semana arte mulher - programação completa
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De 25 a 29 de novembro, no Parque Dona Lindu.TRANSCRIPT
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Sua história vem de longe.
Elas sofreram uma primeira derrota, segundo Engels: quan-
do aceitaram permanecer na caverna cuidando das crianças,
em vez de continuar saindo com eles à caça. Mas as mulheres
deram a volta por cima. Inventaram a agricultura, descobri-
ram o uso medicinal ou alimentar de plantas e frutas. Tornan-
do-se sacerdotisas, parteiras ou carpideiras, a par dos ritos do
nascimento ou da morte, ajudaram a viver e a morrer. No dia
a dia, elas trabalharam o barro, os fios, a madeira, fabricaram
panelas, redes, instrumentos musicais. Mas a partir dai, foi um
salto para a criação artistica: imaginarem coisas belas, danças,
vasos, esculturas, musicas. Embalando crianças, compuseram
cantigas de ninar, tecendo, ralando macaxeira, fazendo farinha,
elas nos deram canções e histórias que ninaram nossa infância,
povoaram de magia nossa cultura. Em pequenas cidades, como
Tracunhaém, elas se chamaram Lidia, Antonia. Em praias foram
Lia, Selma, dona Santa. Na criação mais elaborada, compuse-
ram melodias, ballets sofisticados, escreveram poemas, e seus
nomes permanecem nos espíritos: elas se chamam Thargelia,
Deborah, Celina, Marisa Rezende. E muito mais.
Mulheres: cinco séculos dearte em Pernambuco
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Esta Semana Arte Mulher foi pensada para homenagear
esses e outros nomes femininos, que, acreditando na beleza e
vivendo perto dela, nos ajudam e ajudaram a viver. A transfig-
urar o que por si seria talvez apenas um jeito de tomar a vida,
ofertando-nos novos modos de ver o mundo, descobrir detalhes
extraordinários nas coisas mais simples, nos acontecimentos do
dia a dia. Arte-Mulher, uma ideia há muito acalentada por Pedro
Castro, Claudionor Germano e Paulo de Castro, intenta oferecer
beleza a pessoas como eu e você. Que buscam experimentar
num mundo melhor, uma vida mais variada, mais rica: no es-
paço de uma semana, diante do mar, em meio a jardins, durante
um dia inteiro ou em minutos roubados ao cotidiano, momen-
tos de reflexão e de sonho. Em homenagem a essas mulheres
que nos fazem, fizeram, farão sonhar, transformando as banali-
dade de nosso cinzento dia a dia em puro esplendor.
LuzILá GoNçALvES FERREIRA
Recife, outubro de 2015
PROGRAME-SEConfira o roteiro com todas as atrações da Semana Arte Mulher, nas páginas seguintes. São espetáculos de Dança, Circo, Música, Teatro, Literatura, Cultura Popular, Cinema e Artesanato, espalhados em todo o Parque Dona Lindu, durante 5 dias. Marque na sua agenda, e não perca!
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OS ORGAnizADORES, CLAuDiOnOR GERMAnO,
PEDRO CASTRO E PAuLO DE CASTRO
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PáGinAS 7 A 16
PáGinAS 17 A 23
PáGinAS 25 A 31
PáGinAS 33 A 40
PáGinAS 41 A 47
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QuARTA-FEiRA
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DuRANte tODOS OS DiAS DA NOSSA PROGRAMAÇãO VOCê eNCONtRA exPReSSõeS DA CultuRA POPulAR, PROCuRe PelO íCONe:
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9h CineMA Teatro Luiz Mendonça
1ª sessão de curtasDuração: 01h45
AnA e A BorBoletA (Go)Direção: Isabela veiga
Ani, 08Min, 2015
Ana, uma menina de 5 anos, aguarda sua nova amiga borboleta
“brotar” do casulo. Enquanto isso, canta para ela a música que
aprendeu em seus sonhos. Mas um dia, a menina esquece a
canção e assim começam os pesadelos. Então é a vez de a bor-
boleta cantar para Ana.
ClASSifiCAção: Livre
Até o Céu levA MAiS ou MenoS 15 MinutoS (Ce)Direção: Camila Battistetti
fiC, 14Min, 2013
Duas mães, três crianças, um carro. Quinze minutos de per-
curso partindo de um aparentemente incontrolável caos até
o extremo relaxamento, numa situação que oscila nos limites
indiscerníveis entre o documentário e a ficção.
ClASSifiCAção: Livre
DiA eStrelADo (Pe)Direção: Nara Normande
Ani, 17Min, 2011
Em um lugar inóspito, um menino e sua família lutam por so-brevivência.
ClASSifiCAção: Livre
// DeBAte CoM A CineAStA nArA norMAnDe //
11h CiNeMA Teatro Luiz Mendonça
2ª sessão de curtasDuração: 01h:45
viSitA ÍntiMA (Pr)Direção: Joana Nin
DoC, 2005, 15Min
o que faz uma mulher livre escolher um presidiário para desen-
volver um relacionamento amoroso? Entre as personagens,
algumas conheceram o companheiro na penitenciária, outras
visitam o marido há décadas. Elas se sentem valorizadas e se
consideram bem-amadas. São mulheres que insistem num rel-
acionamento cheio de constrangimentos e privações, mesmo
sofrendo as consequências dessa opção. Neste filme, o universo
carcerário está presente quase que exclusivamente no relato
das mulheres, e nunca sob o ponto de vista dos maridos.
ClASSifiCAção: 12 anos
DoCe De GoiABADA (Df)Direção: Fernanda Rocha
fiC, 14Min, 2014
A magia da infância, a leveza do amor e a dureza do precon-
ceito numa história repleta de doce.
ClASSifiCAção: Livre
A feliCiDADe não é DeSte MunDo (Pe)Direção: Séphora Silva
fiC, 19Min, 2013
Anita busca, numa corrida desenfreada, retornar a um mo-
mento onde crê poder recuperar a felicidade perdida ou inter-
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rompida. É como se voltando a um determinado lugar-tempo,
construído apenas no seu imaginário, ela pudesse iniciar tudo
de novo e mudar o rumo dos acontecimentos.
