semanário a manhã

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JORNAL DE INFORMAÇÃO REGIONAL – GONDOMAR · N.º 00B · DIRECTOR: PAULO F. SILVA QUINTA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 2012 SEMANÁRIO Gondomarense substitui STCP em cinco carreiras P. 9 Dados do concelho da última década acompanham tendência nacional. Época de fogos começou no dia 1 P. 2 e 3 Área ardida em Gondomar aumentou 68% Reforma judicial prevê o dobro de juízes e de funcionários para o Tribunal de Gondomar P. 10 Ricardinho ganha título nacional de futsal pela sexta vez Benfica venceu Sporting (5-4) na quinta e última partida da final P. 16

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Jornal de Informação Regional

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Page 1: Semanário A Manhã

JORNAL DE INFORMAÇÃO REGIONAL – GONDOMAR · N.º 00B · DIRECTOR: PAULO F. SILVA QUINTA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 2012

SEMANÁRIO

Gondomarense substitui STCP em cinco carreiras P. 9

Dados do concelhoda última década acompanham tendência nacional.

Época de fogos começou no dia 1 P. 2 e 3

Área ardidaem Gondomar

aumentou

68%

Reforma judicialprevê o dobro de juízes e de funcionáriospara o Tribunalde Gondomar P. 10

Ricardinho ganhatítulo nacionalde futsalpela sexta vezBenfica venceu Sporting (5-4) na quinta e última partida da final P. 16

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A Manhã | Quinta-feira, 28 de Junho de 2012

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No prevenir (também) está o ganho

•• ORLANDO CASTRO [Textos]•• J. PAULO COUTINHO [Fotos]

Teve início formal no pas-sado dia 1 o período de vigilância florestal, uma

iniciativa de índole não só pro-filáctica como de defesa efecti-va das zonas florestais de Gon-domar.

A missão das forças envolvi-das, bem como de toda a popu-lação cujo papel é de relevan-te importância, visa prevenir no terreno florestal do concelho os incêndios, protegendo todas as áreas verdes que nesta época são potenciais palcos dos fogos.

Recorde-se que a floresta representa 38% do território nacional, cerca de 3.350.000 hectares, sendo que em ter-mos Económicos, representa 3,2% do Produto Interno Bru-to (PIB), 12% do PIB industrial. Cerca de 85% da área florestal pertence a privados e dos res-tantes 15%, cerca de 8%, são propriedade do Estado e 7% são baldios.

De acordo com os estudos mais recentes, o abandono dos espaços agrícolas tem provoca-do um enorme crescimento do número de incêndios florestais,

ACTUALFogos florestaisa:

Área ardida em Gondomar aumentou 68% na última décadae acompanha tendência nacional

sobretudo porque deixaram de existir faixas ordenadas, dan-do lugar a uma continuidade de biomassa florestal e terrenos com silvas e matos até ao limite dos prédios urbanos, sendo que o seu elevado número em zo-nas florestais, dificulta a inter-venção dos bombeiros.

A pequena dimensão das propriedades influenciou sem-pre a forma como se praticou a gestão florestal e a prevenção de incêndios. Até à década de 70 e 80, a floresta era vista pe-las populações como um “me-alheiro”, que só era usado em caso de necessidade. A gestão da floresta era feita com base em conhecimentos adquiridos de forma empírica passando de geração em geração.

A transformação económi-co-social do país a partir da dé-cada de 70 levou ao aumento do absentismo dos proprietários, com o consequente abandono da maioria das propriedades, potenciando o número de incên-dios florestais e diminuindo a va-lorização dos recursos.

O aumento da ocorrência de incêndios florestais tem pro-vocado uma crescente preo-cupação pela preservação dos recursos naturais e tem-se as-sistido a uma reestruturação do

sector e a um aumento das ver-bas para a sua protecção.

Os incêndios florestais cons-tituem a principal ameaça ao desenvolvimento sustentável da floresta, constituindo um pro-blema muito sério, acarretando importantes impactos ecológi-cos, sociais e económicos.

A expressão que os incên-dios florestais atingem no nosso país radica num conjunto de fe-nómenos, em que se conjugam

Reestruturação do sector visa defender recursos naturaisdos incêndios

factores morfológicos; climáti-cos; silvícolas, ligados à estrutu-ra, tipo e ordenamento da flo-resta, nomeadamente no Norte e Centro do país; o despovoa-mento do interior e o conse-quente declínio das áreas ru-rais; as profundas alterações na economia do mundo rural, as-sim como determinados com-portamento sociais.

Os efeitos dos fogos flores-tais na degradação do solo são múltiplos e complexos. A rela-

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Quinta-feira, 28 de Junho de 2012 | A Manhã

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Prémio. O projecto de detecção eficaz de fogos florestais, de uma equipa de alunos da Universidade do Porto, venceu a com-petição europeia Junior Achievement. Os estudantes desenvolve-ram um conceito inovador usando tecnologias de ponta através de um sistema composto por sensores multi-espectrais. A equi-pa de alunos tem por objectivo ser líder no fornecimento de ser-viços e desenvolvimento de sistemas avançados para a detecção de incêndios.

Tecnologia. O projeto “Firemap”, lançado pelas GeoJusti-ça e Pangeo, duas empresas que nasceram em parceria com a Universidade do Minho, tem como objectivo possibilitar a aquisição de imagens de elevada resolução, georreferenciada e estruturada com uma base de dados geográfica nacional, no sentido de caracterizar as zonas ardidas e ajudar na pre-venção de futuros incêndios. Para esse efeito recorre à utiliza-ção de um helicóptero e um avião não tripulados.

ção entre os fogos e a erosão hí-drica, por exemplo, depende-rá de factores vários, entre os quais se destacam a topogra-fia, o clima, a estrutura do solo, a vegetação e, especialmente, a altura de ocorrência do fogo e a sua relação com o regime nor-mal de chuvas. O fogo pode produzir grandes variações nas propriedades físicas do solo e as alterações ecológicas produzi-das podem perdurar ao longo dos anos, chegando a modificar as populações animais.

Eucalipto primeiroA alteração do habitat pelo fogo pode ocasionar limita-ção de recursos em alimentos e abrigos, e provocar aumento de concorrência entre várias espé-cies que aí coexistiam anterior-mente e que terão de disputar os escassos recursos disponíveis.

Em 2005, foram contabiliza-dos no concelho de Gondomar cerca de 53% de área florestal, estando contabilizado, conjun-tamente, os incultos com matos. O eucalipto é a espécie flores-tal que se destaca, aparecendo em extensas manchas contínu-as, que favorecem a possibilida-de de ocorrerem incêndios de grandes dimensões, mais ainda porque aparecem nas encostas

declivosas das serras que delimi-tam, a oriente e a sul, o conce-lho. Os povoamentos mistos de eucalipto e pinheiro bravo são um segundo tipo de coberto flo-restal que também se destaca na paisagem.

A área florestal no concelho distribui-se por dois tipos de es-paços. Por um lado aparecem as zonas florestais contínuas e, por outro, os pequenos “bos-quetes” em espaços urbanos, chamados de “consolidado ur-bano com ocupação florestal”.

Estes espaços distribuem-se pelas freguesias do centro e sul que se destacam com maior área florestal, enquanto que a ocupação florestal em “con-solidado urbano” aparece nas freguesias onde domina o edi-ficado, o construído, e que são aquelas que estão mais próxi-mas do concelho do Porto.

Considerando que o total do concelho possui 13 115 hec-tares, e que o total de área flo-restal ocupa 6902 hectares, e se a esta ainda se juntar a área ocupada pela agricultura, tal significa que o permeável no concelho ainda é superior ao solo artificializado, ou seja, ao impermeável (cerca de 6212 ha, aos quais se deverá retirar o espaço agrícola).

O ministro da Administração Interna afirma que “não houve cortes no apoio aos bombeiros”, mas que, pelo contrário, até fo-ram dados concedidos “aumen-tos”.

Miguel Macedo, que falava nas cerimónias das comemora-ções do Dia Nacional do Bom-beiro, no passado dia 28 de Maio, assegurou que o Gover-no determinou como “priorida-de as matérias de segurança, te-nham a ver com bombeiros ou com segurança policial”, porque estas áreas “não podem ser pos-tas em causa”.

Aliás, Miguel Macedo expli-cou que o seu ministério, em conjunto com a Liga Portugue-sa de Bombeiros, está a traba-lhar para que “em Outubro es-teja concluído um novo modelo de financiamento das corpora-ções”, porque é preciso “garan-tir a sua operacionalidade”.

Para provar esses “aumen-tos” concedidos, e no que diz respeito aos fogos florestais, por exemplo, o ministro disse que tem havido mais investimento que se traduz em “mais meios”.

Assim, estarão no terreno “mais 200 elementos e equi-pas permanentes e meios aére-os”, sendo que estes últimos vão passar de “24 para 44” até ao fi-nal do mês de Setembro.

Também em relação às cor-porações, o governante su-blinhou que o Ministério da Administração Interna (MAI) “au-mentou para 80 por cento o va-lor da comparticipação no caso

de perda de veículos” e houve um acréscimo na ajuda para as refeições dos bombeiros no pe-ríodo em que combatem os fo-gos florestais”.

O ministro fez questão ainda de sublinhar que o Governo já “pôs em marcha o sistema de vi-gilância médica dos bombeiros”, “essencial, tendo em conta o ris-co” desta profissão.

O sistema vai abranger “30 mil bombeiros voluntários” que passarão a ter “apoio médico como contrapartida pelo traba-lho que desenvolvem”, explicou.

O Estado vai ainda apoiar os bombeiros estudantes e os seus descendentes, dando uma com-participação nas propinas, quer no ensino oficial quer no parti-cular, “num montante equivalen-te ao salário mínimo nacional”.

Estas novas condições “eram um anseio dos bombeiros portugueses” e vão permitir que sejam “mais eficientes para que possam enfrentar os riscos que têm pela frente”.

Ainda assim, Miguel Macedo reconheceu que Portugal pos-sa ter corporações de bombei-ros que atravessam dificulda-des, mas o “Governo está atento a essas situações”, e “há abertu-ra” para “ajudar a ultrapassar de-terminados problemas”.

Mas, disse o ministro, “a par-te importante destas questões passa por um novo modelo de financiamento às corporações e bombeiros, no qual se está a trabalhar e que estará concluído em Outubro.

GOVERNO APOIA BOMBEIROS

6902Número de hectares da área florestal do concelho de Gondomar

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pressão”. Falta saber como vão ser feitos os cadernos eleito-rais, que competências vão ser atribuídas às novas freguesias, afirmou. “Isto é para entreter e para gastar dinheiro” lan-çou o representante da Ana-fre, criticando a “teimosia” do primeiro-ministro, “que agora vai ter que arcar com as con-sequências”, e o Presidente da República que, no seu enten-der, não devia ter promulga-do a lei.

