, ética,
eficácia e economia (de meios e material).
5 - Capacidade inovadora
(adaptação de
conhecimentos a novas
situações)
Quero partilhar que contrariamente ao que acontecia nos
outros serviços por onde já passei, o método adotado por toda
a equipa é o do “enfermeiro de família” e é notável a satisfação
dos utentes visto que acabam por desenvolver uma profunda
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relação de empatia e confiança com o “seu Enfermeiro” como
costumam dizer.
Esta semana a USF recebeu mais duas alunas do 3º ano da
Escola Superior de Enfermagem de Viseu para orientar,
admito que no início fiquei um pouco receosa e ansiosa
porque não sabia como iriam reagir à minha presença e
não sabia como é que as coisas se iriam desenvolver. No
entanto, no decorrer da semana os meus medos e receios
apaziguaram-se porque apesar de nos encontrávamos em
estádios de aprendizagem diferentes estabelecemos uma
boa relação, sinto-me muito bem em puder ajudá-las e
partilhar saberes em tudo o posso, dando-lhes
oportunidade de também desenvolverem habilidades e
capacidades. Apesar dos estádios de aprendizagem serem
diferentes e as exigências também, estamos a partilhar as
mesmas emoções e de certa forma criou-se uma “corrente
de empatia”.
Em relação aos objetivos delineados para este ensino
clinico, de forma a atingi-los e a desenvolver o máximo de
competências, tenho revisto conhecimentos lecionados
nas aulas teóricas, realizo pesquisas sobre temas que
tenho dúvidas e tenho procurado aproveitar todas as
oportunidades de aprendizagem que surjam,
demonstrando iniciativa.
Este ensino clínico tal como esperava está a corresponder
às minhas expectativas e por isso está a contribuir imenso
para a minha formação, fundamental nesta fase de
integração à vida profissional em que é a ultima
oportunidade enquanto estudante que tenho de
desenvolver competências nesta área.
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Observações (informações complementares e registo de tempo do aluno):
Participação no ENEE:
No passado dia 25 de Maio reuni-me com 14 colegas de enfermagem da ESenfAH,
desde o 1º até ao 4º ano, com o objectivo de participar, pela primeira vez, no XXVIII
Encontro Nacional de Estudantes de Enfermagem (ENEE) que se realizou em Melides
na praia Galé.
O ENEE foi muito mais do que um reencontro com colegas foi presentear o poder da
enfermagem, verificar o quão nobre, poderosa e digna é esta profissão. Foi inexplicável
o sentimento comum que nos uniu naquele parque de campismo durante estes 5 dias.
Esta viagem e este reencontro assegurou-me que somos muitos e que todos juntos
conseguimos mudar a mentalidade da sociedade perante o que nos une: a
enfermagem!
Quanto à componente formativa do ENEE, tive a oportunidade de participar em
diferentes atividades e assistir a vários workshops como: Acupuntura para enfermeiros,
cuidados paliativos: cuidar além do curar, carreira de enfermagem: sua estrutura e
direitos consagrados, abordagem ao politraumatizado, SVB, material de penso,
estomaterapia: cuidados à ostomia de eliminação e abordagem sistematizada ao
doente queimado. Tive oportunidade de conviver com estudantes de enfermagem de
diferentes pontos do país, trocar impressões e ideias quanto ao estatuto do estudante,
por exemplo, e aos currículos académicos de cada escola. E, durante a noite, assisti a
diversos concertos, tanto de artistas nacionais como de diversas tunas que foram a
concurso.
Resta-me dizer que o balanço do ENEE foi bastante positivo. Aprendi, descobri, convivi
e vivi. Sei bem que “perdi” uma semana de ensino clínico mas certamente que estou
um pouco mais formada e com o sentimento comum de ajudar a dinamizar o
associativismo e as atividades académicas, admitindo que estas são fundamentais para
a formação de todos.
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