ClASSifiCAção: Livre
// DeBAte CoM A CineAStA SéPhorA SilvA //
14h CineMA Teatro Luiz Mendonça
3ª sessão de curtasDuração: 01h:45
Sweet KArolynne (PB)Direção: Ana Bárbara Ramos
DoC, 15Min, 2009
Nem Elvis, nem Jarbas morreram. É tudo uma grande invenção.
ClASSifiCAção: Livre
BoA Morte (MG)Direção: Débora de oliveira
DoC, 13Min, 2014
Pode ser um lugar, uma memória que ficou e não se apaga.
ClASSifiCAção: Livre
SAlu e o CAvAlo MArinho (Pe)Direção: Cecília da Fonte
Ani, 13Min, 2014
o filme conta a história de Mestre Salustiano, um dos artistas
populares mais famosos do Brasil. Filho do rabequeiro João
Salustiano, Salu logo cedo sonha em participar de um grupo
de Cavalo Marinho, folguedo típico da região onde mora.
ClASSifiCAção: Livre
// DeBAte CoM A CineAStA CeCÍliA DA fonte //
15h AberturA dA FeirA
de ArteSAnAto
e LiterAturA
Término: 21h30
16h CineMA Teatro Luiz Mendonça
4ª sessão de curtasDuração: 01h:45
frAGMentoS (Df)Direção: Adriana vasconcelos
fiC, 21Min, 2014
Periferia de Brasília, Brasil - 1968, ditadura no poder. Enquanto o
pais vive um momento de opressão constante, Sônia - uma garota
de 8 anos - enfrenta o dia a dia de dissabores em meio aos aconte-
cimentos que cercam o fim do casamento de seus pais, Madalena
e Francisco. uma família se desestruturando sob o olhar de uma
criança. A opressão dentro de casa. uma realidade. uma analogia.
ClASSifiCAção: 12 anos
De ProfunDiS (Pe)Direção: isabela Cribari (PE)
DoC, 20Min, 2014
o município de Itacuruba, a 500 km do Recife, apresenta
índice de suicídio dez vezes maior do que a média nacional.
A inundação provocada pela construção de uma hidrelétrica
deslocou os moradores da antiga cidade para um novo local.
A cineasta e psicanalista Isabela Cribari registra essas vozes
oprimidas em documentário.
ClASSifiCAção: 10 anos
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CiDADe lÍquiDA (Al)Direção: Laís Araújo (PE)
DoC, 12Min, 2015
Avançando sobre o mar da cidade, o Alagoas Iate Clube foi por
décadas utilizado para festas e lazer da elite alagoana. o Pa-
pódromo, em contraponto, foi erguido para uma breve visita
do Papa João Paulo II nas margens da Lagoa Mundaú, região
historicamente abandonada pelo poder público. um docu-
mentário que trata da segregação socioespacial de Maceió
através de memórias afetivas destes dois locais, hoje abando-
nados.
ClASSifiCAção: 10 anos
// DeBAte CoM AS CineAStAS iSABelA CriBAri e lAÍS ArAújo. //
18h dAnÇA
eXPoSiÇÕeS eM MoViMento
área externa do Parque Dona Lindu
Duração: 1h
elA SoBre o SilênCio lilli roChA
o silêncio. Imposto. Her-
dado. Resignado(?). Mudez
contrária à promessa da
natureza e do Poeta: “gen-
te é pra brilhar”. Quando
aprenda o braço livre a
livre ser, então dançado.
Silêncio dançado murmu-
ra, já. Podendo ser grito.
Desatado. Dois, três, aquele cinto, e o outro também, mais este,
um a um, dos olhos aos pés, ELA desata. Ela dançando... Surge
do descontentamento para com as limitações impostas ao
feminino ao longo dos tempos, desvirtuando a sua natureza.
Ela dançando... Procura a mulher não violada, de fato dona de
seus dons e de seus dias. Melhores dias procura Ela dançando...
Quando cada criatura, a despeito de todas as diferenças, en-
contre os modos responsáveis e respeitosos para ocupar o seu
lugar, e então cumprir-se em plenitude. Sem tempo a perder,
Ela dançando sobre o silêncio é já contar outra história.
nA MAlAnDrAGeM Do feMinino reBeCA GonDiM
Extrapolando sen-
sações e espaços
do corpo em uma
proposta que rel-
aciona gênero,
frevo e dança com
histórias de vidas,
esse estudo apon-
ta para a necessi-
dade de investigar
o corpo da mulher,
incluindo os aspectos subjetivos e suas relações sociais e co-
munitárias. o despertar dessa temática aconteceu a partir de
duas categorias criadas por Nascimento do Passo, que revelam
as fronteiras ainda pouco discutidas na dança do frevo entre
o corpo que “dança” e o corpo que “executa” passos. Experi-
mentar a disponibilidade do corpo para contar histórias e deix-
ar-se revelar são caminhos em construção de uma pesquisa
coreográfica de Daniela Santos e Rebeca Gondim.
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ÂMBAr GArDêniA Coleto | Solo
Inspirada na obra “Três Bailarinas”, do
pintor francês Edgar Degas, a intér-
prete-criadora reconstrói memórias
sensoriais relacionadas às mulheres que
marcaram seu corpo, numa interface en-
tre a pintura e a dança.
trêS MulhereS e uM BorDADo De Sol CoMPASSoS CiA. De DAnçASo espetáculo leva à cena as marcas vividas no encontro do gru-po durante três anos de pesquisas literárias, visuais e corporais com a presença constante e cortante das obras e biografias de três artistas que deixaram sua voz ecoando em poesia para o mundo. Trata-se de um espetáculo de dança-teatro concebido a partir das obras e biografias de Clarice Lispector, Edith Piaf e Frida Kahlo. o trecho que será apresentado é uma conversa, meio que dança, meio que teatro, meio que jogo vivenciado, em uma arena formada por um círculo de cadeiras, onde as intérpretes falam sobre situações comuns a elas e às três per-
sonalidades as quais interpretam.
lúMen
GruPo exPeriMentAl
o espetáculo foi criado com
inspirações no universo cin-
ematográfico. o trecho que
será apresentado retrata a
beleza dos corpos femininos
enunciada nas telas. Senti-
mentos que extrapolam a
pele... Criação coreográfica
no movimento feminino do
ser. Estátuas que deslizam
sobre o concreto da vida,
numa sedução das formas
inventadas. Nesta semana, mobilizadora de questões atinen-
tes ao corpo da mulher, o trabalho se desloca do seu formato
cênico inicial e propõe uma maior proximidade com a plateia,
instaurando uma diminuição do espaço entre corpos com con-
sequentes transformações estruturais do sentir-mulher.