Defesa da reformaO papel ingrato da defesa da reorganização administrati-va territorial autárquica coube aos únicos representantes dos partidos do governo, a deputa-da do PSD, Margarida Almei-

g:

A Manhã | Quinta-feira, 28 de Junho de 2012

Agregação de freguesias vai causar muita contestação•• PAULO ALMEIDA [Texto]•• J. PAULO COUTINHO [Foto]

D o debate promovido em Valbom, sexta-feira à noite, pelo Mo-

vimento Valbom Sempre, fica uma certeza: a reorganização administrativa territorial au-tárquica proposta pelo gover-no e que prevê a agregação de várias freguesias de Gondo-mar não será pacífica.

O presidente da junta de Valbom, José Gonçalves, afir-mou perante uma audiência de cerca de uma centena de pessoas, no auditório da Esco-la Dramática e Musical Valbo-ense, que lutaria contra o seu partido, o PSD, se tal fosse ne-cessário. O presidente da jun-ta de Baguim do Monte (PS) lembrou o episódio de um ba-guinense que, há vários anos, se estendeu frente a um auto-carro da STCP, disposto a ser atropelado, reclamando a ex-tensão da carreira pela fregue-sia: “E hoje o autocarro, que é o 55, vai até Baguim. Nós es-tamos dispostos a fazer o mes-mo, ou cai o ministro [Miguel Relvas], ou cai o governo ou cai a lei; nós é que não caí-mos!”

O representante da Anafre no debate, Cândido Moreira, autarca em Amarante, criti-cou a reorganização adminis-trativa, dando conta das posi-ções da Associação Nacional de Freguesias. A mais recen-te diz respeito à unidade téc-nica que vai funcionar na As-sembleia da República para avaliar as propostas de agre-

gação das freguesias: a Anafre não vai indicar nenhum dos dois lugares a que tem direi-to neste órgão. Cândido Mo-reira atacou também o calen-dário proposto pelo governo e a ausência de regulamentação legal em todo o processo. “É necessário rever a Constitui-ção da República para definir as competências da freguesias, porque aquilo que o governo propõe fazer não tem cober-tura legal”, explicou o autarca, referindo que todo o processo está comprometido e que nun-ca será concluído até às elei-ções autárquicas do próximo ano. Conforme indicou, “a lei não está regulamentada, não diz como é que eu vou casar com o meu vizinho, passe a ex-

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GONDOMARPoder Local | Sociedade

Debate foi moderado pelo presidente da Assembleia Municipal, Matias Alves

De acordo com a Lei n.º 22/2012, de 30 de Maio, cabe à assembleia municipal decidir se apresenta um parecer sobre os critérios de agregação das fre-guesias do concelho. Deveria fa-zê-lo até ao final de Agosto, con-forme o art.º 12.º.

Contudo, o governo, no de-bate quinzenal no Parlamen-to, sexta-feira, veio esclarecer que os 90 dias concedidos à pronúncia das assembleias não abrangem os 30 dias do mês de Agosto, o período de férias da Assembleia da República. Des-sa forma, as assembleias muni-cipais devem pronunciar-se até ao fim de Outubro.

A Assembleia Municipal de Gondomar, todavia, já marcou a reunião extraordinária para debater a reorganização admi-nistrativa territorial autárquica, amanhã às 21h30.

A pronúncia da Assembleia Municipal é um parecer des-te órgão sobre a agregação de freguesias, segundo os critérios inscritos na lei, e que deveria conter igualmente os pareceres das assembleias de freguesia.

A Assembleia de Gondomar, no entanto, aprovou por unani-midade, em Novembro do ano passado, uma moção que repu-dia a agregação de freguesias no concelho.

Na sessão de amanhã, os partidos que apoiam a reforma, PSD e CDS, deverão estar divi-didos, não se espera unanimi-dade na aprovação de uma pro-posta a apresentar à Unidade Técnica.

ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA

Amanhã os deputados municipais vão debater o novo mapa administrativo do concelho

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Caminhada. A junta de S. Pedro da Cova organiza no sábado uma cami-nhada pelos limites da freguesia, con-tra a agregação proposta pela reor-ganização administrativa territorial autárquica, com início às 9h00.

da, e o deputado do CDS/PP na Assembleia Municipal, Pe-dro Oliveira. A representan-te social-democrata adiantou que “agregação não é extin-ção” e que os serviços de proxi-midade proporcionados pelas freguesias, tal como as “for-ças vivas” vão manter-se. Afir-mou ainda que as populações vão ser ouvidas, tal como o po-der local, e que “o mais impor-tante é a consensualização e a coesão territorial”. O repre-sentante dos populares referiu que “o essencial é arranjar for-ma de as freguesias ganharem escala, potenciado competên-cias e acabando com infra-es-truturas repetidas”. Já no pe-ríodo de debate disse acreditar que a lei vai mesmo ser cum-prida, gerando um burburinho na plateia e alguns apupos.

O público, maioritaria-mente, manifestou-se contra a agregação de freguesias, com várias pessoas a criticarem a classe política parlamentar.

O debate promovido na Escola Dramática e Musical Valboense, pelo Movimento Valbom Sempre, contou com dez intervenientes de todos os partidos com representação na Assembleia Municipal, apesar de se notar uma sub-represen-tação dos apoiantes da propos-ta de reforma autárquica lan-çada pelo governo de maioria PSD/PP.

A mesa foi moderada por Matias Alves, presidente da Assembleia Municipal, eleito pelo movimento independen-te “Valentim Loureiro – Gon-domar no Coração”, e contou com as presenças de Margari-da Almeida, deputada do PSD na Assembleia da República, natural do concelho, e Pedro Oliveira, eleito da Assembleia Municipal pelo CDS/PP, am-bos defensores da reforma ad-ministrativa apresentada pelo actual governo.

Do lado dos opositores à proposta contavam-se Isa-bel Santos, deputada do PS na Assembleia da República,

natural de Valbom, Fernan-do Paulo, vereador do execu-tivo, eleito pelo movimento independente “Valentim Lou-reiro – Gondomar no Cora-ção”, Carlos Brás, membro do PS na Assembleia Muni-cipal, Pimenta Dias, eleito da CDU na Assembleia Muni-cipal, Rui Nóbrega, eleito do Bloco de Esquerda na Assem-bleia Municipal, Cândido Mo-reira, em representação da Anafre (Associação Nacional de Freguesias) e João Avelino, representante do Sindicato dos Trabalhadores da Administra-ção Local.

O Movimento Valbom Sempre convidou o represen-tante do PSD na Assembleia Municipal, mas este não se fez representar no debate.Escola Dramática Valboense acolheu o debate

Opositores da reformaestavam em maioria

Representante do PSD na Assembleia Municipal não compareceu

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Por-tu-gal!, Por-tu-gal!, Por-tu-gal! contra a reforma administrativaEuro-2012 domina sessão solene das comemorações do 17.º aniversário da Cidade de Rio Tinto

•• PAULO F. SILVA

Um aplauso unânime à pas-sagem de Portugal às meias-fi-nais do Campeonato da Eu-ropa de Futebol, após uma vitória sobre a República Che-ca por 1-0, em Varsóvia, e um protesto em coro contra a re-forma administrativa em cur-so dominaram a sessão sole-ne das comemorações do 17.º aniversário da Cidade de Rio Tinto. Pretexto ainda para re-afirmar, como vem acontecen-

“James Brass” é o nome do quinteto de metais, proveniente da Banda de S. Cristóvão, de Rio Tinto, que animou a sessão solene do 17.º aniversário da cidade. Interpretações cuidadas de trechos de bandas sonoras conhecidas marcaram interpretações muito aplaudidas.

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g: Poder Local

do desde há quase uma déca-da, o espírito de cooperação e de unidade que junta das fre-guesias de Rio Tinto e de Ba-guim do Monte, cujos territó-rios geográficos dão forma à maior cidade do concelho de Gondomar.

Os autarcas de Rio Tin-to e Baguim do Monte apre-sentam-se em público unidos há vários anos. No final da se-mana passada, na sessão sole-ne que encerrou as comemo-rações oficiais que assinalaram os 17 anos da publicação em

“Diário da República”, a 21 de Junho de 1995, da elevação da vila à condição de cidade, desta vez em Rio Tinto, man-têm-se juntos. E não são só as filiações partidárias que esta-belecem essa união. A Selec-ção Nacional de Futebol joga-va o acesso às meias-finais do Campeonato da Europa, jus-tificação mais do que razoável para, na cerimónia da Junta de Freguesia de Rio Tinto, una-nimemente, se aceitar como mais do que razoável o atraso no horário programado…

Quase uma hora depois do previsto, com um curto “fo-go-de-artifício” lançado a ri-gor e já com os respectivos presidentes da Mesa da As-sembleia de Freguesia devida-mente alinhados, mais os pre-sidentes das Juntas e, ainda, a título pessoal, o vereador Ar-ménio Martins (todos eleitos pelo Partido Socialista), Eugé-nio Saraiva, que fazia as hon-ras da casa, deu o “tiro de par-tida”.

Cidade para quê?Num brevíssimo improviso, Marco Martins, presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, deu as boas-vindas e questionou, directo: “A ques-tão que se coloca, 17 anos de-pois, é esta – somos cidade, mas para quê? Para além do título honorífico, o que é que isso nos traz? Não traz nada”. Aplaudindo alguns investi-mentos recentes efectuados na freguesia – o Metro e a re-qualificação da EB 2,3 – Mar-co Martins questionou, logo de seguida, onde estava a des-poluição do rio Tinto e lem-brou que o Orçamento actu-al é de 767 mil euros, quando ainda há muito pouco tempo rondava os 1,3 milhões de eu-ros. Para concluir: “Os cida-dãos não percebem porque é que o presidente da Junta de Freguesia não pode mandar ti-rar silvas num terreno”. Daí à forma crítica à reforma admi-nistrativa foi um pequeno pas-so, que, disse, ainda por cima, “não vai poupar dinheiro ao Estado…”.

Já Nuno Coelho, presiden-te da Junta de Freguesia de Baguim do Monte, destacou e caracterizou o seu conheci-mento de três gerações de por-tugueses: a “geração do desen-rasca”, a “geração dita rasca”, na qual se inclui, e a “geração à rasca”. Tudo para denunciar o “maior ataque de sempre ao

poder local” (expressão utili-zada por três vezes e, depois, retomada pelo presidente da Mesa da Assembleia de Fre-guesia, Joaquim de Figueire-do), que “não quer saber nem pergunta qual é a vontade das populações”.

Destaque, ainda, para as intervenções dos deputados da CDU, Adérito Machado – preocupado, como sempre, com a hipótese de “constru-ção de torres no espaço que era pertença do mercado de Rio Tinto” –, do RTC (Rio

Tinto a Concelho), João Sil-va – lembrando que, no úl-timo acto eleitoral, “todas as forças políticas sem excepção prometeram lutar pela cria-ção do concelho” sem que, “até agora”, algo de concre-to tenha sido feito –, do PSD, Alfredo Correia – sublinhan-do a necessidade de criação de uma “identidade própria” para os riotintenses, eventual-mente, através de uma “cen-tralidade” –, e do PS, Paulo Pinto – para quem Rio Tin-to “não é a ‘civitas’ que con-grega e junta as pessoas e os cerca de 70 mil que nela habi-tam”, ao contrário do exem-plo de Ermesinde, “que tem centralidade e que tem iden-tidade, apesar de também de ser governada de fora”, numa alusão explícita à delegação de poderes que as câmaras de Gondomar e Valongo fazem, respectivamente, em Rio Tin-to e em Ermesinde. A deputa-da do Bloco de Esquerda este-ve ausente.

Alfredo Correia (PSD)sublinha necessidade de criação de “identidade própria”para riotintenses

Page 7: Semanário A Manhã

“Meninada” assanhou-separa ver a banda passar

Sociedade :g

Quinta-feira, 28 de Junho de 2012 | A Manhã

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Centenas de pessoas en-cheram, no passado dia 16, o Largo do Mosteiro para as-sistirem ao VII Encontro de Bandas da Cidade de Rio Tinto. Lá estiveram a Banda Marcial da Foz do Douro, a Banda de Música de Moreira da Maia, a Banda Musical de Lagares e a anfitrião, a Ban-da S. Cristóvão de Rio Tinto.

Como diz Chico Buarque, “o velho fraco se esqueceu do cansaço e pensou que ainda era moço pra sair no terraço e dançou, a moça feia debru-çou na janela, pensando que a banda tocava pra ela”.

E como se isso não fosse suficiente, também “a moça triste que vivia calada sorriu, a rosa triste que vivia fechada se abriu, a a meninada toda se assanhou, pra ver a banda to-cando coisas de amor”.

As bandas presentes que, segundo a organização, são das mais prestigiadas do país, deram pela sétima vez um gosto especial ao maior even-to filarmónico de Rio Tin-to que, no dia 21, festejou o XVII aniversário de elevação

a cidade, unindo as duas fre-guesias que estão na sua gé-nese (Rio Tinto e Baguim do Monte).

A dar música desde 1937A Banda S. Cristóvão de Rio Tinto, nasceu em Janeiro de 1937, sob a regência de José das Neves (Saramago), como Banda Nova de Rio Tinto, uma vez que tinha origem na extinta Banda fundada há cerca de 150 anos, sediando-se na actual Rua da Boavista (antiga Rua Dr. Antunes Gui-marães).

Ao concretizar 25 anos de existência, alguém se lembrou que a Banda deveria assumir o nome do padroeiro da ci-dade aquando das Comemo-rações das Bodas de Prata da instituição, vindo, desta for-ma, a designar-se pelo nome de Banda Marcial S. Cristó-vão de Rio Tinto, tonando-se uma das mais conceituadas da época, sobretudo na região Norte.

Em 1971, os associados conseguiram, à custa de mui-tos sacrifícios e sem o apoio de

VII Encontro de Bandas da Cidade de Rio Tinto

qualquer entidade oficial, comprar um terreno na Rua de Santa Luzia, para edificação da nova sede da associação (actual edifício sede), inaugurada em Abril de 1971.

Desde então, tem abri-lhantado festas e romarias de carácter religioso e não religioso e procissões, rea-lizou inúmeros concertos e tem participado em vários eventos para divulgar entre todos o que melhor sabe fa-zer: música!

Reflexo disso mesmo são os crescentes convites, seja enquanto Banda Filarmó-nica nas romarias de todo o país e Guardas de Honra a entidades oficiais, quer na participação em Encontros de Bandas, quer, ainda, na organização regular do seu próprio Encontro de Ban-das da Cidade de Rio Tinto – Concertos de Verão des-de 2006, quer, por fim, ao mais alto nível, com con-certos Corais-Sinfónicos ou participações em conceitu-ados festivais.

Bandas desfilaram e animaram as ruas da cidade

Uma missa celebrada, pelas 19 horas, pelo bispo do Porto, D. Manuel Clemente, e um concerto da Banda Mi-litar do Porto, às 21.30 horas, assinalam, amanhã, o início das Festas aos Padroeiros S. Pedro e S. Paulo, em S. Pedro da Cova, junto ao Largo da Igreja.

Do programa, que se pro-longa até domingo, desta-que para o Festival Luso-Es-panhol de Folclore (sábado, a partir das 22 horas) e para a actuação do “AM Show” (do-mingo, à mesma hora), antes de uma sessão de fogo-de-ar-tifício, de 15 minutos, que en-cerrará as festas.

Festaaos PadroeirosS. Pedroe S. Paulo

As Piscinas Munici-pais de Baguim do Monte vão proporcionar, no próxi-mo domingo, várias activida-des que assinalarão o final da época naquele espaço. Ma-nhã e tarde ficarão marca-das por distintas actividades, direccionadas para diferentes públicos.

Pela manhã há aulas (aquáticas) específicas para bebés. Depois, à tarde, as ac-tividades estão destinadas a crianças, jovens e adultos. O final do dia ficará marcado por uma mega-aula de hidro-ginástica (com limite máximo de 100 participantes), para a qual ainda se pode inscrever.

Mega-aulade hidroginásticanas Piscinasde Baguim

Page 8: Semanário A Manhã

Vereador da Cultura, Fernando Paulo, apresentou última tertúlia deste ano da Comunidade de Leitores

Mulheres quase desconhecidas da implantação da República•• PAULO ALMEIDA

F ina d’Armada, histo-riadora e escritora ra-dicada em Gondomar,

apresentou há uma semana, no passado dia 20, o seu livro “Republicanas quase Desco-nhecidas” numa sessão extra da Comunidade dos Leito-res, que teve lugar na Casa de Montezelo, em Fânzeres.

Apresentada pelo vereador da Cultura, Fernando Paulo, numa tertúlia mais reserva-da, a autora evidenciou a im-portância das mulheres na im-plantação da República, em 1910, destacando a gondoma-rense Luísa Rosa de Oliveira.

Luísa Rosa de Oliveira era natural de Valbom, localidade que, na área do Grande Por-to, se destacou sempre na luta republicana e na oposição ao Estado Novo. Mulher polémi-ca, principalmente por assumir um papel que a sociedade da época não lhe consagrava, es-teve na origem de um motim, no momento do seu funeral, já que o caixão seguia cober-to por uma bandeira da As-sociação Republicana do Re-gisto Civil. A Constituição da República, de 1910, alinhada com as constituições republica-nas europeias, ainda raras, não concedia direitos políticos às mulheres. O papel consagra-do às mulheres na sociedade

A Manhã | Quinta-feira, 28 de Junho de 2012

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g: Sociedade

portuguesa era o de filha, espo-sa ou mãe. “Quando se entoou a Portuguesa e o Hino da Ma-ria da Fonte, na implantação da República, flutuaram mi-lhares de bandeiras verde-ru-bras, assim como barretes, frí-gios e fitas verdes e vermelhas nas lapelas e cabelos. Isso signi-fica que as bandas filarmónicas já haviam ensaiado os hinos da vitória e as bandeiras já ha-viam sido costuradas pelas mu-lheres de norte a sul do país”, explicou a autora, durante a

Para o ano há mais

A sessão da Comunidade dos Leitores, na quarta-feira, com Fina d’Armada foi a última em 2012, estando já em preparação o ciclo do próximo ano, confor-me declarações de Liliana Pires, a responsável pela Biblioteca Municipal e organizadora do ci-clo de tertúlias.

“A participação dos leitores foi muito boa. Tivemos cerca de 60 inscrições e uma média de 30 pessoas por sessão, o que é mui-to razoável”, explicou a respon-sável pela biblioteca municipal. A tertúlia com o escritor Valter Hugo Mãe foi, de longe, a mais concorrida, uma situação espe-rada, graças ao fenómeno de po-pularidade protagonizado pelo autor radicado em Vila do Con-de.

O objectivo destas sessões é promover o debate sobre uma obra escolhida por um autor, que será o convidado e mode-rador na tertúlia. Os convidados não têm que ser necessariamen-te escritores, salientou Liliana Pi-res, apontando os exemplos da actriz Rosa Quiroga ou do soci-ólogo João Teixeira Lopes. A Co-munidade dos Leitores teve iní-cio em Janeiro, com o poeta João Luís Barreto Guimarães, que trouxe para o debate o seu livro “Poesia Reunida”, um volume reeditado que junta a sua produ-ção poética, entre 1987 e 2009.

ConvidadosSeguiu-se o poeta, escritor, edi-tor, desenhador e cantor Valter Hugo Mãe que escolheu a obra de Afonso Cruz “O pintor debai-xo do lava-loiça”. Ainda em Feve-reiro foi a vez de Marta Martins, autora de literatura infanto-ju-venil, que trouxe para o debate a obra “Histórias da Terra e do Mar”, de Sophia de Mello Brey-ner Andresen. Ana Luísa Ama-ral foi a convidada do mês se-guinte, propondo para debate a sua obra “Próspero morreu”. Em Abril, João Manuel Ribeiro, poe-ta e autor de livros para crianças, propôs a discussão em torno do livro de Alves Redol “Constan-tino, guardador de vacas e de sonhos”. Em Maio, foram apre-sentadas duas obras de Anton Tchekhov, “A Gaivota” e “O Tio Vânia”, apresentadas, respec-tivamente, pelo sociólogo João Teixeira Lopes e pela actriz e en-cenadora Rosa Quiroga.

apresentação de “Republica-nas quase desconhecidas”, em Fevereiro passado, no Centro Republicano de Fânzeres.

PresençaA importância e a presença das mulheres contrastam com o lu-gar que, entretanto, lhes foi re-servado na historiografia por-tuguesa. Fina d’Armada refere que as mulheres das classes po-pulares, numa grande cidade como o Porto, trabalhavam, cuidavam dos filhos e do lar, contribuíam para o orçamen-to familiar. Mas raramente es-tudavam, já que as escolas, que separavam os alunos por géne-ro, estavam reservadas a mu-lheres das classes altas.

Fina d’Armada procurou as excepções de norte a sul do país

e reuniu em livro 33 exemplos de mulheres importantes na implantação da República em 33 concelhos distintos.

Editado no ano passado, “Republicanas quase desco-nhecidas”, tem proporcionado à autora viajar por concelhos portugueses, cujas mulheres estão representadas no livro. “Achava-se que a mulher não tinha história, e só partir da década de 1980 é que se co-meça a investigar e perceber o contrário. Em Portugal isso só aconteceu na década de 1990 mas a verdade é que ainda não entrou na escolas… A histó-ria das mulheres ainda não faz parte dos programas escola-res”, disse a historiadora numa entrevista, este ano, ao jornal “O Caminhense”.

Fina d’Armada, pseudó-nimo de Josefina Teresa Fer-nandes Moreira, é natural da Quinta d’Armada, freguesia de Riba de Âncora, concelho de Caminha, distrito de Viana do Castelo. É a sétima filha de um casal de proprietários agrí-colas alto-minhotos.