18h30 CineMA Teatro Luiz Mendonça
lonGA-MetrAGeM
AMor, PláStiCo e BArulho (Pe)Direção: Renata Pinheiro
fiC, 85Min, 2014
Shelly (Nash Laila), uma jovem dançarina que sonha se tornar
cantora, e Jaqueline (Maeve Jinkings), uma experiente cantora
que já emplacou alguns sucessos, mas que amarga o declínio
da sua carreira, são companheiras em uma banda de música
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brega, num cenário que mescla o romantismo e a sensual-
idade da periferia brasileira. Inseridas no universo do show
business, entre nightclubs e programas de Tv local, descobrem
que tudo é descartável, como o sucesso, o amor e as demais
relações humanas. Juntas, parecem formar uma única tra-
jetória de vida, onde Shelly representa o passado de Jaqueline,
enquanto esta figura como o provável futuro da colega.
ClASSifiCAção: 14 anos
19h LiterAturA PALeStrA LiteráriA
Tenda literária
“MulhereS no Sertão – CAntAreS e inCelençAS”A escritora, poeta e artista plástica Jussara Salazar fala so-bre o tema.DurAção: 1h30
CAPACiDADe: 60 pessoas
20h45 MúSiCA inStruMentAL Teatro Luiz Mendonça
ÁRiA de ÓPeRASCom Nadja Sousa (soprano), Jéssica Soares (mezzo-soprano) e
Rachel Casado (piano).
DurAção: 45 minutos
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9h CineMA Teatro Teatro Luiz Mendonça
1ª sessão de curtasduração: 01h:45
ProCurA-Se (SP)Direção: Jessica Lopes
fiC, 12Min, 2014
Miguel tem um amigo muito especial: seu avô Bartô. Insepa-
ráveis, os dois moram na mesma casa e alimentam a cada dia
uma intensa relação de amizade e parceria. Porém, quando os
sintomas do Alzheimer começam a afetar a rotina da casa, Mi-
guel terá a missão de ajudar seu avô.
ClASSifiCAção: 12 anos
GuiDA (SP)Direção: Rosana urbes
Ani, 11Min, 2014
Guida, uma doce senhora que há 30 anos trabalha como arqui-
vista no Fórum da cidade, tem sua rotina entediante modificada
ao se deparar com um anúncio para aulas de modelo vivo em um
centro cultural. Através da sensibilidade criativa da personagem,
o filme propõe uma reflexão sobre a retomada da inspiração ar-
tística, a arte como agente transformador e o conceito do belo.
ClASSifiCAção: Livre
Au revoir (Pe)Direção: Milena Times
fiC, 20Min, 2013
um corredor estreito separa e une a vida de duas vizinhas.
ClASSifiCAção: Livre
// DeBAte CoM A CineAStA MilenA tiMeS. //
11h CineMA Teatro Teatro Luiz Mendonça
2ª sessão de curtasduração: 01h:45
uM outro enSAio (rj)Direção: Natara Ney (PE)
fiC, 15Min, 2010
A escuridão não parece tão solitária quando se tem companhia.
ClASSifiCAção: 16 anos
A outrA MArGeM (MS)Direção: Nathália Tereza
fiC, 26Min, 2015
Sábado à noite, centro-oeste brasileiro. Jean é um agroboy que
escuta a rádio local, onde as pessoas deixam mensagens de amor.
ClASSifiCAção: 12 anos
GArotAS DA MoDA (Pe)Direção: Tuca Siqueira
Doc, 20min, 2011
Que histórias guardaria um lugar considerado por seus perso-
nagens “o interior do mundo”? Que personagens nasceriam
de parabólicas fincadas sobre as plantações de cana-de-açúcar
da zona da Mata pernambucana? “Garotas da Moda” trata de
um sonho para cinco.
ClASSifiCAção: 12 anos
// DeBAte CoM A CineAStA nAtArA ney. //
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14h CineMA Teatro Teatro Luiz Mendonça
3ª sessão de curtasduração: 01h:45
Cine CAMelô (SP)Direção: Clarissa Knoll
DoC, 15Min, 2011
A história de um cineasta que foi para a maior rua de comér-
cio popular do Brasil, a rua 25 de Março, em São Paulo, vender
a produção de curtas-metragens aos clientes que ali circulam
diariamente. o cineasta-ambulante faz e vende pequenos fil-
mes e dá vazão à fantasia e ao imaginário popular em meio ao
grande caos do local.
ClASSifiCAção: Livre
MArroCoS (SP)Direção: Andrea Nero e Iajima Silena
DoC, 08Min, 2015
o espaço do antigo Cine Marrocos é hoje ocupado por cerca
de 500 famílias organizadas em torno de um movimento so-
cial pela habitação. o mesmo espaço décadas atrás era cenário
de importantes episódios da cinematografia brasileira. A pa-
lavra Marrocos transforma-se em ponte possível de acesso à
culturas que possuem a prática nômade e o cenário desértico
como elementos marcantes de um imaginário praticamente
atemporal. o documentário utiliza-se destes elementos para
abordar – privilegiando aspectos sensoriais e imagéticos – as
realidades provisórias que atravessam a história de vida do
Cine Marrocos e de seus atuais moradores.
ClASSifiCAção: 12 anos
SiMião MArtiniAno, o CAMelô Do CineMA (Pe)Direção: Clara Angélica
DoC, 14Min, 1998
A história de Simião Martiniano, homem que divide seus ofí-
cios de camelô e cineasta.
ClASSifiCAção: 12 anos
// DeBAte CoM A CineAStA ClArA AnGéliCA. //
15h AberturA dA FeirA
de ArteSAnAto
e LiterAturA
Término: 21h30
15h oFiCinA
de ArteSAnAto
PArA CriAnÇAS
área externa do Parque Dona Lindu
“MoDelAGeM CoM BArro”com Presciliana Nobre
CAPACiDADe: 20 vagas.