Escritora Fina d’Armadaé o pseudónimo de Josefina Teresa Fernandes Moreira

Romance. Fina d’Armada é autora de diversas obras historiográficas, abordando a temática do feminino. Curiosamente, o seu livro mais vendi-do é o romance histórico “O Segredo da Rai-nha Velha”.

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Concurso. A Junta de Freguesia de Baguim do Monte abriu concurso pú-blico para o preenchimen-to de quatro postos de tra-balho previstos no mapa de pessoal da autarquia, na carreira e categoria de assis-tente operacional. Mais in-formações podem ser ob-tidas na sede da Junta de Freguesia.

Sénior. Encerra no dia 6 de Julho o período de reno-vação das matrículas da Uni-versidade Sénior de Gon-domar. As novas inscrições poderão ser efectuadas en-tre 9 de Julho e 10 de Agosto.

Caminhada. A Junta de Freguesia de S. Pedro da Cova está a dinamizar uma caminhada contra a extin-ção da freguesia, em defesa da identidade da terra, no próximo sábado. A partida será, às 9.30 horas, junto à cripta da Igreja Matriz.

Moção. A apresentação, discussão e votação de uma moção sobre a reforma da Administração local é o principal ponto da ordem de trabalhos da Assembleia de Freguesia de Baguim do Monte, convocada para de-pois de amanhã, pelas 21.30 horas.

Sociedade :g

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BREVES

J. PAULO COUTINHO

A Sociedade de Transpor-tes Colectivos do Porto (STCP) anunciou, na semana passada, que a partir de 1 de Julho dei-xa de ser responsável pela ex-ploração das linhas 10, 55, 64, 68, 69 e 70.

A partir do próximo mês, “a Empresa de Transportes Gon-domarense (ETG) retoma a ex-ploração directa das linhas 10 (Belói/Ervedosa), 55 (Bolhão/Baguim), 68 (Hospital de S. João/Gondomar), 69 (Bolhão/Seixo) e 70 (Bolhão/Ermesin-de)” e a “Auto-Viação Pecense retoma a exploração da linha 64 (Valongo/Ribeiro)”, refere, em comunicado, a STCP.

A empresa transportado-ra afirma que, apesar de dei-xar de fazer parte da rede, este conjunto de linhas “manterá válido, até final do ano, o tari-fário monomodal STCP, a par do tarifário Andante”.

Esta retoma de explora-ção directa ”surge na sequên-cia de um conjunto de me-didas de reestruturação do sistema de transportes dita-das pelo Governo, enquadra-das pelo Plano Estratégico de Transportes (PET)”.

Para os clientes, garante a STCP, “só muda a responsa-bilidade pela operação e pela informação sobre as linhas”, mantendo-se inalteráveis os autocarros e os tarifários.

A partir de 1 de Julho, muda a exploração das linhas 10, 55, 64, 68, 69 e 70

Gondomarense e Pacense substituem STCP em seis linhas

A empresa afirma ainda es-tar a informar os clientes so-bre as alterações através de um aviso que está a ser colocado nos autocarros e nas paragens.

Críticas do sindicatoEntretanto, os motoristas da STCP, que cumpriram gre-ve no fim-de-semana passado, criticaram a empresa, atra-vés do Sindicato Nacional dos Motoristas (SNM), relativa-mente às mudanças de ope-

rador nas referidas linhas. O SNM afirma que “não podia nem pode ficar indiferente às práticas discriminatórias con-cretizadas pelo Conselho de Administração” demissioná-rio, que acusa de “nunca ter sido capaz de criar um clima de transparência e paz social” com os trabalhadores e sindi-catos.

Para o sindicato, a admi-nistração demissionária “não merece credibilidade”, porque

“sempre afirmou defender os interesses da STCP quanto às linhas operadas, mas agora sob sua proposta entrega par-te dessas linhas aos operadores privados”.

O sindicato critica também as “constantes alterações de horários de trabalho com ma-nifesto prejuízo para os mo-toristas (seis desde Janeiro)”, bem como “decisões proferi-das no que respeita ao proce-dimento disciplinar”.

STCP vai deixar a exploração das linhas de autocarro entre o Porto e Gondomar

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Processos judiciais do Tâmega e Sousa transitam para Gondomar e Valongo

P roposta de revisão do mapa judiciário apon-ta para a duplicação

de juízes (de 14 para 29) e de funcionários (de 70 para 142) no Tribunal de Gondomar.

A proposta de revisão do mapa judiciário não prevê, na terceira região mais populo-sa do país (Tâmega e Sousa), qualquer instância central nas áreas cível e criminal. Resulta-do: a situação obrigará a que cerca de meio milhão de cida-dãos se desloquem a Gondo-mar ou Valongo, para tratar

a maioria dos processos judi-ciais. A proposta traduzir-se-á, ainda, na perda de 11 juízes e 55 oficiais de justiça.

Segundo o documento, to-dos os actuais tribunais do Vale do Sousa e do Baixo Tâmega (Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferrei-ra, Paredes, Penafiel, Amaran-te e Baião) serão transforma-dos em instância locais, onde tramitarão exclusivamente os processos de natureza criminal e cível de menor relevância.

Na proposta que o Minis-tério da Justiça apresentou em Janeiro, a região do Sou-sa e Tâmega, responsável por mais de 22 mil processos por ano, estava contemplada com secções Cível, Criminal, Tra-balho e de Instrução, em Pe-nafiel. Para Amarante estavam previstas secções de Instrução

Gondomarverá aumentar número de juízesde 14 para 29e de funcionáriosde 70 para 142

CASOSTribunais | Políciac:

Passam a ser julgados no Tribunal de Gondomar os processos com moldura penal superior ou igual a cinco anos

Em Gondomar vão correr as diligências das seguintes sec-ções centrais: Cível, Criminal, Instrução Criminal, Família e Menores e Comércio. Para Va-longo transitarão as secções de Trabalho e Execução.

Esta proposta de revisão do mapa judiciário apenas prevê para Penafiel (sede da região do Tâmega e Sousa) o funcio-namento de duas secções es-pecializadas, uma ligada aos processos de Família e Meno-res e outra de Trabalho. Estas duas secções têm competência no território deste agrupamen-to de municípios do interior do distrito do Porto.

O dobro de juízes e funcionáriosO novo mapa também terá consequências ao nível dos re-cursos humanos afectos a cada um dos tribunais. O conjunto das actuais oito comarcas do Tâmega e Sousa (interior do distrito do Porto) perderão 11 juízes, passando dos actuais 39 para 28 magistrados. As maio-res comarcas da região, Pare-des e Penafiel, perderão cinco e três juízes, respectivamente.

Também haverá diminui-ção no número de quadros ao nível dos oficiais de justiça (me-nos 23%) passando dos actu-ais 231 para 176, uma redução de 55 funcionários. Só Paredes perderá 16 dos actuais 44 fun-cionários.

Ao invés, com a eventu-al reforma, o tribunal de Gon-domar verá o número de juízes aumentar de 14 para 29 e de funcionários de 70 para 142. Valongo também verá o nú-mero de magistrados judiciais aumentar de seis para 12 e o número de funcionários de 48 para 77.

Criminal, Comércio, Família e Menores e Trabalho. Para o tribunal de Paredes anunciava-se a secção de Família e Me-nores.

No entanto, no mapa judi-ciário agora apresentado, no caso criminal, nos processos com moldura penal igual ou superior a cinco anos (grande instância criminal) e que são julgados por tribunal coletivo, oriundos do Tâmega e Sousa transitarão para o tribunal de Gondomar.

Maior número de estânciasEm Gondomar funcionará o maior número de estâncias centrais do novo Tribunal Judi-cial da Comarca do Porto Este, que incluirá as atuais comar-cas do Vale do Sousa e do Bai-xo Tâmega, além de Valongo e Gondomar.

Novo mapa judiciárionão prevêqualquer instância central nas áreas cível e criminal

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Detido em Fânzeres casal suspeito de vários assaltos

Morreu atropelado à porta de casa na Avenida da Conduta

Um casal suspeito de vários roubos a pessoas e de ter assal-tado duas vezes a mesma loja de ouro foi detido, na semana passada, em Fânzeres, Gon-domar, de acordo com o “Jor-nal de Notícias”. A dupla - o homem com 20 anos, a mu-lher de 34 - foi intercetada por elementos do Núcleo de In-vestigação Criminal (NIC) da GNR de Gaia, pouco depois de furtar artigos alimentares e de higiene no Minipreço de Fânzeres.

Por serem suspeitos de três assaltos por esticão praticados na passada quarta-feira, em Gondomar, e de outros crimes do género em Paredes e Pena-fiel, os namorados foram leva-dos para as instalações policiais e reconhecidos por vítimas. Num dos crimes, a lesada, de 62 anos, foi atacada quando se-guia com o neto, de dois anos, e caíram ambos ao chão, tendo a idosa sofrido ferimentos.

Além disso, o casal está re-ferenciado pelo NIC por ter

assaltado duas vezes uma loja de ouro, também em Fânzeres. E a mulher já ti-nha sido detida, no passa-do mês de Maio, depois de ter sido apanhada a assaltar duas casas, na mesma fre-guesia, tendo num dos casos arrancado os brincos a uma moradora, de 75 anos.

Os detidos foram pre-sentes ao Tribunal de Gon-domar e saíram em liberda-de, sujeitos a apresentações periódicas às autoridades.

Polícia :c

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“Dei-lhe boleia até casa e deixei-o na berma da estrada. Segundos depois, já só o vi caí-do no chão”. É assim, com as lágrimas a caírem-lhe pelo ros-to, que Francisco recorda, em declarações ao “Correio da Manhã”, o trágico atropela-mento que vitimou, na sexta-feira passada, o avô, José Ma-galhães, de 65 anos. O homem foi colhido por um automó-vel numa passadeira da aveni-da da Conduta, em Fânzeres, Gondomar, e terá tido morte imediata, depois de ter sido ar-rastado cerca de 50 metros. O condutor, de 33 anos, não pa-rou após o acidente e acabou por se entregar às autoridades pouco depois.

Tudo se passou muito ra-pidamente, pouco depois das 21.30 horas. Francisco deixou os avós perto de casa, queriam passar por casa de um vizinho e, talvez, caminhar um pouco. Muito perto da habitação fa-miliar, José e a esposa prepara-vam-se para atravessar a ave-

nida numa passadeira, num local bem iluminado. Mas não chegaram a meio da traves-sia. Um automóvel colheu José Magalhães de forma fatal e a esposa, de 64 anos, ficou em estado de choque.

O neto de José Magalhães, que assistiu a tudo, nada pôde fazer, assim como alguns ou-tros cidadãos que faziam a sua habitual caminhada nocturna na movimentada avenida. A violência do embate foi brutal.

Depois de se entregar na esquadra da PSP das Antas, o condutor do veículo foi leva-do para o posto de Fânzeres da GNR, que tomou conta da ocorrência. Ali, o homem foi sujeito a testes de alcoolemia, tendo depois sido transporta-do para o Hospital de S. João, no Porto, para efectuar análi-ses para despistar presença de estupefacientes no sangue.