16h CineMA
Teatro Luiz Mendonça
4ª sessão de curtasduração: 01h:45
hAnDeBol (rj)Direção: Anita Rocha da Silveira
fiC, 19Min, 2010
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Bia é uma garota como muitas outras: gosta de rock, handebol,
sangue.
ClASSifiCAção: 14 anos
AlGuM luGAr no reCreio (SP)Direção: Caroline Fioratti
fiC, 22Min, 2014
Pelos cantos do colégio, dramas ocultos e pequenas agressões.
A bomba vai explodir, o sinal vai tocar, o recreio vai acabar.
ClASSifiCAção: 12 anos
BoB leSter (Pe)Direção: Hanna Godoy e Mariana Penedo
fiC, 12Min, 2010
Ficção e realidade se misturam na vida de Edgar de Almeida, o
Bob Lester. Sapateador, cantor, músico. um artista esquecido
querenDo Ser leMBrADo.
ClASSifiCAção: 14 anos
DeBAte CoM A CineAStA hAnnA GoDoy
18h MoStrA de dAnÇA
CoreoGrAFiAS área externa do Parque Dona Lindu
Duração: 1h
18h30 CineMA Teatro Teatro Luiz Mendonça
lonGA-MetrAGeM
o roCheDo e A eStrelA (Pe)Direção: Katia Mesel
DoC, 85Min, 2011
Filmado no Brasil, Holanda, Estados unidos e Curaçao, o docu-
mentário apresenta um panorama da história e expansão do
judaísmo em Pernambuco, no século XvII. Aborda a importân-
cia do período holandês para a cultura, economia e religião, a
fundação da primeira sinagoga das Américas e a liberdade do
ser humano. Conta com reconstituições de época para ilustrar
o período. ClASSifiCAção: Livre
DurAção: 1h45
19h LiterAturA PALeStrA LiteráriA
Tenda literária
“eDuCAção DAS MulhereS De PernAMBuCo”A escritora, poeta e pesquisado-
ra pernambucana Luzilá Gonçal-
ves Ferreira fala sobre o tema.
DurAção: 1h30 | CAPACiDADe:
60 pessoas.
20h45 MúSiCA inStruMentAL Teatro Luiz Mendonça
MúSiCA BArroCACom o Grupo Temperamentos, formado por Andreia Rocha
(cravista), Priscila Gama (flauta doce), viviane Pimentel (violi-
no) e Herlane Silva (cello).
DurAção: 45 minutos
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9h CineMA Teatro Luiz Mendonça
1ª sessão de curtasduração: 01h:45
l (SP)Direção: Thais Fujinaga
fiC, 21Min, 2011
Teté odeia seus pés. Quando conhece Héctor, um simpático de-
scendente de chineses, decide mudar sua aparência.
ClASSifiCAção: 12 anos
GrAçA (rj)Direção: Anna Clara Peltier
fiC, 15Min, 2013
Graça é uma atleta de nado sincronizado que tenta superar o
próprio corpo. Debaixo d’água, ela mergulha em seu mundo
interior.
ClASSifiCAção: Livre
urBAnoS (Pe)Direção: Alessandra Nilo
fiC, 15Min, 2014
A violência cotidiana e suas várias maneiras de reprodução.
ClASSifiCAção: 10 anos
DeBAte CoM A CineAStA AleSSAnDrA nilo.
11h CineMA Teatro Luiz Mendonça
2ª sessão de curtasduração: 01h:45
o tiMe DA CroA (PA)Direção: Jorane Castro
DoC, 15Min, 2015
os pescadores que vivem na Praia de Ajuruteua, município de
Braganca, são apaixonados por futebol. Eles levam tão à sério a
paixão pelo esporte nacional que sempre embarcam com uma
bola acomodada na proa do barco. Quando podem, eles encon-
tram os parceiros de pescaria nas croas, como são chamados
os bancos de areia naquela região, para uma pelada. Ali, à maré
baixa, eles jogam futebol, neste campo efêmero, criado pela
natureza, antes de voltar para o mar aberto e enfrentar os de-
safios de mais uma pescaria.
ClASSifiCAção: Livre
DeSSAS CoiSAS que AConteCeM (Pr)Direção: Sueli Araújo
fiC, 20Min, 2015
Acidentalmente dois desconhecidos ficam presos durante o
dia inteiro no terraço do prédio onde moram. Com o passar das
horas as semelhanças e as diferenças entre eles se avolumam
e se dissipam.
ClASSifiCAção: 14 anos
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A rainha Encantada vai retomar sua Ilha.
ClASSifiCAção: Livre
DeBAte CoM A CineAStA liA letÍCiA
15h AberturA dA FeirA
de ArteSAnAto
e LiterAturA
Término: 21h30
15h oFiCinA
de ArteSAnAto
PArA CriAnÇAS
área externa do Parque Dona Lindu
“Milho e PAlhA De BAnAneirA”Com vera Brito
CAPACiDADe: 20 vagas.
16h CineMA Teatro Luiz Mendonça
4ª sessão de curtasduração: 01h45
o BoM CoMPortAMento (rj)Direção: Eva Randolph
fiC, 19Min, 2014
Férias de verão na colônia. Com os celulares guardados, os ad-
olescentes se divertem em atividades ao ar livre. É também
a primeira vez de Laura ali, e ela precisa se adaptar ao grupo.
uma velha história de fantasma parece apontar um caminho.
ClASSifiCAção: Livre
reCife De Dentro PrA forA (Pe)Direção: Katia Mesel
DoC, 15Min, 1997
Filme inspirado no poema “o Cão sem Plumas”, de João Cabral
de Melo Neto, e sua vida no Capibaribe.
ClASSifiCAção: Livre
// DeBAte CoM A CineAStA KátiA MeSel. //
14h CineMA Teatro Luiz Mendonça
3ª sessão de curtasduração: 01h:45
MeninA DA ChuvA (rj)Direção: Rosária Ferreira
Ani, 06Min, 2010
Bonecas vermelhas para as meninas vermelhas, bolas azuis
para os meninos azuis.
ClASSifiCAção: 10 anos
MADrePérolA (rS)Direção: Deise Hauenstein
DoC, 15Min, 2014
Em uma maré alheia à diversidade, vivem ostras que são afeta-
das por serem consideradas fora dos padrões e medidas. Essa é
uma história sobre como as pérolas se formam.