No local do atropelamento estiveram os bombeiros de S. Pedro da Cova e uma ambu-lância do INEM.

ASAE captura equipamentosda selecção nacional na feira

A ASAE passou a pente fino a feira de Gondomar, na quin-ta-feira da semana passada, e levou tudo o que era contrafei-to ou não tinha factura. Foram apreendidos 2914 artigos no valor total de 47 mil euros e 10 pessoas foram detidas. Silên-cio na Feira de Gondomar, que lá operava a ASAE. Pela ma-nhã, a presença dos inspecto-res, acompanhados por agen-tes da PSP, foi encarada com tanta angústia como resigna-ção. Malas de senhora e roupa de contrafação, t-shirts e equi-pamentos da Seleção Nacional constituíram o grosso dos arti-gos apreendidos. Foram levan-tados 22 processos-crime.

A operação de fiscalização da ASAE degenerou, segundo o “Jornal de Notícias”, numa grande confusão, com clientes e feirantes a fugirem e a criti-carem a “violência” da polícia.

Uma vendedora de peixe, Laura Belchior, de 60 anos, que desmaiou devido à aflição, teve de ser assistida pelo INEM no local e um rapaz de 16 anos foi transportado para o Hospi-tal de S. João (Porto). “A minha mulher afligiu-se, assim que a Polícia fechou os portões do mercado, e perdeu os sentidos, caindo desamparada”, confir-mou o marido da comerciante.

Pauliana Valadares, 21 anos, contou, que “só teve tempo de se pôr de cócoras”, junto à banca para onde es-tava virada. “Caso contrário também levava com alguma cacetada”, explicou.

Em comunicado, o Co-mando da PSP adiantou que “em face da resistên-cia por parte dos visados na acção de fiscalização houve necessidade de recorrer ao uso da força para reposição da ordem pública e cumpri-mento das medidas de po-lícia”. Uma das detenções esteve relacionada com “cri-mes contra a autoridade pú-blica”.

2914Quantidade de artigos contrafeitos apreendidos pelas autoridadesna feira de Gondomar

A feira de Gondomar foi “passada a pente fino”

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Afirmaçãode um pintor sem rótulos

lebrava a história, o Império e a cultura etnográfica nacio-nal, através do trabalho de ar-quitectos e escultores. O papel reservado à pintura foi mera-mente decorativo.

Numa atitude de resistên-cia, nesse mesmo ano, Antó-nio Sérgio, o jovem surrealista Fernando Dacosta e a esculto-ra inglesa Pamela Boden orga-nizam, em Lisboa, uma expo-sição crítica ao modernismo e à unanimidade artística que o Secretariado da Propaganda Nacional promovia desde a dé-cada de 1930.

É neste clima, em que até as artes são controladas pelo regi-me, que surge um jovem pintor

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REPORTAGEMJúlio Resender:

•• PAULO ALMEIDA [Texto]•• J. PAULO COUTINHO [Foto]

E m Junho de 1940 é inaugurada, em Lis-boa, a Exposição do

Mundo Português, o grande momento apoteótico do re-gime de Salazar, com a du-pla função de afirmação in-terna, através da “política de espírito”, de António Ferro, e no exterior, marcando presen-ça numa Europa em que triun-fam os sistemas autoritários. A Exposição do Mundo Portu-guês estruturada numa série de pavilhões, em Belém, ce-Mestre Júlio Resende morreu há um ano

Page 13: Semanário A Manhã

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Em 25 de Abril de 1974 Júlio Re-sende era um artista consagrado, representado nos principais mu-seus de arte contemporânea da Europa e da América. Nessa al-tura já era professor da ESBAP, responsável pela gestão da esco-la, tido como um agente concilia-dor, que garantiu a continuidade e independência da escola entre 1974 e 1976.

Em 1984, a Câmara Munici-pal do Porto encomenda-lhe o painel “Ribeira Negra”, que o au-tor oferece à cidade dois anos depois. Situado à entrada do Tú-nel da Ribeira, junto à ponte Luís I, o mural sintetiza o seu percur-so, do desenho à pintura, do pai-nel cerâmico ao azulejo, invocan-do os seus temas de eleição, a população laboriosa marítima e ribeirinha. “É um painel figurativo monumental que dotou a cida-de com o melhor painel cerâmi-co contemporâneo”, diz a crítica de arte Luísa Arruda.

IntegridadeEm 1993, com 76 anos, Resen-de avança para outra das suas grandes obras, mas agora na perspectiva de legado à socie-dade: em Valbom, funda o Lu-gar do Desenho – Fundação Jú-lio Resende.

“Confesso que na minha mente era consistente o dese-jo de manter o conjunto íntegro [desenhos, pinturas, livros, uten-sílios de pintura], e isso me basta-va. Não entenderam assim o gru-po de amigos com quem convivo normalmente, acordando que aquele material poderia constituir um exemplo, entre tantos outros, quiçá mais válidos, haveria de en-contrar o modo e o espaço para a sua divulgação. Daí, o surgir o “Lugar do Desenho”, daí surgir a Fundação com aquela carga de instituição que sempre esteve ar-redada dos meus propósitos. Po-rém, se o “Lugar do Desenho” corresponder aos propósitos por que sempre me bati, então tudo bem!” justificou o artista no lan-çamento do Lugar do Desenho.

O lugar do artista em Valbom

Júlio Resende, natural do Por-to, aprendiz de desenho e pin-tura na Academia Silva Porto que, em 1937, ingressa na Es-cola de Belas Artes do Porto (ESBAP). Ali, torna-se discípu-lo de Dórdio Gomes e contacta com alguns do mais importan-tes pedagogos da época, como Carlos Ramos, Joaquim Lopes e Barata-Feyo.

O Porto, na década de 1940, é uma cidade fervilhan-te, congregando inúmeros mo-vimentos que conseguem rom-per com a unanimidade do regime. E isso é notado no ci-nema (Manoel de Oliveira), na arquitectura (Rogério de Aze-vedo, Arménio Loza), na escul-

tura (Teixeira Lopes) e na pin-tura (os já referidos Joaquim Gomes, Dórdio Gomes e Abel Salazar).

É precisamente na pintura e pelos alunos da ESBAP que surge o mais relevante movi-mento de resistência artística ao regime, com a série de “ex-posições independentes” que, desde 1943, têm lugar no Por-to, em vários locais, como o Ateneu Comercial ou o Coli-seu, mas também em Coim-bra, Leiria, Braga e Lisboa. São lançados nomes como Fer-nando Lanhas, Nadir Afonso, Júlio Pomar, Martins da Cos-ta, Pereira da Silva. E também Júlio Resende, então com 26 anos.

Viagem pela EuropaJúlio Resende nesse mesmo ano de 1943 apresenta a sua primeira exposição individu-al, no Salão Silva Porto. Nos dois anos seguintes começa a dar aulas no ensino secundá-rio, termina o curso na ES-BAP e visita o Museu do Pra-do, em Madrid, onde toma contacto com o pintor cubista Vasquez Diaz. Diaz, que tam-bém pintou murais ou afrescos, foi professor, entre outros, de Salvador Dali ou Jorge Gallar-do. Em 1946, Resende segue

para França, com uma bol-sa de estudo para a Escola de Belas Artes de Paris, tornan-do-se discípulo de Duco de La Haix e Othon Friesz. Nesta al-tura já casado e com uma filha, tem oportunidade de viajar pe-los grandes museus da Europa ocidental, copiando os grandes clássicos da pintura contempo-rânea.

Regressa a Portugal em 1949, leccionando na Esco-la de Cerâmica de Viana do Alentejo, e contacta com o es-critor Virgílio Ferreira e os pin-tores Júlio e Charrua. Fixa-se no Porto em 1951 e centra a sua obra artística nas gentes do mar. São deste período as suas

obras “Regresso ao Trabalho” e “Mulheres de Pescadores”, pinturas de tonalidades escuras associadas ao movimento neo-realista.

Mas Resende segue o seu caminho, avesso a militâncias e distante já dos movimentos ar-tísticos contestatários que fo-ram emergindo na década an-terior e agora numa altura em que a própria pintura ficou su-jeita, desde 1952, à censura prévia.

E, como muitos dos seus contemporâneos, da pintura à arquitectura, foi aceitando en-comendas de murais, em pin-tura e cerâmica, de muitos edi-fícios públicos.

Painel “Ribeira Negra”, uma das suas obras emblemáticas na cidade do Porto

Grupo de intervenção artística (1944), composto por vários autores como Nadir Afonso, Fernando Lanhas, Júlio Pomar e, claro, Júlio Resende

Aos 34 anosjovem pintorfixa-se no Porto depois de estudar em Madrid e Paris

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A Manhã | Quinta-feira, 28 de Junho de 2012

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Texto de opiniãoou texto de opinião opinião

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MÁRIO RIBEIRO DE SOUSA

Filólogo

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OPINIÃOMarcelo Rebelo de Sousa | Rui Rioo:

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Quinta-feira, 28 de Junho de 2012 | A Manhã

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Texto de opiniãosegundo textodeopi de opinião

RUI ALBERTO

Filólogo

Manuel Fernandes[S. Cosme]

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Luís Moreira[Valbom]

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J. Pedro Silva[Covelo]

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Page 16: Semanário A Manhã

Ricardinho junta mais um título a um palmarés de eleição

O s “encar-nados” ba-teram o Spor-

ting por 5-4 no derra-deiro encontro da final do Campeonato Nacional de Futsal e conquistaram o título. Dois anos depois, a equipa de futsal do Benfica voltou a ser campeã nacional, precisamente no Pavilhão da Luz, que se engalanou a pre-ceito para receber a “negra”. Ricardinho engorda assim o seu recheado palmarés, nas vésperas de partir para o Ja-pão, onde volta a representar as cores do Nagoya.

Ricardinho, que voltou à Luz a meio da temporada, não alinhou na quinta e derradeira partida, depois da expulsão no quarto jogo, mas isso não im-pediu o jogador de Valbom, considerado, em 2010, como o melhor jogador do Mundo, de se sentar mesmo atrás do ban-co “encarnado”, incentivando os seus companheiros.

“Foi, sem dúvida, um cam-peonato muito difícil. Acon-teceram muitas injustiças à nossa equipa durante toda a temporada. Infelizmente só cheguei a meio, mas sinto-me extremamente feliz por esta equipa, que batalhou contra tudo e contra todos”, explicou o “Mágico”, à RTP-1, no final do emocionante jogo. “Este

A Manhã | Quinta-feira, 28 de Junho de 2012

DESPORTOSFutsal | Modalidadesd:

recia haver duas abordagens diferentes ao jogo: o Sporting a pressionar no campo todo, enquanto o Benfica ficava mais expectante no meio-cam-po. No entanto, um golo ma-drugador veio desvirtuar essa lógica.

O intervalo chegou com os “encarnados” em vanta-gem, num jogo que ninguém dominava. A primeira par-te foi bastante equilibrada, as equipas estavam concentra-das e a cometer poucos erros. A segunda parte foi mais inten-sa e emotiva. Até aos 30 minu-tos as equipas podiam ter mar-cado, mas foi a partir daí que o jogo abriu ainda mais e hou-ve mais espectáculo. O Benfica sagrou-se campeão nacional pela sexta vez na sua história, desde que criou a equipa de futsal em 2001, estando a ago-ra a quatro do Sporting.

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Benfica venceu o Sporting (5-4) no último encontro da final do Campeonato Nacional de Futsal e reconquistou o ceptro após cinco partidas

campeonato nunca iria ser o campeonato dos DVD’s, era o campeonato do Benfica”, dis-se ainda, numa clara alusão à exposição do Sporting à Fede-ração Portuguesa de Futebol, denunciando vários erros nos jogos da final do ‘play-off ’”.

Uma partida sem errosEste foi o sexto título nacional conquistado pelos encarnados, que interromperam uma série de dois campeonatos consecu-tivos do Sporting, com 10 tro-féus no seu histórico. Depois de ter começado esta final a vencer, com uma goleada por 5-1, o Benfica permitiu a re-viravolta com dois triunfos do Sporting por 2-1. No último domingo, o clube da Luz em-patou a final com uma vitória nas penalidades (1-1 e 4-3), le-vando a “negra” para o quin-to confronto, que acabou 3-3 no tempo regulamentar, re-solvendo-se apenas no pro-longamento. Aqui, o Spor-ting esteve perto de chegar à vantagem – que lhe ga-rantiria o tricampeona-to –, com um remate de Alex que bateu no pos-te. Mas dois golos de Deice colocaram o Benfica na frente da partida, com o resulta-

do em 5-3. Macedo, do Sporting, ainda reduziu a van-tagem dos encarnados para 5-4, mas o golo foi insuficien-te para adiar a festa “encarna-da”.

Nos primeiros minutos pa-

Pavilhão da Luz (Lisboa)Árbitros: Eduardo Coelho (Aveiro) e Sérgio Magalhães (Porto) BenficaCinco inicial: Marcão; Gonçalo Alves, Davi (1), Marinho e Joel Queirós (2)Banco: Diego Sol, César Paulo (1) e Die-ce (1) Treinador: Paulo Fernandes SportingCinco inicial: João Benedito, Caio Japa, Pe-dro Cary, Alex (1) e Leitão (1) Banco: Deo, João Matos, Paulinho, André Galvão, Djô e Buiu (2)Treinador: Orlando Duarte

Benfica

Sporting

54

Resultado após prolongamento (3-3 no tempo re-gulamentar); Ao intervalo: 2-1

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O Grupo Desportivo FAR-LAB, de Gondomar, que tinha garantido a subida a I Divisão portuguesa de futsal, anunciou a sua desistência da competi-ção, devido à falta de patroci-nadores.

Com oito anos de existên-cia, o FARLAB foi conseguin-do, consecutivamente, subir de divisão, tendo conseguido, na última época, ascender da sé-rie A da II Divisão ao primei-ro escalão, pela primeira vez na sua história, mas, confor-me confirmou à agência Lusa o vice-presidente do emblema gondomarense Miguel Simão, o clube vai ser extinto devido a razões de ordem financeira.

Miguel Simão confirmou que esta decisão já foi comu-nicada à Federação Portugue-sa de Futebol e à Associação de Futebol do Porto, revelan-do que a decisão se deve “aos muitos custos inerentes a uma participação na I Divisão”.

“O clube nasceu da von-tade de pessoas que gostam de futsal e trabalhavam juntas

na FARLAB [empresa de co-mercio de produtos de farma-cêutica, localizada em Gon-domar] e o gosto mantém-se, mas o principal patrocinador da equipa é o dono da fábri-ca, não sendo viável competir numa divisão com tantos cus-tos só com este apoio. Eram necessários outros mas, dada a conjuntura actual, a direcção acabou por decidir pelo cami-nho da extinção2, descreveu o dirigente.

“Os Piratas” à espreitaA desistência do FARLAB, se-gundo o melhor qualificado da série A da II Divisão, abre por-tas ao terceiro clube melhor classificado da mesma série, o “Os Piratas” de Creixomil, emblema de Guimarães.

Contactado pela agência Lusa, o presidente do clube vi-maranense disse ainda não ter recebido qualquer convite por parte da Federação Portugue-sa de Futebol, mas confirmou a possibilidade de “Os Pira-tas” de Creixomil poderem vir

FARLAB de Gondomar anuncia desistência

a ser chamados a ocupar a vaga do FARLAB.

“É natural que aconte-ça, mas para já nada é cer-to. Se acontecer o convite teremos de reunir e anali-sar a possibilidade de com-petir na I Divisão. É compli-cado mas também seria um marco”, disse o presidente do clube vimaranense, Jorge Lopes. O dirigente adiantou que uma das principais difi-culdades para “Os Piratas” de Creixomil é o facto de o campeonato já ter termina-do há algum tempo.

“Se tivéssemos sabido disto quando acabou o cam-peonato, tínhamos traba-lhado nesse sentido. Ago-ra é complicado, mas vamos aguardar”, referiu Jorge Lo-pes, que conta reunir com entidades da freguesia de Creixomil “em breve” para discutir o possível convite da FPF, nomeadamente com o presidente da Junta, que é, também, presidente da Mesa da Assembleia Geral.

Falta de patrocinador leva ao encerramento do emblema

Contratação. André Costa, de 19 anos, é o mais recente reforço do Rio Ave. O extremo actuava no Gondomar e assinou, esta semana, um contrato válido para as próximas quatro temporadas. Com esta contratação os vilacondenses reforçam a aposta em jovens valores, sendo que é a quinta cara nova do clube, todos eles com menos de 22 anos.

FLASH. Gondomar rece-beu, no dia 17, a 4.ª Concen-tração de Clássicos (nacional e internacional), realizada pelo Clu-be Gondoclássicos de Portugal, que revela uma dinâmica relevan-te em poucos anos de existência. A iniciativa juntou mais de uma centena de viaturas (algumas vin-das de Espanha) de inúmeras marcas, distintas cores, duas ou mais rodas, fechados, descapo-táveis ou, até, remodelados, que começaram, logo ao início da ma-nhã, a chegar ao parque adjacen-te ao Multiusos.

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Música

O Grupo Psallite organiza o 2.º Encontro de Danças-Estrelinhas na Dança, no dia 16 de Ju-nho, no Auditório Municipal de Gondomar. A iniciativa pretende demonstrar que a dança faz parte e complementa o esforço do dia a dia de crianças e jovens.Entrada livre, sujeita à lotação da sala.

OFICINA. “Noite, Pija-mas e Livros”. Para crian-ças dos 6 aos 12 anos, na Biblioteca Municipal. Inscrição prévia (15 eu-ros). Das 9 às 17 horas.

DESPORTO. Integrado nas comemorações do XVII aniversário de ele-vação a cidade de Rio Tinto, realiza-se um jogo de futebol entre autar-cas da cidade. No Está-dio Cidade de Rio Tin-to, às 10 horas.

DESPORTO. Ainda no âmbito das comemora-ções de elevação a cida-de de Rio Tinto, no Poli-desportivo do Crasto, em Baguim do Monte, pelas 21 horas, faz-se a apre-sentação das equipas do Torneio de Futsal de Ba-guim do Monte.

POESIA. Realiza-se na Biblioteca Municipal de Gondomar, a iniciativa “Declamar Poesia”.A entrada é livre.

BEBÉS. A Bebéteca da Biblioteca Municipal pro-move a leitura de mais uma história para bebés: “O leão e o rato”, de La Fontaine. Às 11 horas.

LITERATURA. Às 16.30 horas, tempo para a Hora do Conto, com “Contos do Arco da Ve-lha: Os macacos”, de Ma-ria Teresa Santos Silva. Na Biblioteca Municipal.

OFICINA. Numa organi-

LITERATURA. Na Casa de Montezelo, em Fân-zeres, no âmbito da Co-munidade de Leitores, Fina D’Armada apre-senta “Republicanas quase desconhecidas”. Às 21.30 horas.

CINEMA. Integrado no ciclo de cinema “Façam o favor de ser felizes”, é exibido o filme “Benvin-do ao Norte”, de Dany Boon. Na Biblioteca Municipal, às 15 horas.Inscrições gratuitas.

LITERATURA. Na Bi-blioteca de Fânzeres, integrada no iniciati-va Roda da Leitura, re-aliza-se mais uma leitu-ra partilhada em grupo. Inscrições: 224647196.

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TEATRO. A companhia Teatro e Marionetas de Mandrágora apresen-ta hoje na EB1 de Tria-na o espectáculo “Mãos de Sal”.Esta criação desenvol-ve uma dramaturgia as-sente na nossa história, lendas e tradições, recu-

MERCADO. No Merca-do de S. Cosme, entre as 9 e as 13 horas, realiza-se, como todos os sába-dos, o tradicional Mer-cado Biológico.

LITERATURA. Na Bi-blioteca de Fânzeres, integrada no iniciativa Roda da Leitura, realiza-se mais uma leitura par-tilhada em grupo. Inscri-ções: 224647196.

13perando e reinventando uma identidade esqueci-da. Uma forma de trazer a memória de um pas-sado ainda recente, das gentes que viviam e vi-vem do, e para o mar.

zação da Napalm, reali-za-se na Biblioteca Mu-nicipal de Gondomar, uma oficina de Teatro e Movimento destinada a pais e filhos (dos 6 aos 13 anos). Necessária ins-crição prévia no valor de 15 euros.

TEATRO. Das 14 às 16.30 horas, na Biblio-teca Municipal de Gon-domar, decorre a oficina “Olhapins e Olharapos”, promovida pela compa-nhia Teatro e Marione-tas de Mandrágora.A participação fica sujei-ta ao pagamento de 5€, para a dupla pai e filho, sendo obrigatória a ins-crição até 3 dias antes.

OFICINA. “Noite, Pija-mas e Livros”. Iniciati-va para crianças dos 6 aos 12 anos, na Bibliote-ca Municipal. Inscrição prévia no valor de 15 eu-ros. Às 21.30 horas.

MÚSICA. Integrado nas comemorações do XVII aniversário de elevação a cidade de Rio Tinto, re-aliza-se o “VII Encontro de Bandas Filarmónicas da Cidade de Rio Tin-to”. No Largo do Mos-teiro, às 15.30 horas.

SETE DIASSugestões para a semana • 13 a 19 de Setembros:

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: AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA

MUNICIPAL

O BARBA AZULM4 • 15 horas

De: Charles Chaplin. Ciclo de cinema “Façam o favor de ser felizes”.Com: Charles Chaplin.

: ZON LUSOMUNDO

PARQUE NASCENTE

LORAX

M4 • Sessões: 13.10, 15.30,

18.10, 21 e 23.30 horas

(V.Port./3D)

De: Chris Renaud, Kyle BaldaCom: Zac Efron (Voz), Taylor Swift (Voz), Danny DeVito (Voz)

OS JOGOS DA FOMEM12 • Sessões: 14, 17.10,

21.15 e 00.25 horas

De: Gary RossCom: Jennifer Lawrence, Josh Hutcherson, Liam Hemsworth

TITANIC 3DM12 • Sessões: 12.30,

16.30, 20.30 e 00.30 horas.