ClASSifiCAção: Livre
enCAntADA (Pe)Direção: Lia Letícia
fiC, 11Min, 2014
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enCAntADoreS De hiStóriAS (Df)Direção: Coletivo ora Bolas
Raquel Piantino
Ani, 07Min, 2013
Por meio da música e do movimento, personagens inspirados
no livro “As Mil e uma Noites” celebram a continuidade da vida
e o renascimento do maravilhoso. uma atmosfera mágica, na
qual reinam gênios e humanos viajantes por terras infinitas e
inimagináveis.
ClASSifiCAção: Livre
vitrAiS (Pe)Direção: Cecília Araújo
DoC, 18Min, 1999
um caleidoscópio de imagens, cores e vitrais de Henrich Moser
a Mariane Peretti.
ClASSifiCAção: livre
// DeBAte CoM A CineAStA CeCÍliA ArAújo //
18h MoStrA de dAnÇA
CoreoGrAFiAS área externa do Parque Dona Lindu
Duração: 1h
18h30 CineMA Teatro Luiz Mendonça
lonGA-MetrAGeM
rio DoCe/CDu (Pe)Direção: Adelina Pontual
DoC, 72Min, 2013
uma viagem pelos subúrbios de olinda e Recife seguindo o
itinerário da linha de ônibus Rio Doce/CDu. Esta linha cruza
parte destas duas cidades pernambucanas, cortando antigos
bairros, revelando uma diversidade de paisagens urbanas e
de tipos humanos que habitam aqueles logradouros, ali tra-
balham, ou apenas se deslocam de um ponto a outro. No vai e
vem das ruas, o ônibus segue seu percurso.
ClASSifiCAção: 12 anos
DurAção: 1h30
19h LiterAturA PALeStrA LiteráriA
Tenda literária
“A rePreSentAção DA Mulher nA literAturA infAntil”A escritora de literatura infanto-
juvenil Maria Amélia de Almeida
fala sobre o tema
duRAÇãO: 1h30 | CAPACidAde: 60
pessoas
20h45 MúSiCA inStruMentAL Teatro Luiz Mendonça
PiAnoJussiara Albuquerque
duRAÇãO: 45 minutos
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DuRANte OS DiAS 28 e 29/11, VOCê eNCONtRA eSPetáCulOS CiRCeNCeS PARA CuRitR COM A fAMíliA, PROCuRe PelO íCONe:
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9h CirCo Tenda Circo
“enContro De PAlhAçAS”DurAção: 1h30
10h AberturA dA FeirA
de ArteSAnAto
e LiterAturA
Término: 21h30
10h oFiCinA de ArteSAnAto PArA CriAnÇAS
área externa do Parque Dona Lindu
“reCiClAGeM De PAPelão, MADeirA e iSoPor”Com Elizângela das Palafitas
CAPACiDADe: 20 vagas.
11h teAtro inFAntiL Teatro Luiz Mendonça
“AS leviAninhAS eM PoCKet Show PArA CriAnçAS”As Levianas, banda formada por
palhaças, cantam e tocam ao vivo
um repertório para crianças e toda
a família. o show é construído a
partir do humor leve e irreverente,
entremeado de gags, trapalhadas e
interações, das palhaças Aurhelia, Baju, Mary En e Tan Tan. Além
do repertório infantil, a banda de palhaças apresenta algumas
canções do universo dos adultos, que agradam a todas as idades.
DurAção: 1h
14h SoM nA rurAL Término: 19h
Acompanhando o Teatro de Rua/ Cultura Popular e Dança
14h30 teAtro de ruA área externa do Parque Dona Lindu
“intervençõeS ArtÍStiCAS CoM A CiA AniMée”Intervenções artísticas com as palhaças da
Cia Animée. Com muita música e intera-
ção, as artistas conduzirão o público para
o circo, de forma descontraída e divertida.
DurAção: 50 minutos
14h30 LiterAturA PALeStrA LiteráriA
Tenda literária
“A PreSençA DA Mulher neGrA nA literAturA”A escritora e pesquisadora per-
nambucana Judite Botafogo
fala sobre o tema.
DurAção: 1h30
CAPACiDADe: 60 pessoas.
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15h30 CirCo Tenda Circo
“MulhereS voADorAS”Diversos números aéreos de tecido, lira e trapézio.
DurAção: 1h15
16h PAStoriL eStreLA briLHAnte
área externa do Parque Dona Lindu
16h30 HoMenAGeM A
SeLMA do CoCo
área externa do Parque Dona Lindu
As netas de Selma do Coco, As Filhas do Coco e a Mestra Ana Lúcia se reúnem em grande show em homenagem a Selma do Coco, falecida este ano.DurAção: 1h10
16h MúSiCA inStruMentAL
Teatro Luiz Mendonça
DoiS violinoS & uM PiAnoCom Rachel Casado (piano), Paula Bujes (violino) e Susan Ha-
gar (violino).
DurAção: 45 minutos
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17h ContAÇão
de HiStóriAS
área Externa do
Parque Dona Lindu
“uM MAr De hiStóriAS” CiA MArAvilhAS
Conduzido pelas contadoras de histó-
rias Márcia Cruz e Roma Júlia, o projeto
reúne narrativas de vários cantos do
mundo, todas versando sobre as águas.
DurAção: 40 minutos
18h dAnÇA
eXPoSiÇÕeS eM MoViMento
área externa do Parque Dona Lindu
elA SoBre o SilênCio lilli roChA
o silêncio. Imposto. Herdado.
Resignado(?). Mudez contrá-
ria à promessa da natureza e
do Poeta: “gente é pra brilhar”.
Quando aprenda o braço livre
a livre ser, então dançado. Si-
lêncio dançado murmura, já.
Podendo ser grito. Desatado. Dois, três, aquele cinto, e o outro
também, mais este, um a um, dos olhos aos pés, ELA desata. Ela
dançando... Surge do descontentamento para com as limitações
impostas ao feminino ao longo dos tempos, desvirtuando a sua
natureza. Ela dançando... Procura a mulher não violada, de fato
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dona de seus dons e de seus dias. Melhores dias procura Ela
dançando... Quando cada criatura, a despeito de todas as dife-
renças, encontre os modos responsáveis e respeitosos para ocu-
par o seu lugar, e então cumprir-se em plenitude. Sem tempo a
perder, Ela dançando sobre o silêncio é já contar outra história.
resiDuo Anne CoStA e
MArtA GuiMArãeS
De tudo fica um pouco: Da
memória assustada, da his-
tória abafada. Do precon-
ceito, da luta, do desespero.