De: James CameronCom: Billy Zane, Kate Winslet, Leonardo DiCa-prio

COMPRÁMOS UM ZOO!M6 • Sessões: 14, 17.10,

21.15 e 00.25 horas

De: Cameron CroweCom: Matt Damon, Scar-lett Johansson, Thomas Ha-den Church, Elle Fanning

GUERRA É GUERRAM12 • Sessões: 14, 17.10,

21.15 e 00.25 horas

De: McGCom: Tom Hardy, Reese Witherspoon, Chris Pine

AMOR E OUTRAS CENASM12 • Sessões: 14, 17.10,

21.15 e 00.25 horas

De: David WainCom: Jennifer Aniston, Paul Rudd, Malin Akerman

AMIGOS IMPROVÁVEISM12 • Sessões: 14, 17.10,

21.15 e 00.25 horas

De: Olivier Nakache, Eric ToledanoCom: François Cluzet, Omar Sy, Anne Le Ny

FÚRIA DE TITÃSM12 • Sessões: 14, 17.10,

21.15 e 00.25 horas

De: Jonathan LiebesmanCom: Sam Worthington, Liam Neeson, Rosamund Pike

AMERICAN PIE: O REEN-CONTROM12 • Sessões: 14, 17.10,

21.15 e 00.25 horas

De: Jon Hurwitz, Hayden SchlossbergCom: Jason Biggs, Alyson Hannigan, Seann William Scott

AMOR AO ACASOM12 • Sessões: 14, 17.10,

21.15 e 00.25 horas

De: Bart FreundlichCom: Catherine Zeta-Jones, Justin Bartha, Andrew Cherry

AMIGOS IMPROVÁVEISM12 • Sessões: 14, 17.10,

21.15 e 00.25 horas

De: Olivier Nakache, Eric ToledanoCom: François Cluzet, Omar Sy, Anne Le Ny

É NA TERRA NÃO É NA LUAM12 • Sessões: 14, 17.10,

21.15 e 00.25 horas

De: Bart FreundlichCom: Catherine Zeta-Jones, Justin Bartha, Andrew Cherry

ETS IN DA BAIRROM12 • Sessões: 14, 17.10,

21.15 e 00.25 horas

De: Joe CornishCom: John Boyega, Jodie Whittaker, Alex Esmail

ROTEIRO Cinemas Exposições Farmácias Restaurantes

CINEMA EXPOSIÇÕES FARMÁCIAS de serviço

PERMANENTE RIO TINTO (BAGUIM)Farmácia Meneses NogueiraRua D. António Castro Meireles, 745Telefone: 224894559

REFORÇO S. COSME Farmácia CastroRua Dr. Francisco Sá Carneiro, 657Telefone: 224837321

DISPONIBILIDADEFOZ DO SOUSAFarmácia Teixeira BessaAvenida Foz do SousaTelefone: 224540174

JOVIMFarmácia Fernandes LopesRua da EscouraTelefone: 224540878

LOMBAFarmácia MiradouroRua do Miradouro, 21Telefone: 255762673

MEDASFarmácia MotaLugar de Vila CovaTelefone: 224760203

RESTAURANTES

ESCULTURA

Esculturas de exterior no jardim-pomarde Ruy AnahoryGaleria de arte Rui Alberto (Jancido, Foz do Sousa)a decorrer

PINTURA

“Geometria Sagra-da” de Joma SipeAuditório Municipal de Gondomaraté dia 14

“Parente Miragens de Tinta”de Daniel DesousaSede da ARGO-Fânze-resaté ao dia 20

“Diário de Paris”de Júlio ResendeLugar do Desenho – Fundação Júlio Resendeaté ao dia 29

“Pintura”de José PedrosaCasa da Juventude de Rio Tintoaté ao dia 30

“Caderno de Via-gens”Desenhos de Júlio Re-sende, em Paris.Lugar do Desenho – Fundação Júlio Resendeaté 14 de Outubro

Restaurante FerreiraRua 25 de Abril, 900Sugestão da sema-na: Bacalhau à Gon-domarPreço médio: 20 euros

Restaurante FerreiraRua 25 de Abril, 900Sugestão da sema-na: Bacalhau à Gon-domarBacalhau à GondomPreço médio: 20 eu-ros

Restaurante FerreiraRua 25 de Abril, 900Sugestão da sema-na: Bacalhau à Gon-domarPreço médio: 20 eu-ros

Restaurante FerreiraRua 25 de Abril, 900Sugestão da se-mana: BBacalhau à Gondom Bacalhau à Gondom acalhau à GondomarPreço médio: 20 eu-ros

Restaurante FerreiraRua 25 de Abril, 900Especialidades: Ba-calhau à GondomarPreço médio: 20 eu-ros

Restaurante FerreiraRua 25 de Abril, 900Especialidades: Ba-calhau à GondomarPreço médio: 20 eu-

ros

Restaurante FerreiraRua 25 de Abril, 900Especialidades: Ba-calhau à Gondom Ba-calhau à Gondom Ba-calhau à Gondom Bacalhau à Gondo-marPreço médio: 20 eu-ros

Restaurante FerreiraRua 25 de Abril, 900Especialidades: Ba-calhau à GondomarPreço médio: 20 eu-ros

Restaurante FerreiraRua 25 de Abril, 900Especialidades: Ba-calhau à GondomarPreço médio: 20 eu-ros

Restaurante FerreiraRua 25 de Abril, 900Sugestão da sema-na: Bacalh Bacalhau à Gondomar Baca-lhau à Gondomarau à GondomarBacalhau à Gondo-marPreço médio: 20 eu-ros

Restaurante FerreiraRua 25 de Abril, 900Especialidades: Ba-calhau à GondomarPreço médio: 20 eu-ros

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UTILIDADES Conselhos Gastronomia Acessórios Telefones úteisu:

Sempre ouvi falar de cagaitas sem duvidar por um instante daquilo de que se falava. Até que um dia uma vizinha tocou-me à porta.– Vim ver se a vizinha quer umas cagaitas.– Hã?– Sim, cagaitas! É que tenho tantas que me lembrei se não queria comer algumas!Incrédula no que ouvia, fiquei cada vez mais espantada.– Tenho muitas lá em casa. Trago-lhe algumas ou vai lá a vizinha colhê-las com os dedos e pôr logo na boca. São muito boas.Pensei que o Mundo estava

completamente louco! Agradeci, educadamente, e dei comigo a pensar: – mas para que quer ela dar-me cagaitas (vulgo, “macacos”), aquelas “nhecas” nojentas que tiramos do nariz?No dia seguinte, tinha um cestinho no muro, com uns frutos cor de laranja e um bilhete: “Aqui tem cagaitas minhas e do meu marido. Não coma muitas de uma vez que dá caganeira!!”.Percebi, então, que há dois tipos de cagaitas:– As que tiramos das árvores e colocamos na boca, e as que tiramos do nariz…E vocês, comem cagaitas?

2 chávenas de açúcar 2 cháv. de farinha de trigo1 chávena de óleo 1 cháv. de chocolate em pó4 ovos inteiros1 colher de chá de fermento

Mistura-se tudo até se obter uma massa consistente. Nessa altura adiciona-se uma chávena de água a ferver.Mistura-se tudo e vai de imediato a cozer de imediato 40 minutos, numa forma untada de margarina e polvilhada de farinha de trigo, em forno previamente aquecido a 180 graus (175 graus para quem gostar de bolos mais húmidos) [o tempo e a temperatura depende dos fornos, evidentemente].Os que também comem com os olhos podem, depois de cozido, polvilhar o bolo com açúcar em pó ou coco ralado.

Se é fã incondicional do design da Bang&Olufsen, vai adorar o novo BeoPlay A8, a versão sem fios da famosa dock BeoSound 8.O dispositivo segue os passos do seu irmão mais velho, partilhando a tecnologia AirPlay da Apple, com a diferença que, agora, é possível desfrutar da qualidade de som habitual sem a necessidade de cabos.Disponível, em preto ou branco, por 1149€.

Curiosidades Acessórios Gastronomia

O Pebble é um relógio protótipo que promete revolucionar a forma como nos relacionamos com os relógios. Além de contar com sistema de vibração, acelerómetro e Bluetooth, permite ainda a instalação de aplicações, e é compatível com smartphones (iOS e Android). Podemos controlar a nossa conta do Twitter, ver quem nos está a ligar no smartphone, ou trocar de música no nosso equipamento de som.O relógio pode ainda ajudar ciclistas nas rotas de passeio, ou indicar o seu ritmo durante as corridas.

E vocês, comem cagaitas?

A vanguarda habitual,agora sem fios

Um relógio diferente...

Bolo Nega Maluca

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CARNEIRO. Não se deixe ir ao sabor do vento. Pa-re e pense. Tudo está ao alcance dos seus dedos, mas nada lhe será oferecido numa bandeja. Não se esqueça que “Deus ajuda quem se ajuda!”. Ajude-se e será feliz!

TOURO. Os amigos estão do seu lado. Não quei-ra resolver tudo sozinho. Os seus familiares necessi-tam de si. Não os desaponte. A sua estrela está em alta. No amor, a sua impetuosidade poderá ofuscar o seu brilho.

GÉMEOS. Não permita que os problemas familiares prejudiquem a vida profissional. Melhore o seu hu-mor. Há possibilidade de se envolver num romance misterioso e problemático. Tente usar o bom senso e o bom senso.

CARANGUEJO. Personalidade forte pode ser en-tendida como arrogância ou prepotência. As suas atitudes podem criar-lhe muitos problemas se não ouvir os outros. Aproveite as oportunidades, mas controle-se. No amor, a inconstância pode ser fatal.

LEÃO. Demonstre as suas emoções. O seu par espe-ra e deseja um gesto de carinho e atenção. Só assim conseguirá um convívio melhor. Esta semana pre-pare uma boa noite, relaxada e em sintonia com o seu amor. Terá muito boa receptividade.

VIRGEM. Deve ter muita confiança em si mesmo para poder enfrentar com optimismo pequenas de-cepções. Esta fase servirá para conhecer melhor os seus sentimentos e seleccionar as pessoas que são dignas do seu amor e amizade.

BALANÇA. Deve aprender a administrar as suas energias de uma forma mais selectiva. Os anos têm sempre peso em matéria de saúde. Tome mais cui-dado com a sua alimentação e siga as regras da vida saudável. Afectividade em alta.

ESCORPIÃO. Sua audácia e coragem não permi-tem que se acomode. É defensor acérrimo dos seus pontos de vista, tanto profissionais como sociais. Controle esse seu génio dentro do razoável! Evite dissabores. Estão de olho em si, acautele-se!