Do medo abafado da morte.
Da vontade tolhida de vida.
Nesta performance, as bai-
larinas Anne Costa e Mar-
ta Guimarães constroem
uma pequena metáfora
sobre a violência de gênero,
reflexão que faz parte do
processo de pesquisa do
novo espetáculo do Cole-
tivo Soma. um grito mudo
que escancara o desafio e o
peso de ser mulher.
áGuA DurA GArDêniA Coleto, MArCelA ArAGão e MArCelA feliPe
A partir do ato de lavar/bater, o trabalho traz uma reflexão sobre
gênero e as possibilidades de dominação nas relações humanas,
subvertendo paradigmas e enfatizando a força presente nos
gestos femininos. Estrondos/transformações promovidos pelo
embate das águas (ou tecidos) no solo e nos corpos. o trabalho
tem inspirações nos princípios da explosão e da violência, pre-
sente na brincadeira do Cavalo Marinho. Manifestação na qual
as mulheres ocupam lugar desprivilegiado. Interpenetrações
entre realidade e brincadeira. uma performance pensada para
ocupar as ruas, invadindo o espaço urbano e promovendo a in-
teração/reflexão dos transeuntes com a obra.
SoBre MoSAiCoS AzuiS jAnuáriA finizolA
A obra do escritor Rodrigo de Souza Leão
é ponto de partida para esta pesquisa
coreográfica de Januária Finizola. Quais
os limites reais que separam patologias
psiquiátricas das loucuras cotidianas?
Qual a distância e a diferença entre
normalidade e lucidez? No seu primeiro
trabalho autoral, a intérprete traduz em
movimento esses universos paralelos
sobrepostos que são ao mesmo tempo
realidade e ficção.
lúMen
GruPo exPeriMentAl
o espetáculo foi criado com inspirações
no universo cinematográfico. o trecho
selecionado retrata a beleza dos corpos
femininos enunciada nas telas. Senti-
mentos que extrapolam a pele... Criação
coreográfica no movimento feminino do
ser. Estátuas que deslizam sobre o con-
creto da vida, numa sedução das formas
inventadas. Nesta semana, mobilizadora
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DOMinGO
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de questões atinentes ao corpo da mulher, o trabalho se des-
loca do seu formato cênico inicial e propõe uma maior proxi-
midade com a plateia, instaurando uma diminuição do espaço
entre corpos com consequentes transformações estruturais
do sentir-mulher.
DurAção: 1h
20h MúSiCA / noite de Forró
HoMenAGeM A MArinÊS
Teatro Luiz Mendonça
Com Maria Fulô e Banda, acompanhando as cantoras Kelly
Rosa, Walkyria Mendes, Cristina Amaral, Irah Caldeira e Nádia
Maia num grande show de forró em homenagem a Marinês.
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9h CirCo área externa do Parque Dona Lindu
“trêS PAlhAçAS enCrenqueirAS”DurAção: 1h30
10h AberturA dA FeirA
de ArteSAnAto
e LiterAturA
Término: 21h30
10h oFiCinA de ArteSAnAto PArA CriAnÇAS
área externa do Parque Dona Lindu
“PAPel MAChê e outroS reCiClADoS”Com Maria Inez Fonseca de oliveira
CAPACiDADe: 20 vagas
11h dAnÇA
Teatro Luiz Mendonça
eSPetáCulo infAntil
“o teMPo PerGuntou Ao teMPo” GruPo ACASo
o espetáculo é uma viagem lúdica ao mundo das parlendas,
cantigas e brincadeiras de nossas infâncias. uma busca ba-
seada nas manifestações, histórias e canções em comum com
Portugal a fim de encontrar as origens e manter viva a tradição
de nossos tempos de criança. Através de personagens hilários e
bastante conhecidos, uma trilha sonora inconfundível com uma
nova roupagem e uma pesquisa teatral e coreográfica a partir
das memórias dos artistas surge “o Tempo Perguntou ao Tem-
po”. um espetáculo de dança para crianças de todas as idades.
DurAção: 1h
14h30 teAtro de ruA área externa do Parque Dona Lindu
“intervençõeS ArtÍStiCAS CoM A CiA AniMée”Intervenções artísticas com as palhaças da Cia Animée, no pá-
tio externo do Parque Dona Lindu. Com muita música e inte-
ração, as artistas conduzirão o público para o circo, de forma
descontraída e divertida.
DurAção: 50 minutos
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14h30 LiterAturA PALeStrA LiteráriA
Tenda literária
“viSõeS Do AMor nA PoeSiA feMininA eM PernAMBuCo”A escritora pernambucana Geór-
gia Alves fala sobre o tema.
DurAção: 1h30
CAPACiDADe: 60 pessoas
15h30 CirCo área externa do Parque Dona Lindu
trueque CiA AniMée
O espetáculo Trueque, palavra espanhola que quer dizer “troca”, é estruturado a partir da experiência das palhaças Mary En e Tan Tan em hospitais. A montagem acontece numa brincadeira de mão dupla, na qual a criança é vista como possibilidade de encontro e sujeito da ação. A proposta de trabalho é baseada sobretudo no encontro e na simplicidade, tendo a música como ferramenta para compartilhar de forma lúdica e divertida cenas inspiradas nesta experiência e que podem ser compartilhadas em qualquer lugar.DurAção: 1h15
16h teAtro de ruA área externa do Parque Dona Lindu
GuioMAr, A filhA DA Mãe GruPo PhArKAS SerthAnejAz
Augusta Ferraz interpreta Guiomar, louca professora de História, perso-nagem-espelho da realidade de um povo que ainda vive em busca de si, explorado. Ela carrega consigo uma carroça que se transmuta em nau, trono e carruagem. A personagem é desenvolvida por máscaras, vozes e por uma interpretação que joga com as possibilidades dramatúrgi-cas que a economia cenográfica ofe-rece. O público, nesse contexto, vai sendo transformado em navegante, em ple be e em pátria, como uma extensão da metáfora presente em
Guiomar. O texto de Lourdes Ramalho foi escrito especial-mente para Augusta Ferraz.DurAção: 40 minutos
16h MúSiCA inStruMentAL
Teatro Luiz Mendonça
Choro A quAtro MãoSCom Rachel Casado (piano), Jussiara Albuquerque (piano), Led-
jane Sara (cavaquinho) e Lara Klaus (percussão).
DurAção: 45 minutos
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O 17h ContAÇão
de HiStóriAS
área Externa do Parque
Dona Lindu
“uM MAr De hiStóriAS” CiA MArAvilhAS
Conduzido pelas contadoras de histó-rias Márcia Cruz e Roma Júlia, o projeto reúne narrativas de vários cantos do mundo, todas versando sobre as águas.DurAção: 40 minutos
17h CuLturA PoPuLAr
área Externa do
Parque Dona Lindu
enContro De BloCoS lÍriCoSCom a Orquestra Só Mulheres, sob a di-reção musical da Maestrina Lourdinha nóbrega, Coral Edgard Moraes, Bloco das ilusões, O Bonde, Flor da Lira de Olinda, Eu Quero Mais e um Bloco em Poesia.DurAção: 1h50
19h30 MúSiCA / noite de SAMbA
área Externa do
Parque Dona Lindu
hoMenAGeM A CleMentinA De jeSuSCom Lourdinha Nóbrega e banda acompanhando
as cantoras Surama Ramos, Edilza Aires, Sônnia
Aguiar, Mônica Feijó e Adriana B num grande show
de samba em homenagem a Clementina de Jesus.
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diNARA PeSSOA
Cultura PopularEspecialista em Etnomusicologia pelo instituto interamericano de Etnomu-sicologia y Folklore, atual Centro de Las Culturas Populares y Tradicionais de Caracas – Venezuela. Bacharel em Música pela uFPE. Ex-diretora de Mú-sica e de Ação Cultural da Prefeitura do Recife, onde implantou a Agenda Cultural do Recife. É professora convi-dada do Programa de Pós-Graduação em Arte Educação da universidade Católica de Pernambuco. Publicou, entre outros trabalhos, “Estudo Organológico de los instrumentos Musicales de la Cultura Wayúu – Cara-cas”; “O Som das Festas Tradicionais, Música Erudita e Música Popular – Coleção Pernambuco imortal/Jornal do Commercio (Recife)” e “Jornadas de Pastoril”, patrocinado pelo Museu do Homem do nordeste.
LuZiLÁ GONÇALVeS
LiteraturaPernambucana, é escritora e doutora em Estudos Literários pela universida-de de Paris Vii, em Literatura Feminina do Século XiX. Foi professora e pesqui-sadora no Departamento de Letras da universidade Federal de Pernambuco e presidente do instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano. Ocupa a cadeira de número 38 da Aca-demia Pernambucana de Letras. É au-tora dos títulos “Muito Além do Corpo” (1988), vencedor do Prêmio nestlé; “A Anti-Poesia de Alberto Caeiro” (1990); “Os Rios Turvos” (1993), vencedor do Prêmio Joaquim nabuco da Acade-mia Brasileira de Letras; “A Garça Mal Ferida” (1995); “Em Busca de Thargélia” (1996); “Humana, Demasiado Huma-na” (2000); “Voltar a Palermo” (2002) e “no Tempo Frágil das Horas” (2004).
curadores e coordenadores PAuLA de ReNOR
Teatro Atriz, produtora e diretora. Como atriz, participou dos espetáculos “Salto Alto” (1990/1991), “Abelardo e Heloísa” (2000/2001), “Fernando e isaura” (2003/2007), “Paixão de Cristo do Recife” (1997/2008), “Batalha dos Gua-rarapes” (2000/2007), entre outros. Atuou como produtora em todos as peças da Remo Produções, além dos espetáculos “Salto Alto” (1990/1991), “Arlequim” (1992/1994), “Abelardo e Heloísa” (2000/2001), “Fernando e isaura” (2003/2007), “Quem Tem, Tem Medo!” (2004/2005); “Histórias de Além-Mar” (2009); “Carícias” (2009), entre muitos outros. idealizadora, produtora e gestora do Teatro Arma-zém e do projeto Janeiro de Grandes Espetáculos junto com a APACEPE (2002/2010). Produtora Executiva do programa de TV ao vivo “Sopa Diário”, da TV universitária (2004/2007); pro-dutora executiva do programa de TV ao vivo “Sopa de Auditório”, também da TV universitária (2008/2009).
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TiAGO AMORiM
ArtesanatoSebastião Wilson Ferreira de Amorim, Tiago Amorim, é pintor, desenhista, es-cultor, ceramista, gravador e pesquisador pernambucano. natural de Limoeiro, mas desde muitos anos mora em Olinda. Com mais de 30 anos de vivencia cotidiana com arte, já fez experiências com diferentes tipos e texturas de barro, tendo trabalhado em várias locais do estado de Pernambuco, incluindo Tracunhaém, cidade que tem longa tradição de abrigar ceramistas. É bastante conhecido nacional e interna-cionalmente e participou de diversas exposições, tanto no Brasil quanto no exterior, que lhe renderam vários prêmios. Às terças, quintas e sábados, o artista ministra oficinas de arte e cultura para crianças carentes e nestes dias seu ateliê é aberto ao público para visitas, tendo se tornado uma das principais referências da arte da cidade de Olinda.
RuTH PiNHO
CinemaRealizadora, produtora cultural e pesquisadora com ênfase no audiovisual/cinema. Coordena-dora e idealizadora do projeto “incenso na Escola”. Coordena-dora, co-curadora e mediadora do Cineclube Curta Doze e Meia e Cine Califórnia itinerante, no Recife. Facilitadora de oficinas de iniciação audiovisual, júri em festivais de cinema, através da Federação Pernambucana de Cineclubes de Pernambuco.