SAGITÁRIO. Conseguirá destacar-se no trabalho. As suas perspectivas serão cada vez melhores. Con-tudo, também aumentarão as suas responsabilida-des. Qualquer desencontro que tenha tido com o seu amor será esquecido com esta semana

CAPRICÓRNIO. Esquecer as amarguras do passado é uma boa maneira de encarar positivamente o fu-turo. Seja moderado. As noites ao lado do seu par serão divertidas. É uma boa semana para se acon-chegar nos braços de quem ama.

AQUÁRIO. A precipitação pode não ser o melhor conselheiro. Os astros estão do seu lado, mas é pre-ciso determinação e persistência. Aproveite a boa influência astral para incentivar o seu relaciona-mento familiar e amoroso.

PEIXES. Siga os seus instintos e você poderá fazer um negócio muito oportuno. Entusiasmo ao conhe-cer pessoa interessante. Estimule a sua vida amoro-sa, saindo da rotina diária. Procure fazer uma sur-presa agradável e ternurenta ao seu amor.

Horóscopo 27 de Junho a 3 de Julho

Quinta-feira, 28 de Junho de 2012 | A Manhã

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HORIZONTAIS

1 - Vaso pequeno de barro, do feitio de ânfora. Expelir pus ou maus humores. 2 - Relati-vo a leigo. Grito prolongado e lamentoso do cão. 3 - Peça representativa do elefante no jogo do xadrez, agora cha-mada bispo. Andam à roda. 4 - Que consome com avidez. Peça elástica, de metal ou ou-tra substância, destinada a re-agir, depois de haver sido do-brada, vergada, distendida ou comprimida. 5 - Senão. Extra-terrestre (abrev.). Nome da le-tra grega correspondente a n. 6 - Brilho intenso. 7 - Direcção Assistida (abrev.). Boa qualida-de de sangue. 8 - Género de moluscos acéfalos hermafro-ditas que vivem encerrados numa concha bivalve. Aveni-da (abrev.). Aspecto (fig.). 9 - Natural ou habitante da Sar-denha. Biscoito com a forma de letra. 10 - Rio afluente do Zêzere, que atravessa a cidade de Tomar. Conjunto de ani-mais próprios de uma região ou período. 11 - Agastamento. Palpitar.

VERTICAIS

1 - Remoinho de água (prov.). Impossibilitado de falar, por defeito orgânico ou por aci-dente. Contracção de “em” com “a”. 2 - Erva rasteira e fina. Queimam. 3 - Giba ou curvatura anormal da coluna vertebral de convexidade pos-terior. Aquilo que não pode ser discutido ou em que não se pode tocar (fig.). 4 - Actuar. Serrano. 5 - Metade de um ba-talhão. Espécie de sedeiro, em que os cardadores recardam a lã. 6 - Plural (abrev.). Admi-nistre diligentemente. 7 - As-sunto. Interjeição que designa nojo ou desprezo. 8 - Nocivo. Que floresce no Inverno. 9 - Fêmea do javali quando já de-senvolvida completamente ou velha. Coragem! (interj.). 10 - Aprecio o merecimento de. Burra. 11 - Capital da Itália. Tornar-se raro.

1

2

3

4

5

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7

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10

11

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Palavras cruzadas Sudoku ***Originário do Japão, trata-se de um jogo de lógica muito simples e viciante. O objectivo é preencher o quadrado 9x9 com números de 1 a 9, sem repetir números em cada linha e em cada coluna. Também não se pode repetir números em cada quadrado de 3x3.

8 6 1 7

7 6 5 2

5 8 9 4

9 3 7 2 5

1 7

8 2 9 5 3

3 4 5 7

6 2 8 1

2 9 7 6

Sopa de letrasLocalize no quadro as palavras abaixo (podem estar escri-tas em qualquer direcção):

BAGUIM DO MONTECOVELOFÂNZERESFOZ DO SOUSA

JOVIMLOMBAMEDASMELRES

RIO TINTOS. PEDRO DA COVAS. COSMEVALBOM

Soluções

948621357

763549812

1 52783964

496378125

531264798

827195436

314856279

679432581

285917643

HORIZONTAIS: 1 - Paulo. Avisa. 2 - Re-petir. 3 - De. Ramal. Pi. 4 - Ama. Dar. Bar. 5 - Lar-go. Amado. 6 - Neo. Ira. 7 - Panar. Tarro. 8 - Era. Uno. Ais. 9 - Ia. Ameno. As. 10 - Aramada. 11 - Olhar. Remas.

VERTICAIS: 1 - Pedal. Peito. 2 - Emanara. 3 - Ur. Arena. Ah. 4 - Ler. Goa. Ara. 5 - Opado. Rumar. 6 - Ema. Nem. 7 - Atara. Tonar. 8 - Vil. Mia. Ode. 9 - Ir. Barra. AM. 10 - Padaria. 11 - Atiro. Ossos.

ÓCIO Passatempos Horóscopo:

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Junta de S. Cosme reconhecidacomo amiga das pessoas idosas

A Junta de Freguesia de Gondomar (S. Cosme) foi designada, este mês, como membro da Rede Global da Organização Mundial de Saúde (OMS) das Cidades e Comunidades Amigas das Pessoas Idosas, reco-nhecendo o papel e a acti-vidade da autarquia num contexto crescente de em-penho na melhoria das condições oferecidas aos cidadãos idosos.

Os membros da Rede têm dimensões diferen-tes e estão situados em diversos países com vá-rios estádios de desen-volvimento económico. Apesar de se encontra-rem em diferentes fa-ses do ciclo da Rede, todos eles partilham o compromisso de criar ambien-tes urbanos que promovam o envelhecimento saudável e ac-tivo.

Com o objectivo de facilitar a troca de informações, ideias e boas práticas, a OMS está a desenvolver um novo sítio na Internet, que permitirá a cada

EM CIMA DA HORA EDITORIAL

A primeiraedição de circulação interna

Esta é a primeira edi-ção de circulação interna do jornal “A Manhã”. A designação do semanário até pode vir a ser outra, mas estamos já a traba-lhar, rotinando processos e métodos, contactando as fontes de informação e os protagonistas das histó-rias que irão dar corpo e alma a este jornal de in-formação geral dedica-do ao concelho de Gon-domar.

É verdade que o tra-balho de preparação des-te jornal começou há praticamente um ano. É verdade que o grupo que agarrou a ideia inicial tem já umas largas dezenas de horas de reuniões, deslo-cações, contactos e outras canseiras. Mas também é verdade que a essência do que fez a união de seis pessoas em torno de um projeto editorial se man-tém inalterável, muito provavelmente, até, com uma força superior.

Queremos lançar e conquistar espaço para um jornal de informação regional, respeitador dos direitos, liberdades e ga-rantias consignadas na Constituição, e indepen-dente de todos os poderes políticos e económicos, bem como de qualquer credo, doutrina ou ideo-logia.

Não. Não são pala-vras de ocasião. É mes-mo assim que pensamos. É mesmo esta a nossa for-ma de estar na vida e na sociedade.

ATÉ QUINTAa5:Campeonatode dançasurbanase artísticas

Está marcado para o dia 7 do próximo mês, pelas 21.30 horas, no Auditório Municipal de Gondomar, o I Campeonato de Danças Urbanas e Artísticas “Feel the Movie”. A iniciativa, da responsabilidade da As-sociação Recreativa, Cultu-ral e Social de Silveirienhos, é um evento cultural, onde competem grupos de dan-ça da área das danças urba-nas, contemporâneo, fusão de estilos e danças de salão e afro-latinas.

A participação é livre, aberta e independente da for-ma de associação das equi-pas, que poderá ser formal ou não formal. As inscrições estão abertas até ao dia 2 e o custo é de 15 euros. Após aquela data, cada inscrição terá um custo adicional de cinco euros, por grupo.

Prémio Nacional de Poesia em Fânzeres Já foi aprovado o regula-

mento da 21.ª edição do Pré-mio Nacional de Poesia da Vila de Fânzeres, concurso de grande amplitude e que extravasa, em muito, os mu-ros municipais. Instituído pela Junta de Freguesia de Fânzeres, por ocasião do pri-meiro aniversário da sua ele-vação a vila, o Prémio Na-cional de Poesia de Fânzeres, de carácter anual, destina-se à divulgação de novos e con-

membro a possibili-dade de criação de um perfil, enviar informações e interagir com os outros membros em fó-runs de discussão e comunida-des da especialidade.

De recordar que, recen-temente, a Universidade Sé-nior de Gondomar, promovida

pela Junta de Fre-guesia de S. Cos-me, foi distingui-da pela Plataforma Territorial Supra-concelhia do Gran-de Porto e Tâme-ga. Esta plataforma integra os 22 muni-cípios da Região, o Centro Distrital da Segurança Social, os presidentes do Con-celhos Locais de Ac-ção Social e as insti-tuições particulares de solidariedade so-cial com expressão na-cional entre outros, como um exemplo de boas práticas sociais, na categoria de respos-tas sociais. Nesta cate-goria foi também dis-tinguido o Espaço T, no

Porto, como um exemplo a se-guir no âmbito das respostas sociais.

O projecto da Universida-de Sénior será, de resto, objec-to de apresentação nacional, no próximo dia 28 de Setem-bro, em local a anunciar.

sagrados valores da poesia nacional.

As obras concorrentes, obrigatoriamente inéditas, e com o mínimo de 50 e o má-ximo de 100 páginas A4, de-verão ser enviadas, assinadas com pseudónimo, até ao pró-ximo dia 30 de Agosto. O pré-mio, que será atribuído por um júri de três elementos, a designar pela Junta de Fregue-sia, com base em critérios de reconhecida idoneidade cul-

tural e intelectual, consisti-rá num diploma e troféu, bem como na edição e publicação em livro da obra premiada, re-vertendo para o autor 10% do valor das vendas da obra, con-siderando-se assim pagos os di-reitos de autor.

A decisão final do júri, de que não haverá recurso, será tornada pública até ao dia 30 de Setembro. O regulamen-to está disponível da Junta de Freguesia de Fânzeres.

IR - Imprensa Regional CRLRua Dr José Mª Santos Moura, 114, 4ºD4435-483 Rio TintoNIPC. 510 263 542

Tlm. 999 222 [email protected]

Director: Paulo F. SilvaRedacção: Paulo F. Silva, Paulo Almeida, Orlando Castro, J. Paulo Coutinho e Cândido XavierFotografia: J. Paulo CoutinhoInfografia: Cândido Xavier Director Comercial: Luiz Miguel Almeida

Impressão: Gráfica do MinhoTiragem: 5000 exemplaresReg. Prov. ERC 222 333

“FlorestaSegura”em Jovim

Realizou-se, na semana passada, num campo agrí-cola da freguesia de Jovim, uma acção de formação so-bre a “Floresta Segura”. Esta iniciativa, destinada primor-dialmente à população rural, visou prestar informações so-bre a temática da prevenção dos fogos florestais (durante o período crítico de Verão).

A formação, promovi-da pela Escola Nacional de Bombeiros, foi integrada na “Semana Municipal do Uso do Fogo”.

O programa consiste na realização de 20 sessões de formação, a concluir em Novembro.