MÔNiCA LiRA
DançaCoreógrafa, bailarina, professora de dança, produ-tora e diretora do premiado Grupo Experimental. Atuante na dança local desde 1978, idealizou o Festival de Dança do Recife, fazendo parte da sua coordenação entre os anos de 1995 e 2002. Foi membro do Conselho de Cultura da Cidade do Recife, como representante de dança. É também uma das fundadoras do Movimento Dança Recife, permanecendo na sua coordenação por seis anos (2004/2010). Como bailarina, integrou o elenco da Cia. dos Homens (1987/1992), fundou a Oficina de Dança do Recife (1989/1993), criou o Grupo Experimental em 1993 e, quatro anos depois, fundou o local que seria a sede da companhia: o Espaço Experimental, no Bairro do Recife Antigo, que tem como meta desenvolver uma pesquisa de linguagem em dança contemporânea a partir de referências dos contextos populares do seu entorno. Como coreógrafa e diretora, criou os espe-táculos: “zambo”, “Quincunce”, “Barro-Macaxeira”, “Lúmen”, “Postais do Recife”, “Entrudos e Caretos”, “Ariadne”, “Conceição”, “ilhados – Encontrando as pontes”, entre outros.
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FÁTiMA PONTeS
CircoÉ atriz, diretora e produtora artística. Atua, desde 2000, como coordena-dora executiva e artística da Escola Pernambucana de Circo. Como atriz, participou dos espetáculos “Olivier e Lili – uma História de Amor em 900 Frases” (2012/2013), “Agnes de Deus” (2003/2004) e “Valentim – Comédia Tim Tim por Tim Tim” (2000/2001). Produziu os espetáculos “ilusão – um Ensaio Melodramático Circense”, “So-nho do Circo”, “Presepadas”. Assinou a direção artística dos espetáculos da Escola Pernambucana de Circo “Círcu-los que não se Fecham... Experimento nº 01” (2011), “ilusão – um Ensaio Me-lodramático Circense” (2009/2010 e 2012), “O Sonho do Circo” (2010/2012), “Presepadas” (2006/2008), “O Vendedor de Caranguejo” (2006) e “Elementos” (2004 e 2005).
WeLLiNGTON LiMA
Música Popular BrasileiraCom 45 anos dedicados à MPB, é produtor musical, produtor artístico e diretor de produção. Vencedor do Prêmio da Música Brasileira 2009 na categoria de “Melhor Produtor” pelo DVD “Pas-so de Anjo Ao Vivo”, da SpokFrevo Orquestra, que levou também os troféus de “Melhor CD instrumen-tal” e “Melhor Grupo instrumen-tal” naquele ano. Realizador da série Clássicos da MPB, no Recife. Como produtor artístico atuou com nomes como Kleito e Kledir, MPB4, Quarteto em Cy e Danilo Caymmi. Trabalhou com artistas como Alceu Valença, Geraldo Aze-vedo, Geraldo Maia, Beto Guedes, Flávio Venturini, Boca Livre, entre diversos outros.
eLYANNA CALdAS
Música Instrumentalnatural do Recife, iniciou seus estudos mu-sicais com as irmãs nobre. Como aluna de Wal-demar de Almeida participou do V Concurso internacional F. Chopin, na Polônia. Em Viena, foi aluna de Bruno Seidlhofer. Licenciou-se em Música pela École normale de Musique de Pa-ris, na classe da prof. Jeanne Blancard. Profes-sora fundadora do Curso de Música da uFPE, dedicou-se ao magistério por três décadas. Foi professora do Conservatório Pernambucano de Música, órgão que dirigiu entre 1987/1991 e 1995/1999. idealizadora do Movimento Arte e Cultura do nordeste. Apresentou-se divul-gando seu CD “Capiba, Valsas e Choros” em São Paulo, Vernon e Paris, em 2008. Mantém intensa atividade como recitalista, e dedica-se, no momento, ao estudo de novos repertórios.
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ConcepçãoPedRO CASTRO
Coordenação GeralPedRO CASTRO, CLAudiONOR GeRMANO e PAuLO de CASTRO
Coordenação de ProduçãoiRiS MACedO
AdministraçãoANdRéA SiLVA
Assistente de CoordenaçãoSAYONARA SiLVA
Produção ExecutivadANieL CASTRO, PedRO PORTuGAL, GeÓRGiA FeRNANdA, MÁRCiO FARiAS, TiCiANA PACHeCO, OLGA ALVeS e MARiANA CASTRO
Marca e Identidade visualANdRéA AGuiAR COMuNiCAÇãO eM deSiGN
Assessoria de Imprensa e ComunicaçãoMARiANA FONTeS
Coordenação Técnica e de Infra-EstruturaÁLVARO (BOMBA)Assessoria JurídicaGiSeLLY ANdRAdeTécnico de somdeLBeRT LiNSPalestrantesJuSSARA SALAZAR, LuZiLÁ GONÇALVeS, MARiA AMéLiA de ALMeidA, JudiTe BOTAFOGO e GeÓRGiA ALVeS
Curadores/ProgramadoresLuZiLÁ GONÇALVeS (LiTeRATuRA), diNARA PeSSOA (CuLTuRA POPuLAR), PAuLA de ReNOR (TeATRO), MÔNiCA LiRA (dANÇA), FÁTiMA PONTeS (CiRCO), TiAGO AMORiM (ARTeSANATO), eLYANNA CALdAS e WeLLiNGTON LiMA (MúSiCA), RuTH PiNHO e AMANdA RAMOS (CiNeMA)oficineirasPReSCiLiANA NOBRe, VeRA BRiTO, eLiZâNGeLA dAS PALAFiTAS e MARiA iNeZ FONSeCA de OLiVeiRA Mediadores (cinema)eduARdO PiTT e NATÁLiA LOPeSApresentadora do palco externoFABiANA PiRROFotógrafosWeLLiNGTON dANTAS e PedRO PORTuGALTráfego de produçãoeVANdRO ALVeSCriação e Direção do vT institucionalViRTuAL (TéCNiCO: FLÁViO ALBuqueRque).Apoio InstitucionalASSOCiAÇãO dOS PROduTOReS de ARTeS CêNiCAS de PeRNAMBuCORealizaçãoP CASTRO PROduÇõeS
ParQue dona lindu // de 25 a 29 de noVembro de 2015
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NA áReA exteRNA DO DONA liNDu. CONfiRA OS hORáRiOS:
25, 26 e 27/11 DAS 15h àS 21h28 e 29/11 DAS 10h àS 21h